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Estudante:
Herminio Juvenal Júlio Campira
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2. Apresente os argumentos desenvolvidos por Brennan e Buchanam para a defesa da
criação de restrições de natureza constitucional e explique em que sentido se pode falar
de finanças públicas modernas.
Segundo (Brennan e Buchanan), retomaram que a ideia de um estado sem restrições,
modelizado como se fosse uma agência monopolista, que pretendesse apenas satisfazer os
seus interesses, nomeadamente através de um aumento de imposto.
As finanças públicas modernas perante o seu sentido de a entender alguns modelos obtido a
partir da realidade dos diferentes países, não se pode chegar a nenhuma conclusão dada a
diversidade existente mesmo no grupo restrito dos países mais desenvolvidos. Contudo
enquanto o tipo ideal e possível identificar o que elas devem ser sobre tudo considerados
alguns elementos.
As finanças modernas têm um misto de algumas características do modelo intervencionista e
do modelo do constitucionalismo financeiro.
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Características
As finanças públicas modernas devem ser sustentadas. Isto significa que os défices
públicos e as dívidas públicas são controlados de forma a manterem a estabilidade
inter-temporal.
As despesas correntes são financiadas por imposto, enquanto a parte despesas de
capital são financiadas pelo recurso ao endividamento.
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O Segundo Teorema Da Economia Do Bem-estar toma em consideração a questão da
equidade e dos níveis de rendimento dos consumidores.
Segundo Napoleoni (1979), as teorias económicas constituídas após 1900 focaram em dois
caminhos distintos, um na continuidade e aprofundamento da teoria do equilíbrio e outro na
constituição teórica embasada nas críticas a ela.
É possível caracterizar as duas teorias de Ecónomia do bem-estar como a “antiga”, de Pigou,
e a “nova”, de Pareto (SAMUELSON, 1983).
A corrente de Pigou Entende que o Objetivo da Economia é maximizar o valor real da renda
social com o estabelecimento de uma correlação direta entre bem-estar económico e bem-
estar social. Já, a “Nova” Economia do bem-estar caracteriza-se pelo interesse nas questões de
produção e troca, sem formular suposições sobre comparações interpessoais de utilidade e
defende a isenção de questões éticas no estudo da Ciência Econômica (HICKS, 1939).
O 2º Teorema de Bem-Estar diz que sob determinadas condições, qualquer ponto eficiente à
Pareto pode ser um equilíbrio competitivo. Os problemas de distribuição (equidade) e
eficiência podem ser separados.
Podemos redistribuir as dotações de bens para determinar quanta riqueza os agentes têm e
então usar os preços para indicar a escassez relativa. O Estado pode redistribuir as dotações
através de impostos.
Se o Estado taxar consoante as escolhas do consumidor, então poderão obter-se resultados
ineficientes, uma vez que o imposto vai afectar as escolhas marginais dos consumidores.
O 2º Teorema dá a ideia que sem mexer nos preços (ou seja, mantendo o declive da R.O.)
podemos redistribuir as dotações que vamos obter sempre o mesmo equilíbrio.
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Segundos (RESENDE, 2001) – os objectivos primordiais da política orçamental são:
Acelerar o crescimento econômico
Equilíbrio orçamentário;
O pleno emprego de todos os recursos produtivos da sociedade tanto de capital
humano como de material;
Redistribuição de renda.
Dívida Pública Interna, aquela que é contraída pelo Estado com entidades de direito público
ou privado, com residência ou domiciliadas no País, e cujo pagamento é exigível dentro do
território nacional.
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Dívida Pública Externa, aquela que é contraída pelo Estado com outros Estados, organismos
internacionais ou outras entidades de direito público ou privado, com residência ou domicílio
fora do País, e cujo pagamento é exigível fora do território nacional.
Este tipo de dívida pública decorre de compromissos em longo prazo, garantido por títulos do
governo, que rendem juros e são amortizáveis ou resgatáveis. Efetuada através de contratos
financeiros possui pagamentos caracterizados em parcelas, que se constituem amortizações.
A dívida fundada interna é aquela que compreende empréstimos adquiridos através de títulos
emitidos pelo governo, tais como: obrigações do tesouro; notas promissórias do tesouro;
Letras do tesouro; etc. Já a dívida fundada externa é caracterizada pelos empréstimos
contratados no exterior, por intermédio de instituições financeiras internacionais.