You are on page 1of 42
CRIATIVIDADE E CURIOSIDADE Se vocé ndo se considera uma pessoa criati- Rede eee ese es eee ae eter eRe ear aol Valores Olimpicos Exeeléneia DE VOLTA AINFANCIA Se pedirmos para um grupo de adultos desenhar 0 animal de estimacao que gostariam de ter e pedirmos ‘o mesmo para um grupo de criangas. certamente te- remos desenhos bem diferentes E possivel que as criangas desenhem dragies e elefan- tes, enquanto aduitos se restringiréo~a cachorrose gatos, Esse exemplo mostra que, 8 medida que crescemos, ‘somos condicionados a limitar toda nossa inven- tividade € restringr possibildades. Tornamo-nos, ‘assim, mais I6gicos. racionais €, consequentemente. menos criativos. ‘Bie SERES CURIOSOS = a Basta observar uma crianga por alguns minutos. € 6 é possivel perceber seu olhar curioso que- rendo saber sobre todas as coisas, buscando informagdes que formem seu repertério. A curiosidade é o ponto inicial da aprendiza- gem. é ela que da prazer ao processo de aquisi- Go de conhecimento e prepara o cérebro para ‘a compreensao de novos conceitos. Assim, Quanto mais livre a crianga for para aumentar seu repertorio, mais solugdes criativas ela con- seguird desenvolver com o passar dos anos. SG Valores Otros Exeeténeia I ‘ae SERES CURIOSOS - a Considerar que a curiosidade é o ponto de par- ‘ida para despertar o interesse pela aprendi- zagem nos leva a planejar aulas mais criativas Como vocé estimula a curiosidade dos seus alunos? Como voce desperta o interesse paraa aprendizagem no comneso das suas aulas? Nas palavras de Piaget. “a infancia é 0 tempo de maior criatividade do ser humano”.Crian- cas sdo naturalmente criativas e sua curiosidade as tona grendes exploradoras de todo e qual- quer ambiente. Os anos passam, aquelas crian- Valores Olpicos Exealaneta I ‘Be SERES CURIOSOS ’ a Nas palavras de Piaget. “a infancia é o tempo de maior criatividade do ser humano”. Crian- Gassaonaturalmente criativas e sua curiosidade as torna grandes exploradoras de todo e qual- quer ambiente. Os anos passam. aquelas crian- 2S curiosas e criativas crescem. e nos pergun- tamos: onde foi parar toda aquela criatividade? A verdade é que ela nao fol a lugar algum. A es~ séncia da criatividade esté em cada ser huma- No, portanto, no se trata de uma questao de Ser OU no ser criativo, mas de utiizarmos ou Valores Olinicos Exealaneta I een f SERES CURIOSOS de maior criatividade do ser humane”. Crian- as sdonaturalmente criativase suacuriosidade as toma grandes exploradoras de todo e qual- quer ambiente. Os anos passam. aquelas crian- (ga curiosas e criativas crescem, e nos pergun- tamos: onde foi parar toda aquela criatividade? oS Averdade é que ela nao foia lugar algum. A es- séncia da criatividade esta em cada ser huma~ no, portanto, nao se trata de uma questao de ser Ou no ser criativo, mas de utilizarmos ou no nossa criatividade, Visors Oirpcos Exeeléneia I SEM CENSURA Pense no exemplo que demos sobre o desenho de um animal de estimagao. E provavel que a crianga Que desenhaumdragaovéencontraremaigummo- mento da vida um adulto dizendo que dragdes n30 existeme que ela deve desenhar um animal possivel. Sem querer, esse adulto est matando um pou- ¢o da criatividade daquela crianga, porque essa é uma habilidade que n3o convive bem com censura. restrigdes e formulas prontas. ‘Afinal, como obteriamos resultados inovadores pensando do mesmo jeito de sempre. atuando SEM CENSURA WS Afinal, como obteriamos resultados inovadores pensando do mesmo jeito de sempre, ctusndo sempre da mesma forma? Em relagdo & inféncia, jé temos duas miss6es até 0 ‘momento: resgatar nossa crianca interior para am- pla possibilidades e cuidar parandorestringiracria- tividade das criangas com as quais convivemos. ‘Mas somos adultos e pensamos como tais. Decerta forma. ja estamos moldados. Ento, de que manel- 12.2 criatividade pode ser desenvolvida nesse fase? SEM CENSURA Essa pergunta motiva diferentes areas, comoame- dicina, a da psicologia e a educacional. a promove- rem estudos sobre o tema, tornando-o um concel- to multtifacetado. Criatividade & em termos simples. a capacidade de ser inventivo, inovador, de eriar Ela pode ser cobservada no trabalho de um pintor que quer pin- tar uma paisagem como nunca se vu antes, como também é a base para a resolugo de problemas. € estd diretamente relacionada ao trabalho deum en- genhe'ro, por exemplo, para o desenvolvimento de novos produtos. ea:.§ REORGANIZANDO Quando perguntadas se séo erlativas, mu- tas pessoas dizem que no. porque associam a ciiatividade a criar algo inédito inovador Noentanto, aatividade criativa envolve menos a criago de algo efetivamente inécito e muito mais a reorganizagao de coisas ja existentes. ‘ua proposta de novos usos. novos contextos ara coisas que conhecemos Cosas E comoa célebre frase de Lavoisier: "na natu- reze.nadasse cria, nada se perde. tudo se trans- forma’. Ainda que o cientista estivesse fatando Valores Ofmacos Exeeténcia ‘ee J REORGANIZANDO Noentanto, a atwmaace criativa envolvemenos a criagao de algo efetivermente inédito e muito mais a reorganizacao de coisas jé existentes. ua proposta denovos usos, novos contextos para coisas que conhecemos iw E como a célebre frase de Lavoisier: “na natu- reza.nadase cria, nada se perde, tudo se trans- forma’ Ainda que o cientista estivesse falando de materia e energia, podemos ressignificar a frase e aplicd-lads ideias, resumindo de forma metaférica o que € criatividade. OES Votes Onjicos Exeoléneta Il O PAPEL DO PROFESSOR O professor tem, entao. um papel crucial na vida dos alunos. pois ele pode se tornar o principal es- timulador dos seus talentos ou © bloqueador de sua criatividade. Para estimular a criatividade na educagao: * Sejaum exemplo; * Seja criativo; * Seja curioso; * Sejaimaginativo; + Seja questionador; + Seja explorador. Volos Olinpcos Exeetenea Bl Estes so alguns recursos e estratégias para tornar as aulas mais criativas Daique nos bodes para ver mars 4 = StS 4 = . 5 eee ran ore ica prey Bate Valores Olipcos Exeeléncia Il] Emer et te eT) Cee net Stele Me tecleecukeg ne Peete tesa el ee tee oe rd EXPERIENCIAS MUSICAIS one Mae eae Me Co aCe ea Ce eee ag et eee ie eee Cee ee ae ue a ee Cee eee me ener oa peels CoE NS Mae aCe Lut ued fe Te) Stee ar Ree eetoe eee eel Cea nee anole SRN tae re Ta) TENTATIVAS E ERROS erty tividade. Espec Tee tea Seed eeu Etc Crs eter sun eee ete ecu oeet azn PROTAGONISMO ‘Apalavraprotagonismomuitas vezesé associada ‘20 universo do teatro, da TV ou do cinema, sen- doaquele que mais aparece ou0 que mais tempo fica em cena Porém. quando falamos em educasao. a palavra ganhanovoscontoros: protagonismonsoéuma busca pelo estrelato. Tornamo-nos protagonis- tas quando deixamos de ser meros coadjuvan- tes nos varios contextos sociais e passamos a participar ativamente da construcao de um mundo methor, que necessariamente depende de pessoas melhores. Valores Otros Exeeténcia [lI no percet ee ce eMC Ses el Pee eae ee eS ae ae Renee compreendem e assumem esse papel ¢ os qu BONNE Sete eto eer Cee ne un ee eee Cree toe ceet ee et eee es Exceléncia AGAO EREACGAO Cada agao que tomamos. cada posiciona- mento, gera um reflexo no mundo. pelo qual ‘somos absolutamente responsave's, e € Isso ‘que constréi nosso caminho e quem somos. Se pensarmos que anossa vida depende dis- 50, aumentaremos 0 senso de responsabi- lidade pela nossa propria vida, fortalecendo nossa autonomia e criando melhores estraté- as para atender as nossas necessidades ee N Y ULM eu 9 PROTAGONISMO NA EDUCAGAO, © conceito de protagonismo foi trazido para a ‘educago pelo educador mineiro Anténio Car- los Gomes da Costa Segundo 0 educador. 0 protagonismo esté ligado a autonomia e & transformacao social oso Para ele. 0 educando nao pode agir apenas ‘como um expectador no seu processo de aprendizagem, ele deve envolver-se no pro- ‘cesso educativo e em todos os ambientes es- Voor Cimpcos Exeelénela [II es: § PROTAGONISMO NA EDUCAGAO colares. Ele precisa ser o protagonistadahisto- rade sua vida. ‘A educagao formal pode interferir na vida dos estudantes de muitas maneiras, ajudando-os a se tomnarem protagonistas, ou impedindo-os Tudo depende de o aluno ser sujeito ou objeto desse proceso, Ros (O sujetto é dotado de liberdade e capacidade de nencareanir annuianin nnhiatn &dlactih ide de \acoes Cimpcos Exeelénela [il PROTAGONISMO. NA EDUCAGAO (Osujeto é dotado de liberdade e capacidade de ensar e agir, enquanto 0 objeto ¢ destituido de ersonalidade. € inerte e passivo, Enguanto educadores, devemos proporcionar um ambiente favoravel para que criancas e Jovens participem ativamente de sua prati- caeducativa, tornando-se elementos centrais. de contribuigao para a escola e a comunidade. Um ambiente com didiogo aberto e sincero, Valores Oimpcos Exeeténeia I ou] PROTAGONISMO NA EDUCAGAO Um ambiente com dislogo aberto e sincero, sem julgamentos. um espago de fomento de idelas, de livre pensar. que propoe colaboracao. ‘empoderamentoe autoestima. Napratica, proporcionarumambiente favorével 6 fazer com que criangas de diferentes idades assumam papel de protagonistas em suas ro~ tinas. Nao basta apenas inseri-las em ambien- tes de adultos. cos Valores Olmmocos Exceléncia HI eB PROTAGONISMO NAEDUCACAO E preciso deixar claro, em palavras e agdes. que elas continuam sendo criangas, com direitos garantidos, tempo ¢ liberdade para brincar se desenvolver No entanto. passem a ter mais autonomia e participagao em processos deci- sérios, ganhando mais responsabilidade. os As questdes propostas no ambiente de aula apoiam este processo ¢, para isso. 0 planeja~ mento ¢ fundamental. A escolha de jogos. a Valores Cimpicos Excalénela iI eu. 9j PROTAGONISMO NAEDUCAGAO autonomia e participagao em processos deci- s6rios. ganhando maisresponsabilidede As questdes propostas no ambiente de aula apoiam este processo €, para isso. 0 planeja- mento é fundamental. A escolha de jogos, a criagao em conjunto de regras e os culdados com 0 proprio ambiente escolar sao algumas atitudes simples que podem ser inseridas no dia dia da instituicao. Valores Olmmpcos Exeelénela BI Se: B PROFESSORES AUTONOMOS Para estimular os estudantes a serem protagonistas, 0 professor também precisa se tornar um agente proponente de mudangas, Desenvolver suas proprias ideias e tomar uma atitude positive diante de um problema. E preciso alguém com liberdade e capacidade para levar outras pessoas & ago. Esse é um dos pon- tos do texto "Pela protagonismo de estudantes, educadores e escolas’, de Helena Singer. publicado na obra Protagonismo: a poténcia de agdiona comunidad escolar. Vale muito a pena ler essa publicagéo. Separamos aqui alguns trechos de dois textos s6 para "dar um gostinho"” Pear Doce Le Potente ea Valores Oimacos Exealaneta I PROTAGONISMO INFANTIL ADRIANA FRIEDMANN eee ee a! ar suas posturespara compreender o signific Cee ee eae Red ie gece ee eae ae Ce ee ce ecu I ce ee sere ta te een eee tere ees aoa toad Creer eee een te tos. Repertérios estes que precisam emir Teens Cone ete eta FRIEDMANN, Adriana. Protagonismo infanti. In: LOVATO, Antonio et al. (orgs) Prota: eel ecu ee ec) OLA DA PARA SER PROTAGONISTA SO DE VEZ EM QUANDO? (or N (eB N TN Ne10)\ | seja, como o Me) eurrt erally comunid AUTONOMIA [Até onde vai sua autonomia? Até onde voce é 0 Unico responsével por agdes e atitudes tornadas a0 longo de sua trajetoria de vida? Vamos comecar agora a refletir sobre essas € outras quest6es da terceira habilidade estudada neste topico: autenomia. Do grego autos (préprio)e nomos (lel regral.apa- lavra autonomia significa “aquele que se governa de acordo com as suas proprias leis” Esse conceito é utilizado em diversas areas, mas na educagao ele ganha ainda mais destaque a: ff \ O PAPEL DA ESCOLA ‘Aautonomiando ¢ umacaracteristica propria do serhumano, mas uma habilidade a ser desen- volvida. A escola é um dos principais locais para este tipo de aprendizagem. Ela éum espaco se- BZ, ouro para que os alunos desenvolvam essa ap- tidBo. com liberdade para decidir de forma res- ponsével sobre suas a¢bes, sempre avallando as consequéncias de suas decisdes omg Essa autonomia coloca professores e alunos numa dinamica nova, cabendo aos docentes dar Voleres Oimpcos Exeeténeia Il oz. ff QR O PAPEL DA ESCOLA Essa autonomia coloca professores @ alunos numa dinémica nova, cabendo aos docentes dar © suporte necessario para que os estudantes ‘aprendam de forma critica. Oeducador, pedagogo e fildsofo Paulo Freire de- dicou a maior parte de sua obra autonomia dos alunos. Ele propunha uma nova relago do aluno ‘como conhecimento, em que ele deixa uma po- sigdo de passividade e adquiremeios necessérios para continuar aprendendo por conta propria. (sg Valores Cipcos:xealnela NI exeB Re © PAPEL DAESCOLA ll alunos. Ele propunha uma nova relacao do aluno como conhecimento, em que ele deixa uma po- sigdode passividade eadquiremeiosnecessérios para continuar aprendendo por conta prépria "Em Pedagogia da Autonomia, o autor afirma: “ensinar nao é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produgdo ou sua construgao”. (FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessario 4 pratica edu- cativa. S80 Paulo: Paz e Terra, 1996. p. 22) \aeresCimpicos Exeelénela il) MULTIPLOS FATORES eae. 8 ‘Alguns fatores podem contribuir bastante para desenvolver a autonomia em seus alunos. Wy Dctique empreximo paracontinaar ESPACO FISICO ACOLHEDOR Espagos educativos, como sala de aula, biblio- teca e patio, devem oferecer aos alunos pos- siblidades para alcangarem 0 desenvolvimen- to da autonomia, permitindo a exploragao e a crlago, tornando-se um caminho para apren- der e para a constatagao de si como ser capaz de realizar. oy Valores Oimpicos Excelénela ih - Be MULTIPLOS FATORES ‘Aiguns fatores podem contribuir bastante para desenvolver a autonomia em seus alunos cage emprsio pra continua ROTINA Saber a que horas ¢ possivel realizar cada ati- vidade motiva a compreensao do sentido de limites e de ordem. Ela ainda ajuda no fortale~ cimento de bons habitos, como a ideia do mo- mento mais adequado para cada tarefa ct Valores Ofmcos Exeelineia Il MULTIPLOS FATORES ee Aiguns fatores podem contribuir bastante para desenvolver a autonomia em seus alunos ocique em pxcsumo paracontnuar LIBERDADE E preciso abrir um leque ampio de op¢des para que osujeitotome umaposiggodeacordocom suas convicgdes. Valores Olrmpicos: Exceléncia a MULTIPLOS FATORES ee. Alguns fatores podem contribuir bastante para desenvolver a autonomia em seus alunos. © Clique em présimmo para continuar FAMILIA Escola ¢ familia, quando caminham juntas, au= mentam as possibilidades de realizarem bem suas fung6es socials. Ideias comoa de que um erro pode ocorrer na busca pelo acerto e a de que & crucial que a prépria criange realize suas tarefas sao relevantes para efetivar 0 estimulo 4 autonomiano lar Aded Volos Olices Exeetenets Il DESPERTAR DA AUTONOMIA Criado pela médica italiana Maria Montessori no inicio do sé~ culo XX. o Método Montessori é utlizado até hoje por mi- lhtares de pessoas no mundo inteiro. Basela-se no desen- volvimento infantil pautado em um ensino ativo, no qual a crianca cria um senso de responsabilidade a partir do seu proprio aprendizado. Emseu livro Mente Absorvente (p. 81), Montessori afirma que: “O PRIMEIRO INSTINTO DA CRIANGA E AGIR SOZINHA, SEM AJUDA DE OUTREM, E O SEU PRIMEIRO ATO CONSCIENTE DE INDEPENDENCIA E DEFENDER-SE DOS QUE PROCURAM AJUDA-LA". Volores Olimpcos Excelence II De Noa ene ag Wey Pee ea See u ke ete Cea ene Mec Ee sa oN RRs era Rec iac ok eta cur Coe ee i a Ogee Perec en ee tM Rs eg Cree On ee ee een oa DR tee a a Cee ee ace rimentar uma variedade de coisas que a fasci- Ce oe eae este Cerny eae § ERROE AUTONOMIA Ocontrolede erro no método Montessoritam- bém passa pelo principio de autonomia. Nele.a crianga é 0 seu préprio professor © ndo ne- cessita de repeticao para aprendizagem e da constante presenga do professor enquanto al- uém que a corrige ou que a ensina algo. E por meio do controle que a crianga pode- ré perceber seu erro por si mesma e corrigi-lo também por si mesma. Assim. o trabalho de Y corregao torna-se algo natural e parte do tra- Wi Ms balho pessoal e didrio da crianga. Volores Otros: Excalinea I AJUDA OU CUIDADO EXCESSIVO? © conceito de autonomia deixa claro que as Pessoas sdo responsaveis por suas proprias decisdes. Com criancas pequenas ndo pode ser diferente, Portanto, no faca pelo seu filho ‘oualuno o que ele ja consegue fazer sozinho. N30 podemos confundir cuidado excessive com afetoe ajuda. Peat EN EMPREENDEDORES DA VIDA Quando falamo: Bere Mone eRe cae eee Ct ee aS a Me Leven San unico Ce cL Mt eM ouen Te) Ceee Rete ema!

You might also like