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ATLAS DO MARANHAO > 4 RETRATO DO MARANHAO © Allas do Maranhdo, que 0 meu governo tem a satisfacaio de reeditar, uma radiografia objetiva, concisa e util do nosso Estado. Além de auxiliar estudiosos, técnicos e estudantes, permitindo-lhes uma melhor compreensdo de nossa realidade hidrografica, geomorfoldgica climatica, demografica e geolégica, ele é de fundamental importancia para o planejamento de agées voltadas para o desenvolvimento econémico e social de um Estado de tao vastas e diversificadas riquezas naturais, com enormes desafios a vencer neste inicio de milénio. Concebido e elaborado, ha dois anos, por técnicos do Laboratério. de Geoprocessamento da Universidade Estadual do Maranhao, este Atlas retine mapas preciosos, que definem os limites e regides do Estado, com seus rios, terras e gentes, suas vias de comunicagao, climas e redes de energia Geografos, engenheiros agrénomos e@ técnicos da Uema aceitaram 0 desafio de reunir, de maneira sistematizada e cientifica, dados fundamentais sobre os recursos naturais e humanos do Estado. Eo cumpriram muito bem, oferecendo-nos este documento que o meu Governo coloca a disposigao de todos. | hue Wa > José Reinaldo Tavares Governador GOVERNO DO ESTADO DO MARANHAO José Reinaldo Tavares Governador GERENCIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONOMICO - GEPLAN Lisciano Fernandes Morera UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHAO - UEMA Maria Eline Barbosa Olivera Waldir Maranhae Cardoso Texoirae Siva Celso Beckman Lago Jose Augusto Silva Oliveira Benedito Goncalves Lima Ronaldo Haroldo Nascimento de Menezes Eliené Pontes de Araujo EQUIPE TECNICA mnacio Geral - LABGEO LABORATORIO DE GEOPROCESSAMENTO - LABGEO Raman Carvaho Fin = Engoriar Agiénoro LABORATORIO DE METEOROLOGIA PROGRAMAGAO VISUAL, EDIGAO E ARTE FINAL PARTICIPAGAO NA 12. EDIGAO AGRADECIMENTOS, APOIO: FACT - Fundagao de Apoio & Ciencia e Tecnologia Universidade Estadual do Maranhdo Centro de Cibneias Aararias Niudleo Geoamblental-NUGEO “ Laboratorio de Geoprocessamento - LABGEO erie Nags plieo-aneaos, erece8 ah tla lnkecsivia Pou Caixa Postal 08 tm ose Frneal = S40 Luisa earvserotas Alar AN ero Telia: (OX) 98 244-0915, htpiwewevem br APRESENTACGAO A primeira versdo deste Atlas, editada ainda sob a égide da administragao do prof. César Henrique Santos Pires, ex-Reitor desta Universidade, surgiu gragas a um Convénio firmado entre a Geréncia de Estado de Planejamento e Gestéo ~ GEPLAN e a Universidade Estadual do Maranhao — UEMA com 0 objetivo de fomecer informac3es sobre os recursos naturais © humanos, a estrutura sécio-econdmica e a organizacao espacial do Estado do Maranhao. Elaborado por uma competente equipe de gedgrafos, agrénomos, meteorologistas e técnicos do Laboratorio de Geoprocessamento - LABGEO que nao S6 consiruiu os mapas, tabelas ¢ textos pertinentes como também conseguiu realizar uma sintese aprofundada da situagéo do Maranhao, esta obra, mais do que uma simples reuniao de informagdes, coleciona e organiza os dados existentes dando-Ihes estrutura e disciplina, bem como confere ordem, harmonia e direcdo a um conjunto de fatos heterogéneos, sempre seguindo um padrao coerente € procurando manter a integridade, diligéncia e bom senso, requisitos essenciais em trabalhos dessa natureza. A repercussao deste Atlas foi tamanha junto aos mais diversos piblicos que nao restou a esta Administragao outra alternativa, sendo a de decidir por reedita-to, E 6 este trabalho, revisado e melhorado, que ora vem a luz, marcando 0 oportuno relangamento de uma obra que reflete 0 avango e a evolugao alcancados por esta Universidade no que tange a compreensdo dos aspectos sociais, geograficos e ambientais do Estado. E com imensa satisfacdo, portanto, que a UEMA leva a piblico este Atlas, na certeza de estar contribuindo decisivamente para 0 maior conhecimento das riquezas e potencialidades do Estado do Maranhao. Ya big Ahuc Suhre faria Eline Barbosa Oliveira Reitora i CARACTERISTICAS GERAIS Localizado no Liloral Norte do Brasil, o Estado da Maranhio ocupa area de 393.265,6 kn, linitando-se a0 Norte como oceano ALlntico, numa extenséa itorinea de 64D km. A Leste e Sudeste faz dvsa com 0 Estado do Piaul; a0 Sul e Sudooste com o Estado do Tocantins @ a Oeste @ Noroeste com 0 Estado do Para © pont culminante do Estado localiza-se na Serra das Mangabeiras, no municipio de Alto Pamala entre as nascentes dos ros Tucum e Gramial com attude de 801m, No municipio de Barra do Gorda esta situado o catre geogrfic do Estado, na coordenada googrfica: 05° 8" S6" de lattude Sul 45° 17°04" de longitude Oeste. © clima predominante no Estado 6 tropical © sou rolevo aprosonta duas regies distilas, que Inuem a planicie Mordnea @ 0 planaito tabular, & planice ttordnea @ formada por balxadas slagadicas, tabuleros © extensas praias, estacando-se as grandes extensdes de cunase otra recoriado, especialmente onde so fermam as balas do S30 Marcos © ‘Sio José. As domaisregides compSem-se do planalos, que fermam chapadas com escarpas, denominadas serras. Na parte NNoroeste do Estado, situa-se a chamada Amazénia Maranhense, que se caracteiza pela vegetacao de festa cima equatorial. (0 ros que banham 0 Estado do Maranhao pertencem, em sua meloria, & bacia do Norte © Nordeste, que ocupa {rea de 981,661 6 km. Osta fazem parte 0 a Pamalba, o maior enre os que banham o Estado do Maranht,localizado na fronteira com © Estado do Piau, #08 ros Gurupie Graja, © ra Tocantins corr ao su, deimitando grande parte da trontera de Maranhio com © Estado do Tocantine, Destacame ainda os los Mearim, kapecuu, Pindaré @ Turags coma os mais importantes do Estado, ‘A populagao do Estado do Maranho, da ordem de § 638.381 habitantes (Censo Demopdfco- IBGE, 2000), cistibu se entre o8 217 municipios. Ente as cidades mais populosas encontram-se Séo Luis, a capital do Estado, com 867.690 habitantes, imperatiz, com populagSo do 290.450 habitantes & Caxias, com 139,501 habitantes. A densidade populacional do Estado 6 de onrca de 17 habitantes por kn’. A populace na aia era de. a 14 anos representa 441% entre 15 6.59 anos, comesponde a 49.9%; e acima de 60 anos equiva a 6% do total. Nas reas urbanas vivem 52% da populagdo, enquanto 48% lencontam-se na zona rural. A propargao entre onimero de homens e mulheres no Estado & equilrada =| Laboratorio de Geoprocessamento SUMARIO CARACTERISTICAS MUNICIPAIS toe Se DIVISAO DO ESTADO EM GERENCIAS REGIONAIS MESO E MICRORREGIOES DO MARANHAO, SISTEMA VIARIO ...... REDE DE DISTRIBUICAO DE ENERGIA BACIAS HIDROGRAFICAG....... GEOLOGIA. GEOMORFOLOGIA. SOLOS... ccescesssnseeneeensetensennenensettnsesnasennesseses USOE COBERTURAVEGEIAD DISTRIBUIGAO MUNICIPAL DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRICOLAS DISTRIBUICAO MUNICIPAL DOS PRINCIPAIS REBANHOS UNIDADES DE CONSERVAGAO E AREAS AFINS TEMPERATURA MEDIA ANUAL ... UMIDADE RELATIVA DO AR... PRECIPITACAO PLUVIOMETRICA.........:0.- CLASSIFICACAO CLIMATICA. SISTEMA DE REFERENCIA UNIVERSAL LANDSAT BIBLIOGRAFIA. 08 09 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 39 CARACTERISTICAS MUNICIPAIS: AREA, POPULACAO E DENSIDADE DEMOGRAFICA = Laboratorio de Geoprocessamento iipiwonwuemnabiT TOCANTINS ihr vera oe DIVISAO MUNICIPAL DIVISAO DO ESTADO EM GERENCIAS REGIONAIS OCEANO ATLANTICO TOCANTINS DIVISAO EM GERENCIAS REGIONAIS (18) BD cenencms recionas etic ii envra po cone moe FE ctamonia tae. oma bed MESO E MICRORREGIOES DO MARANHAO. TOCANTINS. puto vera be SISTEMA VIARIO Um sistema vitio @ a representagdo das rodovias @ ferovias de uma regido. Esse sistema @ de fundamental mportincia no desenvolvimento, no apo as alwidades econdmieas,O Estado do Marannao possu 52.566 km de estradas e ‘quanto 20 vanspone feroviano, 8 1.365 km de ferovias: @ Estrada de Fera Carajés ~ EFC. a Fertova Nort-Sul © a Estrada fie Fero'S. Luis ~ Teresina O TRANSPORTE RODOVIARIO. ‘Dos 52.886 km de radovias do Maranhao, 3317 km 880 federais, 4.09% km pertencem a rede estadual @ 44.378 kma rede municipal. Com relagdo as rodovias faders, as pricpais e20 as BR 010, 195. 222. 226,230 ¢ 316. A BR010 (Belem Brasilia) liga 0 Maranhao 20 Sul do pais, a BR-135 liga Sao Luls a0 sul do Paul, @ BR-222 atravessa o Estado ligando [Avalindia a0 Nordeste do Maran. A BR-226 atravessa 0 Maranho no muncipio de Porto Franco, divsa com 0 Estado de Tocantins ate Timon no limite cam 0 Plaul. A BR-290 atravessa 0 su do Estado © a BR-31B liga o este ao oeste. desde Timon ate a visa do Maranhae com 0 Para (© TRANSPORTE FERROVIARIO 10 sistoma ferrovdrio do Maranhio conta com 1.363 km, sendo 809 km da Estrada de Ferro Carajas, 95 km da Ferrovia None Sul ligand Imperatiz & EFC, e459 km da Compania Fertovania do Nordeste, Estrada de Ferro Carajas A Companhia Vale do Rio Doce - CVRD inicou, em meados de 1970 a implantagao do Projto Ferro Caras. um sistema mina-erovia porto, que em 1994 apresentou uma producdo de cerca de 40 muhdes de toneladae de minsrio do fer. Estrada do Foro Caras, com uma extenea0 Total 7,078 km. funciona em perfeiias condiedes operaconals, alendendo aos requisites para os quals foi projelada. A geometia da via @ as solucées técricas concatuadas enquadram-a nos melhores fdroes teenicosexislentes para o Vansporte de minéro, Essa fertova caracienza-se pala ausencia de tunelse reduzido numer (e obra-de-arte, ‘A EFC possibiita 0 transporte do minério de ferto até 0 terminal maritima Ponta da Madeira em Sao Luls do Maranhéo, onde pocem atracar navios com capacisade de até 360 mil loneladas. Um Wecha da EFC, de S14 km. entre -Agalandia Ponta da Madeira vem sendo uilizado no transpose dos graos produzidos no sul do Estado do Maranto. Alem de movimeniar 2 nuihoes de toneladas enire graos, combustivel, veiculos e alco, a ferrova vansporta cerca de 600 mil passageires por ano. Ferrovia Norte - Sul Pertencente @ VALEC (Engenharia, Constugies e Ferrovias S.A.) © operada pela Esitada de Fewro Caras, Ferrovia Norte-Sul lgara Agailanda (MA) a Golania (GO). © primeio trecho, Azallancla ~ Imperatiz (MA) com 95 km de fexlonsao, enconta-se em operagao regular de tansporle de cargas © passageros, em wtude de conven fmado cam a Estrada de Ferro Carajas. A consitugao do trecho ene Imperatnz - Estreto, com 120 km de extensdo, encontrase contempiado 10 Programa "Basi em Agao" do Govero Federal Companhia Ferrovidta do Nordeste - RFFSA. [A RFFSA opera na maha ferovénia no Nordeste, O trecho no Marannao 6 representado pola ferrovia S30 Luis Teresina numa extenslo de 459 km Fonte: GEIPOT (1999): GEINFRA (2002). (=) Laboratéle de Geoprocessamento SISTEMA VIARIO OCEANO ATLANTICO REDE DE DISTRIBUIGAO DE ENERGIA © sistema elético do Estado do Maranhao @ formada por uma estrutura integrada por usinas hidrelétricas, termelétrica, subestagées e linhas de transmisso que pertencem & Companhia Hidrelética do So Francisco (CHESF) e & Companhia Energética do Maranhao (CEMAR). A partir de 1984 a CEMAR foi vinculada ao sistema Eletronorte, atendendo assim, a todos os municipios do Estado. Hoje, a CEMAR é uma Companhia Aberta de Sociedade Anénima de Economia Mista, registrada na CVM e vinculada 4 Geréncia Estadual de Infra-estrutura. De acordo com os dados coletados junto a CEMAR, para os 217 municipios, distribuidos em 5 regionais, 0 Estado do Maranhao possui 962.862 consumidores, sendo que a regional de Sao Luis possui um percentual de cerca de 28% dos consumidores totais do Estado, configurando-se na regional de maior consumo de energia elétrica, Na tabela abaixo segue discriminada a rede de distribuicao de energia do Estado. Regionals ‘Municipos atendides _Consumidores _Vendas - MWh (1998) S0S-Seotuie OO SCSCTS SD1- Santa nes 201273 329.190 808 - Bacabal 161826 230:506 SOC - Caxias 60.048 952.635 SOI imporatiz 59.110, 409.392 TOTAL SEED = Laboratorio de Geoprocessamento OCEANO ATLANTICO TOCANTINS ‘REDE DE DISTRIBUIGAO DE ENERGIA © conta aersoone itp re. oma 13 — BACIAS HIDROGRAFICAS Uma baci hidragrafiea @ consttuida por um conjunto de redes de drenagem ou sistema de cursos d'égua conectados ¢ que convergem deta ou inaretamente para um leito principal, consttuindo assim, uma unidade que pode ser ulizada para o planejamento iniogrado dos recursos naturals. As bacias hidrogricas tém grande importincia nao s6 no contextohidraégico, mas também ecoldgico, econdmico e social. Geralmente ao longo de seus cursos, enconram-se comunidades desenvolvendo atvidades que inluenciam 0 ambiente, © Estado do Maranhéo possul grande potencia hidrico, formago principalmente por bacias hidrogrficas, bacias lacuslres @ aguas subterraneas, Os ros maranhenses sto caracterizados por grande extensio @ volume de agua, Em vitude do releve de planice, ros como lapecurs Mearim e Pindare apresentam grande potencial de navegabildade. As caractorisicas das badas hidogéfcas rmaranhenses estao representadas na tabela abairo: BACIAS HIDROGRAFICAS MARANHENSES. BACIAS LIMITROFES. Ares kn?) sobre total Extensa (kmy> Paina 9.000 22 1202 To T5300 5 Laboratorio de Geoprocessamento BACIAS HIDROGRAFICAS OCEANO ATLANTICO TOCANTINS BACIAS HIDROGRAFICAS DO MARANHAO WE xe scrote tpt voma be GEOLOGIA A posido intracratnica do Molo Nort (Maranho/Piau) favorecau & formacao de uma estrtura gedtigica sedimentar,constiuingo vasa bacla cua genese esta igada 8s ransgressoes @ reyressoes marinas, combnadas com ‘movimentos. subsidentes e arqueamentas ocomdos do inicio do paleozéico a0 final da, mesozbico. Dutanle 0S ‘movimentos negativos eram depostados secimentos marinhos acumulando-se arenes folhehas e ealcaros, enquanto ‘que durante os movimentos eprogencos positives depestaram-se sodimentas basalicos de oigem continental ‘O ciclo de deposicto marinna eomecou ne siurano, comnuando pelo devaniano infarct, miso e suparior © terminou © carbonero inferior com a Formagao Poll que apresenia ao lado das facies marinas, sedimentacao ’As camadas sedimentares de modo geral, se apresentam quase harzontals com declves insgnicantes par © note, ongnango uma topograia tabular ou subabuar Principais Formagdes Geologicas do Estado do Maranhao Fone 19GE (1904; NUGEOLABGEO (1999), Laboratéie de Geoprocessamento GEOLOGIA | OCEANO ATLANTICO ‘TOCANTINS itp www voma br 7 GEOMORFOLOGIA A feico primorsial do relevo maranhense & consequéncia da evelugso paleogratica da bacia secimentar,cuja formagao se estendeu do iniio do Paleozsico ao final do Mesozdico, As camadas sedimentares, de mado gota, $e apresentam quase horizontals, com declves insignifiantes para 0 note, tendo oviginado uma topografia tabular, ou fatuante sob cimas dversos. Para Sublabular, resultante da aco de processos @ mecanismas merfogendtcos, compreender a feigio atual do relavo maranhense, devem ser examinados iniciamente os remanescentes da superficie cimeira,representados pelas “ouestas’. chapaddes e chapadas, os quals correspondem a prolongamento da superficie levada do Brasil Central. © relevo perde altude lontamente em direc norte até formar a baixada maranhense Principals formagoes geomorfologicas no Estado do Maranhao ‘Chapadoes, Chapadas e "Cuestas’ ‘Qcupando quase toda a porco meridional, exsas formas de rleva comrespondem & rea dos remanescentes da superficie su-americana, que pardem lentamente aude em dregso norte ‘Superfcie Maranhense com testemunhos CCorresponde a uma area aplainada durante o cco velhas, dominada, em pare, por testemunhos tabulares da supertice de cimeita, pncipalmente na porcto cenval do Estado, estendendo-se em {ir0g30 20 ora Goltso Maranhense Area resuitante do intenso trabalho de erosso fluvial do Quaternaio antigo, posteriormente colmatada, criginando uma paisagem de planicies aluvais, thas, lagoas eros dvagantes. Const © coletor do principal sistema hicragrfice da Maranhio. Lencéis Maranhenses Corresponde as faixas lordnea @ subltordnea da porgao oxental, consttuldas por restingas, campos de defiagao e dunas, Literal em “Rias"” Correspande & pore odidental, onde vas" afogadas foram convert ‘emolduradas externamente por pontdeslodosos eihas que se formaram pela acao das marés. Fonte: IBGE (1984) = Laboratorio de Geoprocessamento GEOMORFOLOGIA TOCANTINS GEOMORFOLOGIA (1 chapadses, Chapadas« “Cuesta” | Superficie Maranhense com Testemunhos TE otto ttoranhense Lengis Morenhenses Hil vic. em eas — Fahas ¢ Fraturas Escarpa Sedimentar itp Jee vom br SOLOS Sob 0 panto de vista agricola, o solo & o superte da vida das plantas. contnibuindo para a sua manulangao. A formacao {os iversos tipos de solo depende do clima, da natureza da rocha, do relevo, do tempo de formagéo e dos microo Com relacio & permeablidade, ha varios tipos de solo: I) solos permedvels (solos arenosos) constituides por aeia il) solos mpemesveis (solos argilosos} consttuldos essencialmente por agia; Il) solos intermedidios, onde as porgdes areiae aril se encontram mais equlibradas. © solo é um dos componentes da biosfea, sendo integrado a outos sistemas, que funcionam ‘em conjunto, promovendo 0 desenvolvimento bitico e abotico no planeta Terra. Em suas porcdes constiuidos por misturas de arg, ealcéro, aela, matéria orgdnica, dgua, ar e mictoorganismes. Nem todos os tipos de solo 80 adequados & agricultura: em alguns casos, els fcam to pobres que impossibiitam o desenvolvimento das plantas. Na tabela abaio esto quantiieados os grandes grupos de solo do Estado do Maranhio, Saateawa ees . ‘QUANTIFIGAGKO DOS SOLOS BO ESTADO DO WARANKAO Laboratério de Geoprocessamont OCEANO ATLANTICO , A s ity = iy hi oS TOCANTINS htpeema be a vd USO E COBERTURA VEGETAL — ‘A vegetagdo presente no Maranho rflete os aspectostransiconas entre o cima superimido caracteristco da regio Norte © da reno Norleste, com aspectos de semraigo, Em vitude desea posigao, a8 condigdes edafocimaticas do Estado ocorrem Som grande varabilidade, proporconande surgmento de diversos ecossistemas. No Maranho vamos encontrar desde ‘ambientes sainos, com presenga de manguezas, vegetarso secundaria, grande areas com babaquais, até vegelacao de ‘grande porte, com caracteristicas do sistema amazénico. roe ubaiadon Aastra de Subaancle is Aseras © Vegetgio Degadash com campos Car com Poa Nata una fomagtoesenibane cp co ses 0 sere Evan aan sora Sees oe Gane ee Stn oman rian gy ri. ts = ete ‘aires “sence Gusts’ req cual serena Gomeet Wort Eapares ou Nuts Sitemap on unas -Langi Maraencar 1 sora doy Leng Macnatae campsean de snes loads oo ‘Grocer ane rasa a fain ne ‘sora dou Logie Aaron, une cr Bareras Co, Maa So Laboratorio do Geoprocessamento USO E COBERTURA VEGETAL OCEANO ATLANTICO TOCANTINS tpn uera be 23 ipower DISTRIBUIGAG ESPACIAL DA SOJA TOCANTINS PRODUGAO EM TONELADAS < 1,000 1,000 - 2.000 2.000 - 5.000 = 5.000 - 10.000 10.000 - 50.000 50.000- 100.000 > 100.000 = hitwrw.uera be! 26 DISTRIBUIGAO ESPACIAL DO EFETIVO BOVINO EFETIVO DE BOVINOS (CABEGAS) < 10.000 = 10.000 - 20.000 20.000 - 30.000 30.000 - 50.000 50.000 - 100,000 100.000 - 200.000 > 200.000 T tp av wom bet § UNIDADES DE CONSERVACAO E AREAS AFINS A criago de uma Unidade de Conservagao implica na delimitagao de areas geograficas que englobem elementos da fauna e flora silvestre ou marinha e de seus ecossistemas. A principal importancia das Unidades de Conservagao & permitir a conservagao da natureza pela manutencdo dos ecossistomas © da biodiversidade preservando-se 0 patriménio genetico da fauna e flora, Entre as Unidades de Conservacao estdo as reservas e os parques ambientas. ‘A populagao indigena do Estado do Maranhao soma aproximadamente 15,916 habitantes, distribuidos entre 16 grupos {que vivem numa area total de 1.908.389 ha. Desse total, aproximadamente 86% (1.644.089 ha), que representam 14 reas, ja Se encontram demarcadas pela Fundacao Nacional do Indio (FUNAI), é1gao do govemo federal. Cerca de 44%, que. correspondem a 264.000 ha e incluem apenas 2 areas (Awa e Krikati) ainda esto em provesso de demarcagao, embora sejam ocupadas pelos indios. © grupo mais numeroso € 0 dos Araribdia, com populagao de 4.174 habitantes, que ocupa uma area de 413,288 ha, ja demarcada pela FUNAI, nos Municipios de Amarante, Bom Jardim das Selvas, Buriicupu, Arame e Santa Luzia. O Cana Brava Guajajara é 0 segundo grupo em tamanho da ‘opulagao, com 3.924 indios que ocupam 137.329 ha nos municipios de Barra do Corda e Grajau Fonte: NUGEOILABGEO (2002) (s Laboratrio de Geoprocessamento UNIDADES DE CONSERVACAO E AREAS AFINS UNIDADES DE CONSERVAGAO E AREAS AFINS BB Areas de Preservacio Ambiental (APA) Parques I Reserva Bilégica Areas Indigenas Rios itp uema.oe! TEMPERATURA MEDIA ANUAL wis oo pose so" definda an in a pao lie sts Duster ton sta segs aoe saree imoaaice © irises, covers 8 eages Sieh trim oe ior area trae, © testo oo Maran sconce cata na reo Equi ends 3 fers soc. No pina comaste hae ‘reonne ge Et No Oss do Extad, a vegear8o¢ tlcaente de foes Amazin ‘ale arenas davido @ grande cobertura de ruvers que reais a chevade Gh aga slr data asprin oma emriae Cvs 8 Gira Sab pra rnca a 3 ie ant presenta meno a, a fmpaa® 80 fetombro, padendo chegar 35°C no més de agosto. covnsdins com 8 ‘haven deep, Jno. a9080, etonbre © obra. sends mais sieve em egal, Upon om rasta 34.90 De Secente ao epocas das chive Stomportra do are mas amen 2S tanger sh meas Nx rae am Eetambro. A pat de deserera, guano chu te ercor Fonte: NUGEOILABMET (2002). Laboratério de Geoprocossamento TEMPERATURA OCEANO ATLANTICO TOCANTINS TEMPERATURA MEDIA ANUAL (*) Bh Avces com temperatura méleansl siperora 27°C Ti ces com empertra mia anual ene 25° « 27°¢ {as com emperatra méci anual erie 25° «20% [Bh /co0s com temperatira édia anual onto 24° 0 2556 Hil /ecas com temperatura méia anual enre 20° « 24% BH Areas com tomperatura mécia anual entre 22°C e 23°C 31 UMIDADE RELATIVA DO AR Fonte: NUGEONLABMET (2002) Laboratorio de Geoprocessamento PRECIPITACAO PLUVIOMETRICA OCEANO ATLANTICO TOCANTINS PRECIPITAGAO PLUVIOMETRICA ANUAL (mim) I cas com tis puiomsticos superiors 290 mm [Blas com otis pluviomsticos one 240 «2800 mm TBE Accas com cas ptavimatvicas entre 2000 6 2400 mm ‘rv0s com oats puvometizos ene 1600 « 2000 mm ‘reas com tls pluviomerics ete 1200 1600 mm ‘Areas com totals pluviométricos entre 800 e 1200 mm 35 CLASSIFICAGAO CLIMATICA Fa a ONO a steaming ons ‘Set a ompeny um fa, EERE! Satcher t soeaengo soa brs amp © rer octets rae mn, De mosageoe ecncs erpaate sis ma socasa, Se See er Moen 3 eet ange ants sap snc mao the sau i ao poe Sana tava’ posorans caveats itn 3 pes, ln da grants qv so he enn ctr 0 eco race hex os wea czar ne dine rst ne ii Sse em nea wm a LCARACTERZACAO CLMATICA 00 ESTADO DO MARANKAO ‘Sioa Sens 2 Sent “caeummorai,norarie a ae isp escape. © un 00 xg tm om Ween sein + ce ‘Stung noi un sree sible neta man uted re et 0 ‘SriSblietsoaaaprrso ena ana RESUMO DA CLASSIFICAGAO CLIMATICA DO MARANHAO POR MUNICIPIO Fonte: NUGEGILABMET (2002) Laboratorio de Geoprocessamento CLASSIFICAGAO CLIMATICA OCEANO ATLANTICO TOCANTINS CLASSIFICAGAO CLIMATICA Hi cima Unido.) Hi ci sut-imio SISTEMA DE REFERENCIA UNIVERSAL LANDSAT rrtputwew vera! BIBLIOGRAFIA AYOADE, J. O. Introdugao & climatologia para os trépicos. Bertrand Brasi, 3" Edicao, Rio de’ Jano, 1983. BRASIL. Ministério das Minas ¢ Energla. Departamento Nacional da. 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