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Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

Ossos da pelve Ossos da pelve


• Ilíaco • Diferença da pelve masculina e feminina
• Ílio
• Ísquio
• Púbis
• Sacro
Pelve e quadril

Prof. Fabiano Botelho Siqueira

fsiqueira@prof.unibh.br

Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

Função da pelve Fêmur – angulação

• Ângulo de inclinação (125º)


• Transmissão de • Plano frontal
forças • Aumento
• Coxa valga

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Anteversão femoral Anteversão femoral Anteversão femoral


• Medida clínica
• Teste de Craig

• Ângulo de torsão (15º) • Medida clínica


• Rotação medial côndilos femorais • Teste de Craig
• Rotação anterior colo • Aumento do
ângulo
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Fisiologia ligamentar
Ligamentos Ligamentos
• Ortostatismo
• Íliofemoral superior • Pubofemoral • Todos sob tensão
• Íliofemoral inferior • Insere com pectíneo • Extensão
• Todos sob tensão
• Ligamento especialmente íliofemoral inferior
isquiofemoral • Flexão
• Todos relaxados
• Rotação lateral
• Anteriores tensionados
• Posteriores relaxados
• Rotação medial
• Anteriores relaxados
• Posteriores tensionados

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Osteocinemática Osteocinemática Osteocinemática


• Plano frontal • Plano transverso
• Plano sagital • Abdução • Rotação lateral
• Flexão • 30º a 50º • 45º a 60º
• 90º (joelho estendido) • Adução • Rotação medial
• 135º (joelho fletido) • 30º • 30º a 40º

• Extensão
• 30º (joelho estendido)
• 10º a 15º (joelho fletido)
• aumenta tensão reto femoral

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Osteocinemática Osteocinemática inversa


Qual o movimento executado?
• Plano transverso • Movimentos da pelve no quadril
• Rotação lateral (C) • Movimento inverso
• 45º a 60º • Segmento proximal move
• Rotação medial (B) • Mesmas ADMs
• 30º a 40º
• Movimento definido pela parte
distal do segmento fixo
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Osteocinemática Osteocinemática Osteocinemática


• Plano sagital • Plano sagital • Plano frontal • Plano frontal • Plano Transverso • Plano Transverso
• Inclinação anterior • Inclinação posterior • Elevação D • Depressão D • Rotação anterior E • Rotação posterior E
• Flexão quadril • Extensão quadril • Quadril E: abdução • Quadril E: adução • Quadril D: • Quadril D: rotação
rotação medial lateral

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Osteocinemática Artrocinemática Artrocinemática


• Flexão • Extensão • Abdução • Adução
• Movimentos em cadeia fechada • Rolamento anterior • Rolamento posterior • Rolamento lateral • Rolamento medial
• Deslizamento posterior • Deslizamento anterior • Deslizamento medial • Deslizamento lateral

PELVE QUADRIL LOMBAR


Anteversão Flexão Extensão
Retroversão Extensão Flexão
Elevação E Abdução D Flexão lateral E
Depressão E Adução D Flexão lateral D
Rotação anterior E Rotação medial D Rotação E
Rotação posterior E Rotação lateral D Rotação D

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Artrocinemática Ritmo lombo-pélvico Ritmo lombo-pélvico


• Rotação lateral • Rotação medial • Para aumentar ADM e tocar o solo • Retorno
• Rolamento posterior • Rolamento anterior
• Flexão da coluna • Retroversão pélvica
• Deslizamento anterior • Deslizamento posterior
• Anteversão pélvica • Extensão do quadril
• Flexão do quadril • Extensão da coluna
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Músculos flexores Músculos extensores Músculos adutores


• Iliopsoas • Glúteo máximo • Pectíneo
• aumenta lordose • Isquiossurais • Adutor curto
• Reto femoral • Semimembranáceo • Adutor longo
• Sartório • Semitendíneo
• Bíceps femoral • Adutor magno
• Tensor da fáscia lata • Grácil

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Músculos abdutores Músculos rotadores laterais Músculos rotadores mediais


• Glúteo médio • Glúteo máximo • Tensor da fáscia lata
• Estabiliza pelve • Obturador externo • Glúteo mínimo
• Glúteo mínimo • Obturador interno • Glúteo médio
• Tensor da fáscia lata • Gêmeo superior
• Sartório • Gêmeo inferior
• Piriforme
• Quadrado femoral
• Sartório

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Displasia Congênita do Quadril Displasia Congênita do Quadril


• Luxação do Quadril
• A teoria mais aceita para esta patologia está na má posição intra-
uterina do feto, que dificultaria o desenvolvimento adequado do
acetábulo.
• Pode ser inicialmente assintomática!
Possui vários graus de gravidade, desde leve displasia até luxações
Doenças da

congênitas.
Pelve e quadril • O tratamento deve ser precoce para estimular o crescimento do
formato adequado do acetábulo.
• Todas as crianças recém nascidas devem ser submetidas a exames
clínicos com pediatras ou ortopedistas para detecção precoce.
Prof. Fabiano Botelho Siqueira
• Manobra de Ortolani
fsiqueira@prof.unibh.br • Na idade adulta pode causar artrose precoce e limitações para
marcha.
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Displasia Congênita do Quadril Displasia Congênita do Quadril Displasia Congênita do Quadril

• Tratamento
• Uso de duas fraldas
• Órteses
• Suspensório de Pavlick
• Cirurgia
• De 6 a 12 meses faz-se tenotomia
• Flexores e rotadores laterais do quadril
• Mais de 2 anos faz-se osteotomia

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Displasia Congênita do Quadril Epifisiólise Epifisiólise

• É o escorregamento da cartilagem de crescimento da


cabeça femoral, chamada de epífise, ocorre
exatamente ao nível da cartilagem de crescimento.
• Geralmente acomete adolescentes obesos e altos.
• Pode ser assintomática ou apresentar-se como dor
insidiosa, crônica.
• Eventualmente pode haver crise de dor aguda,
quando o escorregamento é brusco.
• Normalmente tratamento cirúrgico.
• Epifisiodese

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Epifisiólise Epifisiólise Doença de Calve Legg Perthes

• Pode ocorrer dos dois aos dezesseis anos


aproximadamente.
• Ocorre a perda de nutrição de parte da cabeça
femoral, chamada de epífise, levando à necrose e
deformidade gradual.
• Inicialmente pode se manifestar com dor insidiosa ou
crises de dor após exercícios.
• Em alguns casos a dor pode ser referida no joelho.
• Causa limitação de mobilidade na evolução. Possui
graus variados de gravidade.
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Doença de Calve Legg Perthes Doença de Calve Legg Perthes Doença de Calve Legg Perthes

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Osteonecrose Osteonecrose Osteonecrose

• Causas • Sintomas
• É a necrose da cabeça do fêmur causada por • Assintomática
uma interrupção significativa do fluxo sangüíneo,
• Trauma • Em alguns casos a dor é insidiosa e referida apenas no joelho e
• Fratura do colo do fêmur os exames convencionais de RX não mostram alterações.
ou seja, um infarto ósseo.
• Luxação traumática do quadril
• Alterações da coagulação sanguínea • Diagnóstico
(hipercoagulabilidade) • O diagnóstico da necrose da cabeça do fêmur pode ser
bastante desafiador, pois pode apresentar-se totalmente
• Uso crônico de corticóides assintomática no seu início.
• Abuso de álcool • Pode acometer um quadril ou ambos e nos casos bilaterais pode
haver evoluções completamente diferentes da doença.
• Tabagismo • Um exame de RM ajuda a classificar e estadiar a doença.

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Osteonecrose Osteonecrose Osteonecrose

• Tratamento • Cirurgia
• O tratamento deve ser iniciado o mais precocemente • Nas fases iniciais indica-se a descompressão ou foragem,
possível. que nada mais é do que a confecção de um ou vários
• Todas as opções de tentativa de salvamento da cabeça túneis na área de necrose, descomprimindo o osso que
femoral devem ser tentadas. está em sofrimento, numa tentativa de facilitar o fluxo
• O tratamento inicia-se eventualmente com restrição de sangüíneo ao local e diminuir o edema na região.
carga e medicações para dor.
• De acordo com os achados de exame, o tamanho da • Este tratamento tem variantes
lesão, e principalmente a fase da doença, que é • Confecção de enxertos micro-vascularizados,
autolimitada, pode-se indicar o tratamento cirúrgico. • Inserção de pinos de suporte,
• Inserção de Plasma Rico em Plaquetas
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Fraturas de acetábulo Fraturas de acetábulo


• Podem ocorrer em idosos por traumas banais, mas são • O prognóstico é muito variável, de acordo com a
mais comumente vistas em jovens devido a acidentes gravidade da lesão e condições próprias do
de alta energia.  
paciente.
• Diagnóstico e Tratamento • Geralmente lesões que ocorrem fora da área de
• O diagnóstico é feito classicamente por radiografias com carga têm melhor prognóstico e não causam
incidências especiais.
• Atualmente o uso de TC (preferencialmente com
maiores transtornos ao paciente.
reconstrução 3D) é de extrema utilidade para melhor
diagnóstico e planejamento do tratamento.
• Devido ao trauma sofrido esta cartilagem pode
degenerar-se e levar a uma coxartrose pós-traumática
mesmo anos após o acidente.
• Outras complicações relativamente comuns são:
• Necrose da cabeça femoral
• Lesões do nervo ciático

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Fraturas de acetábulo Fraturas de acetábulo

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Fraturas de fêmur Fraturas de fêmur Fraturas de fêmur


• Podem ser divididas anatomicamente em: • Fraturas do colo do fêmur
• Compreendem uma gama ampla de tratamentos, dependendo
• Cabeça do fêmur • Fraturas da cabeça femoral da idade cronológica (e principalmente biológica) do paciente,
• Normalmente se apresentam associadas com as demanda funcional, localização da fratura (dentro ou fora da
• Colo cápsula articular) e desvio inicial.
fraturas luxações do acetábulo,
• Intra capsulares • A tendência é de fixar as fraturas sem desvio e aquelas que
• Normalmente decorrem de traumas de alta energia e ocorrem fora da cápsula do quadril, pois apresentam melhor
• Extra capsulares potencial de consolidação.
seu tratamento pode incluir desde um simples período
• Trocantérica • Em jovens normalmente opta-se também por fixação, na
de repouso, artroscopia para retirada de fragmentos, tentativa de salvar a cabeça femoral.
• Subtrocanteriana fixação dos fragmentos por cirurgia aberta e até • Osteosíntese com parafusos e/ou placa-pino e suas inúmeras
prótese total de quadril nos casos mais graves. variantes.
• Em idosos com fraturas intra-capsulares desviadas, com menor
• São consideradas fraturas graves do ponto de vista potencial de consolidação, geralmente opta-se por artroplastia
do prognóstico articular, podendo evoluir para artrose total, pois permitem uma recuperação mais rápida e diminuem o
precoce, mesmo com o tratamento perfeitamente risco de uma nova intervenção cirúrgica.
instituído.
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Fraturas de fêmur Fraturas de fêmur Fraturas de fêmur


• Fraturas transtrocanterianas
• Artroplastia • São as mais típicas do quadril idoso, por tratar-se de
área fragilizada pela osteoporose.
• Por outro lado, possuem maior potencial de
consolidação.
• Geralmente são fixadas hastes.

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Fraturas de fêmur Fraturas de fêmur Bursites


• Fraturas subtrocanterianas
• Ocorrem na área de transição do osso esponjoso para um • Trocantérica
osso cortical, em uma área sujeita a  forças musculares • Sobre trocânter maior
poderosas que causam o desvio dos fragmentos.
• Normalmente tem uma evolução mais lenta para a
• Sob tensor fáscia lata
consolidação. • Isquiática:
• Para seu tratamento são utilizadas placas ou hastes
intramedulares.
• Sobre túber do isquio
• Sob glúteo máximo
• Ílio pectínea
• Sobre eminência iliopectínea
• Sob tendão iliopsoas

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Bursite trocantérica Bursite trocantérica


• A dor causada pela bursite trocantérica, a mais comum, • Atualmente consideramos as bursites trocantéricas como
pode referir-se pela face lateral da coxa até o joelho. integrantes de um grupo de sinais e sintomas conhecido
• O tratamento inicia-se com medicações antiinflamatórias, como “Síndrome da dor lateral do quadril”.
fisioterapia e cuidados domiciliares. • Esta síndrome está normalmente associada a algum grau de
• Em alguns casos podem ser realizadas infiltrações locais com tendinite (inflamação dos tendões) ou tendinose
corticóides. Somente cerca de 5% dos pacientes não (degeneração dos tendões).
melhoram com estas técnicas e necessitam de tratamento • Cirurgia por vídeoendoscopia, que possibilitam a retirada do
cirúrgico. tecido inflamatório e o reparo das lesões tendinosas de
maneira menos invasiva.
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Síndrome do Piriforme Síndrome do Piriforme


Bursites
• Compressão nervo ciático • O que causa a síndrome?
• Trocantérica • Piora da Dor irradiada • Hábito de ficar muito tempo sentado
• Alongamento piriforme • Exercícios exagerados para glúteos
• Contração piriforme • Variações anatômicas nas quais o n. ciático passa
pelo ventre do m. piriforme
• Aderências locais ou bandas fibrosas que
restringem o livre movimento do nervo
• Trauma na região glútea
• Desequilíbrio muscular

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Síndrome do Piriforme Síndrome do Piriforme Síndrome do Piriforme

• Tratamento
• Diagnóstico
• Inicialmente o tratamento é medicamentoso, para alívio da
• É importante uma avaliação clínica completa.
crise de dor.
• Deve ser diferenciada das dores de origem na coluna vertebral,
devido a hérnias discais
• Associa-se fisioterapia para auxiliar no processo de
recuperação e mais tarde buscar o re-equilíbrio muscular com
• Existem manobras específicas durante o exame físico que
alongamentos e exercícios de fortalecimento bem orientados.
podem nos levar ao diagnóstico.
• O tratamento cirúrgico raramente é necessário. É reservado
• Alongamento piriforme
aos casos refratários ao tratamento conservador.
• Contração piriforme
• Tenotomia (corte do tendão) do músculo piriforme.
• Podem ser solicitadas radiografias e ressonância nuclear
magnética, além da ENG, que pode mostrar alterações
funcionais específicas da síndrome.

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Síndrome do Piriforme Artroplastia total do quadril (ATQ) ATQ


• Objetivo da ATQ
• O que é ATQ? • Erradicação da dor
• Substituição das superfícies articulares degeneradas • Aumento da ADM
por uma prótese de metal • Melhora da
funcionalidade
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ATQ ATQ Procedimento cirúrgico


• Indicações
• Corrigir degenerações • Contra-indicações • Acetábulo
• Osteoartrose • Massa óssea inadequada • Retirada do osso degenerado e cartilagem
• Artrite Reumatóide • Fatores de risco médico • Colocação de uma nova superfície de
• Necrose avascular • Cardiopatia metal
• Lesões neurológicas • Infecção • Fêmur
• Falta de motivação do paciente • Retirada do osso degenerado e cartilagem
• Colocação de uma nova superfície de
metal

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Prof. Fabiano Botelho Siqueira

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Procedimento cirúrgico Cimentada Não cimentada

• Cimentada ou não cimentada? • Desvantagens • Desvantagens


• Vantagens? Desvantagens? • Mais difíceis de revisar • Mais caro
• Mais trabalhosos tecnicamente
• Instabilidade pós cirurgia • Não devem ter descaga de peso por 6
• Vantagens
• Contovérsias • Podem ter descarga de peso imediata semanas
• Qual tem maior duracão? • Melhor para pacientes idosos • Vantagens
• Menor frequência de luxações? • Mais barata • Mais fáceis de revisar
• Menor tempo de cirurgia? • Melhor para pacientes mais jovens e mais
• Menor perda de sangramento?
ativos
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Acesso póstero-lateral Acesso póstero-lateral

Acesso Póstero-lateral • Gibson • Vantagens


• Preserva glúteo médio, glúteo mínimo e
• Procedimento

X • Entre o glúteo máximo e médio vasto lateral o que torna a reabilitacão mais
• Liberacao da cápsula, rotadores laterais fácil
• Deslocamento posterior do fêmur • Provê marcha normal e mais rápida no PO

Acesso Antero-lateral • Em pacientes grandes ou contraturados • Desvantagens


• Liberacao de glúteo máximo e adutor • Chance de lesar nervo ciático
longo
• Deslocamento anterior do fêmur

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Acesso Antero-lateral Acesso antero-lateral

• Watison-Jones • Vantagens
• Melhor mais visibilidade
• Procedimento • Previne lesão nervo ciático
• Entre o glúteo médio e tensor da fáscia lata • Menor risco de luxacão posterior
• Preserva os rotadores laterais
• Desvantagens
• Liberacao da cápsula anterior, glúteo • Maior chance de formacão óssea heterotrópica
médio, glúteo mínimo, tensor, vasto lateral, • Maior perda de sangue
iliopsoas e reto femoral • Maior período PO
• Possível lesão nervo glúteo superior e levar a
paralisia dos abdutores

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Cuidados PO Tratamento

• Técnica póstero-lateral • Orientações sobre os cuidados pós


• Evitar flexão acima de 90° cirúrgicos
• Evitar adução além da linha média do corpo • Orientações quanto aos dispositivos de
• Evitar rotação medial
auxílio à marcha
• Evitar abdução acima de 45°
• Ganho de ADM
• Técnica antero-lateral
• Evitar rotacão lateral, principalmente com • Fortalecimento muscular
flexão • Treino funcional
• Evitar abdução acima de 45°
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Pubalgia Pubalgia
• Grande incidência no PO uroginecológico
• É maior em atletas devido ao estresse
esportivo
• Grande incidência no esporte
• Futebol
• Corrida de longa distância
• Rugby
• Tênis

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Pubalgia Avaliação do desequilíbrio


• A gênese da pubalgia quase sempre decorre de
muscular
desequilíbrio de força ou flexibilidade dos músculos
que inserem no púbis.
• Reto do abdome
• Adutores da coxa
• Afastamento treinamentos
• Avaliação dos desequilíbrios
• Termoterapia
• Crioterapia
• Mobilização e manipulação

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Avaliação do desequilíbrio Avaliação do desequilíbrio


muscular Manobra de grava muscular
● Manobra de Grava ● Palpação dos mm adutores e da sínfise púbica
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• Restrição de rotação medial do quadril leva a:


• Aumento das forças de cisalhamento • Restaurar padrões de movimentos anormais dos
• Aumento dos movimentos compensatórios na
mm. da pelve e quadril.
• Encurtamento dos adutores aumenta o estresse e
a força de cisalhamento da sínfise púbica sacroilíaca e na sínfise púbica

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Órteses

• 68 atletas
• 2 grupos
• Fisioterapia com exercícios ativos
• Fisioterapia sem exercícios ativos • Abordar fatores predisponentes dos desequilíbrios
• Conclusão • Não há uma forma específica de prevenção descrita
• Melhora mais efetiva no grupo com Fisioterapia ativa na literatura

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Pubalgia Impacto fêmoro acetabular


• Distúrbio onde ocorre a colisão anormal do segmento proximal do fêmur
com o acetábulo.
• Pode ser classificado em três categorias:
• CAM
• PINCER
• Misto
• Quando negligenciado seu diagnóstico pode evoluir com degeneração
• Se tratamento conservador falhar após 6 meses, articular.
• Sintomas
deve-se fazer um relatório para médico, indicando • Dor em região inguinal (virilha) desencadeada aos esforços ou atividades
físicas.
as condutas utilizadas. • Diagnóstico
• Pós cirúrgico • A história clínica e exame físico detalhado sugerem o diagnóstico, o qual é
confirmado através de RX e RM.
• Respeitar o período de repouso indicado e iniciar o • Tratamento
• O tratamento dessa enfermidade é cirúrgico, certamente levando-se em
tratamento de forma lenta e progressiva. consideração a demanda funcional de cada paciente.
• Objetiva restauração da congruência articular e reparo de lesões associadas
(lesão labral ou osteocondral).
• Pode ser através de cirurgia aberta ou via artroscópica.
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Impacto fêmoro acetabular Impacto fêmoro acetabular Impacto fêmoro acetabular

• Esta patologia é comum em corredores e • Podem ocorrer abruptamente em decorrência


praticantes de esportes que envolvem flexão e de trauma, ou lentamente, através do desgaste e
rotação dos quadris: rompimento de suas fibras. 
• Tênis e futebol
• São lesões consideradas evolutivas e pré artrósicas.
• O tratamento é decidido caso-a-caso e pode
envolver fisioterapia, modificações de atividade
física, medicamentos e eventualmente cirurgia.

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Impacto fêmoro acetabular Impacto fêmoro acetabular Impacto fêmoro acetabular


• CAM
• O impacto tipo CAM ocorre secundariamente à • PINCER
alteração na transição entre o colo e a cabeça do • No impacto tipo PINCER a alteração está no lado • Misto
fêmur, devido a uma espécie de “lombada” na região acetabular. • O impacto do tipo MISTO é o mais comum e reúne
que colide contra a margem acetabular em • Normalmente há um excesso de cobertura ou um “erro algumas características dos dois anteriores em graus
determinados movimentos levando a uma lesão labral e de rotação” na pelve, causando impacto da margem do variados.
descolamento da cartilagem do acetábulo. acetábulo no colo femoral.
• Esta deformidade geralmente surge durante a • Ocorre uma lesão labral que pode calcificar-se
adolescência em decorrência de epifisiólise, que pode (aumentando ainda mais o excesso de cobertura) e uma
ser totalmente assintomático, gerando sintomas somente lesão cartilaginosa secundária.
anos ou décadas após seu estabelecimento.

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Impacto fêmoro acetabular Impacto fêmoro acetabular


• Sintomas • Diagnostico
• Geralmente os primeiros sintomas sentidos são fisgadas ou • Através da entrevista e de manobras específicas no
travamentos no quadril, que podem surgir em movimentos exame físico
como: ao entrar e sair do carro, ao levantar-se da cama, ao • É importante também descartar outras possíveis causas de
calçar sapatos, etc. dor como lombalgia, hérnia inguinal, etc.
• Pode surgir desconforto também após ficar muito tempo
• Podem ser solicitados exames complementares:
sentado ou andando.
• RX
• A dor localiza-se mais freqüentemente na parte profunda na
frente da virilha, mas também pode afetar a região lateral da • RM
coxa ou região glútea. • Artroressonância (com injeção de contraste articular) e
• Normalmente estes “travamentos” são auto-limitados e a tomografia com reconstrução 3D para diagnóstico
pessoa consegue identificar quais são as posições que causam
dor.
• Podem ocorrer cliques ou estalidos associados.
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Impacto fêmoro acetabular Impacto fêmoro acetabular Impacto fêmoro acetabular

• Tratamento
• Inicialmente indica-se medicações para alívio da dor
• Mudança de atividade física
• Fisioterapia
• Cirurgia para tratamento da lesão anatômica do lábio
ou cartilagem e para correção da deformidade óssea
que levou à lesão.
• Após a cirurgia é necessário o uso de muletas por duas a
seis semanas, de acordo com a gravidade da lesão e um
programa de re-habilitação fisioterápico.

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Osteoporose Osteoporose Osteoporose


• As fraturas mais comuns incluem:
• O termo osteoporose é auto-explicativo, significa • Fraturas do punho, coluna, costelas e quadril.

“ossos porosos”. • Classifica-se em:


• Primária pós-menopausa
• É uma doença osteo-metabólica caracterizada • Exclusiva em mulheres nesta fase
• Diagnóstico
pela diminuição gradual da densidade óssea • Primária senil • Assintomática
com conseqüente aumento do risco de fraturas. • Após os 75 anos, causada principalmente por alterações hormonais • RX
da senilidade, podendo afetar homens e mulheres
• Aumento osteoclastos • Densitometria óssea
• Secundária
• Diminuição osteoblastos • Associada a algumas doenças metabólicas ou do uso prolongado
de certas medicações, como os corticóides
• Transitória:
• Doença rara, diferente da osteoporose comum, afeta indivíduos
jovens e normalmente é reversível.

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Osteoporose Osteoporose
• O exame conhecido como densitometria óssea é o padrão
ouro para diagnóstico precoce, através da comparação da
densidade óssea em quadril e coluna com uma média
populacional.
• Os resultados são classificados em:
• Normal
• Osteopenia (diminuição da massa)
• Osteoporose
• Também se considera como critério diagnóstico qualquer
fratura típica da osteoporose, devendo-se iniciar tratamento
adequado.
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Osteoporose Osteoporose
• Como prevenir a osteoporose? • Tratamento
• Adotar um estilo de vida ativo desde a adolescência, quando • Após os resultados da densitometria inicia-se o tratamento
são formados 85% de nossa massa óssea individualizado, normalmente em acompanhamento com
• Evitar cafeína e refrigerantes em excesso um geriatra ou endocrinologista.
• Evitar de fumar • Além dos cuidados preventivos, são usados alguns
Avaliação
• Evitar exageros em bebidas alcoólicas medicamentos.
Evitar uso contínuo de corticóides,
Pelve e quadril

• Alimentar-se de modo saudável
• Incluir em sua dieta derivados do leite, ricos em cálcio
• Tomar sol
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História Observação Observação


• Alinhamento pélvico
• Idade? • Alinhamento pélvico • Comprimento do passo
• EIAS
• Mecanismo de lesão? Queda? Trauma? • Uso auxílio para marcha
• EIPS
• Tempo de manifestação dos sintomas? • Postura
• Comprimento do passo
• Dor irradiada? Referida? • Apoio bilateral
• Uso auxílio para marcha
• Estalido? • Equilíbrio
• Postura • Cicatriz
• Posição que provoca sintomas?
• Deformidade
• Atividades que aumentam ou aliviam os
sintomas?

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Movimentos ativos Movimentos ativos


• ADM
• Flexão de quadril
• Presença de dor
• Presença de compensações
• Movimentos combinados
Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

Movimentos ativos Movimentos ativos Movimentos ativos

• Abdução de quadril • Adução de quadril • Rotação medial de quadril

Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

Movimentos ativos
Movimentos passivos ADM passiva
• ADM
• Rotação lateral de quadril • Presença de dor • Flexão de quadril • Extensão de quadril
• End feel
• Aproximação de tecidos
• Flexão e aducão
• Alongamento de tecidos
• Demais movimentos

Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

ADM passiva ADM passiva ADM passiva


• Abdução de quadril • Adução de quadril • Rotação lateral de quadril
Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

ADM passiva Teste flexibilidade Teste flexibilidade


• Thomas • Thomas modificado
• Rotação medial de quadril
• Iliopsoas • Reto femoral

Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

Teste flexibilidade Teste flexibilidade Teste flexibilidade


• Isquiossurais • Piriforme
• Ober modificado
• Tensor da fáscia lata

Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

Movimentos resistidos
Teste flexibilidade Movimentos resistidos
• Isometria de todos movimentos
• Isometria de todos movimentos
• Adutores
• Joelho fletido
• Pectíneo
• Curto
• Longo
• Magno
• Joelho estendido
• Grácil
Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

ADM necessária para AVDs


Avaliação Funcional Testes especiais
• Lequesne • Teste de Patrick (FABERE)
• Utilizado para degenerações
• Teste de Trendelenburg
• Quadril
• Joelho • Teste para comprimento de MMII
• Teste de Craig
• Manobra de Grava
• Teste de Gillet
• Teste de distração da sacroilíacas
• Teste de compressão da sacroilíacas

180

Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

Teste de Patrick Trendelenburg Teste para comprimento dos MMII


• Real
• Fabere • Glúteo médio • Aparente

Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

Teste para comprimento dos MMII Teste de Craig Anteversão de colo de fêmur
• Anteversão do colo de fêmur
Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

Manobra de Grava Teste de Gillet Teste de distração da sacroilíacas

Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas Disfunções Musculoesqueléticas

Movimentos acessórios Palpação Palpação


• Túber do esquio • Trocânter maior do fêmur

Disfunções Musculoesqueléticas

Palpação
• Sínfise púbica
• Adutores

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