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Segunda-feira, 27 de Janeiro de 2020 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Série N° 10 Prego deste niimero - Kz: 2.550,00 Tals + Sarena ge ST aoe NATURA Te Be ala Ts Dis relive 9 santo ¢ asinine do «Dino Ane | du Rapin 162° ai & de Ke 7500 ep da Republica», deve ser diriaida & Imprens | 5 es gies Kz. 73415940 | a 3. serie Kz: 95.00, acrescido do respective Nacional «EP, et Las, Ri Heng de Seem EP ae as a Hea oe aie = 49352400 | impose do sl, dependondo pies de ovwinpreaneianl gorse Eads wey. | A2° ite Ke 22699000 | 3seiede dessa prion fecuarnterai ngs, Ad ie Kr. 18013320 ] da inprens Nacional +E P SUMARIO ‘A Assembleis Nacional aprova, por mandato do povo, nos termes da alinea d) do artigo 164° eda alineab) dom 2 do Assembleia Nacional artigo 166, ambos da Constinuigao da Repiblica de Angola, Laine 320: aseaninte Led Onna oe a lio Aries _ Lain 420; LEI ORGANICA Lal de Atoriaso Legit se Reine ie dos Insts SOBRE AS ELEICOES AUTARQUICAS Piblcs Lain 820: TITULOT Led de revenge Canbateno Braet de ips, ona Disposisoes Gerais tnenfo do Teroramo e da Proleagan de Amat de Destmiao ‘em Massa. — Revoga a Lei n® 34/11, de 12 de Dezembro, sobre ARTIGO Le ‘Onjeeta) © Combate 40 Bringiemente de Capinis e Financiamento do Terris, Resohiston. 9/20 CConcele wtcrzagto pare x ade dap do menor Manuel Jacinto Kawawa Catlos plo cal Susi Agnese Gastalello eRezo Coron, ‘anbor demacicoalidade dana, Resclugto n° 1020: Concete aterizaio para a adopyo dupla dor menor Joso Maris Siningeivali Francisco pelo casl Denise Paula Femandes Faria da ‘Rocha e Rouério Miguel Fareia Nunes, ambos de macionalidade portugues, ASSEMBLEIA NACIONAL Lein® 320 de 27 de See A Constitnigo da Republica de Angola prevé a institu cionalizagao das Autarquias Locais, como pessoas colectivas territeriais, cujos ratios de gestdo sho eleitos pelas respec- tivas populagoes. Convindo disciplinar o processo de preparagao e organi zagio das Eleigdes Autirquicas; A presente Lei estabelece os principios e as vos as Eleicoes Autirquicas. |_ ARTIGO2" Gambit terstoria) 1. As Eleigbes Autarquicas realizam-se no teritério das Autarquias Locas, a fim de permitir 6 exereicio do direito {de voto dos cidadios neleresidentes, com cepacidade eleito- ral activa, nos termos da Constinigao e da lei 2. Para efeitos do disposto no mimero antericr, onsidera- -se Laritério da Autarquia Local o teritério do Manicipio, s¢ ela for municipal, do conjunto de municipios, se ela for supra-municipal ou da Comuna ou Distrito Urbano, se ela for infta-rmnicipal ARTIGO 5° (Convocastoe marcas da data das Hig oesAutirguicas) 1, Compete ao Presidente da Repiblica convocar € ina ‘car a data das Eleigdes Autarquicas, ouvidos a Comissao Nacional Eleitoral e o Conselho da Republica As Eleigges Autarquicas sto convocadas até 120 (Cento e vinte) dias antes do termo do mandato dos éraaos das Autarquias Locais e realizam-se até trinta dias antes do fim do mandato. 920 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 197" (Watagio de deveres) Aquele que, injustificadamente, niio eumprir quais- quer deveres impostos pela presente Lei ou omitir a pratica de actos administrativos necessarios a sua pronta execuiga0, bem como demorar infundadamente o seu cum- primento é punido com multa de AKz: 100.000,00 (cem mil Kwanzas) aAKz: 250,000,00 (duzentes e cinquenta mil Kwanzas). THTULO XI Disposisoes Finais ¢ Transit ARTIGO 198° (Davidas¢eantssoes) As diividas ¢ as omissGes resultantes da interpretagio ¢ dda aplicagao da presente Lei sio resolvidas pela Assembleia Nacional. ARTIGO 198° (Entrada em vigor) A presente Lei entra em vigor & data da sua publicagao, ‘Vista ¢ aprovada pela Assemnbleia Nacional, ean Luanda, aos 19 de Dezembro de 2019, (OPresidente da Assembleia Nacional, Fernando da Pearle Dias dos Senos. Promulgada aos 22 de Janeiro de 2020, Publique-se. © Presidente da Repitblica, Joo Maser. Goxcatves Lovren¢o, Lin? 420 de 27 de Smit A Assembleia Nacional, por via da Lein’ 4/13, de 17 de Abril, concedeu Autorizacio Lexislativa ao Presidente da Repiiblica, para aprovar as Regras de Cringio, Estruturagio Fumcionamento dos Institutes Puiblicos, que foram apro- ‘vadas pelo Decreto Legislativo Presidencial n° 2/13, de 25 de Junho, com a finalidade de conformé-tas ao nove quadro Jjuridico-constitucional;, Considerando que esta em curso um amplo processo de teforma da A dministragao Publica, com base no qual sereco- ‘menda a introdua0 de ajustamentos a Regime Juridico des Instititos Publicos vigente, de maneira a possibilitar uma avaliagio mais objectiva da sua oportunidade, viabilidade © conveniéncia, bem como una classificagio € estmuturagao mais apropriada com o alcance das metas estabelecidas nos diversos documentos programiticos do Executive; A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nnos termos das disposigdes conjugadas da alinea c) do artigo 161, da alinea b) dons 1 do artigo 165., da ali- nea €) do n° 2 do artizo 166° € do artigo 170. todos da Constituigao da Reptiblica de Angola, a seguinte: LEI DE AUTORIZACAO LEGISLATIVA SOBRE O REGIME JURIDICO DOS INSTITUTOS PUBLICOS ARTIGO 1! (Object) E concedida Autorizagho Legislativa ao Presidente da Republica, enquanto Titular do Poder Executive, para leais- me Juridico dos Institutos Pablicos, demodo oa actual conjuntura politica, econsmica e social ARTIGO 2° (Gente ¢extensa0) ‘No uso da presente Autorizagio Legislativa, o Presidente «da Repiblica, enquanto Titular do Poder Executivo, éantori- zado a revogar oDecreto Legislative Presidencial n° 2/13, de 25 de Junho, € aprovar novas Rewras de Criago, Organizagio, Funcionamento, Avaliagio ¢ Extingao. dos Institutos Pablicos. ARTIGO 3° (Duracioy A presente Autorizagao Lesislativa tem a duragao de 90 (aoventa) dias, a contar da data da sua publicagao. ARTIGO 4? Divides e omissoes) As diividas e as omissBes resultantes da interpretagio € dda aplicagao da presente Lei sao resolvidas pela Assembleia Nacional ARTIGO S? (Entrada em vig) Appresente Lei entra em vigor & data da sun publicagio. ‘Vista ¢ aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, ‘age 19 de Dezembro de 2019. © Presidente da Assombleia Nacional, Fernaido da Piedacle Dias dos Santos. Promulgada aos 22 de Janeiro de 2020, Publique-se. © Presidente da Reptblica, JoXo MaNuet. Goncatves, Lounexgo. Lein? $20 27 de Janeiro ‘A Repiiblica de Angola ratificou as Convengies das ‘Nagdes Unidas contra o Trifico Hicito de Narcéticos ¢ Substéncias Psicotrépicas, contra 0 Crime Organizado ‘Transnacional ¢ sobre a Supressio do Financiamento do ‘Tarrorismno, as quis recomendam a definigao de um sistema ‘optimizado de Prevengaio € Combate ao Branqueamento de Capitais, Financiamento do Terrorismo da Proliferacao de ‘Armas de Destruigio em massa em reforgo da seguranga nacional e da seguranga do sistema financeiro angolano; I SERIE N° 10 DE 27 DE JANEIRO DE 2020 ou Considerada anecessidade de actualizago do quatro uari- dico em materia de prevengao € combate ao Branqueamento de Capitais © a0 Financiamento do Terrorismo, procedendo ‘por um lado a optimizagao material ¢ sistemética da Lei no 34/11, de 12 de Dezembro, © por outro, # conforma- do do rewime vigente face A evolugio das necessidades de prevencio e repress, o alinhamento da politica de preven (0 e repressao face as recomendagGes € melhores praticas intemacionais;, Visando proceder a um exercicio de extensao das con- ideragbes juridicas procedimentais decorrentes para o financiamento do terrorismo, a todos os niveis, para ofinen- ciamento da proliferagao de armas de destruicao em massa, © agregar alguns aspectos vitais a0 sistema de prevengao © combate a0 branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo ¢ da protiferacao de armas de destruigao em. massa, complementares aos a instituidos pela Lei n.° 34/11, de 12 deDezembro e fndamentais para orefargo do desem- penho das autoridades angolanas, ‘A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos da alinea b) do artigo 161.° da Constitnigio da Republica de Angola, a seguinte: LEI DE PREVENCAO E COMBATE AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS, DO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO E DA PROLIFERACAO DE ARMAS DE DESTRUICAO EM MASSA CAPITULO T Disposicdes Gerais ARTIGO 1° (Objecto) A presente Lei estabelece medidas de natureza preven- tiva e repressiva de combate ao branqueamento de capitais, a0 financiamento do terroristio € da proliferagio de armas de destruigio em massa, ARTIGO 2° (atidades sella eeuparadas) 1. Sito entidades sujeitas, nos termos da presente Lei: 4) As instituiges financeiras previstas na lei que esta- belece o seureaime; b) As entidades nao financeiras que exeryam activi- dade em teritdrio nacional, designadamente: 1 Comlabilistas, peritos contabilistas, audito- res, advogados © outras profissdes juridicas independentes, os sécios das sociedades de advogados © os profissionais contratados pelas sociedades de advogados, quando intervenham por conta do cliente ou noutras circunstancias nas seauintes areas: 1) Compra e venda de iméveis e de particips- es socials; 2 Compra ¢ venda de estabelecimentos € de centidades comerciais; 3) Gestio de fimdos, valores mobiliérios on outros activos de diferente natureze: 4) Gestio de contas bancérias ¢ contas poupanga; 5) Organizagio de contribuigses destinadas a tinglo, exploragio ou gestio de sociedades;, © Criagio, exploracio ou gestio de pessoas colectivas ou de centros de interesses colecti- vos sem personalidade juriica; 7) Prestadores de servigos a sociedades, @ outras pessoas colectivas ou a centros de interesses colectivos sem personalidade juridica que nfo estejam ja abrangidas no ponto anterior W) As sociedades gestoras de mercados regu- amentados, de sistemas de liquidagao, de camara de compensagao ou contraparte cen- tral e de sistemas centralizados de valores mobiliarios, iii) Prestadores de servigos a fandos fiducia- rios (trusts) e sociedades, incluindo todas as pessoas ou empresas nao abrangidas noutras partes da presente Lei, ¢ que prestam qual- quer um dos seguintes servigos a terceiros: 1) Actuar como agentes na constitigio de pes- soas colectivas; 2 Actuar ou exercer as diligéncias necessari para que um terceiro aetue como administra- dorousecretirio de uma sociedade, associado de wma sociedade de pessoas on tinalar de posigao semelhante em relagao a outras pes- soas colectivas, 3) Fomecer una sede social, enderero come cial, instalagdes ou enderego administrative ou postal a una sociedade ou a qualquer coutra pessoa colectiva ou entidade sem per- sonalidade juridica, 4) Actuar ou exercer as diligencias necessar para que um terceiro actue como adminis trador de um fundo fiducisrio explicito ou esempenho de fungdes equivalentes para ‘outros tipos de entidades sem personalicade Juridica, 5) Intervir ou exercer as diligéncias necessérias para que um tereeiro actue como accionista or conta de outra pessoa ‘n) Jogos de fortuna ou azar, jogos sociais, jogos remotos em linha ou similares a qualquer um destes, 1) Mediagio imobilidria © de compra e revenda de bens imobilidrios, agentes imobilidrios, promotores imobiliérios, bem como enti- dades construtoras que provedam a. venda directa de imoveis 922 DIARIO DA REPUBLICA +i) Comercio em geral, vii) Prestagao de servigos mercantis; vii) Comercio de metais ¢ pedras preciosas, 4s) Comercio de automéveis, 2. Siio ainda entidades sujeitas, aquelas que explorem 0s servigos pablicos de correias, na medida em que pres tem servigos financeiros a entidades definidas em legislagao especifien 3. Sto equiparadas as entidades sujeitas as organizacoes sein fins lucrativos, nos tenmos previstos na Subsecgao TV - nna Secgao I, do Capitulo Il, do presente artigo. 4. Sto ainda entidades sujeitas ou equiparadas as defini- das em lesislagtio especifica. ARTIGO 3° etwisoes) Para efeitos da presente Lei, entende-se por: 1. «etivas», designadamente os sesuintes: 4a) Fundos, activos financeiros, recursos econémi= cos ou outros bens de qualquer espécie, quer corpéreds ot incorpéreos, moveis ou imév tangiveis ou intangiveis, documentos ou outros instrumentos legais que comprovem os diteitos sobre os bens a les relativos, b) Bens detidos pelo agente criminoso ou por terceiro, transferidos pelo agente criminoso para terceiro, ermanecend o primeiro com direitos de posse, uusuffuto, direito de natureza sucesséria, entre outros de natureza obrigacional ou real sobre 0 bem transferido; ©) Bens ou direitos obtidos mediante transaecto ou troca com os bens obtidos por meio dapratica do facto iicto tipico, @ Diteitos, directa ou indirectamente, obtidos por meio do facto ilicito tipico ou direitos sobre os bens obtidos directos ou indirectamente pela pritica do facto ilicito tipico, ©) Bens transformados ot misturados com 05 bens provenientes da pritica do Crime de Bran- queamento de Capitais, do Financiamento do Tetrorismo € a Froliferagao de Armas de Des- truigdo em Massa A Actives virtuais, os quais consistern na representa- fo digital de valor que pode ser comercializada ou transferida por via digital e usada para fins de pagamento ou investimente, os quais nao abrangem a representagio digital de moedas fiduciarias, valores mobiliaries ou outros actives financeiros previstos na presente Lei. 2. «Aegdes ao Portador», instrumentos nesocidveis que atribuem uma participagao no capital social de uma sociedade comercial & pessoa que tenha em sua posse os cettficados, nos termos do regime juridico aplicavel as Sociedades Comerciais. 3. «gente Bancdrion, pessoa colectiva que repre- senta e presta servigos increntes & actividade da instituigao financeira bancéria em instalagbes ndo pettencentes a esta, ‘mediante termos previamente acordados entre as partes, 4. «Autoridades de Supervisiio e Fiscalizagéian, exti- ddades cujas fangées visam garantir 0 acompanhamento € controlo da actividade das entidades sujeitas no dominio dda prevengao e combate ao Branqueamento de Capitais, do Financiamento do Terrorismo ¢ da Proliferagao de Armas de Destiuigao en Massa, nomeadaniente: 4a) Para o Sector Financeito: Banco Necional de Angola (BNA), relative 4s instintigbes financeiras bancétias inst tuigdes financciras nio bancérias ligadas a intermediagao financeira, moeda e crédito: ii) Agéncia Angolana de Regulagao e Supervisio de Seguros (ARSEG), referente as insti- tuigdes financeiras no bancérias ligadas & actividade seguradora e providencia social; itt) Comissio ddo Mercado de Capitais (CMC), relativo as instituigGes financeiras nao ban- cirias ligadas a0 mercado de capitais € a0 investimento. b) Para 0 Sector nito Financeiro: 2 Instituto de Supervisto de Jogos (ISI), refe- rente 90s casinos, incluindo casinos on-line € entidades pagadoras de préios de apostas on Lotarias: ii) Entidade responsavel pela fiscalizagao © inspeegio das actividades de comercio, relativamente aos comerciantes em eral prestadores de servigos mercantis enesocian- tes em metais preciosos e pedras preciosas; iii) Ordem dos Advozades de Angola (OAA), relativamente aos advozados iv) Entidade responsivel pela fiscalizagio. e inspeegio. das actividades dos defensores piblicos, v/Ordemn dos Contabilistas ePeritos Contabilistas de Angola (OCPCA), relativamente aos revi- sores oficiais de contas, técnicos de contas, contabilistas e auditores, vi) Instituto Nacional de Habitagio (INH), relativamente as entidades de mediagio imobilidria, vii) Organismo do Estado responsével pela supervisto do comércio automevel; viii) Instituto de Promosao © Coordenagao da Ajuda 4s Comunidades (PROCAC), relati- ‘vamente as organizagdes sem fins hucrativos, ix) Unidade de Informagto Financeira (UIF), relotivamente as entidades no financei- ras que no estio sujeitas a fiscalizagio das demais entidades referidas no presente I SERIE N° 10 DE 27 DE JANEIRO DE 2020 923 5. «Autoridades Compete ntes», autoridades publicas em Angola com responsabilidades no sistema de prevengao € combate ao Branqueamento de Capitais, do Financiamento do Terrorismo e da Protiferagao de Armas de Destrnigo em Massa como: @) A Unidade de Informagio Financeira; b) As autoridades com poderes para investigar, pro- mover a acgo penal ou jugar os antores dos crimes de branqueamento de capitais, dos crimes subjacentes associados, do financiamento do ter rorisino eda proliferago de armas de destruicao cm massa, a apreensio, congelamento ¢perda de bens, vantagens ou demais produtos de origem criminosa, ©) As autoridades que recebam relatérios sobre 0 transporte transtronteitigo de mumeririo € de instrumentos ao portador negociveis; As autoridades com responsabilidades de super visio € fiscalizag2o no ambito da prevengao © combate a0 Branqueamento de Capitais, do Financiamento do Tesrorismo ¢ da Protiferacio de Ammas de Destnigfo em Massa, confarme © disposto no n. 5 do presente arti &) Conservadores e Notas. 6, «utoridades de Aplicagdo da Lebr, watoridades com petentes que tém a fungao de investiger, instruir, acusar © julgar o Branqueamento de Capitais, os crimes sibjacentes, © Financiamento do Terrorismo, da Proliferagio de Armas de Destmigo em Massa, bem como proceder a apreensio ou o congetamento de bens, vantagens on demais produtos de origem criminosa e declarar a perda dos mesmos a favor do Estado, 7. «Autoridades Judiciérias», Tribunais, Procuradria Geral da Reptiblica e os éra%0s de policia criminal 8 «Banco de Fachacko>, banco constinnide € autorizado 4 operar mima jurisdigio, mas que niio tem presenga fisica nessa jurisdigdo e que ni est fiiada @ um grupo financeiro regulamentado € sujito a uma supervisio efectiva 9, «Beneficidrio Rfectivon: 4 A pessoa ot pessoas singulares que 1) Detém, em tltima instancia, uma participagao no capital de uma pessoa coleetiva ou a con- trolam e/ou a pessoa singular em cujonome a ‘operagao exté sendo realizada, it) Exercem, em hima insténcia, um con- trolo cfectivo sobre uma pessoa colectiva ‘ou entidade sem personalidade juridica, naquelas situages onde as participagdes no capital/controlo so exercidas por meio de uma cade de participago no capital ot atra- vés deum controlo nio directo: iH) Detém, em ultima insténeia, a propriedade ‘1 0 conirolo directo ou indirecto do capi- tal da sociedade ou dos direitos de voto da pessoa colectiva, que nfo seja uma sociedade cotada num mercado regulamentado, sujeita ‘a requisitos de informagio consentineos com as normas intemacionais, iy) Tem 0 direito de exercer ou que exergam influéncia significativa ou que controtam a sociedade independentemente do nivel de participagao. B)No caso de entidades juridicas que administrem ou distribuam fundos, a pessoa ou pessoas singula- res que: 1) Beneficiem do sew patriménio quando os faturos beneficifrios ja tiverem sido determinados, it) Sejam tidos como a categoria de pessoas em c4jo interesse principal a pessoa colectiva foi constitida ou exerce a sua actividade, quando os futuros beneficiérios no tiverem sido ainda determinades; iii) Exercam controlo do patriménio da pesson colectiva 10. «Comité de Supervision, érgio colegial de natureza técnica de apoio ao Titular do Poder Executive na defini- ‘980 das finhas orientadoras © prioridades estratégicas da Repiblica de Angola no ambito da implementagao do sistema dc prevensao ¢ repressao do Brangucamento de Capitais, do Financiamento do Terrorismo e da Proliferago de Annas de Destruigdo em Massa e demais criminalidade conexa, 11, «Congelamenton, inibigio ov proibigo temporaria de operagies de transfeténcia, conversao, disposigao, alie- nnagio ou movimentagio de quaisquer fimdos ou activos detidos ou controlados por pessoas, grupos ou entidades designadas, ou a custodia ou controlo temporétio de bens, produtos ou vantagens do crime: a) Em virtude ¢ pela duragtio de uma acgao movida por uma autoridade judicidria competente, visando gerantir a sua intangibilidade até a tomada de decisao final sobre os mesmos, ot até que tuma decisao de perda tena sido dectarada pela autoridade competente relevante, ) Bim virtude € pela duragao de uma aca0 movida pelo Conselho de Sesuranca das Nagbes Unidas, ‘por uma autoridade intemacional competente ou por un tribunal em conformidade com as Reso- lugdes do Consetho de Seguranca das Nacies Unidas, determinando-se neste caso, a perda dos findos ou activos, nos termos da leaislagio aplicavel 12. «Contas Correspondentes de Transferencia, contas ‘em bancos correspondentes,utilizadas directamente por ter ceiros para arealizagio de operaeSes por conta prépria 924 DIARIO DA REPUBLICA 13. «Finaneciamento do Terrorismon, concuta prevista € punida no regime aplicével em matéria de Prevencao © Combate a0 Terrorismo, 14, «Financiamento da Proliferagiio de Armas de Destruigio em Massa adiante referide por «Proliferagéio», tal como estabelecido nas Resolugdes do Conselho de Seguranga das Nagées Unidas. 15, «lnstimigdo Financeira Ordenamte, a que inicia 1 tansferéncia e transfere os fundos apés a recepgio do pedido de transferencia por conta do ordenant, 16. cdnstiuigéio Financeiro Infermedidrio», a que, numa cadeia de pagamentos ei série © de cobertura, recebe € transmite uma transferéncia por conta da instituigao finen- ceira ordenante e da instituigao financeira beneficidria ou de outta instituigao financeira intermedia 17. «dnstinigdo Financeiro Beneficidrian, a que recebe a transferéncia da instituigao financeira ordenante directa- ‘mente ou através de uma instituigdo financeira intermediaria € que disponibiliza 0s fundos ao benefciario, 18, cdnstituicdio Correspondente», banco ou prestadores de servigos de pagamento que processa e/ou executatransac- des para clientes da insttuigio respondente ou prestadores de servigos de pagamento cuja conta é sada para processar e/ou executar a transaccto ao seu cliente 19, «dnsttuigéio Respondenten, instituigao financeira que € ocliente directo da insttuigéo correspondente 20. «lusirumentos Negoclivels ao Portador», instri- mentos monetarios a0 portador, tais como: @ Cheques de viagem; ) Instrumentos negociaveis, incluindo cheques, notas promissérias ¢ ordens de pagamento, que sejam a0 portador, endossados sem restrigio, feitos para um beneficiério ficticio ow em tal forma que a titularidade seja transf entresa ©) Instrumentos incompletos, incluindo cheques, notas promissérias © ordens de pagamento, assinados, mas em que seja omisso 0 nome do beneficirio, 21. cdmestigacdon, para efeitos da presente Lei -s¢ a investigagao criminal e financeira 22, «Movimento Fisico Transfronteirico repocta-se a qualquer entrada ou saida fisica, entre paises, de mumeré- rio ou instrumentos negociaveis a0 portador, Estes teimos incluem as seguintes formas de transporte:

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