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CIRCUITOS DE POTÊNCIA E COMANDO
CLIMATIZAÇÃO
AQUECIMENTO
VENTILAÇÃO
REFRIGERAÇÃO
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CIRCUITOS DE POTÊNCIA E COMANDO
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1- Câmara de grelhas;
2- Contacto móvel;
3- Contacto fixo;
4- Espira de Frager;
5- Bobina;
Io – Corrente cortada
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Vantagens do Contactor
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Contactos Auxiliares
‐ Lâmpadas de sinalização;
‐ Bobinas dos contactores;
‐ Buzinas.
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Quando o contactor se encontra em repouso, os contactos auxiliares podem
estar abertos ou fechados; e, como geralmente servem para dar passagem a
correntes pouco intensas, costumam ser de dimensões reduzidas.
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Contactos auxiliares temporizados
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Contacto temporizado ao repouso
Contactos Principais
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Asseguram a alimentação ou o corte da corrente aos receptores que fazem
parte do circuito de potência.
Circuito electromagnético
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Numeração dos bornes dos aparelhos
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Contactos principais – de potência: são referenciados por um só algarismo.
O lado dos números pares (cima) constitui a entrada das 3 fases (R S T )
e o lado de baixo a saída dessas mesmas 3 fases.
ESQUEMAS ELÉCTRICOS
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Os NA tem normalmente em paralelo um contacto auxiliar NA (contacto de
Auto‐Alimentação) do contactor com o qual esta em série, de modo a que o
contactor se mantenha ligado após termos libertado o botão de pressão
que o ligou.
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Comando Local Distância
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Encravamento
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O Encravamento Eléctrico Duplo obtém‐se por inserção de contactos NF,
quer dos contactores, quer dos botões de pressão de “marcha”.
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Encravamento Mecânico
Circuitos sequenciais
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O contactor K2 só é alimentado depois de o contactor K1 o ser, assim
como K3 só o é depois de k2 e assim sucessivamente
Sinalização
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Sinalização de defeito: as lâmpadas só acendem quando há uma
sobrecarga ou curto-circuito no circuito de potencia.
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Circuito para arranque de um motor assíncrono trifásico, através de um
contactor e botoneira com 2 botões de pressão marcha paragem (S2‐S1).
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Circuito para arranque de um
motor assíncrono trifásico,
através de um contactor e
botoneira com 2 botões de
pressão ≪ marcha paragem
≫ (S2‐S1).
A protecção do circuito e feita
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Inversor do sentido de
rotação do motor
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Primeira Lei da Termodinâmica
A energia Interna, é uma propriedade intrínseca dos sistemas, ela está nos
sistemas, mas o trabalho (W), o calor (Q), e a radiação (R), não são
propriedades do sistemas, apenas podem ser trocados para dentro e fora
do sistema.
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As transferências de energia podem traduzir-se em variações de energia
interna dos sistemas - ∆Ei.;
Há radiação incidente.
Ei =Q+W+R
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A variação da energia interna aumenta
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A energia que se fornece ao sistema, sob a forma de calor, trabalho ou
radiação, é positiva
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Nesse processo de transformação há degradação de energia;
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NOÇÕES BÁSICAS
Conforto térmico
Como qualquer outra noção de conforto resultante de sensações humanas
onde intervêm factores marcadamente subjectivos, também a noção de
conforto termo-higrométrico em edifícios não é de fácil definição
Noção
Assim podemos dizer que um indivíduo está colocado em condições de
conforto termo-higrométrico quando não experimenta qualquer desagrado
ou irritação de modo a distrai-lo das suas actividades de momento que
poderiam ser provocadas pelos seguintes factores:
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Tratamento do ar interior
Temperatura
Humidade relativa
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Exemplos com excepções: Industria têxtil =85%
Tipografia=25%ºC
Qualidade do ar
Velocidade do ar
Nível de ruído
Sistemas de climatização
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Os sistemas de climatização habitualmente dividem-se em:
Sistemas centralizados
Sistemas semi-centralizados
Sistemas individuais
SISTEMAS SEMI-CENTRALIZADOS
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SISTEMAS CENTRALIZADOS
“ tudo-ar”
“ tudo-água”
“ ar-água”
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SISTEMAS INDIVIDUAIS
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AQUECIMENTO
Aquecimento eléctrico
Processos de produzir calor utilizando a energia eléctrica:
Aquecimento por resistência eléctrica.
Aquecimento por indução electromagnética.
Aquecimento por arco eléctrico.
Aquecimento por radiação de infravermelhos.
o tempo t em segundos.
Nota: 1 caloria = 4,18 Joule
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Aquecimento por indução electromagnética
O secundário do transformador é constituído por um recipiente metálico (que
pode conter um liquido ou um sólido) com a forma de uma espira em curto-
circuito. Ao aplicarmos uma tensão U1 ao primário do transformador, é
induzida uma corrente elevada no secundário que libertará no recipiente
metálico uma quantidade de calor elevada, que permite que este processo
seja utilizado na indústria para fundir metais.
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Aquecimento por arco eléctrico
Se for aplicada uma tensão elevada (U) ente os dois eléctrodos (A, B), que
estão colocados entre si a uma pequena distância, salta através do ar um
arco eléctrico entre os dois eléctrodos. Desenvolve-se assim uma elevada
temperatura que pode ser usada por exemplo nos ferros de soldar por
pontos.
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Aquecimento por radiação de infravermelhos
É um processo de aquecimento que submete os objectos à incidência de
raios infravermelhos (que produzem calor) emitidos por uma ou várias
lâmpadas.
Este processo é utilizado em estufas, na secagem de pinturas, etc.
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Aquecimento de água
O aquecimento eléctrico das águas pode ser feito por diversos processos,
sendo os mais comuns os seguintes :
Aquecimento em termoacumuladores
Aquecedores de água circulante
Aquecimento misto : por painéis solares + resistência de aquecimento
Termoacumuladores
São reservatórios cilíndricos, isolados
termicamente, geralmente de 50 a 500
litros (em uso doméstico) ou de alguns
milhares de litros (em uso industrial),
tendo no interior uma resistência de
aquecimento que eleva a temperatura
da água (geralmente entre os 60 ºC e
90 ºC) regulada por termóstato.
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Aquecedor de água circulante
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Aquecimento misto (painéis solares + resistência de aquecimento)
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VENTILAÇÃO
Ventilação natural
Ventilação forçada ou mecânica
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Nesse processo de transformação há degradação de energia;
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A ventilação forçada consiste em utilizar dispositivos próprios (ventiladores,
exaustores, extractores, etc.) que provocam o movimento do ar entre o
interior e o exterior do recinto.
Ventiladores radiais ou centrífugos.
Ventiladores axiais ou helicoidais.
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Número de renovações de ar por hora (em função do local)
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Características dos ventiladores
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REFRIGERAÇÃO
Conceito – resumidamente podemos afirmar que refrigeração é resfriar
através da remoção do calor.
A refrigeração tem várias aplicações, nomeadamente na climatização de
salas, refrigeração e congelação de alimentos, etc.
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Qualquer circuito frigorifico funciona segundo os seguintes princípios
fundamentais:
Todos os líquidos ao se evaporarem absorvem calor ao meio que os
rodeia;
A temperatura de ebulição de um liquido depende da pressão do meio
onde se encontra;
Qualquer substância no estado de vapor pode ser condensada se
comprimir e arrefecer convenientemente.
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Calor Sensível
Designa-se por calor sensível o calor adicionado a uma substância que
produza uma mudança de temperatura sem no entanto alterar o seu estado
físico. Se 1 Kg de água a 60ºC adicionarmos calor suficiente para a
passarmos para 80ºC, esta diferença de 20ºC representa o calor sensível.
O calor indicado pelos termómetros ou o calor a que os sentidos humanos
reagem são exemplos de calor sensível.
Calor Latente
É o calor adicionado a uma substância, de modo a alterar o seu estado físico,
sem alterar no entanto, a sua temperatura.
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Líquidos frigorígenos
Estes líquidos são importantes em refrigeração, pois sabe-se que para que
um líquido evapore necessita que lhe forneçamos calor; isto é, o corpo que
lhe vai fornecer calor irá ficar mais frio, pois perdeu calor e, portanto, a sua
temperatura baixa. É este afinal o principio de funcionamento dos
refrigeradores.
Tipos de refrigeração:
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Este sistema de refrigeração é utilizado em pequenos refrigeradores (portáteis),
tendo como principal desvantagem o seu baixo rendimento energético.
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Refrigeração por compressão
Compressor
Condensador
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No evaporador, o liquido, a baixa pressão, passa a vapor, arrefecendo o
meio (pois tira-lhe calor).
No condensador, o vapor, a alta pressão, passa a líquido, libertando o
calor que tinha recebido no evaporador.
O compressor tem a função de provocar uma zona de baixa pressão e
outra de alta pressão, de forma a serem possíveis as mudanças de estado
da substância frigorígena.
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O compressor 1 bombeia o fluído frigorígeno através do sistema e é o
núcleo duma unidade de ar condicionado. Antes de passar pelo
compressor, o fluído frigorígeno é um gás com baixa pressão. Devido ao
compressor, o gás ganha pressão, aquece e fluí em direcção ao
condensador. No evaporador, o liquido, a baixa pressão, passa a vapor,
arrefecendo o meio (pois tira-lhe calor).
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Ao chegar ao condensador 2 o gás com alta temperatura e pressão liberta o
calor para o ar do exterior e transforma-se num líquido arrefecido.
O líquido, que mantém uma pressão alta, passa por uma válvula de
expansão 3, que reduz a pressão do fluído frigorígeno. Assim, a
temperatura desce e fica abaixo da temperatura do espaço refrigerado.
Daqui resulta um líquido frigorígeno de baixa pressão.
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O líquido frigorígeno de baixa pressão fluí até ao evaporador 4, onde
absorve o calor do ar do interior da divisão através dum processo de
evaporação, tornando-se mais uma vez num gás de baixa pressão. O gás
fluí mais uma vez em direcção ao compressor e o ciclo recomeça.
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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO
É importante termos a noção que existem várias soluções que podem ser
aplicadas para climatizar um espaço ou um conjunto de espaços.
Alguns factores que influenciam a solução a adoptar são:
Qualidade do ar a obter;
Potência de instalação;
Consumo energético;
Poluição ambiental;
Custos de exploração;
Segurança dos trabalhadores e utilizadores
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Os sistemas de ar condicionado podem ser classificados quanto ao tipo
de expansão em:
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sistemas de expansão indirecta, quando a serpentina do condicionador
utiliza um meio intermediário (água ou salmoura) para retirar a carga
térmica que é transmitida pelo ar frio ou quente.
Nos sistemas centrais o fluido é aquecido ou arrefecido num local exterior
àquele que se quer climatizar.
Caso o aquecimento ou arrefecimento do fluido que provoca a climatização
do espaço seja feito por troca de calor num permutador com um outro
fluido que sofreu um aquecimento ou arrefecimento (equipamento principal)
obtemos um sistema com circuito secundário: onde circula o fluido térmico
que remove/fornece calor ao espaço a climatizar.
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Quanto ao tipo condensação em:
a água, que pode ser sem retorno, usando água corrente, ou com
recirculação, utilizando uma torre de resfriamento. Nesse caso, a
temperatura do ar exterior deve ser inferior à temperatura da água de
circulação, para que haja transferência de calor da água para o ar exterior;
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Sistema multi-split designado por sistemas modulares. Estão neste caso, os
sistemas de volume de refrigerante variável (VRV). Apenas existe um
circuito: o refrigerante (primário) vai até aos locais a climatizar
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Os sistemas também podem ser classificados quanto ao fluido térmico
utilizado (refrigerante secundário). Esta classificação é utilizada em
sistemas centralizados.
Os sistemas podem ser:
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Chiller, consistem em máquinas frigorificas destinadas à produção de frio,
sendo o condensador arrefecido com o apoio de uma torre de
arrefecimento. Recentemente tem vindo a ser utilizados aero-dissipadores,
isto é, permutadores ar-água, em lugar das torres de refrigeração em
virtude do consumo de água associado e dos problemas de manutenção
que lhes estão associados. Quando a máquina frigorifica permite o
aproveitamento quer do calor libertado no condensador quer do efeito
frigorifico do evaporador recebe a designação de bomba de calor.
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CHILLER
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UNIDADES DE TRATAMENTO DE AR
As unidades de tratamento de ar, geralmente designadas pela abreviatura,
UTA’s, são equipamentos que promovem a filtração e alteração do estado
psicrométrico de ar.
As UTA’s apresentam tamanhos e formatos muito diferentes, podendo fazer
parte integrante de um edifício (ocupando um ou mais compartimentos
devidamente construídos e equipados para o efeito) ou serem constituídas
por unidades montadas em chassis e colocadas em locais apropriados
para o efeito.
Na figura seguinte apresenta-se o esquema simplificado do sistema tipo.
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Na generalidade estas máquinas estão equipadas, tal como representado na
figura, por um conjunto de filtros de partículas, uma bateria de
arrefecimento, que consiste numa serpentina por onde circula a água
gelada fornecida por um chiller, uma bateria de aquecimento, por onde
circula a água quente fornecida por uma caldeira, um conjunto de
chuveiros e um ventilador.
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O ar tratado é então insuflado para o interior do espaço a climatizar, por
intermédio de uma rede de condutas contendo grelhas de insuflação e
registos, que fazem a distribuição uniforme do caudal elos diversos locais.
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CHILLER
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EXEMPLOS
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Recuperação de Calor
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Bomba de Calor
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Sistema de expansão directa por evaporação a ar
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A água proveniente da fonte de alimentação (1), passa pela bóia e enche o
reservatório inferior da torre. Uma bomba (2) aspira a água fria do
reservatório e a envia ao condensador do ar condicionado. A água retira
calor do condensador (3) e fica quente, sendo então dirigida para a parte
superior da torre, indo cair na bandeja perfurada (4), atravessa as camadas
de madeira, que amortecem sua queda, retornando ao reservatório (6). O
ventilador eléctrico (5) provê a subtracção do calor da água.
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SPLIT
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Sistema a ar de zona simples
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Sistema a ar de duplo ducto
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Sistema a quatro tubos
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Dimensionamento, simplificado, de um Ar Condicionado
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Exercícios para cálculo de carga térmica
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Cálculo da carga térmica:
1) Recinto (ESCRITÓRIO)
VOLUME DO AR INTERNO
ÁREA X PÉ DIREITO
25 m² X 3 m = 75 m³.
TABELA – RECINTO: Para 75m³ entre andares temos 1.200 Kcal/h.
2) JANELAS
3) Nº de Pessoas
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4) Nº de Portas
Temos no escritório 2 portas com 2 m² cada uma
Área das portas
2 x 2 m² = 4 m²
TABELA = 500 Kcal/h
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TOTAL DA CARGA TÉRMICA
RECINTO 1200
JANELAS 640
PESSOAS 500
PORTAS 500
APARELHOS 540
TOTAL 3.380 Kcal/h
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