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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO

CONSÓRCIO CEDERJ – FUNDAÇÃO CECIERJ


CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA A DISTÂNCIA

QUÍMICA FORENSE COM ENFOQUE EM


DATILOSCOPIA CRIMINAL COMO TEMA
MOTIVACIONAL NO ENSINO DA QUÍMICA
ATRAVÉS DE ATIVIDADES PRÁTICAS
PROPORCIONANDO UMA APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA

PARACAMBI
 (JUNHO/2022)
MARCELA LOPES DE MOURA QUINA

QUÍMICA FORENSE COM ENFOQUE EM DATILOSCOPIA CRIMINAL COMO


TEMA MOTIVACIONAL NO ENSINO DA QUÍMICA ATRAVÉS DE
ATIVIDADES PRÁTICAS PROPORCIONANDO APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA

Monografia/Projeto Final
apresentado(a) ao Laboratório de
Ciências Químicas da Universidade
Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro como um dos requisitos
necessários para a obtenção do título
de Licenciado em Química no Curso de
Licenciatura em Química a distância.

Orientador: Kamilla Rodrigues Rogério.


MARCELA LOPES DE MOURA QUINA

QUÍMICA FORENSE COM ENFOQUE EM DATILOSCOPIA CRIMINAL COMO


TEMA MOTIVACIONAL NO ENSINO DA QUÍMICA ATRAVÉS DE
ATIVIDADES PRÁTICAS PROPORCIONANDO APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA

Aprovada em xx de junho de 2022.

Banca Examinadora:

Kamilla Rodrigues Rogério /CEDERJ

(nome primeiro membro/instituição de ensino)

(nome segundo membro/instituição de ensino)


Dedicatória
AGRADECIMENTOS

Colocar aqui, em texto normal, os agradecimentos a todas as pessoas que de


alguma forma estiveram envolvidas em seu trabalho, desde os profissionais à
familiares e amigos.
Escreva aqui uma citação que tenha
relação com o seu trabalho; um poema,
um parágrafo, um versículo bíblico, etc.

autor de sua preferência.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Falanginha e Falangeta 16


.
.

.
.
RESUMO (Em língua portuguesa)

O resumo deve ser constituído de frases concisas e objetivas que expressam o real
conteúdo do trabalho. Não deve ultrapassar uma página, incluindo as palavras-chave
no final.

Palavras-chave – no máximo 5 palavras-chave, que podem ser compostas


ABSTRACT (Em língua inglesa)

O abstract deve ser a tradução, em língua inglesa, do resumo em português. No final


do abstract, as palavras-chave também devem ser traduzidas para a língua inglesa na
forma de Keys-word.

Keywords:
Sumário

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................11
2. OBJETIVOS ..................................................................................................18
2.1 OBJETIVOS GERAIS ..................................................................................18
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................18
3. METODOLOGIA............................................................................................19
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................20
5. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................21
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................22
1. INTRODUÇÃO

O ensino da química no nível médio encontra grandes dificuldades no


tocante a metodologias de ensino e na aceitação da química pelos alunos,
alguns motivos permeiam o baixo rendimento na disciplina, entre os quais a
ausência de “sentido” e a ineficiência dos métodos de ensino. A não priorização
de aulas práticas, contextualizadas, interdisciplinares e interativas distanciam a
disciplina da realidade, exigindo um alto grau de abstração dos conceitos,
tornando o conteúdo um amontoado de textos difíceis que precisam ser
decorados para a prova (MORRA, 2018). 
O conhecimento da química deve servir para uma análise crítica do
mundo, deve ser resultado de um conhecimento construído pelos alunos para
resolução de problemas atuais e relevantes para a sociedade. De acordo com
Costa (2017), a química tem fundamental importância na formação dos alunos
do ensino médio, a adoção de aulas expositivas em detrimento de práticas
experimentais gera uma desmotivação nos alunos que acabam cunhando
expressões em relação à química. Cardoso & Colinvaux (2000) destacam
algumas expressões utilizadas pelos alunos para se referirem ao ensino da
química, como: “chatas”, “ensinada de forma enjoada”, “cansativas”, “todas
iguais”, “difíceis”, “sem importância” e “pouco aplicadas ao dia-a-dia”.
Em um estudo desenvolvido por Tognetta et al. (2020), ao perguntar aos
alunos como eles se relacionam com a maioria de seus colegas, considerando
as escolas com e sem programas de ajuda, em média, 76,55% dos discentes
responderam que se relacionam bem com quase todos na escola, o que
evidencia que os alunos gostam do convívio escolar, e que os problemas no
tocante à evasão e baixo rendimento estão relacionados a outros fatores, como
as percepções dos alunos sobre os conteúdos, como esses conteúdos são
ministrados pelos professores e qual a utilidade do conteúdo para a vida
cotidiana e para o entendimento da realidade associada ao contexto social dos
alunos. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica
(BRASIL, 2013) descrevem o processo de ensino que deve ser feito no
contexto dos conteúdos para garantir que a aprendizagem seja relevante e
socialmente significativa. No entanto, a contextualização ainda não é uma
prática comum em sala de aula, o que impossibilita que os alunos levem em
consideração suas experiências anteriores com o conteúdo, dificultando seu
engajamento. Lopes coaduna com essa crítica quando escreve em uma de
suas obras que:

Tornar as aulas mais interessantes exige do professor um


planejamento mais aprimorado de suas aulas, idealizando para além
do conteúdo, as situações de sala de aula com o uso de certos
recursos adequados, para motivar a classe a criar conflitos
intelectuais, a fim de construir conhecimento. Dessa forma, é preciso
valorizar conhecimentos prévios, estruturando conceitos
organizadores e subsunçores, sobremaneira facilitar e mediar a
negociação procedimental entre os sentidos atribuídos e os
significados desejados. (LOPES, 2012, s. p.)

Além disso, a análise do processo de contextualização sugere que o


papel dos professores pode ser mais importante do que se imagina, pois é
necessário que eles orientem ativamente os alunos por meio de atividades que
integrem suas experiências anteriores ao novo ambiente de aprendizagem por
meio de atividades intelectuais (SLEETER; CORNBLETH, 2011).
Os professores de química são desafiados a captar a atenção dos
alunos, revelar e relatar fatos específicos, explicar a aplicação prática de
conceitos na vida cotidiana e aproximar os alunos da química (Santos, 2010).
O ensino de química nas escolas deve buscar novos métodos que visem
a contextualização e a imersão na realidade social dos alunos e não apenas se
concretizar como um conhecimento limitado a fórmulas ou símbolos, dessa
forma será possível transformar os olhares dos alunos sobre a química e a
importância desta disciplina em suas vidas (SILVA; RAMOS, 2016).
Costa et al (2017), em seu estudo, demonstrou, que em relação à
metodologia que o professor de química mais utiliza durante as aulas, que:
52,5% ministram aulas teóricas utilizando apenas o quadro branco, 12,5%
utilizam as aulas experimentais, 8,5 % utilizam data-show, 8,5% ensinavam
com auxílio do livro didático, 7% jogos e peças teatrais e 11% não
responderam. Através deste resultado, verificou-se a predominância de
metodologias tradicionais que priorizam métodos expositivos/teóricos.
Como tornar o ensino da química mais atraente para os alunos?
Demonstrando aos alunos que a disciplina faz todo sentido para a
compreensão da realidade, principalmente através das aulas temáticas em que
possamos dialogar com os conteúdos de química inerentes ao cotidiano dos
estudantes, essas ações tendem a aumentar o interesse e a curiosidade dos
estudantes pela ciência química (SANTOS et al, 2016).
No que diz respeito à aprendizagem significativa, Ausubel argumenta
que a aprendizagem de um aluno depende de estruturas cognitivas prévias
associadas a novas informações, ou seja, uma valorização da experiência
anterior do aluno. Ressalta ainda que na orientação para a aprendizagem é
fundamental compreender a estrutura cognitiva do aluno, visando compreender
a quantidade de informação que o aluno possui (AUSUBEL; NOVAK &
HANESIAN, 1980). 
Em relação aos princípios de aprendizagem propostos por Ausubel, eles
propõem uma estrutura para o desenvolvimento de ferramentas metacognitivas
que possam compreender a organização das estruturas cognitivas dos alunos
para melhor orientar as ações educativas. De fato, os alunos têm uma gama de
experiências e conhecimentos que influenciam sua aprendizagem e podem
trabalhar a seu favor, ou seja, primeiro é preciso diagnosticar o que o aluno
aprendeu, pois só faz sentido partir da realidade concreta do aluno (AUSUBEL;
NOVAK & HANESIAN, 1980).
A aprendizagem significativa não é compatível com métodos tradicionais
de ensino, pois necessita de uma metodologia de ensino estimuladora,
desafiadora e que contextualize o saber prévio do aluno ao novo
conhecimento, alterando assim sua percepção da realidade de forma crítica e
construtiva, por conseguinte, aulas experimentais química se torna um método
adequado para o alcance da aprendizagem significativa, tese essa
compartilhada com Passos, Vasconcelos e Silveira:
Compreende-se que quando as atividades experimentais são
realizadas conforme os pressupostos da Teoria da Aprendizagem
Significativa de Ausubel, elas apresentam um grande potencial para
obtenção de resultados mais efetivos, pois proporcionam o entendimento
dos conceitos químicos, além de incentivar a atenção e o protagonismo
dos estudantes na busca do conhecimento. (Passos, Vasconcelos e Silveira,
2022)
Quanto à Química Forense, essa diz respeito às técnicas utilizadas na
unidade da área de química retórica mobilizadas pelas seções de medicina e
análise de vestígios. Embora a química seja um campo importante dentro da
ciência forense, no ensino da química tornou-se um método de ensino que
busca contextualizar o conhecimento. Os educadores estão a fazer uso da
ciência forense para ensinar química com uma vasta gama de recursos, pois a
utilização de aplicações do mundo real para dar alguma relevância aos
conceitos químicos que os estudantes estão a aprender é uma técnica
pedagógica muito motivadora (MORRA, 2018). 
Os estudantes podem facilmente relacionar-se com a química forense, e
graças ao elevado número de programas de televisão e outros produtos
midiáticos envolvidos na reportagem sobre a química forense, os estudantes
têm alguma familiaridade com o assunto. Esta familiaridade pode ajudar a atrair
os estudantes quando discutem conceitos e técnicas químicas. Os estudantes
não só aprendem a química desta forma, como também obtêm alguma
exposição a um assunto aplicado, acrescentando valor ao material ensinado.
Além disso, muitos educadores descobriram que a simples colocação de uma
experiência no contexto de uma investigação de homicídio falso por exemplo,
ou outro mistério hipotético a ser resolvido, acrescenta naturalmente motivação
para a atividade (FERREIRO-GONZÁLEZ et al., 2019). 
Como já exposto, para que o ensino de química alcance novos
patamares de eficiência é necessário ir além dos métodos tradicionais de
ensino, com a adoção de aulas práticas/experimentais, temáticas e
contextualizadas, pois o ensino de química ainda se baseia em métodos que
priorizam a aula expositiva teórica e práticas tradicionais fechadas e sem
participação criativa dos alunos (práticas chamadas de “receita de bolo”). Tal
realidade se deve às limitações dos professores, desde sua formação até sua
habilidade de construir metodologias inovadoras e as limitações dos ambientes
físicos das escolas (falta de laboratórios). A prática docente deve ser reflexiva,
crítica, capaz de levar os professores a buscar abordagens metodológicas
eficientes no tocante à aprendizagem. Muitos estudos já foram e vem sendo
desenvolvidos com essa temática de busca de um ensino mais eficiente, nesse
sentido, um caminho que vem demonstrando ser viável é o da experimentação
investigativa dinâmica, que exige dos alunos uma participação ativa, crítica e
transformadora. A experimentação investigativa demonstra-se uma prática
contextualizadora (se baseia em situações cotidianas), interdisciplinar,
problematizadora, desafiadora e estimulante (Santos e Menezes, 2020).
Assim, percebe-se que a química forense se encaixa perfeitamente
como um tema de fundo motivacional e contextualizador para confecção de
aulas práticas investigativas, estas com potencial de inovar a educação no
tocante ao ensino de química, potencializando os resultados de aprendizagem.
Quanto a Datiloscopia Forense, ramo da Química Forense, basicamente
destinada à identificação dos indivíduos, utiliza de métodos de química forense
para revelar impressões digitais. A identidade é um direito e um dever do
cidadão. O Estado possui métodos eficazes de identificação: autópsia médico-
legal, a genética forense, a medicina dentária forense e a Datiloscopia Forense.
Como uma ciência que estuda os dermatóglifos, vulgarmente conhecidos como
impressões digitais, a Datiloscopia Forense explora os padrões dermopapilares
existentes nas extremidades dos dedos, na palma das mãos e na planta dos
pés. A Datiloscopia forense promove a comparação entre impressões digitais
recolhidas de suspeitos, vítimas e cadáveres e as impressões digitais de um
banco de dados pré-existente. Efetivamente, esta ciência forense é uma
ferramenta essencial para o estabelecimento de uma identificação conclusiva e
para resolução de crimes (LÚCIA LEBRE, 2013).
Assim como qualquer outra ciência, a datiloscopia tem princípios básicos
que conferem a ela o status de ciência. Os desenhos papilares são individuais,
perenes e invariáveis. São princípios básicos da datiloscopia (TOCCHETTO;
FIGINI, 2012):
● Perenidade – os desenhos formados pelo sistema
de linha que compões as impressões digitais,
especialmente aqueles localizados na falanginha e
falangeta (extremidades dos dedos), permanece os
mesmos desenhos desde o seu aparecimento, ao sexto
mês de vida intrauterina, até a decomposição do corpo,
após a morte;
Figura 1 - Falanginha e Falangeta

Fonte: Gray (2019).

Imutabilidade – os desenhos datiloscópicos das


extremidades dos dedos não se modificam, nem mesmo
patologicamente, permanecendo sempre sua disposição
original; 
Variabilidade – os desenhos das extremidades dos
dedos (falanginha e falangeta) são sempre diferentes de
indivíduo para indivíduo, de mão para mão, dedo para
dedo. 
Classificabilidade - é a propriedade que tem as
impressões digitais de serem agrupadas em arquivos que
possam ser facilmente consultados. 

Devido à natureza interdisciplinar e aplicada da ciência forense, a sua


utilização para ensinar química ajuda os estudantes a desenvolverem
capacidades de pensamento crítico, dadas às questões e problemas claros a
serem resolvidos. Os estudantes têm a oportunidade de aprender raciocínio
lógico, interpretação e apresentação de dados, análise de erros, trabalho de
equipe, e redação formal de relatórios. Ao contrário de outras aplicações da
química, o interesse que a ciência forense desenvolve nos estudantes ajuda no
desenvolvimento dessas aptidões valorizadas (GRAY, 2019). 
Considerando a interdisciplinaridade do ensino da química, de acordo
com a abordagem da contextualização e interdisciplinaridade nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (BRASIL, 2002):
Essa articulação interdisciplinar, promovida por um aprendizado com
contexto, não deve ser vista como um produto suplementar a ser
oferecido eventualmente se der tempo, porque sem ela o
conhecimento desenvolvido pelo aluno estará fragmentado e será
ineficaz. Não basta, enfim, que energia tenha a mesma grafia ou as
mesmas unidades de medida, deve-se dar ao aluno condições para
compor e relacionar, de fato, as situações, os problemas e os
conceitos, tratados de forma relativamente diferente nas diversas
áreas e disciplinas. (BRASIL, 2002, p.31)

Uma abordagem interdisciplinar e contextualizada extrapola os limites da


sala de aula e transita pelos diversos saberes inevitavelmente conectados na
vida cotidiana. Uma abordagem isolada, teórica, subjetiva e decorativa é uma
abordagem arcaica e muito ultrapassada que não conecta o aluno ao mundo
exterior a escola e dissocia o ensino da vida real.
Para buscar resultados mais positivos, os professores devem sempre
buscar novos métodos de ensino, aulas práticas que não sejam apenas
demonstrativas, mas também que os alunos façam seus próprios
experimentos, pois isso aumenta o caráter investigativo da aprendizagem. O
aluno deve ser protagonista de sua própria aprendizagem, mediado pelo
professor, que proporcionará ao aluno momentos de indagação, engajamento e
contato direto com o objeto de aprendizagem (FREIRE, 2002).
A química é uma ciência que está constantemente presente em nossa
sociedade, produtos de consumo, produtos farmacêuticos e de saúde,
alimentos, combustíveis, produção de energia, publicidade, tecnologia, meio
ambiente, impacto na economia e muito mais. Portanto, os cidadãos devem
possuir um conhecimento mínimo de química para participar da sociedade
tecnológica atual. A importância de tornar o ensino da química significativo está
em formar cidadãos estudantes para sobreviver e atuar com responsabilidade
nesta sociedade científica e tecnológica onde a química surge como uma
ferramenta relevante para a investigação, produção de mercadorias e
desenvolvimento socioeconómico e intervir diretamente no quotidiano das
pessoas.
2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVOS GERAIS

Utilizar dos conceitos da datiloscopia, uma técnica específica da química


forense, em aulas experimentais de química para alunos da 3ª série do ensino
médio, afim de fazer um elo entre a realidade desses alunos com as definições
teóricas da química, dessa forma tornando o ensino da química significativo.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Descrever os conceitos gerais, através de uma revisão bibliográfica, da


química forense, mais especificamente o de Datiloscopia;
- Associar tais conceitos em aulas experimentais de Química;
- Propor roteiros para aulas experimentais utilizando algumas das
técnicas de identificação digital;
3. METODOLOGIA

Ressalta-se que o estudo foi delimitado com foco na temática,


selecionando livros, publicações periódicas (jornais e revistas, impressas ou
virtuais), artigos científicos, trabalhos acadêmicos, legislação, publicadas nos
últimos 10 anos, embora também tenha sido selecionado materiais com datas
posteriores em razão de conceituação de termos e de contexto histórico do
assunto, através das palavras-chave: “aula prática de química”, “aula de
química no ensino médio”, “ensino de química”, “datiloscopia criminal”, “química
forense”, “aprendizagem significativa”, nos bancos de dados do Google
Scholar, Google Books, SCIELO e Biblioteca Virtual da USP. 
Ainda, seguindo os ensinamentos dos autores estudados, os
procedimentos para a revisão da literatura e a construção do embasamento
teórico foi dividido nas seguintes etapas: escolha do tema e delimitação do
tema; levantamento bibliográfico preliminar; elaboração do plano provisório de
assunto; busca das fontes; leitura do material; fichamento; organização lógica
do assunto; e por fim redação do texto. 
O passo inicial para o desenvolvimento do presente trabalho, foi
especificamente elaborar uma maneira adequada para o ensino da datiloscopia
para os alunos da terceira série do ensino médio, realizando para isso uma
revisão da literatura, uma vez que se pretende reunir as informações já
encontradas sobre o assunto, e aplicado uma metodologia qualitativa, com foco
no caráter subjetivo da bibliografia analisada, por conceitos, definições,
posições e opiniões, bem como uma metodologia exploratória e descritiva
avaliando metodologias lúdicas aplicadas e suas vantagens e desvantagens.
A partir dessa fase será escolhido e definido um plano de ação e um
plano de aula para ser aplicado juntamente aos alunos, posteriormente a essa
prática, esse método será avaliado e assim melhorado. A terceira fase, é a fase
de reconhecimento da relevância do método, e assim a qualificação de qual é o
mais adequado à temática e a faixa etária em questão.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste item você apresentará os dados obtidos a partir da metodologia proposta. Estes
dados devem ser apresentados seguidos de uma análise pessoal e transformados e
informações úteis por meio de discussões

Pode variar entre 10 a 20 páginas.


5. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste item você deve verificar se todos os objetivos da monografia foram atingidos de
maneira reflexiva, ou seja, apresentar detalhadamente a relevância das ações
executadas na pesquisa de acordo com a proposta inicial. Também é o momento de
apresentar as críticas e as perspectivas do trabalho realizado.

Pode variar entre 1 a 3 páginas.


6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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de Janeiro: Interamericana, 1980.

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p.93.

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Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais. Brasília, 1997.

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FERREIRO-GONZÁLEZ, M.; AMORES-ARROCHA, A.; ESPADA-BELLIDO, E.;


ALIAÑO-GONZALEZ, M. J.; VÁZQUEZ-ESPINOSA, M.; GONZÁLEZ-DE-
PEREDO, A. V.; SANCHO-GALÁN, P.; ÁLVAREZ-SAURA, J. A.; BARBERO,
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LEBRE, LÚCIA TERESA SAMPAIO BRANCO. Dactiloscopia: Identificação


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https://www.academia.edu/43026138/DACTILOSCOPIA_IDENTIFICA
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YANDA, Y. S. S. N. The effect of using e-learning material on hydrocarbon


chapter to improve students’ achievement motivationin learning chemistry in
International Conferences on Educational, Social Sciences and
Technology, 2018.
8. ANEXOS

Coloque aqui todos os anexos necessários do seu trabalho.

OBS: Na plataforma são disponibilizados os


arquivos contendo as normas e as referências.

BOA MONOGRAFIA!!!

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