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\NR-12 - SEGURANGA NO TRABALHO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS Publicagio Portaria MTb n.2 3.214, de 08 de junho de 1978 ‘Alteracdes/Atualizages Portaria $85T n.8 12, de 06 de junho de 1983 Portaria SST n£ 13, de 24 de outubro de 1994 Portaria $SST n,8 25, de 28 de janciro de 1996 Portaria $5.8 08, de 28 de janeiro de 1997 Portaria SIT n.° 197, de 17 de dezembro de 2010 PortariaSiTn.2 293, de O8 de dezembro de 2011 Portaria MTE n® 1.803, de 09 de dezembro de 2013 Portaria MTE n.© 857, de 25 de junho de 2015, Portaria MTS n 2 nt Portaria MIPS n.2509, de 29 de abril de 2036 Porter 2 Portaria MTb ns 1111, de 21 de setembro de 2016 Portari 297: Portaria MTD a fevers Portaria Mb n$ 252, de 10 de abril de 2038 Portaria MTb n.® 326, de 14 de maio de 2018, Portaria MTb n.§ 1,083, de 18 de dezembro de 2018 Portaria SEPRT n.# 916, de 30 de julho de 2019, Instrugdes Normativas Instrugso Normativa DSST/SIT n2 129/2017 InstrucSo Normativa SEPTR n/? 001/209 (Reg dada pele Porteria EPRI n°916, de 1A0/19) Sumétio 12.1 Prncipios gerais 12.2 Arranjofisicoe instalagbes, 123 Instalagbese dispostivos elétricas. 12.4 Disposttivos de partida, cionamento e parada. 1255 Sistemas de seguranca 126 Disposttivos de parada de emergéncia 12.7 Componentes pressurizados. 128 Transportadores de materia, 12.9 Aspectas ergonémicas 12.10 Riscos adicionais. 12.11 Manutencéo, inspedo, preparacao, juste, reparoelimpeza Este texto ndo substitul o publicado no DOU Dow. 06/07/78, Dow. 14/06/83 26/10/94 05/12/86 09/03/87 24/12/10 os/12/14 aynz/aa 26/06/15 20/12/15 07/05/16 22/09/16 22/09/16 06/07/17 09/02/18, 12/04/18 15/05/18 19/12/18 31/07/19 12.12 Sinalizagéo. 12.13 Manuals 12.14 Procedimentos de trabalho e segurana, 12.15 Projeto, fabricagdo, importacdo, venda, locacdo, leildo, cessio a qualquer titulo e exposicao, 12.16 Capacitacéo. 12.17 Outros requisitos especficos de segurancs, 12.18 Disposigbes finals. Anexo |- Requisitos para 0 uso de detectores de presenga optoeletrénicas. ‘Anexo Il -Contetido programatico da capacitarso, ‘AnexoIll- Meios de acesso a mquinas e equipamentos. Anex0 W - Glossério. Anexo V - Motosserras. ‘Anexo VI - Méquinas para panificacdo e confeitaria ‘Anexo Vil- Maquinas para acougue, mercearia, bares e restaurantes. ‘Anexo Vil - Prensas e similares [Anexo IK- Injetora de materias pasticos [Anexo X - Mquinas para fabricacio de calgados e afin. ‘Anexo XI- Maquinas e implementos para uso agricola eflorestal ‘Anexo Xil - Equipamentos de guindar para elevacdo de pessoas e realizagdo de trabalho em altura, 12.1 Principios Gerais 12.1:1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem referencias técnica, principios fundamentais e medidas de protecio para resguardar 2 saide ea integridade fsica dos trabalhadores e estabelece requisites minimos para @ prevencio de acidentes e doencas do trabalho nas fases de projeto e de utilizaco de maquinas e fequipamentos, © ainda & sua fabricagio, importagso, comercialzacio, exposigéo © cessdo a qualauer titulo, em todas as atividades econémicas, sem prejuizo da observancia do disposto nas demais NRs aprovadas pela Portaria MTb n2 3.214, de & de junho de 1978, nas normas técnicas oficials ou nas normas internacionais aplcavels fe, na auséncia ou omissio destas, opclonalmente, nas normas Europelas tipo "C” harmonizadas AZ Entende-se como fase de utlizagdo 0 transporte, montagem, instalacdo, ajuste, operacio, lmpeza, manutencio, inspecio, desativacio ¢ desmonte da méquina ‘ou equipamento. Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.1.2 As cisposigdes desta NR referem-se a miquinas € equipamentes novos & usados, exceto nos itens em que houver mencio especifica quanto & sua aplicabilidade. 12.1.3 As maquinas e equipamentos comprovadamente destinados a exportacao esto Isentos do atendimento dos requisitos técnicos de seguranca previstos nesta NR. 12.1.4 Esta NR no se aplica 2) 8s maquinas © equipamentos movidos ou impulsionados por fora humana ou animal; 'b) as méquinas e equipamentos expostos em museus, feiras e eventos, para fins historicos ou que sejam considerados como antiguidades e nao sejam mais tempregados com fins produtvos, desde que sejam adotadas medidas que garantam «a preservacio da integridade fsica dos Vsitantese expositores; ) 8s maquinas e equipamentos clasificados come eletradamésticas; 4) a0s equipamentos estiticas; @) as ferramentas portdtels e ferramentas transportévels (semlestacionarias), operadas eletricamente, que atendam aos principios construtives estabelacidos em norma técnica tipo “C” (parte geral e especifica) nacional ou, na auséncia desta, em norma técnica internacional aplicdvel; fas méquinas certificadas pelo INMETRO, desde que atendidos todos os requisites t€cnicos de construc relaclonados 3 seguranca da maquina A211. Aplicamse as disposicdes da NR-I2 as méquinas existentes nos equipamentas estaticos 12.155 € permitida a movimentagdo segura de maquinas e equipamentos fora das instalagdes fisicas d2 empresa para reparos, adequaces, modernizagio tecnolgica, desativacio, desmonte e descarte 12.16 € permitida a segregacdo, o bloqueio e a sinalizaglo que impesam a utilzac0 de maquinas e equipamentos, enquanto estiverem aguardando reparos, adequacdes, de seguranca, atualizagdo tecnologia, desativacao, desmonte e descarte 12.1.7 0 empregador deve adatar medidas de protecdo para o trabalho em maquinas fe equipamentos, capazes de resguardar a salde © a integridade fisica dos trabalhadores. 2) medidas de protecio coletiva; »b) medidas administrativas ou de organizacdo do trabalho; & ) medidas de protecdo individual Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.1.9 Na aplicagdo desta NR e de sous anexcs, dever-se considerar as caractristcas {das maquinas e equipamentos, do processo, apreciag3o de riscos e 0 estado da técnica, 12.1.9.1 A adosao de sistemas de seguranga nas zonas de perigo deve considerar as caracteristicas técnicas da méquina e do processo de trabalho © as medidas € alternativas técnicas existentes, de modo a atingir © nivel necessério de seguranca provisto nesta NR. 12.1.9.1.1 Entende-se por alternativas téenlcas existentes as previstas nesta NR e em seus Anexos, bem como nas normas téenicas oficais ou nas normas internacionals aplicévels e, na aus@ncia ou omissio destas, nas normas Europelas tipo "” hharmonizadas 12.1.8.2 Nio ¢ obrigatoria 2 observagio de novas exigéncias advindas de normas ‘tGenieas publicadas pasteriormente & date de fabricagSo, importagio ou adequacio das méquinas e equipamentos, desde que atendam a Norma Regulamentadora n° 12, publicada pela Portaria SIT n.2 197, de 17 de dezembro de 2010, DOU. de 24/12/2010, seus anexos e suas alteracGes posteriores, bem como as normas técnicas vigentes 2 época de sua fabricago, importacso ou adequacao. 12.1.10 Cabe aos trabalhadores: 2) cumprir todas as orlentagées relativas 20s procedimentos seguras de opera, alimentaggo, abastecimento, impeza,manutenc3o, inspecs0, transporte, Cesativagso, desmonte e descarte das maquinas e equipamentas; ') nao realizar qualquer tipo de alteracio nas proteces mecdnicas ou dispositvos de seguranga de maquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a sua saide e integridade fisica ou de terceiros ) comunicar seu superior imediato se uma protedo ou dispositivo de seguranca foi remavido, danificada ou se perdeu sua funcsa; 4) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender 3s lexigéncias/requisitos descritos nesta NR; €@) colaborar com o empregader na implementaco das disposicBes contidas nesta NR. 12.1.1 As méquinas nacionais ou importadas fabricadas de acordo com a NBR ISO 13849, partes 1 € 2, so consideradas em conformidade com os requisites de seguranca previstos nesta NR, com relagdo &s partes de sistemas de comando relacionadas 4 segurance 12.1.2 Os sistemas robsticos que obedecam as prescrigbes das normas ABNT ISO 10218-1, ABNT ISO 10218-2, da ISO/TS 15066 e demais normas técnicas oficiais ou, na ‘auséncia ou omissio destas, nas normas internacionals aplicavels, est3o em conformidade com os requisitos de seguranca previstos nessa NR. 12.2 Arranjo fsicoe instalacoes. Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.2.1 Nos locais de instalaro de méquinas e equipamentos, as éreas de circulacio ddevern ser devidamente demarcadas em conformidade com as normas técricas oficiais. 12.2.1.1 € permitida a demarcagao das areas de circulagio utilzando-se marcos, balizas ou outros meiosfsicos. 32.2.1. As reas de circulago dever ser mantidas desobstrudas, 12.22. distancia minima entre maquinas, em conformidade com suas caracterstcas € aplicacdes, deve resguardar a seguranca dos trabalhadores durante sua operaco, ‘manutencio, auste, impeza e inspecdo, e permitir a movimentacdo dos segmentos, corporais, em face da natureza da tarefa 12.23 As reas de circulacso e armazenamento de materiais eos espagas em torne de ‘maquinas devem ser projetados, dimensionados e martidos de forma que os trabalhadores e 0s transportadores de materials, mecanizados © manuals, ‘movimentem-se com seguranca, 12.2.4 0 piso do local de trabalho onde se instalam miquinas e equipamentas © das {reas de ciculagio deve ser resistentes as cargas a que estio sujeites e no deve loferecerriscos de acidentes 12.2.5 As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser orgenizadas € armazenadas ou dispostas em locais especticos para essa Finalidade 12.26 As maquinas estacionérias devem possulr medidas preventivas quanto a sua cestabilidade, de modo que nio basculem e no se desloquem intempestivamente por vibracies, choques, forcas externas previsveis, forcas dindmicas internas ou qualquer ‘outro mative acidental 12.2.6.1 As mquinas estacionérias instaladas a partir da Portara SIT n.* 197, de 17 de dezembro de 2010, 0.0.U. de 24/12/2010, devem respeitar os requisitos nacessérios fornecidos pelos fabricantes ou, na falta desses, 0 projeto elaborado por profissional legalmente habiltado quanto 8 fundacao, fixacéo, amortecimento,nivelamento. 12.27 Nas méquinas mévels que possuem rodizios, pelo menos dois deles deve possulrtravas 12.2.8 As maquinas, as areas de circulagdo, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em que possa haver trabalhadores devem ficar posicionados de modo que no ‘ocorra transporte e movimentacéo aérea de materials sobre os trabathadores. 12.2.8.1£ permitido o transporte de cargas em telférico nas dreas internas e externas 2 edificasao fabri, desde que nao haja postos de trabalho sob 0 seu percurso, exceto (8 indispensdveis para sue inspegio e manutengio, que deve ser arogramadas € ‘ealizadas de acordo com esta NR e a Norma Regulamentadora n.® 35 - Trabalho em Altura Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.28 Nos casos em que houver regulamentacio specifica ou NR setorial estabelecendo requisites para sinaizasio, arranjos fisicos, circulagdo, armazenamento prevalecerd a regulamentacso especifica ou a NR setoral 12.3 Instalagdes e dispositivoselétricos.. 32.3.1 0s circuitos elétricos de comando e poténcia das maquinas e equipamentos devern ser projetados e mantidos de modo a prevenic, por melos seguros, os perigos de choque eltrico,incéndio, explosio e outros tipas de acidentes, conforme previsto ras normas técnica ofciaise,na falta dessas, nas normas internacionals aplicdves 12.3.2 Deve ser aterradas, conforme as normas téenicas offciais vigentes, 25 carcacas, invélucros, bindagens ou partes condutoras das méquinas e equipamentos {que no fagam parte dos circuitoselétricos, mas que possam fcar sob tensio. 12.33 0s creuitos elétricos de comando e poténcia das méquinas e equipamentos que fetejam ou possam estar em contate direte ou indireto com agua ou agentes corrosivos devem ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade, isolamento © aterramento, de moda a prevenit a cocorréncia de acidentes. 12.3.4 Os condutores de alimentagao elétrica das maquinas e equisamentos deve ‘atender a05 seguintes requisites minimos de seguranca’ 2) oferecerresistancia mecdnica compativel com a sua utilizagSo; 'b) possuir protesio contra a possibilidade de rompimenta mecénico, de contates abrasivos e de contato com lubrificantes, combustives e calor; ) localizago de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes mévels (4 cantos vives; 4) nao dificultaro transito de pessoas e materials ou a operario das maquinas; €) nao oferecer quaisquer outros tips de riscos na sua localizacdo; © 4) ser constituidos de materials que ndo propaguem o fogo. 12.3.5 Os quadros ou painéis de comand € poténcia das miquinas e equipamentos ‘devern atender aos seguintes requisites minimos de seguranca: 8) possuir porta de acesso mantida permanentemente fechada, exceto nas situacbes de manutencio, pesquisa de defeltes e outras intervengdes, devendo ser observadas as condigoes previstas nas normas técnicas oficais ou nas normas internacionais apicdveis; ') possuirsinallaacio quanto a0 perigo de choque eltrico e restrigao de acesso por pessoas no autorizadas; ) ser mantidos em bom estado de conservaco, limpos e livres de objetos € ferramentas; 4d) possurprotesaoe identificacso dos circuitos; € Este texto ndo substitul o publicado no DOU €@) observar ao grau de protecio adequado em fungdo do ambiente de uso. 12.3.6 As ligagdes e derivagbes dos condutoreselétricos das maquinas e equipamentos dever ser feitas mediante dispositivos spropriados e conforme as normas técnicas Ooficiais vigentes, de modo a assegurar resistencia mecanica e contato elétrico ‘adequado, com caractersticas equivalentes 30s condutores elétricos utiizados € protecdo contra riscos, 12.3.7 AS instalagbes elétricas das méquinas © equipamentos que utilzem energia flétrica fornecida por fonte externa devem possuir dispositive protetor contra sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito. 12.3.7. As maquinas e equioamentes devem passur dispositive protetor contra sabretensio quando a elevagdo da tensio puder ocasionar rsco de acidentes, 12.3.7.2 Nas méquinas e equipamentos em que a falta ou a inversio de fases da alimentacao elétrica puder ocasionar riscos, deve haver dispositivo que impera a cecorréncia de acidentes, 12.3. Sio proibidas nas maquinas ¢ equipamentos: 4) a utlizagio de chave geral come dispositive de partida e parada »b) a utllzagdo de chaves tipo faca nos circultoselétricos; & 6) a existéncia de partes energizadas expostas de circutos que utiizam energia elétrica, 12.3.9 As baterias devem atender aos seguintes requisitos minimos de seguranca: 2) localizago de modo que sua manutengio e troca possam ser realizadas facimente 3 partir do solo ou de uma plataforma de apoio; ') constituigéo e fixacio de forma a ndo haver deslocamento acidental; € ©) protecso do terminal positivo, fim de prevenir contato acidental ecurto-crcuito, 12.3.10 Os servicos e substitulgGes de baterlas devem ser realizados conforme Indicagao constante do manual de operagao. 12.4 Dispositivos de partida, acionamento e parad 12.4.1 0s dispositivos de partida, aclonamento © parada das méquinas devern ser projetados, selecionadose instalades de modo que: 4a) no selocalizer em suas zonas perigosas; 'b) possam ser acionadios ou desligados em caso de emergéncia por outra pessoa que ‘no seja 0 operador; €) impecam acionamento ou desligamento involuntério pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; 4d) no acarretem riscos adiionais;e Este texto no substitul o publicado no DOU ©) éificute-se a burla 12.4.205 comandos de partida ou acionamento das miquinas devem possuie dispositivos que impecarn seu funcionamento automatico a0 serem enersizadas 12.4.3 Quando forem utiizados dispositivos de acionamento bimanual, visando a -manter as mics do operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisites minimos do comando: 2) possuir atuagao sincrona, ou seja, um sinal de saida deve ser gerado somente {quando 0s do's dspositwos de atuacao do comando « botdes - forem atuados com um retardo de tempo menor ou igual a0,5s (meio segundo); ») estar sob monitoramente automtico por interface de seguranga, se indicado pela apreciagdo de isco; ) ter relacéo entre os sinals de entrada e saida, de modo que os sinais de entrada aplicades a cada um dos dois dispositivas de atuagio devem juntos se iniiar & ‘manter osinal de saida somente durante a aplicagio dos dois sinas; 4d) 0 sinal de sada deve terminar quando howver desacionamento de qualquer dos ispositivos de atuagse; €) possuir dspositives de atuacio que exijam intengio do operador em acionéslos a fim de minimizar 2 probablidade de acionamento acidental; 4] possuir distanciamento, barreiras ou outra solugo prevista nas narmas técnicas ofiiais ou nas normas internacionals aplicavels entre os dispositives de atuacio para difcutar a burla do efeito de protecao; e ) tornar possivel © reinicio da sinal de saide somente apés 2 desativacio dos dois dlispositivos de atuacao. 12.44 Nas miquinas © equipamentos operados por dois ou mais dispositives de ‘cionamento bimanual, @ atuaclo sincrona ¢ requerida somente para cada um dos dispositives de acionamente bimanual e nde entre dspositives diferentes, que deve -mantersimultaneidade entre s 32.455 Os dispositivos de acionamento bimanual deve ser posicionados 3 uma distancia segura da zona de perigo, levando em consideragao: 2).8 forma, a disposicso © © tempo de resposta do dispositivo de acionamento bimanual bb) 0 tempo maximo necessério para a paralisagdo da méquina ou para a remocio do Perigo, 2p6s 0 término do sinal de saida do dispositivo de acionamento bimanual; € ) autllzagdo projetada para a méquina 12.46 05 dispositivas de acionamento bimanual méveis instalados em pedestais ever 2) manter-se estavels em sua posicdo de trabalho; & ') possuir altura compativel com oalcance do operador em sua posigao de trabalho. Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.4.7 Nas maquinas e equipamentos cula operagao requelra a participagdo de mais de uma pessoa, 0 nimero de dispositivos de acionamento bimanual simuit’neos deve corresponder 30 numero de operadores exoostos 20s perigos decorrentes de seu acionamento, de modo que o nivel de protecao seja © mesmo para cada trabalhador. 12.4.7.1 Deve haver seletor do niimero de dispositivas de acionamento em utilizacio, com bloquelo que impesa a sua seleg3o por pessoas no autorizadas. 12.4.7.2 © circuto de acionamento deve ser projetado de modo 3 impedir 0 funcionamento dos dispositivos de acionamento bimanual habiltados pelo seletor lenguanto os demais dispositvos de acionamento bimanuals nao habiltados no forem desconectades, 12.47.38 Quando utlizados dois ou mais dispositives de acionamento bimanual simultineas, devem possuir inal luminaso que indique seu funcionamento, 12.8 As méquinas ou equipamentos concebidos e fabricados para permitir a utlizacio de varios modos de comando ou de funcionamento que apresenter nivels, de seguranca diferentes devem possuir um seletor que atenda 20s seguintes requisits: ) possibilidade de bloqueto em cada posicso, impedindo a sua mudanga por pessoas pio autorizadas; b) correspondéncia de cada posiglo a um Gnico modo de comando ou de funcionamento; ) mode de comando selecionado com prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com excecao da parada de emergéncia; e 4) a selegao deve ser vsivel, clara e facimente identiicive 12.4.8 As maquinas e equipamentos, cujo acionamento por pessoas no autorizadas ppossam oferecer rsco saide ou integridade fisica de qualquer pessoa, devem possuir sistema que possibilite o bloqueio de seus dispositvos de acionamento, 12.4.10 0 acionamento € o desligamento simultneo por um tnico comando de um Canjunto de maquinas e equipamentas ou de méquinas e equinamentos de grande dimensio devem ser precedidos da emissio de sinal sonoro ou visual 12.4.11 Dever ser adotadas, quando necessirias, medidas adicionais de alerta, como inal visual e dispositivos de telecomunicagéo, considerando as caractersticas do rocesso produtivo e dos trabalhadores, 12.4.12 As miquinas e equipamentos comandados por radiofrequencla deve possuir protecio contra interferéncias eletromagnéticas acidentas.. Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.4.13 Os componentes de partida, parada, acionamento e controles que compéem a Interface de operac3o das méquinas e equipamentos fabricados @ partir de 24 de ‘margo de 2012 devern: 2) possibilitar @ instalaco e funcionamento do sistema de parada de emergéncia, ‘quando aplicével, canforme itens © subitens do capitule sabre dispasitives de prada de emergéncis, desta NR; € ») operar em extrabaixa tensdo de até 25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts em corrente continua). 12.4.13.1 0s componentes de partida, parad, acionamento @ controles que compdem 2 interface de operacdo das maquinas e equipamentos fabricados até 24 de marco de 2012 devern 4) possbilitar @ instalagio @ funcionamento do sistema de parada de emergéncia, quando aplicével, conforme itens e subitens do capitula cispositivos de parada de cemergencia, desta NR; € 'b) quando 2 apreciagio de risco indicar 2 necessidade de protegdes contra choques elétricos, operar em extrabaixa tensio de até 25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 6OVCC (sessenta volts em corrante continua), 12.4.13.1.1 Poders ser adotada autra medida de proterso contra cheques elétricos, conforme normas técnicas oficiais vigentes em slterativa as aliness "b" dos respectivos subitens 12.413 ¢ 12.4.13.1 desta NR. 12.4.14 Se indicada pela apreciacSo de riscos 2 necessidade de redundéncia dos dispositivos responsavels pela prevencao de partida inesperada ou pela funcdo de pparada relacionada a seguranca, conforme a categoria de seguranga requerida, © CGreuito elétrico da chave de partida de motores de méquinas e equipamentos deve: 8) possuirestrutura redundante: bb) permitir que as falhas que comprometem a fungdo de seguranca sejam rmonitoradas; ¢ ¢) ser adequadamente dimensionade de acordo com 0 estabelecido pelas normas ‘€cnicas oficiais ou pelas normas internacionais apicéveis 12.4.14.1 £ permitida 2 parada controlads do motor, desde que no haja riscos decorrentes de sua parada nao instantanea, 12.5 Sistemas de seguranca, 12.5.1 As zonas de perigo das maquinas e equipamentos devem possuir sistemas de seguranca, caracterizados por protectes fixas, protecbes mévels e dispositivas de seguranga interigados, que resguardem protegdo 8 salide e & integridade fisica dos trabalhadores. Este texto ndo substitul o publicado no DOU 125.1.1 Quando utizadas protecbes que restringem 0 acesso do corpo ou parte dele, devern ser observadas as distancias minimas conforme normas técnicas oficias ou ‘normas iternacionais aplicave's, 12.5.2 0s sistemas de seguranca devem ser selecionados @ instalados de modo a ‘tender a05 seguintes requsitos: a) ter categoria de seguranga conforme apreciagso de riscos prevista nas normas técnicasoficia b) estar sob a responsabilidade técnica de profissionallegalmente habiltado; ) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que sia integrados; 4) instalagdo de modo que dificulte a sua burl; €) manterem-se sob vigldncia automatica, ou seja, monitoramento, se indicado pela apreciagao de rsco, de acordo com a categoria de seguranca requerida, exceto para ispositivos de seguranca exclusivamente mecdnicos; € 4] paralisaga0 dos movimentos perigosos e demals riscos quando ocorrerem falhas ou StuagBes anormais de trabalho, 12.5.2.1 A instalagao de sistemas de seguranca deve ser realizada por profisional legalmente hablltado ou profissional qualificade ou capacitado, quando autorizados pela empresa. 12.5.3 0s sistemas de seguranca, se indicado pela apreclago de riscos, devem exigir rearme (“reset”) manual. 1253.1 Depois que um comando de parada tiver sido iniciado pelo sistema de seguranca, 2 condigSo de parada deve ser mantida até que exlstam condigdes seguras para o rearme. 32.5.4 Pare fins de aplicagSo desta NR, considera-se protecso 0 elemento especificamente utlizado para prover seguranca por meio de barreia fsica, podendo 2) protecio fia, que deve ser mantida em sua posi¢do de maneira permanente ou por ‘meio de elementos de fxagio que s6 permitam sua remoci0 ou abertura com 0 uso de ferramentas; ») protecio mével, que pode ser aberta sem 0 uso de ferramentas, geralmente igada por elementos mecanicos 8 estrutura da méquina ou 3 um elemento Fxo préximo, € deve se associar a dispositivos de intertravamento, 12.5.5 0s componentes relacionados a0s sistemas de seguranca e comandos de acionamento e parada das maquinas, Inclusive de emergéncia, devem garantir a ‘manutengio do estado seguro da maquina ou equipamento quando ocorrerem futuagBes no nivel de energla além dos limites considerados no projeto, incluindo o corte @ restabelecimento do fornecimento de eneraia, Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.5.6 Aprotecio deve ser mével quando 6 acesso a uma zona de perigo for requerido ‘mais de uma ver por turno de trabalho, observando-se que 2) 2 protecdo deve ser associada a um dispositive de intertravamento quando sua aberture no possibiitar 0 acesso 8 zona de perigo antes da eliminagao do risco; e ») a protecio deve ser associada a um dispositive de intertravamento com bloqueio {quando sua abertura possblitar © acesso & zona de perigo antes da eliminagio do 12.5.6.1 £ permitida a ligacéo em série, na mesma interface de seguranca, de dispositivos de intertravamento de diferentes protecdes méveis, desde que observado co disposto na ISO/TR 24.119, 12.5.7 As maquinas © equipamentos dotados de proteptes méveis associadas a dispositivs de intertravamento dever: 2) operar somente quando as protecées estiverem fechadas; b) paralisar suas fungdes perigosas quando as protecdes forem abertas durante a ‘operaao; e ) garantie que 0 fechamento das proterdes por si sé ndo possa dar inicio as funcBes perigosas. 12.5.7.1 A utllizagio de protegBes intertravadas com comando de partida, como excecéo 20 previsto na alinea “c" do subitem 125.7, deve ser limitada e aplicada conforme as exigéncias especficasprevistas em normas técnicas oficial. 12.5.8 0s dispositivs de intertravamento com bloqueia associados as proteches _mveis das maquinas e equipamentos devem: 2) permitir a operagdo somente enavante a proterao estiver fechada e bloqueads; bb) manter a protege fechada e bloqueada até que tenha sida eliminade 0 riseo de lesdo devido &s funcées perigosas da maquina ou do equipamento; e ) garantie que o fechamento e bloquelo da proterio por si 6 ndo possa dar inicio as fungles perigosas da méquina ou do equipamento. 12.5.8.1 A utllizagio de protegées intertravadas com comando de partida, como excecéo 20 previsto na alinea “c" do subitem 12.5.8, deve ser limitada e aplicada conforme as exigencias especificas previstas em normas técnica oficials. 12.5.9 As transmissoes de force e os componentes moveis a elas inteligados, acessveis ou expostos, desde que oferegam risco, devem possuir protegées fas, ou ‘moveis com dispositives de intertravamento, que imperam © acesso por todos os lado. 12.5.8.1 Quando utlizadas protecdes mévels para 0 enclausuramento de transmissbes de forca que possuam inércia, devem ser utlizados dispositives de intertravamento com bloguelo. Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.5.8.20 eho card deve possur protegdo adequada, em toda a sua extenszo, fixada ‘na tomada de forga da méquina, desde a cruzeta até o acoplamento do implemento ou equipamento. 32.5.10 As méquinas © equipamentos que oferesam risco de ruptura de suas partes, pprojecao de materais, particulas ou substancias, devem possuir protecdes que igarantam a seguranca ea satide dos trabathadores, 12.5.1 As protesbes devem ser projetadas construidas de modo a atender 30s ‘seguintes requisites de segurance: @) cumpcir suas fungBes apropriadamente durante a vida til da maquina ou possibilitar a reposigao de partes deterioradas ou danificadas; ») ser constituidas de materiais resistentes e adequados & contengao de projecéo de pecas, materials e particulas; ) fixagio firme e garantia de estabilidade e resisténcia mecinica compativels com os, esforcos requerides; 4) nde criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da maquina ou com outras protesdes €@) no possuirextremidades e arestas cortantes ou outras salléncias perigasas; 4] resstir 8s condigies ambientais do local onde esto nstaladas; @) ificute-se a burla; hh) proporcionar concigbes de higiene e limpeza; |) Impediro acesso & zona de perigo: J) ter seus dispositivos de intertravamento protegidos adequadamente contra sulidade, pociras corrosio, se necessirio; i) ter aco positiva, ou sea, atuago de modo postiva;€ 1) no acarretarrscos adicionals 125.12 Quando a protec3o for confeccionada com material descontinuo, devem ser ‘observadas as dlstincias de seguranca para impedir 0 acesso as zonas de perigo, conforme previsto nas normas técnicas oficiais ou nas normas.internacionals aplicdves. 125.3 Sempre que forem utlizados sistemas de seguranca, inclusive protecoes distantes, com possibiidade de alguma pessoa ficar na zona de perigo, deve ser adotada uma das seguintes medidas adicionais de protegao coletiva para impedic a partida da maquina enquanto houver pessoas nessa zona’ 8) sensoriamento da presenga de pessoas; ») proterbes méveis ou sensores de seguranca na entrada ou acesso & zona de perigo, associadas 2 rearme reset’) manual Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.5.13.1 A localizagio dos atuadores de rearme ("reset") manual deve permitir uma Visto completa da zona protegida pelo sistema, 12.5.13.2 Quando nao for possivel o cumorimento da exigéncia do subiter 12.5.13.1, dove ser adotado 0 sensoriamento da presenca de pessoas nas zonas de perigo com a visualizagio obstrulda, ou a adocéo de sistema que exija a ida 8 zona de perigo no visvaizada, como, por exemplo, duplo rearme ("reset") 12.5.13.3 Deve haver dispositives de parada de emergéncialocalizados no interior da 20na protegida pelo sistema, bem como melos de liberar pessoas presas dentro dela, 125.14 As protectes também utilzadas como melo de acesso por exigéncia das Caracteristicas da maquina ou do equipamento devem atender 20s requisitos de resistencia € seguranca adequados a ambas as finalidades. 125.15 Deve haver protegio no fundo dos degraus da excada, ou seja, nos espethos, sempre que uma parte saliente do pé ou da mo possa contatar uma zona perigosa, 12.5.16 As protecBes, dispositivase sistemas de seguranca so partes integrantes das ‘maquinas e equipamentos @ no podem ser cansiderados itens opcionais para qualquer fim 12.5.17 Em fungio do risco, poderd ser exigido projeto, diagrama ou representacio lesquematice dos sistemas de seguranca de maquinas, com respectivas especiicacdes ‘t8enicas em lingua portuguesa, elaborado por profissional legalmente habiltado, 12.6 Dispositivos de parada de emergénci 12.6.1 As miquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de femergéncia, por melo dos quals possam ser evitadas situagBes de perigo latentes & cexistentes, 12.6.1.1 0s dispositives de parada de emergéncia no devem ser utlizados como dispositivos de partida ou de acionamento. 12.6.1.2 Excetuam-se da obrigacSo do subitern 12.6.1: 2) as méquinas autopropelidas; ¢ b) as méquinas e equipamentos nas quais © dlepostive de parada de emergéncia no possibilita a reducio do risco, 12.6.2 0s dispositivas de parada de emergéncia devem ser posicionados em locais de facil acessa e visualizacao pelos operadores em seus posts de trabalho e por outras ‘pessoas, e mantidos permanentemente desobstruidos. 12.6.3 0s dispositivos de parada de emergéncia devers 2) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as condigdes de ‘operac3o previstas, bem como as influéncias do meio; Este texto ndo substitul o publicado no DOU bb) ser usados como madida auailiar, no podendo ser alternativa a medidas adequadas de protecSo ou a sistemas automaticos de seguranca; ) possuir acionadores projetados para fécil atuagde do operador ou outros que possam necessitar da sua utlzac30; 4d) prevalecer sobre todos 0s outros comandas; €) provocar a parada da operaco ou processo perigoso em periodo de tempo to reduzido quanto tecnicamente possvel, sem provocarriscos suplementares; € 4] ter sua fungao lisponivel e operacional a qualquer tempo, independentemente do mode de operacio; 12.6.4 A Fungo parada de emergéncia no deve: 2) prejudicar a eficéncia de sistemas de seguranca ou dlspositivos com funcdes relacionadas com a seguranca; ») prejudicar qualquer meto projetado para resgatar pessoas acidentadas; © ©) gerarriscoadicional 12.6.5 0 acionamento do dispositvo de parada de emerséncia deve também resultar ra retencao do acionador, de tal forma que, quando a¢a0 no acionador for descontiauadsa, este se mantenha retido até que seja desacionado, 12.651 0 desacionamento deve ser possivel apenas como resultado de uma acio ‘manual intencionada sobre o acionador, por meio de manobra apropriada 12.6.6 Quando usados acionadores do tipe cabo, deve-s: 2) utllzar chaves de parada de emergéncia que trabalhem tracionadas, de modo a cessarem automaticamente as funses perigosas da maquina em caso de ruptura ou affouxamento dos cabos; ») considerar 0 deslocamento e a forca aplicada nos acionadores, necessérios para a atuagio das chaves de parada de emergéncia: © ©) obedecer a distancia méxima entre as chaves de parada de emergéncia recomendada pelo fabricante. 12.6.7 As chaves de parada de emergéncia devem ser localizadas de tal forma que todo 0 cabo de acionamento seja visvel a partir da posigio de desacionamento da prada de emergéncia, 12.6.7.1 Se nio for possivel © cumprimento da exigéncia do subitem 12.6.7, deve-se jgarantir que, apés a atuacéo @ antes do desacionamento, a méquina ou equipamento seja inspecionado em toda a extensio do cabo. 12.6.8 A parada de emergéncia deve exigir rearme ou reset manual a ser realizado somente apés a correcio do evento que motivou 9 acionamento da parada de cemergéncia, Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.6.8.1 A localizacio dos acionadores de rearme deve permitir uma visualzacio ‘completa da area protegida pelo cabo. 12.7 Componentes pressurizados. 12.7.1 Deve ser adotadas medidas adicionais de protecio das _manguciras, tubulagies © demais componentes pressurizados sujeitos a eventuais impactos ‘mecinicos e outros agentes agressivos, quando houver ris. 12.7.2 As mangueiras, tubulagdes © demals componentes pressurizados devem ser localizados ou protegidos de tal forma que uma situacio de ruptura destes Componentes e vazamentos de fluidos no possa ocasionar acidentes de trabalho. 12.7.3 As mangueiras utlizadas nos sistemas pressurizados devem possuirindicacio dda presso maxima de trabalho admissvel especificada palo fabricate. 12.7.4 0s sistemas pressurizados das maquinas devem possuir meios ou dispositivos destinados 2 garantir que’ 42) @ pressio méxima de trabalho admissivel nos crcutes née possa ser excedida; € ') quedas de pressdo progressivas ou bruscas perdas de vicuo no possam gerar perigo. 12.1.5 Quando as fontes de energia da maquina forem isoladas, a pressdo residual dos reservatérios ¢ de depésitos similares, como os acumuladores hidropneumstics, io pode gerarrsco de acidentes 12.76 05 recipientes contendo gases comprimidos utiizados em maquinas ¢ equipamentos devem permanecer em perfelto estado de conservacio @ funcionamento e ser armazenados em depésitos bem ventilados, protegidos contra quedas, calor eimpactos aidentas. 12.7.7 Nas atividades de montagem © desmontagem de pneumaticos das rodas das ‘maquinas e equipamentos nlo estacionarios, que oferegam rscos de acidentes, devem ‘ser observadas as seguintes condicdes: 4) 05 pneumaticas devem ser completamente despressurizados, removendo 0 niicleo a valvula de calibragem antes da desmontagem e de qualquer intervengSo que possa acarretaracidentes; & 'b) 0 enchimento de pneumiticos s6 poders ser executado dentro de dispositvo de clausura ou gaiola adequadamente dimensionada, até que seja alcancada uma pressio sufciente para forcar 0 tal2o sobre o aro e criar uma vedaco pneumatica, 12.7.8 Para fins de aplicacio desta NR, consideram-se seguras, ndo suficientes para provocar danos 3 integridade fisica dos trabalhadores, a imitagao da forca das partes, ‘maévels até 150 N (cento e cinguenta Newtons), da pressio de contato até 50 N/em? (cinquenta Newtons por centimetro quadrado) e da energia até 10 J (dez Joules), Este texto ndo substitul o publicado no DOU ‘exceto nos casos em que haja provisio de outros valores em normas técnicas oficiais especifcas 12.7.8.1 Em sistemas pneuméticos e hidrulicos que utilizar dois ou mais estagios com aiferentes pressées como medida de protecao, a forca exercida no percurso inicial ‘ou circulto de seguranca - aproximaslo -, a pressio de contato e a energia devem respeltar 0s limites estabelecldos no subitem 12.7.8, exceto nos casos em que haja previsio de outros valores em normas técnicasoficiais especifcas. 12.8 Transportadores de materials. 12.8.1 Os movimentos perigosos dos transportadores continues de materials, ‘acestivels durante @ operagia normal, devem ser protegides, especialmente nos ppontos de esmagamento, agarramento e aprisionamento, 12.8.1.1 0s transportadores continuos de correia cu altura da borda da correla que transporta a carga esteja superior a 2,70 m (dois metros e setenta centimetros) do piso lestdo dispensados da observancia do subltem 12.8.1, desde que née haja crculacio ‘nem permanéncia de pessoas nas zonas de perio. 12.8.1.2 0s transportadores continuos de correis em que hale protecio fixa distante, associada a protec30 mével ntertravada que restrinja 0 acesso 8 pessoal especializado para a realizagdo de inspecdes, manutengdes e outras intervengSes necessirias, esto dispensados da observancia do subitem 12.8.1, desde que atendido 0 disposto no subitem 12.5.13 12.8.2 0s transportadores continuos de correla, cuja altura da borda da correla que transporta 2 carga esteja superior a 2,70 m (dois metros e setenta centimetros) do piso, devem possuir, em toda a sua extensio, passarelas em ambos os lados, atendidos (0s requisitos do item 3 do Anexo ill desta NR, 1282.1 0s transportadores cuja correia tenha largura de até 762 mm (setecentos e sessenta @ dois milimetros) ou 30 (trinta) polegadas podem possuir passarela em ‘apenas um dos lados, devendo-se adotar 0 uso de plataformas méveis ou elevatérias, para qualsquer intervencies e inspecses, 12.82.2 0s transportadores méveis articulados em que haja possibilidade de realizaglo de quaisquer intervengdes ¢ inspecSes a partir do solo ficam dispensados da 12.8.2.3Ficam dispensados da obrigatoriedade do cumprimento dos subitens 12.8.2 € 12,8.2.1 0 transportadores continuos de correla cuja manutencio e/ou Inspeczo Sela realizada por meio de plataformas méveis ou elevators, atendidos os requisites do item 4 do Anexo Ill desta NR, 12.8.3 Os transportadores de materiais somente devem ser utlizados para o tipo & ‘apacidade de carga para os qual foram projetados. Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.8.4 Os cabos de aco, correntes,eslingas, anchos e outros elementos de suspensio ‘ou tragao e suas conexbes devem ser adequads a0 tipo de material e dimensionados para suportar os estorcos solciantes. 12.855 Nos transportadores continuos de materials que necessitem de parada durante ‘© processo é proibids a reverséio de movimento para esta finalidade. 12.8.6 E proibida a permanéncia e a circulagio de pessoas sobre partes em ‘movimento, ou que possam ficar em movimento, dos transportadores de materials, {quando nao projetadas para essas finalidades, 12.8.6. Nas stuagBes em que hala inviablidade técnica do cumprimento do disposto no subitem 12.86, devern ser adotadas medidas que garantam a paralisagdo e 0 bloqueio dos movimentos de risco, conforme o disposto nos subitens 12.113 & wana. 12.8.6.2 A permanéncia e a circulagao de pessoas sobre os transportadores continues dover ser realizadas por meio de passarelas com sistema de protege contra quedas, conforme item 7 do Anexo II desta NR. 12.8.7 Os transportadores continuos acessveis aos trabalhadores devem dispor, a0 longo de sua extensio, de dispositivos de parada de emergéncia, de modo que possam ser acionados em todas as posigdes de trabalho. 12.8:7.105 transportadores continuos acessvels aos trabalhadores fcam dispensados do cumprimento da exigéncia do subitem 12.8.7 se a andise de rsco assim indica. 12.8.8 Nos transportadores continuos de correia cujo desalinhamento anormal da correla ou sobrecarga de materiais oferecam riscos de acidentes, devem existir dispositivos que garantam a seguranca em caso de falha durante sua operagao normal € interrompam seu funcionamento quande forem ultrapassados os limites de seguranga, conforme especificado em projeto, 12.8.9 Durante o transporte de materials suspensos, devem ser adotadas medidas de ‘eguranca visando @ garantir que no haja pessoas sob a carga, 12.8.1 As medidas de seguranca previstas no subitem 12.8.9 devem priorzar a existéncia de areas exclusivas para a circulagio de cargas suspensas devidamente delimitadas esinalizadas 12.8.9.2€ permitida a permanéncia e a circulagdo de pessoas sob os transportadores Continuos somente em locals protegidos que oferecam resisténcia e dimensbes ‘adequadas contra quedas de materia. 12.8.9.2.1 No transporte de materiais por meio de teleérico dentro da unidade fabri, é permitida a circulagdo de pessoas, devendo ser adotadas medidas de seguranca que {garantam a ndo permanéncia de trabalnadores sob a carga, Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.8.9.3 No transporte de materials por meio de teleférico em rea que nio sela de propriedade ou dominio da empresa, fica dispensada a obrigacio dos subitens 12.83, 1289.1 ¢ 12.89.2, desde que garantida a sinalizagao de adverténciae ser prejuizo da dobservancia do disposto nas legislacSes pertinentes nas esferas federal, estadual e ‘municipal 12.9 Aspectos ergondmicos. 12.9.1 Para o trabalho em maquinas € equipamentos devem ser respeltadas as ‘disposig6es contidas na Norma Regulamentadora n.® 17 - Ergonomia, 12.9.2 Com relacdo 20s aspectos ergondmicos, as méquinas e equipamentos nacionals fou importadas fabricadas a partir da vigéacia deste item devem ser projetadas ¢ construidas de modo a atender 3s disposigSes das normas técnicas ofcias ou normas, ‘Genicas internacionais aplicaves 1.10 10 adicionais 32.10.1 Para fins de aplicacdo desta NR, devem ser considerados os seguintes riscos ‘adicionais 2) substancias perigosas quaisquer, sejam agentes biol6gicos ou agentes quimicos em estado sélido, iquido ou gasoso, que apresentem riscos & satide ou integridade fisica dos trabalhadores por melo de inalagdo, ingesto cu contato com a pele, olhos ou mucosas: b) radiagdes ionizantes geradas pelas méquinas e equipamentos ou provenientes de substincias radiativas por eles utilzadae, arocessadas ou produzidas; 9) radiagdes no ionizantes com potenclal de causar danos a sade ou integridade fisica dos trabalhadores;, 4) vibragdes ©) ruido; 4) calor; 8) combustives,nflaméveis, exolosivos esubstancias que reagem perigosamente; © hh) superficies aquecidas acessiveis que apresentem risco de queimaduras causadas pelo contato com a pele. 12.10.2 Devem ser adotadas medidas de controle dos rscos adicionais provenientes da femissd0 ou liberacdo de agentes quimicos,fisicos e bioligicos pelas méquinas & ‘equipamentos, com priordade a sua eliminagio, reducio de sua emiss30 ou liberacao € redusio da exposicéo dos trabalhadores, conforme Norma Regulamentadora 0.2 9 - Programa de Prevencao de Riscos Amblentals - PPRA. 12.103 As maquinas © equipamentos que utilzem, processem ou produzam Combustiveis, inflamaveis, explosives ou substancias que reagem perigosamente Este texto ndo substitul o publicado no DOU devern oferecer medidas de prote¢io contra sua emissio, libera¢do, combustio, cexplosio e reacio acidentais, bem como a ocorréncia de incéndio, 12.10.4 Dever ser adotadas medidas de protecdo contra queimaduras causadas pelo Contato da pele com superficies aquecidas de maquinas e equipamentos, tais como a redusio da temperatura superficial, isolagdo com materais apropriados e barreiras, ‘sempre que a temperatura da superficie for maior do que olimiar de queimaduras do ‘material do qual &constitulda, para um determinado period de contato, 12.11 Manutensao, inspesao, preparacao, ajuste, reparo e limpeza, 2.11.1 As maquinas e equlpamentos devem ser submetides a manutengdes na forma € periodicidade determinada pelo fabricante, por profssionallegalmente habllitado ou por profissional qualificado, conforme as normas técnicas ofciais ou normas técnicas Internacionas aplicavels. 12.11.2 As manutengBes devem ser registradas em livro préprio, ficha ou sistema informatizado interno da empresa, com os seguintes dado: 2) intervenes realizadas; ») data da realizagdo de cada intervene; ) servigo realizado; d) pecas reparadas ou substituidas; €@) condigées de seguranca do equipamento; 4] indicagio conclusiva quanto as condigBes de seguranca da miquina;e @) nome do responsavel pela execucdo das intervencoes. AZALZA O registro das manutengies deve ficar disponivel aos trabalhadores fenvalvides na operacdo, manutencio e reparos, bem come 4 Comissio Interna de Prevengdo de Acidentes - CIPA, 20 Servigo de Seguranga e Medicina do Trabalho SESMT @ 8 Auditora Fiscal da Trabalho. 12.11.2.2 As manutencées de itens que influenciem na seguranca dever: 2) no caso de preventivas, possuircronograma de execucio; bb) no caso de preditivas, possuir descricdo das técnicas de anélise ¢ meios de supervisio centralizados ou de amastragem 12.11.3 A manuten¢ao, inspecdo, reparos, impeza,ajuste e outras intervenes que se fizerem necessérias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualifcados ‘ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as ‘maquinas e equipamentos parados e adocao dos seguintes procedimentos: 9) lgolamento e descarga de todas as fontes de energia das méquinas e equipamentos, ‘de modo vsivel ou faciimente identificével por meio dos dispositivos de comando; Este texto ndo substitul o publicado no DOU bb) bloqueio mecdnico e elétrico na posicSo “desligado” ou “fechado” de todos os ispositivs de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergizacao, € sinalizagdo com carte ou etiqueta de bloqueto contendo o horério e a data do bloqueto, © motive da manutencéo e 0 nome do responsével, ) medidas que garantam que & jusante dos pontas de corte de energia nio exista possibilidade de gerarrsco de acidentes; 4) medidas adicionais de seguranca, quando for realizada manutenc$o, inspecko & reparos de méquinas ou equipamentos sustentadas somente por sistemas hidréulicos e preumsticos; © €) sisternas de retengio com trava mecinica, para evitar © movimento de retorno acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das méquinas @ equipamentos, 12.11.3.1 Para situacdes especiais de manutencio, regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e inconformidades, em que nao seja possivelo cumprimento das condigées estabelecidas no subitern 12.11.3, e em outras situagdes que impliquem a ‘edugdo do nivel de seguranca das maquinas e equipamentos e houver necessidade de ‘ace5s0 35 zonas de perigo, deve ser possvelselecionar um modo de operacio que: 2) tore inoperante o modo de comande automatico; ') permita 2 realizar dos servicos com 0 uso de dispositive de acionamento de aco continuada asiociado & redugio da velocidade, ou dispositivos de camando por ‘movimento limitado;, ) impeca a mudanca por trabalhadores no autorizados; 4) a selegdo corresponda a um dnico modo de comando ou de funcionamento; €@) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comand, ‘om excegao da parada de emergéncia;€ 4] tomes selecdo vsivel, clara e facimente identificdve. 12.11.3.2 Ficam dispensadas do atendimento dos subitens 12.113 ¢ 12.11.3.1, as situagBes especiais de manutencio, regulagem, ajuste, pesquisa de defeitos © Inconformidades que nio oferecam riscos as pessoas envelvides na realizaglo estas atividades, que nio impliquem na reducdo do nivel de seguranca e que nio necessitem de acesso as zonas de perigo, desde que executadas sob supervisio do empregador ou pessoa por ele designada 12:11.3.3 Na impossibilidade técnica da apicagio das medidas dos subitens 12.113 ¢ 12.11.3.1, em fungio de inércia térmica do processo, podem ser adotadas outras medidas de seguranca, desde que sejam planejadas e gerenciadas por profisional legalmente habiltado e resguardem a segurangs ea satide dos trabalhadores, 2.11.4 & manutengS0 de maquinas © equipamentos contemplaré, quando indicado pelo fabricante, dentre outros itens, a realizagdo de Ensaios Nao Destrutivos - ENDS, fas estruturas e componentes submetidos a solicitagoes de forca cuja ruptura ou desgaste possa ocasionar acidentes, Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.,11.4.1 05 ENDs, quando realizados, devem atender as normas técnicas oficiais ou rnormas técricas internacionais aplicaveis. IZALS Nas manutengdes das maquinas © equipaments, sempre que detectado qualquer defeito em pera ou componente que comprometa a seguranca, deve ser providenciada sua reparagio ou substituicao imediata por outra peca ou componente Criginal ou equivalente, de modo a garantir as mesmas caracteristicas e condigées seguras de uso, 12.12 Sinaizagio. 12:12.1 As méquinas ¢ equipamantes, bem como as instalagdas em que se encontrar, devern possuir sinalizagio de seguranga para advert 0s trabalhadores e terceiros sabre os riscos a que estio expostos, as instruges de operaciio e manutencio e autras Informagées necesssrias para garantira integridade fisica ea sade dos trabalhadores 12211 A sinalizagdo de seguranca compreende a utilzaco de cores, simbolos, Inscrg6es, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicagio de mesma eficacia, 12.12.1.2 A sinalizaglo, inclusive cores, das maquinas e equipamentos utiizados nos setores alimenticios, médico e farmacéutica deve respeitar a legislagio sanitiria vigente, sem prejuize da segurangs e saude dos trabalhadores ou terceros, 12.12.1.3 A sinalizacdo de seguranca deve ser adotada em todas as fases de utizaci0 € vida Util das maquinas e equipamentos 12:12.2 A sinalizacio de seguranca deve: 2) ficar destacada na maquina ou equipamento; ») ficar em localizagio claramente visivel © €) ser de facil compreensio, 12.123 0s simbolos, inscrigbes e sinais luinosos e sonoros devem seguir os padres estabelecidos pelas normas técnicas ofciais ou pelas normas técnicas internacionals aplicives, 12.12.4 As inscrigBes das maquinas e equipamentos deve 2) ser escritas na lingua portuguesa (Brasil) © b) ser legives 1224.1 As inscrigbes devem indicar claramente o risco € a parte de méquina ou fequipamento a que se referem, e no deve ser utilzada somente a inscrigdo de ‘ergo, Este texto ndo substitul o publicado no DOU IZA Ae insctigdes @ simbolas devem ser utlizados nas méquinas e equinamentes ‘ara indicar as suas especifcagdes e limitagDes técnicas fundamentals 8 seguranca. 12.126 Devem ser adotados, sempre que necessério, sinais ativos de aviso ov de alerta, tais como sinals luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminéncia ‘ou a ocorréncia de um evento perigoso, como a partida, a parade ou a velocidade fexcessiva de uma maquina ou equipamento, de modo que’ 2) nao sejam ambiguos; ¢ ') possam ser inequivocamente reconhecides pelos trabalhadores. 12.12.7 As miquinas e equipamentos fabricados a partir de 24 de dezembro de 2011, sdever possuir er local vsivel as seguintes informagGes indelévels: 2) razio social, CNP e endereco do fabricante ou importador; ») informacio sobre tipo, modelo e capacidade; ©) numero de série ou identifcacio, e ano de fabricag30;, 4) namero de registro do fabricante/importador ou do profissional legalmente hhablitado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA; © €@) peso da maquina ov equipamento, 12.12.7.1 As maquinas e equipamentos fabricados antes de 24 de dezembro de 2011 dover possuir ern local visvel as soguintes informacées: a) informacao sobre tipo, modelo e capacidede; ') numero de série cu, quando inexistente, identificacdo atribuida pela empresa 12.12.8 Para advertir os trabalhadores sobre os possvels perigos, dever ser instalados dispositivos indicadores, se necesséria a leitura qualtativa ou quanttativa para 0 controle de seguranca 12.12.8.1 0s indicadores devem ser de fi letura e distinguivels uns dos outros. 12.13 Manuals, 12.13.1 As méquinas equipamentos devem possuir manual de instrugSes fornecido pelo fabricante ou importador, com informagées relativas & seguranga em todas as fases de utlizaglo, 12.13.2 0s manuais devem: 2) ser escritos na lingua portuguesa (Brasil), com caracteres de tipo e tamanho que possibilitem a melhor legibildade possivel, acompanhado das ilustracées cexplicativas; b) ser objativos, clas, sem ambiguidades e em linguagem de fcil eompreensio; ) tersinas ou avisos referentes & seguranca realgados;e Este texto ndo substitul o publicado no DOU 4) permanecer disponiveis 2 todes os ususrios nos locals de trabalho. 12.13.3 0s manuais de maquinas ¢ equipamentos, nacionais ou importados,fabricadas 2 partir da vigencia deste item, devem seguir as normas técnicas ofciais ou internacionais aplicaveis. 12.13.4 Os manuais das maquinas e equipamentos fabricados ou importados entre 24 de junho de 20:2 e a data de entrada em vigor deste item dever conter, no minimo, as seguintes informacdes: 2) razdo social, CNP! e endereco do fabricante ou importador, ») tipo, modelo e capacidade; 6) numero de série ou numero de identificacio e ano de fabricacso; 4) normas observadas para © projeto e construgdo da maquina ou equipamento; €) descripio detalhada da méquina ou equipamento e seus acessérios; 4 diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a representacdo esquemética das fungbes de seguranca; 2) definicdo da utieagdo prevista para a méquina ou equipamento; hy iscos a que estio expostos os usurios, com as respectivas avallagbes quantitativas de emissBes geradas pela maquina ou equipamento em sua capacidade maxima de wtilzaga0;, |) ofinigdo das medidas de seguranca existentes e daquelas a serem adotadas pelos 3) especiticagdes elimitacbes técnicas para a sua utilzac30 com seguranca; riscos que podem resultar de adulteracdo ou supressio de protecSes e dispositives, de seguranca; 1) iscos que podem resultar de utilizagées diferentes daquelas prevstas no projeto; -mlinformagBes técnicas para subsidiar a elaboraco dos procedimentos de trabalho € seguranga durante todas as fases de utiliaaca0:, 1) procedimentos e periodicidade para inspegbes e manutencS0; ©) procedimentos a serem adotados em situacdes de emergencia; ¢ fp) indicagio da vida Util da méquina ou equipamento e/ou dos componentes relacionados com a seguranca, 12.135 Quando inexistente ou extraviado, 0 manual de maquinas ou equipamentos ‘que apresentem riscos deve ser reconsttuido pelo empregador ou pessoa por ele designada, ob a responsabilidade de profissional qualficado ou legalmente habiitado. 12.13.5.1 Em caso de manuals reconstituldos, estes devem conter as informacoes previstas nas alineas "b", “e", "g","","", °K, "m,n" @ “o" do subitem 12.13.4, bem como diagramas de sistemas de seguranca e diagrama unifar ou tiflar do sistema aletrco, conforme 0 caso. Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.13.5.2 No caso de maquinas e equipamentos cujos fabricantes no estdo mais em atividade, a alines "7" do subitem 12.13.4 poderd ser substituida pelo procedimento previsto no subitem 12.14.3, contemplados os limites da méauina, 12.135.3 As microempresas e empresas de pequeno porte que no disponham de ‘manual de instrugBes de miquinas e equipamentos fabricados antes de 24 de junho de 2012 dever elaborarfcha de informacio contendo os seguintesitens: 2) tipo, modelo e capacidade; ») descr da utilizacdo prevista para a méquine ou equipamento; indicario das medidas de seguranca existentes; 4) instrugdies para utilzaco segura da maquina ou equipamento; ©) periodicidade e instrugdes quanto as inspegdes e manutencao; 4) procedimentos a serem adotados em situagdes de emergéncia, quando aplicéve. 12.135.3.1 A ficha de informacio indicada no subitem 12.13.5.3 pode ser elaborada pelo empregadar ou pessoa designada por este. 12.14 Procedimentos de trabalho e seguranca. 12.14.1 Dever ser alaborados procedimentos de trabalho e seguranca para méquinas e equipamentos, especifices padronizados, a partir da apreciacdo de riscos, 12.14.1.1 05 procedimentos de trabalho ¢ seguranca no podem ser as Gnicas medidas de protecso adotadas para se preveniracidentes, sendo considerados complementos & no substitutes das medidas de protecio coletivas necesssrias para a garantia da seguranga e sade dos trabalhadores. 12.18.2 Ao inicio de cada turno de trabalho ou apés nova preparacso da maquina ou equipamento, 0 operador deve efetuar inspecso rotineira das condigbes de ‘operacionalidade © seguranca e, se constatadas anormalidades que afetem a seguranca, as atividades devem ser interrompidas, com a comunicagio a0 superior hierarquico, 12.14.21 Nao 6 obrigatério 0 registro em livro propria, ficha ou sistema informatizado da inspeeto rotincra relizada pelo operador provistano subitem 12.14.2. 12.14.3 Os servigos que envolvam rsco de acidentes de trabalho em maquinas & equipamentos, exceto operacio, devem ser planejados e realizados em conformidade com os procedimentas de trabalho e seguranc2, sob supervisio e anuéncia expressa de profissional habiltado ou qualifcado, desde que autorizados. 12.14.3.1 As empresas que ne possuem servigo propria de manutengio de suas ‘maquinas ficarn desobrigadas de elaborar procedimentos de trabalho e seguranca para cesta finalidade, Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.15 Projeto, fabricacdo, importagao, venda,locacSo, lll, cessio a qualquer titulo © exposisio. 12.15.1 0 projeto das maquinas e equipamentos fabricados a partir da publicagdo da Portaria SIT n. 197, de 17 de dezemiro de 2010, 0.0.U. de 24 de dezembro de 2010, deve levar em conta a seguranga intrinseca da maquina ou equipamento durante as fases de construsdo, transporte, montagem, instalagdo, ajuste, operagao, limpeza, ‘manutengio, inspeco, desativacdo, desmonte © sucateamento por meio das referéncias técnicas, a serem observadas para resguardar a sauide a integridadefisca dos trabalhadores. 32.15.1.1 0 projeto da méquina ov equipamento néo deve permitir erros na ‘montagem ou remontagem de determinadas pecas ou elementos que possam gerar scos durante seu funcionamento, especialmente quanto ao sentido de rotacso cu deslacamento. 12.15.1.2 0 projeto das maquinas ou equipamentos fabricados ou importados apés a Vigencia desta NR deve prever meios adequados para seu levantamento, carregamento,instalacio, remogio e transporte. 12.15.1.3 Devem ser previstos meios seguros para a5 atividades de instalacao, remogio, desmonte ou transporte, mesmo que em partes, de maquinas ¢ cequipamentosfabricados ou importados antes da vigéncia desta NR. 12.15.2 E proibida a fabricacdo, importasio, comercializagdo, lilo, locagSo, cessio a qualquer titulo © exposigio de maquinas @ equipamentos que no atendam ao dlisposto nesta NR, 12.16 Capacitagao. 12.16.1 A operacdo, manutencSo, inspegio € demais intervengGes em méquinas cequipamentos devem ser reaizadas por trabalhadores habiltados ou qualficados ou capacitados, e autorizados para est fim. 32.16.2 Os trabalhadores envolvidos na operacio, manutenséo, insperdo © demais Intervencbes em maquinas e equipamentos devem receber capacitacSo providenciada ppolo emaregador © compativel com suas fungées, que aborde 0s rscos a que estio lexpustos e 35 medidas de proterao existentes e necessirias, nos termos desta NR, para a prevengao de acidentes e doencas 12.16.3 A capacttagdo deve: 2) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua fungao; ») ser realizada sem 6nus para o trabalhador; Este texto ndo substitul o publicado no DOU ) ter carga hordria minima, definida pelo empregador, que garanta aos trabalhadores lexecutarem suas atividades com seguranca, sendo realizada durante a jornada de trabalho: 4d) ter conteido programético conforme o estabelecido no Anexo Ii desta NR: € €@) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais ou qualficados para este fim, com supervisio de profissional legalmente habilitado que se responsabilizaré pela adequaco do contetdo, forma, carga horéria, qualificacao dos instrutores & avaliagdo dos capacitadas. 12.16.3.1 8 capacitacso dos trabalhadores de microempresas e empresas de pequeno porte poderd ser ministrada por trabalhador da prépria empresa que tenha sido capacitado nos termos do subitem 12.16.3 em entidade oficial de ensina de educacso profissional 12.16.3.1.1 0 empregador @ responsive! pela capacitag30 realizada nos termos do subitem 12.16.3.1 12.16.3.1.2 A capacitagso dos trabalhadores de microempresas © empresas de ‘pequeno porte, prevista no subitem 12.16:3.1, deve contemplar o disposto no subitem 12.163, exceto aalinea "e™ 12.16.3.2 € considerado capacitado 0 trabalhador de microempresa e empresa de ppequeno porte que apresentar deciaraglo ou certficado emitido por entidade oficial de ensino de educacSo profissiona, desde que atenda 0 disposto no subitem 12.16.3 12.16.4 0 material didético escrito ou audiovisual utiizado no treinamento, fornecido ‘205 participantes, deve ser produrido em linguagem adequada aos trabalhadores. 12.165 0 material didético fornecido aos trabalhadores, a lista de presenca dos participantes ou eertificado,o curricula dos ministrantes e a avaliagsa dos eapacitadas devern ser disponibiizados 8 Auditoria Fiscal do Trabalho em meio fisico ou digital, ‘quando solictado, 12.166 A capacitagio 36 teré validade para o emoregador que a realizou © nas condigdes estabelecidas pelo profissional legalmente habiltado responsivel pela supervisio da capacitaglo, exceto quanto acs trabalhadores capacitades nos termos do subitem 12.16.3.2. 12.16.6.1 Fica dispensada a exigéncia do subitem 12.16.6 para os operadores de Injetoras com curso de capacitagso conforme o previsto no subitem 12.16.11 e seus subitens 12.16.7 Até a data da vigéncia desta NR, serd considerado capacitado 0 trabalhador {que possuir comprovagao gor meto de registro na Carter de Trabalho e Previdéncia Social - CTPS au registro de empregade de pelo menos dois anos de experiéncia na atividade e que receba reciclagem conforme o previsto no subitem 12.16.8 desta NR. Este texto ndo substitul o publicado no DOU 12.168 Deve ser realizada capacitagio para reciclagem do trabalhador sempre que ccorrerem modificagdes significativas nas instalagBes e na operacio de maquinas ou troca de métodos, processos e organizagio do trabalho, que impliquem em novos 12.16.8.1 0 contetido programitico de capacitasdo para reciclagem deve atender as necessidades da situagao que a motivou, com carga herria minima, definida pelo ‘empregador e dentro da jomnads de trabalho. 12.16.9 A fungio do trabalhador que opera e realiza intervenes em maquinas deve ser anotada no registro de empregado, consignado em livro, ficha ou sistema eletrénico e em sua CTPS, 12.16.10 0s operadores de méquinas autopropelidas devem portar cartio de Identificacao, com nome, funcio e fotografia em local visivel, renovado com periodicidade maxima de um ano mediante exame médico, conforme disposicées constantes da Norma Regulamentadora n.2 07 - Programa de Controle Médico de Saude Ocupacional - PCMSO e na Norma Regulamentadora n.@ 11 - Transporte, Movimentac3o, Armazenagem e Manuseio de Materials 12.16.11 0 curso de capacitardo para operadores de méquinas injetoras deve possuir ‘atga horéria minima de oite horas por tipo de maquina citada no Anexo IX desta NR. 12.16.1141 0 curso de capacitagdo deve ser especfico para o tipo méquina em que o ‘operator rd exercer suas fungdes @ atender ao seguinte conteudo programstico: 2) histérico da regulamentagdo de seguranca sobre a maquina especificada; ') descrigfo e funcionamento; ) riscos na operacio; 4) principals reas de perio; €@) medidas e dispositivos de seguranca para evitaracidentes; f)_protesses- portas, e dstincias de seguranca; 8) exigéncias minimas de seguranca previstas nesta NR e na Norma Regulementadora 12.10 - Seguranca em Instalagdes e Servcos em Eletricidade; /h) medidas de seguranca para injetoraselétricas e hidréulicas de comando manual; € |), demonstracio prética dos perigase dispostivos de seguranca, 12.16.11.2 0 instrutor do curso de capacitagdo para operadores de injetora deve, no ‘minim, possui: 2) formagio técnica em nivel médic; b) conhecimento técnico de maquinas utilaadas na transformagio de material plistico; ) conhecimento da normatizagio técnica de seguranca; & Este texto ndo substitul o publicado no DOU 4) capacitagdo especifica de formacdo, 12.17 Outros requisitos especificos de seguranca. 12.7.1 As ferramentas e materais utilzados nas intervencses em maquinas & {equipamentos devern ser adequados 8s operagGes realizadas. 12.17.2 05 acess6rios e ferramental utilizados pelas méquinas e equipamentos deve ser adequados 3s operaciies realzadas. 12.173 £ proibide © porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais no ‘apropriados a essa finaidade. 12.17.4 As méiquinas e equipamentos tracionados devem possuir sistemas de engate padronizado para reboque pelo sistema de tracio, de modo a assegurar 0 acoplamento e desacoplamento facil e seguro, bern como a impediro desacoplamento acidental durante autilzacko, 12.17.4.1 A indicardo de uso dos sistemas de engate padronizado mencionados no subitem 12.17.4 dave ficar em lacal de facil visualizagio e afixada em local préximo da 12.17.4.2 0s equipamentos tracionados, caso 0 peso da barra do reboque assim 0 exija, devem possuir dispositive de apoio que possibilte 8 reducio do esforco e a ‘onexao segura ao sistema de tracio, 12.17.4.3 A operacio de engate deve ser felta em local apropriado e com 0 ‘equipamento tracionado imobilizado de forma segura com calgo ou similar. 12.175 Para fins de aplicag30 desta NR, 0s Anexos contemplam obrigagées, disposicées especiais ou exceces que se aplicarn a um determinado tipo de maquina ‘ou equipamento, em caréterpriortério aos demais requisitos desta NR, sem prejuizo 20 disposto om NR especifica. 12.17,5.1 Nas stuagies onde os itens dos Anexas confltarem com os itens da parte eral da NR, prevalecern os requisites do anexo, 12.17.5.2 As obrigages dos anexos desta NR se aplicam exclusivamente 3s maquinas e equipamentos neles contidas. 12.18 Disposigbes fina. 32.181 0 empregador deve manter a disposigao da Auditoria-iscal do Trabalho ‘elagdo atualizada das miquinas e equipamentos. 12:18.2 Toda a documentacio referida nesta NR deve ficar disponivel para CIPA ou CComissio Interna de Prevencio de Acientes na Mineracio - CIPAMIN, sindicatos Este texto ndo substitul o publicado no DOU representantes da categoria profissional e Auditoria Fiscal do Trabalho, apresentado em formato digital ou meio isco. 32.183 As méquinas autopropelidas agricolas, florestals e de construgso em aplicagoes agroflorestais e respectivos implementos devem atender 20 disposto no ‘Anexo XI desta NR, 12.184 As maquinas autopropelidas 30 contempladas no item 12.183 devem atender a0 disposto nos tens e subitens 12.1.1, 12.1.1, 121.2, 12.7, 12.18, 12.19, 1219.1, 12.39, 12.310, 125.1, 1259, 12592, 125.10, 125.1, 125.4, 125.15, 125.16, 12.7.1, 12.7.2, 12.92, 12.102, 12103, 12.11., 12.112, 12.115, 12.424, 3242.13, 12.122, 124123, 12126, 12.141, 121414, 12.142, 12.143, 12.154, 1218.11, 12.15.12, 12.15..3, 12.52, 12.164, 12.162, 12.163, 12.164, 12.165, 12.166, 12.168, 12.1681, 12.169, 12.16.10, 12.17.4, 12.17.41, 12.17.82, 12.17.43, lens e subitens 1, 1.4 @ 3 do Anexa Ile tens e subitens 14, 14.1 © 14.2 do Anexo X!, desta NR, ANEXO I da NR-12 REQUISITOS PARA 0 USO DE DETECTORES DE PRESENCA OPTOELETRONICOS 1. Este Anexo estabelece referéncias de distincias de seguranca e requistos para O USO DE DETECTORES DE PRESENCA OPTOELETRONICO em maquinas e equipamentos fem geral, devendo ser observadas, quando for 0 caso, as disposicGes contidas em ‘anexos € normas especificas A) Cilculo das distancias minimas de seguranca para instalagdo de detectores de presenca optoeletrdnicos - ESPE usando cortina de luz - AOPD. 1A distancia minima na qual ESPE usando cortina de luz » AOPD deve ser posicionada fem relaco 9 zona de perigo, observara o caleulo de acordo com a norma 'SO 13855 Para uma aproximagio perpendicular & distincia pode ser calculada de acordo com a {orrmula geral apresentada na sec3o 5 da ISO 13855, a saber: S=(KxT)#C, Onde: 5:2 minima distancia em milimetros, da zona de perigo até o ponto, linha ou plano de detecsio; XK: € um pardmetro em milimetros por segundo, derivado dos dados de velocidade de _aproximagio do corpo ou partes do corpo; T: & a performance de parada de todo 0 sistema - tempo de resposta total em segundos; C€ disténcia adicional em milimetros, baseads na intrusBo contra a zona de perigo antes da atuacio do dispositivo de protesao. LA. A fim de determinar K, uma velocidade de aproximac3o de 1600 mm/s (mil € seiscentos milimetras por segundo) deve ser usada para cortinas de luz dispostas horizontalmente. Para cortinas dispostas verticalmente, deve ser usada uma velocidade de aproximacio de 2000 mm/s (dos mil milimetros por segundo) se a distincia minima for igual ou menor que $00 mm (quinhentos milimetros). Uma Este texto ndo substitul o publicado no DOU velocidade de aproximacio de 1600 mm/s (mil e seiscentos milimetros por segundo) pode ser usada sea distancia minima for maior que 500 mm (quinhentos milimetros) 112, As cortinas devem ser instaladas de forma que sua érea de detecro cubra 0 ‘acess0 a zona de rsco, com 0 cuidado de nao se oferecer espacos de zona morta, ou seja, espaco entre a cortina e 0 corpo da maquina onde pode permanecer um trabalhador sem ser detectado, 1.3. Em respeito & capacidade de detecgio da cortina de luz, deve ser usada pelo ‘menos a distancia adiional Cro quadro | quando se calcula a minima distancia S {QUADRO | - Distancia adicional C Capacidade de] Distancia Adicional Detecca0 c =14 a 314520 80 > 20530 130 330540 240 > 40 850 114, Outras caractersticas de instalagio de cortina de luz, tals como aproximacio pparalela, aproximaco em angulo e equipamentos de dupla pasiclo deve atender 3s condigdes especificas previstas na norma ISO 13855. A aplicaglo de cortina de luz em dobrarderas hidrdulicas deve atender 8 norma EN 12622. Fonte: SO 13855 - Safety of machinery - The positioning of protective equipment in respect of approach speeds of parts of the human body. 2) Requisitos para uso de sistemas de seguranca de detecrio multizona - AOPD ‘multizona em dobradeiras hidréulicas. 1. As dobradeiras hidraulcas podem possuir AOPD multizona desde que acompanhado de procedimento de trabalho detalhado que atenda & £N12622 e os testes previstos conforme as recomendacdes do fabricante LA. Os testes devem ser realizados a cada troca de ferramenta ou qualquer ‘manutencéo, ¢ ser realizados pelo operador a cada inicio de turno de trabalho ou afastamento prolongado da méquina 2. Nas dobradoiras hidréulicas providas de AOPO multizona que utilizem pedal para acionamento de descida, este deve ser de seguranca e possuiras seguintes posigBes: 2)10 (primeira) posigéo = parar; Este texto ndo substitul o publicado no DOU 1b) 28 (segunda) posigdo = operars e 3 (cerceira) posicdo = parar em caso de emergencla 2.1, A aberture da ferramenta pode ser ativada, desde que controlado 0 isco de {queda do produto em pracesso, com o acionamento do pedal para a 3° (terceica) ‘posi¢do ou liberando-o para a 42 [primeira) posicéo, 2.2. Rgds 0 acionamento do pedal até a 3 (tercera) posi¢do, 0 reinicio somente serd possivel com seu retorno para 2 1” (orimeica) posicdo. A 3% (terceira) posiglo s6 pode ser acionada passando por um ponto de pressdo; a forga requerida nao deve exceder 350N (trezentos e cinquenta Newtons). ANEXO II da NR-A2 CONTEUDO PROGRAMATICO DA CAPACITAGAO L.A capacitacéo para operacdo segura de maquinas deve abranger as etapas teérica e pritica, 2 fim de proporcionar 2 competéncia adequada do operador para trabalho seguro, contendo no minima: 2) describ e identiticagao dos riscos associados com cada maquina e equipamentoe as protegdes especificas contra cada um deles; 'b) funcionamento das protestes; como e por que devern ser usadas; } como © em que circunstancias uma protecio pode ser removida, © por quem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal de inspecdo ou manutencio; 4) o que fazer, por exemplo, contatar 0 supervisor, se uma protego fol danificada ou se perdeu sua fungi, deixando de garantir uma seguranga adequada; €) os princpios de seguranca na utilizaglo da mquina ou equipamento; 4). seguranca para rscos mecinices,elétricos e outros relevantes; 8) método de trabalho seguro; hh) permissao de trabalho; ¢ |) sistema de bloqueio de funcionamento da maquina e equipamento durante operacdes de inspecdo, limpeza, lubrificacio e manutencéo. 1.1 A capacitagio de operadores de méquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser constitulda das etapas teria e pratica e possuir o conteddo programatico minimo escrito nas alineas do item 1 deste Anexo e ainda: a) nogdes sobre legislaglo de trinsito © de legislagio de seguranca © saude no trabalho; 'b) nosbes sobre acidentes e doencas decorrentes da exposigdo 20s riscos existentes ha maquina, equipamentos e implementos; 1) medidas de controle dos riscos: Equipamentos de Protecdo Coletiva - EPCS @ Equipamentos de Protesio Individual -EPis; Este texto ndo substitul o publicado no DOU 4) operacio com seguranca da méquina ou equipamento; €) inspeco, regulagem e manutencdo com seguranca; 4). sinalizago de seguranca; 8) procedimentos em situaco de emergéncia; € fh) noses sobre prestag3o de primetros socorros. 11.1.1 A etapa prdtica deve ser supervsionada e documentada, podendo ser realzada ‘a propria maquina que sera operada ANEXO Ill da NR-AZ IMEIOS DE ACESSO A MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 1 As méquinas e equipamentos devem possuir acessos fixados e seguros a todos os seus pontos de operacio, abastecimento, inserco de matérias-primas ¢ retirada de produtos trabalhados, preparacso, manutencio e intervencao constante 1.1 Consideram-se meios de acess0 &s maquinas e equipamentos, para efeitos desta NR, elevadores, rampas, passarelas, plataformas ou escadas de degraus, 1.2 No se aplica a exigéncia da item 1 aos meios de acessox dos prédios © as cestruturas industrials fis e flutuantes, nas quais as maquinas e equipamentos estio Instalados, exceto quando a principal func3o seja prover acesso 8 maquina & equipamento. 13 Na Impossibilidade técnica de ado¢0 dos meios previstos no subitem 1.1, poderd ser utilizada escada fra tipo marinheiro, 114 Nas maquinas © equipamentos, os meios de acesso devem ser localizados @ Instalados de modo a prevenir riscos de acidente e facitar 0 seu acesso ¢ utilizacio pelos trabalhadores. 15 Nas atividades de manutencdo, limpeza ou outras intervenges eventuais poderd ser adatado o uso de plataformas mevels ou elevaterias, garantida sua estabilidade, ou de outros meios de acess0 no pertencentes 8s maquinas e equipamentos desde que seguramente fades. 2. O emprego dos meios de acesso deve considerar © Angulo de lance conforme Figura 1 Este texto ndo substitul o publicado no DOU Legenda A:rampa. 8: rampa com pecas transversals para evitaro escorregamento, (C:escada com espetho. D: escada sem expelho. E: escada do tipo marinheiro, Figura 1: Escolha dos meios de acesso conforme a inclinaglo -angulo de lance. Fonte: 150 14122 - Seguranga de Méquinas - Meios de acesso permanentes as smaquinas. 3. 05 locals ou postos de trabalho acima do piso em que haja acesso de trabalhadores, para operacdo ou qusisquer outras intervencbes habituais nas méquinas & fequipamentos, como abastecimento, preparacao, juste, inspeggo, limpeza & _manutengio, devem possuirplataformas de trabalho estaveise seguras. 3.1 Na impossibiidade técnica de aplicacao do previsto no item 3, podera ser adotado (uso de plataformas méveis ou elevatérios. 4. As plataformas méveis devem ser estiveis, de modo a no permitir sua ‘movimentacio ou tombamenta durante a realizacdo do trabalho. 5. As passarelas, plataformas, rampas e escadas de degraus devem propiciar condigBes ‘seguras de trabalho, circulagio, movimentagao e manuseio de materiaise: 4) ser dimensionadas, construidas e fixadas de modo seguro e reslstente, de forma a suportar os esforgos solicitantes e movimentacio segura do trabalhador; ') ter pisos e degraus constituidos de materais ou revestimentos antiderrapantes: ) ser mantidas desobstruidas: 4d) ser localizadas e instaladas de modo 3 prevenirriscos de queds, escorregamento, tropesamento e dispéndio excessive de esforgos fisicos pelos trabalhadores a0 vtiizélas. 6. Quando for necessiria maior resisténcia 90 escorregamento, nas rampas com Angulo de inclinag3o entre 10° e 20°, deverdo ser instaladas pepas transversals hhorizontais distanciadas entre 0,40 m (quarenta centimetros) e 0,50 m (cinquenta Centimetros) © com altura entre 0,01 m (um centimetro) 0,02 m (dois centimetros), conforme Figura 2, Este texto ndo substitul o publicado no DOU Legenda: Teistincia entre duas pegas ransverssis bb largura altura ‘@ngulo de inlinagao Figura 2-rampa com pecas transversais, Fonte: \SO 14122-2:2016 - Seguranca de Mquinas - Melos de acesso permanentes 3s smaquinas 6.1 £ proibida a construcdo de rampas com inclinago superior a 208 (vinte) graus em relagdo 20 piso. 6.2 As rampas instaladas antes da vigéncia desse subitem ficam dispensadas do atendimento do item 6, devendo ser adotada outra medida de mesma eficéia. 7. Os meios de acesso das miquinas ¢ equipamentos devem possulr sistema de ‘rotecdo contra quedas com as seguintes caracteristicas: 4) ser dimensionads, construidos e fixados de moda seguro e resistente, de forma a suportar 0s esforcos solicitantes; ») ser constituidos de material resistente a intempézies e corrasio: €) possuirtravessio superior instalado de 3,10 m (um metro e dez centimetros) a 1,20 1m (um metro e vinte centimetros) de altura em relac3o a0 piso ao longo de toda a textensio, em ambos os lados: 4d) 0 travessio superior no deve possuir superficie plana, a fim de evitar a colocacio de objetos;e ©) possuir rodapé de, no minimo, 0,20 m (vinte centimetros) de altura e travessi0 intermedidtio a 0,70 m (setenta centimetros) de altura em relagio a0 piso, localizado entre o rodapé e o travessao superior. 7.1 0s meios de acesso instalados antes da publicacio da Portara SIT £187, de 17 de dezembro de 2010, D.0.U. de 24/12/2010, ficam dispensados do atendimento da dimensia indicada na alinea “<" do item 7, devendo o travessle superior possuir no ‘minima 1,00 m {um metro) Este texto ndo substitul o publicado no DOU 7.2 As escadas fixas do tipo marinholro e elevadores estdo dispensadas do ccumprimento do item 7. 8, Havendo risco de queda de objetos e materials, ovBo entre o rodapé € 0 travessio superior do guarda corpo deve receber protesao fia, integral eresistente. 8.1 A protecdo mencionada no Item 8 pode ser constituida de tela resistente, desde que sua malha no permita a passagem de qualquer objeto ou material que possa ‘causarlesBes aos trabalhadores. 9, Para o sistema de protecio contra quedas em plataformas utlizadas em operacées de abastecimento ou que acumulam sujidades, € permitida a adocéo das dimensbes da Figura 3 deste Anexo. Este texto ndo substitul o publicado no DOU Figura 3: Sistema de protecao contra quedas em plataforma. (dimensBes em ilimetros) Legenda H: altura barra superior, entre 1000 mm (mil milimetros) e 1100 mm (mil e cem milimetros) 4: plataforma 2:bbarra-rodapé 2: barra intermediria 4: barra superior coctimdo Este texto ndo substitul o publicado no DOU 410. As passarelas,plataformas e rampas devem ter as seguintes caracteristicas 2) largura itil minima de 0,60 m (sessenta centimetros); @ 'b) meios de drenagem, se necessério, 10.1 A largura Gtil minima das passarelas, plataformas e rampas poders ser reduzida ‘para 0,50 m (cinquenta centimetros) nos seguintes casos 2) quando seu comprimente for menor que 2,00 m (dois metros); bb) quando © espaco no nivel do piso for restrito por canalzagées, cabeamentos elétricos ou razbes construtivas da maquina 10.2 As passarelas,plataformas e rampas instaladas antes da publicacdo da Portaria SIT 2. 197, de 17 de desembro de 2010, 0.0. de 24/12/2010, ficam dispensadas do ‘atendimento da alinea “a” do item 10 deste Anexo, devendo ser garantida largura util ‘minima de 0,50 m (cinquenta centimetros 111. As escadas de degraus sem espelho devem ter: 2) largura util minima de 0,60 m (sassenta centimetros), ') degraus com profundidade minima de 0,15 m (quinze centimetros}; ©) degrause lances uniformes, nivelados e sem saliéncas; 4) altura maxima entre os degrous de 0,25 m vinte e cinco centimetros); €) plataforma de descanso com largura util minima de 0,60 m (sessenta centimetros)e comprimento a intervalos de, na mésimo, 3,00 m (ts metros) de altura; 4) projecdo de um degrau, “:", sobre © outro deve ser maior ou igual 2 0 m (zero metro}; 8) degraus com profundidade livre, “g", que atendam 8 férmula: 600s g +2h < 660 (dimensées em milimetros), conforme Figura 4 Legenda Haltura da escada a angulo de incinacso gprofundidade livre do degrau—_ wlargura da escada plinha de passo rrprojecao entre degraus hhaltura entre degraus + profundidade total do degrau Este texto ndo substitul © publicado no DOU Figura 4 Partes de escada (exemplo de escada sem espelho) Fonte; 'SO 14122-3:2016 - Seguranga de Maquinas - Melos de acesso permanentes 3s _maquinas (adaptado), 111.1 Para escadas com Gnico lance cuja altura for inferior 2 3,50 m (um metro € inquenta centimetres), a largura til minima podera ser redueiéa para 0.50 m {cinquenta centimetros). 11.2 As escadas de degraus sem espelho das maquinas e equipamentos instaladas antes da publicagio da Portaria SIT n.f 197, de 17 de dezembro de 2010, D.0.U. de 24/12/2010, ficam dispensadas do atendimento das alineas “a” e “e” (exceto quanto 20 intervalo de até trés metros) do item 11 deste Anexo, devendo ser garantida largura {til minima de 0,50 m (cinquenta centimetres). 12. As escadas de degraus com espelho dever ter: 2) largura util minima de 0,60 m (sessenta centimetros), ') degraus com profundidade minima de 0,20 m (vinte centimetros} ) degrause lances uniformes, nivelados e sem saliéncias; d) altura entre os degraus de 0,20 m (vinte centimetros) a 0,25 m (vinte @ cinco centimetros); €@) plataforma de descanso com largura til minima de 0,60 m (sessenta centimetros) & comprimento a intervalos de, no mésimo, 3,00 m (ts metros) de altura 12.1 Para escadas com Unico lance cuja altura for inferior a 1,50 m (um metro inguenta centimetros), a largura util minima podera ser reduzida para 0.50 m {cinquenta centimetros). 12.2 As escadas de degraus com espelho das miquinas e equipamentos instalades antes da publicacao da Portaria SIT n 197/2010 ficam dispensadas do atendimento das alineas "a", “b",“d" e “e” do item 12 deste Anexo, exceto quanto 20 intervalo de até tr@s metros, devendo ser garantida largura til minima de 0,50 m (cinguenta centimeteos 13. As escadas fhxas do tipo marinheiro devem ter: 2) dimensionamento, construgdo e fhagio seguras e resistentes, de forma a suportar (05 esforgos solictantes; ») consttuicso de materiais ou revestimentos resistentes a intempéries @ corrosso, caso estejam expostas em ambiente externa ou corrosiv; ) galolas de protecio, caso possuam altura superior a 3,50 m (trés metros e meio, instaladas a partir de 2,0 m (dois metros) do piso, ultrapassando a plataforma de descanso ou 0 piso superior em pelo menos de 1,10 m (um metro e dez centimetros) a 1,20 m (um metro e vinte centimetros); 4) corrimao ou continuacso dos montantes da escada ultrapassando a plataforma de Este texto ndo substitul o publicado no DOU escanso ou 0 piso superior de 1,10 m (um metro e dez centimetros) a 1,20 m (um metro evinte centimetros) €@) largura de 0,40 m (quarenta centimetros) 20,60 m (sessenta centimetres} 4) altura total méxima de 10,00 m (dex metros), se for de um Gnico lance; @) altura maxima de 6,00 m (sels metros) entre duas plataformas de descanso, se for de miltiplos lances, construidas em lances consecutivos com eos paralelos, dlstanciados no minimo em 0,70 m (setenta centimetros); fh) espagamento entre barras horizontals de 0,25 m (vinte e cinco centimetros) a 0,30 sm (trinta centimetros); 1) espagamento entre o piso da maquina ou da edificacio e a primeira barra nao superior a0,55 m (cinquenta e cinco centimetros); 1) distancia em relagdo & estrutura em que € fixada de, no minimo, 0,35 m (quinze centimetros) 4) barras horizantais de 0,025 m (vinte e cinco milimetros) @ 0,038 m (trinta e oito milimetros) de diémetro ou espessura; © 1) barras orizontais com supertcies, formas ou ranhuras a fim de prevenir deslizamentos 13.1 As gaiolas de protecio deve ter didmetro de 0,65 m (sessenta e cinco Centimetros) a 0,80 m (oitenta centimetros) 2) possuir barras vertcais com espagamento maximo de 0,30 m (trinta contimetros) entre sie distincia maxima de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) entre 1) vios entre arcos de, no méximo, 0,30 m (trinta centimetros|, dotadas de barra vertical de sustentacio dos arco. [ANEXO IV da NRAZ GLOSSARIO ‘Ago positiva: quando um componente mecénico mévelinevitavelmente move outro componente consigo, por contato direto ou através de elementos rigid, o segundo ‘componente é dito como atuado em mado positivo, ou positivamente, pelo primeiro, ‘Adubadora automotriz: méquina destinada & aplicacio de fertiizante sdlido granulado €e desenvolvida para 0 setor canavieiro Este texto ndo substitul o publicado no DOU ‘Adubadora tracionada: implemento agricola que, quando acoplado a um trator agricole, pode realizar a operacao de aplicar fertlizantes slidos granulados ou em p6. ‘Amaciador de bifes: Méquina com dois ou mais clindros dentados paralelos tracionados que giram em sentido de rotac3o inversa, por onde s3o passadas pecas de bife pré-cortadas. £ composto por: estrutura, bocal de alimentacdo, cilindros tracionados dentados ¢ area de descarga. A operac3o de amaciamento consiste na Introduca0 do bife pelo bocal, passando-o por entre os ciindros dentados, sendo recolhido na drea de descarga, ‘Amassadeira: Maquina concebida para uso industrial ou comercial destinada a obter ‘uma mistura homogénea para massas alimenticlas, Composigio bisica: estrutura, acionamento, batedor, bacia e protecdes. Para seu funcionamento, o sistema de acionamento transmite poténcia para o batedor, que realza movimento de rotacio sem movimento de translagio, fazendo-o glrar e misturar os ingredientes para pproducio da massa, O sistema de acionamento pode transmitir poténcia para 0 bbatedor e para a bacia simultaneamente, mantendo ambos em movimento de rotagdo. Em certos casos a bacia gira pela a¢do mecénica do batedor sobre a massa. Tanto 0 bbatedor quanto a bacia poder ter velocidade de rotagSo continua ou vardvel ‘Andlise de Risco: Combinaco da especifcacio dos limites da maquina, identificagio de perigos eestimativa de riscos. (NBR 12.100) Angulo de lance: Angulo formado entre a inclinaco de meio de acesso e 0 plano horizontal Apreciagao de Risco: Processo completo que compreende a analise de risco © a Este texto ndo substitul o publicado no DOU ‘avaliagdo de rsco. (NBR 12.100) OPO (Active Opto-electronic Protective Device): Dispositivo com funcio de detectar Interrupgao da emisss0 dptice por um objeto opaco presente na zona de deteccso ‘especificada, como cortina de luz, detector de presena laser muitiplos Fexes, monitor de rea a laser, fotocélulas de seguranga pars controle de acesso. Sua fungio é ‘ealizada por elementos sensores e receptores optoeletr6nicos. ‘AOPD multizona: Dispesitive de deteccio de presenca optoeletrénico ativo, para aplicagio em dobradeiras hidrdulicas, composte por conjunto de feixes ‘emissores/recepteres alinhados em mais de uma coluna ou linha (ou ainda sistema de ‘monitoramento de imagem) instalado de forma a acompanhar @ movimento da ferramenta mével (pungie) da maquina, proparcionando uma zona de moniteramento da dea onde ocorre a sujegSo direta entre oferramental ea chapa a ser dobrada, Sua correta aplicacéo ¢ determinada pela norma harmonizada EN 12622 - Safety of ‘machine tools ~ Hydraulic press brakes, cujos principals requisites encontram-se transpostos nos subitens 4.1.2.1.1 e seus subitens, 4.1.2.4 e 4.1.25 do Anexo Vil Pransas e Similares - desta NR, Assento instrucional: ‘Assento de maquina autopropelida projetado para fins cexclusivamente instrucionais, Autoteste: Teste funcional executado automaticamente pelo proprio dispositive, na Inicializacao do sistema e durante determinados periodos, para verificagdo de falhas e efeitos, levando o dispositive para uma condigao segura, Avaliagdo de Risco: julgamento com base na andlise de risco, do quanto os objetivos de reducio de rsco foram atingidos. (NBR 12.100} Balxa velocidade ou velocidade redurida: volocidade Inferior 3 de operacio, ccompativel com o trabalho seguro. Bolancim de braco mével manual - balancim jacaré: Maquina destinada a0 corte de ‘couro e materia similares, operada por um trabalhador, dotada de uma superficie de corte no mavel correspondente & area util total disponivel ede um braga que contém ‘a superficie de impacto mével, ou sea, base prensora, que ¢ capaz de se deslocar em ‘um movimento de arco horizontal sobre a superficie de corte, Balancim tipo ponte manual - balancim ponte: Méquina destinada 20 corte de couro e -materiais similares, operada por um trabalhador, na qual a superficie de impacto fica conectada ou press & ponte que se desloca horizontal e verticalmente sobre uma superficie de corte n3o mével Batedeira: Maquina concebida para uso industrial ou comercial destinada a obter uma rmistura homogenea para massas ou cremes, de consistencia leve ou media. € composta basicamente por estrutura, acionamento, batedores intercambidvels que podem ter diversas geometrias, baca e protecdes. Para seu funcionamento, o motor transmite poténcia para o batedor, fazendo-o girar e misturar 0s ingrediontes para a Este texto ndo substitul © publicado no DOU pproducio da masta, mantendo a bacia fixa. Durante o pracessa de opera¢io, 0 batedor apresenta movimento de rotacao sobre seu eixo, podendo ainda ter ‘movimento de translagio circular, denominado planetirio, enquanto 3 bacia permanece fixe. 0 batedor pode ter velacidade de rotacSo e translaclo continua ou variavel. Em alguns casos a bacia pode ser movimentada manual ou eletricamente na direcio vertical para ajuste operacional Burla: Ato de anular de maneira simples o funcionamento normal ¢ seguro de dispositives ou sistemas da maquina, utiizande para acionamento quaisquer abjetos disponivels, tals como, parafusos, agulhas, pecas em chapa de metal, objetos de uso didrio, como chaves © moedas ou ferramentas necessdrias a utlieacéo normal da ‘maquina Categoria: Classiicacio das partes de um sistema de comando relacionadas & seguranca, com respeito @ sua resistencia a defeltos @ seu subsequente comportamento na condicdo de defeito, que é aleancada pela combinacio © Interligacdo das partes e/ou por sua confiabilidade. © desempenho com relacdo & ecorréncia de defeitos, de uma parte de um sistema de comando, relacionado & seguranga, € dividido em cinco categorias (8, 1,2, 3 € 4) segundo a norma ABNT NBR. 14153 - Seguranca de méquinas - Partes de sistemas de comando relacionadas 2 seguranca - Principios gerais para projeto, equivalente a norma EN 954-1 - Safety of machinery ~ Safety related parts of control systems, que leva em conta principios ualtativos para sua selecdo, A norma europela EN 954 foi substituida pela norma Internacional ISO 13849 apés um periodo de adaptacdo e convivéncia, sendo que a [ABNT esta trabalhando para a publicacdo da versao da norma ABNT ISO 13849 partes 2. A norma ISO 13849-1 prevé requisitos pars 2 concepcao e integracio de Componentes relacionadas com a seguranca dos sistemas de controle, incluindo alguns aspectos do software, @ expresso por nivel de performance (PL) que é classificado de “a! até “e". O conceito de categoria é mantido, mas existem requisites adicionais a serem preenchidos para que um nivel de performance possa ser reivindicado por um sistema ou componente, sendo fundamental a confiabilidade dos dados que serio fempregados em uma andlise quantitativa do sistema de seguranca. Méquinas importadas e componentes que 4 utilzam 0 conceito de PL no devem ser consideradas, apenas por esta razdo, em desacordo com a NR-12, pois existe uma correlagio, embora nio linear, entre o os conceitos de PL e categoria (vide Nota Técnica DSST/SITn.2 48/2016). Categoria B: Principalmente caracterizada pela seleg3o de componentes. A acorréncia cde um defeito pode levar & perda da funcso de seguranca, Categoria 1: A ocorréncia de um defeite pode levar & perds da fungi de seguranca, pporém a probabilidade de ocorréncia € menor que para a categoria 8. Categoria 2: A fungio de seguranca é verficada em intervalos pelo sistema: a) a ocorréncia de um defeite pode levar a perda da fungio de seguranga entre as verificagbes; e ») a perda da funcéo de seguranca é detectada pela verifcacéo. Este texto ndo substitul o publicado no DOU

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