Professional Documents
Culture Documents
Trabalho Ambiente
Trabalho Ambiente
FRAGRENM
TETE
2020
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
FAGRENM
CURSO DE DIREITO
TETE
2020
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 3
3. Poluição ........................................................................................................................ 9
Conclusão ....................................................................................................................... 14
1
Bibliografia ..................................................................................................................... 15
2
Introdução
O presente trabalho da cadeira de Direito do ambiente intitulado Direito do
ambiente e a poluição visa fazer uma análise sintética e esgotada em torno do tema
supracitado, mas antes de mais convém ter presente que é sistema de normas jurídicas
que, tendo em vista as relações do homem com o meio, prossegue os objectivos de
conservação da natureza, manutenção dos equilíbrios ecológicos, salvaguarda do
património genético, protecção aos recursos naturais e combate às diversas formas de
poluição.
Objectivo Geral:
Objectivos específicos:
Quanto aos métodos usados na pesquisa é o método dedutivo, uma vez que visa
descobrir conhecimentos particulares através do conhecimento geral, pois é um
processo de análise de informação que nos leva a uma conclusão.
3
1.Direito do Ambiente e Poluição
2. Direito do Ambiente
2.1. Definição
Para José Pereira Reis, é sistema de normas jurídicas que, tendo em vista as
relações do homem com o meio, prossegue os objectivos de conservação da natureza,
manutenção dos equilíbrios ecológicos, salvaguarda do património genético, protecção
aos recursos naturais e combate às diversas formas de poluição.1
1
SERRA, & Cunha, Manual do Direito do Ambiente, 2a edição, Maputo, 2008, Pp.26.
2
Ob. Cit, p. 27.
3
REDINHA, António Simões, Direito Administrativo do Ambiente, Lisboa, 1994, p. 350
4
outras formas de vida, tornando o Direito Ambiental como instrumento de protecção à
vida latu sensu; sendo, portanto, seu objecto, a vida em toda sua extensão.
4
REDINHA, António Simões, Direito Administrativo do Ambiente, Lisboa, 1994, p. 350
5
SERRA, Manuel Carlos; CUNHA, Fernando, Direito do Ambiente, 2ª edição, Maputo, 2008, p. 277
5
Horizontalidade ou Transversalidade: Traduz-se na importância dos
conceitos, meios, institutos e instrumentos dos diferentes ramos clássicos do direito
na ordenação jurídica do ambiente. Dai que a doutrina tenha identificado e desenvolvido
diversos capítulos do direito do ambiente, tais como: o direito constitucional do
ambiente, o direito penal do ambiente, direito fiscal do ambiente, etc. portanto é um
direito que apela ao conhecimento de quase todos os ramos clássicos, exigindo do
interprete e aplicador a percepção de tal horizontalidade.6
6
determinadas espécies de flora ou fauna, da criação de obrigações específicas de
promover o repovoamento de espécies em determinadas áreas, etc.
9
SERRA, Manuel Carlos; CUNHA, Fernando, Direito do Ambiente, 2ª edição, Maputo, 2008, p. 277.
10
REDINHA, António Simões, Direito Administrativo do Ambiente, Lisboa, 1994, p. 350
7
fronteiras administrativas internas e internacionais para o segundo plano, pois os
problemas inerentes a gestão dos recursos hídricos são os mesmos dos restantes países e
que a mesma bacia hídrica pode ser partilhada por diversos países.
Nesta senda, José Casalta, citado por Carlos Cerra, define o direito de
património cultural como conjunto de normas de direito público que estabelecem o
regime de protecção dos bens culturais.
11
REDINHA, António Simões, Direito Administrativo do Ambiente, Lisboa, 1994, p. 353.
8
ser gradualmente adoptadas as medidas administrativas, fiscais e legais que se
revelarem necessárias e adequadas).
3. Poluição
3.1 Conceito
Poluição é qualquer alteração provocada no meio ambiente, que pode ser um
ecossistema natural ou agrário, um sistema urbano ou até mesmo em microescala. A
poluição que provoca alterações no meio ambiente é chamada de poluição ambiental.
12
REDINHA, António Simões, Direito Administrativo do Ambiente, Lisboa, 1994, p. 355.
9
3.2 Tipos de Poluição
Existem diferentes tipos de poluição: do solo, da água, do ar, térmica e
radioactiva. Existem também as poluições urbanas, como a sonora e a visual. A
poluição do solo acontece quando são depositados nele produtos químicos (como
fertilizantes e pesticidas), resíduos de lixo ou de esgoto que alteram o seu estado
original. O lixo jogado directamente no solo e o lixo de resíduos domésticos que é
despejado em locais inadequados é um dos maiores causadores da poluição do solo.13
3.2.2 Poluição do ar
A poluição do ar, também chamada de poluição atmosférica, acontece
principalmente pela emissão de gases poluidores, restos de queima industrial e pelo uso
13
REDINHA, António Simões, Direito Administrativo do Ambiente, Lisboa, 1994, p. 355.
14
Ob cit. p. 356.
15
Ob. Cit. p. 356.
10
de produtos aerossóis. O resíduo da queima do combustível (monóxido de carbono) dos
carros é um dos grandes causadores da poluição do ar nas grandes cidades. Alguns
factores naturais também influenciam na poluição do ar, como o gás metano que resulta
do processo digestivo de animais e o resíduo de queima de vulcões em actividade.
Esse tipo de poluição não é tão conhecido como as outras, mas é igualmente
prejudicial ao meio ambiente. A consequência mais grave da poluição térmica é que a
água das usinas altera a temperatura dos mares e oceanos, o que pode causar o
desequilíbrio do ecossistema aquático. O desequilíbrio pode causar alterações na vida
dos animais aquáticos e das outras formas de vida do ecossistema.16
16
REDINHA, António Simões, Direito Administrativo do Ambiente, Lisboa, 1994, p. 358.
11
irritabilidade, alterações no sono, stress, alterações de humor e problemas cardíacos. Em
alguns casos mais graves a poluição sonora pode levar à surdez. A poluição sonora é
medida em decibéis, que indicam a frequência do som emitido.17
17
REDINHA, António Simões, Direito Administrativo do Ambiente, Lisboa, 1994, p. 360.
18
ARAGÃO, Alexandra, Direito Ambiental Principio do Poluidor Pagador, 2a edição, Coimbra editora,
2014, pag.382
12
3.4.3 Poluição e a cadeia alimentar
A cadeia alimentar é o conjunto de seres vivos que dependem uns dos outros
para sobrevivência na natureza. A poluição e a interferência do homem nos
ecossistemas transformam a natureza e causa alterações na cadeia alimentar, com a
extinção de espécies animais e vegetais, com a erosão do solo, queima das florestas, a
poluição do ar e poluição do solo e da água.19
19
ARAGÃO, Alexandra, Direito Ambiental Principio do Poluidor Pagador, 2a edição, Coimbra editora,
2014,pag. 376
13
Conclusão
Depois de Feito o trabalho conclui que para José Pereira Reis, é sistema de
normas jurídicas que, tendo em vista as relações do homem com o meio, prossegue os
objectivos de conservação da natureza, manutenção dos equilíbrios ecológicos,
salvaguarda do património genético, protecção aos recursos naturais e combate às
diversas formas de poluição.
14
Bibliografia
Doutrina:
Legislação:
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Decreto-lei no 47 344 de 1997: aprova o código
civil, in Boletim da República.
15