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Você pode pensar nos nervos de seu corpo como fios que
carregam sinais elétricos de uma parte do corpo para outra. Por
exemplo, os nervos carregam informações dos olhos, ouvidos,
nariz e outras partes em direção ao cérebro para que possamos
perceber o mundo. Esse grupo de nervos é a porção sensorial do
sistema nervoso central. O sistema nervoso central também
carrega os sinais do cérebro para o corpo para que possamos
caminhar, falar e fazer tudo o que fazemos. Esse grupo de
nervos é chamado de sistema motor. É sobre este sistema que
temos controle consciente.
Uma seção é chamada de sistema nervoso simpático, que prepara o corpo para a ação
aumentando o batimento cardíaco - pode ser comparado ao pedal do acelerador no
carro.
Por exemplo, quando corremos ou nos exercitamos, o sistema nervoso simpático aumenta os
batimentos cardíacos. Quando descansamos, o parassimpático ajuda a diminuir a frequência
cardíaca.
O diagrama mostra como o
sistema nervoso autônomo regula diferentes órgãos e funções do corpo. Uma quantidade de
problemas de saúde pode surgir graças ao funcionamento inapropriado ou desequilibrado no
sistema nervoso autônomo. Por exemplo, a raiva ativa o sistema simpático e diminui a
atividade do sistema parassimpático. Se uma pessoa está com raiva ou estressada durante a
maior parte do tempo, desenvolve um desequilíbrio no sistema, que pode levar ao aumento
da pressão arterial e ataques do coração.
Emoções diferentes fazem com que mensagens diferentes sejam enviadas através do sistema
nervoso em direção ao coração, rosto e corpo. Nas pesquisas de laboratório, uma das formas
mais fáceis de descobrir como as emoções e sentimento afetam o sistema nervoso é ver como
o coração dispara e desacelera. As mudanças no ritmo do coração refletem a atividade nas
duas seções do sistema nervoso autônomo.
Emoções como frustração, raiva, ansiedade a preocupação podem fazer com que os sinais que
descem para as duas partes do sistema nervoso autônomo saiam de sincronia. É como se um
pé estivesse no pedal do acelerador (sistema nervoso simpático) e o outro no freio (sistema
nervoso parassimpático) ao mesmo tempo - o que resulta em uma viagem confusa e consome
mais combustível. Assim como causaria mais danos ao carro, esse processo também causa
mais estresse no corpo, esgota a nossa energia e interfere em nossa habilidade de pensar.
Muitas pessoas chamam as emoções que levam a essa desordem interior de negativas e
insalubres por causa de seus efeitos prejudiciais no corpo e saúde, principalmente quando
vivenciados com frequência. Todos experimentam emoções negativas de tempos em tempos -
e podemos aprender com elas - mas com o passar do tempo ter muitas dessas emoções não é
saudável. Para nossa felicidade e bem estar, é importante que estejamos conscientes de
nossos sentimentos e nos responsabilizemos por nossas experiências emocionais.
- Melhora na memória
Por sua vez, o sistema nervoso autónomo pode ser dividido em dois subsistemas, que
desencadeiam ações antagónicas, regulando assim de um modo totalmente efetivo as
funções orgânicas, consoante seja necessário o seu estímulo ou depressão: o sistema
nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático.
O sistema nervoso simpático é, basicamente, um sistema de excitação, que ajusta o
organismo para suportar situações de perigo, esforço intenso, stress físico e psíquico.
Ele atua ao nível dos diferentes aparelhos do organismo, desencadeando alterações
diversas. São exemplos da sua ação a dilatação pupilar, o aumento do diâmetro da
traqueia e dos brônquios (aumentando a capacidade de débito respiratório), taquicardia
(aumento da frequência cardíaca, que acelera a circulação do sangue e o consequente
aporte de nutrientes às células, incrementando a produção de energia), estimulação da
produção de adrenalina e noradrenalina nas glândulas suprarrenais, intensificação da
libertação da glicose armazenada no fígado, diminuição dos movimentos peristálticos
intestinais, vasoconstrição da pele e eriçamento dos pelos e cabelos.
O sistema nervoso autônomo compõe-se de três partes:
Dois ramos nervosos situados ao lado da coluna vertebral. Esses ramos são
formados por pequenas dilatações denominadas gânglios, num total de 23 pares.
Um conjunto de nervos que liga os gânglios nervosos aos diversos órgãos de
nutrição, como o estômago, o coração e os pulmões.
Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os gânglios aos nervos
raquidianos, fazendo com que os sistema autônomo não seja totalmente
independente do sistema nervoso cefalorraquidiano.
Nas junções neuro-musculares, tanto nos gânglios do SNPA simpático como nos do
parassimpático, ocorrem sinapses químicas entre os neurônios pré-ganglionares e pós-
ganglionares. Nos dois casos, a substância neurotransmissora é a acetilcolina. Esse
mediador químico atua nas dobras da membrana, aumentando a sua permeabilidade aos
íons sódio, que passa para o interior da fibra, despolarizando essa área da membrana do
músculo. Essa despolarização local promove um potencial de ação que é conduzido em
ambas as direções ao longo da fibra, determinando uma contração muscular. Quase
imediatamente após ter a acetilcolina estimulado a fibra muscular, ela é destruída, o que
permite a despolarização da membrana.