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Saas emacs i ga ren mete sta duns enidade ‘pl, mv, ia de en den, a eh i es Mn um desio de seaid, a um desconhecimento da obra. E preciso igual sd min Con et na a Pe a seer ee abe or a ee (© SUSEITO LEITOR, AUTOR DA SINGULARIDADE DA OBRA Gérard Langlade (Tadd: Rita Jove Falco) ‘A caclusio ou a0 menos a marginals, da subjetividade do ete & ha biqualmente apresentada como uma condieso deta na ecratevia es- ‘colar €unveritiria, Um exempl, ene outos,romado de um documento Initucional recente? “Pua construi uma interpreasso, ne ar as reag6espessoais estitase paris, semeadas deen ‘azo do jogo miliplo das eonoagbe” Assim, por mas presente eativos que ssjm, em toda experiencia de Ieiura litera, os disibios, as emogSs, of devancios, as asoiages de ‘dias ou mesmo vinculagtesespontiness, que tm sus rales na persona lidade profunda, na hiséia pessoal, nas recondagslieririas ou lebran- «88 de momentos vividos do indiviuo que le, so considerados elementos parasias que flseiam, embagam e emarasham a recepsio de uma obra a onto de lana para fra do campo da iteratura. ‘Com efit, aesco que ese co intmos que acompanham uma lets 2 parece asemelhar-se mais a uma inflaleiura Nos antipodas das gran- des categoria geri, etéricas ou esas, que irigam a construgesinet- preaivas dos litres dits “expert”, equ fequentementesurgem sob a forma desrisria um pouco incimoda de dtalhes miniscuos ~ um odor, uma cor, uma imagem, um ruido, uma emosio etc. ~ susctados por um 1 Reladcio da tapection Génie de Leta, “La mis en cca du programme de Faas en cle de second ingles d proud Frans ps pris rede ml ot 320.0:203-079, 1. set tie i eh sti un i abn nna ae ker dua se de Madame Bory" oe i ecg ec cintaaa en i ocr na po ne OO get ae tees de uma obra era, Longe de serem apenas escirias da ativdade i i a te A enue ee Sr nee eS ee ee Aisrupgio da subjetividade na atividade leitora Dexahano as inialmente noses verdadios macadores da subje- ‘ide wags qu parece ma conciéncia do letor no decorter da lua En idle de Marthe Rober, espe de dio no qua a cx "obras e ues que surge em eu epsto em regio 20 ‘peel oto imtaneamene a conscéncia da imupgéo da sub- Fede us anc xa, Es por exemple, 0 ‘her optode um des res como lor de Madame Boney nou dere eid de [Era] Boar ndo me inspira o moe nes, denen; me supeend muitas vez, entetnto, 3 perceber que devaneava sobre of Penteados extraordinirios inventados + St dye tes ect gap Mont hg Ee Asim tin cena dee ” por cla sea para mudar de vial sj para ludibviar seu ical tio [Rpresso-me em preistr que ese momenténeo abandono a am devancio _quase bovariano por pare de uma leiora cj exighncia ieecral& bat- tanteconhecida é imeditamenteredusid sa junta proporgio:“E verda- “deque todo leitr tem seus momentos de wvadad, come todo autor tem seus momentos de prmisvidade”. Ese instante de abandono tvs, em Tega, éseveramene fatigado: "io consgo compreender por que Para mim, os penteados de Madame Bovaryfcam fora da lieratur.” Dentee esas consideragies, destaco: ~ primeiramente a incompreensso de Marthe Robert ~ “io consign compreender por que” — como sea rasSosubjea fone, por naureza, Jmpossvel de er analisada, constcuindo-se em uma espécie de pont cego daira: a seguir a exclusio “fra da tera” daquilo que no €incerpreti- vel enquanto construgio estes — mas principalmenteo ato de que, apesar de todas esas prevenges, “Marthe Robert exponba exssreages de letra. Para que mencionar um. eit de leivara tbo modesto ea respeto do qual tio pouco pode ser feito? A queso merece stengiosobretudo porque esa reago no & um mo- mento isolado da obra. A tevialdade das rages de leitura muitas vees serve como criti de avaliagio da qualidade literria das obras. Porém, a marginalizagio dos “livtos ruins — que “eomover, dit ea [..] por meio de objets brutos que representam coisas tangivels¢ consumives" — no chega a explicar a narureza da atragio que exccem. Assim, arespeito da Ticeratura poli: ‘Ni compreendo 0 pater que me caus het de “série Nie’? sentad dane de um formidive ft da mani, depois de uma noite de devasido os de homicidos. 0 fo ¢, 0 ent, questa omdate de dove vo, et monanha de cep da qual ecortenaope de bord a lec de café pret famegane muito longe de chegar pero da 4 Biden, p59. 5 amos clo nen de is polis NT). cen mer Nee ins Rede ito Le abi ss dele » pee eens _— ec cer in “ de igi do meu ponts de iss. Qual pois gin de ocala rence lhzena? Por que ao &expitada? Porque no se constitu em perspec simp: in elo Ea laconaa uname sera david pris € POE Ties cher Wt a cxclustio altiva © d reseeva, por pudor, Marthe Robert nfo a desenvolve? Mas entioy Pars) que alin dicen en mesmo que de modo alusive? encanto rente de sua propria a evoraglon a als is or lic 1 de sua propria reagdo de li. TEsuimos diante de um paradoxo: Marthe Robert a0 mesmo mp0 yes lieu nd ng anos ms longs chega orc exons orca de a eo subj eto 28 Tprowimagio de Proust edo ugar da madeline nessa aprosimagio = © rrattar esa reaséo na objetvacdo de sua Ieiura de experea de Bm bieca

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