You are on page 1of 94
Por que a religiao? A religiao esta ai Padre Prof Dr. Marcos Willian Bemardo Rode ance, 2013 ‘copie ©2013 pr Maori Bernardo “ado ot doe eserndon, Nenu pre dest obra poe se aproriads © ‘Src em snes de nc de dae ca pons smi en quer erm Sie. Shes cnn wn tapi esac Tanto evi pl non Acro Orogico eras Now Patrons Panui A eaNov Jens, 35 onsucian—21002.235 lode Jano A) Bas {NG Sao. e200— Foe (20) 322127818, Corgelosmennt Dama ‘noes Margues Cara Haha Brain Resto ‘A oes ays Ale cea: ak Kor / APP Sinisa Nal dor nae 08.8) err Marcos Willa Tagen gio /asrion sera tens an ep {Llosa 2 Religie. eeomersogi Tul T —— A 0 88 ¢ FENOMEND Loin? 2 LAL BR LELRGAD EnvTeE a AN TUDE WATER, GB Feromenordiics? QUAL © PAPEL 00f YILOLOLISMe NA TeAserdein PO FEVOMEWO LOLA? he Tosiver AREAL & EENOMEOLOUIA Ro erdo OR WALID? BH APLEENTE ns PAOROSTAS HE GEKREDUS VAN pee VEO & puvour OTFe A todas os dnp de ess Cristo ‘todo omens deb ora, _— | | SUMARIO Parsee ° Iwrnoocta s ‘ Carrot Fonenscn ue a fenomenloga de Edmund Huser? 1s Da menconlidie pion enomencgca 2 0s fundamentos empistas do psicologimo 2 Refuago do piclogsmo 25 ‘A psiclogareligosa empiric eo misico nz Apronimagees condusvas 3 Ctr I~ Feonanoio 24 Reseo A fnomenolgi spied so estudio as Condes para a Blo fenomencliica 8 O caudo empiric da conscinca religions x» Defnigo de enomencoga ds reliito * | Desenvolvimento de deigto de enomenoogi daretigio 45. Gerard van der Leeuw eo poder “6 Onsras entries a Noo analgia da covers 5 ‘Aproximagesconluivas sr (arto I~ Fanci 0 conserve ron De conntcneo Yo nama Ava . a 4 A aietvidade no ato do conhacmento oe Conkecinentoemger) ‘6 % | conbecimento sensivel > ‘A Oconhecinento poe conaturaiade fei: o objeto formal) 69 do ratado De Doni Sprtur Sant ® _ Fenomenologia do consutiva formal do conhecimento © 70 por conaturalidadeafetvs £ Onrologa do consti formal do conhecimenco ‘p74 ‘or conaturalidade afetiva % © sobre problems erica do conhecimento € WsSIVELM ENTE o = veg Bev 3 Peevivo & ¢¢ [Foeudo das condisessensoriis da perepcto 10 fendmeno do conhecimentoe os problemas nee contidos ‘D Oconhecimentoafetivo em Santo Toms de Aquino 4 Aproximagées conelusvas Cavtrao IV ~ A ractona [A filosoia coma eriagio do género grep ‘Busca de um novo cnceito de Hlosofa CGrécia: problema do primero principio Mito elidade ‘Aprosimagées conclusivas Carrow V ~ Tow na seacio nEuciko,uiTor Moser ‘As origens “Tes de Mileto ‘Anaximandro “Anaximenes Herilto Pagers endfanes Parménides ‘Anaxagoras Sofistas ‘Séerates ‘Aproximagées coelusvas Ctra VI ~ Tauro oa ecto O nascent da eligier ‘Ateligito tem rel fundamento? Deus um deli? Otiomem ea tanscendéncia A transcendénciado/no homem ‘Aproximagées cnclasvas Conaasto free "7 3 95 108 107 3 20 rey 15 128 im 138 Mo 2 us 150 161 162 165 an as an ites, PREFACIO [Laois be xis or Dom Oran Jo Tempesta ‘Cada obra trax em si a orginaldade da sicese do autor area lidade do momento em que ea fl eserita. Este lve com diensio Slots, chega de suas moe com uma dacussio antiga, porém sinds muito atal importante. Hoe, diante de diversas situapbes, todos se perguntam: “pra qué?”. At mltid6es, so protesarem, fazem ets pergunta ao abordar questes que deveriam stsfzer ea” de cade um, ‘A religito tem sido discutda, critica, elogiada © procurads das mais varias formas atualmente. A iela de um estado ste (© ‘io lego) tem dominade o pensamento de muitos. Tazer ton expresio religisa e sua liberdade e reflec sobre 2s vias toras {ue flosofiadscute hoje so grandes oportaniades de abriane- as, ampliar horizons e wabalhar para a verdadeira humanidade", ‘ou sje, aguilo que tornao ser humana realmente “human “Tea liberdade frmada em lei tem como objetivo a manutengSo de uma sociedad haranica. A Constinugso Basler estabelece ‘como “Iviolive lberdade de conscitaia ede crenga,sendoasse- ‘urate o livre exercico dos culos religisose gaantda (..) a pro- tego os locas de elt eA sua litrgias” Tate, desta forma, CNSTTUTVO FORMAL BO COWECNENTO Natun Steam, Ralf On, Beker Al Teor Koy wauneemen on FE Georg Grace U. Sanh, M. Dbmony., N- Soames LauntomersT O87’ Lpntow mo connecter nw Sith Jschin ch set by uxeo1esu9nse 9 Tendo mvs sede aude, ented come comes p ggieeantmenm mi oomeeirienco 1 WONWEL Senomenolégles, parecen pertinente a rellesio sobre a nocSo analé- rd ewveenan rao Sse | itereTo bee To fade comer, Pr eid, + noi alin de conver 64 rome macs tygnivo rip comes relia, geese ates peasoa cos @ ann ete ov pln, propo una tr mls pina ‘Além, seguida de uma crise, No cristianismo, esse lém ten nome: 4e um ator que durante muito eempo passou por ignorado,quase Des, Jesus Cristo, aque inexstence, Pensa-se a figura de jlo de Santo Tomés, cjo ome secular € Giovanni Poinsot. Nasceu em Lisbos, em 1589, Seu ul era Piezo Poinst, proveniente da Borgonha, Sua mie, Mata Garces, de antiga familia nobre portuguesa Jolo completou seus éscudos na Universidade de Coimbra, obtendo, em 1605, 0 gradon Jcalazel artim, e, 90 mesmo ano, inkcreveu-e na faculdade de teolopa. Nessa faculdade ensnavao até eto expressive Suarez, No no seguint,Jofotraneeru-se para Lovano e, em 12 de fevereto, temourse claus bib, sob 3 orientagSo de Samuele Lyset Tudo indica que nesta sede conheceu Giovane Giantenio, ual inh bide 0 mesmo grau, aos 24 de outubro de 1607, com o mest Jacobus Jansson 1s antigos bidgrafor cecordam s figura de Tommaso di Toes, ominicano do canvento madilenho de Noses Senhora de Atcha, ‘amo seu precepor. Em 1620, Joo fi “lite” em teologa em Plasencia; em 1625, fi reitor do cofgio damineano de Alelé de Henares ¢ em 25 de abil de 1627 entrou na Universidade como Prsenttus. Fo eleto A etedra aoe 25 de outubro de 1650, Em 1627, ea ualifaar do Conselho Supreme da Ingulsigfo expanhols; ‘rnd se, em segida, membro da inguisgfo de Coimbra emebro da comiseio que elaborou o “lade” de lives proibidos. Em 1631, comesou publeagio do Cirss Phionphine, em 1637, publicow (Pade ot. Marcos Willan erardo or ques lite? ot peetensé jun rca tats de approbation aorta dcrinat ante divi Thomae ‘Moreu em 1644, ‘O eontestotemitico pra inserSo de Joto de Santo Tomds tem Inicio nas consderagbes de Bavsol: ‘A sano no pode, cenamene, dizer tudo sabre 0 sr; essa dev set Integra, mite no poe er snplesmente substi pelos estados leis. Prmanece verdadero ~ «ans eae recordar ~ que Bi uma temogto (oa mar exitem emoqSes) mbm dante do ser « de ‘as formas ciegriae(.)-Nto pode ser iiferente e=odvaente, ‘ivamente, saber que as coisas tama absolut eles nes tu que smplesente nfo tena: que o homer sj fundamen de Se act meamo que esse #3 desprovis de Fundameto; ot, ind, je fondadoa paride uma ouera ebidade; qu as coisas ens um ‘Spnifado, uma intelighilidade em s! mesma, ou a partir de outro ‘Oe mesmo que eo hej nenhurn siguifiado (.). Se uma defo tmotdca a propost,reslase imporie, nfo pr iso seramos, ‘Soncrdos de uma deiio pric, em todo cso ineiiel (~)- ‘oqo onolgia no opera pens par produir (owen prod) nto onsigin, no cave dos jos agnéstics, duvidoos sea trbén opera em-quem esta cero decide ericamente (C) Enende-se por que Heldegpere Sartre esandalizam sobretudo veaes emocinals que diam respeito a categoras Baits (.) “Cras s devel, nalogament,proceder de uma sre onclica encondutas de quem &perstatdo de queo mundo tem em mesmo ev sea, plo fo deter sido near poe Deas . Pode, i, ‘ase um elléca etre eaio e emogio , ue no seu devpeendinento do ft, & extamence objeto dt tralia exited” Portanto, Sea objedvado que & importante a doutsina de Joo de santo Toms sobre a natureza de apresnsio edo apetie eas suasrela- (es no Ambito da apeseniago do ser 20 "vivo". A ete defando, [oe agut se encontra, tm pr objet mostrar sé possve encontra ‘Be obra de Jote de Santo Toms os constiuives fenomenoligcos © 1b teenie is XN GEASOUA Rife, men in ie LAL 189, 9 ESO, acer deat hms ne mee ona been np (2 Pere Por Mateos Wills Rerardo No hon PASO Soe ae iodo ds terra ers humans osx Entrant, ebora cca ice far de conser ference © etslpen mo pesunent Jo de Sat Tm, Pe et out n send as empoou jy ete conto ‘tds tlonoteindependentemene de Epa em qo cesar ‘Sima decrminan ain Nese co, enomendiga par ‘laps foramen do ato de lost independent da forme {fo neserlana do ih en Scene que po ave, wate imatc du wpe wt mat plphie Joo Cont, ‘ipse teste edd o coaheiment do fndament enomence Sebimcpi to autor quenso O oor conte qu pode sr spn outa, csi propria lwo, nd ae arenas pra ep ‘hahaa comprensio dos consis fenomencgcos © tlie da aber enéen Go ome a0 se est bal Sftnt tdci des say de aces toto human 20 St Durer aubinbay para melhor aprotenament,o tem “tea {oO temo ro asm, na expen Bost des Sin {des dstimow um, reste clic, qs tempor finda ne {ara patcularmodaldade pera, expecltiv do let, que ‘Tinea plo qu coin Cagloque cede’ ee ‘ceontra sua oposigio no péticofO out significado € mais ample ‘Santas Tue dese aborar a movaldade oo a mosaades SGyondo ws quisost se prevents ao ome, equal ede crt ‘ema paso cea, permantea questo qu comin presenta do sexu min mpon donee" a0 vt Newa ln de ‘Beant, eideacase que no we sstenta oft segundo o al 0 oneciento eo mor jam aperaspessviade mus a deacon Saga de que cco aide nes dea eae, peo menos 0 ged ape tad descent? do ser mutomals dove Tone interveneo. ‘este cn bjt formal da pesgus ser prenamente «ps stand. queagl vem densa de tore, Conseuenteen, ESSE Sts ago ngs nme wore aes SSS Send eoaadrimmances myer or quali? nOUPIAL, >gavergee bina PomMN caven Foumne © questionamento se vertert sobre 4 esrutura daguela abertura Jhumana a ser pelo qual o homem sea erginlmenteinformado, por meio dessa realidad” ‘0 que dit respeito ao objeto material da pesquss aqui em curso ser dvi vers sobre o material exert po Joo. Enretanto, hum ‘Sbjeto material mas preciso, digno de aencSo:“Dignas de nota so ts apresentaes dagusles que testemunhan que um entre 08 asp tes mais pessoal enovadores do pensamento, nfo $6 ls6tco, mas também tealgico, de Jo de Santo Toms consiste na reflexdo que ti espito vida propria da intelgenelaeespeciicamente 0 con curso daafetviade no ato do conbeelmento™. ComzcnTo oa Ey se lvo Ar loge, Jo de Sto Tomas propose a exliar 4 importncia central do conhesimento. E iniciou seu racicinio timando que tudo 0 que 0s homens necessitam para pens ej Saullo que & conhecido e/ou fad, € composto de sinas. Nesse feovio,tomese fundamental sbero que significa “snl”. A defnigSo iso seguinte“sinal Id quod pote coposctivae lid aie «se repeat, desse mado, estariam sendo conremplados os dois Sentidos de sna: instrumental e o formal © como se extutura © Conheeimento? Essa respotaé dada por melo da exposicio das quatro ‘usa enolides no proceseo coos. Si elas: causa cficiente, {cause objet a canes formal ea causa instrumental. A cada uma Segue explicagios a) a-causa eBiciente lo todas as potincas que tornam possivel o conhecimento sense e intelectual. Exempla tam ta conhecmento a ago dos los, dos ouvidos edo intlete ) ‘cause objetva ovo objeto, coisa que move oconhecimento em {ues motos diferentes: como mavente, come termo “conceit”, como. sovente entre os dois elemento integrantes do processo~ potncia co objeto) «causa formal & 0 préprio conhecimento:Tatase do Sina femal) causa instrumental €o melo através do ual poténcia representa a0 objeto. Eesteo Ambit do sna instrumental, a rein re St <= um 02 TERRE, 8 gintay: msrmurtenene enayacee 8 9 203. Seen cn, eg 1 Sen rm cg 9 4382. CEFORLIVESL, 92 heart ST 4 Fade Pot Marco Wil Serarde Joo de Santo Toms perce neces desde algun concsitoraves que mites ves, 80 uados sem w deat Cxplagtes. O Maco cme seu taba exceed © gor fe pode eotender por “ser ence ou “manifests Pate de caress cos signa so mute amplon poi poses ter empreaas em cla is qato casas que tern © che. ‘iment pose! Em sepia, pues explo do qe gin “presenta Parsstor repesntar*écmpesadepensneglo. a tora cian present poten Pat, lea setae de “arsentago, ,consequntement, x poten ngs to pode sera protagonists da ao | Quanto so verbo wear ‘que diz? Tatnae de uns pg do eo tas tea os {stem jogo 0 ao de tomar present alga cous irate de Ses 4 pri dene parla, Joso sprofndoa importantes disingtes qu deve ser fees em toro da compreenie do snl em nu epecin repo com « poten cogossivs «0 ojo propiamene do. Comenme soe. Neste cone, fie aces redo stro metre do combiner senior toad por rt o nate 2) vo peso coahimcnte ssl no we penn fae am quate do eahecmesto humana, Ao en, tsa cen indent coon ye epee cone mes expo ot de Santos abordou eens e foe ota gums se oC ppm ea pre 4 Pp tra ec no ent mb nna port to tn ees De sina sme pr sno ¢ De this sta exer med ou tlds gral dee see sor seen pment be O conkeineto mnt que stl det ena de pene squids mao ea pede sr tad no Spas ‘Srueme Geen queda tan apeearead woh prt tabjo Poa, mafo deste penile Porenclconiece comodo spun oq cree) qi masa S bjs acs 3 prs nga sre cone tan gina dn rspeto a0 moto cme o lfm set pst For gues eelgis? «5 fsiamentcinsaconsment pein ecomodeve secon {poten segundo ore component no soccer fim 3) deve ser exlrecig coro pri do to de costo toma. deft, base wa explo sabe resect ‘hob. A repo al penguin nestor oqo conte ote ‘herve eon stro na vin ag econ costa Stele do ojo nein ama apenas oq carcteia© bjt extemoenqoant exe. “Ohcdeendovse no eaucmn,comeghs «pagina pelos sen do entero Dal cerva cna: come ema de gue modo Scbjeose une ou sesso ports, etal frmaque por eae “Sete. a qusto ag xp como oboe fz presen {ideas posiildde, no coo doe endow eterno 2) uma cosh {que tl bjt ea presente por aml qe el inépenden- temente de sus consi ontolgea)ouze ese 60 mado trae prin, it como referena& prec, ou se ub ovens intenconal, Pan enconrando-e a enuso ene ‘ian dus gusty, sera eoaracd cig conti 0 abJe0 equamo exer. Toto t presen fica prguta ¢segunte po xis sos vento una forma de rox mats, io 6 de laa cist Totem? A experiencia monta que quer cia pei deve ‘Star presente O argument, una ve femora 9 jo, seria Se impimi oo send, Nowe cro, viens gue a presen ‘eos depended qs ore: ano evista do conti © ‘xr presented stun can convince presente do {jew Anim devese confi qoe a enero temoxaema aria freengen fiea, do oja. haste do ena ube a pond drei, hue sence tum bree cstncte ctr eo que acotace ornament eaqilo {he polerise conrad fo de ume interveneo divin. oie {fnitos excaidos ag pase terar chez a uma conus So pine, Malhanche ese fare qe os a cass ‘A humanas so diretamente produzidas por Deus. De fato, nio existiria, Shyu pra ogi de mage No ound ceo, ges eeepato 1 sobre se Deus poderia fazer conheces sensivelmente presente alguma ‘ei qu nto €A pergnta de finda 6o ur conv ost presente (Pade Prof D-Marcos Willan Bernardo EE de slguma evisu surge out auestio nt seneimeesi wets Dew pode ar do Reromando a tee de Suarez, Jofo de Sento Tis erento, cm prime lga, que o conhecimenta sense, pare ale soa tuo de conhecet, precio apenas da presega dst iene Subse mpi, em viru ena caisaliiade dope cine ‘Deas a caus efcente po exceléncia. Dass forma le pe gra ‘a postnclasensie asec tren necesita fice para Conhecimento da xt ome ea fete efetamente pesente-] | Quando se fale de presenge fie do objeto, pense-se a. press fsa formal do objeto. Dense fo deco que no hi difaldades ‘em acitar que aluma coisa sejapresene no em nas em uma Imagem et: Outro ponto importants &» imagnacio. Dito forma (© tema do conhecimentoafeiv, que tem por raided integrat, complementareensquecer&ativdade perceptive, volitve eintlec- tual do homem, € um tema clssico na Hosea de Teds de Aquino. ‘Sem divide, suas origens sto platdnico-arltodlcas;porém a tad io cristd deve novo eoloride com o tépico da func cognlsiva Go amor, sobretado em Santo Agotin, Si GregSrio Magno e S50 ‘Bernardo. Arualmeate, percebe-e a perdaéncla do tema na spreten. ‘aglo da chamada “intligincia emeciona”. ‘Sobre 0 conhecimento por conaruraidade, encontra-se em Tomas de Aquino queo bio € una sequaa nature que determinando a potén inna ‘omen para cera deo. Di-he cera semelhanea, toma cone ‘ural com objeto respect, pas hibit €especicamente pelo objeto e€ uma expecifcagio do sujet. Hi, porno uma paricip: -Zommirua, numa comunhto aa dos hibite. Ora semana é oni «causa do conhecimenta? Santo Toms recore 4 conaturaliade pars expicar © conhec mento dos bes sobrenatursis,£ notéra «entrada em cena de out Sey cei ce tone Eemeen ements, Sohne comee wees Saeed eres er ees eee tu Aitinesdirpsoramsacn enisiee Sei icon ingrediene: 0 conhecimento da realidade sobrenaura™ da 2, da caridade™, do dom da sabedora eda experincia mista. Segundo 0 Angéio, a conatualidade ¢ mate notivel na vida sobrentural, False, esse contexo, sobre um tal habita nfs, que cia, na lnximidade do sujet, cima propcio a uma ago pefeleae esponté- ‘es. This hiitos levariam o homem aatingir&ordem da cari; © homem reccberia uma espécle de segunda natreza,Dessa forma, a conaturaldade deve ser vista como inclinaoela rari uma propor. (fo necesira a0 coahecimento™, Percebe-se como necestra «rela entre habito, conaturalidade ceconhecimeato. No desenvolvimento do ettedo das poténcias em stividade aparece um fenémeno, que & wma ponte entre o emoco nal ¢onottico:internflotnca das ptncias. Segundo 0 tomism, exist um intermedsio ene poencia e seu st ert intermedi soo hibito se redu categoria de qualidade, expécie primeira. -Mesmo os tos afeivos trazem ao sujeito repercusstes nas aculdades cognitias: els so permanente, e, dentro do suite, estabelecem ‘uma segunda narureza, inclinando-o para o objeto. Na verdae, sie representantes da tanscendéncia do objeto, dentzo da imanéncia do sujet Da derivam a conivénca eos compromlssos,contaminando, numa simpacaprofunds, toda personalidad eaividade humans, ArnoxnugescOnLusvAs 1.0 tercio capleulo fo a eportunidade de retoemo a0 pasado, steavés da figura de Jolo de Santo Temés, nacido em Lisboa, em 1589; fer publiagSer importantes: Cure Pisphicas em 1631; Tacaus de opprobaine et actoritaedatinae eget Thome em 1637; merzeu em 1644, Sobre o comentarita tomasian, esreveu Marco Fotives. © autor, cando Bausola er Rbfia erin, meta {fsa tclogia raion, indicou em Joo uma importane doutrin, ‘qu abe espazo a afeiidade sold da ras. A pari di, eugia OURO oad gh peas ic SPL 188 or gue lige?

You might also like