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28. Bh 2b, "0. te Bru 4Bu 344, Adin Te dL NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 9062 Segunda edican (04.12.2008 Valida a partir de 04.01.2007 Projeto e execugao de estruturas de concreto pré-moldado Design and execution of precast concrete structures Palavra-chave: Conereto pré-moldado. Descriptor: Precast concrete structures. Ics 91.080; 91.080.40 hy ssocncig Namoro de roforénoia ABNT NBR 9062:2006 S TECNICAS. 59 paginas ©ABNT 2006 46 A, 6 . é ABNT NBR 9062: 1006 Prefacio 1 Objetivo..... 2 Referéncias normativas. 3 Detinigoes. 4 Simbolos graficos.. 5 _Projeto de estruturas pré-moldadas. 5.1 Processos de calculo. 5.1.1 Generalidades : 5.1.2 Andlise da estabilidade. 5.2 Especificacdes gerais. 5.241 Generelidades 5.2.2 Tolerancias.... 5.3 Esforcos solicitantes. 5.3.1 Agdes a considerar. 5.32 Solicitagdes dinamicas no manuselo, transporte e montagem dos elementos... 5.3.3 Alcas de levantamento....... 5.4 Dimensionamento e verificagao dos elementos. 5.4.1 Estado limite ultimo 5.4.2 Estados-limites de servico .... 5.4.3. Estado limite de deformagao. 5.5 Projeto acompanhado por verificacao experimental, 5.8 Documentos técnicos 5.8.1 Desenhos. 5.6.2 Especificacdes técnicas 6 _Projeto de elementos pré-moldados ... 6.1 Elementos em flexao simples — Vigas e lajes pr 6.1.1 Estabilidade lateral de vigas.. 6.2 Elementos em flexao composta.... 6.2.1 Pilares vazados.. 622 _Pileres vazados funcionando como condutor de agua pluvial 6.23 Embutimento na base z 6.2.4 Cintamento no topo do pilar.. 625. Gondigdes de armazenamento e transporte... 6.3 Pecas compostas ou mistas. 6.4 Elementos de fundagao . 7 Ligacdes 7A Esforcos solicitantes 7.2 Tipos de ligacoes 724 _Ligacées solicitadas predominantemente por compress. 7.22 Ligagdes solicitadas predominantemente por tragao 7.23 _Ligagées solicitadas predominantemente por flexao. 7.2.4 Ligagées solicitadas predominantemente por cisalhamento 728 Ligacdo de pilares, porticos e arcos com a fundacao....~ 7.3. Ligagdes por meio de consolos de conecreto. T34 Seguranya. 73.2 Dimensionamento dos consoles e esforcos resistentes.... 7.3.3. Disposigdes construtivas........ 1.34 Verficagao da bela comprimida ver figuras 15 © 18) 7.3.8 Tirante, 736 Armadura de costura . 7.3.7 Armadura transversal 7.38 Armadura de suspensao. 7.3.9 Transmissao de esforcos horizontai 74 Ligagao por melo de recortes nas extremidades dos elementos 7.4.1 Dentes de apoio (Dentes Gerber)... 7.4.2 Dimensionamento dos dentes de apoio e esfurges resistentes.. 7.4.3. Biela de compressao.. 2 ‘@ABNT 2006 - Todos 0s irotos reservados 6. AB. A. JN. 1B — Ks Exempt pat@ Woo @ail8io~ 74.4 ABNT NBR 9062: Tirantersenn Estribos do dente.. Armadura de suspen: Limitag&io da compressao na biel Dentes de apolo com cargas Forcas horizontais de comp: Ligacées por meio de apoios nas extremidades sem recortes de vigas. Ligacées de painéis com a estrutura Materiais Generalidades Concreto anne Constituintes, Propriedades Dosagem..... Controle tecnolégico Aco... Bainhas... Calda para injeca Argamassa para ligagoes Produgao de elementos pré-moldados. Documentos técnicos. Desenhos. Especificagées suplementares Armadui Disposigdes construtivas Manuseio e transporte das armaduras..... Armazenamento das armaduras. Confeccao da armadura nao protendida.. Confecgao da armadura protendida.. Montagem..... 12 Insertos.. M2 Ancoragem ... 12 Conereto... Dimensionamento Férmas para elementos protendido: Ancoragem ... Desmoldagem. Limpeza Formas internas .. Cura normal. Cura acelerada Manuseio, armazenamento e transporte de elementos pré-moldados de concrete... Manuseio Armazenament Transporte Montagem de elementos pré-moldados.. Generalidades Escorament: Controle de execugao e inspecao Generalidades Materiais Armadura passiva ‘Armadura ativa.. L@ABNT 2006 - Tadas os dos reservados iil ABNT NBR 9062:2006 12.5 Sistema de formas 12.6 Concreto: 12.7 Concretagem e curs 12.8 Produto acabado. 12.9 Transporte do produto acabado. 42.10 Montagom. Anexo A (informative) Almofadas de elast6mero [@ABNT 2008 - Todos os dietos reservados ABNT NBR 9062:2006 Prefacio ‘A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Férum Nacional de Normalizago. As Normas Brasileiras, cujo conteddo é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos, de Normalizagdo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais Tempordrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, onsumidores € neutros (universidades, laboratérios outros). A ABNT NBR 9062 foi elaborada no Comité Brasileiro da Construgao Civil (ABNT/CB-02), pela Comissao de Estudo de Projeto e Execugao das Estruturas de Concreto Pré-Moldadas (CE-02:124:06), © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 12, de 30.12.2005, com 0 numero de Projeto ABNT NBR 9062, Esta segunda edigao cancela substitui a edigao anterior (ABNT NBR 9062:2001), @ qual foi tecnicamente revisada Esta Norma contém o anexo A, de carater informativo. eo Exemplar para USO exclusive ~ ANIBAL KNiINly - Ty 1.61.48 34 [, edhe Th oot {@ABNT 2006 - Todos 0s clreltos reservados v Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNIJNIK NORMA BRASILE! Projeto pré-moidede 4 Objetive 1.4 Esta Norma estabelece os requisitos exigiveis para 0 projeto, execucSo e controle de estruturas pré~ moidadas de concreto armado ou protendido, excluldas aquelas em que se empreguem concrete leve ou outros: especial 1.2. Esta Norma se aplica também a estruturas mistas ou composias, ou seje, aqueias constituidas parcialmente ios pré-moldades e elementos moldados no local 4.30 objetivo desta Norma é estabelecer ciretrizes para o projeto ¢ a execugao de estruturas pré-moidadas em edificios; porém suas prescrigdes podem ser utilzadas, quando pertinentes, no projeto © na execugSo de estruturas para fundagtes, obras vidtias e demais elementos de utlizacdo isolada, desde que néo traladas em Normas Brasiloiras especificas. 1.4 _ Esta Norma distingue os elementos pré-mot condigdes especificas de projelo, producdo e contrale de execude, conforme 5.5, 8.4 segao 12, me 3.10 e 3.11), estabelecenda 0.1.2, 9.2.4.4, 925.3 6 2 Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigées que, ao serem citadas neste texto, consiiiuem prescrigdes para esta Norma. As edigdes indicadas estavam em vigor no momento desta publicaggo. Como toda norma est sujeita @ revisdo, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de Se Usarem as edigdes mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possul @ informagaa das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR 5601:1987 — Agos inoxidaveis — Ciassificagao por composi¢ao quimica ABNT NBR 5732:1991 — Cimento Porland comum ABNT NBR §799:1994 — Cimento Portland de alta resistencia iniclal ABNT NBR 5735:1981 — Cimento Portiand de alto-forno ABNT NBR 5736:1994 — Cimento Portiand pozolénice ABNT NBR 5737:1992— jentos Portiand resistentes a sulfatos ABNT NBR 6738:2003 ~ Concreto — Procedimento para moidagem e cura de corpos-de-prova ABNT NBR 5739:1994 ~ Concreto ~ Ensaio de compressao de corpos-de-prova cilindricos ABNT NBR 6118:2003 — Projeto de estruturas de concreto ~ Procedimento ABNT NBR 6122:1896 ~ Projeto e execugo de fundagtes — Procedimento (@ABNT 2008 - Todos os divas reservados 4 ABNT NBR 9062:2006 ABNT NBR 6123:1988 ~ Forgas devidas ao vento em edificagSes ~ Procedimento ABNT NBR 6327:2004 — Cabo de ago para uso geral ABNT NBR 6649:1986 — Chapas finas a fric de aco-carbono para uso estrutural ABNT NBR 6650:1986 ~ Chapas fnas a quente de ago-carbono para uso estrutural ABNT NBR 7211:2005 — Agregado para conereto — Especificagao ABNT NBR 7212:2005 — Execugdo de concreto dosado em central - Procedimento ABNT NBR 7480:1996 — Barras ¢ flos de ago destinados a armaduras para conereto armado ABNT NBR 7481:1990 ~ Tela de ago soldada — Ammadura para concreto ~ Especiticagao fo — Especificagao ABNT NBR 7482:1991 ~ Flos de ago para concrete proten ABNT NBR 7483:2004 ~ Cordoalhas de ago para concreto protendido ~ Requ ABNT NBR 7684:1983 ~ Calda de cimento para injegao ~ Especificagio ABNT NBR 7808:1983 — Simbolos gréficos para projetos de ssiruturas — Simboiogis ABNT NBR 8400:1984 Célculo de cquipamento pera levantamento © movimentagae de cargas ABNT NBR 8681:2003 ~ Ages e seguranga nas astruturas — Procedimento ABNT NBR 10084:1987 ~ Céiculo de estruturas suporte para equipamentos de levantamento © movimentagso de cargas ABNT NBR 11578:1994 — Cimento Portland composto ABNT NBR 12654:1992 — Controle tecnolégico de materiais componentes do concreto — Procedimento : = t ABNT NBR 12655:2006 — Concrete de cimento Portiand — Preparo, controle e recebimento ~ Procedimento ABNT NBR 12989:1993 — Cimento Portland branco ABNT NBR 131 16:1994 — Cimento Portland de baixe calor de hidratagao ABNT NBR 14432:2001 ~ Exigéncias de resisténcia ao fogo de elementos construtivos de edificagées ~ Procedimento ABNT NBR 1493-2003 — Execucao de estruturas de concrato —Pracedimento vo - ANIBAL KNUNIK - 151.610.480- ABNT NBR 15200:2004 ~ Projeto de estruturas de concreto em situacdo de incéndio 3 Definigdes Para os efeitos desta Noma, aplicam-se as seguintes definigdes: 3.4 _ajuste: Diferenca entre a medida nominal de dimensdo de projeto reservada para a colocagao de um elemento © a medida nominal da dimensdo correspondente do elemento. 0 “aluste" pode ser positive ou negative (ver figura 1), 2 GABNT 2006 - Todas os desis reservados 3 2 z : g ABNT NBR 9062:2006 H4 8 (t variagde volumes foiga | 80 volumétrica pe ‘Simbologi: a= Auusle t= Tolerancia, tac = Tolerdincia de execucao Tolerancia de locagao | nominat = Comprimento de projeto tice = Tolordncia de locacdo ‘oleréncia de execugao ‘Ajuste positive a= Ajuste negativo Figura 1 — Exempio de ajuste 3.2 _colarinho: Tipo de célice, composto por conjunto de paredes salientes do elemento de fundaglo, que contornam a cavidade destinada ao encaixe dos pilares, 3.3. calice: Cavidade para encaixe do pilar préfabricade por penetragao dentro da base do elemento de funeiagaa 3.4 contorno justaposto: Consideracdo das secées transversais das regides das pecas que esto sobrepostas. 3.5 desvio: Diference entre a dimensao basica e 2 correspondente executada, 3.6 dimensao basica: Dimensio do elemer ngcessarias para possibilitar ¢ montagem, pré-moldado estabelecida no projeto, consideradas as folgas, 3.7 elemento delgado: Elemento que possui uma das dimensdes menor ou iguat a 10 om. 3.8 elemento linear: Elemento que possui uma das dimensdes preponderantes em relagdo as outras jensdes. ‘GABNT 2006 - Todes os direitos reservados 3 ABNT NBR 9062:2006 3.8 elemento em placa: Elemento que possui duas das dimenstes preponderantes em relagdo @ outra dimensao, 3.10 elemento pré-moldado: Elemento moldado previamente e fora do local de utilizago definitiva na estrutura conforme especificagées estabelecidas em 12.1.1 3.14 olemento pré-fabricado: Elemente pré-moldado executado industriaimente, om instalagdes permanentes de empresa destinada para este fim, que se enquadram e atendem aos requisitos minimos das especificagdes de 12.4.2, 3.42. folga para ajuste negativo: Diferenca entre a medida maxima da dimensdo de projeto reservada para a colocago de um elemento @ a medida minima da dimensdo correspondente do elemento. Equivale & menor extensdo possivel do apoio (ver figura 1). 3113 felga para ajuste positive: Diferenca entre a medida minima da dimensao de projeto reservada para a colocagao de um elemento @ a medida maxima da dimenséo correspondente do elemento. Equivale ao espaco minimo para viabilizar a montagem (ver figura 1). Deve ser verficada a condiggo ortica de cada caso. 3.14 inserte: Qualquer pega incorporada ao elemento pré-moldado, para atender a uma finalidade de ligagao cestrutural ou para permitir fixapbes de outra nalureze, 3.48. ligagSes: Dispositives utlizados para compor um conjunto estrutural a partir de seus elementos, com 2 finalidade de transmitir 0s esforgos solicitantes, em todas as fases de utlizagao, dentro das condigdes de projeto, mantendo 8 condipbes de durablidade ao longo da vida util da estrutura, conforme definido o conceilo de vida iti na ABNT NBR 6116. 3.16 pecas compostas ou mistas: Elementos de concreto executados em moldagens distintas e interligados de forme a atuar em conjunto sob 0 efeito das agdes eplicadas apés @ sua jungao. A segao transversal de tal pega 6 denominada “seco composta” ou “seco mista”. 3.17 rugosidade: Saliéncias e reentrncias conseguidas através de apicoamento do concreta endurecido ou de dispositivos, ou processos especiais por ocasiac da moldagem do concreto, de maneira a ciiar Ireguiaridade na superficie do elemento. Pera os efeitos desta Norma, a rugosidade ¢ medida pela relagao entre as altures das, saliénoias ou reentrncias e sue extensdo. 3.18 twlerancia (desvio permitido): Valor maximo aceite para o desvio, preseritc obrigatonamente no projeto, 3.19 tolerancia global do elemento: Soma estatistica das toleréncias positvas e negatives, em médulo, constatadas na fabricacgo @ no posicionamento do elemento, somada com a tolerdncia de locagao em modulo. 3.20 variagao volumétrica do elemento: Variagdo de dimenstes, correspondente a fenémenos fisicos, tals come variacao térmica, retracao e fluéncia, 4 Simbotes gréficos 4.41 As notagées contidas nesta Norma correspondem aquelas fixadas nas ABNT NBR 7808 e ABNT NBR 6118 para concreto armado € protendide, bem como as especificas do concrelo pré-moldado definidas ao longo do texto, fades. Admite-se ‘PATE USO EXCUSNO » ANIDAL. KNLINIK - 15 1.610.480-24 (Pedic 164695 Impresso: 13/04/2000) 42 As expressées desta Norma s&o dadas pata o Sistema Intemacional de Uni: 10 kgflem N para usa exclusive ~ ANIBAL KNIJNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164895 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 9062:2006 5 Projeto de estruturas pré-moldadas 5.1 Processos de cdiculo 54.4 Generalidades SAA De modo gerai, aplicam-se as estruturas de concreto pré-moidado as regras e processos de célculo relativos as estruturas moldadas no local, conforme disposto na ABNT NBR 6118, complementados pelo prescrito nas segdes 5, 6 @ 7 ena ABNT NBR 6123. 5.44.2 As estruturas devem ser verificadas em relagéo aos graus de liberdade adicionais, completos ou parciis, introduzidas pelos elementos pré-moidados, 544.3 Consideracdo especial deve ser dada As incertezas que podem afetar as reagdes miltuas dos elementos @ de suas ligagoes. 5.1.1.4 Devem ser tomados ouidados especiais na organizagao geral da estrutura e nos detalhes construtivos, de forma a minimizar a possibilidade de colapso progressive. 54.2 Ani 30 da estabilidade 5.1.2.1 Estabilidade global Para garantir a estabilidade global, us sistemas estulurais usados mas estuluras pré-moldadas podem atuar isolados ou em combinagao entre si, podenda-se assim enumeré-los: 1) esiruturas onde a estabilidade ¢ proporcionada por aco de pilares engastados na fundagdo, podendo estar associados a vigas articulades; b) _estruturas onde a estabilidade 6 proporcionada por acdo de pértico composte por pitares ¢ vigas, interligados entre si por melo de ligagSes resistentes a momentos fletores ©) _estruturas verticais onde a estabilidade & proporcionada por elementos de contraventamento como paredes, elementos celuiares 9 elementos de contraventamento em X: 3} estruturas de pisos ou cobertura que formam diafragmas que garantem a transferéncia de esforgos horizontais para os elementos verticais de susientagao e contraventamento; 5.4.2.2 Analise de estruturas pré-moldadas As questées relativas 4 estabilidade das estruturas pré-moldadas devem ser tratadas canforme disposto na ABNT NBR 6118, respeitadas as suas peculiaridades, conforme o exposto a seguir a) a capacidade das estruturas pré-moldadas deve ser governada pelo esgotamento da capacidade da resistencia dos elementos estruturais e nao pelo esgolamento da capacidade da resisténcia das ligagdes. Na analise da estabilidade, deve ser levada em conta a influéncia desfavoravel de comportamento efetivo das ligagdes. Dependendo do fator de restricao a rotago da ligagao, definido em 5.1.2.3, o comportamento da ligagao no apoio pode ser considerado articulado, semi-rigido ou rigida; b) @ estrutura deve ser anaiisada, em relagdo @ estabilidade, em todas as fases, considerando 0 comportamento das ligagdes na época da montagem, que podem ser diferentes daquelas da estrutura concluida, utiizando-se contraventamentos provisérios sempre que necessério; (@ABNT 2006 - Todos os crete reservades 5 ABNT NBR 9062:2006 ©) no caso dos sistemas estruturais onde a estabilidade é proporcionada pela agao de pilares engastados na fundagaio com vigas articuladas, onde o fator de restricdo a rotagdo é menor ou iguat que 0,15, & obrigatéria a verificacao dos efeitos de 2° ordem, considerando a nao-linearidade fisica. Neste caso, @ ndo-inearidade fisica dos pilares pode ser considerada por meio de uma apreximasao linear do prablama com a uso da rigidez secante da relagdo momento-curvatura dos pilares conforme a ABNT NBR 6118. No projeto & detalhamento des ligagSes consideradas articuladas, deve-se veriicar a capacidade rotacional da ligagso para as situagdes de estado-limite de servigo (ELS) e estado uitimo (ELU) para evitar 0 surgimento de esforgos nao previstos na regigo da ligagao; 4) quando a estabilidade for proporcionada por meio da ago de pértico, através de ligagBes resistentes a flexéo, as quais possuem comportamento semirigido, onde os valores do fator de restrigao a rotacdo estao compreendidos entre 0,15 e 0,85, conforme 5.1.2.3, aplleam-se as disposigies de 5.1.2.4, nde 0 fator de restrigo a rotacdo for igual ou superior a ) para 0 caso em que houver engastamento parcial, vos, 8 anéiise estrutural pode ser falta como portico 0,85 para momenios negativos e momentos po: continuo com nés rigidos: f) em todos os casos anteriores, deve-se adotar o carregamento horizontal minimo correspondente a 0.005 vez © total das cargas verticais majoradas pelos respectivos coeficientes de ampificacao, onde jé esiao consideradas as imperfeigoes giobais da edificagao. 5.1.2.3 Fatorde restrigio @ rotagso O fator de restricdo & rotagdo aq que define a rigidez relativa de cada ligag3o da extremidade do elemento coneclado ¢ determinade pele expresese absixo: onde! (Ele: ¢ 8 rigidez secante da vige conforme a ABNT NBR 6118; #4 (Padido 164695 Imprasso: 1304/2008) 20 Ly Eo vay efetivy entre us apuius , ou Sela, 2 dislancia enlre os cenlros de giro nos apolos; Reso @ a rigidez secante ao momento fletor da ligagao viga-pilar, conforme 5.1.2.4. O fator de restrigao a rotagao pods ser interpretado como a relacdo da rotacdo ®, da extremidade do elemento em Felago & rotagdio combinada 0 do elemento e da ligagao devido ao momento de extremidade, conforme figura 2, ‘Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNIJNIK - 151.610 480. Figura 2 — Fator de restrigo & rotagao 6 ‘SABNT 2006 - Todos 08 dratioe reservados uso exclusive - ANIBAL KNUNIK - 151.610.480-4 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 9062:2006 5.1.2.4 Rigidez secante ao momento fletor da ligagdo viga-pilar A rigidez a0 momento fletor de uma ligagao viga-pilar é definida pela sua relagdo momento-rotagdo. A resposta no linear das ligagfes pode ser feita com base na andlise linear utlizando a rigide7 secanta (Rj,.), conforme indicada na figura 3-a). A rotagao localizada na regido da ligacdo na extremidade da viga, associada & rigidez secante, deve ser medida no centro de giro no apoio Gg Rotagto wealtads ne ‘exvemicade da vige Inicio da plastificagso < cenio de gio no apoio, arctg Rese 4, Rigidez secante ao momento fetor 0. (a) Grafico (b) Exemplo ilustrative onde: & 2 olaeo localzada na ligagdo ne extremidade da viga; Me_€ 0 momenta fletor mabiizado na extremidade da vigai limite de rgidez aos momentos fetores para ligagSes semi-rigidas 6 dado por O5IEtee og 20! te Le Figura 3 — Relagéo momento-rotagao na ligagao viga-pitar 6 S Ligagées semi-rigidas O projeto e a execugao de estruturas cujas ligagdes sao semi-rigidas devem atender ao seguinte: ) @ anélise estrutural deve obrigatoriamente levar om conta os efeitos de 2° ordem; b) © projeto da ligacdo deve levar em conta simultaneamente os critérios de resisténcia e de rigidez, onde a resisténcia da ligagdo deve ser compativel com os esforcos mobilizados em funcao da resposta do seu ‘comportamento semi-rigido efetivo na andlise estrutural; (@ABNT 2006 - Todos os crelis reservados 7 ABNT NBR 9062:2006 ©) a resposta para cada ligacdo aos momentos positivo e negativo e respectiva rotagdo, até a sua capacidade méxima, deve ser comprovada de forma efetiva, conforme 5.5, garantindo que as hipdteses adotades no célculo sejam consistentes; d) 0 projeto da estrutura deve ser baseado na andlise linear, utilizando a rigidez secante da ligagdo (Rese) no estado-limite ditimo ou andlise incremental, considerando a resposta ndo linear das ligagdes; e) devem ser considerados os efeitos de carregamentos repetidos verticais @ horizontais e cargas reversiveis com atengdo particular & deformacao incremental nas ligagdes e fadiga de baixos cicios. 5.2 Especificagdes gerais 5.24 Generalidades 5.214 A andlise dos elementos componentes da estrutura pré-moldada deve partir da definicdo do comportamento efetivo das ligagdes, sob 0 ponto de vista dos graus de literdade existentes. 5.21.2 As dimensdes dos elementos, inclusive a geometria das secdes transversais, devem ser fixadas levando em conta as tolerancias globais ‘compativeis com 0 processo construtivo {fabricagdo e montage), conforme estabelecido em 5.2.2 5.2.4.3 Aanélise da estrutura deve lever em conta as retragées e as eventuais deformacées diferenciais entre cconecretos de diferentes idades, composigdes e propriedades mecénicas. 5.2.1.4 A andlise deve ser efetuada considerando todas as fases por que possam passar os elementos, os uais sejam suscetiveis @ condigées desfavoréveis quanto aos estados-limites ultimo e de servico previstas na ABNT NBR 6118, As fases freqiientes que exigem dimensionamento e verificacdo dos elementos sao: a) de fabricacao; b) de manuseio; ©) de armazenamento; d) de transporte; e) de montagem; f) de construgao (preliminar e final). 5.2.1.5 A fase final de construgao nao se considera encerrada senao quando houver a ligago definitiva do elemento com os outros elementos da estrutura. 5.2.1.6 As Zonas dos elementos que serdo ligadas aos demais elementos da estrutura constituem trechos singulares, devendo ser dimensionadas e ter sua seguranga demonstrada através dos requisitos da seco 7. 5.22 Tolerancias 5.2.2.1 No projeto de estruturas compostas de elementos pré-moldados, 6 necessario estabelecer folgas & lolerancias e dimensionar os elementos e as ligages levando-se em conta os desvios de produgao, de locagao, de verticalidade da obra © de montagem dos elementos, conforme definido na seco 3. De acordo com as definigées, 0 ajuste ¢ igual a toler&ncia global somada com as variagdes inerentes e a folga. A partir do ajuste sao determinadas as dimensées nominais de fabricaco. Exemplar para uso exclusivo - ANIBAL KNIINIK - 151.610.480-24 (Pedido 164895 Impresso: 13/04/2009) 5.2.2.2 Quanto & fabricacao, os elementos pré-moldados devem ter sua tolerancia conforme classificagao dos grupos de tebela 1 = 6.2.2.5. 8 (@ABNT 2006 - Todos os draios reservados eee eee 7 NNINEN © TOLOTU AGUS (Pecado TEASES Impress: 13/04/2008) ABNT NBR 9062:2006 Tabela 1 — Tolerancias de fabricacao para elementos pré-moldados Grupo de elementos pré-moldados ‘Sepio ou dimenséo Tolerancia Pilares, vigas, porticos e ‘Comprimento [L 25m "E40 mm elementos lineares earaiteadea Sea +20 mm | Sedo transversal -Smme+ 10mm Distorgao +5 mm Linearidade + L000 Painéis, les, escadas e Comprimento [Ls 5m +10 mm etereeerd cine Sm Sm + U/1000 Distorgéo | Largura ou altura $1 m 41-3 mm cada 80cm Largura ou altura > 1m +e 40mm Linearidade +/-/1000 Telhas e/ou elementos delgados | Comprimento [Ls 6m [+h 10mm Sm 10m $20 mm Espessura. [es 50mm =1mme+ 5mm e> 50mm — 3mm e+ 5mm Distorcdio 5mm Linearidade +1000 Estacas Comprimento - #111300 ‘Segdo transversal (ou diémetro) +1 8% Espescura da parede para segdes vazadas +13 /-8mm Linearidade Z +1000 Onde L 6 o comprimento do elemento pré-meldado. 5.2.2.3 Para todos os grupos da tabela 1, também devem ser respeitadas na fabricagao: ) a tolerancia do posicionamento individual do cabo de protensao, que é de +/- 10 mm; b) a toleréncia do posicionamento do centro resultante da protensao, que é de +/- 5 mm; ©) altolerancia da locagao de insertos concretados na pega, que é de +/- 15 mm, (@ABNT 2006 - Todos 08 dre reservados 9 ABNT NBR 9062:2006 5.2.2.4 Quanto & montagem, os elementos pré-moldados devem ter sua tolerancia conforme definido @ seguir: 98) tolerancia para montagem om planta é de + 1,0 om entre apoios consceutivos, néo podende cxecder o velor acumulado de 0,1% do comprimento da estrutura; b) a tolerancia em relacdo a verticalidade de + 1/300 da altura até o maximo de 2,5 cm; ©) a tolerancia em relagao ao nivel dos apoios é de + 1,0 om, néo podendo exceder ao valor acumulado de 3,0 cm, quaisquer que sejam as dimensdes longitudinal e transversal da estrutura, exceto para caminhos de rolamento, quando este valor & de 2,0 cm; d) a tolerancia em planta e em elevagao para montagem dos pilares 6 de # 1,0 cm; e) a tolerancia em planta para montagem dos blocos pré-moldados sobre a fundagao € de + 5,0 cm; ) na montagem de elementos que tenham um contomo justaposto a um contomo semelhante, a tolerancia de justaposigao é de +/- 2,0. cm. 5.2.2.5 No caso de as fundagées terem sido executadas com desvio em relagdo ao projeto, que impega a montagem conforme as diretrizes expressas em 5.2.2.4-a), exige-se a execugao de uma estrutura intermediaria de transigdo que possibilite a montagem dentro das especificagées estabelecidas nesta Norma, 5.2.2.6 As tolerdncias para a posipo final das estacas deve obedecer as prescrigdes da ABNT NBR 6122 5.2.2.7 _No célculo e dimensionamento de todos os elementos pré-moldados, de suas ligagdes e da estrutura resultante, devem ser levados em conta os efeitos desfavordveis dos ajustes sobre as acdes e solicitagées. 5.2.2.8 E admissivel a utllizagao na obra de elementos fora das tolerdncias definidas, desde que ndo ‘comprometam o desempenho estrutural, arquiteténico ou a durabilidade da abra como um tado, sendo que tal fato deve ser comprovado pelo responsavel pelo projeto estrutural, 5.3. Esforgos solicitantes 5.3.1 AgSes a considorar 5.314 Ages No céleulo dos esforcos solicitantes, deve ser considerada a influéncia das agées constituidas pelas cargas permanente, acidental © devidas a vento, variagao de temperatura, choques, vibragSes, esforgos repetidos © deslocamento de apoio, conforme prescrito na ABNT NBR 6118. ‘A determinagao dos esforgos solicitantes deve ser feita considerando-se as combinagées desfavordveis das ages e respectivos coeficientes de ponderacdo, de acordo com o prescrito nas ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 8681 No caso de agdes provenientes de pontes rolantes, é necesséria a consideragao concomitante dos esforcos horizontais longitudinais e transversais de frenagem, conforme as ABNT NBR 8400 e ABNT NBR 10084 5.3.1.2 Fluéncia e retracao do concreto e relaxacao do aco g § 3 3 3 i 3 g 3 j 3 § ‘Ao levar em conta a fluéncia € a retragdo do concreto e a relaxacao do ago, na determinacdo dos esforgos solicitantes, devem ser obedecidas as prescrigdes da ABNT NBR 6118. 10 @ABNT 2006 - Todas os drotos reservados 4 % Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNUNIK - 151,610.480- ABNT NBR 9062:2006 5.3.1.3. Influéncia do processo de execugao Os esforgos provenientes das fases de fabricagéio, manuseio, armazenamento, transporte e montagem devem ser considerados de acordo com 08 programas do excougie provistos. Os efeitos dindmicos devidos ao manuseio, transporte e montagem dos elementos devem ser levados em conta de acordo com 5.3.2. Devem ser considerados os esforcos aplicados nos elementos pelos dispositives de manuseio, transporte & montagem. 5.3.1.4 Fora de protensio Para as aces provenientas da forca de protensao, deve ser observado o prescrito na ABNT NBR 6118. 5.3.1.5 Projeto da estrutura em situagao de incéndio A estrutura como um todo, incluindo 0 projeto dos seus elementos, das ligagdes e as especificagdes de cobrimentos, deve ser projetada atendendo aos requisitos das ABNT NBR 15200 e ABNT NBR 14432, quanto a0 projeto de estruturas de concreto em situagao de incéndio, bem como da ABNT NBR 8681, quanto as combinagdes de ages a serem consideradas. 5.3.2 Solicitagdes dinamicas no manuseio, transporte e montagem dos elementos 5.3.2.1 Quando uma anélise dinémica nao puder ser efetuada, a solicitagao dinamica pode ser considerada aproximadamente, por uma andlise estatica equivalente, adotando-se um coeficiente de amplificagao dinamica, conforme a expressao’ Gos 2 Bo Ge onde: Ga carga estatica caracteristica permanente; Usd € 2 Carya wsldliva eyuivelenle Je célculo per Be € 0 Coeficiente de ampliicagao dinamica 5.3.2.2 0 coeficiente minimo de amplificagao dinémica a ser utilizado para determinar a carga estatica equivalente na verificagao dos elementos deve ser dado por: Bs = 1,30, na ocasiao do transporte, com carga permanente em situacao desfavorével; 8. = 0,8, na ocasido do transporte com carga permanente em situacéo favordvel, ou outro valor definido em verificagao experimental comprovada: Be = 1,3, na ocasiao do saque da forma, manuseio no canteiro e montagem do elemento; Ba = 1,4, na ocasiao do saque da forma, manuseio no canteiro e montagem do elemento sob circunsténcias desfavordveis, tais como formato do elemento ou detalhes que dificultem a sua extragao da forma ou superficie de contato com a forma maior que 50 m”; Ba < 1,3, na ocasiéo do saque da férma, manuseio no canteiro e montagem quando os elementos forem de peso superior a 300 kN. O valor de fi, deve ser estabelecido conforme experiéncia local, bem como formas & ‘equipamentos de levantamentos adotados; ‘©ABNT 2008 -Todes os dceitae reservados 1 ABNT NBR 9062:2006 B, = 4, para projetos dos dispositivos de levantamento, para saque, manuseio e montagem, em contato com a superficie do elemento ou ancorado no concreto. 5.3.2.3 O posicionamento do elemento sobre os apoios no veiculo durante o transporte deve ser estudado de maneira que a freqiiéncia natural de vibraco do elemento esteja suficientemente afastada da freqiiéncia de excitagao do sistema de transporte 5.3.3 Algas de levantamento As algas e pinos de levantamento so considerados como ligagdes tempordrias com 0 equipamento de manuseio @ montagem das pecas. Na sua parte extema funcionam predominantemente a tracao e na parte imersa no conereto, ao cisalhamento por aderéncia. O calculo de dimensionamento das algas deve obedecer ao disposto em 6.3.2 € 5.3.3.1 2 6.3.3.10. 5.3.3.1 Asalgas devem ser solicitadas por barras de ago ou cordoalhas ou cabos que formam com a pega um Angulo minimo de 40°. Quando nao for possivel, devem ser previstos dispositivos especiais para o icamento, ou detalhamento especifico, realizado em projeto. Em qualquer caso, devem ser verificaadas as condigdes de estabilidade da peca devido 4 componente de compressao obtida através do equilibrio de forcas © ainda ser verificada quanto a introdugo dos esforcas na regio da alga. 5.3.3.2 O concreto na regio proxima 20 dispositive de igamento deve ser veriicado quanto as tensdes radiais atuantes, devendo ser verificado quanto & necessidade de adogdo de armadura complementar de reforgo para a prevenedo de fissuras. 5.3.3.3 Ae algae devem cetar pocicionadas conforme o Angulo de igamento provisto om projeto, de maneira ‘que ambos os ramos trabalhem sob a forca de tragao. 5.3.3.4 —_ E necesséria a verificago do comprimento de ancoragem por aderéncia das barras tracionadas, segundo a ABNT NBR 6118. 5.3.3.5 _No caso de ullizagdo de ago CA-25 na confecgao das algas, somente podem ser utiizadas bitolas de @ 10 mm a 0 16 mm. Nao é permitida a utlizacdo de feixes de barras e somente é permitido o igamento no plano formado pelos ramos das alas. <4 (Pedido 164695 Impressa: 13/04/2009) 5.3.3.6 Nao devem ser utiizados agos do tipo CASO ou CA60 na confeceao de algas de levantamento. 5.3.3.7 Na utilizagdo de cordoalhas para a confeccao das alcas, somente é permitido o icamento no plano formado pelos ramos das algas. As cordoalhas devem seguir as especificagdes da ABNT NBR 7483. Q uso de feixes & permitido, desde que executados de maneira que todas as cordoalhas trabalhem em conjunto, E proibido 0 uso de cordoalhas engraxadas. 3 5.3.3.8 —_E permitida a utilizagdo de cabos de ago na confecgao das algas. Os cabos devem seguir as especificagdes da ABNT NBR 6327. 0 uso de feixes ¢ permitido, desde que executados de maneira que todos os cabos trabalhem em conjunto. E proibido 0 uso de cabos engraxados. 5229 Na confacedo de algas (além de cabos, cordoalhas @ barras de ago CA-25), podem eer utllizadoe materiais que apresentem dutiidade adequada, dando-se prioridade para a utlizagao de furos de igamento e dispositives mecanicos especificos de igamento. 5.3.3.10 Apés a montagem dos elementos, as algas de igamento devem ser sempre cortadas ea armadura deve ser tratada de maneira a evitar pontos de corrosao. Caso soja prevista a permanéncia da alca, esta deve ser {ratada de maneira a ndo sofrer danos por corrosdo. Permite-se a permanéncia da alga nas pecas compostas ou mistas, desde que convenientemente envolvidas pelo concrelto moldado no local. 12 ‘GABNT 2006 - Todos 08 dtetos reservados EXOMPIGE PANE USO EXCIUSIVO - ANIBAL KINLINIK = 151.610.480-34 (Pedido 164695 impresso: 13/04/2008) 5.4 Dimensionamento e verificagao dos elementos 5.4.1. Estado limite Gitmo 54.1.4 Os elementos devem ser verifcados, obrigatoriamente, a0 estado-limite titimo, conforme prescrito na ABNT NBR 6118, atendendo ao disposto em 6.2.1.4. 5.4.1.2 Em paingis alveolares ou vigotas, destinados a execucdo de lajes de concreto armado ou protendido, permite-se a dispensa de armadura transversal, desde que seja obedecida a limitagdo presorita pela ABNT NBR 6118, ‘ou que se proceda conforme 5.5. 5.4.1.3 Por ovasiéo da aplicacao da protenséo ao concreto, deve-se verificar 0 estado-limite ultimo no ato da protensao, conforme prescrito na ABNT NBR 6118. 5.4.2 Estados-limites de servico 5.4.2.1 Os elementos de concreto armado e protendido devem ser verificados, obrigatoriamente, 0 estado-limite de servigo, conforme prescrito na ABNT NBR 6118, atendendo ao disposto em 5.2.1.4. 5.4.2.2 __Na determinagdo das caracteristicas das segdes transversais, deve ser observado 0 disposto na ABNT NBR 6118. Quando se tratar de protenséo com armadura aderente, deve ser adotada a segdo homogeneizada calculada com relacdo de equivaléncia a, determinada a partir do médulo secante do concreto, podendo adotar-se 85% do médulo tangente na origem. Para a determinacao do médulo de elasticidade do conereto deverd ser considerado o valor correspondente a sua idade. Devem ser consideradas as perdas de protensao imediatas e progressivas, levando-se em conta o médulo de elasticidade do concreio na idade de andlise e a deformagao da sega homogeneizada e os fatores de perdas segundo @ ABNT NBR 6118, 5.4.2.3 Na determinacao das tensdes em longo prazo, tendo sido considerada a perda total de protenséo, permite-se, na aceitagao da maxima compressao no concreto, usar 0 valor de feo, respeitando 0 disposto na ABNT NBR 6118 para agdes repetitivas. 5.4.3 Estado-limite de deformacao 54.3.1 Em estruturas préabricadas, deve ser sempre realizada a verificagao em servico do estado limite de ‘deformagao excessiva da estrutura, a partir das combinagoes de servigo. 8.4.3.2 Para 0 caso de interface ou encunhamento entre a estrutura pré-moldada e outras estruturas ou elementos nao estruturais, devem ser seguidas as prescrigées de deslocamentos-imites da ABNT NBR 6118, tanto para pecas isoladas como para a edificagio global 5.4.3.3 Os deslocamentos horizontais globais da estrutura de elementos pré-moldados em combinacdo freqiiente, sem encunhamento de outros elementos, devem obedecer as prescricoes da tabela 2, conforme detalhado na figura 4. 5.4.3.4 Para os deslocamentos em estruturas de alamentns pré-moldarins sem interface de apoio ou encunhamento com outros elementos, deve ser considerado 0 especificado em 5.4.3.3.1 e 5.4.3.3.2, sendo que deve ser considerada a etapa inicial no momento da montagem, e a longo prazo durante a vida util da estrutura, LGABNT 2006 - Todos os dteltes reservados 13 ABNT NBR 9062:2006 Tabela 2—Limites de deslocamentos horizontais globais 7 Deslocamentos horizontais globais C2 ipa de ecticeg=2 méximos (Combinacdo freauiente) A Edificio térreo i600" i600 8 Edificio com um pavimento (mezanino) 2 ou H/750° | +HIN200 Cc Edificio com maitiplos pavimentos ou H/750” ou Hi600 ‘onde: (1) Hcomesponde a altura total do edificio; (2) Hi correspande ao desnivel entre dois pisos consecutvos; (9)_ He coresponde ao desnivel entre o itimo piso e a face inferior da laje da cobertura, =4 (Pedido 164695 Impresso; 13/04/2009) Exemplar para uso exclusivo - ANIBAL KNIJNIE 14 [CANT 2006 - Todos 08 direitos reservades Exemplar para uso exclusivo- ANIBAL KNIJNIK - 151.610.480-$4 (Pedido 164595 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 9062:2006 (2) Edificagao Térea e {(b) Edificago com um pavimento (mezanino) L (c) Edificagdes com mittipios pavimentos Figura 4—Limites para deslocamentos globais 5.4.3.4.1 Para os elementos estruturais de cobertura devem ser respeitados os limites estabelecidos na tabela 3. Tabela 3 — Limites para deslocamentos verticais de elementos de cobertura Caso Limite Contraflechas iniciais ou a diferidas no tompo, incluido 0 efeito das agdes permanentes __|lal SL / 150 Flechas positivas,para carga eventual de empogamento de agua @=L/400 Flechas positivas, sem possiblidade de empogamento de agua a 31/200 Variacao da flecha Aa proveniente de ages diferidas no tempo e carga acidental aal s L250 (@ABNT 2008 - Todos os dirsitos reservados 15 Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNLINIK - 151,610.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 9062:2006 5.4.3.4.2 Para os elementos estruturais de piso, ou lineares, devem ser respeitados os limites estabelecidos na tabela 4 ‘Tabela 4 — Limites para deslocamentos verticais de elementos de piso ou elementos lineares Caso Limite Flecha inicial positiva a, $1500 Flecha diferida no tempo ‘a. $L/300 Contraflecha inicial lal $7300 Variagao da fiecha Aa proveniente de agées diferidas no tempo e carga acidental lal $ L/ 250 5.5 Projeto acompanhado por verificaco experimental 5.5.1. Em situagdes onde o clculo analitico aproximado nao conduz a resultados teéricos satisfatérios ou onde economia pode resultar de testes em protétipos, parte do procedimento de projeto pode ser executado baseando-se em verificagdes experimentais. 5.5.2 Podem ser realizados os seguintes ensaios: a) b) °) para estabelecer diretamente a resisténcia ultima ou 0 comportamento em servigo de elementos estruturais; para obter propriedades especificas de materiais; para teste de novos materiais, de nouns produtins e/nut de outros detalhes construtivos, além dos estabelecidos nesta Norma ou na ABNT NBR 6118; 8 ensaios devem ser executados por pessoal qualificado, utlizando-se de equipamentos calibrados. E necesséria a validacdo do procedimento de ensaio, 0 qual deve explicitar a freqli6ncia e a emostragem para 08 ensaios posteriores (controle de execugao). 5.5.3 _Nestes ensaios devem ser obedecidos os seguintes requisites: a) b) °) Oo} e) 16 ‘os ensaios devem ser elaborados @ os respectivos resultados avaliados de forma que a estrutura ou 0 elemento estrutural ensaiado tenha o mesmo nivel de confiabilidade que uma estrutura ou elemento estrutural piujetado cunfonne as prescrigOes de projeto estabelecidas nesta Norma, com relagao a todas os possivels estados-limites e todas as situacdes de projeto:, a amostragem de espécimes a serem ensaiados, bem como as condigdes durante os ensaios, devem ser representativas. Os ensaios devem reproduzir as condiedes de carregamento e de apoio; nao devem ser feitas extrapolacées diretas de ensaios efetuados em outros paises. Podem ser feitas adequagées a estes ensaios, desde que se considerem as condigées locais, os tipos de materiais e de equipamentos utilizados; nas usinas produtoras de elementos em série, os ensaios devern ser periodicamente repetidos e sempre que houver qualquer modificagao significativa nos materiais, no proceso executivo ou no equipamento; os ensaios cujos resultados seréo considerados quando na elaboragao do projeto devem ter seus resultados disponiveis durante 0 periodo de projeto. Quando as recomendagées de projeto desta Norma se basearem em condigées implicitas de seguranca, estas condigées devem ser levadas em conta na avaliagdo dos resultados experimentais obtidos, podendo ser necessdria a realizagao de algumas corregdes no caso de situagdes similares. Um exemplo deste efeito é a resisténcia a tracao na flexao em vigas de concreto, 2 qual 6 normaimente desconsiderada durante o dimensionamento. [@ABNT 2008 - Todos os deetos reserves Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNUNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 13/04’2009) 5.6 Documentos técnicos 5.6.1 Desenhos 5.6.1.1 Os desenhos de execugao, com formatos devidamente normalizados, devem apresentar, de forma lara e precisa, as dimensdes e posicao dos elementos pré-moldados, assim como das armaduras, insertos, furos, saliéncias e aberturas projetadas. Os desenhos devem ser elaborados com vistas ndo somente & produgdo é montagem da estrutura, como também a facilidade do controle de execugéo durante o processo de produgao e do elemento acabado, e devem conter referéncias, quando for 0 caso, a outros desenhos relacionados, No caso de subseqliente alteracéo de um desenho, todos os outros desenhos devem ser devidamente corrigidos, mantendo-se registro das modificagdes. 5.6.1.2 Os desenhos devem inclu, ainda, pelo menos as seguintes informagées: a) 0 tipo de concreto e a resisténcia caracteristica prevista fas b) a resistencia caracteristica do concreto, exigida para o manuseio, transporte ¢ aplicagdo da protensio (posicao e tensao ou forga), nos elementos protendidos ou resisténcia efetiva fy, conforme ABNT NBR 6118, exigida para a liberacdo da armadura nos elementos protendidos, determinada de acordo com 9.2.5.3; ©) os tipos de agos com suas dimensées, bitolas, quantidades, formas, detalhes de soldas e das emendas; ) © cobrimento da armadura e dos insertos em todas as faces, inclusive as alturas dos suportes da armadura superior no caso de lajes ou vigas de segao T; ©) a armadura adicional a ser colocada na obra, quando for o caso, identificada independentemente; f) ovolume e 0 peso de cada elemento pré-moldado; 9) 08 detalhes das ligagdes a sefem executadas na obra durante ou apés a montagem, incluindo as caractertsticas dos materiais constituintes; hh) as tolerancias dimensionais dos elementos pré-moldados; |). 08 tratamentos superficiais adicionais para atender As classes de maior agrassividade de ambien! i) sempre que for imprescindivel para atendimento das condigées técnicas de projeto, devem ser especificados todos os cuidados necessarios durante © transporte, a montagem e eventual solidarizagao, de maneira a garantir a seguranca da estrutura; k) 0 detalhamento do sistema de igamento adotado. Caso se opte por algas, seu tipo, posiggo e ancoragem, sendo respeitado o disposto em 5.3.3, 5.6.2 Especificacées técnicas 8.6.2.1 Adicionalmente ao estabelecido nas Normas Brasileiras, devem ser apresentadas especificagoes detalhadas dos processos construtivos e de manuseio, armazenamento, transporte e montagem dos elementos pré-moldados e pré-fabricados. 5.6.2.2 __Devem ser apresentadas as cargas varidveis © permanentes de utilizacéio consideradas no projeto da estrutura (cargas em geral, ou devidas a pontes efou pérticos rolantes e quaisquer outras para as quais a estrutura tenha sido projetada). Também deve ser apresentada a classe de agressividade ambiental considerada na elaboragao do projeto, conforme ABNT NBR 6118. ‘@ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR 9062:2006 6 Projeto de elementos pré-moldados 6.1 Elementos em flexdo simples — Vigas ¢ lajes pré-fabricadas 6.1.4 Estabilidade lateral de vigas 6.1.1.1 Para a verificacdo da estabilidade lateral de vigas, devem ser consideradas as fases de carregamento definidas em 5.2.1.4. Na falta de calculo rigoroso para o saque, manuseio e montagem, pode-se adotar o prescrito na ABNT NBR 6118, considerando, para verificaco, 0 vo compreendido entre os pontos de icamento. Na situacdo final valem as prescriodes da ABNT NBR 6118, exceto o exposto em 6.1.1.2. 6.1.1.2 Quando necesséria, uma andlise tedrica deve ser elaborada, para a determinacao da carga critica de instabilidade. 6.1.1.3 Nas fases de manuseio, transporte e montagem, os elementos devem ter rigidez lateral suficiente para evitar deformagao e fissuragéo excessiva que possam reduzir sua capacidade resistente. A rigidez lateral pode ser obtida através da forma da peca ou por meio de acessérios de travamento (ou protenséo temporaria) durante o manuseio e a montagem. 6.2 Elementos em flexéo composta 6.2.1 Pilares vazados Para os pilares que possuamn em seu interior um vazlo, a redugao da area de concreto deve ser levada em conta rno seu dimensionamento. Devem ser atendidas as prescrigdes de cobrimentos minimos, segundo 9.2.1.1, nas faces interna e externa do pila, respeitando-se também a espessura minima da parede de 7,5 cm. 6.2.2 Pilares vazados funcionando como condutor de agua pluvial Para os pilares que possuam em seu interior um vazio a fim de funcionar como condutor de aguas pluviais, a redugao da area de concreto deve ser levada em conta no seu dimensionamento. Devem ser atendidas as prescrigdes de cobrimento minimo, segundo 9.2.1.1, nas faces intema e extema do pilar, respeitando-se também a espessura minima da parede de 10 cm. Na regio do furo lateral para saida d'agua, deve ser previsto reforgo da armadura. Veda-se a utiizagao permanente do pilar como conduto forgado, bem come © acimule de égua sem ‘drenagem dentro do pilar. 62.3 Embutimento na base 6.2.3.1 Para superficies de contato lisas, o comprimento minimo do embutimento do pilar na fundacdo deve ser: Lew 2 15h para MiN, hs 0,15 L enio® 2,0 h para M,/ Nh 2,00, Interpolando-se linearmente para valores intermedi combinagdes de acées concomitantes, onde: ios da relago MI. M h, sendo M @ My resultantes de H a dimensdo paralela ao plano de ago do momento My, N — 6forga normal atuante no pilar; Lens 6 0 comprimento de embutimento. Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNIJNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009) 6.2.3.2 Para superficies de contato minimas de 1 cm, em 10 cm, com rugosidade, tanto no pilar como no célice, os valores anteriores de Linx, podem eer multiplicados por 0,8. 18 \CABNT 2006 - Todos os sitios reservados Exemplar para uso exclusivo- ANIBAL KNLINIK - 151.610.480-84 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009) 6.2.3.3 Aadogao destes valores nao exclui a necessidade de comprovar a resisténcia e o comportamento em servigo da base do pilar, da superficie de contato do pilar com o calice (que pode ter colarinho ou ndo) do elemento de fundago. 623.4 © comprimento de embutimento nao deve ser inferior a 40 cm e deve ser compativel com o comprimento de ancoragem da armadura do pilar. 6.2.3.5 Nos casos de tragao no pilar, deve-se adotar no minimo L en conforme 6.2.3.1, com Len multiplicado por 4,15. 6.2.3.6 Para L eq» definido em 6.2.3.1 maior que 200 cm, podem-se adotar valores diferentes que o definido na formulagao, desde que seja realizado estudo da ligago entre 0 pilar e o colatinho. 6.2.4 Cintamento no topo do pilar 6.2.4.1 A armadura transversal no topo do pilar é dimensionada para resistir aos esforgos intemos provenientes do efeito de bloco parcialmente carregado, adicionando-se uma armadura complementar calculada por: camp = Yn Hall fy onde: Hy € a forga horizontal de calculo transmitida ao topo do pilar pelo aparelho de apoio (para valor inferior de Hy, ver 7.3.9); Ye 0 coeficiente de majoracao conforme 7. 6.2.4.2 A armadura transversal é distribuida na altura h, < b, com 2/3 da sua segdo disposta no terco superior de h;, sendo b a menor dimensao do pilar (ver figura 5). hie _— Figura 5 — Detalhe de cintamento no topo do pilar @ABNT 2008 -Tods os direitos reservados 19 ABNT NBR 9062:2006 6.2.5 Condigdes de armazenamento e transporte Os pontos de apoio ou suspensao dos pilares durante o armazenamento e transporte deve constar no projeto, atendendo as condigdes de resisténcia e as de deformagdo permanente, considerando-se © médulo de deformacao longitudinal correspondente & maturidade efetiva do concreto. Também é necesséiria a verificacao conforme 6.1.1.3, 6.3. Pecas compostas ou mistas 6.3.1 O céloulo deve levar em conta as tensdes existentes na parte pré-moldada da pega antes do ‘endurecimento do concreto aplicado na segunda etapa, as propriedades mecanicas do conoreto pré-moldado e do concreto moldado posteriormente, a redistribuicdo de esforgos decorrentes da retracao e da fluéncia e a incidéncia dessas agbes sobre 0 esforco de deslizamento das superticies em contato, 6.3.2 Permite-se considerar as condigbes de célculo como pega monolitica para duas situacdes: @) colaboragao completa para 0 estado-limite titimo; b)_colaboragao parcial para os estados-limites de servigo. O estado-limite titimo deve ser verificado para a parte pré-moldada da pega composta, 6.3.3 _ Na falta de célculo mais rigoroso, permite-se calcular a pega composta (ou mista) camo pega monolitica, se a tensdo de aderéncia de calculo ts¢ satisfizer as condicdes: | g i. 3 BOS 6 Bofaxs < 0.25 fos i 5 onde: = B A, 6a Grea da armadura atravessando perpendicularmente a interface e totalmente ancorada nos elementos % ——_componentes; $s. 6 a rosisténcia de célculo da armadura; FS oespacemente da armadura As = 6 éatargura da interface; = fag deve ser obtide segundo a ABNT NBR 6118 para o concreto de menor resisténcia no contato. tq = fms. so ab onde: Fng € 0 valor médio da forga de compressao ou de tracdo acima da ligagao, ao longo do comprimento ay, 2, @ a distancia entre os pontos de momento nulo maximo, respectivamente, na peca; B. 0 Coeficiente de minoragao aplicado a armadura; B. 60 coeficiente de minoragao aplicado ao concreto. ‘Exemplar para uso exclusivo - ANIBAL Kt 6.3.4 No caso de a superficie de ligagao ser intencionalmente dspera com rugosidade minima de 0,5 em em 3,0 om, 08 valores dos coeficientes B, € B, S40 0s definidos na tabela §, interpolando-se linearmente para os valores: inlemeuiarivs. Para superticies lisas ou naturalmente rugosas, os Valores de fi @ [i devem ser obtidos apés ensalos especificos. 20 ‘GABNT 2006 -Tedos os direitos reservados ‘Exemplar para uso exclusivo- ANIBAL KNIJNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 9062:2006 Tabela 5 — Valores dos coeficientes bs e be A./ bs % Be Be 502 0 0.3 205 09 0,6 6.3.5 Admite-se A, = 0 quando ts < B: fy @ SA0 satisfeitas simultaneamente as seguintes condigées: a) a interface ocorre em regiao da pega onde haja predominancia da largura sobre as outras dimensdes da peca (topo de placas, mesa das vigas T ou TT}; b) a superficie de ligacao satisfaz o disposto em 6.3.4; ©) 0 plano de ligagao nao esta submetido a esforgos normais de tracao, nem a tensbes alternadas provenientes de carregamentos repetidos; 4d) a armadura da alma resiste a totalidade das forcas de tragao provenientes de esforgos cortantes, desprezada a contribuicao do concreto na zona comprimida, respeitando-se 0 disposto na ABNT NBR 6118 quanto & dispensa de armadura para cisalhamento; fe) & escovada a superficie do concreto jé endurecido para eliminar a nata de cimento superficial é abundantemente molhada e encharcada a superficie que vai receber o novo concreto, pelo menos com 2h de antecedéncia & nova concretagem, obtendo-se uma superficie saturada seca. 6.3.6 A verificagao da segao composta deve atender aos requisitos de 6.2.1.4, 6.4 Elementos de fundagao 6.4.1 Os elementos de fundacdo devem ser calculados para resistir @ totalidade das forcas normais & horizontais e dos momentos transmitidos pelos pilares, incluindo os momentos de 2° ordem globais, conforme definido em 5.1.2. 6.4.2 As superficies intemas do célice devem ter pelo menos a mesma caracteristica superficial que a dos pilares, conforme 6.2.3.2, figura 6, figura 7 @ figura 8. Entende-co por baco a rogido do pilar correspondente a0 ‘comprimento de embutimento (Lame). 6.4.3 Quando as paredes externas da base do pilar e internas do encaixe tiverem rugosidade minima de 1 cm, ‘em 10 cm, permite-se considerar que partes dos esforgos sejam transmitidas pela interface, sendo o elemento de fundacdo calculado como monalitico. 6.4.3.1 No caso do dimensionamento da fundago como monolitica, pode ser considerada a force de atrito de 90% da resultante combinada entre Nye My/Z;, aplicada na distancia média entre o pilar € 0 célice, néo se tomando tensées de atrito maiores que 0,4f.. (correspondente ao menor valor de fx entre o bloco @ 0 pilar), 6.4.3.2 No caso da consideracao da forga de atnto entre pilar e bloco, caso os estorgos solicitantes de atrito, definidos em 6.4.3.1, gerem esforgos de arrancamento do pilar numa das faces do calice, deve ser somada & ‘armadura resistente necesséria a este esforgo a armadura vertical resistente a reagdo Has.(F..). Ver figura 9. (GABNT 2006 - Todos os direitos reservados 2 Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNIJNIK - 151.510.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 9062:2006 22 Ca) (Cb) Figura 6 — Detalhes para cdlices lisos ou rugosos Figura 7 — Esquema de esforcos atuantes e resistentes no colarinho Hod /2 Hod /2 ; - a Hod 72 CORTE PLANTA Figura 8 — Modelo de esforcos nas paredes do colarinho (®ABNT 2006 - Todos os rites reservados ‘Exemplar para uso exclusivo- ANIBAL KNIJNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164695 Impressa: 13/04/2009) 006 Figura 9— Modelo de esforcos na interface do pilar e calice 6.4.4 Quando as paredes externas da base do pilar e interna do encaixe do elemento de fundagao forem lisas, pormite-se considerar o valor 0,7 Nj da carga normal tranemitida pola interface, desde que exista armadura de ‘suspensao, disposta em toda @ volta do encaixe e de valor: As= 0,7 Ng! Frys Deve ser acrescido ao A, a armadura vertical resistente & reagao Ha. 6.4.5 A parte do elemento de fundacao abaixo do plano da superficie inferior do pilar deve ser verificada a Puncao, se for o caso, com as dimensGes internas de encaixe para: a} 0 valor Nyy correspondente @ carga aplicada pelo pilar por ocasiéo da montagem e antes de se efetivar a ligagao entre 0 pilar e 0 bioco; b) ovalor Ny, se nao for atendido o descrito em 6.4.3 @ 6.4.4; ©) valor 0.3 Ng, se for atendido somente o descrito em 6.4.4; 4) 0 valor 0,1 Ns, se for atendido somente o descrito em 6.4.3; ) em nenhum caso a altura dessa parte sera inferior a 20 om. 6.4.6 No caso da atuacdo de momento, My, @ forga horizontal, Hy, noe elementos de fundagéo dotados de célice, permite-se 0 céiculo dele como consolo ligado & parte inferior do elemento, considerando-se a atuagao de uma forca be distante “a” da face superior da fundagao, com os valores indicados a seguir, correspondentes as figuras 6-a) 8) Hoa = Mg! 0,67 Lane # 1,25 Hy , com a= hy - 0,187 Lene; b) Hos = My 10,85 Lane * 1,2 Hy, Com a= hy -0,15 Lenn. 6.4.7 Quando atendido estabelecido em 6.4.3, a forca Hay determinada em 6.4.6-b) pode ser minorada considerando: My = Fa Zs, com Fz, definido em 6.4.3.1 Nao devem ser tomados valores negativos de My 6.4.8 As paredes do colarinho devem ser armadas para os efeitos dos esforcos de montagem e os previstos em 6.4.6, e devem ter espessura nao inferior a 10 om. 6.4.9 _Devem ser previstas medidas construtivas adequadas que permitam a correcao dos niveis da superficie de apoio dos pilares na fundacao, possibilitando a realizagéo da montagem dos pilares dentro dos limites de tolerancia de 5.2.2. \GABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados 23 ‘Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNIJNIK - 11.610.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 9062:2006 6.4.10 © concreto para preenchimento do vazio entre o pilar e o colarinho deve ter a mesma caracteristica que 0 concteto do bloco, devendo ser previsto 0 tamanho maximo do agregado que permita a vibragao e a concretagem adequada da regio. 7 Ligacdes 7A Esforcos solicitantes 7.14 No projeto das ligagdes de elementos pré-moldados entre si ou entre estes e concrete moldado no local so levadas em consideracao, além da estabilidade geral da estrutura montada, também a estabilidade durante a fase da montagem. © dimensionamento destas ligagdes deve obedecer & ABNT NBR 6118. Na utllzagéo de outras ligagées, que nao as relacionadas nesta secao, sua eficacia, qualidade e durabilidade devem ser comprovadas por célculo anelitico devidemento documentado ou por enaaioe conclusivos de casos realmente anélogos, conforme 6.5. 7.1.2. projeto das ligagdes deve ser felto apés minucioso estudo das possiveis solictagdes em servico e também na fase de montagem. Nao podem ser desprezadas as solicitagdes provenientes de variacées volumétricas da estrutura (retragdo, fluéncia, variagéo de temperatura), salvo em casos especiais em que se tomem precaucdes especificas de eliminagao de vinculos. 7.1.3 Nos casos mais complexos, 6 necessério considerar as rolagdes e deformagées imediatas provocadas pela aplicagao e pela retirada de cargas acidentais, deslocamentos possiveis de ocorrer devido a vibracdes de maquinas © equipamentos industrials, assim como movimentos e esforgos previsiveis durante a vida das estruturas. 7.4.4 As ligagdes devem ter a mesma durabilidade que as pecas da estrutura. Quando isto nao for possivel, deve ser previsto no projeto a possibilidade de inspecao, reparo e troca dos componentes que compiem a ligagao. 7.2 Tipos de ligagdes 7.24 Ligagdes solicitadas predominantemente por compresséo 7.244 Generalidades Situam-se neste caso os apoios de elementos pré-moldados entre si, ou de elementos pré-moldados sobre os outros elementos de concreto moldado no local, exceto os apoios de pilares sobre suas fundacoes, tratados separadamente em 6.4. Os elementos pré-moldados podem ser assentados nos seus apoios definitivos: a) com junta a seco; b) com intercalagéo de uma camada de argamassa; ©) com concretagem local; 1) com dispositivos metalicos; €) com almofadas de elastomero. 7.2.4.2 Com Juntas a seco Permite-se 0 assentamento de elementos pré-moldados com juntas a seco, em situagdes onde a pressdo de Contato sobre os apoios nao ultrapassa o valor de 0,042 fx, sendo que o fs refere-se & menor das resistencias, caracteristicas dos materiais em contato. Nao devem ser adotadas tensdes de contato superiores a 1 MPa, excelo os casos onde assegurada a nao rotago do apoio. Neste ultimo caso, a tenséa nao deve ultrapassar 9 valor de 0,06 f., Sendo limitada a 1,5 MPa. 24 [ANT 2008 - Todos os dieitos reservados Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNIJNIK - 151.610,480-34 (Pedido 164895 Impresso: 13/04/2008) 7.24.3 Com juntas de argamassa de assentamento 7.2.1.3.1 Permite-se 0 uso de argamassa de assentamento entre elementos, com a finalidade de corrigir pequenas imperfeigées, bem como evitar a transmissao de cargas por poucos pontos de contato. 7.2.4.3.2 © assentamento ndo pode ser executado apés 0 inicio de pega da argamassa. 7.2.1.3.3 A pressao de contato nao deve ultrapassar 5 MPa, sendo obrigatério 0 controle tecnolégico e estudo comprovado de traco com aditivos da argamassa utiizada. A tensao de cisalhamento nao deve ultrapassar 10% da tensao de contato. 7.2.1.3.4 Deve ser seguido o especificado em 8.6 7.2.1.4 Com juntas de concreto local 7.24.44 Devem ser previstas em projeto dimensdes minimas que permitam a concretagem local 7.2.1.4.2 Deve ser utilizado concreto ou graute com resisténcia minima igual ao menor fy das pecas ligadas, de tal modo que a ligago tenha comportamento monalttico 7.24.5 Com dispositivos metalicos As partes dos dispositivos metélicos ligados ao concreto dos elementos pré-moldados devem ser fixadas por grapas ou parafusos devidamente ancorados. Desde que os detalhes construtivos permitam execugao controlada na obra, a fixagdo pode ser executada por solda do dispositivo metalico em chapa aparente, devidamente ancorada no elemento pré-moldado durante sua execugdo. Devem ser cuidadosamente verificados os efeitos do aquecimento sobre 0 concreto e os elementos de fixagao, particularmente quanto aderéncia, Os detalhes construtivos devem prevenir deformagies localizadas excessivas das partes metalicas, 7.2.4.6 Almofadas de elastomero 7.2.1.6.1 © olastémero deve satisfazer as prescrigdes das Normas Brasileiras quanto a todas as suas caracteristicas de utiizagao e propriedades mecanicas, 7.2.4.8.2 Caso néo sejam tomados cuidados especiais para pruleyer as wlinufadas de apolo contra temperaturas superiores a 80°C, deve ser prevista, em projeto, a substituicdo da almofada de apoio eventuaimente danificada apés incéndio na edificagao, 7.2.1.6.3 No caso de elementos protendidos com previséo de encurtamentos importantes decorrentes da retragao e da fluéncia, permite-se prever, no projeto e detalhamento, a possibilidade de levantar os elementos para alviar a almofada, recarregando-a @ Segui. 7.2.2 Ligagées solicitadas predominantemente por tracdo Situam-se neste caso. a suspensdo de elementos pré-moldados por tirantes de cancrato ou outras dispositives, fixados em outros elementos pré-moldados ou de concreto moldado no local, ou a ligagéo de elementos pré-moldados verticais de vedagao com seus apoios superiores. 7.2.21 Tirantes 7.22.14 A forga de tragéo deve ser resistida exclusivamente pela armadura, devendo ser adotado um coeficiente de redugao da tense minima de escoamento, conforme a ABNT NBR 6118. 7.2.2.1.2 No caso de existirem entalhes na armadura (filetes de rosca, por exemplo), deve ser considerada a diminuicao de resisténcia correspondente, @ABNT 2008 - Todos os diteltos reservados 25 Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNLJNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164895 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 9062:2006 7.2.2.1.3 No caso da utiizagao de perfis de ago para transmisséo da forga de tragio, deve ser dada atencao especial ao modo de transferir a tragao no perfil para o concreto. 7.2.2.2 Dispositivos especials 7.2.2.2.1 Podem ser utiizados dispositivos metélicos devidamente fixados ao concreto em elementos suspensos ou verticais de vedacao, constituidos por placas, barras, parafusos e perfis laminados, extrudados ou formados por chapas dobradas, ligadas por parafusos, porcas, rebites ou solda, desde que devidamente ‘comprovadas sua eficiéncia e seguranga. 7.2.22.2 Estes dispositivos devem ser projetados de forma a permitir a ligacdo das partes constituintes dos elementos pré-moldados, assim ligados, ainda que deslocados de suas posigdes determinadas no projeto, sempre porém dentro das tolerancias admitidas. 7.2.2.2.3 Os materials, os processos empregados para as ligages e a sua protegdo devem obedecer 4s Normas Brasileiras pertinentes e, quando da inexisléncia destas, a eficdcia e a durabilidade do sistema devem ‘ser comprovadas por verificacao experimental, conforme 5.5, 7.2.2.2.4 As resinas adesivas e os chumbadores mecénicos podem ser usados nas ligagdes, desde que sejam respeitadas as distancias minimas de borda, bem como seja verificado o efeito do grupo no cone de arrancamento. Deve ser realizada verificacdo da ancoragem dos elementos chumbados no concreto. As resinas e chumbadores mecénicos devem estar protegidos contra temperaturas superiores a 80°C. Devem também ter comprovacao quanto @ eficiéncia tanto na execucao quanto na vida util da edificagao. 7.2.3 Ligagdes solicitadas predominantemente por tlexao 7.2.3.1 Silua-se neste caso a realizacdo da continuidade de elementos pré-moldados como vigas, lajes, pilares, pérticos arcos. Permite-se a subdiviséo de elementos pré-moldados de grandes dimensdes em ‘segmentos. A solidarizagao desses segmentos pode ser feita por protensdo, por solda, por melo de dispositivos metélicos ou mediante concretagem local 7.2.3.2. Em qualquer caso, exige-se verificagdo da resisténcia da segdo emendada ao esforgo cortante (cisalhamento) 7.2.3.3 A ligagéo que deve impedir a rotacdo relativa dos elamenins ligadas deve ser raalizada antes da aplicagao de sobrecargas permanentes ou varidveis. 7.2.3.4 No caso de serem projetadas ligagdes que impegam total ou parcialmente a rotagio dos elementos ligados, é obrigatéria a verificacao da dutiidade da ligagdo quanto a rotacao relativa entre os elementos ligados. 7.238 No caso de serem projetadas ligagdes que permitam qualquer rotagdo dos elementos ligados com cconeretagem local, deve ser prevista armadura suficiente para evitar a abertura de fissuras quando a estrutura for utiizada em servico. Deve ser seguido o disposto em 7.2.1.4 7.2.3.6 E permitida a utiizacao de dispositivos especiais conforme 7.2.2.2. 7.2.4 Ligagées solicitadas predominantemente por cisalhamento Situam-se neste caso ligagdes semi-articuladas na emenda transversal de lajes, mesas de vigas T, segmentos de pilares, pérticos ou arcos onde o momento solicitante é menor ou igual a 15% do momento resistente da peca. 7.2.41 Ligagées transversais de lajes e mesas de vigas T 7.2444 _ A distribuigéo dos esforgos transversais entre unidades de lajes ou nas mesas de vigas T deve ser assegurada através de ligagdes transversais apropriadas. O detalhamento da ligago a ser adotado deve ser consistente com as hipdteses assumidas na adise © dimensionamento estrutural, ou ainda na analise experimental, quando adotada 26 @ABNT 2008 - Todos o& direitos reservados Exemplar para uso exclusivo- ANIBAL KNLNIK - 151.610,480-34 (Pedicio 104695 Impresso: 13/04/2009) 7.2.44.2 Devem ser empregados meios adequados para impedir defiexdes diferenciais devidas a cargas, acidentais nao uniformemente distribuidas nas juntas de elementos pré-moldados que formam pisos, forros ¢ outras estruturas semelhantes. 7.2.4.1.3 No caso de aplicagdo de cargas pontuais ou linearmente distribuldas paralelamente as juntas, deve ser realizada a verificagao dos esforoos de cisalhamento aplicados nas ligagdes entre lajes. 7.24.1.4 Estas ligagdes podem ser feitas através do emprego de (ver figura 12): 2) juntas concretadas ou grauteadas; b) ligagbes soldadas; ©) _capeamento com armadura transversal; 2) associagao de duas ou mais situagdes anteriores. 7.24444 Quando a solugdo de capeamento de conereto for empregada, a espessura minima da capa em Pontos isolados nao deve ser inferior a 3 cm, adotando-se como espessura média de projeto acima de 4 em, conforme exemplificado na figura 11 7.2.44.42 Para cargas acidentais < a 3 kNim’, ndo hé a necessidade de verificagdo dos esforgos atuantes na regiao das juntas dos elementos pré-moldados de lajes, se a tensdo de referéncia tus ndo exceder 0,15 fay (considerando a tensao calculada na altura hz da figura 10). Neste caso, a ligacao pode ser realizada pelo Tajuntamento dae folgae entro ac bordae dos clementos pré-moldados, com ergamasse de cimento ou concreto As folgas devem apresentar geometria adequada para garantir a transmissao da forga cortante, sem levar em conta a aderéncia da argamassa de cimento au concreto com os elementos, conforme exemplos da figura 10. 7.2.4.1.4.3 Para cargas acidentais > 3 kNim® e = 5 kNim*, quando se adotar a solugéo de capeamento conforme 7.2.4.1.4.1, ndo havera a necessidade de verificagao dos esforcos auantes na regio das juntas dos. elementos pré-moldados de lajes, conforme 7.2.4.1.4.2, onde hy da figura 10 deve ser somado a altura do capeamento. 7.2.4.1.4.4 Para cargas acidentais > 3 kNim* e < 5 kNim?, sem a execugio da capa de concreto conforme 7.2.4.1.4.1 @ para cargas acidentais > 5 kNim’, ha a obrigatoriedade de verificagdo dos esforgos atuantes na tegiao das juntas dos elementos pré-moldados de lajes, dimensionando-se devidamente as ligagdes, conforme as especificagies de 7.2.4.1.1a7.2.4.1.4. {@ABNT 2008 - Todos dreltos reservados 27 ABNT NBR 9062:2006 ~ Perf executed Pert Sdeatrade eee Figura 10 — Segdes nas juntas entre lajes com transmissao da forca cortante a A AAT A A A Ww Figura 11— Espessuras médias minimas de capeamento das laj Exemplar para uso exclusiva - ANIBAL KNUNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 19/04/2009) 28 ‘@ABNT 2008 - Todas os dietos reservados Exemplar para uso exclusivo- ANIBAL KNIJNIK - 151.610,480-34 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 906: 1006 Soldo EL 3am Soldo | r ©) {e) NOTAS 1. As ligagbes tipo (a) e (+) podem ser por simples transpasse ou por solda. 2 As ligagdes tipo (¢) e (e) utiizam cantonciras metdlicas devidainenle anauralas nu concrely dos elementos, soldadas duas a duas, diretamente ou através de um elemento metalico intermediio, 3A ligagao tipo (c) é realizada pelo transpasse de barras dobradas em lago na junta do tipo representado na figura, com preenchimento posterior. 4A ligagao tipo (f) ¢ realzada utlizando-se barras metdlicas dobradas em “U', devidamente ancoradas no conereto dos elementos, soldadas duas a duas, diretamente ou através de um elemento matéico intermediéri, Figura 12 — Exemplos de emendas nas bordas das lajes, 7.2.4.2 Ligagdes de pilares, pérticos e arcos Podem ser realizadas por uma das seguintes alternativas: a) _terminagao dos topos dos elementos com chapa metalica com pino e furos de centralizacéo, junta macho fémea ou dispositive equivalente, possibilitando aplicar-se solda em todo 0 contorno das chapas de contato. Essas chapas devem estar convenientemente ancoradas na massa de concreto, conforme figura 13a, sendo necesséria a verificagao quanto a0 momento fletor atuante; b)__encaixe de armaduras salientes num elemento em cavidades no outro elemento e preenchimento dos vazios com graute nao retratil que também cubra inteiramente as superficies em contato, conforme figura 13-b; ©) _dispositivos metalicos; 4) qualquer outro processo de comprovadas eficécia e durabilidade nos ensaios conclusivos, conforme 5.5. 7.2.8 Ligagdo de pilares, pérticos e arcos com a fundagéo Deve ser obedecido 0 disposto em 6.4 ou devem ser usados dispositives metélicos. (©ABNT 2008 -Tedes 8 direitos reservados 29 ‘Exemplar para uso exclusiva - ANIBAL KNLINIK - 151,610.480-34 (Pedido 164095 Impresso: 13/04/2008) ABNT NBR 9062:2006 rot 17 oer Figura 13 — Exemplo de ligagdes de pilares 7.3 Ligagdes por meio de consolos de concreto, 7.3.4 Seguranca 7.3.1.1 Os critérios adotados quanto & seguranca, valores caracteristicos, valores de célculo, coeficientes de minoragéo ¢ de majoragéo a screm adotados em ligayes pur iiciv Ue cunsulus de cuncrelo, bem! como para armadura de cintamento no topo do pilar, conforme 6.2.4, sf os das ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 8681, ‘multiplicando-se 0 coeficiente de majoragao por um fator Yq, Sendo que’ a) no caso de elementos pré-fabricados, definidos em 3.11 ‘n= 1,0, quando a carga permanente for preponderante; 1, em caso contrério; th b) nos elementos pré-moldados, definidos em 3.10: y= 1,1, quando a carga permanente for preponderante; ‘= 1,2, em caso contrario, 7.3.1.2 Os efeitos de impacto, choques e vibragdes so levados em consideracao na determinagao do valor de Yp, ndo se adotando valores inferiores aos estabelecidos em 7.3.1.1 7.3.1.3 E necessaria a analise do efeito desfavoravel na resisténcia do consolo devido a variacao das agées sem inverséo dos esforcos, considerando-se a andlise dindmica e fadiga conforme a ABNT NBR 6118, E obrigatéria a analise em consolos para vigas de rolamento de pontes rolantes, 30 ‘GANT 2006 - Todos os dirtes reservados Exemplar para uso exclusiva - ANIBAL KNUNIK - 151,610.480-34 (Pedido 164695 Imoresso: 13/08/2009) ABNT NBR 9062:2006 7.3.14 As agdes devidas a variagéo volumétrica das estruturas ligadas ao consolo devem ser obrigatoriamente levadas em consideraco. 7.34.8 Devem ser adicionadas ao célculo dos consoles as agées horizontais aluantes, ou as components horizontais de forgas provenientes de consolos inciinados. 7.3.4.6 Deve ser levada em conta, na determinagao das agdes horizontals, a elasticidade dos demais elementos em contato com 0 consolo e a existéncia ou ndo de pinos de ligacao ou elementos intermediérios (chapas metalicas, almofadas de elastémero, argamassa e outros). 7.3.1.7 Na falta de um célculo rigoroso, permite-se adotar para as agdes horizontais uma fragéo das agées verticais, conforme indicado em 7.3.9. 7.3.1.8 Deve ser levado em conta 0 efeito da toreao no modelo biela-tirante espacial, fora do plano médio do ‘consolo, obedecendo aos valores iltimos das tensoes de calculo da ABNT NBR 6118, particularmente nos ‘consolos destinados a receber: a) carregamentos devidos a futuras ampliacdes; b) _cargas méveis transmitidas através de vigas de rolamento; ©) _vigas com torgao. 7.3.2. Dimensionamento dos consolos e esforcos resistentes 7.3.24 Generalidades As figuras 14 e 15 mostram as armaduras tipicas e o modelo biela-tirante para um consolo curto. T +2, gee TERS sB82 puro e186 wee a it 1 OS seiso ~~ soice aft 7 ey / a | jica de um consolo curto [@ABNT 2008 - Todos 0s dtelios reservados 34 Exemplar para uso exclusiva - ANIBAL KNUNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 1310/2008) Figura 15 — Modelo biela-tirante para consolo-curto 7.3.2.2 Hipdtese de calculo As hipoteses para o calculo de consolos devem obedecer s seguintes condigées: a) 32 para_1,0 < ald = 2,0: 0 dimensionamento 6 feito como viga em balango, aplicando-se 0 disposto na ABNT NBR 6118 para flexdo e forea cortante, observando-se 0 disposto em 7.3.1, 7.3.3, 7.3.6 e 7.3.7; ara 0,5 < ald < 1,0 (consoles curtos): 0 dimensionamento é feito segundo 0 modelo matematico de uma treliga de duas barras, uma tracionada ou tirante ¢ outra comprimida ou biela (ver figura 15), © sao estabelecidas limitagdes para as solicitagdes dos materiais constitutivos das barras (aco no tirante e concreto ra biela), conforme 7.3.4.1 © 7.3.5, observando-se disposto em 7.3.1, 7.3.3, 7.3.6 € 7.3.7; para ald 0,5 (consolos muito curtos): 0 dimensionamento ¢ feito supondo @ ruptura ao longo do plano de ligagao do consolo com seu suporte, podendo-se considerar 0 efeito favoravel de engrenamento dos agregados, desde que a interface seja atravessada por barras de aco perpenciculares a ela e satisfazendo 0 disposto em 7.3.1, 7.3.3, 7.3.4.2, 7.3.5 7.3.6; despreza-se o eventual efeito favordvel de cargas horizontals que comprimam o plano de ligagao entre o consolo € 0 elemento de sustentacao; considera-se que o efeito de cargas horizontais que tracionem o plano de ligago entre 0 consolo e 0 elemento de sustentagao seja absorvido integralmente pelo tirante; valem as hipéteses de cdlculo da ABNT NBR 6118 que ndo sejam conflitantes com esta Norma (GABNT 2006 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNUNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 9062:2006 7.3.3 Disposigdes construtivas 7.3.3.4 A altura da face externa do consolo nao deve ser menor que metade da altura do consolo no ‘engastamento, deduzido o afastamento da almofada de apoio & borda externa, conforme a figura 14, onde: hye hi2—ay 7.3.3.2 comprimento a;, € @ largura b do consolo devem ser fixados levando em conta 0 ajuste, conforme a figura 14, 7.3.3.3 Quando 0 afastamento lateral da almofada de apoio for superior ao cobrimento da armadura, deve-se armar para a forca de fendilhamento, podendo-se para tal utilizar a teoria dos blocos parcialmente carregados (ver pressao de contato em area reduzida da NBR 6118). 7.3.3.4 A distancia a; da face externa da almofada de apoio a face externa do consolo deve ser no minimo: a) a= 0+, para o tirante ancorado por barra transversal soldada de mesmo diémetro, conforme a figura 14; b) a:= 6+ 3,5, para o tirante ancorado por alcas horizontais com @ < 20 mm, conforme a figura 14; ©) = 6+, parao tirante ancorado por alcas horizontais com @ > 20 mm, conforme a figura 14. d) a= ¢ + 3,50 + 2 om, para o tirante ancorado por algas verticais, com @ < 16 mm, conforme 7.3.3.16, 7.33.17 e figura 14. 7.3.3.5 Nao € necessario prever armadura para impedir o fendilhamento no plano horizontal das algas do tirante para cargas diretas, quando a, obedecer & seguinte condi¢ao: 305 a <3 (c+2) ‘Apenas neste caso, 0s raios de curvatura interna das algas podem ser iguais aos minimos especificados pela ABNT NBR 6118 para ganchos. 7.3.3.6 0 didmetro (@) das barras do tirante ancorado por algas horizontals no deve ser maior que um citavo a menor dimensdo do consolo na segao de engastamenio ou 25 mm, e seu espagamento no deve ser major que 15 9 ou a. 7.3.3.7 0 diametro (@) das barras do tirante ancorado por barra transversal soldada de mesmo diametro nao deve ser maior que um sexto da menor dimensao do consolo na secao de engastamento ou 25 mm, € seu espagamento nao deve ser maior que 20 @ ou d. 7.3.3.8 A solda das barras deve seguir os dispositivos da ABNT NBR 6116 7.3.3.9 © eletrodo empregado deve garantir alta penetragdo @ ser compativel com a composiggo do ago utlizado. 7.3.3.10 Nao se permite 0 uso de agos ancriadas a frio ou de teor de carbone equivalente superior a 0,55%. 7.3.3.11 0 tirante deve ser localizado no quinto da altura do consolo junto borda tracionada. 7.33.12 A armadura de costura deve ser distribuida respeitando os esquemas de célculo de 7.3.6 e seu diametro nao deve ser maior que 1/15 da menor dimenso do consolo no engastamento, © seu espagamento na vertical no deve ser maior que: — 1/5 da altura til dno engastamento; — 200m; — distancia a, (©ABNT 2008 -Todes os direitos reservados 33 Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNUNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009) ABNT NBR 9062:2006 7.33.13 Para consolos com d> 4 (a + a,), dispensa-se a armadura de costura, na zona 2, substituindo-a por armadura de pele com taxa p = Asmu/b d 2 0,002 por face, conforme figura 16. Quando houver exigéncias quanto & abertura de fissuras, esta taxa sera a resultante da aplicagdo da ABNT NBR 6118. Figura 16 — Detalhe de posi 7.3.3.14 Na face da pega-suporte do consolo deve ser disposta armadura igual a do tirante, na forma de barras, nos pilares e nervuras verticais e na forma de estribos colocados em extensdo menor ou igual a 2b, nas vigas e elementos assemelhados (ver figura 17). 34 (GABNT 2006 - Todos os tire reservados Exemplar para uso exclusiva ANIBAL. KNLINIK - 151,610.480-24 (Pedido 164595 Impresso: 1104/2000) ABNT NBR 9062:2006 + be k = 1 I sat | | | < T| | | IZ a ] + “¢ ZAI Peal | a, om | — Pol wee Lo \ <4 T_T (0) Pont (0 voor Figura 17 — Detalhes de armadura para consolos em diferentes tipos de cas 7.33.15 Os detalhes das armaduras devem ser tais que evitem as rupturas prematuras localizadas. 7.3.3.16 _ Fica proibida a execugao de consolos com tirantes ancorados por algas verticais para diémetros de barras maiores que 16 mm. 7.3.3.17 No caso da utllizagéo de consolos com tirantes ancorados por algas verticais, deve ser atendida a distancia @; minima da almofada de apoio &s faces frontal e laterais. 7.3.4 Verificagao da biela comprimida (ver figuras 15 ¢ 18) 7.3.44 Para consolos curtos com 0,5 < ald < 1,0, a tensdo de compressio na biela inclinada nao pode ultrapassar: a) fee para carga direta; b) 0,85 fos para carga indireta. 7.3.4.2 Para consolos muito curtos com ald < 0,5, para as condigdes de compressdo diagonal em fungao da tensio de cisalhamento ys, adota-se ty. 5 0,27(1 ~ f/250) fay 0u 8 MPa, @ABNT 2008 - Todos os direitos reservades 35 ABNT NBR 9062:2006 Figura 18 — Detalhe sobre armadura de suspensao 7.3.5 Tirante 7.3.5.4 0 tirante no pode ter diminuigao de segao transversal entre o ponto de aplicagdo da carga © o engastamento, exceto quando ald for maior que 2. Neste caso, 0 célculo do consolo é feito aplicando-se o disposto na ABNT NBR 6118 para vigas. 7.3.8.2 Na segéo de engastamento, a taxa mecanica de cdlculo w = fylf deve ser superior a 0,04 para os consoles com aid $ 2, onde: P= Arulb d onde: Assy @ a tea total de aco concentrada no tirante. 7.3.5.3 Para os consolos curtos, com 0,5 < ald < 1,0, admite-se que a armadura total do tirante: Ase Aon + Halls Onde: Aay= (0,1 + ald) Full ara uso exclusive - ANIBAL KNIJNIK - 151.610.480-34 (Pedido 164695 impresso: 13/04/2009) Esta expressio deve ser melhorada por aproximagdes sucessivas ao ser verificado o modelo matematico prescrito em 7.2.1.2-b), 36 {@ABNT 2006 - Todos os dirsites reservados ‘Exemplar para uso exclusivo - ANIBAL KNUNIK - 151,610.480-34 (Pedido 164695 Impresso: 13/04/2009} ABNT NBR 9062:2006 7.3.5.4 Para consolos muito curtos, com ald < 0,5, admite-se: 2) armadura total do tirante: Aas Ay = 0,8 Fela b by + Halle onde: = 4.4 para concreto langado monoliticamente; }1= 4,0 para concreto langado sobre concreto endurecido com interface que satisfaca 0 disposto em 6.3.4; = U,6 para concreto langado sobre concreto endurecido com intertace lisa a) tas = 3,0 + 0,9 p he $0,27(1 ~ fal250)hs b) tm S8MPa fa $435 MPa ©) a ancoragem do tirante na pega suporte do consolo deve obedecer as prescriedes da ABNT NBR 6118. 7.3.6 Armadura de costura ‘A armadura de costura 6 obrigatéria e considerada adequada quando: ) para consolos curtos, com 0,6 < ald < 1,0, for adotado o seguinte valor de armadura, distribuida em 2/3 0, adjacentes ao tirante: (AsIS)cost 2 0,4 (Ass/d) b) para consolos muito curtos, com ald < 0,5, for adotado o seguinte valor de armadura, distribuida em 2/3 d, adjacentes ao tirante, completando-se 0 terco restante com armadura minima: (Ads) ® 0,5(Asdd) ©) desde que sejam respeitadas as disposicSes construtivas previstas em 7.3.3; d) no for adotado fy, > 435 MPa. 7.3.7. Armadura transversal 7.3.71 Nos consolos com afd > 1,0, calcula-se a armadura transversal pela ABNT NBR 6118, fazendo Vao= 0. 7.3.7.2 Nos consolos sujeitos a cargas diretas com ald < 1,0, os estribos verticais, quando construtivamente necessarios, so escolhides pelas taxas minimas da ABNT NBR 6118 para vigas de mesma largura b e altura igual 4 do consolo no engastamento. 7.3.8 Armadura de suspensao Deve existir armadura de suspensao capaz de resistir& totalidade das cargas ou reagées indiretas de caloulo com tensdo fg, ndo se adotando fy,> 435 MPa ‘@ABNT 2008 - Todos os sirltos reservados 37 Exemplar para uso exclusive - ANIBAL KNLINIK - 151.610.480-24 (Pedido 164695 impresso: 13/04/2000) ABNT NBR 9062:2006 7.3.9 Transmissao de esforgos horizontals Na auséncia de impedimento 20 movimento horizontal, permite-se estimar a forca horizontal H, pela vertical Fy como segue: 8) He= 0,8 Fy para juntas a seco; b) Hy = 0,5 Fy para elemento assentado com argamassa; ©) Hy= 0,16 Fy para almofadas de elastomero; d) Hy = 0,08 F; para almofadas revestidas de piastico polltetrafluoretileno (PTFE): e) Hy = 0,25 Fy para apoios realizados entre chapas metalicas nao soldadas; f) He = 0,4 Fs para apoios realizados entre conereto chapas metalicas; 9) para a concretagem no local, igago por meio de solda ou apoio com graute, & obrigatério o estudo detalhado do valor da forga horizontal aplicada na ligacao. 7.4 Ligagao por meio de recortes nas extremidades dos elementos 7.4.1 Dentes de apoio (Dentes Gerber) Dentes de apoio sao elementos de apoio na extremidade de vigas, placas ou painéis, cuja altura ¢ menor que a altura do elemento a ser apoiado e que podem ser assemelhados a consolos. 7.4.2 Dimensionamento dos dentes de apoio e esforcos resistentes Permite-se assemelhar 0 dente de apoio a um consolo, prevalecendo os crlérios de 7.3.2 (ver figura 19), complementando com o especificado pela ABNT NBR 6118. 7.4.3 Biela de compressdo Para dentes de apoio assemelhados a consolos curtos com 0,6 < ald < 1,0, as dimensées e inclinagéo da biela de ‘compressdo sao supostas variaveis e s4o determinadas segundo a figura 19 (a) e (b), 7.4.4 Tirante 7.4.44 O tirante € ancorado no dente por barra transversal de mesmo diametro soldada na extremidade ou por algas horizontais, respeitado o disposto em 7.3.3, 38 @ABNT 2008 Todos 08 direitos reservados Exemplar para uso exclishe - ANIBAL KNIUNIK -151,610.480-34(Pedido 164685 Impresso: 1304/2000) ABNT NBR 9062:2006 Figura 19 — Modelo em consolos tipo Gerber 7.4.4.2 inicio da ancoragem do tirante na viga & suposto distante do primeiro estribo de (day ~ 0), apicando-se © disposto na ABNT NBR 6118 para a condi¢do de ma aderéncia (ver figura 20). Od , — Figura 20 — Detalhe de armadura em console tipo Gerber [GABNT 2006 -Todes 08 direitos reservados 39 Exemplar para uso exclusiva - ANIBAL KNUNIK - 151.610,480-34 (Pedico 164095 Imoresso: 13/04/2008) 7.4.5 Estribos do dente 7.4.51 Sao sempre necessarios estribos horizontais ancorados na face externa do dente e penetrando 1,8 vez 0 comprimento de ancoragem no interior da viga. 7.4.5.2 So necessérios estribos verticals no dente, conforme 7.3.7. 7.4.5.3 Aplicam-se os valores estabelecidos para os consolos em 7.3.3 € 7.3.6. 7.4.6 Armadura de suspensao 7.4.6.1 Deve existir armadura de suspensio capaz de resistir 8 totalidade das cargas verticais aplicadas no dente (F,) com tensao fy. Esta tensao nao pode superar a 435 MPa. 7.4.6.2 A armadura deve ser disposta concentrada na extremidade da viga adjacente ao dente de apoio, na forma de estribos fechados que envolvam a armadura longitudinal da viga, conforme figura 20. Se forem utiizadas barras verticais adequadamente ancoradas nas suas extremidades e protegidas do risco de fendilhamento do cconereto nas suas dobras, estas nao podem absorver mais que 0,4 Fi 747 1Ga0 da compressao na biela ‘A tenséo de compresséo na biela ndo pode ultrapassar 0 disposto na ABNT NBR 6118 para a verificagdo da ‘compressao da diagonal do concreto, para inclinagdes da biela até 45°, Para malores inclinagées, o valor-limite da tensdo de compresséo é de 0,85 f», conforme Figura 15. 7.4.8 Dentes de apoio com cargas indiretas, Aplicam-se, no que for pertinente, aos dentes de apoio os demais esquemas, disposicées construtivas e limitagdes dos consoles com carga indireta. 7.4.9 Forgas horizontais de compatibilidade No caso de pegas protendidas, a forea horizontal no tirante do dente de apoio deve ser acrescida do valor da forga, resultante da restrigao a livre movimentaco da pega pelos efeitos de retrago e fluéncia ocorridos apés a montagem. 7.5. Ligagées por meio de apoios nas extremidades sem recortes de vigas 7.5.1 Na falta de célculo mais rigoroso ou de comprovacéo experimental conclusiva, permite-se calcular a armadura principal (tirante) do apoio nas extremidades de vigas pré-moldadas, obedecidas as disposicdes construtivas pertinentes, prescritas em 7.3.3, pela expresso: Ac (Fl1,2 + Hy) ts 7.8.2 Nao mesmas condigées (ver figura 21), permite-se determinar a armadura de costura horizontal e vertical, respectivamente Ay, ¢ Ay, pela expresso: Aan = Asy = Fel 8 ys 40 @ABNT 2006 - Tacs dees reservados Exemplar para uso exclusiva -ANIBAL KNIJNIK - 151.610.480-34 (Pedigo 164695 Impresso: 19/02/2008) ABNT NBR 9062:2006 Figura 21 — Detalhe de armadura em apoio sem recorte 7.6 Ligagées de painéis com a estrutura 7.6.1 E necesséria a verficagao da ligac4o entre os painéis com a estrutura quanto ao desempenho e a durabilidade da ligaco, conforme as prescrigdes da ABNT NBR 6118, devendo ser no minimo igual a das outras ligagdes da estrutura. 7.6.2 Sempre que possivel, deve ser prevista a possibilidade de inspecao e manutencao da ligagao dos painéis entre si ou com a estrutura. Quando isto no for possivel, no caso de ligacdes através de dispositivos metalicos, deve ser utilizado um fator de seguranca da ligagao de 7, = 4, ou deve ser ullizado aco inoxidavel. 7.6.3 A.utiizagao de elementos metalicos nos painéis deve seguir o critério de ancoragem da ABNT NBR 6118, ‘sendo obrigatoria a protegao contra corrosao. 8 Materiais 8.1 Generalidades Para os concretos de elementos pré-fabricados, conforme estabelecido em 3.11 na segdo 12, pode-se adotar os coeficientes de minoragdio dos materiais: y= 1,3 € 7, = 1,10. Para os elementos pré-moldados, conforme definigées estabelecidas em 3.10 e na secdo 12, deve ser adotado: y. = 1,4€ ye= 1,15. 8.2 Concreto 82.4 Constituintes ‘Aos aglomerantes, aos agregados ¢ @ agua, quanto ao recebimento dos materiais e armazenamento, aplica-se © disposta na ARNT NBR 14931 8.2.1.1 Aditivos e adigdes 8.2.1.1.1 0 uso de aditivos ou adiges no concreto com objetivo de acelerar ou retardar a pega e 0 desenvolvimento da resisténcia nas idades iniciais, reduzir 0 calor de hidratagao, melhorar a trabalhabilidade, reduzir a relagao agua/cimento, aumentar a compacidade e impermeabllidade ou incrementar a resistencia aos agentes agressivos € as variagées climaticas, ou outros, deve seguir o que estabelece 2 ABNT NBR 12655, (@ABNT 2006 -Todes os dretos reservados a ABNT NBR 9062:2006 8.2.1.1.2 Em elementos pré-moldados protendidos, os aditivos empregados no conereto ou na argamassa em contato com a armadura de protensdo, inclusive na argemassa de injegao, nao devem conter ingredientes que ossam provocar corroséo do ago, em particular a corrosao sob tensdo, sendo rigorosamente proibidos aditivos que contennam cloreto de calcio ou qualsquer outros halogenetos, 822 Propriedades ‘Aplica-se 0 disposto na ABNT NBR 6118 com relagdo trabalhabilidade, 4 durabilidade, ao diagrama tensao-deformacao, ao médulo de deformagao longitudinal 4 compressao, a0 médulo de deformacao transversal, a0 coeficiente de Poisson, ao coeficiente de dilatagao térmica, a retragao e a fluéncia. 8.2.2.1 Resist © concielo dus elementos pré-moldados © préfabricados deve ler resisténcia mecanica minima conforme ABNT NBR 6118. Para os artefatos de conoreto (nao estruturais), esta resisténcia nao deve ser inferior a 15 MPa. (© conereto pré-misturado deve ser fornecido com base na resisténcia caracteristica. 8.2.3 Dosagem Para dosagem experimental, aplica-se 0 disposto na ABNT NBR 12655. Nao é admitida dosagem nao experimental, 8.2.4 Controle tecnolégico Para a vetificaydo da Jusayen ulllicas e das caravlerfsticas dos constituintes, aplica-se 0 disposto nas ABNT NBR 6118, ABNT NBR 14931, ABNT NBR 12654 e ABNT NBR 12656. 8.2.4.1 Verificacao da trabalhat ilidade 8.2.4.1.1 A verificagao da trabalhabilidade deve ser feita através de ensaios de consisténcia, para averiguar se esta consisténcia corresponde a prevista e se estes ensaios permitem também uma constatagao facil da homogeneidade da massa e um controle indireto da quantidade de égua 8.2.4.1.2 A determinacao da consisténcia pode ser feita pelo ensaio de abatimento ou por outros processos de comprovada aficiéncia @ recamendadas por laboratério nacional especializado. 8.2.4.1.3 Sempre que forem moldados corpos-de-prova para verificacao da resisténcia mecdnica, deve ser feito ensaio de consisténcia, com concreto da mesma amassada, podendo estes ensaios serem feitos com maior freqiéncia. 8.2.4.2 Verificagao da resi ncia mecanica 8.2.4.2.1 A verificagao normal da resisténcia mecanica deve ser feita de acordo com as ABNT NBR 5738 © ABNT NBR 5739. 8.2.4.2.2 Aidade de ruptura dos corpos-de-prova a prevista no plano da obra (/ dias). Deve ser considerada a resisténcia caracteristica do concreto (aos, 28 dias), com excegdo da determinacao da resisténcia para efeito da liberacdo da protenséo ou do manuseio. E permitida a avaliacao prévia da resisténcia com idade menor, desde que se tenha determinado a relago entre as resisténcias nessa idade e na idade prevista, z g 3 i t E a 3 4 é 3 : i 8 z 8.2.4.2.3 Podem ser empregados métodos nao destrutivos para a avaliacdo da resisténcia durante a fase onstrutiva, de manuselo, transporte e montagem, desde que se tenha determinado a relacao entre as leituras obtidas pelo método escolhido, em corpos-de-prova normais, com as resisténcias resultantes na ruptura deles pelo método da ABNT NBR 5739 na mesma idade e, submetidas a condigées de cura iguais as dos elementos pré-moldados. Deve ser levada em considerago a dispersdo dos valores obtidos em cada um destes métodos, ara a avaliagao confiavel das resistancias. F vadada a utilizagao destes métodos para a liberacao doe elementos pré-moldados protendidos, conforme disposto em 9.2.5.3, 42 \©ABNT 2008 -Todes os direitos reservados

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