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2. Transportes..............................................................................................................................5
Conclusão........................................................................................................................................8
Introdução
O mercado hoje em dia está vivendo um momento de volatilidade, ou seja, há uma subida e
descida de preços com muita frequência, em espaços muito curtos de tempo, o que é prejudicial
para a economia de um país.
O Impacto do aumento de preço de combustível no mercado grossista é particularmente notório
desde março 2022. Trata-se do segundo aumento dos preços de combustíveis, desde Novembro
do ano 2021. De acordo com alguns jornais, esta subida atual dos preços dos combustíveis é
influenciada pelos recentes aumentos do barril de petróleo no mercado internacional, agravados
pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
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1. Impacto do aumento do combustivel
O agravamento do preço do combustivel está a deixar os moçambicanos “sem chão”. Esta nova
realidade tornou-se o assunto de conversa em todo canto. Há razões mais do que suficientes para
tal: como refere ARENE (Autoridade Reguladora de Energia) o preço de combustivel sofreu mais
uma vez, gasolina sobe cerca de 8 Meticais, ou seja, de 69,04 para 77,39 Meticais; o preço do
gasóleo, ou diesel, aumenta de 61,71 para 70,97 Meticais, um aumento de 9,26 Meticais; o
petróleo de iluminação sai de 47,95 Meticais para 50,16 Meticais; o quilo de gás de cozinha
aumenta 71,02 para 80,49 Meticais; e, por fim, o gás veicular sobe de 32,69 para 37,09 Meticais
O índice de preços no consumidor, produzido pelo Instituto Nacional de Estatística, revela que os
maiores centros urbanos do país registaram aumento de preços, com destaque para a Cidade de
Nampula com 1,26 por cento, seguida por Beira com 0,59 por cento e Cidade de Maputo com
uma percentagem de 0,45. O aumento teve reflexo directo no bolso do consumidor. (TVM, 2022)
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, durante o primeiro trimestre do ano em curso,
o país registou um aumento de preços na ordem de 3.34 por cento. As divisões de alimentação,
bebidas não alcoólicas e transportes, foram as de maior destaque ao contribuírem no total da
variação acumulada com cerca de 1.80 e 0.90 pontos percentuais positivos.
Numa Entrevista por mim feita, comenta Jorge Farge, que “ depois da subida do combustivel a
vida tornou-se um pesadelo para todo nós, tenho muitas duvidas de como viverei daqui em
diante, uma vez que se prevê outras subidas para os proximos meses.”
2. Transportes
O impacto do aumento dos combustíveis afetou também o sector de transportes. Nesta área, a
maioria dos transportadores de passageiros de muitas rotas rodoviárias em Moçambique
agravaram o preço das tarifas por causa da subida do preço do combustível. Este provocou uma
onda de paralisações da atividade de transporte de pessoas e bens.
No caso cidade Pemba, Os Transportadores semicoletivos de passageiros em protesto
contra o aumento dos preços dos combustíveis, paralisaram as suas atividades na cidade, onde
esta greve contou com a adesão de maior parte dos transportadores semicolectivos, no que
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culminou um prejuizo para muitos cidadaos, alguns tiveram de fazer o percurso a pé no caso de
estudantes e funcionários para seus postos de trabalho e outros por motivos da longa distancia
para os seus postos tiveram que faltar.
Durante uma entrevista feita em algulguns transportadores, e passgeros, na munincipio da cidade
de Pemba, deu para perceber que a maioria, destacavam a atualização imediata da tarifa do
transporte, os transportadores exigem também o ajustamento do custo de transporte uma vez que,
houve o aumento do preço do combustivel.
Para o transortador Andre Dikson , referiu que, “este aumento nos deichou sem opção, enquando
esperamos o governo para nos estabecer as tarifas legais, eis a proposta de tarifa temporario de 20
mts de Praça da emulação socialista á muchara, e praia do Wimbe, e para chuwiba 40 devido a
mã condição da estrada”.
Com a sequencia de entrevistas, o Mateus Carlos diz que, “se agente nao subir as tarifas
estaremos a declarar falencia, uma vez que o combustivel subiu, as peças e manutenção da
viatura tendem de subir cada vez mais”.
Estou indignado pela subida de preços dos produtos, uma vez que eu ganho menos de 5.000,00 de
salário, expressa Califa Salimo Ntante. “não sei o que sera da minha vida em momento como
esse”
Para Edma Impaira Cumpete, destacou mais a subida de óleo da cozinha, olhando como produto
indispensável pra seu negócio “óleo da cozinha é comercializado de 730 a 750 mts por 5L
(Maiaia) – 200mts a mais quando comparado com os meses passados”. Ainda a mesma refere
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que, “tenho um negócio, na venda de chamussas, com essa subida de óleo me obrigou, a subir
também o preço de chamussas, antes fazia por 5mts agora faço 10mts”.
O preço de outros produtos que integram a chamada cesta básica também vem registando uma
subida e, consequentemente, o poder de compra dos consumidores tem vindo a decrescer,
sobretudo os que auferem um a cinco salários mínimos.
O mesmo ocorre com os produtos como feijão manteiga, açúcar, cebola, cujo preço também
regista uma variação considerável. Neste contesto, percebe-se que este senário e constante quase
sempre, Ngamo Bachir, uma vendedora do mercado de Mbanguia, explica que, “hoje em dia
compramos os produtos muito caro e vendemos a um preço elevado para obter uma margem
pequena de lucro”
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Conclusão
O impacto da subida de combustível no mercado grossista é notório desde março deste ano,
apesar que este impacto é quase sempre em momentos da inflação do combustível. Olhando mais
para as pessoas entrevistadas, percebeu-se que, na subida do transporte culminou em variação de
preços de vário itens, como produtos de primeira necessidade, tarifas nos transportes público. Em
fim é importante fazer ajustamentos de preços de forma transparente de modo a esclarecer os
consumidores e agentes económicos que as mudanças são necessárias, justas e consistentes com o
estabelecido pela política do Governo.