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“Tada a conespondtncin. quer Ocak 3 selaiea 2 sinc @ asinaurns do obser sutra, Atsatse Nocona EP, er Lunnds, Criza Postal 206) 4 2" ee ‘or Bas Tag: mgrenee 20 to Repiblions, deve ser dig 2 tmprenaa IMPRENSA NACIONALE.P, Rua Hencique de Carvalho n.°2 Caixa Postal n2 1306, CIRCULAR Exoelenstasimos Sentiores: “Havenda necessidade de se eviterem 08 incanverientes que resuliam para os nogsos servigos do facto das respec- tivas assinaturas no Didrio da Republica iio serem feitas com a devida oportunidad Para que no haja interrupgio no fornecimento do Dirio da Repiblica aos estimados clientes, eres a honrs 4d informé-les que esto aberias a partic desta data até 1S de Dezembro de 2004, ax espectives assinatarss para © sno de 2005 pelo que devert providenciar a egutarizagio dds seus pagarnentos junto dos no5s0s gervigos, 1. Os pregos das assinaturas do Didrio da Repiblice, ‘no teithio nacional passam a ser os seguintes: Kez: 365 750,00 Ka: 214 750,00 Kz: 11225000 Ke: $7000.00 1 86 sn 2 sti on BB série 2.As asinarres sorfo feias apenas no rege anual. 3. Aos pregor masicionados no nf acresserse-4 um ‘vi adiionat par ports de coneio por via nocmnl dis 4 aéres, para too 0 ano, no Valer de Kz: 63 750,00 que oderd cfrerevontaais aherages em fungio ds Fauagio 45 raxas a pratcar pela Empress Nacional de Comveioe de ‘Angela, EP. no ano de 2005, Os eles ie optarer pela recopyio das suas assinaluas através do corrio deverso indicar 9 sey enderego completo, inchindo a Caixa Pesta, 4 fim de oe evilarem atrasos na Soa ensega, devolgto oo exravio. ‘Terca-feira, 9 de Novembro de 2004 ARIO DAREPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA ‘ASSINATURAS Série — N90 Prego deste mimero ~~ Kz: 180,00 “O pogs Ge cae inka pbicda vex ion iunepra 1 2* sas se Ka: 73.00 pares vos Ke 30075000] 3+ sere Ker 95,00, acetcido do ceapstvo Ke 18575000 | peo do velo, dependerdo 4 publioeto 42 ke: 96.296,00| 3+ ae de opto prvi mofesuer nn Teoria tee 7500000 | as rgrenss Navin — BE Ave Observagtes: 0) estes precos paderde ser atterados se houver uma desvatorizagtia da moeda nacional, numa pro- orgie superior & base que determinow 0 seu celeuie; 1) as assinaturas que forem feitas depois de 18 de Dezembro de 2004 sofrerdio um acréscimo de ‘uma taxa correspondance a 15%; 6) aor organtsmos do Estado que ni regularizem os seus pagamentor até 15 de Dezembro do ano fem curso ndo thes serdo concedidas a erédivo as assinauuras do Diéria da Repiblica, para 9 axo de 2005; 4) aos Governos Provincias que flzerem mais de 40 assinaturas das 3 séries faremos wm desconto de 25% sobre 0 valar dos portes de SUMARIO Assembleia Nacional Sain 90: "Do Tens, — Revogs inde a leislag gue conan 0 dpoto oa eseic lle ne eeatver agus, pomeadarets By 21.092, do28 de Agua — Lal do Terie eo Reguareno de [Conaesnenprovade pelos Doers a" 3299, de Dasara SMS AAD dee Seem. ‘Ministérios dus Finangus e dos Petrélees Deentoeareveeomjuoto mn” 12274: Fins vores das tats cobrar no aig do Dectto m7 ‘6 de Quin, Ministértes do Justica e do Urbanisma e Ambiente Deaparho conjano n° 26746: Conta © pu wre de ct ine eat om 3 "Faves Cher ane c moe ce Mirth te 2118 espace cpafunto "26904: Confisca © peo urbm pa quot moraias ptmas. com 1s-do- ‘dar, oer Lasnda, na Ru Gil Likerdde, auge (Dr dete des Hepes em mes Doraingos Feira Despacho conjunt 0” 260°: ‘Coico plo wane edo ohio 61 ana, pa Ons ore ‘as sto en Lsanda, Barcode Via Alice, Rae Ferran Pea, emt some te ta Pee, Deapacho eonfunto n* 270/06, Contos face atéooma desgands pa ee, dea $a, de (etic urban, oem Luanday ne Raa ce Chlcorbe, Q* 5, er tom ds Sorisdace Cooperative «O Lar ¢o.Nemite, Despacho conjuntom* 271A: Confse 0 ptéio whaon de cancer dciitva. sto = Luar, Tus doLebia n= 39048, em are de Hot da Sv, Deypucha conju a 21/04; Conf @ éio baro desde ts om Laan ra Re Vila "Visco, = ASi4S ree doch Bir Neves Bea Mur do Ram lan, pome de Beards Aer Fine Despacho confunto 2° 27376: Confis a pedo ura compos do ute plse eued na Ria "Ave Cheat, no Tati, et rams Miri Pefa de Aiea eran ASSEMBLEIA NACIONAL Let no 04 9 de Novarihre A problertica fundidsia em gerol ¢ em particular 0 ‘enguadramento jurfdico do problema da tea uo io, einda, ‘objecto do tratamento imulitliseiplinar que merece. A problemétiva da tec ne sua dimensio jurigica 130 ‘pode deixar de ser tatada de forma otegrada em Fungo ds senx miltiplos ases, tas como 0 suporte de abrigo 00 hhabituglo de popolugdo resldents no waitério © que impli- cca um adequado regime urbanistico, 0 abrige de rique- 4s naturais cujo wo © aprovejtamento releva do diteito smineit, agrirl, florestal ¢ de ondenarnento do teritéto, o| suporte da exercicio de actividades econémicas, agrérias, industriais¢ de prestarao de servigosc 0 saporte de tod0s os ofeltos resultantes da aogto dosrograda ou degradante do Themem com impacto negativo no equllfovio eealégico que leva para o direto do ambiente. Por um lado, a legislagto em vigor, em especial a Lei ‘a 21-C/92, de 28 de Agosto — Lei de Terras — no nto a problemética da terra em todas aguelas dimenaies © por contro, no houve por parte do legislador da Leide Terrase vigor uma visio integrada é maltidiseiplinar que pode até Jevar 8 efitmago segunda a qual a tei em vigor & uma lei agriria. Nio se cnidoa os fins econémicas, sociais urbunticos © em geral da imeleagia ener a problems tica fundiria e 0 ordenamenta do trio, DIARIO DA REPUBLICA Cemvindo aprovar as pases gerais do reyime jucidico das terras, bem como os direitos que podem incidir sobre as ter- sas e 0 regime gerul de concesslo e constinigto dos direl- 108 fondiftios. Nentes termos, 80 nbrigo do dispasto me alfnoa &) do artigo 88° da Lei Constitucional, 2 Assembleia Nacional apeova a seguinte: ‘Para efeitos da preseate le, entende-ve por: 4) Aglomeradas urbanas, zomas teritoriais dotadas de infta-cstruturas urbanisticas, designeda- mente de redes de abasiccimenio de Agua, elze- ‘wioldade 6 de saneamento bisico, contanto que suc oxpansfo sc processe sogundo planos “rbanistics om na sus falta, segondo instrumcn- tos de gestio urbanistica aprovados pela antri- ede competentes, 9) Cidade, 0 aglomerado urbano assim classificado Por wormas de ordenamento do tervisrio, a (qe tenha side atribuio foral cam 0 niimero _minieo de habitants definido por tei; ©) Comunidades rurais, comunidades de farvilias Viainhas ou compartes que, nos meios rus, tm 06 direitos colectivos de posse, eso « de use & fruigSo dos meios de produgio comu- nities, desiguadamiente dos terrencs rursis comenitirios por elas ocupados ¢ aproveitados de fouma dtl ¢ efetiva, segundo o8 princpioe de auto-admivistragio e aulo-gestio, quer pars sua hubitagto, quer pant o exercicio én sua actividade, quer ainds para a conseengéo de coutos fing reconbecidas pelo costume ¢ pele presente lei ou sens regulamenias; 1 Dominio piblico, conjente de coisas qe 0 Estado ‘ow as aufarguias locais aproveitam para prossecugtio dos seus fins, usando poderes de ‘autaridado om soja, através da dizeto prtbico, ‘neluindo nomesdamente as coisas destinadas ‘a0 n50 de todas, a8 coisas wtllzades pelos ser- I SERIE — N.t 90 — DE 9 DE NOVEMBRO DE 2004 vviges piiblicos ou sobre as quais incida a acuagio destes © as coises que selistagem os ins de uma pessoa colectiva pstblica; 6) Dominio privado, conjunto de coisas nto compre- endidas no dominio priblice © sobre 9s qusis recal a propriedade do Estado ou das avtrranias locals; ‘fl Foral, tivslo aprovade par diploma de, Govema, pelo qual o Estado delimita a rea dos terrenos integrados no dominio pablico do Estado ¢ pot este coneedidos as attarquias locais para gestio ‘viénoma; 8) Direitos fundidrios, diveitos que recacm sobre os tersenos imtegeados no dominio privado do Estado ¢ de que scjam ttolares quer as pessoas siogularcs, quer as pessoas coleetivas de dirito Diblica ¢ de direite privador ‘Solo, camada superficial de term sobre que tecei a Dropriedade ovipiniia de Ratedo e destinada a spcoveitamento de, rural ou urbeno, através da constituiglo de um dos diversas tipas de ci- tox fundissios provisos na presente leis 4) Subsolo, camada de terra imediatamente interior a0 sole J) Terra, 0 mesmo que terreno; 2 Terreno, purte dslimtada do solo, ineluindo 0 sub- solo ¢ a8 constuusdes nele exivientes que nto tenhor auionomia econdmica, a que vorres- onda ou poisa corresponder um némero préprio na mauiz predial cespectiva e no regist redial: 2) Amravessadouros, os terrenos ou caminhos rurais (que, perteneenda quer 20 dominio pabiico do ‘Estado ou das autarquias focais, quet 90 domnt- nig privadn do Estado ou des particulars, esto ‘elocades sob tum regiroe de serviddo de passa- em ot integradas em terreras conamiéries, segunda 0 direto consustlindrio, pars a6e560 a gado a pestagens ou fines de Sgua ¢ cutras utildades tredicionafs des comunidades rurals, ageica 2 (Objet ‘A presente Ici estabelece as bascs gerais do regime jor!- ico das terrae integradas aw propsitdade ovigindsia do Estado, os Jretos fundidrios que sobre estas poder recale € 0 Fegiine geral de trnsmissia, constituigin, exereicio & extinglo destes direitos, ARTIGO 3 (Ato ae apes) 1A presents lei aplica-se aos terrehos rursis © urhanos scbee 08 quais o Estado constitua algom dos direitos fon- difrios nela previstos em beneficio-de pessoas singclares ou 2119 de pessoas colectivas de dirzito piblivo ou de diteito prt- vad, designadamente com vialt & prossocugio do fins do exploragio agricola, pecutra, sivicola, mineira, industrial, ‘comercial, hebitacional, do edificagzo urbana ou rural, de ordenamento do terrtSrio, proteceio do ambients ede com- ‘ate erosio dos solos. 2, Ficam exelufdos do imbito de aplicagio desta let os terreno: que no possam ser objecto do direitos privados. ‘como os terrence do dom{aio piiblion ou os que, por sun ratureza, sam insusceptiveis de apropriagio individual. seccio ‘rinipios Fundarotis ‘SUBSECCAO 1 steutera Bone ARTio04* (Pacilosfuoderaatals} A transmissde, consttuigo ¢ exercicio de direitos fun- diérios sobre as terenes cocoediveis do Estado cst sueita 08 seguiates princfpiox fundamental: ) principio da propricdade origindsia da terra polo Estado; 1) princfgia de. wansmissiilidase dos terreno into- ‘rados no dominio privado do Estadio; ©) principio do aproveitamento stil ¢ efectivo da fer: principio da taxatividade: €) principio do reapeito pelos direitos fondifries das ‘comunidades rurais; ‘principio da propriedade dos recursos natorais pelo Estado, © princtpio da no reversibididade das naviona~ Tizagbes 6 dos contiscos. arersaa s* (Prepridde erginria) A terca constitu propriedade o:iginiiia do Estado, inte _anida no seu dominio privado ou ne seu damiaio piblico, aRmcos (Cranantesiomaaae) 1. Som prejufea do disposso no erigo 35. 0 Bato pode ‘rsnsmitis on onorar a propriadade dos terenos integredos 19 su dominio privad irs ou de oneracie snormas de crtem 2, Sie muloy us mexzicion de tea referides nn miimcrs antstier que viele pablica, 2120 DIARIO DA REPUBLICA 3. A nulidade prevsta n0 nmcro anterior é lavosdvel ‘agro 10" es txmos gers. ‘@acurce nara) 4. Nto podem sdquirir-se por usucapitio quaisquer diei- tos sobre os terronoe intogradlos no domfato privado do stato € no dominio das comunidades rurais, ago" (Csprovttmnentn til fetivay 1, A transmissao do diteito de propriedade e a const tuigio de direitos fondidrios lieaitados sobve terrenos inte- ‘grados no dominio privado do Estado 06 podem ter Ingar ‘com o objective de garantr o aproveitamento fifi e efective desiea. 2. Os indices de aproveitamento dil ¢ efective dos terrenos slo fixados por instruments de geatip teaitorial, designedamente tendo em conta @ fim a que o terreno se esting, 0 ipo de cultura af pratieado e o fnifice de cons- ‘mug. 13. A fren dos lerrenos a conceder no pode exceder em 13 a auparffcie carrespondente & capacidad. de trabalho do cexplorador directe ¢ sua familia, 4. Os dimvitos fondidrios adquirides, tansmitidos ou consltuldes nos trmos da prescne Ii extinguemae pelo ‘seu nfio exercicio ou pela imobservancia dos indices de apru- ‘eitamento dtl ¢efetive darants 82 anox consecutivos ou sein ans inforpoladce, qualquer que erj 0 motivo, ARTIGO a? (Tactetdais) 1. Ni 6 permbide a conscituigio, sobre os terrsnos inte _7atos no dominio privado éo Fstedo, de direitos fondié- 1s diferentes doe previstos na preseate Ki, 2. E nolo © negéeio pelo qual st constitua um dircito ‘undiftio que nio exzja previsto na presente lei. 3. A aulidade prevista no nimero anterior € invocével os terms gers, aRTigos? (Comunidades ror) 1.0 Estado respeita e protege ox direitos fundiérios de ‘que sejam titulares as comunidades rurals, incluindo ague- {os que se fundam nos uses ou no costume, 2. Os temenas das comunidades euris podem ser expro- priados por utitidade pibiioa ser objecto de requisigao, ‘mediante justa indemnizaszo, 1. Os recursos naturals sfo propriedade do Estado, inte _grardo-se no sen dominio public. 2.0 direito de propriedade do Estado sobre os recursos naturals ¢ intranamisstvel. 3. Sem prejuiza do disposto wo mitmero anterior, 0 Bstedo pode constitur, em beneficio de pessoas singulares on colectivas, dtcitos de exoloragio dos recursos natura, ‘nos termos da legislagio respectiva, 4. tramsmissto do dirsto de propriedade ou. a conati- ‘igo de dicitos Fondirios limitudos sobre terrencs. do domfnio privado do Estado, ao abriga do disposto na pre- sent lel, ndo implica a aquiigfo, por acess4o ou por cutro modo de agvisigfo, de qualquer dreita sobre outros recur- 08 manus. sanmia0 312 WawionsingSes © comtiss) Sem prejuizo do disposto em tegislagio especifica sobre reprivatizngées, sto consiceradas vilidas ¢ irever- siveis todas as aquisigtes do direite de propriedade pelo Estado por forga de naciondlizages on de confiscos wea: lizados nes ternos da legislasio respectiva ATIGO 12" ‘epropigo prude piles) 1. Ninguém pode ser privado, no todo ou em parte, do s0u direto 6 propriodade ou do sou dieito fondiéri limi ‘do, senda nos casos fixados na le. 2, Betady © as aularuiss Tocais podem exgropriar Terenos, comantn que estes sejam utlizados em um fim cespeeffico de utilidade pablica. 3. A expropriagi extingne os direitos fondiérios consti- tuidos sobre os terrenoa ¢ detemmina a sus tansferéncia definitva para o patriménio do Estado ou das aurarquias locals, cabend a estes itimos pagar ao titular dos direitos extintos uma justainderonizagio. aARTIOO (ex pice) © Estado pode sujeitar os terrenos sbrangidos pelo “mito de aplicasto da presente Ici 20 eegime jude do ‘bens do dorninio piblice, nos casos ¢ nos termos nla pre- vistos I SERIE — N.t 90 — DE 9 DE NOVEMBRO DE 2004 SUBSEOCKO interven Putin agneo 14? {Objection 0 Eatndo intervém na gestio € na concessio dos temas a que se aglica a presente lei, de harmonia com os seguites| objectives: 0} sdequado ordenamento do territéie © correcta fermagio, ordenagto e funciomumento dos aglo- ‘merados urbanos; 15) proteegto do ambiente © usillzagio economica- mente cficienle © sustentivel das tera ©) prioridade do intzresse pablico ¢ do descnvolvi- mento econtimico e social; 4) respeito pelos princfpios previstos na presen Ie. agnao 15° (Ordesarocot do terrtiiaeplaneamento urhavsis) ‘A consttuigio ou a transmis de direitos fundirios sobre as teras ¢n ccupagao, 0 uso ea fruigio destas regem- 66 pelas normas constantes cos insumentos ée ordena- ‘mento do territério © de plancimento ubanistico, designs (Deuntalo pales do Eta) 1. Bello imtegradas no dominio piblica do Estado: 4) a3 Sguas interiores, 0 mar territorial, a plataforma continental, «zona econémice exclusiva, os fundos marinkos contiguos, incluindo os rexur- 805 vivos ¢ nfo vivos neles existentes; .b)0 expngo aéteo nacion 1908 Teena mmineras 48 catades ¢ 05 caminhos publicos, 8 postes © «8 Tinhas férreas pices; ©) ms praias ¢ a oria coutsre, numa fxixa fixada por foral 00 por diploma do Governo, conforte esteem on nto integradas em perimettos urba- A) a8 nonas teriloiais eservadas & datesa do ambi conte, 8) a8 zomas territorsis reservadas wos portos © ees0- ports: ‘h) ts zonas tervtoriais rescrvndas para fins de defese silica, os monumentos « iméveis de interesse aacionel, ‘contanto que hnjam assim sido clasificados © ‘stejam integrados no domsnio pabhica, _D otras coisas afectadas, por lei ou por acto adm sistativo, ap dominio péblico. 2. Os bexs do domtnio piblico slo propriedade do ‘Eatsdo e como tal sto inalionvei, Impreserftivels © impe- ahorivcis. annico 30° ‘Dire te eroragfo do damiato pbs} A concassto de direitos de pesquisa, explataeao © pro- Gugio de recursos minerais ¢ de outros recursos naturais do dominio piblico € regelada pela legislagdo especial aplicive] 40 tipo de recurso ature! em causa, aengosi (Claicag edestertagio) 1. Aclassificego au a desafectagdo de bens do dominio pOblice €, conforme os casos, declaada por diplome do Governo ou. por diplome cue azrove os planos gers de ordenamento do teritrio. 2.A classificagio a que se refere 0 mimero azterior vale conio declaragto de utiidade piblica para eftitos de pro- ‘ce8s0 de expropriago por utiidade pblice, I SERIE — N.t 90 — DE 9 DE NOVEMBRO DE 2004 awricox? (Gagne do domo pce sutérquts) 1.0 Basted pode, por dipioms proprio de Governo ou por foral, tansmiir bens integrados no seu domicio ppablico para as autarquizs locals, com o fim de descentra- lisar a sua gosto. 2. C-regime do dominio piblico do Extado € mlicivel, com as mevessicias adaglagoes, ao dominio pablico das aularquias lcais, som prejulze, port, das disposes ‘regulamentazes aptiodveis. arvigo 33° (Terre reservados eels ds comunidades rors) 1, 0 Estado assegurn is Familias que intzgeam as come nidades rurais tesidentes nos perfmetros dos terenos teser- vados: 1) a tempestiva exceugS0 de politicas de ondema- mento de textitGrio, com vista ao seu bear-estar, descavolvimento econ6znico e social e 8 proser- ‘vago das éreas om que se adoptom formas tra- dicionats de aproveitameato de tera: By a coutorga ce outros terrenos ou win senco esta posstvel, a compensagio adequada gcc thes for devida, em caso de condttuigdo de novas reser- ‘vas quo tenha afectado as tertenos por elas pos- sufdos ou fraéos; 6) 0 dirito de preferéncia dos seus membres, em condigées de paridade, no provimento de cargos « fungBeseriados 00s terrenos resereados, 4) wafectacto ts despesas que visem a promogio Jo bern-estr das comunidades rurais, de uma cert percentagem das taxas cobradas pelo aress0 aa parques ¢ pela.caga, posca ou actividades turis- ticas af desenvolvidas. 2. Appercentagern das taxas a que se rofere a alfnen'd) do simezo anterior é fixads no Regulamento Geral de. Con cxasto de Terrenos SUBSECCAO 1 Disvtes Fania ARTIGOSS (Tipese regime) 1. Sto os seguintes os direitos funciéries que o Estado ‘ode transmitiou constituir sobte os terrenas concediveis Inmegrados no seu dominio privado em beneficio de pesssas singplares ou colectivas: 2125 4 diito de propriedate: +) dominio ti conszetudindre, 2 dominio dil cv 4) iretn de superice; 6 dcito de ecupasio prectsia. 2. A transmissio © & constitu dos direitos fundiirios ‘enumerados no admmero anterior aplicarse As disposigdes dda prescnce lel ¢ dos sous regulamontos. ARTIGO 38" (@irsto de propiedad peta} 1. Ao dirzita de propriedsde aplicam-se, além das dis- posigtes esectais contd na presont Ii ¢ nos seus Tg- Jamentos 0 dispoeto nos anges 1302.1 1384.* co Céigo Civil, 2, © Estado pode transmitir « pessoas singulares dc nacionalidade angolana ¢ diveito de propriedade sobre {errenos urbanos comendivels intngradns no sci. dominio privado. 3.0 Bistade ni pode transrnitir a pessoas singulares 02 colectivas, de direito privad, o direito de propriedade sobre ‘errenos rurais imtegrados, quex no seu dominio ptblico ou privado, ‘axmia 36° (Pirie de propedadesotre terranes urban) 1. Bedmiasivel a transmissio do direito de propriedade sobre terreno urbanas integradas no dominio privade do Estado on das autarqeins fecsis, contanto que tas terencs éstejum compresndiles no aimbite de om plano de wba nizagio ou de instramento Legalmente equivalentc € hij sido aprovado o respextivoIetesment. 2.0 direito a que se nefere 0 niimern anterior pode sor adquirido por contrat, artemnatagio ema hasta piblice ou remigdo da fore enfitButico, de acordo com processo de fransmiseo regolado por disposighes regulameotares da presente le, 3. Blivre a transmissio do drcito de propria de tor renos urbanos que jétenbam entrado na regime de propric= dade piveda,devcndo neste ca obsetvar-s 0 disposi no 1u°2 do aig anlesin. 4, 0 exérefsio dos podares de uso e de transformagae dos tonenos mrbenos integrados ne propriedade privada e possons singulires ou coleetivas est dosigriadamente smijcto Be ceatrighes contidas nox planos urtanfticas © 2126 ‘estrigdes que derivem do fim arban‘stico a que tas terrenos se destinam, axis 37 Dome tt consuetuelndriod |, Sito recouhecidos As faralias que inlograra es eomu- nieces rursis, a ooupagio, pewse os direitos de uso € fruigie dos te~enes rurais comunitéries por elas ocupados © aproveitados de forma fil: efectiva segundo 9 costuae, 2. 0 recontecimento dos direitos a que se tefere 0 indmero anterior ¢ feito em ttlule emiuido pela avioridade ccompatente nea termos das disposigtes regulamentares da rescate Kei. 3. Os terecos rurais comumitria, enquante integradas ‘no dominio stil consuecudindrio, nfo podem ser objecto de conceasio, 4, Ouvidas as institwigées do poder tradicional, pode porém, ser detorminada a desafecragio de terenos rurals comnnittios ea sua coucesso, sem prejuzo de omanga de ‘outos terreno aos ttulaes do dominio tl eonsuesudindsto 08, nlo sendo esta possivel, sem prejulzo da compensacSo adequaca que thes for david. 5. S6 podem ser chjectn de desafectardo os terrenos rurais comunitties Tivemente decocupados pelos seus tu Iares de harmonia com as regras comsuctudingias da ordo- ‘ragdo dominial provisicia ou excepeionalmente, nos termos das disposigdos regulamentares, 6, 0 exeruicio do dominio til consuetudingrio & grax ‘ito, estando os seus titolores isentas do pegamenta de ‘foros ou de prestagies de qualquer espécie, 7. © dominio stil eonsuetudinétio nao preserevs, mas ‘pode extinguir-se pelo no uso © pela livre dezocupayio nos terms das normas consuetudindras, 8. O dominio éuil consvetudinisio 66 pode ser bipote cada n08 casos previstos no n° 4 de atiga 63° para garan- ‘iro pagamento de empréstimos bancfrios, 9. Se as questies rolativas ao domfata ‘til consuetu- Ainério nie puderem ser resolvidas pelo direito conscte- inério, #80 seguladas peias normas constantes dos arti- gos 1491.* a 1523,* do Cédigo Civil, salvo quanto ao pago- ‘mento de foros, considerando-se © Estado como titular do dominio divecto e us fam(lias como titulares do domfaio ‘i, DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 38 ‘omaio st var 1. © dominio util civil & integrado pelo conjanio de poderes que 6 artiga 1501.° de Cédign Civil reconhece a0 _nfitesta. 2, Aq dominio Gul civil aplicam-se, slim das dispo- sigs expecinis comtidas na prasonte let e nos sexs tegula- rméntos, © Gisposto nos ertigas 1491.* a 1523 do Cédiga Civil 3. Os terenos sobre of quals pode recalr o dominio dil sivlt poder ser rurale os urban, 4. 0 dorninio él civil pode ser constiuide por contrat de conceasdo entre. 0 Hstado om a8 autarqizs locaise 0 con ‘csionirio. 5. 0 montante do foro & fixado no reapectivo contrat, sendo calculado do harmonia com 06 critérios estabolecidos por cisposigfo regulamentar da presente lei, designada- ‘mente com a clatsficagte do terrene e com 0 grat dé desenvolvimento de cada zona ou tegito. 5.0 fore & pago em dinheiro nas tescurarias das ‘inamgea pbliess na fim de cada smo, cantade desde a data a conuirvigho do domisio il civil. 1. O direito 8 zemissdo do fora € conferido ao eatiteula, (quando o emprazamento tiver 20 anos de ducagdo, nia sendo Ifo elevar este prazo. 8B. O.exereicio.do ditelto a remisslio do fore deponde da prove, pele enfiteuts, de que o aprovcitamento efectivo dos terrenos, objecto do dominio wil civil, juntamente com outros eventualments possuldos em propriedade ou enii- teuse, rio é inferior 2 2/3 da superficie total daqusles 9. O prego da remissio, pragn em dinheiro, & ignal a 10 foros, 10, Exercida a feculdade de temissio e abolida a enfi- tense, éaplicével com as necesséries adapizgies, 0 diaposto no artigo 61° 11. 0 dominio stil civil pode ser hipotecedo nos termos da aSinea B) do n° 1 do artigo 688° do Cédigo Civil Anriaa 30: bireto de spertces 4. ff admissivel a constitigto, pelo Hstndo oi pelas autanuias locais, do dizeito de superficie sobre terrenes rurais ou arbanes integrados no seu dorntno privedo, a favor de pessoas singulares naciocais ou estrangtras ou de I SERIE — N.t 90 — DE 9 DE NOVEMBRO DE 2004 pessoas colectivas com sede principal ¢ efectiva no Pais eu no estrangeino, 2. Ao dircito do supertieio apltcam-se, alSm das diapo- ighes especiais contidas na presente lei ¢ nos seus regula- mpntes, 0 dispasto nos artigos 1524. a 1542 do Cédigo civ 3. © superficiério naga ums disica prestago cu certa prestagdo anzal con dinheito, fixada a t{ulo ce prego ne res pectivo contrato, sendo 0 sew moaiante caleulado de her- ‘mania com as critrios estabolacidas por disposigRo regula rmenter du present lei, dosignadarnente com a classifieagion ddo terreno e com o grav de desenvolvimento de cada cir- ‘eamserigho territorial 4, 0-diteito de superficie pode ser hipatecada nos ter- ‘mos da alinea ¢} do 1." 1 do artigo 688° da Cédigo Civil. 5. Q supetficiécio goza do direito de prefertacia, em ‘drirme Iugar, na venda on dagSo em cumprimento do soto. 6. aplisve zo cite de profertrin © daposto nos arigoe 416° 2 418 ¢ 14102 do CBdigo Civil. ARTIGO 40 ‘iro acupugfe prcdciny 1. & admissivel a constimigto, pela Estado ou pelas _antarquias loeas, sobre es terrengs murs ¢ vrbanes integen- dos no seu dominio privado, através de contreto de urrenda- mento celebrad por tempo determinséa, da um direito do ‘ccupagio precéria para a construcdo de instalegdes nko defi titives destinades, oomeadamente a apoiar: 4) aconstrugio de edifciog de carsctor definitive, +) sxtividades de prospeoyto mince der eurt dura- sos actividades de investigagto ciemiica; 4) ectividades de. estudo da netixeza e do protecgto esa; eFoutras actividades previstas em reguiamentos autdratces, 2. O contrato de arrendamenta 1 que se refere 0 niimero anuerior fixa a fon ¢ a Iocalizagao do terreno objects dos diacito de ocupagao precitia. 9. igualmente admiss(ve a eontutniglo, por contrato de arendamento, do drei de uso e ocupagia preeéria de bens Fundiériag integrades 0 domo pAUlico, coatanto be @ natureza desiesa permite, 2127 4. Aconstnigio de instalagtes a que se rafore 0 presen te artigo fice sujcita ao regime géral das beinfeitorias seis previsio no artigo 1273! do Cédigo Civil, seado, em com sequducia, reconbecicos ao gcupante os sepuintes direitos @) © direito de Jevantar as instalagGes implantadas no wsreno, desde que © posse fazer sem detri mento dele; 8) quando, para evitar 0 detrimento do terreno, 0 oct ante nfo possa lvantar aquelas instalagdes, recebe do Estado ou das autarquias locals, com- soante of cases, uma indemnizacto calculads segundo aa cegras do enriguecimento sem causa; 6) nos casos em que o niio levantamenta das ins- talagdes edificadas pelo ocupants cause prc~ julzo, desigeadamente de natureza ambiental, ‘0 ferrene ocupno, o ocupante deve regor 0 ver- reno na situazlo om que este s@ encontrava antes da eeficugto, no tendo neste caso dirci- to @ qualquer indemnizegto. 5.0 ocuparte paga uma prestag, dnica ox persica, em dinheiro, fitada a titulo de renda no respectivo contrato, sendo 0 teu montante calculado de hermionia com os crité= sios estabelecidos por disposigd regulumenar da presente Jel, designadamente coma freao a classificasio do teteno com © prtazo pelo qua! haja sido constituido o direito de ‘cupagio precéria. CAPITULO It ‘Concesstio de Direltos Fundifrias SeCgRO Diapecgies Goris agnosis (lutea strats abana) 1. A constitsigo de direitos fundicioe sobre terrenos unbantzfvele dopende da observineia da disposta nos plia- ‘nos ucbanisticn on em instmmeazos equivalents © da exc- ‘ug das correspondents abcas de ufbaniiagio. 2. As receitas que 0 Bata ou a antarqulas Toets ree bam, corso eontraparida da consttuigho de dinetes fun Jifvios sobre terrenos urbanizSveis-oo urhanizados, 36 pedem ser aplicadas na aquisigdo de pasioénio. aenicosns Cares) Sem prejutzo do disposto ho artigo 35.° podem adquirir Aiseites und frfos sobre termonos eoncedivis integrados 10 ‘omit privado do stad on das autarquias tocsis: 2128 4) as pessoas singular de nationale angotana, 2) es pestous colectivas de direito piblioo oom sede principal e efectiva no Pafs, contanto cue ‘enim cupacidade de aquisigio de direitos sobre coises iméveis ‘0/1 pessoas colectivas dc dircito privade com sede principal « efectiva no Pais designadamente as instimigies que prossigam ¢ realizagio de fins ccultarais, roligioios ¢ de sotidariedade soci, contanlo que tenham capacidude de aquisigio de cirettos sobre eaises iméveis 6) ws empreses pibticas angolanas & as sociedades comercials com sede yiiveipal e efeetiva no Pals; 2) as pessoas singultres de naciondlidade estrangeica a8 pessoas colectives com sede principe! © efectiva no estrangeiro, sem prejutzo das res- trig estebelecidas nt Lei Constimctonal e 20 presente Te; 2) cotidades estrangeiras de diceito piblica que fenhem capacidade de aquisiglo de dircitos sobre coisas imdveis, reconhecida em, aordos internacionais, desde que, nog respectives pal- ‘x03, soja dado igual tratemento entidades angolsnas congéaeyes: 3) as pessoas colectivas ieternacionsis que, aos te ‘06 dos respectivos emtnziog,sejam davadas de ccapacidade de eauisiglo de direitos sobre coisas moves. axrmoaae (iris das reas) 1A fea dos terrenos urbanos, objecto de contratn de ‘concesstio, nfo pode exceder: 0} nas freas wrens, dois hectares; >) nas Sreas suburbanas, cineo hectares; 2) a concessio de frees sugeriores As previstas nas alfneas anteriores & da compettncia do Ministro ‘que superintonde o exdastro. 12. Area dos terres raris,objacto de contro de con- cess, np pode ser inferior a dois hectares nem superior & 10.000 hectares, 3.0 Conselho de Ministros pode, porém, autorizar 1 anemissto ou a eonatituiglo de drcites fundidvins sobre ‘eerenoe rorais de érea supetice ac limite mfsximo indicado no ndmeeo enterios, DIARIO DA REPUBLICA aRnco4? (Cunstagie Be dire) ‘A transiissio ou a constituicto de direitos fundiérios « favor de peston singutar iui colective, 2 quem o Hetsdo ov as avtanuias Jecals najam antenormeste ambeage sign ‘dos diseits fundifcios provisos na presents lei, depend da ‘prova do aproveitamento Gil e fective dos errenos conce- ids. savriga 4s* (Pring du expacidade neq) 1. As pessoas singulares @ colectivas que requelsam a ‘wanamilazo ou a constinuigie do dreitas fndidrios gre vistos na preseste ll, devem fazer prova da sua capaciade, para garantiro aproveitamento itil ¢ fective das tersenos 8 concede, 2. A drea dos terrenes a concoder a cada exptoradar directo depende da sva capacidade para garantie a aprovei- tarento dtile efectivo dos mesmos. 43. Bxcoptuam-se do disposto nos mimeros anteriores, 08 projectes de aproveitamento agricola, pecutrio ou slvicola de temrenos agréries ou florestas cuja Srea ofo exceda em 10% a superficie minima conespondente 8 unidace de eal- ‘ura fixed para cada roma clo Pais, sendo nesse casa dispen- sada 0 prova da capscidade adequada. 4. A fea da wnidade de cultura € fixada por diploma reguluventar da presente Lei era fungia das zonas do Pals ¢ do tipo de terreno, 5. Pare eftites do disposto no udmero anterior, os ‘errenos agritios podem ser; 4) terronos da regsdio, arvenses ou harticolas: >) terrenos de sequeira. arian 4s? (Wega usc de comcemda) £, Si0-08 segnintes os negécios juridions pelos quals se podem transmitic ou constiwir alguia dos direitos fundif- ‘os previstos na presente ei: 2) contrito de compra e vonda; 15) aguisigho foreada de domfnio directa por parte do fenfteuta, operendo-se sea transmisstio coac- ‘iva através do acordo das pastes ou de venda jusicja! mediante o exercicio do crete potesta- tivo do foreiro integrada por decisio judicial, 2) contrto de, aforamento para a constituigio do domfvio tl civil; I SERIE — N.t 90 — DE 9 DE NOVEMBRO DE 2004 contrat especial de conceesto para a consitsigho do dieita de supertfces ‘contato expecta! de arrendarventa para a eonces- si0 do dirito de ocupagto precéria. 2. Sto aplicéveis wos negdcios juridices de concessto as disposigtes eapectais da presents lef e dos seus regulamen 06 ¢ subsidinsiamente, as disposigtes do Cédigo Civil. 43. Sem prejutao do dieposto no némero antetior as atar- quias locais podem, por diploma ortprio, disciplinar ¢ eon tet dos negdeios jurfdiecs de consesséo que tenbam por object teres intgradoa no seu dominio privado. 1. A tronaminso ou a constituiglo dos direitos fundis- ios provistos na prosonte lei s6 pode ver hugar a titulo one 2, Bxceptuam-se do isposta no admero antvior 4) aconstiigda da dominia tl eonnverndindtio que ‘io se concretiza através de concessio, mas de ‘ ‘ +) a comsttuiglo ce direitos fundidrios previstor na presente Tei em beneficio de pessoas que fagem prova dé invuficiéncia de meios econérsices, nog termos estabelecidas em disposigfes regi lamentares. 3. On foros ou outras prestagbes,tnieas ou perisdicas, ‘to pagos em dinheiro e 0 sou montante ¢ fixado em fingto dos erties enunciads nos anigos anteriores a resgeito de cade tipo de dreito fundiério neles previsto, 4. O preco das terrenos urhanas do domitio privado das autarquias locais € fixade por meio de licitag%o em hasta ‘pédlica, 2 qual tem por buse © valor determinado pelos fndi- ces. do propos fxados polasrogms de meread e pelos rae Jamentos municipais vigentes na provincia ou no e=ntro wvbano em que squeles prédios se situer, '5.No aso previsto no némero anterior, 0 exultado da Uiltago ¢ reduzido w auto; no qual se rogista 0 matorango de cada liettnte, sendo 0 diet adjudicad ao fcitants que oferega 0 lango Tosi ctovado. ARTIOO «&! (Corapra events) 1. A vonda de torrenos, pars os efeitos de disposto a all ‘nex a) do 0." 4 do artigo 46." do n. 4 do artigo anterior € feita por meio de arremnatagao em hasta pblica, 2129 2, Daepositado 0 prego 6 pagn a sisa, se for devida, 0 Estado ou a autarquia focal pisea 80 arzematanic © cor. respondents ttalo de arremanago, no qual se idemifiquem ‘terreno, so contfique o pagameto do prego e da sisa ese eclare data da transmissin que coincide com a da are- matagao. 3.0 contrato de compra e vendu pode ser resolvido palo Bstado om polis autarquias locas, so nif forom observados 11 faices de aproveitamentn itil © efectivo do terreno durante més anos consecutives ou. sis anos interpoladas, qualquer que seja 0 motivo, 4, Resolvide a cortrato nos termns do nidmero anterior, 0 adquirenre pode exigir« resttuigio do prego page, sem ‘quelquer sctualizagio, mas no tem direito a ser indernsi= zado das beotsitorias que haja feito que reverte Fara o Estado ou para a autaxquia Yocal compoante os casos, ‘5,0 ditetio de proprtedade aque se refers « einen a) do 121 do artigo 34. a6 pode sor mansmitdo pelo edquirente mediante surorizagdo prévia da autoridade concedente © ap8s © decurso de um prazo dc cinco anos de aprovcila~ mento fil © efecivo do texeno, contados desde a data da sua concessllo ou da data de sua hima cansmissdo, 6. Os terronos sobre os quais torham sido constitufdos ivcitos de superficie on que tenham sido ernprazador ¢ qoe. fenham sido objecio de xprovitamento dil © efectivo durante 0 prazo legalmente fixado, podem ser vendidos, com dispense de hasta pibica, sos ttulares daqueles drci- tos fundidrios Hmitades. 7. B apkcdvel ao cantrato do compra © venda, com a8 ‘neceasérias adapmngtes, 0 disposta no anigo aogsinte. ARTIGO4" (Comcessi) 1.-Os contrates de concessio previston do n* 1, alf- reas €), d) ¢ 4) do artigo 46.° s6 slo validos se forem cole- bradas por documento escrito de qual constem, além dos sdemais clementos essencisis os direitos ¢ os deveres dos cconcestionérics, a sangtes apledvels em caso de incum- primento destes ditimos's as cansus de extingto do direito ‘undisrio, 72.0 contratn de-conccaste eclebrado nos termos do artt- {20 anterior consttsitfulo de concesséo nos termos das dis- ‘PosigSes regulamentazes. ARHIGO 20+ (Conzastes gras) © Estado © as aotarquias locals podern transeitir ow constituir direitos fundidtios, a ttulo gratuito, sobse terre~ ‘nos integrados no seu dominio privado, em beneficio de: 2130 © possoas quo fagamn prova de insufieléncia do metos conémicos © quo dasejom incogenr projectos de povoamento de-2anas do Pais menos desenvl- vidas, 0) instiigées Ue ultidade poblica reconhecida que ‘rossigam a realizagio de fins de solidariedade social, cultunis, eligiosos ou desportives. ARTIGOSi* (Lines doe tren coment) 1. A dolimitagto das dreas dss comunidades rarais © a Aefinigdo do aproveitamento dos tereros comunitirios pela autosidade competente, devem obedecer ao disposto nos comespondentes instrumentos de ordenamenio co territscia ce nas disposigSes regulamentares da presente lel. 2. Para efeitos de disposto no miimero anterior a sutori- dade competents deve ouvir as euloridades admiistativas, insttuigées do poder tradicional ¢ familias da comunidade rural afoctada, ARTISO 32 ‘inites dos terres urea) ‘Os Ermites dos terrenos urbanos so Fixados pelos forais, panos urbanftioos e aperagSes de foreamemo que hejara sido aprovadss. AgTGo 53" (Fora) 1, O Goveeno, sob propasta findamentada do governa dor da respeativa provincia, pode ourorger Torais ans cen- ‘tes wrbanos, contanto que se verifiquem curnulativamence as sequintes condignes: 4) a existéucia de um plano geral de urbanizagio dovidameme agrovado, 8) existéncia de servigos mninicipais de cedastrox, 0) a exinténeia de redes de ahastacimento de Sigua, fomecimenio de encrgia elécttics ¢ redes de saneamento bisico. 2. Os forus detimitam a érve dor terreno integeados no dominio pico do Estado © pot esto afeciados Bs autsr- ‘vis locais para gestion auénoma 3. Os foruis sie aprovados por diplomu do Govemo. agriga sie ‘owareny 1. Constiut operagto de leteamenta, a acco que tana or abjecto ou por oftita a divisda de terenos urbanizéveis fem txt on mais loes destinados, imediata ou subsequente- DIARIO DA REPUBLICA ‘mento, @edificagio urbana de harmonia com disposto nos ‘planos de urbaninaséo ou na sua fala ou insuficiéneie, com as decisées dos Grgios autérquicos competent, 2, Kineade-se por lol, a unidade aulocomizads de ter zene rescliante da operayio de loteamento, 3. As operagies de Totezmento dos terrenos integrados ‘no dacninia privado da autarquia :ém lugar por iniciative do rexpectivo muniefpio: 4, Nas carcs nfo abrangidos pelo disposto ne nimera anterior, 0 lotzamento & aprovada por alvars emitido pels futarquia local, mediante prévio cequerimento dos padi- colares interessados. ARHIGO 33 (Durng dos eomeesea} 1. Os direitos fundirios previstos na presente lei sio transmitidas ou constituidos: .) perpotuarente, no caso da dieito de propriadade, sem prejutza do disposto no anigo 48” qunctea resolugi do cotrsto de compra c vends; 2 perpetuarnente, no e230 do dotninio Sil consuets- dingrio, sem prejuizo da sua exting3o pelo nao aso e pela Hivre desoeupesio nos termos das ‘ormas consuctudngria; © perpetuamente, no e230 do dominio it evil, sem ‘rejuizo do direita de remisazo; 42 por praza ao superior a 60 anos, we caso do direito de superficie; é) per prazo nZo superior a umn anc, no easo do direi- to de ocupasio prec 2, Nos casos previstos nas alineas df} ¢ €} do ntimero _nlerior, findo © prazo, 9 coatrato eenovese por petiodos suceselves se nenhumna das partes a iver denunciado uo tempo ¢ pela forma cenvensionados on ae nfo ocarrer nonburns causa de extingSo pravista na To, AIIGO 56" (Deveres do ndguirete) ‘Sao abrigagées do adquirente dos direitos fundiérios: 2) pagar lempestivamente 05 foros ¢ demais pres tages a que, conforme o caso, esteja obrigada; }) efectuar © aproveltamento Gill e elective do terreno concedide de aeatdo com os indices Fixados; ¢) no aplicar o terreno a fim diversa daquato & que ole 52 destinay I SERIE — N.t 90 — DE 9 DE NOVEMBRO DE 2004 4) nfo violar as regras do ordenaniento do territério dos planos utbanfsticos; #) ullizar o terreno de modo a salvaguardas a caga- cidade de regeneragtio do mesmo ¢ dos recursos naturals nele existences; _A)respeitar as normas de protecgic do ambientes £8) io exceder os limites impostos no artigo 18.% *) cespeitar os ditcitas fundirios das comunidades rurnis, designedamente as servidties de peasa- ‘gem que rocaiam sobre o seu terreno; 1) prestar Bs antoridades competentes todas a8 infor- ‘mages por cstas solicitadas sobre o aproveita- mento Gil e efectiva do terreno; Dobservar odisposte ns prevents lei nos seus regu lereentos, Awnigg 518 (Prestgtes) 1. Os titulares de direitos fundies esto sujetas 20 Pagamecto, a tielo de prego ou de renda, de uma Gnica restaggio ou-de-uma certa prestugio anual, 2. A prestagdo anual pode ser progressiva ou regressiva, onsnente 0 tipo & 0 montante de frvetimemto realizado, 3. As prestagdes so pagns em disheiro ¢ ao fixadas no respectivo contrato, sendo o seu montante calculate com base na situngo classificagto do terreno, na sua dita €-00 fim a que sc destina. Aerio ss! ‘Proceso de soncrsso) 1.0 processo de concessto inicia-s com 2 aptesentay’o ‘do requerimesrio pelo intereasada e compreende as fases de demiccacio pwoviséria, apreciagio, aprovagio e demsrca- ‘io definiiva, 2.0 Regulamento Geral de Conecesto de Teerenos fixa ‘regime juridica aplickvel ao procesyo de coucessio. axTTa0 58° (Fiala deconcesio) ‘A antoridade competente emite um tlulo de concessio, segundo 0 modelo legalments fixado, no qui! se idemifi- quem nsiurezn do terreno conendiéo, © tipo de dirlto f= lift transitisido ou vonsttuide, a data de trmsmissdo ow a consituigho, o praze do contrato de concessla, a ident Ficaglo da autoridade concedente ¢ sendo caso ‘ego ea sisa que hajam sido pages. 2131 ARTIGOEO ‘Regito cadastral eregleta pri) 41. 0 Govemo aprova as normas que garantam a harmo- izagdo des actos praicados pela autoriéade concedenta ‘com agueles que devam ser praticadas pefos servigos do segisto cadastral ¢ do rogista prodial 2, Estdo sujeitos a inscrigio ao registo predial os factos Jusicicos que doterminem a coustituigio, reconhecimento, ‘aquisigio, modificagtlo e extingto dos direitos Fimeifrios previstos na presence le 3. 03 factesteferides no nimero anterior s6 produzem cites conta terceiros depois da data do espectvo regis, ‘nas ainda que no egistados, podem serinvocados ealre as prOprias pares on seus hardsros. 4. O conservador deve recusar o pedido de regista se 0 apresentante nfo exibir o respective titulo de concessio , sendo caso disso, fotocdpia mutcalicada por noticia co despacho de autorizagéo previa da transmissio proferido pela aucoridade concedente, 5. Ao procetso de registo aplica-se @ dispasto ma pre- sente lei, aos seus regulamentos © no Cédigo do Registo Prodial 6. Deve a outoridade concedente, oficiosamente, remc- teracertidae do conteato, a documentacao cemresponente e (© reqpetimento do registo definitive & Conservatéria do Royisto Predial competente, onde fica arquivadas, deven do o adquirente pagar antocipadamente os respectivos emo- Jumemton © deapesas, 7.Aautoridade concedente deve arquivar uma cépia dos ocumentos relatives & tansmissio ou consitaigzo dos dirzitasfundidrics solne os tsrreaos concedtveis, de modo a ‘garantira reforma de qualquer proceso de concessto que verlin a sor deszuido ou que vena a desaparecer. ‘sB0¢KO ‘Transm ¢Brtingha doa Direlice Pondlétes axao a (Transat) 1. Sem prejutza do dispasto nes artigos anteriores e das restrigtes neles estabelecidas, os direitos fundirins so ‘ransmrissiveis em vida © por morte. 2. sanemissio por acto entre vivos de direitos fun Aiios fare mediante decleraclo das partes no thulo de 2132 concesslo, com reconhecimento presencial da assinatura da elfenante e est sujeitn a registo nos texmos gerais. 3. Se a tamsmiss#o for a ttulo eneroso deve ger indi- cado o.seu valor. 4. A transmisséo por morte esul sujeita a inserigto no thule de conceasio, devendo a assinatura do sucessor ger reconhecida presencialmente, apés apresentagio ae notétio, para arquivo, d2 documento eompiovativo de respective ‘qualidade, 5. A tranamieto dos direitos Zundigrios implica a cessio dos diveitos ¢ obrigagtes do respective titular em face do ‘Bbtado ou das autarquias locas. 6. A wansmiseto de dirsitas, om vida, quer a tulo geae fut, quer « stslo onoras, $6 pode ser ralizada pelo sev Tila, sob pene de mulidade, mediante enterzacio prévin da auloridade concedente ¢ apés o decunwo de um prazo de cinco anos de sproveitament til # efecivo do terreno, contxios dsde a data da sua conceasto 0c ca data da sun dikima manamissi, 7. & euorizasto referida no ndmero anterior caduca 90 prazo de um ano & conver de dats da notificagio wo reque- sente do respective despacho. 8. No casa de tranemissin por acto entre vivos de dire’- tos fundifrios, 9 nosirio no pods reconhecer a assinatura do alionante se nfo Ihe tiver sido apresentado para arquivo, ‘0 despuicho de autorizagho. 9, 0 Estado goza do dirito de prefréucia c tem 0 primeiro lugar ens os preferenteslegais no caso de verda, dfagho em cumprimanto ou aforamento dos terrenes cence ides. 10. B aplicfuel s0 direito de preferénoia previste no nlaero anterior © dispasto nos artiges 416:*a418."e 14102 do Cecigo Civil aRniGo@? ‘Ateragin da concsaio) 1. Os factos modifieativas ou extintives. dos direitos fundisrins, esignadarente os resultantes Ge execugéo judi cial, fracetonamento ou emtpareelamento dos tetrenos con sedidos, extio sujeitos & inscvigo no titulo de concetsio © ‘no registo redial. 2. Ox tefhunuis ilo podem proferir semtengas do quo resuhé 9 transmisstio de direitos fundiérios sobre terrenos soucedidos, sem: que esta tenha sida previerente autoriza DIARIO DA REPUBLICA 2 pela autoridade concedente, sende neate caso aplickvet, om as necessirias adapcapdes 0 disposto no artigo anterior ARTTGO #3" (louraneminibldade das concesser gratin) 1, Sao intransmissfveis os diseitos fundiérion que 0 Estado ou as autarquias locals hajarn transmitido ou consti~ twldo, a tuto grawito em beneficio das pessnak ¢ es inst ‘uighes roferidas nas aliens) e 6) do artigo 50° 2. A autoridade eoncedente pode, portin; autrizar a trensmissio, contano que esta sea realizada a favor de pes- soa ov instighe que preetcha og requisites emuneiaos nas aliens ¢ ) do igo $0.° 3. Sem prejufzo do regime de desafectacio a que ve rele- re o artigo 37." sem prejutzo de direto consuetndindcio, 0 titular do dominio til consuerudindrio nto pode traneeitir 0 seu direito em vida nem por mose. 4.0 domtnio tit consuetadindrio é impenhorivel, salve ‘nos casos ein que tera sido hipotecado pata garantir 0 rogamento ce empréstimos bancfrias contratdos pelo ‘cu tibulae com visia 20 aproveitamento itil e sfeetivo do terreno concedido. ARTIGO 64 Const de exting0) Gs direitos fundiéries eatinguern-se, nomeadarnent: 4) pelo decurso do prazo, sendo constitut- dos por certo tempo, se 0 coutrato de conces- slo nto for renovado; by pelo seu no exercicio ou pela inobservéncia ‘dos indives. de aproveitamento itil ¢ efectivo durante tts anos consecutives ou seis anos interpoledas, qualquer que sea 0 motivo; 6) pela aplicegzo do temeno a fir diverse daquete 2 quo ewe destin; 4) pelo excrcfcio do diveito funditrio em contra- ‘yeagia do dispoato no artigo 12. €) pela expropriagio por utlidade publica: A)psle desaparecimento ou inilizagto do tereno. ARTIG0 58" Banc) Os tivolares Ge ditetos funditrios que violera as dispo- sigdes da presente Tel fleam sueltoshapliengéo des sangbex csinbelecidns nas disposigdes regulamentares. I SERIE — N.t 90 — DE 9 DE NOVEMBRO DE 2004 secgko m1 Coxrprneia para at Cocca ARTGO 66 (Constna de Masry 1. Compete ao Conselho de Ministros, nomendaments: 42) autoriar « concessio da ocupaqio, wo © frig do leito das dguss tervfrisis, da plataforma ‘continental ¢ zoua econdmuica exclusiva +) utorizar a eoncesslo de ocupagte, iso & fruiglo de onttos bens findirics intagrados no dominio pilblica do Estado: ©) aulorizar a transmissio ov a constituigo de divi fos fundirios sobre terrenos rurals superior a 10 000 hectares, nos termea do n.* 3 do arti- 204 ) suterizar & wansmissio de terren0s do. dominio pblico para o domfsio privado do Estado, ©) watorigar a ransmissdo, para as avtarquias locas, e direitos sobre terrenosintegrados no dominio plies & prvadi do Bstader ‘P)sulorizar a concessio de forais 908 centros urha- 2.As competéreias previstas nas alfneas 2) ef) 8) do mfmero anterlar podem ser delegades, om funglo do ipo ‘e terrencs, na entidade que tenia a seu cargo a superinen- Bacia do cadesiro. 3, A aulorizago para a trmmisado ou para a const- tuigto de direitos funditios, sobee teens rurais de res auparioe 0 1000 ¢ igual ou Inforice & 10 000 hotare 6 da competéncia da entidade que supsrintida 0 cadasvo, rmedianke parecer vineulitive da entidade que tntela = respectiva ea, amncoe (Cig central pars geatte enken de terms) ‘Compote no érgfo central para a gestto wéenica de ters, noenendemente: 2) ongunizar @ conservar © tomibo, de modo» per- mil a identifcagie de cada tere1o, 280 26 ‘qorto 2 sox situagdo, come também quanto 20s {aio judicos sujeitos 2 repilo a ele espei- fants: ) onganizar © executar os vabalhos tenioos relat- ‘vos 8 dentureagBo dos terrence © rexerva, 2) orgarizar, exceutar¢ mamés sehslizado 0 cadse- ‘mo geométrica; 2133 4) preparer a:programsgio getal da cartografia do Pats, subrhter A autoridsde competente a res- pectiva aprovagio e main sctualizads; ¢) executar nas zones rurais us difectivas contidas ‘os planos de ondenamento do teriitcio. ARTIGOSR (Govern provincia) 1. Compete 40 Govero Provineal,rlavamente aos teerenos integrados na sua cireunsctigdoteitoral, nome damente: @) autorizar a transmissto ou & constitcigto de direi- Tos fundiéri sobre terrenes rarais,agrétios ou ‘lorestsis, de érea igual ou inferior a 1000 hec- ares; +) autorzar« ransniss3o ou a contituicto de dite tos fordiésios sobre terreaos urbanos, de acordo com os plans urbanfstione © com os Toteamen- tos aprevadoss 1) eelebrar contrates de arrentamento pelas quais se onditam direitos de ocupagio precéria de ter- reuss do domtaio pabli e privado do Estado, nos termes a dafini por regulamento; 4) submeter a9 Consciho de Ministros propastas do ‘wansferéneia de terrenos de dominio piiblico ‘para o dominio privedo do Estado; ©) submeter ao Conselho de Ministos propostes de concessto de forais aos cents urbanas aque ‘reencham os requisites legais; ‘administra 0 dominio fmdidrio, peiblico e privado do Estado; 2) fiscalizar 0 cumprimento do disposto na presente Jel e nos 5205 tegilamentes. 2. As competéacias, dos administrdores municipais ‘comonais slo previstas em regulamento préprio. cartruLo 1 ‘Dispostpdes Provessuais seepha.t Asin de Hoade ammo 6: @ecarst6 cain) ‘Sto nulas, as decises da autoridade conesdente con- tabi ae, asco 70" (GLeghtlmbtade activa) 1. Sem preutno o dapesta no artigo 286! do Cig Civil a acgto de muliade pode ser nr: 2134 «) por asoclagtes de defesa do ambiente doladas de represtutlividade, no Ambito previto na legis- tage ceapectiva: 2) por associates de ineresses econdmicos legal mente constitufdas, acmanda no fimbito das suns aribuigdes: ©) pelos comunidades ruris para defesa dos seus 2..As entidades referidas no ndmero anterior scuuam, em Juzo, em name priprio, embora facam valer um direito albeio pertencestz, em conjunto, as pessoas susceptiveis de ‘serem atingidas pelas decisCes nulas, 3. 8 reeonhecida Ax comunidades rurals personalidad © ccapacidade judiciérias, ARTGOT (CLeghaldade paiva) |. A acco referida no attigo anterior deve sec intentada ‘contra a autoridade concedente que haja proferide a decisio ccontrsia 8 lei op aos seus regutamento 2. A autoridade concedente & representada pelo Minis Lésio Pablico, ARTO (vtec comptratey 1. Para.aaogio do nulidade & competente a Sala do Civel «¢ Adminisrativo do ‘Tribunal Provincial de lugar em gue a autoridade eoncedente tenha a sua sede. 2. As pestoas singulares ou colectives. extrangeires, devern no momento da constitulglo do direito funda, nos litigios a eles referent, declarar expressamente que ficamn sujpitos a jrisdigte dos tibunais nacionais, ARNGOT! (Forma do prose) 1. A acgio de cnlidade segue os tenmos do process sumério de dectaragio ¢ estéisenta de preparos © de custes. 2A angle referida no mimero anterior admite sempre recurso para a Clmara do Civel ¢ Administrative de Tribu nal Suprema independemementa do valor da causa, 3. A apelagio interposta da seatenga qua deenete a nuli- dade niio suspends & execute desta, DIARIO DA REPUBLICA aRmigo 14> (Nutareen do process) Os processos a que se refers a presente seogto, bem com ot que dees so dependentes, no ebm exrfoter urge te, sem prejulio de 0s actos melativos 2 adjudiongta ds pro- Priedade, de um direitofundifrio limitado ou da posse ¢ nus ‘notiicago aos iuteressados deveremn sex praticados mesmo dlucance as tins juin, annico7s? Comaiengh das deci joctls para efits de registe) s wibunais davorn remeter, no prazo de 30 dias a con- tar do trinsito em julgado, & respectiva Conservatéria do Reisto Prediat, c6pia da decisio que hj decretado a ‘extingdo de algum dos direitos fundidrios previstos ma pres ‘ente lei ou que tenha decretado & nulidade ou a anulagio de sur registo ou do seu cancelamento, -ARTIO0 762 (Arabi det yo} ‘As rormasda presente scccko aplicam-te, com as neces- ‘sitias adaptagdes, as restantes nulidades previstas na pre- senite lei gu nos seus regulamentos, seccho Mesiagho e Coneaingio amnion (Tonttiva de mediate econcieg) 1. Os liigios relatives tes ditetos fundidrios sto obri- gatorlamente submetidos 8 tentative de medisg4o © conci- Tiago antes da propositura da a¢q30 no cibunl compe- tent. 2. Excepnus-se do dispasta no nimera anterior 8 2580 de nuliade a que sc refere & seogSe anterior que pode see ‘modiatamente proposta pelo interessado na Sala do Civel © Adtatnistrative do Tribunal Provincia! compete, seria 72 (irpta de medtoghe, cnc Maghe trending do procedoeats) | A composigdio do drgio de mediaglo © conciliagto.e ‘ramitagto do procedimento previnto nesta sec¢lo sio fia- das no Regulamenio Geral de Concessie de Tezrenos. 2.0 procedimento de mediagto e conclingi deve ohe~ ‘dover nos prinsfpios da imparciaidade, celeridade ¢ grati- tidade, I SERIE — N.t 90 — DE 9 DE NOVEMBRO DE 2004 3. Quando 0 litfgio reenin sobre imeresses individuais bomogéneos ou colectives, podem as entidades refetides 50 12 1 do amiga 70° tomar a iniciativa do procedimento de mediagio e coneitiagto e nele participar titulo principal ou acessério. 4.0 éxpio de mediagto pode tentar a conciiagdo ou propor as paces a solugto que the parega.mais adequad, 5.0 acondo resullate da medingdo € reduzido a excita fem a natureza de traneacyo extrajudicial sECgAO TH + Arbitrage Agno: (Rasolugto de Wil Sem prejuizo do disposto nas secgdes anteriores, 05 ‘eventuais lidpios que possam surgir sobre a transmissi0 o8 oa devem ser submetidos 1. © tribunal arbitral & componto: por és: membros, ‘senda dois nomeados por cada uma das pattes¢ 0 terceiro ‘que desempenham as funges de drbitro-presidente, efco- Ihido de comum acordo pelos érbitres que as partes tiverern designado, 2. O tribunal arbitral considera-se constiuido na data ‘em que o tecelro fsbitra aceitara sua nomeagso e 0 comu- nicar is pares. 3. © mibuns! arbitral funciona na sede da Goverao da Provincia da situagte dos terenos ou dy suu maior extensio co mitiza a logue portuguese, 4.0 ribunal arbitral jubga de coro com a lei ango- dana. ‘5. As deciates do tribunal arbitral devem ser proferidas no prazo méximo de aris meses apé a data da sua consti- mito. 6.A decisdo arbitral estabelece ainda quem deve supar- ‘er os cusion de arbitragemm & em que propargio, ARTIg0 31° ‘Aiocmas woth vie) A arbitragem rege-se pelo disposto na presente let © no ‘que nio exteja em oposigo com esta, pelo regime geval da arbitragem voluntéria consagrado na Let n,* 1640, de 25 de Jutbo'— Lei Sobre @ Arbitragem Voluntir 2135 sncgKo Jestga Coerniirta AITO #2? ‘Lion imertor dns eareuuidadet rar) 1. Os hittgios relatives aos direitos cotectives de posse, Bsestic, aso © fruigo © dominio itil consuetudinlo dos terrenos rurais coctunitétics sibo decides no interior das ‘comunidades rurais de harnenia com o costume vigents ns ‘comunidade respectiva, 2. Se uma das partes nilo eativer de acorda com a res0- Igo do Utigio nos womos enunciodos 10 ndmero anterior, 6 0 mesmo decidido pelos witunsis, sendo aplicdvel neste caso 0 disposto na Seosto 3 do presente capstal, CAPATULO ¥ Disposipes Finals c Transitérias ARGO BT (Stages traces) 1, Os direitos de superficie constiutdos ao abrigo da Lek n° 21-C/92, de 28 de Agosto -— Lai de Terras, do seu Regolamento de Concessies, aprovado pelos. Decrets 1.732095, de 8 de Dezembro ¢ 46-92, de 9 de Setembro © ‘dos demas regulamentos lacais on especiis, fcam nujeitos 10 regime do direito de superficie previsto na presente lei 2. Aos direitos fundiérios constitaidos nos terms. da leislacdo vigente antes da entrada em vigor dos diploras referidos no mximero anterior, aplica-se o regime do direlto de superficie previsto na presente Ii, contato que: 4) 05 trrenne sobre os quais recaiam aqueles direitos ‘© que nllo tenbam sido nusionalizados ou con- fiscados; 1) 8 respectivos tittares tenhamn procedido & res ‘pectiva regolarizagio nox termos € nos prazos previstos na Lei n.°21-C/92, de 28 de Agosto — Lei de Terrase no 1.2 2 do artigo 66° do Regu- lamento de Concessées, apravado pelos Decre- tos n> 32/95, de 8 de Dezembro ¢ 46-AN2, ‘609 do Setembro, 2. Sto caafitcados nos terms da legslagto corespon- dente, os temenoe a ques tefere © némero antcrie, e480 persista a situaglo de sbendono injustificado ou de nto regulairagia. 4, Relativamente 4 processor de concessia que se ‘emcontrem pordtentes, deve os requsrentes, no prazo de tum ano a contar de poblicasio do reguluneato geral on especial aplicdvel alterar o pedo de cancessto, de harmo- 2136 nia com as disposigbes da presente lel, designadamente no ‘oe toca 205 tipos de direitos fuuuisrios nela previstos. 'S.Enquanto io forem constitufdas as autarquias loca, ss cuss sribuighes © compjtfncias sfo exercidas patos ‘6rgaos locais do Estado. arnooss7 ‘This 6 oeupasio} 1. Sem prejuizo do disposto nos n.* 5.6 do urtigo 6 as ‘Bessss singolares © coletivas que ocupan, sem qualquer tu, tertoes do Estedo ou des atarquig ioeals, deve, amo pravo de és anos a cantar da pubicugio de regula- mento gcc ov capecialaplicével, sequeer a emissBo de tulo de eoncesia, 2. A inobservancia do disposto no wimaero anterior implica a ni aquisigio de qualquer dircito fundiério pelo ‘oonparte, por forga da inesisténcla de ttl. 3. O Estado ¢ ag aurarguins Igcals podem user contra (© ocupante, dos meiog facultados a0 possuidor no anti 0 1276 e seguimes do Cédigo Civil, 4, Nos casos referidos nos nimeros anleniores, a emis~ sic deiftlo de concessdo depende do preenchimente dos requsitos Fxados na presen Ie, noe ses rogulamenos, ‘nos planus urban(sticos ou, na sua falta ou insuficiacia, nos dostrumentes de geatho vanities sprovados pela auto- Fidade compesents. aenicosse (eect © Govera deve aprovar © Regulamento Geral de CConceatto de Terenos no prazo de seis meses conar da ‘ata de entrada am vigor presente Ie anria0 86? (Norma rewgatiiah ica revogada toda a legslacio que contrarie © dis- ‘posto na presente lel e nos respectivos regulamentos, nomeadamentea Lei n? 21-C.92, de28 de Agosto — Tal de terras € 0 Regilamento de Concessées, aprovade pelos Decretos n°53295, de 8 de Dezeanbro ¢ 46-A/92, de 9 de Setembro. agnco si? intent om vigor) ‘A presente Tei entra em vigor 90 dias apd aun pabli- agi. Vista © aprovada pela Asserbleta Nacional, em Luanda, 1206 11 de Agosto de 2004, © Presidente da Assembleia Nacional, Roberto Ausénio Vitor Franclsco de Almeida. DIARIO DA REPUBLICA Promulgado em 4 de Outubro de 2004, Publiquesse. ‘O Presidente da Replica, lose Fouxepe nes Sax. ————— MINISTERIOS DAS FINANCAS E DOS PETROLEOS ‘Deereto executive conjunto m 122/04 dee Novembre ‘Tomandovse necessério fixar com base na unidade de comecyto Ascal os valores das taxas a cabear ao abrigo do Decreto n* 3740, de 6 de Outubro, ponto 3 do artigo 21."& seatidade actual; CConsideranda que 0 excrfcio dos actividades do trans: formern, disuibuigéo, ransport, armazensgem e comer cializagdo de produtos petrliferos est sujeito a be mento pele Miniatsia dos Por6leos, Havendo necestidade de se fixar em UCE of valores Ldevides pelos exercicios das referidas actividades; [Nos termoa das disposlgsea combinadas da alfnea c) dos anfiges 112° ¢ 114° ambos da Lei Constituctonal, decar- 1. B aprovada em unidades de correcgdo fiscal a tabels ‘de tata anexa a0 presente diploma ¢ do qual & parte inte- grime. 2A rotaideds das reveltas resultames da oobrange das texas, dio entrada oa Conm Unica do Tesouro Nacional, através do Documenta do Arrecadagto de Recsitas (DAR). sob a sobrica Emolumentos e Texas Divers. 3. 40% do valor das taxas cobradas consttui dotagdo do Orgarnenta Geral do Estzdo (OGE} que por transferéncia serk atribuida a0 Ministrio dos Petr6leos. 4, Ae divides e omisstes recultanies da interpretagio # aplicagéo do presente diploma serio resolvidas por despa- cho eonjanta des Ministras das Finangas c dos Pewdleos, 5. Este decreto cxecutivo comjunio entra em vigor ot data da sua publicagio.

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