You are on page 1of 108
Vivemos numa época em que muitas pessoas menosprezam ou desconsideram as ligdes da historia, quet secular, quer sa- grada, No entanto, os que assim procedem estio condenados a repetir os mesmos erros outrora cometidos, vivendo no presente sem a valiosa sabedoria do passado. Histria da Terr em Quadros apresenta fatos significativos do passado em quadros explicativos e cronolégicos. Este mate- rial ser um valioso complemento aos compéndios e as pre: legdes sobre hist6ria da igreja, respondendo as classicas per guntas: Quem? Qué? Quando? Onde? e Como2. ‘Também seri de grande valor aos cristios que desejarem um conheci- mento sucinto dos principais dados da histéria eclesiastica is alguns dos assuntos abordados: © As maiores controvérsia © Grupos heréticos e dissidentes da época medieval ‘© Debates teolégicos do periodo da Reforma 0 efeito péndulo na historia da Igreja doutrindrias da Igreja Robert C. Walton é professor de hist6tia eclesidstica e presi- dente do Departamento de Biblia da Christian Academy, lo- calizada em Media, Pensilvinia, Estados Unidos. Seu objeti- vo ao escrever este liveo foi apresentar os principais t6picos da histéria da igreja cristi de forma clara, sucinta, didatica € ficil de let ¢ assimilar. ISH 85-7367-388-5 (91 Categoria: Teologia/Refertncia Preficio Apresentacio.. Sumario A IGREJA PRIMITIVA (ATE 476) 1, Os doze discfpulos apés a morte de Jesus 2. Antigos simbolos do cristianismo .. 3. Os pais apostélicos 4. Os apologistas do século II. 5. Os argumentos dos apologistas.... 6. Os pais da igreja do século III 7. O desenvolvimento do canon do NT 8. Livros cuja incluséo no canon do NT foi debatida 9. Heresias antenicenas .. 10. Perseguigdes romanas aos cristaos ... 11. Os pais nicenos e pés-nicenos 12. Desenvolvimento do episcopado nos primeitos cinco séculos Semcon 13. Fatores que contribuiram para a supremacia do bispo de Roma .... sence 26 14. Principais controvérsias doutrindrias na igreja antiga... sesssntnseniensetseeneese 21 15. Heresias trinitarias na igreja antiga 28 16. Heresias cristolégicas na igreja antiga... 2 17. A controvérsia pelagiana evn evnnnstenennsninenerrsensenee 30 18. Os coneflios ecuménicos da igreja primitiva tnnninninninnnnnnnnsninnnnnnnnnnsnne A IGREJA MEDIEVAL (476-1517) 19. A conversio das tribos batbaras won vee sven seventeen 34 20. A Igreja e 0 Estado (754-1309) sone nn : vn 3S 21. Lideres da igreja medieval .....« setttnnnnnsennnnseenennee 36 22. As principais causas do cismna entre Oriente e Ocidente em 1054 saoninnnnnnennnnnnnnnne 38 23. As cruzadas 24. A conquista mugulmana e as cruzadas—uma comparagio .. 25. Argumentos a favor da existéncia de Deus—os cinco passos de Tomas de Aquino... . 26. A teologia do escolasticismo sennnrmnnnnnnsinnnnrnnnnnnn : srvtnnnennnenenee 4D 27. As maiores ordens monésticas a4 28. Grupos dissidentes e heréticos da Idade Média « 46 29. Q grande cisma do papado (1378-1417) 48 30. Coneilios ecuménicos medievais... sertoninnnnnnnnee 9 31. Os precursores da Reforma... . se ssernusectnaretntvenntnn A REFORMA (1517-1648) 32 33 34, 35, 36. 37, 38. 39. 40. 41 Os quatro principais reformadores .. Outros reformadores s Outros reformadores suigos A Reforma Radical... Os reformadores ingles Os puritanos ingleses Lideres da Contra-Reforma Catdlica Lideres dos huguenotes franceses... As guerras religiosas da Reforma . . fee . srsnnnnt Questées teolégicas—protestantes us. catdlicos .. oe sennennnnnensenns OB lem: 5, 3: 5 5 5 5 42. 43. 44 Questées teoldgicas—uteranos vs. reformados .. {Queries teokgions—calvinista os. erminianas. rvore genealdgica dos grupos denominacionais pro A IGREJA EUROPEIA MODERNA (DESDE 1648) 45. O defsmo inglés ¢ seus oponentes wane . 46. O pietismo alemio e o metodismo inglés—uma comparagao ....0 eee 47. 48. Qutros reavivamentos europeus 49. Reformadores sociais evangélicos na Inglaterra 50. Principais personagens da teologia liberal alem 51. Ultimos concilios ecuménicos catdlicos romanos .... 52. Ocrescimento e o desenvolvimento do Concilio Mundial AIGREJA AMERICANA (DESDE 1607) 53. A religido nas treze col6nias briténicas 54. Comunidades religiosas utdpicas na América . 55. Os puritanos norte-americanos 56. Os lideres do Primeiro Grande Avivamento 57. Influéncias religiosas que apoiaram a revolugo norte-americana ... 58. Influéncias religiosas que se opuseram A revolugo norte-americana 59. Os lideres do Segundo Grande Avivamento 60. Os mais importantes movimentos evangélicos de reforma social do século XIX. 61. Cismas denominacionais por causa da escravidiao .. 62. Principais seitas norte-americanas do século XIX .... 63. Avivalistas do final do século XIX e inicio do século XX 64. Figuras-chave na disseminacao do dispensacionalismo na América 65. Comparacio histérica entre a teologia das aliangas e a teologia dispensacionalista 66. es denominacionais causadas pela conttovérsia modemnista/fundamentalista ... 67. Principais personagens dos cismas presbiterianos do século XX .. . 68. Arvore genealégica da igreja presbiteriana na América do Notte: 100 69. Arvore geneal6gica da igreja batista na América do Norte .. 101 70. Arvore genealégica da igreja luterana na América do Norte .-102 71. Arvore genealdgica das igrejas episcopal e metodista na América do Norte .- 103 72. Arvore genealégica das igrejas reformada e congregacional na América do Norte 104 73. Arvore genealégica das igrejas pentecostais na América do Norte roa swe 105 74. Arvore genealégica da igreja menonita na América do Notte vases 106 GENERALIDADES 75. Paralelos entre as estruturas da teologia sistemética e a histéria da igreja .... 108 76. Oefeito péndulo na histéria da igreja 109 77. Os papas reconhecidos pela Igreja Catdlica Romana 110 78. Missionsrios protestantes proeminentes sw... ul 79. Missionérios catélicos romanos proeminentes .. : 113 80. Principais movimentos religiosos cristaos nativos na Africa... a1 81. TradugGes da Biblia para o inglés soe LS 82. Historiadores protestantes novaveis da igreja... 7 Bibliografia... 119 1. Os doze discipulos apés a morte de Jesus NOME INFORMACAO BIBLICA INFORMACAO DA TRADICAO SIMAO Pregou o sermao no Dia de Pentecostes. TradigSes posteriores mencionam visitas & PEDRO Curou 0 coxo na porta do templo. Bretanha e a Gili Perseguido pelo Sinédrio. Crucificado de cabeca para baixo em Roma Repreendeu Ananias ¢ Safira, e Simao, 0 durante perseguigao comandada por Nero magico, (64-68 dC. Ressuscitou Dorcas Pregou o evangelho a Cornélio. Milagrosamente libertado da prisio. Repreendido por Paulo em Antioquia. Escreveu duas epistolas do NT. ANDRE, Acredita-se ter pregado na Citia, na Asia Menor e na Grécia. Crucificado em Patras, na Acaia. TIAGO, Executado por Herodes Agripa 1 FILHO DE ZEBEDEU JOAO Participou da cura do coxo na porta do templo. | Serviu em Efeso. Acompanhou o trabalho de Filipe em Samaria. | Diz-se que repreendeu Cerinto, gnéstico da Exilado, ja no fim da vida, na ilha de igreja primitiva, 7 Patmos. Softer morte natural em Ffeso no ano 100 d.C. Escreveu um evangelho, trés epistolas eo ‘Apocalipse FILIPE Crucificado, segundo se diz, em Hierdpolis, na Asia Menor. MATEUS Escreveu o evangelho que leva 0 seu nome. Tradiges contraditérias o situam na Eti6pia, na Partia, na Pérsia e na Macedénia. TOME Acredita-se ter pregado na Babilénia. Una tradigao muito antiga e bastante reconhecida o menciona fundando igrejas ¢ finalmente sendo martirizado na India BARTOLOMEU Acredita-se ter acompanhado Filipe a li zado depois de seu ministério na Arménia. TIAGO, ‘Confundido reiteradas vezes com Tiago, irmio de FILHO DE Jesus, na tradigao da igreja primitiva. ALFEU Possivelmente desenvolveu um ministério na Siria. TADEU “Muitas vezes confundido com Judas, irmio de Jesus. A tradigao associa seu ministério com Edessa. SIMAO,O Associado de modo conflitante (¢ diibio) com a OTE Persia, Bretanl ‘om 0 Egito, com Cartago e com a JUDAS. ISCARIOTES Enforco se depois de traira Jesus Cristo. 2. Antigos simbolos do cristianismo SiMBOLO SIGNIFICADO ALFA-OMEGA eternidade de Cristo ANCORA fé PAO E VINHO ceia do Senhor - a morte de Cristo CHI-RO primeiras duas letras de “Cristo” em grego CRUZ morte de Cristo POMBA Espirito Santo no batismo de Jesus FOGO Espirito Santo no Dia de Pentecostes PEIXE iniciais da frase grega que se traduz por “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”. Juntas, essas iniciais formam a palavra grega ICHTHUS, que significa “peixe”. Alimentagao dos 5 mil; “pescadores de homens” CORDEIRO a abnegacao sacrificial de Cristo PASTOR © cuidado de Cristo por seu povo NAVIO a igreja (a arca de Noé; cf. Batismo) VIDEIRA unio de Cristo com seu povo; o vinho da ceia do Senhor 3. Os pais apostélicos LUGAR DE. . NOME DATAS _|MINISTERIO ESCRITOS FATOS NOTAVEIS CLEMENTE c. 30-100 Roma 1Clemente DE ROMA carta ressalta a sucessio apostélica. INACIO. 117 Antioquia Aos efésios Suas cartas foram escritas a caminho do martirio em. daSiria J Aos de Magnesia Roma ~destino que enfrentou alegremente. os tréllios Foi o primeiro a fazer distingao entre bispos os roman« e ancidos. Aos de Filadélfia Opés-se as heresias gnésticas. Aos de Esmima Sofreu martirio sob 0 governo de Trajano. A Policarpo HERMAS Final do Roma O pastor Foi contemporaneo de Clemente. século Le Escreveu sobre visies pardbolas. inicio do IT Talvez tenha sido escravo. Provavelmente era judeu. BARNABE Alexandria _| Epistola de Barnabé Provavelmente era judeu de Alexandria. DE Era familiarizado com os métodos alegoricos de Filo. ALEXANDRIA| PAPIAS Hierapolis Exposigdo dos Era conhecido do apés' Joao. ordculos de nosso Era pré-milenista em sua escatologia. Senhor ‘Afirmava que o evangelho de Marcos se baseava nas palavras de Pedro. Disse que 0 evangelho de Mateus foi escrito primeiro em aramaico, POLICARPO | 69-160 Esmirna Epistola aos conhecido do apédstolo Joao filipenses Compilou e preservou as epfstolas de Inécio. Acredita-se que tenha resistido a Marcio, chamando-o 4. Os apologistas do século II LUGARES ESCRITOS DE. SIGNIFICATIVOS, . NOME DATAS __| MINISTERIO (* = perdido) FATOS NOTAVEIS QUADRATO fc ‘Atenas ‘Apologia* Foi bispo de Atenas. século II Sua Apologia dirigia-se a0 imperador Adrian Contrapée o cristianismo ao judaismo e ao culto pagao. ARISTIDES | Iniciodo | Atenas Apologia* Sua Apologia dirigia-se ao imperador Adriano. século II Mostra forte influéncia paulina. JUSTINO 100-165 | Palestina | Primeira apologia Estudou filosofia. MARTIR Efeso Segunda apologia Era professor leigo itinerante. Roma Didlogo com o judeu Resistiu pessoalmente a Marciao. Tifon Desenvolveu 0 conceito do logos spermaticos. Contra heresias* Defendeu o cristianismo com base na profecia, nos milagres ¢ Contra Marciio* na ética. Foi decapitado em Roma. TACIANO 110-172 Assfria Diatessaron Discfpulo de Justino. Siria Discurso aos helenos Defendeu a prioridade temporal do cristianismo sobre as outras Roma religides. Produziu a primeira harmonia dos evangelhos. Caiu posteriormente no gnosticismo. Seus seguidores foram chamados “encratitas”. ATENAGORAS| Século II | Atenas Apologia Era platonista. Da tessurreigdo dos mortos | Escreveu em estilo TEOFILO 181 Antioquia A Autdlico Foi severo px ista contra Foi bispo de Antioquia MELITO 190 Sardes cerca de 20 obras, Foi bispo de Sardes. todas perdidas 0s da teoria dos quartodecimanos”. ira lista crista dos livros do AT. HEGESIPO, Século II Siri: Memoriais* Era judeu convertido. Grécia Coletou informagées sobre a hist6ria da igreja primitiva para Roma comprovar a pureza e a apostolicidade dessa igr Culpava o judaismo por todas as heresias. 5. Os argumentos dos apologistas ARGUMENTOS JUDAICOS VS. CRISTIANISMO, RESPOSTAS DOS APOLOGISTAS O cristianismo é um desvio do judafsmo. A\lei judaica é temporéria por definigao e encaminha para a| ‘nova alianga. (O humilde carpinteiro morto numa cruz nao corresponde | O AT predisse os softimentos e tarabém a glorificagio do ‘a0 Messias profetizado no AT. Mesias, A divindade de Cristo vai de encontto a unidade de Deus. | AT deixa prever a pluralidade de pessoas dentro da unidade da deidade. ARGUMENTOS DOS APOLOGISTAS CONTRA O JUDAISMO As profecias do AT foram curpridas em Cristo, Os tipos do AT apontam para Crist. A destruigao de Jerusalém confirma a visio de que Deus condenou o judafsmo e apoiou o cristianismo. ARGUMENTOS PAGAOS VS. CRISTIANISMO RESPOSTA DOS APOLOGISTAS A doutrina da ressurreiglo ¢ absurda Qs evangelhos mencionam testemunhas oculares. O efeito sobre 0 discfpulos foi profundo. Existe analogia nos ciclos da natureza (e.g, as estagSes do ano). Ha contradigdes nas Escrituras. Harmonias como o Diatessaron, de Taciano, esclarecem as contradigées. O atefsmo conta com ampla aceitacao. Mesmo Plato acreditava num deus invisivel. O cristianismo & a adoracio de um criminoso. ‘A condenagao de Jesus violou a lei O cristianismo é uma novidade. ctistianismo vem sendo preparado desde a eternidade. Moisés antecedeu os filésofos pagios. O cristianismo evidencia falta de patriotismo. (Os cristaos obedecem a todas as leis, desde que nio violem a consciéncia, Os cristaos praticam incesto e canibalismo. Observe-se 0 estilo de vida dos cristios, sobretudo 0 cexemplo dos martites, O ceristianismo leva 3 destruigio da sociedade. ‘As calamidades naturais de fato representam o juizo divino contra a idolatria. ARGUMENTOS DOS APOLOGISTAS CONTRA O PAGANISMO Q3 fildsofos pagdos cometeram plagio, roubando suas melhores idéias de Moisé O politefsmo é um absurdo filosdfico e uma decadéncia moral Os filésofos pags contradizem uns as outros ¢ até a si proprios, e de ourtos profetas. ARGUMENTOS DOS APOLOGISTAS A FAVOR DO CRISTIANISMO, Toda verdade encontrada nos filésofos pagios prenuncia o cristianismo, sendo por ele coligida. Os milagres operados por Cristo, pelos apsstolos e por outros cristZos comprovam a verdade do cristianismo. A difusao do cristianismo, a despeito dos obstéculos avassaladores, comprova sua verdade. Somente o cristianismo € capaz de suprir as necessidades mais profundas do ser humano. 6. Os pais da igreja do século III ESCRITOS LUGARES DE | SIGNIFICATIVOS | NOME DATAS MINISTERIO (* = perdido) FATOS NOTAVEIS IRINEU Fim do século II Contra heresias Da unidade de Deus | Foi missionério e apologista, e da origem do mal _| Forte oponente do gnosticismo. Defendia idéias pré-milenistas. Foi bispo de Lyon. Supse-se que tenha sido martirizado em Lyon. CLEMENTE c. 150-¢. 215 Alexandria Exortagdo aos Estudou filosofia. ‘Antioquia entios Converteu-se depois de udulto. Jerusalém Paedagogus (ou Tutor) | Realgava 0 Logos. Stromata (ou Selegées) } Interpretava as Escrituras de forma alegérica. Escreveu 0 mais antigo hino cristéo que hoje se conhece, Pastor de tentos jovens TERTULIANO c. 160-c.220 | Cartago Prescrigiio aos 0 de oficial do exército romano. hereges Estudou Diteito. Contra Marciéo Contra Praxeus entou importantes fundamentos para a doutrina da trindade. HIPOLITO ©. 170-c.236 | Roma Philosophoumena Foi aluno de Irineu. (numerosos comentérios perdido Op6s-se aos bispos de Roma de sua época Usou 0 método da interpretagao aleg6rica, Morreu no exilio na Sardenha. 6. Os pais da igreja do século II (continuagao) ESCRITOS LUGARES DE | SIGNIFICATIVOS . NOME DATAS MINISTERIO (* = perdido) FATOS NOTAVEIS JULIO AFRICANO c. 160-c. 240 Palestina Cronografia Foi aluno de Ori ‘Sua pesquisa hist6rica abarcava o perfodo desde a Criagdo até 221 d.C. ORIGENES ©. 185-¢. 254 Alexandria Héxapla Seu pai, Leénidas, foi martirizado Cesaréia Contra Celso em 202. De principiis Foi aluno de Clemente. Foi sucessor de Clemente como catequista em 203. Foi notavel defensor da interpretacZo Era extremamente asceta. Foi exilado pelos sev: Morreu depois de torturado pelos romanos. CIPRIANO, c. 200-258 Cartago Unidade da Estudou Retérica. igreja Converteu-se em 245. De lapsis Foi bispo de Cartago a partir de 247. Foi influenciado por Tertuliano. Realgou a autoridade do episcopado. Posicionou-se firmemente contra os que fraquejavam ante a perseguicio. Foi martirizado durante o governo do imperador Valeriano. GREGORIO cc. 213-270 Palestina Declaragao de Converteu-se sob influéncia de Origenes e TAUMATURGO Asia Menor fé com ele estudou. Eulogia sobre Origenes | Era conhecido como 0 “Operador de Milagre Foi bispo da Neocesaréia. 7. O desenvolvimento do canon do NT | CARACTERIS-| __DATAS FONTES LIVROS PERIODO. TICAS _| APROXIMADAS|__SIGNIFICATIVAS LIVROS ACEITOS QUESTIONADOS PAIS 100-140 e Nenhum APOSTOLICOS 140-220 GNOSTICA (sobretudo nos O pastor, de Hermas escritos de Didagué Apocalipse de Pedro SOLIDIFICAGAO 220-400 Orfgenes iebreus DEFINITIVA 2edro 2e 3Joao Judas de Hermas 2Pedro: 2e Joao Jui ‘Apocalipse O pastor, de Hermas Didaqué Canon atual Canon atual 8. Livros cuja inclusao no cénon do NT foi debatida LIVRO RAZOES APRESENTADAS RAZOES APRESENTADAS QUESTIONADO PARA ACEITACAO PARA EXCLUSAO RESULTADO HEBREUS Considerado paulino no Oriente Considerado fraude de autoria nao-paulina | Aceito no Ocidente TIAGO Considerado genuino no Oriente Autoria questionada no Ocidente Aceito 2PEDRO Autoria de Pedro Autoria questionada he Semelhanca com o capitulo 2 de Judas 2 3J0AO Autoria joanina Auséncia de citagées nos escritos antigos Aceito JUDAS Antigas citagoes Autoria questionada Aceito Autoria apostdlica APOCALIPSE Amplamente reconhecido como joanino Questionado por Eusébio sobretudo em Aceito tazao de ele se opor aos qi O PASTOR, DE Contetido edificante Origem nao apostélica Excl HERMAS Visdes de Deus Escrito com data posterior & época do NT DIDAQUE Registro de tradig6es apostélicas Origem incerta Exclufdo legitimas Data posterior APOCALIPSE Possivel autoria petrina Autenticidade duvidosa Excluido DE PEDRO Semelhancas com o Apocalipse, de Joao 9. Heresias antenicenas PRINCIPAIS INFORMACAO ENSINOS HERESIA MESTRES HISTORICA CARACTERISTICOS EBIONISMO) (Originou-se na Palestina no fim do | Ensinavam a universalidade da lei (elquesaitas, século le posteriormente mosaica (necesséria para a mandeistas) espalhou-se pela Asia Menor. salvagao). Composto principalmente de judeus | Defendiam a oposicao a Paulo. cristios, Jesus era reconhecitdo como Messias, Usava o evangelho de Mateus ‘mas somente como um homem sobre em hebraico. quem o Espirito Santo desceu no ‘momento do batismo. Aguardavam 0 milénio iminente GNOSTICISMO | Simao, o Magico. [ Com raizes na filosofia pag’, Consideravam.se detentores de (sécuito 1) sobretudo no platonismo, exclusiva ¢ elevada iluinagao Corinto Foi influenciado pelo misticismo (erosi). (fim do oriental Pensavam em si mesmos como espirito século D) Tinha pouco apelo ds massas; € 08 outros como alma ou corpo. Basilides ‘muito influente entre os lideres |} Ensinavam que a matéria é mé, (inicio do da igreja, Defendiam a hierarquia dos éones século Il). Apareceu por todo o Império. (pleroma) Saturnino ‘A adoragao ia de aspectos bem Desenvolviam tanto a sensualidade (inicio do simples até os mais elaborados. quanto o ascetismo. século Il) Obrigou a igreja a formular regras | Dualistas. Marcio le fe 0 clnon do NT. Geralmente rejeitavam 0 AT e 0 (m.c. 160) | Fez com que a igreja realgasse a judaismo, Valentino sucessio apostélica como Adotavam a interpretacio alegorica, (m. c. 160) repositério da verdade Diziam que o mundo fora criado pelo Taciano Demiurgo (= Jeova (110-172) Acreditavam que 0 corpo de Cristo era uma ilusao. MONTANISMO | Montano Originou-se na Frigia. Defendiam o ascetismo. (éculo 1) | Fosteriormente chegou a Roma Eram quiliastas Priscila e a0 norte da Africa Esperavam o inicio iminente do milénio. (século ID) Praticavam a glossolalia, Maximila Geralmente defendiam uma doutrina (éculo 1) ortodoxa Tertuliano Consideravam-se a si mesmos (. 160-c. 220) espirituais e aos outros, carnais Deram continuidade 4 revelagio profécica Defendiam o sacerdécio universal dos crentes. Opunham-se a qualquer tipo de arte. Seus seguidores buscavam o martti. MANIQUEISMO | Maniqueu Originou-se na Pérsia Defendiam uma visio dualista da (215-277) | Continha muitos elementos do criagdo (luz ws. trevas). zoroastrismo. Maniqueu teve a pele arrancada ainda vivo, sendo depois empalado e pendurado na porta da cidade, na Pétsia. Agostinho foi discipulo de Maniqueu quando jovem. Semelhante aos paulicianos, bogomilos, cétaros e albigenses. Era caracterizado por uma rigida corganizagao hierdrquica. Acreditavam que Cristo era 0 representante da luz e Satands, das trevas. Diziam que 0s apdstolos tinham corrompicdo os ensinos de Jesus e que Maniqueu os apresentava na forma mais pura Ensinavam que 0 corpo de Cristo era ilusdro. Seus seguidores eram extremamente ascetas. 10. Perseguigdes romanas aos cristaos . MARTIRES DATAS |IMPERADOR| _NATUREZA E GRAU DA PERSEGUICAO NOTAVEIS 64 Nero Ocorreu apenas em Roma e nas adjacéncias. Paulo Os eristios foram usados como bodes expiatorios do Pedro incéndio de Roma Entre as medidas sidicas estava queimar cristios vivos para iluminae os jardins de Nero. c. 90-96 | Domiciano | Caprichosa, esporddica e centrada em Romae na Asia | Clemente de Menor. Roma. Os cristaos foram perseguidos por se recusarem a oferecer | Jodo (exilado na ilha incenso em homenagem a inteligéncia do imperador. de Patmos) 98-117 | Trajano Esporddica. Inacio Os cristdos eram confundidos com outros grupos cujo | Simeaio patriotismo era tido por suspeito. Zozimo Os cristdos deviam ser executados sempre que Rufo encontrados, sem precisarem ser procurados. 117-138 | Adriano Persegui¢ao esporddica. Telésforo Prosseguiu com a politica de Teajano. Quem levantasse falso testemunho contra os cristos devia ser punido. 161-180} Marco O imperador era estéico e opunha-se ao cristianismo por | Justino Martir Aurélio razies filosdficas. Potino Os cristios eram responsabillzados pelas calamidades naturais. | Blandina 202-211 | Septimio Proibida a conversio ao cristianismo. Le6nidas Severo Trenew Perpétua 235-236 | Maximino, | Ordenou-se a execugiio dos elérigos cristios. Ursula © Os cristios sofreram oposigio por terem apoiado Hipélito Tracio antecessor do imperador, a quem este havia assassinado. 249-251 | Décio Foi a primeira perseguicao que abrangeu todo o Império. | Fabiano Era obrigat6ria a queima de incenso em homenagem 8 | Alexandre de inteligéncia do imperador. Jerusalém O retro entusiasmado ao paganismo exigia 0 total exterminio do cristianismo. 257-260 | Valeriano | As propriedades dos cristos foram confiscadas. Origenes Os cristéos foram proibidos de se reunit. Cipriano Sixto I 303-311 | Diocleciano | Foi a pior perseguicao de todas. Mauricio Galério | Tgrejas foram destrufdas, e Biblias foram queimadas. Albano “Todos os direitos civis dos cristaos foram suspensos. Exigia-se sacrificio aos deuses. 11. Os pais nicenos e pds-nicenos LUGARES DE ESCRITOS . NOME DATAS MINISTERIO | REPRESENTATIVOS FATOS NOTAVEIS LACTANCIO ©. 240-320 As institutas divinas | Filho de pais pagios. Converteu-se depois de adulto. Atuou como preceptor do filho do imperador Cor EUSEBIO cc. 263-339 Cesaréia Histé Conhecido como pai d: eclesiastica Lecionou na escola tea Cronica Tornou-se indo o patriarcado de Vida de Constantino ‘Antioquia Buscou um meio-termo na controvérsia , opondo-se tanto a Ario quanto a Atansio. Era amigo e conselheiro de Constantino. Defendia idéias antiq HILARIO c. 291-371 Poitiers Sobre a trindade Converteu-se em idade avangada. lental do arianismo. c. 296-373 | Alexandria Sobre a encamacao do Verbo Divino Discursos contra 0s arianos Contra Apolinévio ia, lexandria. BASILIO c. 329-379 | Capadécia Cinco livros contra Eundmio Fundou um leprosirio. 11. Os pais nicenos e pés-nicenos (continuagao) LUGARES DE ESCRITOS . NOME DATAS | MINISTERIO | REPRESENTATIVOS FATOS NOTAVEIS GREGORIO DE 330-c. 394 | Capadécia Contra Eundmio Irmao de Basilio. NISSA Contra Apolindrio Foi influenciado por Orfgenes. | Sobre a divindade do ilho e do Espirito. | Levava vida ascética, embora fosse casado, Santo A contragosto tornou-se bispo de Nissa em 372, ) Opés-se ao arianismo. Foi o primeiro a frisar a distingdo entre substancia e pessoas da trindade, Participou do Coneflio de Constantinople GREGORIO DE 330-c. 390 | Capadécia| | Discursos teoligicos Filho do bispo de Nazianzo. NAZIANZO Constantinopla yu com Basilio em Atenas. Levava vida ascética. ‘Tornou-se bispo de Nazianzo (374) e depois patriarca de | Constantinopla (381), mas renunciou em pouco tempo. ‘Opés-se ao arianismo. Era orador € poeta notavel. AMBROSIO 340-397 wernador da Galia Santo Preparou-se para o servigo piiblico. Dos sacramentos Tornou-se pretor no norte da Ital Foi bispo aclamado de Millio em 374, antes do batismo. Opés-se ao arianismo. Opas-se ao imperador Teodésio na questéio do massacre dos tessalonicenses | Influenciou Agostinho por meio dos seus sermBes. JOAO | 374-407 | Antioquia T Do sucerdicio Criséstomo, scu apelido, significa “Boca de Ouro”. CRISOSTOMO Constantinopla | Homilias jo maior pregador da igreja antiga io ética nos sermées. ano. Era filho de um oficial rom: Estudou Ret6rica. Preferia a vida monastica. ‘Tomou-se patriarca de Constantinopla em 397. Foi banido pela Imperatriz Eudéxia Morteu no exilio. 11. Os pais nicenos e pés-nicenos (continuacg4o) LUGARES DE ESCRITOS , NOME DATAS | MINISTERIO | REPRESENTATIVOS FATOS NOTAVEIS JERONIMO ©. 345-420 | Roma Valgata Nasceu numa familia crista Antiogtia Catalogo de autores | Estudou Retérica, Belém ilustres Incansivel defensor do monasticismo. (varios comentétios) _ } Passou anos isolado no deserto. Foi um dos poucos cristos de sua época que sabia hebraico. Tomowse secretario de Damaso, bispo de Roma. Incentivou muitas mulheres romanas a adotar vida ascética Viveu seus iiltimos 35 anos em Belém. Sua Vudgaca latina mais tarde tomou-se a Biblia oficial da Igreja TEODORO DE | c. 350-428 | Mopsuéstia, ‘Comentario sobre os MOPSUESTIA, Antioquia profetas menores amigo de Cris6stomo. Contra os alegoristas | Abandonou a vida monéstica para se casar. Contra os defensores do | Foi nomeado bispo da Mopsuéstia em 392. pecadlo original Privilegiava os antecedentes hist6rico-gramaticais na interpretagao da Biblia Opés-se A interpretacio aleg6rica das Escrituras. Foi professor de Nestorio. Foi condenado pelo Segundo Conettio de Constantinopla, AGOSTINHO| 354-430 Norte da Africa | Confissces Era filho de pai pagio e mie crista. Meditacdes Estudou Fil m Cartago. A cidade de Deus Defendeu a heresia maniqueista quando jove Enchiridion Converteu-se em Milio em 386. Retratagoes influenciado por Ambrdsio. Hipona em 395, Defendia a forma mais amena de ascetismo. Opés-se aos maniqueistas, aos donatistas e aos pelagianos. ua primei sti da historia. da para apoiar os dois lados de quase gicos da época medieval. Gare 376-444 Alexandria Contra Nestirio Era defensor da teologia alexandrina. Contra Juliano, 0 Apéstata “Tornou-se patriarca de Alexandria c. 412. Usava a forca e a duplicidade contra seus oponentes, cristios ou néo. Opés-se a Criséstomo, a Teodoro e a Nestério. Defendia a veneragio a Maria 12. Desenvolvimento do episcopado nos primeiros cinco séculos PER{ODO FONTES PORMENORES Século I NT Ancidos-bispos e diaconos em cada igreja estavam sob a supervisao dos apédstolos. Inicio do Inacio Anciaos e bispos passaram a ser diferenciados. século II Cada congregaco era governada pelo bispo, por ancidos e por diaconos. Fim do Irineu Bispos diocesanos —agora o bispo supervisionava um grupo de século | Tertuliano congregacées de determinada regio; eram considerados sucessores dos apéstolos. Meados do | Cipriano Sacerdécio e sacrificio. Os anciaos (presbiteros) comegaram a ser século III vistos como sacerdotes de sacrificio. Foi estabelecida a supremacia do bispo de Roma. Inicio do Coneflio de Os bispos metropolitanos (arcebispos), em virtude de estarem localizados século IV Nicéia em grandes centros, passaram a gozar primazia em detrimento dos chorepiscopi (bispos rurais). Fim do Concilio de Patriarcas. Honras especiais so conferidas aos bispos de Roma, século IV Constantinopla | de Alexandria, de Antioquia, de Constantinopla e de Jerusalém. O patriarca de Constantinopla recebe primazia logo abaixo do bispo de Roma. Meados do Leao I A supremacia de Roma —Leo I reivindica autoridade sobre toda a igreja século V Concflio de baseado na sucesso iniciada em Pedro. Calced6nia 13. Fatores que contribuiram para a supremacia do bispo de Roma FATOR RESULTADO MATEUS As reivindicagGes papais baseiam-se na afirmagao de que Pedro 16.17-19 recebeu autoridade sobre toda a igreja. Essa reivindicagao foi feita pela primeira vez por Ledo I. SUCESSAO, Oensino de que os apéstolos passavam adiante sua autoridade APOSTOLICA | aos seus sucessores levou & conclusio de que a suprema autoridade de Pedro tinha sido perpetuada nos bispos de Roma. MARTIRIO DE Com o crescimento da veneracao aos santos martirizados, Roma PEDRO E DE ganhou prestfgio como lugar da morte dos dois principais PAULO. apéstolos. A perseguicao feita sob Nero também deu & igreja romana destaque especial em virtude do seu sofrimento. POPULAGAO Tanto o tamanho da cidade como o tamanho da igreja DE ROMA contribufram para a autoridade do bispo. CAPITAL Depois do Edito de Milao, os imperadores muitas vezes buscavam IMPERIAL conselho sobre questdes religiosas com os bispos de Roma. IDIOMA Os ocidentais que falavam latim, liderados pelo bispo de Roma, muitas vezes eram capazes de resolver os dilemas teolégicos que incapacitavam 0 Oriente de fala grega por falta de habilidade no latim de expressar significados sutis. LOCALIZAGAO _} Das cinco cidades patriarcais, somente Roma ficava no Ocidente; dessa maneira, o bispo de Roma exercia autoridade sobre muito mais territérios do que os outros patriarcas. ALCANCE | Bispos de Roma como Gregério | incentivaram um trabalho bem- MISSIONARIO | sucedido entre as tribos barbaras, as quais passaram a considerar Roma com grande respeito. Os patriarcas orientais tiveram bem menos sucesso na evangelizacgao dos persas e dos mugulmanos. INVASOES O colapso do Império Ocidental sob as invasées barbaras deixaram BARBARAS a igreja como a maior forca de integragao da sociedade — no Império bem como entre os “cristos” barbaros. CONQUISTA A perda dos territ6rios dos patriarcas de Antioquia, Alexandria MUCULMANA | ¢ Jerusalém para o islamismo e a pressio continua exercida contra Constantinopla também aumentaram a autoridade do bispo de Roma. 14. Principais controvérsias doutrindrias na igreja antiga PRINCIPAIS PRINCIPAIS . . LIDERES LIDERES CONCILIOS . CONTROVERSIA | HERETICOS] | ORTODOXOS RELACIONADOS CONCLUSOES ACEITAS TRINITARIA Ario Atandsio Nicéia (325) Cristo é “da mesma substdncia Eusébiode | Hésio Constantinopla (381) que o Pai”. Nicomédia | Basilio, o Grande Pai, Filho e Espirito Santo Gregério de Nissa “compartilham a mesma Gregério de eternidade, a mesma substéncia| Nazianzo e sao iguais”. Agostinho de Hipona CRISTOLOGICA Cirilo de Alexandria | Constantinopla Cristo é “uma pessoa em duas Teodoreto 381) naturezas que nao se misturam, Eutiquio Leao I Efeso (431) ndo mudam, nao se dividem e Efeso (““Sinodo dos sio insepardveis”. ladroes”) (449) faria € a “Mae de Deus”. Calcedénia (451) DONATISTA Donato Ceciliano Arles (314) “Fora do Ambito da igreja nao ha Agostinho de Hipona salvagao.” PELAGIANA Pelagio Agostinho de Hipona Efeso (431) Semi-agostinianism Celéstio Jeronimo Orange (529) sacramental capacita Joao pessoas a vencer a Cassiano pecaminosidade inata. Cesfrio de Arles 15. Heresias trinitarias na igreja antiga PRINCIPAIS HERESIA DEFENSORES RESUMO MONARQUIANISMO Teodoto de Bizancio Jesus tornou-se Cristo no momento (adocionismo) Paulo de Samosata do batismo e foi adotado pelo Pai depois da sua morte. SABELIANISMO Sabélio Um Deus tinico revela-se de trés (modalismo, patripassionismo) | Praxeas mane¢iras. ARIANISMO, Ario Cristo € 0 primeiro ser criado. Eusébio de Nicomédia Eudéxio Eunémio SEMI-ARIANISMO Basilio de Ancira Cristo tem esséncia semelhante & do Pai, Gregorio de Laodicéia mas € subordinado a ele. MACEDONIANISMO (pneumatomaquismo) Macedénio O Espirito Santo € um ser criado. 16. Heresias cristolégicas na igreja antiga PRINCIPAIS HERESIA. DEFENSORES RESUMO APOLINARISMO. Apolinario Cristo nao tinha espirito humano. Seu espirito foi substitufdo pelo Logos. NESTORIANISMO, Nestério O Logos habitou na pessoa de Jesus fazendo-o Cristo, tornando-o portador de Deus e nao um Deus-Homem. Defendia a unidio meramente mecAnica e nao organica da pessoa de Cristo. EUTIQUIANISMO Eutiquio A natureza humana de Cristo foi absorvida pelo Logos. MONOFISISMO Severo Cristo tinha uma sé natureza (nao aceitava Julido de a natureza humana impessoal de Halicarnasso Cristo). Estéfano Niobes MONOTELISMO, Teodoro da Arabia Cristo nao tinha vontade humana, apenas Sérgio Ciro de Alexandria a tinica vontade divina. 17. A controvérsia pelagiana . PRINCIPAIS POSICAO DEFENSORES RESUMO PELAGIANISMO Pelagio O homem nasce essencialmente bom Julido de Eclano e € capaz de fazer o necessdrio para a Celéstio salvagao. AGOSTINIANISMO Agostinho de Hipona O homem est4 morto no pecado; a salvagio é totalmente pela graca de Deus, a qual é dada apenas aos eleitos. SEMIPELAGIANISMO Joao Cassiano A graca de Deus e a vontade do homem trabalham juntas na salvagao, na qual o homem deve tomar a iniciativa. SEMI-AGOSTINIANISMO Cesério de Arles A graga de Deus estende-se a todos, capacitando uma pessoa a escolher ea fazer o necessdrio para a salvagao. 18. Os concilios ecuménicos da igreja primitiva PRINCIPAIS LOCAL DATA _| IMPERADOR| PARTICIPANTES PRINCIPAIS CONCLUSOES NICEIA 325 Constantino | Ario Declarou o Filho homoousios (co-igual, consubstancial Alexandre € co-eterng) com o Pai. Eusébio de Condenou Ario. Nicomédia Preparou a minuta do Credo niceno. Eusébio de Cesaréia Hosi Atandsio CONSTANTINOPLA | 381 Teodésio Confirmou os resultados do Coneilio de Nicéia Gregério de Nazianzo Encerrou a controvérsia trinitaria. Gregério de Nissa_| Confirmou a divindade do Espfrito Santo. EFESO Bl Ciril Declarou 0 nestorianismo como herético. Nestér Acei implicagao a cristologia alexandrina. Condenou Pelégio. CALCEDONIA 451 Lefo [ De rezas de Cristo sem mistura, Didscuro imutaveis, indivisiveis ¢ insepardveis. Eutiquio Condenou o eutiquianis CONSTANTINOPLA | 553 Justiniano Eutiquio (outro) | Condenou os Trés capitulos para obter apoio dos monofisistas Confirmou a interpretacao de Cirilo do Coneflio de Calcedénia. CONSTANTINOPLA. | 680-681} Constantino Rejeitou o monotelismo. Vv Considerou herético o papa Honério (m. 638) NICEIA 787 Constantino Declarou legitima a veneragao de {cones e estatuas. VI A IGREJA MEDIEVAL 19. A conversao das tribos barbaras DATA DA . ¢ TRIBO CONVERSAO PRINCIPAIS MISSIONARIOS E L{DERES GODOS c. 340 Ulfilas (ariano) c. 720 Bonifacio (Wynftith) (catélico) PICTOS c. 400 Ninian IRLANDESES c. 435 Patricio FRANCOS c. 496 Clovis ESCOCESES c. 563 Columba ANGLOS E SAXOES c. 600 Agostinho de Cantudria Etelberto FRISIOS c. 690 Willibrord 20. A Igreja e o Estado (754-1309) ACONTECIMENTOS PERSONAGENS | PERIODO —_| DATAS PRINCIPAIS DE DESTAQUE CARACTERISTICAS Sacro Impétio 754-962 | 754 — doagao de Pepino Pepino, o Breve ‘A ctiagio dos estados papais fez do papa um Romano de Carlos meados do sécilo VI — (c. 714-768) governante terreno. Magno doagao de Constantino Carlos Magno A coroacao de Carlos Magno armou 0 cenétio para (forjada) (742-814) as lutas pelo poder entre a igreja e 0 estado. 800 — coroagio de Carlos Nicolau | Ocorteu a fragmentagao da sociedade pelo Magno (c. 800-868) feudalismo. meados do século IX— Decretos Nos iiltimos anos do periodo, o papado se compds pseudo-isidoreanos (forjados) de homens indignos controlados pelos bares 840 — diviséo do Império entre de Rom: 60s netos de Carlos Magno O Sacro Império | 962- | 962 — Oto I coroado Sacro Oto I (912-973) O periodo foi caracterizado pelas constantes interfe- Romano de 1059 | Imperador Romano px Leao IX réncias germanicas nos assuntos da Italia e do papado. Ovo} papa (1002-1054) Geralmente os papas eram fracos, titeres controlados 1044-1046—cisma papal por senhores feudais italianos e alemaes. 1054 — cisma entre as igrejas O crescimento da Reforma de Cluny desenvolveu uma oriental e ocidental forte lideranga para a igteja. ‘Aumento do 1059- 6 | Hildebrando ‘A Reforma de Hildebrando reforcou imensamente 0 dominio papal 1216 Gregério VII) poder do papado. (€. 1021-1085) A controvérsia sobre 1 dos leigos atingiu o 1077 — Henrique IV Urbano II Apice. humilhado em Canossa (1042-1099) A excomunhao e o interdito tornaram-se armas 1095 — inicio das cruzadas Henrique IV poderasas no arsenal dos papas. 1122 —Concordata de Worms | — (1050-1106) O poder papal atinge seu 2énite quando Inocéncio Il] 1215 —Concilio Laterano IV | Inocéncio IIT reivindica autoridade espiritual e terrena absoluta. (1161-1216) Declinio do 1216- | 1291 —queda de Acre, fim das | Bonificio Vill Os papas continuaram a fazer reivindicagées pomposas 1309 | cruzadas (. 1234-1303) de poder temporal, mas eram cada vez menos 1302 — bula papal Unam Filipe [V (0 Belo) capazes de manté-lo. sanctum (1268-1314) No fim do periodo, o papado caiu completamente 1309 — inicio do “Cativeiro sob 0 dominio francés. Babilénico”; o papado muda-se para Avinhio, na Franga 21. Lideres da igreja medieval LUGAR DE ESCRITOS / NOME DATAS | MINISTERIO] —_ REPRESENTATIVOS FATOS NOTAVEIS BOECIO c. 480-524} Atenas Consolagao da filosofia _| Serviu na corte do rei Teodorico, ostrogodo ¢ ariano. Itélia Opuscula sacra Via na filosofia a possibilidade de levar o homem. a Deus, Foi acusado de traigao e executado. GREGORIO, O |} 540-604 Roma Magna moralia Pertencia a uma familia de aristocratas. GRANDE Didlogos Entrou para um mosteito beneditino. Foi o primeiro monge a se tornar bispo de Roma. Defendeu a autoridade do bispo de Roma sobre toda a igreja ocidental Formulou uma teologia popular que influenciou a igreja medieval. Incentivou a obra missionéria na Inglaterra. Protegeu Roma contra os lombardos. ISIDORO c. 560-636 | Sevilha Alegorias das Escrituras Foi nomeado arcebispo de Sevilha (600). Defesa da f€ catélica Liderou 0 Conetlio de Toledo (633). contra os judeus Considerado na Idade Média provavel compilador dos Etimologias Decretos pseudo-isidoreanos. Trés livros de sentengas BEDA c. 673-735 | Nortéimbria } Histéria eclesidstica da __} Viveu em mosteiros desde os 7 anos de idade. Inglaterra Nunca viajou mais que poucos quilémetros do seu A vida de Cuthbert de local de nascimento. Lindisfarne Adquiriu a maior parte do seu conhecimento nas bibliotecas dos mosteiros. 21. Lideres da igreja medieval (continuag4o) LUGAR DE ESCRITOS NOME, DATAS | MINISTERIO| — REPRESENTATIVOS FATOS NOTAVEIS JOAO DE ©. 615-149 | Damasco | Oracées Seus pais eram cristéos. DAMASCO Palestina | Fonte de conhecimento _| Serviu na corte de um califa iskimico. ingressar num mosteir oduziu uma teologia normativa para a igreja oriental. ALCUINO 735-804 York A trindade Pertencia a uma familia aristocratica. Aachen — | A vida de Willibrord Foi instrufdo na Escola da Catedral de York. Tours Posteriormente tornou-se mestre da E: Convocado como preceptor da corte de Carlos Magno. Opunha-se aos adocionistas. Revisou a Vulgata, de Jerdnimo. PASCASIO c. 185-865 Ocorpoeosanguedo | Ficou 6rfao ainda bem pequeno. RADBERTO Senhor Entrou para um mosteiro beneditino. © nascimento virginal Bra defensor da doutrina da transubstanciagto, Era amigo de Luis, 0 Opunha-se 2 Gottschalk. GOTTSCHALK | 805-868 Rheims A écloga de Te Foi enviado pelos pais para um mosteiro quando crianga. Jé adulto, tentou abandonar 0 mosteiro, mas ndo teve permissio. Defendeu as doutrinas de Agostinho sobre a predestinacio, sendo por isso preso e condenado. Foi tratado de forma desumana, morrendo depois de 20 anos de prisio. Foi-lhe negado entero cristo. JOAO c. 810-877 | Irlanda Sobre a predestinagdo Nasceu na Irlanda. ESCOTO Franca Da divisdo da natureza | Serviu na corte de Carlos, o Calvo, na Franga. ERIGENA Era neoplatonista com tendéncias pantefstas. Participava das controvérsias sobre a predestinasao e a 22. As principais causas do cisma entre Oriente e Ocidente em 1054 CAUSA IGREJA ORIENTAL IGREJA OCIDENTAL RIVALIDADE POLITICA » Bizantino Sacro Império Romano REIVINDICAGOES DO PAPADO © patriarca de Constantinopla era considera. segundo em primazia em relagio ao bispo de Roma. Obispo de Roma reivindicava supremacia sobre toda a igreja. DESENVOLVIMENTO. TEOLOGICO, Estagnado depois do Coneilio de Calcedénia. Continuou a crescer e a mudar com as controvérsias ¢ a expansio. CONTROVERSIA SOBRE Declarava que o Espfrito Santo procede do Pai. Declarava que o Espftito Santo procede do Pai e do Filho. “FILIOQUE’ CONTROVERSIA Envolveu-se numa disputa de 120 anos sobre Fez constantes tentativas de interferir no que era ICONOCLASTA 0 uso de fcones na adoragao; finalmente um debate puramente oriental (as estétuas eram. concluiu que podiam ser usados (as estatuas foram proibidas). permitidas). DIFERENCAS NA. LINGUA E NA CULTURA Grego/oriental Latim/ocidental CELIBATO CLERICAL O baixo clero tinha permissio para casar. Todo o clero era obrigado a cumprir 0 celibato. PRESSOES EXTERNAS Os mugulmanos faziam pressio continua sobre a igreja oriental. Os bérbaros 0% absorvidos pe EXCOMUNHAO MUTUA DE 1054 Miguel Cerulério anatematizou o papa Ledio IX depois de ter sido excomungado por ele. Ledo IX excomuny de Constantinopla. © patriarca Miguel Cerulétio 23. As cruzadas PRINCIPAIS MOTIVA- PARTICIPANTES cruzaDA | paTas| _DORES NOTAVEIS ALVO RESULTADOS PRIMEIRA 1096. | Urbano Il Valter Sansavoir Libertagao de Jerusalém | Qs cruzados capturaram Nicéia, Antioguia, Edessa e CRUZADA 1099 Pedro, o Eremita do dominio turco Jerusalém; estabeleceram reinos feudais cruzados. Godofredo Tancredo Roberto da Normandia ‘SEGUNDA 1147. | Bemardo de | Conrado Ill Retomar Edessa dos | Desconfianga entre os cruzados ocidentais e os guias CRUZADA 1148 | Claraval | Luts Vil turco orientais fevou a dizimacao do exército cruzado; fracassa Eugenio Ill a tentativa de capturar Damasco. TERCEIRA 1189. | Alexandre iit | Frederico Barbaroxa Retomar Je Frederico morreu afogado; Flipe voltou para casa; CRUZADA 1192 Filipe Augusto Saladino e dos Ricardo capturou Acre e Jope, fez um tratado com Ricardo I sarracenos fino e foi capturado e preso na Austria enquanto retornava, QUARTA 1200- | inocéncio I | Thibaut de Champanha | Enfraquecer o poder | A cidade crista de Zara foi sequeada para pagar os CRUZADA 1204 sarraceno ao invadit | transportes contratados em Veneza; por causa disso os o Egito cruzados foram excomungados; depois saquearam, Simao de Monteforte Constantinopla Henrique Dandol CRUZADA DAS | 1212 | Nicolau Conquista sobrenatural | A criangas foi afogada no mar, vendida & RIANCAS Estévao da Terra Santa pelos | escraviclio ou assassinada, “puros de coragio” QUINTA 1219. | Honério ll | Guilherme da Holanda Enfraquecer o poder | Os cruzados tiveram sucesso na conquista de Dat CRUZADA 1221 Joao de Brienne sarraceno ao invadir | Egito, mas logo depois a perderam novamente. o Egito SEXTA, 1229 Frederico Il Reconguistar Jerusalém | Os cruzados fizeram um tratado com 0 sultdo, passando CRUZADA im a Frederico, Frederico foi excomungado por iso. SETIMA 1248 L Libertar a Terra Santa} Os cruzados foram derrotados no Egito. CRUZADA por meio da invasio do Egito 24. A conquista muculmana e as cruzadas -uma comparacao ASPECTOS CONQUISTA MUCGULMANA CRUZADAS DATAS 633-732 1095-1291 INICIO Morte de Maomé Coneflio de Clermont TERMINO Batalha de Tours Queda de Acre MOTIVO Desejavam espalhar a verdadeira fé entre os | Buscavam proteger os peregrinos ¢ a gléria infiéis, por meio da Jihad, ou Guerra Santa. | de Deus e recapturar os lugares santos da ctistandade das maos dos turcos infiéis. INCENTIVOS Entrada imediata no paraiso prometida aos | Indulgéncia plena —perdio dos pecados OFERECIDOS que morressem. passados, presentes e futuros; para os que mortessem, entrada imediata no céu; para todos os outros participantes, perdao das dividas e isengdo dos impostos. TRATAMENTO Exigiam que os pagios se convertessem, Os mugulmanos capturados eram mottos DOS INIMIGOS senio seriam mortos; judeus e cristdos tinham permissdo de conservar a religiéo, mas eram obrigados a pagar tributo, abstendo-se de praticar o proselitismo. indiscriminadamente 4 espada; os habitantes de guetos judeus eram assassinados. RESULTADOS A Palestina, a Siria, a Asia Menor, 0 Egito, © Norte da Africa e a Espanha foram subjugados; a lingua grega foi preservada por toda a “Era das Trevas”. Nao houve conquista permanente de territ6rio; as culturas greco-romanas classicas foram redescobertas; houve crescente inimizade entre a igreja oriental e a ocidental e entre cristdos, judeus e mugulmanos. —os cinco passos de Tomas de Aquino 25. Argumentos a favor da existéncia de Deus DEFESA OBSERVACOES IMPLICACOES CONCLUSAO COM BASE NO MOVIMENTO O movimento nfo pode iniciar-se mas precisa ser motivado por algo que j esteja em movimento. Uma cadeia infinita de causas mottizes 6 impossivel, pois nao motriz e, portanto, nenhum. movimento. A cadeia deve ter inicio. A Grande Causa Motriz, imével, é 0 que chamamos de Deus. COM BASE NA CAUSALIDADE Certos acontecimentos tém origem em fatos anteriores, os quais s4o também causados, e assim por diante. Como acima, a cadeia causa— efeito nao pode ser infinita. A Primeira Causa, nao causada, é 0 que chamamos de Deus. COM BASE NA POSSIBILIDADE Certas coisas sao transitérias, e sua existéncia, derivat Sua existéncia posstvel, e nao necessaria. A cadeia da existéncia contingente nao pode ser infinita mas deve encontrar sua fonte num Ser necessario, com existéncia independente. O Ser imprescindivel ¢ auto-existente € 0 que chamamos de Deus. COM BASE NA IMPERFEIGAO Julgamos que certas coisas tém um nfvel de perfeic&o menor que o de outras. AvaliagGes por comparagao exigem um padrao abs: luto de perfeicao. De acordo com ‘Steles, 0 maior em verdade é maior também em Existéncia. O padrao absoluto, Deus, forcosamente existe. COM BASE NO PROJETO Elementos inanimados cooperam entre si_ para um fim bem- ajustado. no pode ocorrer por acaso, s exige um Projetista inteligente. tista € 0 que chamamos de Deus. 26. A teologia do escolasticismo TENTENDIMENTO ACERCA] ENTENDIMENTO LUGARES DE BRAS DA RELAGAO ENTRE | ACERCA DA NATURE NOME Daas | MINISTERIO | REPRESENTATIVAS FEE RAZAO ZA DOS UNIVERSAIS| ANSELMO- 1033- Monologivam "A fé precede o Re 1109 Proslogium reniversalia ane rem Cur Deus homo Desenvolveu: uma defesa ontolégica a favor da existéncia de Ds larizou a visio PEDRO 1079- | Franga Sie et non “Nada pode ser erido Realista moderado nos teve disputas com a ABELARDO | 1142 Teologia crista sem antes ter sido universal in ria des seus professores. Historia das entendido.” rem da catedral de Paris calart sem serem casados. io dela BERNARDO DE c. 1090-| Franga “Deus é conhecido a Mistico —na0 CLARAVAL | 1153 ida que ” | entra em qu Amar a Deus Fundou um mosteiro em Claraval. Incentivou a Segunda Cruzada em suas pregagoes. veementemente a Abelardo. PEDRO ©. 1095 ‘Quatro livros de Osdilemas dafédevem | Realista moderado LOMBARDO | 1159 sentencas ser solucionados pela Suas Sentengzs tornaram-se a prime tematica modelo da Idade Mé isou 0s sete sacraments. HUGO DE ©. 1096-[ Saxdnia | Swonma sententiarum | A f€ € uma certeza “além | Mistico Nasceu na Sax6nia. SAO VITOR | 1141 da opinio e aquém da Entrou paraa escola de s, onde mais tarde tornou-se mestre. 26. A teologia do escolasticismo (continua¢ao) ENTENDIMENTO ACERCA] ENTENDIMENTO LUGARES DE ‘OBRAS DA RELACAOENTRE | ACERCA DA NATURE| NOME DAtAs | MINISTERIO | REPRESENTATIVAS FEE RAZAO ZA DOS UNIVERSAIS FATOS DIGNOS DE NOTA ‘ALBERTO €.1200-| Bavaria | Sistema da namreza | “A teologia € cigncia no | Realista moderado | Nasceu na Bavaria, MAGNO 1280 | Pédua O lowvor de Maria ntido mais Paris Renomado estudante de cin Tinha bom conhecimento da Promoveu a adoragio de Maria, JOAO ©. 1217- Sobre a pobreza de | O verdadeito Motico ‘Nasceu na Toscénia. BOAVEN- 1274 Crist conhecimento s6 ver. Entrou para a Ordem Franciscana com TURA Avid de S. Francisco | pela contemplacao do 17 anos de idade. Breviloguium Imistério divino. Tornow-se lider dos franciscan Iinerdrio & mente Desenvolveu a veneracéo a Mari de Deus Foi célebre compositor de hin .1225- Ilia ‘Swnma theologica | A razio natural leva ao | Realista moderado | Nasceu numa familia nobre em Aquino. 1274 | Pari ‘Summa contra “vestibulo da Entrou para o mosteiro de Montecassino Colénia genuiles aos 5-anas de idade. Contra errores Entrou para a Ordem Dominicana com graecorum 19 anos de idade Foi aluno de Albe Baseava-se muito nos escritos de Aristételes e de Agostinho. JOAO DUNS | c. 1266-} Bretanha Realista moderado | Nasceu nas Ithas Britanicas. ESCOTO 1308 | Paris Entrou para @ Ordem Franciscana. Colénia quodlibetales mas deve ser aceito com Estudou e ensinou em Oxford. base na autoridade da Cumpriu 0 doutorado em Paris. “Uma coisa pode Foi oponente de Tomds de Aquino. verdadeira na falsa na teologia. “dunce” (“bobo”) em referéncia a ele. GUILHERME |. 1280- | Inglaterra omana logicae Nominalista— | Nasceu em Surrey. DEOCCAM | ~ 1349 Dialogus inter universalia post | Ingressou na Ordem Franciscana. magistrum et rem Foi aluno de Jodo Duns Escoto, discipulum razho. Lecionou em Paris Negou a autoridade civil da ig 27. As maiores ordens monasticas |CLASSIFL-| LOCAL DE MEMBROS CACAO ORDEM FUNDADOR(ES) | DATA ORIGEM IMPORTANTES FATOS DIGNOS DE NOTA BENEDITINOS Benedito de | 529 | Montecas- | Beda ‘Tomou-se a primeira ordem monéstica Ni sin Baseava-se na tegra de Benedito. CAVALEIROS DE | Raimundo de | 1113 | Jerusalém Buscava cuidar dos peregrinos e SAO JOAO Puy posteriormente (hospitalirios) 2 & < — | CAVALEIROS Hugo de Payens Z ‘TEMPLARIOS Godfrey St Omer Z & | CAVALEIROS 1190 | Acre 2 TEUTONICOS 3 @ | CLUNIACENSES 910 6 Aquiténia Franga é B | CISTERCIENSES 1098 | Citeaux, 8 Franga Os trapistas so um ramo & Bernardo de dessa ordem. a laraval Dissolvida em 1790. @ _ | AGOSTINIANOS Seg ras de Agostinho, Z Alguns membros eram mendicantes. B | PREMONSTRANOS | Norberto Premontre, stinho. g Franga 27. As maiores ordens monasticas (continuagao) JESUS (jes Roberto de Mateo Ricci LOCAL DE MEMBROS ORDEM FUNDADORES)| DATA | ORIGEM IMPORTANTES, FATOS DIGNOS DE NOTA g CARTUXOS Bruno c. 1082 | Cartuxa, Hugo de Lincoln Seguia a regra da Ordem Cartuxa. 5 Franca & | CARMELITAS 1156 Tereza de Ay & a a DOMINICANOS 1216 | Espanha g Z < S 5 's de Torquemadal g = | FRANCISCANOS 1223 Boaventura A regra original foi extrafda das Escrituras. Duns Escoto Faziam voto de pobreza absoluta. Suilherme de Occam | Ci os capuchinhos em 1525. Rogério Bacon SOCIEDADE DI 1540 | Roma rccios esp Eram ativos em missdes na instrugdo. Tentaram erradicar a Reforma Protestante. com a autoridade papal Foram reinstituidos em 1814. 28. Grupos dissidentes e heréticos da Idade Média GRUPO ENSINOS CARACTERISTICOS FATOS NOTAVEIS PAULICIANOS dualistas Comegou no século VII. docéticos Restritos a igreja oriental. realgavam as epistolas de Paulo Perseguidos pela igreja oriental. semelhanga com os ensinos de Marciao | Deixaram de existir no século XII. rejeitavam o AT e as epfstolas de Pedro rejeitavam todas as expressdes externas da religiao extremamente ascéticos BOGOMILOS dualistas Desenvolveram-se a partir dos euquitas. ascéticos Obtiveram destaque na Europa visdo sabeliana da trindade Oriental. rejeitavam os sacramentos CATAROS dualistas Comegaram no inicio do século XI (albigenses) docéticos Desenvolveram-se a partir dos paulicianos rejeitavam os sacramentos extremamente ascéticos; opunham-se ao casamento semelhantes aos maniqueus acreditavam ser a tinica igreja verdadeira dividiam-se em perfeitos (somente os salvos) e crentes acreditavam na reencarnagéo rejeitavam o purgatorio e as indulgéncias muitas vezes praticavam 0 suicidio por inanigéo pacifistas e bogomilos. Seus seguidores eram queimados em pragas ptblicas por toda a Europa. Eram mais fortes no sul da Franga. Foram alvos da Inquisigao e de varias cruzadas. 28. Grupos dissidentes e heréticos da Idade Média (continuagao) GRUPO ENSINOS CARACTERISTICOS FATOS NOTAVEIS VALDENSES estilo de vida simples e comunitario O fundador foi Pedro Valdo (m. c. 1215). ensinavam as Escrituras no vernaculo Comegou no sul da Franga. frisavam o Sermao do Monte Também chamados Homens Pobres de incentivavam os pregadores leigos Lyon. permitiam a pregagao por mulheres Foram execrados por pregar sem o negavam 0 purgatério consentimento da igreja. Foram perseguidos no norte da Italia e na Austri Aceitaram a Reforma em 1532. LOLLARDOS incentivavam os pregadores leigos Eram seguidores de Joao Wycliffe. negavam a transubstanciagao Alguns foram martirizados, mas muitos apoiavam o uso da Biblia em inglés se retrataram quando em julgamento. pacifistas condenavam as peregrinagées, a confisso auricular e a veneragao de imagens negavam o purgatorio € o celibato clerical HUSSITAS tessaltavam a autoridade das Escrituras | Eram seguidores de Jodo Huss. sobre a igreja exigiam que os leigos também. participassem da ceia negavam a transubstanciagao, a veneracio dos santos, as indulgéncias e a confissao auricular liam as Escrituras no verndculo Posteriormente ficaram conhecidos como unitas fratrum ou irmaos boémios. Cinco cruzadas foram dirigidas contra eles. O Concilio de Basiléia fez acordos de concessées com os hussitas. Foram influenciados pelos valdenses. 40 perpetuados atualmente por meio da igreja dos mordvios. 29. O grande cisma do papado (1378-1417) DATA }— 1387 4 PAPAS ROMANOS URBANO VI (1378-1389) Acabou com o *Cativeito Babil6nico", mas provocou o ccisma ao alienar os cardeais franceses, t— 390 L— 1393 }— 1396 — 1399 L— 1402 BONIFACIO IX (1389-1404) 1405 INOCENCIO VII (1404-1406) 1408 141 [414 H— 1417 }— 1420 1423 GREGORIO XII (1406-1415) Deposto pelo Concilio de Pisa em 1409, mas recusou-se a deixar o poder; deposto pelo Concilio de Constanga em 1415. PAPAS DE AVINHAO GREGORIO XI (1370-1378) Morreu em 1378, armando cenirio para o cista, CLEMENTE VII (1378-1394) Depois de trés anos em guerra contra os que apoiavamn Urbano VI, mudou-se para Avinhao em 1381. BENEDITO XIII (1394-1417) Deposto pelo Coneilio de Pisa em 1409, mas recusou-se a deixar o poder; deposto pelo Coneilio de Constanga em 1417; retornou para a Espanha, convicto, até o dia de sua morte, de que era o verdadeiro papa. PAPAS CONCILIARES ALEXANDRE V (1409-1410) Nomeado pelo Concilio de Pisa JOAO XXIII (1410-1415) Deposto pelo Concitio de Constanga em 1415. MARTINHO V (1417-14531) Nomeado pelo Conettio de Constanga para por fim 30. Concilios ecuménicos medievais . PRINCIPAIS concitio | pata | PARTICIPANTES RESULTADOS LATERANO I 1123 | Calisto It Confirmou a Concordara de Worms Proibiu o casamento dos sacerdotes Concedew indulgéncias aos cruzados. LATERANON [1139 | Inocéncio I Anatematizou os seguidores do antipapa Anacleto Il. Condenou os grupos cismaticos. Confirmou as decisis do Laterano L. LATERANO IW [1179 | Alexandre II) Condenou os céaros. Exigiu dois tezcos dos votos dos cardeais para a eleigao do papa. LATERANO IV |.1215 | Inocéncio II Estabelecen a Inquisicio. Confiemou a eleicio do imperador Frederico IL Denunciou a Carta Magna. Definiu a doutrina da transubstanciagio. Confirmou os franciscanos. Condenou os cétaros e os valdens Fez os preparativos para a Quinta Cruzada, DELYON! 1245 | Inocéncio IV Depts o imperador Frederico IL Lamentou a perda de Jerusalém para os sarracenos, DE LYON II 1274 | Gregério X Reafirmou a cléusula filiogue. Proibiu a criago de novas ordens monésticas, Tentou unificar as igrejas Oriental e Ocidental Decidiu que os eardeais nao deviam receber salério durante as eleigdes papais. DE VIENA 1311- | Clemente V Dissolveu os Cavaleiros ‘Templaios 1312 Tentou incentivar a formagio de novas cruzadas, mas falhou. Condenou os heguinos ¢ os begardos. DE PISA 1409 | Pedro D’Ailly Defendeu a autoridade coneiliar sobre o papado. Pedo Philargi Depés Gregério XII (Roma) e Benedito XIII (Avinhio) ¢ Guy de Maillesee elegeu Alexandre V. Nio tinha poder para fazer valer suas decisées; deixou a igreja com trés papas rivais. DE CONSTANCA | 1414- | Joao XXIII ‘Acabou com o cisma papal depondbo os trés postulantes e 1418 | Sigismundo nomeando Martinho V. Pedro D'Ailly Condenou ¢ executou Joao Huss Joao Gérson Afirmou a autoridade dos conettios sobre a igreja e insistiu em. que fossem convocados sempre que necessério. DE BASILEIA 1431- | Martinho V Reafirmou a autoridade do conctlio depois que o papa 1449] Eugenio IV tentou dissolvé-Lo. Juligo Cesarini Nicolau de Cusa © papa usou a falta de unidade do coneiio para reafirmar sua autoridade Firmaram-se acordos com os hussitas 31. Os precursores da Reforma DESAFIOS PARA A IGREJA NOME DATAS| _DOUTRINA PRATICA AUTORIDADE DETALHES PESSOAIS TOMAS c. 1290- | Realgava a graga Tedlogo ¢ matemitico inglés. BRADWARDINE| 1349 ] de Deus na Foi nomeado arcebispo da Cantudtia (1349). salvagio. Morreu vitima da Peste Negra GREGORIO DE} m. 1358 | Realcava a graga Fildsofo italiano. RIMINI de Deus na Tornou-se monge agostiniano. salvagio. JOAO c. 1329- | Negava a Opunha-se ao Frisava a Foi professor da Universidade de Oxford. WYCLIFFE 1384 | transubstan- acimulo de autoridade das | Foi forgado a aposentar-se em conseqiiéncia da ciagao. iquezas da igreja | Escrituras. Revolta dos Camponeses (1381) © venda de Traduziu a maior parte da Vulgata para o inglés. indulgéncias, Seu corpo foi exumado e queimado em 1428 JOAO HUSS c. 1373- | Definia a igreja por | Opunha-se a venda| Reforgava a Sacerdote da Boémia. 1415 | uma vida de indulgéncias } autoridade das | Tornou-se professor na Universidade de Praga semelhante ade | © a veneragao Escrituras. Foi queimado em praga pblica por ordem do Cristo e ndo pelos | de imagens. Coneilio de Constanga sacramentos. JOAO DE c. 1420- | Negava a Opunha-se 3 vendal Frisava a autoridade | Te6logo alemao. WESSEL 1489 | transubstan- de indulgéncias e | das Escrituras. _} Membro dos Irmaos da Vida Comum. ciacéo. a0 celihato Morreu na prisio depois de ser condenado por clerical. heresia e depois de se retratar. JERONIMO 1452- Pregava contra a Monge dominicano italiano. SAVONAROLA| 1498 imoralidade papal. Foi enforcado ¢ queimado por heresia em Florenga. DESIDERIO c. 1466- Atacou a Humanista holandés. ERASMO 1536 incoeréncia ¢ a Compilou o texto do NT grego usado por Lutero. hipoctisia na igreja. Satirizou impiedosamente as falhas da igreja na cobra Elogio da loucura. A REFORMA 32. Os quatro principais reformadores MARTINHO LUTERO ULRICO ZUINGLIO JOAO CALVINO JOAO KNOX DATAS 1483-1546 1484-1531 1509-1564 ©. 1514-1572 LOCAL DE. Eisleben, Alemanha Alta Toggenburg, Suiga Noyon, Franga Haddington, Escécia NASCIMENTO FORMACAO | Leipzig Viena, Basiléia Paris, Orleans St. Andrews INGRESSO NO_ [1507 1506 1536 SACERDOCIO ESCRITOS MAIS | Noventa e cinco teses Da liberdade e da escolha de | As instinutas da religido O primeiro toque do clarim IMPORTANTES | Sobre o papado romano alimentos cristt contra. monstruoso govemo Apelo a nobreza germénica Sessenta e sete conclusdes ce 10s | _ por mulheres Da serviddo babilénica da igreja Histéria da reforma da religio no} A prisdo da wontade reino da Escécia O catecismo ampliado © catecismo resumido Estudos sobre Romanos Estudos sobre Galatas Conversas d mesa FATOS Foi influenciado pelos Irmaos | Foi influenciado por Erasmo. | Abragou o protestantismo | Foi influenciado por Tomés NOTAVEIS da Vida Comum. Entrou para o sacerdécio como |” enquanto estudava em Guilherme e Jorge Wishart. Em 1505 entrou para um mosteiro agostiniano. Em 1508 comegou a lecionar na Universidade de Wittenberg. Em 151? afixou as Noventa e cinco teses Foi excomungado em 1520. Em 1521 foi convocado para a Dieta de Worms. De 1521 a 1534 tradusiu a Bol alernio. Em 1525 opds-se & Revolta dos Camponeses. Em 1525 casou com Catarina von Bora respeitavel. Opds-se a venda de ‘arios feita pela Sufca. Em 1518 foi chamado para Zurigue. Sua reforma foi muito além da de Lutero. Alguns dos seus seguidores separaram-se para formar 0 grupo anabatista, o qual ele perseguiu. Foi morto na batalha contra 8 antes catdlicos Paris, Em 1533 foi forgado a fugir de Paris, Em 1536 foi persuadido por Fare a ajudar na Reforma em Genebra. Foi forgado a sair de Genebra estabeleceu-se em Estrasburgo, onde se casou. Em 1541 retornou a Genebra € comandou a Reforma ali Refugiados protestantes de todas as partes da Europa iam a Genebra e le Passou um ano e meio escravo de galé. Em 1549 foi para a Inglaterra € comesou a pregar contra © catolicisme. Em 1553 foi para Genebra, influenciado por Calvino. Em 1558 publicou o Primeiro toque de clarim, assim que Elizabeth subiu ao trono, Em 1559 retornou A Escécia e conduziu a Reforma ali. omo 33. Outros reformadores alemaes NOME DATAS FORMACAO, FATOS DIGNOS DE NOTA TOMAS MUNZER c. 1490- ipizig Foi influenciado por Lutero quando ainda jovem. 1525 Tornow-se lider da Reforma Radical. Associou-se aos profetas de Zwickau. Liderou a Revolta dos Camponeses ¢ foi executado em conseqiiéncia disso. Passou a odiar Lutero por este ter condenado a Revolta dos Camponeses. ANDRE VON c. 1480- | Erfurt Foi colega de Lutero em Wittenberg. CARLSTADT 1541 | Coldnia Defendeu as Noventa e cinco teses em debate contra Joao Eck. Foi condenado junto com Lutero na bula Rompeu com Lutero ¢ influenciou os anabatistas suicos. FILIPE_ 1497- Heidelberg Jo por Erasmo. MELANCTON 1560 | Tubingen smou-se professor de grego em Wittenberg. logia de Lutero. sistematica protestante —Loci commun 1 reconcil MATIAS 1520- Veneza Lutero e de Melancton, FLACIO. 1575 Wittenberg n Wittenberg. ILIRICO Ancton, a quem via como tr nente aqueles de quem discordava MARTINHO 1522- Wittenberg Foi aluno de Melancton. CHEMNITZ 1586 Ensinou filosofia em Wittenberg. Estabeleceu a ordem da igreja em Brunswick. Ajudou na elaboragao da Férmula de conedrdia. ZACARIAS 1534- Wittenberg Visitou Calvino em Genebra. URSINO 1583 Ensinou em Breslau, Heidelberg. Escreveu 0 Catecismo de Heidelberg junto com Gaspar Oleviano. Tornou-se lider na Igreja Reformada Alemé. GASPAR 1536- Nasceu na Franc: OLEVIANO 1587 uno de Calvino e de Be: Bourges Genebra berg seguindo as idéias reformadas. nto com Zacarias Ursino. Escreveu o Catecismo de Heidelberg 34. Outros reformadores suicos NOME DATAS | FORMACAO FATOS DIGNOS DE NOTA JOAO | 1482- | Bolonha Estudou direito e teologia. ECOLAMPADIO 1531 | Heidelberg ‘Tomou-se célebre filésofo. Foi influenciado or Erasmo, por Melncton e por Lutero. ‘Tomou a iniciativa de levar a Reforma para Basiléia. ‘Tomou parte no Coléquio de Marburgo. Era colega intimo de Zuinglio. GUILHERME FAREL | 1489- | Paris Foi aluno de Jacques Lefevre. 1565 Foi expulso da Franga. Tornou-se evangelista itinerante na Suiga. ‘eve influéncia no movimento que levou a Reforma a Berna e a Genebra. Passou os diltimos anos de vida em Neuchatel. MARTINHO BUCER | 1491- | Heidelberg Foi chamado Pacificador da Reforma. 1551 Era monge dominicano. Foi influenciado por Erasmo na diregio do humanismo. Depois de ouvir Lutero, deixou os dominicanos e tornou-se luterano. Sonduciu a Reforma em Estrasburgo, onde influenciou Calvino Fer freqiientes tentativas de reconciliar luteranos, reformados ¢ catdlicos. Foi professor em Cambridge sendo especialmente convidado por Tomas Cranmer, HENRIQUE 1504- | Colénia Foi influenciado 20r Erasmo, por Lutero e por Melancton. BULLINGER 1575 Foi sucessor de Zuinglio em Zurique. Ajudou a escrever a Primeira e a Segunda confissio heluética. Opunha-se a0 presbiterianismo. TEODORO BEZA 1519- | Orleans Estudou Direito, 1605 Aderiu ao protescantismo em 1548 depois de muitas enfermidades. Ensinou grego em Lausanne e em Genebra. Liderou os académicos de Genebra Defendeu o protestantismo reformado no Coléquio de Poissy. Foi sucessor de Calvino como lider religioso de Genebra. Descobriu 0 Cédice Beza. Foi conselheiro dos huguenotes franceses. 35. A Reforma Radical - PRINCIPAIS AREAS DE . GRUPO CLASSIFICACAO LIDERES ATIVIDADE CARACTERISTICAS ANABATISTAS Biblicos Conrado Grebel | Zurique e varias | Repudiavam os elos Félix Manz regides da Suicga; igreja—estado. Jorge Blaurock no Sacro Império | A igreja era considerada Ludovico Hatzer | Romano uma associagao Baltasar voluntéria de crentes Hubmaier dedicados. ~ Repudiavam o batismo de HUTERITAS Comunitérios Jacé Hutter Moravia e posterior | _criangas. mente nos estados} Praticavam uma disciplina das Dakotas (EUA)| _ eclesidstica rigida. e no Canada. Eram pacifistas. Al i SCHWENK- Misticos Gaspar Alemanha e comurhao de bens FELDIANOS Baines posteviormente nal] Tinham muita tolerancia von Ossig ensilvania paratcomttodeetor MENONITAS Btblicos Meno Simons Holanda e grupos. . posteriormente na Mantinham um estilo de Pensilvania e em vida e maneira de vestir outras regides simples. | Alguns seguiam a AMISH Biblicos Jacé Ammann | Sufcae Confissao Schleitheim, posteriormente na Pensilvania e em outras regiGes de Miguel Sattler. Alguns tinham tendéncias misticas. 36. Os reformadores ingleses DATAS FORMACAO FATOS DIGNOS DE NOTA. ©. 1494- 1536 Oxford Cambridge Foi forgado ao exilio; publicou a tadugio do NT para o inglés enquanto estava escondido no continente. Foi procurado por toda a Europa por seus inimigos. Foi preso ¢ executado em Bruxelas. TOMAS CROMWELL &. 1485- 1540 Desconhe- cida Foi assistente do cardeal Wolsey: ‘Tornou-se membro do Parlamento. Ocupou o cargo de vigério-geral durante o reinado de Henrique VIIL Supervisionou a desativacio dos mosteiros Incentivou a tradugio e a publicagio da Grande Biblia Tentou firmar uma alianga de casamento entre Henrique VILL e os luteranos alemies. Foi decapitado, acusado de traigao. TOMAS CRANMER 1489. 1556 Cambridge Apoiou Hentique Vill na tentativa de se divorciar de Catarina de Aragio, Foi nomeado arcebispo de Cantusiria em 1533, Introduziu reformas moderadas no reinado de Henrique VIII e de Eduardo VL. Trabalhou na produgao do primeiro e do segundo Livro de oragio comum. Foi preso acusado de traigo no reinado de Maria Tudor. Retratou-se sob tortura; foi queimado em praca piblica, enquanto negava sua retratagio. HUGO LATIMER 1485- 1555 ‘Cambridge Tomou-se bispo de Worcester em 1535. Foi preso duas vezes pot Henrique VILL Tornou-se importante pregador sob o reinado de Eduardo VI. Foi queimado em praga ptblica, em Oxford, no reinado de Maria Tudor. NICOLAU RIDLEY ©. 1500- 1555 ‘Cambridge Foi capelio de Cranmer e mais tarde de Henrique VIIL Foi nomeado bispo de Rochester em 1547, Foi nomeado bispo de Londres em 1550. Ajudou na produgio do primeiro e do segundo Livro de oragio comum Foi preso e queimado em praca piiblica junto com Latimer. JOHN’ HOOPER ©. 1495) 1555 Oxford Entrou para um mosteiro agostiniano. Quando se converteu ao protestantismo, teve de fugir do pat. ‘Tornou-se amigo de Bullinger em Zurique. Tomou-se bispo de Gloucester ¢ de Worcester. Foi queimado em piblico no teinado de Maria Tudor. MILES) COVERDALE 1488. 1568 ‘Cambridge Entrou para um mosteito agostiniano Deixou © mosteiro quando se converteu ao protestantismo; foi obrigado a fugir do pats. Ajudou Tyndale em seu trabalho de tradugio. Completou o trabalho de traducio depois da morte de Tyndale Trabalhou na Grande Biblia e na Biblia de Genebra Foi nomeado bispo de Exeter em 1551 Foi exilado no reinado de Maria Tudor. MATEUS PARKER, Cambridge Foi capelio de Ana Bolena. amigo de Bucer quando este esteve na Inglaterra. Foi forgado a se esconder no reinado de Maria Tudor. Em 1559 aceitou relutantemente a nomeagio para ser arcebispo da ‘Trabalhou no acordo de Elizabeth, Opunha-se aos puritanos. 37. Os puritanos ingleses ESCRITOS NOME DATAS | FORMACAO ECLESIASTICA REPRESENTATIVOS FATOS DIGNOS DE NOTA. TOMAS 1535- | Cambridge | Presbiteriano A disciplina sagrada | Perdeu o cargo de professor em Cambridge por CARTWRIGHT | 1603 defender o presbiterianismo. Passou algum tempo em Genebra. Foi preso varias vezes por defender o puritanismo. HENRY JACOB | 1563- | Oxford Congregacional Fazia parte do movimento brownista. 1624 ‘Tornou-se membro da igreja de John Robinson em Leyden. Fundou a primeira Igreja Congregacional permanente da Inglaterra, em Southwark OLIVER 1599- | Cambridge] Congregacional Foi membro do Parlamento desde 1628. CROMWELL 1658, Liderou o exército patlamentar durante a Guerra Civil. Tornou-se Lorde Protetor da Inglaterra depois da morte de Carlos 1 Re coroa que Ihe foi oferecida em 1656 TOMAS 1600- | Cambridge | Congregacional Coletdnea de sermaes | Tornou-se separatista por influéncia de Joao Cotton. GOODWIN 1679 Mudou-se para a Holanda depois de ser ameagado pelo arcebispo Laud Comandou os congregacionais na assembléia de Westminster Tornou-se conselheirc de Cromwell. JOAO MILTON — | 1608- | Cambridge | Congregacional Areopagitica Poeta e panfletista puritano. 1674 Paraiso perdido Insurgiu-se contra 0 ministério anglicano por causa do arcebispo Laud. Ocupou cargo no servigo do governo sob o comando de Cromw Foi forga sentar-se pela ragao Inglesa RICARDO 1615- ‘Anglicano O descanso etemo ‘Tomou posicao mediadora nas disputas tealégicas e dos santos Kticas de se BAXTER 1691 of Sante ado politicas de seus dias. Um chamado ao ndo-convertido Atuou por um curto perfodo como capelao de Carlos II. 37. Os puritanos ingleses (continuacao) - FILIACAO, ESCRITOS NOME DATAS | FORMACAO ECLESIASTICA REPRESENTATIVOS: FATOS DIGNOS DE NOTA JOAO OWEN 16- | Oxford Congregaci A Epistola aos Hebreus 168. Atuou como capelo de Cromwell. Foi vice-governador de Oxford JOAO BUNYAN _ | 1628- Batista O peregrino 1688 A guerra santa Graca abundante para | Tornou-se pregador (mati dos pecadores | Foi preso por doze anos depois da Restauracao Inglesa. JOAO FLAVEL | c. 1630- | Oxford Preshiteriano Tratado sobre a Foi pastor em Dartmeuth até que foi forgado a sair 1691 alma pelo Cédigo de Clarendon. Os métodos da Reassumiu 0 pastorado em 1671 graca JOAO HOWE 1630- | Cambridge A béngao dos justos | Foi pastor em Great Torrington por muitos anos. 1706 | Oxford ‘Tornou-se capel liver e posteriormente de Richard Crom Estava entre os JOSEPH ALLEINE | 1634- | Oxford Presbiteriano Un alerta ao néio- 1663 por cantar salmos e pregar 1668 convertido em sva propria casa. MATTHEW 1662- eriano Comentdrio de Matthew] Primeizo estudou Diteito. HENRY 1714 em casa Henry Atuou como pastor em Chester, de Escreveu um comentirio dev volumes que continua ainda amplamente usado. 38. Lideres da Contra-Reforma Catdlica PAIS DE NOME DATAS | ORIGEM | FORMACAO. FATOS DIGNOS DE NOTA TOMAS DE 1420-1498 | Espanha Valadolid Tornow-se monge dominicano. TORQUEMADA Foi confessor de Fernando e de Isab Foi o primeiro inquisidor-geral da Espanha Empenhou-se em expulsar judeus e mouros da Espanha, FRANCISCO 1436-1517 | Espanha Salamanca Pregador espanhol de destaque JIMENES. Entrou para a ordem dos franciscanos. Foi confessor da rainha Isabel. Foi nomeado arcebispo de Toledo e depois cardeal Fundou a Universidade de Alcals. Supervisionou a publicagio da Poliglota compluense. GIOVANNI 1476- Napoles Foi nomeado bispo de Chiete em 1506. CARAFFA 1559 Foi emissario papal na Inglaterra, em Flandres e na Espanha. (Paulo IV) Ajudou a fundar Theatines em 1524. Foi nomeado cardeal em 1536. Foi papa a partir de 1555. Iniciou o Index de livros proibidos. JACOPO 1477-1547 Pisa ‘Atuou como secretirio de Leda X e de Clemente VIL SADOLETO Ferraro Tornou-se cardeal junto com outros reformadores em 1536. Roma Correspondeu-se com Melancton e com Calvino, tentando reconcilié-los com a Igreja Catdlica. Suas idéias de reforma foram na maioria desprezadas pela hierarquia da igreja GASPAR 1483-1542 Padua Foi nomeado embaixador de Veneza na Inglaterra, na Espanha e na Italia. CONTARINI Tornow-se cardeal em 1536. Tentou reconciliagao com os protestantes. Em 1541, produziu, em Regensburg, declaragdes conjuntas com Melancton e com Bucer sobre a justificagao. INACIO DE 1491- Expanha Alcalé ‘Como soldado, foi ferido e ficou invalido em 1521 LOYOLA 1556 Salamanca Entrou para a ordem dominicana. Paris Escreveu os Exercicios espirituais. Fundou a Sociedade de Jesus em 1534. Fundou o Colégio Romano em 1551 38. Lideres da Contra-Reforma Catdlica (continuacao) PAIS DE NOME DATAS | ORIGEM | FORMACAO FATOS DIGNOS DE NOTA REGINALD POLE 1500- Inglaterra Oxford Foi exilado por opor-se ao divércio de Henrique VIII. 1558 Pédua ‘Tornou-se cardeal em 1536. Tentou restabelecer o catolicismo na Inglaterra. Foi sucessor de Cranmer como arcebispo de Canti MICHELE 1504- ledlia Bosco Entrou para a ordem dominicana. GHISLIERI 1572 Comandou a Inquisiggo em Roma. (Pio V) Tornou-se cardeal em 1557 e papa em 1566. Incentivou a destruigao dos prot res nos Pafses Baixos ¢ na Franca, Excomungou Elizabeth I da Inglaterra TIAGO LAYNEZ 1512- Espanha Alcal im dos seis primeiros membros da Sociedade de Jesus. 1565 Paris contra o protestantismo. Mais tarde tornou-se lider dos jesuitas. Liderou 0 partido papal no Concflic de Trento e ajudou a criar os cAnones antiprotestantes. PEDRO CANISIO. 1521- Alemanha Colénia Entrou para a Sociedade de Jesus em 1543. 1597 Foi lider da Contra-Reforma no sul da Alemanha. Escreveu trés catecismos, traduzidos para 12 linguas e amplamente disseminados. CARLOS 1538- Italia Arona Foi nomeado abade do mosteiro de Arona aos 12 anos de idade. BORROMEO 1584 -se cardeal em 1559 e arcebispo de Milao em 1560. influéncia ativa pré-reformas no Concilio de Trento. Fundou muitas escolas e orfanatos. ROBERTO 1542- | Iedlia Padua Entrou para a Sociedade de Jesus em 1560. BELARMINO, 1621 Louvain ‘Tornou-se professor de teologia em Louvain. Foi o principal apologista catélico de sua época. Tornou-se cardeal em 1599. Opss-se aos ensinos de Ga 39. Lideres dos huguenotes franceses PARTICIPA. 5 | GA0.NO Mo. a NOME paras [SAO NO MC FATOS DIGNOS DE NOTA GASPAR DE 1519. Lider Nasceu numa familia nobre. COLIGNY 1572, | militar | Tornou-se almirante da Franga em 1552 ‘Tomou-se protestante quando esteve numa prisio espanhola nos Paises Baixos. Foi conselheiro de Carlos IX. Estabeleceu colénias huguenotes no Brasil e na Florida. Foi assassinado no massacte do Dia de Sio Bartolome ANA DE c. 1520- | Martir Estudou Direito. . BOURG 1559 Foi professora na Universidade de Orleans ‘Tomou-se defensora piiblica do protestantismo em 1559. Foi condenada por heresia, sendo enforcada e queimada, FILIPE 1549- Estadista Foi conselheito de Henrique de Navarra. DUPLESSIS- } 1623 Foi nomeado embaixador na Inglaterra e nos Patses Baixos, MORNAY Atuou como governador em Saumur. Fundou a Universidade de Saumur Escreveu em defesa da fé reformada. HENRIQUE IV | 1553- Lider Nasceu na familia Bourbon huguenote de Navarra. 1610 | militar} Casou-se com a catélica Margarete de Valois em 1572. Liderou os huguenotes depois da morte de Coligny. ‘Tomou-se 0 primeito rei Bourbon da Franca, depois de se converter a0 catolicismo, dizendo: “Paris vale uma missa”, Emitiu o Edito de Nantes em 1598, concedendo tolerdncia aos huguenotes. Foi assassinado por catélicos fandticos em 1610. PEDRO DE 1568- Pastor, rudou na Universidade de Cambridge. MOULIN 1658, Foi professor na Universidade de Leyden. Pastoreou uma igreja reformada em Charenton por muitos anos, JOAO DAILLE | 1594- Tedlogo Estudou em Saumur: 1670 ‘Tomou-se capelao de Duplessis- Moray. Atacou a autoridade dos escritos patristicos. Apoiou 0 amyraldianismo. MOISES: 1596, Tedlogo Foi aluno do escocés Jodo Cameron, em Saumur. AMYRAUT 1664 Tornou-se professor da Universidade de Saumur. ‘Tentou estabelecer acordos entre o calvinismo e o arminianismo, o que ficou conhecido como amiraldismo. PEDRO JURIEU | 1637- Tedlogo Estudou em Saumur. 1713, Defendeu a fé reformada contra seus criticos. Acreditava que o Apocalipse predizia a restauracao dos huguenotes. Defendia a derrubada de Luis X!V pela forga. Foi visto como profeta pelos camisardos na Guerra de Cevenas. ANTONIO 1696. Pastor Liderou a Igreja do Deserto durante a perseguicdo de Luis XIV. COURT. 1760 Estabeleceu um semindrio para treinar ministros huguenotes em_ Lausanne ¢ o dirigiu por 30 anos. Manteve volumosa cortespondéneia com lideres reformados. PAULO. 1718- Pastor Foi aluno na corte de Lausanne. RABAUT 1794 Ministrou em segredo na Igreja do Deserto Foi reconhecido como lider dos protestantes reformados na Franca. Foi instrumento para que os protestantes finalmente fossem reconhecidos. 40. As guerras religiosas da Reforma PRINCIPAIS LIDERES MAIS GUERRA |DATAS| LOCAL |PARTICIPANTES| — IMPORTANTES RESULTADO REVOLTA DOS] 1524- | Alemanha | Camponeses vs. | Tomas Minzer Repressdo brutal dos camponeses CAMPO- 1525 nobres ipe de Hesse Os doze artigos NESES GUERRAS EM | 1529- | Suica Cantées catélicos | Ulrico Zufnglio Morte de Zufnglio e derrota dos KAPPEL 1531 ws. cantées protestantes protestantes GUERRA DE | 1546- | Alemanha | Protestantes Imperador Carlos V Derrota dos protestantes ESMAL- 1555 alemaes vs ipe de Hesse Renovacao das hostilidades CALDA Sacro Império | Jofio Frederico da Saxdnia_} Reconhecimento legal dos luteranos Romano Duque Mauricio da Paz de Augsburgo Saxdnia Caius regio, eius religio REVOLTA. 1559- | Pafses Espanha os Filipe IL Divisio dos Patses Baixos: Unido HOLANDESA| 1579 | Baixos Paises Paixos | Guilherme, o Silencioso Protestante de Utrecht no norte (Holanda) ¢ Liga Catélica de Arras no sul (Bélgica). GUERRA DOS | 1618- | Alemanhae | Sacro Império | Frederico V, el Paz de West TRINTA. 1648 | Europa Romano Palatinado Fixagio das fronteiras politicas e religiosas ANOS Central | Alemanha Imperador Ferdinando Aprovada a toleréncia religiosa limitada Dinamarca Gustavo Adolfo Jesuitas expulsos de territorios Suécia Duque Maximiliano da protestantes Franca Bavaria Reconhecimento do calvinismo Espanha Joao Tilly Cristiano IV. Albrecht Wallenstein 41. Questédes teolégicas —protestantes vs. catdlicos AREA QUESTAO POSICAO PROTESTANTE POSICAO CATOLICA 2 | SUFICIENCIA Sola Scriptura tradigdo com autoridade igual & 2 das Escrituras E g Fi % | APOCRIFOS rejeitados aceitos ANTROPO- LOGIA PECADO ORIGINAL depravagio total e culpa herdada de Adio cortupgio ¢ predisposigao para 0 mal herdadas de Adio VONTADE HUMANA aprisionada pelo pecado livre para fazer 0 bem espiritual PREDESTINACAO baseada nos decretos de Deus baseada na presciéneia de Deus EXPIACAO, morte de Cristo, sactificio penal vicério morte de Cristo, mérito para as béngaos da salvagio —passadas a0 crente por meio dos sacramentos GRACA DE DEUS raga comum dada a todos; sgraca preveniente, dada no batismo, lESCATO-| LOGIA 4 graca salvifica para os capacitando a crer; graca eficaz, 8 eleitos cooperando com a vontade, 3 capacitando a obedecer 2 BOAS OBRAS produto da a de Deus, meritérias indignas de qualquer mérito REGENERACAO obra do Espirito Santo nos | graca infundida no batismo eleitos JUSTIFICAGAO ato de Deus, objetivo, perdao dos pecados recebido no judicial e definitivo batismo; pode ser perdido quando se cometer pecado mortal e readquirido por meio da peniténcia IGREJA E SALVACAO _| distingao entre a igreja vistvel | fora da igreja (visfvel) nao ha € a igreja invisivel salvacio 4 3 | SAcRAMENTOS meios de graga somente transmitem graga justificadora e 2 quando recebidos pela f& santificadora ex opere operato & | sacerpdcio todos os crentes sao existem mediadores entre Deus ¢ 0 a sacerdotes homem ‘TRANSUBSTANCIAGCAO | rejeitada defendida PURGATORIO. negado defendido 42. Questées teolégicas —luteranos vs. reformados QUESTAO POSICAO LUTERANA POSIGAO REFORMADA ORDO SALUTIS chamado, iluminagdo, conversao, regeneracao, justificagdo, santificagdo e glorificagao eleigdo, predestinacao, unido com Cristo, chamado, regeneragao, fé, arrependimento, justificag4o, santificagao e glorificagao GRACA DE graga recebida por meio do batismo ou irresistivel DEUS da pregacdo, capacitando a pessoa a evitar a resisténcia A graga regeneradora de Deus ARREPENDI- leva a fé flui da fé MENTO BATISMO opera a regeneragio, apagando a culpa incorporagdo na alianga da graca eo poder do pecado CEIA DO Cristo presente objetivamente no sinal e selo da alianga da graga para os SENHOR sacramento crentes; Cristo presente pela fé IGREJA E a igreja oficial deve fornecer tutela na fé a Sagrada Comunidade, em que a Igreja e ESTADO. aos governantes que apdiam 0 o Estado sao crist&os, mas desempenham protestantismo fungdes separadas PRINC{PIOS tudo 0 que nao é proibido nas Escrituras —_| tudo 0 que nfo é ordenado nas Escrituras REGULADORES]| é permitido € proibido 43. Questées teolégicas —calvinistas vs. arminianos QUESTAO | POSICAO CALVINISTA | POSICAO ARMINIANA PECADO ORIGINAL | total depravagao e culpa fraqueza herdada de Adio herdadas de Adao VONTADE HUMANA | aprisionada pelo pecado livre para praticar o bem espiritual GRAGA DE DEUS _ | graca comum dada a todos; a _| graga capacitadora dada a todos; graga salvifica é dada aos graga salvifica dada Aqueles eleitos que créem; graga para perseveranga dada aqueles que obedecem PREDESTINAGAO | baseada nos decretos de Deus _| baseada na presciéncia de Deus REGENERACAO _| posico do monergismo posigao do sinergismo EXPIACAO a morte de Cristo foi um a morte de Cristo foi um sacrificio sacrificio penal vicdrio que Deus aceitou, em sua benevoléncia, no lugar de uma penalidade ALCANCE DA somente para os eleitos para todos EXPIAGAO, APLICACAO DA pelo poder do Espitito Santo pelo poder do Espfrito Santo em EXPIACAO, de acordo com a vontade resposta A vontade do pecador de Deus ORDO SALUTIS eleigdo, predestinacao, uniao —_| chamado, fé, arrependimento, com Cristo, chamado, regeneracio, justificagao, regeneracio, fé, perseveranga, glorificagio arrependimento, justificagao, santificagao, glorificacao PERSEVERANGA __| perseveranga de todos os perseveranga depende da eleitos pela graca de Deus obediéncia 44. Arvore genealégica dos grupos denominacionais protestantes Metodistas Batistas Presbiterianos Reformados Luteranos Anglicanos Anabatistas 1525 A 1517 1517 A IGREJA EUROPEIA MODERNA 45. O deismo inglés e seus oponentes [Seis eratados sobre os rmilagres do nosso Salvador} ESCRITOS CONTRIBUICOES PARA NOME —|DATAS| REPRESENTATIVOS O DEBATE TOMAS 1588- | Leviathan Todo o conhecimento provém dos HOBBES 1679 | Behemoth sentidos e da razio. g As Escrituras nao so contrérias & a razao. ‘a Existéncia atribufda apenas & a matéria. B [JOAOLOCKE | 1632- | The reasonbabloness of} A revelagio nfo pode contradizer QR 1704 | Chistnity (A racionalidade | a razio. z do cristianismo] Ensinava a idéia de uma tabula 9 Essay concerning human | rasa. & understanding [Ensaio so-| © conhecimento vem por meio breo entendimento kumano} | da reflexo sobre as sensagdes. 3 ISAAC 1642- | Principia mathematica Seu quadro de um universo & | NEWTON 1727 mecanizado foi avidamente absorvido pelos defstas. EDUARDO. 1583- | De veritate Foi influenciado por Montaigne. HERBERT, 1648 A tevelagio sobrenatural nao é LORDE DE necessaria para a religitio, 1670- | Christianity not mysterious | Negou que o cristianismo tivesse 1722 | [(Cristianismo nao introduzido elementos misterioso] anteriormente desconhecidos. ANTHONY 1676- | A discourse of free thinking | Como os escritores biblicos eram ~ | COLLINS 1729 | [Tatado do pensamento | livres-pensadores, também < livre} devemos ser. B Discourse on the grounds | Nao existe nenhuma ‘a of the Christian religion correspondéncia real entre as a [Tiatado dos findamentos | _profecias do AT e a vida de a da religiao cristal] Cristo. & [MATTHEW 1655- | Christianity as old as the | Afirmava a suficiéncia absoluta da Zz TINDAL 1733 | Creation [Cristianismo religiio natural. to antigo quanto a Ensinava que o cristianismo precisa E criagao] ser testado pela religiio natural. Declarava que a criaco era perfeita, de forma que nada poderia nem deveria ser acrescentado a ela. TOMAS 1669- | Six tratados on the Insistia em que os milagres do NT WOOLSTON | 1733 | miracles of our Saviour | eram simbdlicos e no fatuais. Afirmava que a ressurreigéo nao foi uma fraude perpetrada pelos discipulos. 45. O deismo inglés e seus oponentes (continuagéo) ESCRITOS CONTRIBUICOES PARA NOME __|DATAS| REPRESENTATIVOS O DEBATE GEORGE 1685- | Aleiphron Atribuia existéncia real as idéias BERKELEY 1753 de Deus, mas nao matéria. WILLIAM LAW | 1686- | The case of reason [A Tentou refutar os argumentos de 1761 | questéo da razdo] Tindal. Declarava que as aces de Deus nem sempre séo de acordo com a razao humana. Suas obras devocionais influenciaram profundamente Q John Wesley. = g B | JOSEPH 1692- | Analogy of religion Foi o maior oponente do defsmo ° BUTLER 1752 [Analogia da religiéo} Sua Analogia foi usada como Q compéndio de apologética por 2 200 anos. g Ensinava que a religiao natural é 4 insuficiente sem a revelacdo complementar. 5 Dizia que a verdade provavel da 6 religio revelada € tio forte 9 quanto a verdade provavel da a religiao natural. a a 3 WILLIAM 1698- | The divine legation of Tentou demonstrar a origem 5 | WARBURTON] 1779 | Moses [O legado divino | divina do AT com base na a de Moisés] auséncia de ensino sobre a Principles of natural and | vida apés a morte. revealed religion [Principios da religiao natural e revelada] WILLIAM 1743-__ | View of the evidences of | Deu expressio clara e PALEY 1805 | Christianity [Exame das | compreensivel & apologética provas do cristianismo] | _antidefsta. Natural theology [Teologia | Deu forma classica ao argumento natural] teoldgico a favor da existéncia de Deus. 46. O pietismo alem4o e o metodismo inglés — uma comparacgao PIETISMO METODISMO, FUNDADOR Philipp Jakob Spener Joao Wesley (1703-1791) (1635-1705) SITUACAO Estagnagiio ortodoxa do Defsmo racionalista do RELIGIOSA luteranismo escoléstico anglicanismo pés-puritano pés-Reforma LIVRO Spener, Pia desideria William Law, A serious call to a FUNDAMENTAL devoute and holy life [Sério cha- mado a uma vida devota e santa} CENTRO Universidade de Halle Universidade de Oxford EDUCACIONAL ORGANIZAGAO | Conventiculos Sociedades metodistas OUTRAS Auguste H. Francke (1663-1727) | Charles Wesley (1707-1788) FIGURAS J. A. Bengel (1687-1752) George Whitefield (1714-1770) IMPORTANTES | Nikolaus Ludwig von Zinzendorf_| Thomas Coke (1747-1814) (1700-1760) Francis Asbury (1745-1816) Peter Boehler (1712-1775) Selina Hastings, condessa de Alexander Mack (1679-1735) Huntingdon (1707-1791) IGREJAS Igreja dos Irmaos Igreja Metodista RESULTANTES | Igreja dos Mordvios Metodistas calvinistas (Conexao da condessa de Huntingdon) ENFASES Santidade pratica COMUNS Estudo biblico individual Necessidade de conversao consciente Pregagao evangelistica Prdticas devocionais Ajuda aos pobres e necessitados Mais experiéncia que doutrina INFLUENCIAS ‘Wesley conheceu um grupo de mordvios num navio para a Geérgia e PIETISTAS ficou impressionado com a confianga e a tranqiiilidade deles (1735). SOBRE O O moravio Spangenberg questionou Jodo Wesley na Geérgia. METODISMO Joao Wesley procurou mordvios em Londres; Boehler desempenhou papel importante em sua conversio (1738). Joao Wesley visitou Zinzendorf em Hermhut (1738). Criaram-se as sociedades metodistas com base no modelo dos conventiculos pietistas (1738). 47. Joao Wesley e George Whitefield — um contraste WESLEY WHITEFIELD FILIAGAO Filho de um vigério anglicano | Filho do dono de uma taverna de Epworth em Gloucester INFANCIA, . Educagao rigidamente Cresceu cercado de influéncias ADOLESCENCIA| teligiosa, supervisionada mundanas, criado pela mae EJUVENTUDE | pela mae, Suzana Elizabeth, a qual ficou vitiva quando George tinha 2 anos de idade CONVERSAO Aldersgate Street, Londres, | Universidade de Oxford, aos 21 aos 35 anos de idade anos de idade ORDENACAO Igreja da Inglaterra, em 1728, | Igreja da Inglaterra, em 1736, aos 25 anos de idade aos 22 anos de idade ESTILO DE Intelectual, doutrindria Dramiatica, emocional PREGACAO DOUTRINA Arminiana (embora mais Calvinista préxima do pietismo semi- agostiniano do que do arminianismo holandés) HABILIDADE Organizador excepcional; Era administrador capaz, mas ADMINISTRA- | manteve ele mesmo preferia pregar e deixar a TIVA controle de toda a organizag&o para outros. organizacio das sociedades metodistas. MINISTERIO Fez um breve trabalho Visitou a Escécia 14 vezes, FORA DA missionario mal-sucedido na|_participando do reavivamento INGLATERRA, Geérgia. Posteriormente de Cambuslang. Visitou a pregou na Escécia e na América do Norte 7 vezes, Irlanda. Nomeou bispos tornando-se o elemento para supervisionarem 0 catalisador no Primeiro trabalho na América. Grande Avivamento. LEGADO Igreja Metodista Metodistas calvinistas; influéncia sobre a Ala Evangélica da Igreja Anglicana. 48. Outros reavivamentos europeus LOCAL EPOCA PRINCIPAIS AVIVALISTAS ORGANIZACOES RESULTANTES GALES Meados do Howell Harris (1714-1773) século XVII} Daniel Rowland (c. 1713-1790) William Williams (1717-1791) Inicio do século | Christmas Evans (1766-1838) Igreja Metodista Calvinista de Gales XIX John Elias (1774-1841) Inicio do século | Evan Roberts (1878-1951) XX ESCOCIA De inicio a Robert Haldane (1764-1842) Sociedade para a Propagacaio do meados do | James Haldane (1768-1851) Evangelho no Lar século XIX | Thomas Chalmers (1780-1847) Igreja Livre da Escécia Robert Murray McCheyne (1814-1843) SUIGA De inicio a Robert Haldane (1764-1842) Sociedade Evangélica de Genebra meados do | Cesar Malan (1787-1864) Seminério Evangélico de Genebra século XIX | Frangois Gaussen (1790-1863) J. H. Merle D’Aubigne (1794-1872) FRANCA De inicio a Frederick Monod (1794-1863) Unifio das Igrejas Evangélicas da Franca meados do | Adolphe Monod (1802-1856) Archives du christianisme século XIX PAISES BAIXOS Fins do sécula XIX Groen van Prinsterer (c. 1800-1867) Abraham Kuyper (1837-1920) Igreja Reformada Livre dos Pafses Baixos Universidade Livre de Amsterda 49. Reformadores sociais evangélicos da Inglaterra AREAS DE INTERESSE NOME DATAS| SOCIAL FATOS DIGNOS DE NOTA JOHN NEWTON }1725- | Abolicgo da | Foi tripulante num navio de escravos. 1807 | escravidao | Tornou-se pastor anglicano. Escreveu muitos hinos, incluindo Graga surpreendente (Amazing grace). Influenciou Wilberforce na luta contra a escravidio. JOHN HOWARD | 1726- | Reforma nas _| Foi capturado por piratas na Franca. 1790 | prisdes Escreveu State of the prisons [O estado das prisoes). Seu impacto repercutiu por toda a Europa, ROBERT RAIKES | 1735- | Educacao dos | Era editor de jor 1811 | pobres nas | Popularizou a escola dominical. reas urbanas | Recebeu o apoio de Joao Wesley. GRANVILLE 1735- | Aboligto da_—_| Associou-se a seita Clapham. SHARP 1813 escravidao Estimulou a fundagao de Serra Leoa. Seu trabalho levou A emancipacio dos escravos na Inglaterra em 1772. WILLIAM 1759- | Aboligo da __| Foi um grande abolicionista britanico. WILBERFORCE 1833 | escravidao | Tornou-se membro do grupo Clapham. Atuou muitos anos no Parlamento. Ajudou a fundar a Sociedade Biblica Briténica ¢ Internacional, bem como a Sociedade Missionéria da Igreja. Seu trabalho levou & aboligao do comércio de escravos € A emancipacao dos escravos em todo o Império Britanico. A.A. COOPER, 1801- | Tiatamento | Atuou muitos anos no Parlamento. SETIMO CONDE | 1885 | humano para | Liderou a Comissao da Satide Mental. DE as pessoas com| Promoveu a aprovagio das leis trabalhistas para SHAFTESBURY problemas mulheres e criangas. mentais Reforma das leis trabalhistas GEORGE MULLER | 1805- | Cuidado com | Era membro dos Irmaos de Plymouth. 1898 | os érfaos Fundou orfanatos mantidos pela f& sem nunca ter solicitado contribuigées para sustenté-los. Foi influenciado pelo pietista A. H. Francke. WILLIAM BOOTH | 1829- | Pobreza Era pastor metodista. 1912 | urbana Escreveu In darkest England [A Inglaterra em trevas] Fundou o Exército de Salvagao. 50. Principais personagens da teologia liberal alema ESCRITOS NOME DATAS| _ REPRESENTATIVOS FATOS DIGNOS DE NOTA EC. BAUR 1762- | Paulo, 0 apéstolo de Jesus Cristo | Lecionou na Universidade de Tubingen. 1860 hegeliana ao NT, postulando as antiteses petrinas e paulinas que levaram a sintese da Igreja Catdlica. Negava a autenticidade da maior parte do NT. FRIEDRICH 1768- | Sobre a religido: Discurso aos | Cresceu numa familia pietista. SCHLEIERMACHER | 1834 | — desdenhadores cultos Freqiientou a Universidade de Halle e posteriormente ensinou ali A fe crista e também em Berlim. Baseava a religio no sentimento de dependéncia absoluta. DAVID FRIEDRICH | 1808- | A vida de Jesus Foi aluno de Baur em Tubingen. STRAUSS 1874 | A velhae a nova fe Idéias radicais Ihe custaram sua carreira de professor Acabou abandonando o cristianismo em troca da “religido da humanidade”. ALBRECHT RITSCHL | 1822- | A dowerina cristd da justificagao | Foi aluno de Baur em Tubingen. 1889 | eda reconciliacao i Teologia e metafisica Rejeitava a metafisica. Ressaltava as dimensdes ética e social do Foi pioneiro da “teologia dos valores morais”. JULIUS 1844- | Historia de Israel Estudou e foi professor em Gottingen. WELLHAUSEN 1918 Originou a Hipétese Documentéria (JEDS).! ADOLF VON 1851- | O que é0 cristianismo? Foi historiador especializado em igreja antiga. HARNACK 1930 | Histéria do dogma Promulgou o evangelho social (paternidade de Deus e irmandade A missdo e a expansdo do ctistianismo nos primeiros trés séculos dos homens). Foi professor da Universidade de Berlim. E: elotsta; D: deuterondmico; S: sacerd . do T). 50. Principais personagens da teologia liberal alema (continuagdo) ESCRITOS NOME DATAS} _REPRESENTATIVOS FATOS DIGNOS DE NOTA ALBERT SCHWEITZER] 1875- | A busca do Jesus histérico Fez doutorados em teologia, medicina e mtsica. 1965 Foi missionério na Africa. Recebeu o Prémio Nobel da Paz (1952). Ensinava que Jesus acreditava erroneamente que o fim do mun- do estava proximo. KARL BARTH 1886- | Dogmética eclesidstica Te6logo suigo, fundador da neo-ortodoxia. 1968 | Comentério da Epistola aes | Rompeu com 0 liberalismo tradicional. Romanos Foi o autor da Declaragao de Barmen. Caiu no ostracismo na Alemanha por se opor a Hitler. Seus ensinos inclufam a transcendéncia absoluta de Deus, 0 fato de a Biblia tornar-se a Palavra de Deus quando é lida e a elei- ao de todas as pessoas em Cristo. RUDOLF BULTMANN | 1884- | Querigma e mito Especialista em NT de tendéncias existenc 1976 } ‘Teologia do Novo Testament) | Era famoso por “demitizat” os relatos do NT. Jesus ea Palavra Foi professor na Universidade de Marburgo. ‘A forma da tradigéo sin6ptica | Foi pioneiro da critica da forma. PAUL TILLICH 1886- | Dindmica da fé ‘Tedlogo existencialista. 1965 | Teologia sistematica Foi obrigado por Hitler a deixar a Alemanha. ‘A cotagem de ser Foi professor do Union Seminary em Nova York, na Columbia, em Harvard e na Universidade de Chicago. Via Deus como a base do ser e a fé como o interesse supremo. DIETRICH 1906- } O preco do discipulado Foi aluno de Hamack e de Barth. BONHOEFFER 1945 | Cartas e papéis da priséo Ajudou na elaboragao da Declaragdo de Barmen. Be ider da Igreja da Confissao. a tendéncia para o misticismo. fal executado num campo de concentragdo nazista 51. Ultimos concilios ecuménicos catélicos romanos CONCILIO DE TRENTO CONCILIO VATICANO 1 CONCILIO VATICANO IL DATAS 1545-1563 1869-1870 1962-1965 CONVOCADO POR Paulo Pio IX BULA PAPAL Laetare Hierusalem Aetemii patrs Hionanae salutis 3 ses 545-1547; 1551-1552; 1562-1563 1 sesso: 8/12/69-18/1/70 4 sessdes: 11/10-8/12, PERSONAGENS PRINCIPAIS Hans Kiing ‘OQUE Augiomamento ~ igraga ex opere operat a a transubstanciagao. lade pa es de fée de de 1054. do papa e dos 52. O crescimento e o desenvolvimento do Concilio Mundial de Igrejas CONSELHO MISSIONARIO INTERNACIONAL FE E ORDEM VIDA E TRABALHO 1910 — Conferéncia Missionsria Mundial, Edimburgo, Escécia: “A evangelizagio do mundo nesta geracio’ 1921 — Conselho Missionério Internacional, reunido em Lake Mohonk, Nova lorque, EUA. 1928 — Conselho Missiondrio Internacional, Jerusalém, Palestina, 1947 — Conselho Missionario Internacional, Whitby, Canada, — Conselho Missionério Internacional, Willingen, Hola “A obrigagdo missionsria da igreja 1958 — Conselho Missipnério Internacional, Gana, Africa, 1927 — Fé e Ordem, Lausanne, Suiga 1925 Suécia Vida e Trabalho, Estocolmo, 1937 — Fée Ordem, Edimburgo, | 1937 — Vida e Trabalho, Oxford, Escécia Inglaterra 1938 — Comissao Conjunta, Utrecht, Holanda 1948 — Concilio Mundial de Igrejas, Amsterd, Holanda: “A desordem do homem e 0 designio de Deus” 1952 — Comissdo sobre Fé e Ordem, Lund, esperanga do mundo” 1954 — Coneilio Mundial de Igrejas, Evanston, llinois, EUA: “Cristo, a 1961 Cristo, a luz do mundo” Conselho Missionario Internacional funde-se com 0 Coneilio Mundial de Tgrejas, Nova Delhi, India: "Jesus 1963 — Comissdo sobre Missio Mundial e Evangelizacao, Cid: do México, México: “Testemunho nos seis continentes 1963 — Comissio sobre (Ordem, Mone: 1966 — Departamento de Igreja e Sociedade, Genebra, Suiga: "Cristaos na revolugio tecnolégica e social de nosso tempo" 1968 — Coneilio Mundial de Tgrejas, Uppsala, Suécin: "Bis que fago novas tod g 1975 — Conetlio Mundial de Igrejas, airsbi, Quénia, T 1983 — Coneilio Mundial de larejas, Vancouver, Canadéi sus Cristo, a vida do mundo” I A IGREJA AMERICANA 53. A religiao nas treze colénias britanicas PRiMEIRO | QUEM. . . aTADA | CONTEMPLADO COM | ASSENTA- | _FORAM Os PRINCIPAL RAZAO PARA, ORIENTACAO corona _| CONCESSAO | “A CONCESSAO, MENTO | ASSENTADOS ‘AIDA RELIGIOSA IGREJA OFICIAL Lac ina Anal: MASSACHUSETTS Ta DELAWARE 1038 Ana | 168 54. Comunidades religiosas utépicas na América do Norte GRUPO, LIDERES LOCAL CARACTERISTICAS Conrad Beissel | Efraca, ascetisma rigoroso SOLITARIOS (1690-1768) Pensilvania | sAbado, sétimo dia (Mosteiro Efrata) John Peter Miller (1710-1796) pacifismo bens comuns atismo de crentes Ann Lee New Lebanon, | Mie Ann Lee acreditava ser 0 Cristo em sua DOS CRENTES NA | Stanley Nova York segunda vinda SEGUNDA VINDA | (1736-1784) ] Union Village, —_] as relagdes sexuais sao a raiz de todos os DE CRISTO Joseph Ohio males Ghakers) Meacham 17 outras pacifismo comunidades | universalismo na Nova comunicacio com os mortos Inglaterra e no | glossolalia Meio-Oeste | danca em grupo (de onde o nome popular) confisséo auricular bens comuns Deus era visto como masculino e feminino © milénio comegou em 1787 SOCIEDADE DO Jemima Lake Seneca, | transformago de Jemima Wilkinson no AMIGO PUBLICO |” Wilkinson Nova York ‘Amigo Pablico Universal, o Disseminador (1752-1819) Crooked Lake, da Verdade, depois de morrer ¢ ter seu Nova York corpo sido habitado pelo Espirito da vida os seguidores de Wilkinson acreditavam que ja fosse Cristo em sua segunda vinda celibato SOCIEDADE George Rapp | Harmony, universalismo HARMONIA, (1757-1847) | Pensilvania | celibato (rappitas) Nova Harmony, | confissio auricular Indiana Economy, Pensilvinia bens comuns roupas uniformes rejeigao dos sacramentos ‘oposigao A educagao Vv ERDADEIRA. (lgreja da Sociedade de Amana) Heinemann Ebenezer, Nova York’ Amana, lowa influenciada pelo pietismo alemio bens comuns pacifismo lideres divinamente inspirados agora uma corporacio COMUNIDADE DE ONEIDA John Humphrey Noyes (I811- 1886) Oneida, Nova York Wallingford, Connecticut perfeccionismo “casamento complexo” comunitério procriacao feita por meio de decisio ‘comunitaria em bases eugénicas bens comuns manufatura de instrumentos e talheres de prata 55. Os puritanos norte-americanos ESCRITOS NOME DATAS FORMACAO, REPRESENTATIVOS, FATOS DIGNOS DE NOTA, JOHN 1584- {Cambridge} The keys of the kingdom of — | Foi pastor anglicano de 1612 a 1633. COTTON 1652 heaven [As chaves do da Inglaterra pelo arcebispo Laud. reino do céu)] Atuou como pastor da primeira Igreja Congregacional de ve way of ie eee of | Boston por quase 20 anos. in New En Anne Hutchins Corr te ene de io de Roger Williams e de Anne Hutchinson. Cristo na Nova Inglaterra} TOMAS 1586- | Cambridge Deixou a Inglaterra em razio das perseguigdes do arcebispo HOOKER 1647 Laud. Passou trés anos na Holanda. Acompanhou Cotton a bafa de Massachusetts em 1633. Mudou a congregacao para Connecticut e fundou Hartford. Ajudou a redigir a constituicio da colénia de Connecticut. RICHARD 1596- Oxford Bay psalm book [Livro de Foi suspenso do ministério pelo arcebispo Laud em 1633. MATHER 1669 salmos da Baia] Atuou como pastor em Dorchester, Massachusetts, desde de 1636. Defendia a Alianga do Meio-Caminho. ROGER c. 1603- | Cambridge Foi ordenado numa igreja anglicana e posteriormente aderiu WILLIAMS | c. 1683 ao separatismo. Foi para a Nova Inglaterra em 1631, em busca de liberdade de consciéncia. Conflitos forcaram sua mudanga de Boston para Plymouth e depois para Salem. Foi expulso da bafa de Massachusetts em 1635. Fundou Providence, em Rhode Island. Iniciou a primeira igreja batista na América do Norte em 1639. 55. Os puritanos norte-americanos(continuagao) ESCRITOS NOME DATAS | FORMACAO REPRESENTATIVOS FATOS DIGNOS DE NOTA TOMAS 1605- |Cambridge | The sincere convert [O Fugiu para a Nova Inglaterra em 1635 para escapar do SHEPARD 1649 arcebispo Laud. Foi pastor em Cambridge, Massachusetts. Defendeu os puritanos americanos contra as acusacées de covardia e de independéncia. INCREASE — | 1639- | Harvard A brief history of the wars | Filho de Richard Mather. MATHER 1723 the Indians [Breve |} Atuou como pastor na Inglaterra até a Restauracao Inglesa. ia das guerras com os | Foi pastor da Igreja do Norte, em Boston, a partir de 1664. indios] Defendeu a Alianca do Meio-Caminho. An essay for the recording of | Foi reitor da Universidade de Harvard, de 1648 a 1701. istrious providences [Ensaio para o registro das providéncias ilustres] SALOMAO _ | 1643- | Harvard A guide to Christ [Um guia | Foi o primeiro bibliotecério da Universidade de Harvard. STODDARD | 1729 para Cristo] Atuou como pastor em Northampton, Massachusetts, a A treatise concerning partir de 1670. conversion [Um tratado | Acreditava no poder regenerador da ceia do Senhor. sobre a conversdo] Defendia a Alianga do Meio-Caminho. Era av6 de Jonathan Edwards. COTTON 1663- | Harvard Magnalia christi americana _| Filho de Increase Mather. MATHER 1728 Memorable providences relating | Graduou-se em Harvard aos 15 anos de idade. towitchcraft and possessions | Ajudou o pai na lideranga da Igreja do Norte em Boston. [Prouidéncias memordveis | Opds-se ao declinio da teocracia puritana. relacionadas a feitigariae | Defendeu o julgamento das bruxas de Salem em 1692. ossessdes demonéacas| Foi admitido na Sociedade Real em 1713.

You might also like