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SONNETTOS EM VIDEO
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SUMMARIO
ROMEU E EU (SONNETTO 4)
https://www.youtube.com/watch?v=mpDOY-UmZPI
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Ja li de especialistas um estudo
provando que o bass�, mais que a crean�a,
precisa bagun�ar, e s� se admansa
com beijo. Ent�o, do meu nunca desgrudo.
Na universalidade presumida,
egualo-me a Bocage, Botto e Piva.
Ao cego, o feio � bello, e a dor � vida.
Perguntaram ao poeta
por que emprega palavr�o.
Respondeu elle: "Da recta
eu n�o tiro o meu cu, n�o!"
Propuzeram ao poeta
versejar sem palavr�o.
Respondeu-lhes: "Essa meta
n�o condiz com meu colh�o!"
De sambista e de escriptor
sobrenome foi, si for
gente illustre e talentosa.
O pov�o a identifica
como o rabo de quem d�,
enrabado pela picca
de quem fama tenha m�.
ROMEU E EU (SONNETTO 4)
Eu conhes�o um cara
que trampa de engraxate,
s� que elle tem tara
na bota de combatte.
N�o usa flanella,
n�o lustra nem escova,
s� passa a lingua nella,
mas deixa que nem nova.
(refr�o)
T� doido! Que servi�o asqueroso!
� logico que esse � um trabalho para o Glauco Mattoso!
(refr�o)
Pisante de calouro
ou de veterano,
elle lambe o couro
at� ficar brilhano (brilhando).
Limpa cano alto,
limpa at� por baixo,
tira p� do salto,
tem lingua de capacho.
(refr�o)
Tira p� da beira,
tira p� da sola.
Si grudou sujeira,
na hora elle descolla.
Elle n�o � bicha,
nem punk, nem de circo,
mas como elle capricha
quando abboccanha o bicco!
(refr�o)
Tennis de bandido,
chanca de zagueiro,
tudo encardido,
soltando aquelle cheiro;
o cara esfrega a baba,
voc� nem imagina;
depois que elle accaba,
fez a maior faxina.
(refr�o)