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AVAC

ELABORADO POR ENG. LUIS FERNANDES

1
 CIRCUITOS DE POTÊNCIA E COMANDO

 CLIMATIZAÇÃO

 AQUECIMENTO

 VENTILAÇÃO

 REFRIGERAÇÃO

 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO

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CIRCUITOS DE POTÊNCIA E COMANDO

Contactores de Translação e acessórios

 Aparelho de corte e comando, accionado em geral por meio de um


Electroíman, concebido para executar elevado número de manobras.

 Permite a interrupção ou estabelecimento de correntes e potencias


elevadas, mediante correntes e potências fracas.

 Permite também ser comandados a distancia por meio de contactos


diminutos e sensíveis, tais como botões de pressão, manipuladores e ainda
automaticamente, por meio detectores: termóstatos, interruptores de fim
curso, bóias, etc.

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1- Câmara de grelhas;
2- Contacto móvel;
3- Contacto fixo;
4- Espira de Frager;
5- Bobina;
Io – Corrente cortada

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Vantagens do Contactor

 Permite fazer o comando de receptores com um consumo reduzido


nas bobinas;

 Permite efectuar o comando local e a distancia de determinados


circuitos comando simultâneo a partir de certos locais;

 Permite efectuar o comando automático e semiautomático de circuitos


utilizando os sensores adequados;

 Permite o comando manual (utilizando botoneiras) e o comando


automático (utilizando sensores).

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Contactos Auxiliares

Contactos que servem para o comando e sinalização do contactor.

Asseguram a alimentação ou o corte da corrente em diferentes elementos do


chamado circuito de comando tais como:

‐ Lâmpadas de sinalização;
‐ Bobinas dos contactores;
‐ Buzinas.

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Quando o contactor se encontra em repouso, os contactos auxiliares podem
estar abertos ou fechados; e, como geralmente servem para dar passagem a
correntes pouco intensas, costumam ser de dimensões reduzidas.

O número de contactos auxiliares existentes num contactor depende dos


tipos de manobra a realizar:
• Contactos auxiliares instantâneos;
• Contactos auxiliares temporizados.

Contactos auxiliares instantâneos

Abrem e fecham imediatamente após a bobine do contactor respectivo


ser alimentado ou após perder a alimentação.

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Contactos auxiliares temporizados

Só abrem ou fecham passado algum tempo (regulável pelo temporizados) da


bobine ser alimentada ou de perder a alimentação.

‐ Contacto temporizado ao trabalho;


‐ Contacto temporizado ao repouso.

Contacto temporizado ao trabalho

Quando a bobina é alimentada o contacto só abre ou fecha passado algum


tempo, quando a bobina perde a alimentação o contacto fecha ou abre
instantaneamente

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Contacto temporizado ao repouso

Quando a bobina é alimentada o contacto abre ou fecha instantaneamente,


quando a bobina perde a alimentação o contacto só fecha ou abre passado
algum tempo este tempo será o tempo regulado pelo temporizador.

Contactos Principais

Contactos que servem para realizar o fecho ou abertura do circuito principal


(circuito potencia), pelo qual é fornecida a corrente ao circuito de utilização.

Os contactos principais de um contactor podem ser unipolares, bipolares,


tripolares, etc.; e são uns fixos e outros moveis.

Asseguram a alimentação ou o corte da corrente aos receptores que fazem


parte do circuito de potência.

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Asseguram a alimentação ou o corte da corrente aos receptores que fazem
parte do circuito de potência.

Circuito electromagnético

Pode ser para corrente alternada ou continua.

O circuito magnético e constituído essencialmente por:


‐ Núcleo;
‐ Armadura;
‐ Bobina.

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Numeração dos bornes dos aparelhos

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Contactos principais – de potência: são referenciados por um só algarismo.
O lado dos números pares (cima) constitui a entrada das 3 fases (R S T )
e o lado de baixo a saída dessas mesmas 3 fases.

Contactos auxiliares: são referenciados com 2 algarismos:


Os da direita (unidades) indicam a função do contacto auxiliar:
‐ 1 e 2 : contacto normalmente fechado (NF)
‐ 3 e 4 : contacto normalmente aberto (NA)
Os da esquerda (dezenas) indica o nº de ordem de cada contacto do aparelho

ESQUEMAS ELÉCTRICOS

Para comandar os circuitos utilizam-se normalmente


os Interruptores de Impulso, vulgarmente conhecidos
como botões de pressão que tem, obviamente, 2 posições.
- Assim, podem ser NF ou NA

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Os NA tem normalmente em paralelo um contacto auxiliar NA (contacto de
Auto‐Alimentação) do contactor com o qual esta em série, de modo a que o
contactor se mantenha ligado após termos libertado o botão de pressão
que o ligou.

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Comando Local Distância

A parte a cheio constitui o comando local e a parte a tracejado forma o


comando a distancia (botão S4).

As REGRAS para o circuito de comando de


dois ou mais locais diferentes são:
 Todos os botões de paragem (S1 e S2)
devem estar em série com o respectivo
contactor (K)
 Todos os botões de marcha (S3 e S4)
devem estar em paralelo entre si e com
o contacto de auto‐alimentação quando
existe.

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Encravamento

 É uma técnica que permite evitar a ligação simultânea de 2 ou mais


receptores/motores.
 Aplica‐se quase sempre no arranque e na inversão de marcha dos
motores.
O Encravamento Eléctrico Simples é obtido por inserção de um contacto NF,
do comando de um dos motores, no circuito de comando do outro motor.

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O Encravamento Eléctrico Duplo obtém‐se por inserção de contactos NF,
quer dos contactores, quer dos botões de pressão de “marcha”.

Ao premir simultaneamente, por descuido, os 2 botões S2 e S4, nenhum dos


contactores é ligado.

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Encravamento Mecânico

 Encravamento mecânico é usado quando se exige máxima segurança.

 Usado nas inversões de marcha de motores de potência elevada ou na


comutação estrela-triângulo.

Circuitos sequenciais

 Em certos casos é obrigatório (ou pelo menos conveniente) que um motor


só ligue após outro ter sido ligado.

 Tal situação é frequente no caso em que termo ventiladores tem de ser


ligados antes das resistências de aquecimento, ou em cadeias de
passadeiras rolantes em que a sua ligação obedece a uma certa ordem.

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 O contactor K2 só é alimentado depois de o contactor K1 o ser, assim
como K3 só o é depois de k2 e assim sucessivamente

Sinalização

 Sinalização de serviço – a lâmpada H só acende quando o contactor K1


“atraca

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 Sinalização de defeito: as lâmpadas só acendem quando há uma
sobrecarga ou curto-circuito no circuito de potencia.

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 Circuito para arranque de um motor assíncrono trifásico, através de um
contactor e botoneira com 2 botões de pressão marcha paragem (S2‐S1).

 A protecção do circuito é feita por um relé térmico F2 (contra


sobrecargas) e por um seccionador fusível tripolar Q1 (contra curto-
circuitos

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 Circuito para arranque de um
motor assíncrono trifásico,
através de um contactor e
botoneira com 2 botões de
pressão ≪ marcha paragem
≫ (S2‐S1).
 A protecção do circuito e feita

por um relé térmico F2


(contra sobrecargas) e por
um seccionador fusível

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Inversor do sentido de
rotação do motor

A inversão é feita através de


2 contactores, um para o
arranque num sentido
(KM5) e o outro para a
inversão de sentido
(KM6). Essa inversão
consegue‐se por troca de
duas fases na alimentação
do motor.
Os contactores tem um
encravamento mecânico,
que impede o fecho
simultâneo de (KM5) e de
(KM6).

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Primeira Lei da Termodinâmica

 A energia não se ganha nem se perde, mas pode transferir-se de um


sistema para outro – Lei da Conservação da Energia

 A energia Interna, é uma propriedade intrínseca dos sistemas, ela está nos
sistemas, mas o trabalho (W), o calor (Q), e a radiação (R), não são
propriedades do sistemas, apenas podem ser trocados para dentro e fora
do sistema.

 Em todos os processos que ocorrem na Natureza há conservação de


energia;

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 As transferências de energia podem traduzir-se em variações de energia
interna dos sistemas - ∆Ei.;

 A variação da energia interna do sistema é consequência do balanço


energético entre calor, trabalho e radiação.

Para qualquer processo termodinâmico em que:

Se transfere calor para o sistema;

 Há realização de trabalho sobre o sistema;

 Há radiação incidente.

A energia total para o sistema é igual à variação da sua energia interna – 1ª


Lei da TERMODINÂMICA.

Ei =Q+W+R

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A variação da energia interna aumenta

A variação da energia interna diminui

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 A energia que se fornece ao sistema, sob a forma de calor, trabalho ou
radiação, é positiva

 A energia que o sistema cede às vizinhanças, sob a forma de calor,


trabalho ou radiação, é negativa.

 ∆Ei. = 0 (num sistema isolado);

 ∆Ei. = W + Q + R (sistema não-isolados);

Degradação da energia - 2ª Lei da Termodinâmica

 Os processos ocorrem na Natureza e podem ser espontâneos ou não


espontâneos, mas todos eles precisam de energia;

 Nas máquinas térmicas, realizam trabalho através de transformações de


energia;

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 Nesse processo de transformação há degradação de energia;

 A quantidade de energia útil necessária é inferior à energia fornecida para


que os processos ocorram.

 2ª Lei da Termodinâmica – É impossível a ocorrência de um processo, no


qual há um decréscimo total da entropia do sistema

 É impossível um sistema receber energia como calor e transformá-lo


integralmente em trabalho – Postulado de Kelvin;

 É impossível transferir calor, espontaneamente, de um sistema a


temperatura mais baixa para outro sistema a temperatura mais alta –
Postulado de Clausius;

 A evolução de qualquer sistema implica uma nova variável termodinâmica,


um aumento de desordem, medido através da entropia.

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NOÇÕES BÁSICAS

Conforto térmico
Como qualquer outra noção de conforto resultante de sensações humanas
onde intervêm factores marcadamente subjectivos, também a noção de
conforto termo-higrométrico em edifícios não é de fácil definição
Noção
Assim podemos dizer que um indivíduo está colocado em condições de
conforto termo-higrométrico quando não experimenta qualquer desagrado
ou irritação de modo a distrai-lo das suas actividades de momento que
poderiam ser provocadas pelos seguintes factores:

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Tratamento do ar interior

Parâmetros que uma instalação de climatização controla:


Qualidade do ar
 Temperatura
 Humidade relativa

Parâmetros que uma instalação de climatização deverá atender:


 Velocidade do ar
 Nível de ruído

Temperatura

Temperatura do ar interior entre 18ºC e 26ºC, correspondendo à variação


sazonal da temperatura exterior.
Exemplos com excepções: Igrejas e ginásios T=16ºC
Hall de piscinas T=28ºC

Humidade relativa

Humidade relativa do ar interior entre 40% a 60%.

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Exemplos com excepções: Industria têxtil =85%
Tipografia=25%ºC

Qualidade do ar

Valores típicos de ar novo entre 25m3/h/pessoa a 35m3/h/pessoa.


Valores típicos de ar novo entre 5ren/h a 10ren/h para espaços comuns e
instalações sanitárias.

Velocidade do ar

Velocidade do ar interior < 0,2 m/s


Exemplos com excepções: Oficina v≤0,5 m/s

Nível de ruído

Os valores de ruído no interior dos espaços produzido pelo equipamento de


climatização varia com as aplicações.
Exemplos: Estúdio áudio de gravação =25 dB(A)
Hall de aeroporto=50 dB(A)
Em qualquer situação, deveremos verificar os nossos valores com os valores
do Regulamento Geral
Sobre o Ruído - Decreto-Lei nº 292/2000 de 14 de Novembro.
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CLIMATIZAÇÃO
Noção

Processo que remove ou cede calor, traduzido em cargas térmicas de


arrefecimento ou aquecimento resultantes da energia libertada por pessoas
e equipamentos ou por perdas de calor através da envolvente.
Existem diversas formas possíveis para efectuar a climatização de um edifício

Sistemas de climatização

Dependem de vários factores


 Consumo energético poluição ambiental (emissão de CO2) energias
renováveis.
 Qualidade do ar interior
 Potência térmica a instalar
 Difusão do ar no espaço (estratificação de temperatura e velocidade do ar).

Influências na solução escolhida


 Custos iniciais e posteriormente custos de exploração e manutenção (cabe
ao Dono de Obra decidir).
 Incompatibilidades de ordem técnica com as outras especialidades.

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Os sistemas de climatização habitualmente dividem-se em:
 Sistemas centralizados
 Sistemas semi-centralizados
 Sistemas individuais

Existindo em todos eles, as seguintes tarefas comuns:


 Produção térmica
 Transporte térmico
 Difusão térmica

A forma diferenciada de realizar a produção de energia térmica é que os


denomina.

SISTEMAS SEMI-CENTRALIZADOS

Nos sistemas semi-centralizados, a produção de energia térmica é realizado


num local afastado do espaço a climatizar.

Exemplos tipos: Agências bancárias; pequeno auditório

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SISTEMAS CENTRALIZADOS

Nos sistemas centralizados, a produção de energia térmica é realizado num


local afastado do espaço a climatizar, mas existem dois fluidos térmicos
que permutam calor. O fluido térmico do circuito primário (produção de
energia) e o fluido térmico do circuito secundário (difusão da energia).

Exemplos tipos: Hotéis; edifícios de escritórios; hospitais; teatros.

 “ tudo-ar”
 “ tudo-água”
 “ ar-água”

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SISTEMAS INDIVIDUAIS

Nos sistemas individuais, existe um conjunto de aparelhos distintos que serve


um espaço.
Exemplos tipos: Habitações e pequenos espaços.

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AQUECIMENTO
Aquecimento eléctrico
 Processos de produzir calor utilizando a energia eléctrica:
 Aquecimento por resistência eléctrica.
 Aquecimento por indução electromagnética.
 Aquecimento por arco eléctrico.
 Aquecimento por radiação de infravermelhos.

 Aquecimento por resistência eléctrica


Segundo a lei de Joule, sempre que uma resistência R é percorrida por uma
corrente eléctrica I, liberta-se nela energia calorífica que é dada por
W = R I2 t (*)

Este processo de produzir calor é utilizado


nos ferros de engomar, nas torradeiras,
nos irradiadores, nos fornos eléctricos, no
aquecimento de água, etc.
(*) W em Joule, R em Ohm, I em Ampére e

o tempo t em segundos.
Nota: 1 caloria = 4,18 Joule

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 Aquecimento por indução electromagnética
O secundário do transformador é constituído por um recipiente metálico (que
pode conter um liquido ou um sólido) com a forma de uma espira em curto-
circuito. Ao aplicarmos uma tensão U1 ao primário do transformador, é
induzida uma corrente elevada no secundário que libertará no recipiente
metálico uma quantidade de calor elevada, que permite que este processo
seja utilizado na indústria para fundir metais.

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 Aquecimento por arco eléctrico
Se for aplicada uma tensão elevada (U) ente os dois eléctrodos (A, B), que
estão colocados entre si a uma pequena distância, salta através do ar um
arco eléctrico entre os dois eléctrodos. Desenvolve-se assim uma elevada
temperatura que pode ser usada por exemplo nos ferros de soldar por
pontos.

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 Aquecimento por radiação de infravermelhos
É um processo de aquecimento que submete os objectos à incidência de
raios infravermelhos (que produzem calor) emitidos por uma ou várias
lâmpadas.
Este processo é utilizado em estufas, na secagem de pinturas, etc.

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Aquecimento de água

O aquecimento eléctrico das águas pode ser feito por diversos processos,
sendo os mais comuns os seguintes :

 Aquecimento em termoacumuladores
 Aquecedores de água circulante
 Aquecimento misto : por painéis solares + resistência de aquecimento

Termoacumuladores
São reservatórios cilíndricos, isolados
termicamente, geralmente de 50 a 500
litros (em uso doméstico) ou de alguns
milhares de litros (em uso industrial),
tendo no interior uma resistência de
aquecimento que eleva a temperatura
da água (geralmente entre os 60 ºC e
90 ºC) regulada por termóstato.

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Aquecedor de água circulante

São aquecedores de água, de reduzida capacidade, que elevam a


temperatura da água à medida que ela vai entrando no aparelho.
Não são , por isso termoacumuladores, na medida em que não têm
capacidade de acumulação.

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Aquecimento misto (painéis solares + resistência de aquecimento)

Os painéis, quando submetidos às radiações solares, concentram a


temperatura de forma a aquecerem a canalização de água que passa no
seu interior. Essa água circula em circuito fechado, passando por um
depósito termoacumulador com água fria, aquecendo-a.
Deste modo, ao fim de algumas horas de aquecimento solar, a água do
depósito pode ser utilizada da mesma forma que foi no termoacumulador.
Estes depósitos têm geralmente
uma resistência eléctrica (de apoio),
que é ligada à corrente eléctrica,
sempre que a água não é
suficientemente aquecida pelo sol
ou o aquecimento é demasiado lento
para as necessidades.
.

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VENTILAÇÃO

A ventilação consiste em fazer a renovação do ar ambiente de forma a retirar


os elementos poluidores.
A ventilação pode ser feita, essencialmente de duas formas:

 Ventilação natural
 Ventilação forçada ou mecânica

A ventilação natural tira proveito da convecção natural do ar para dissipar a


carga térmica do ambiente. A convecção natural do ar em um ambiente se
dá por dois factores principais:
 movimentação devida à diferença de pressão interna e externa (ventos);
 movimentação devida à diferença de densidade do ar (fontes internas de
calor).
Em qualquer dos dois casos devem existir na edificação entradas e
saídas estratégicas, necessárias ao deslocamento do ar para o
ambiente externo.
As aberturas para a entrada do ar devem estar preferencialmente nas
partes mais baixas . Já as aberturas para a saída do ar devem estar
preferencialmente colocadas nas partes elevadas da construção .
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 Nesse processo de transformação há degradação de energia;

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 Nesse processo de transformação há degradação de energia;

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A ventilação forçada consiste em utilizar dispositivos próprios (ventiladores,
exaustores, extractores, etc.) que provocam o movimento do ar entre o
interior e o exterior do recinto.
 Ventiladores radiais ou centrífugos.
 Ventiladores axiais ou helicoidais.

Ventiladores centrífugos (expulsam o ar em direcção radial ao seu eixo)

O ar entra pela “boca de entrada”,


passa pelas pás da turbina que o
empurram para a “voluta”
(conduta interna) saindo pela
“boca de saída”, com um dado
caudal (m3/h) e uma dada pressão
de saída.
Conforme a necessidade do local,
podem-se utilizar ventiladores
centrífugos de baixos, médios ou
de elevados caudais e pressões.
Têm geralmente a sua maior
aplicação em instalações industriais.
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Ventiladores helicoidais (expulsam o ar segundo o eixo do ventilador)

A característica fundamental deste ventilador é a forma das pás ventiladoras,


as quais têm uma inclinação em relação ao eixo, de modo que, ao girarem,
efectuam um movimento em forma de hélice, pelo que o ar é obrigado a
passar através delas, adquirindo a velocidade que lhe é transmitida pelas
pás.
São geralmente utilizados em locais em que a poluição é reduzida. É um
sistema económico que apresenta um nível de ruído baixo.

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Número de renovações de ar por hora (em função do local)

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Características dos ventiladores

O ar deve ser renovado um determinado número de vezes por hora, conforme


a natureza e características do local.
Por exemplo, uma cozinha doméstica deve ter 10 a 15 renovações de ar
por hora.
O caudal mínimo de saída do ventilador para uma cozinha de 60 m3 seria:
Caudal (m3/h) = nº de renovações/hora x Volume do local
Caudal = 15 x 60
Caudal = 900 m3/h

Para além do caudal há outras características importantes a ter em conta:


 Pressão de saída do ar
 Tensão nominal do motor (monofásico ou trifásico)
 Velocidade do motor
 Potência nominal do motor

Quanto maior for a velocidade do motor, maior será o caudal transportado.


Por outro lado, quanto maior for o caudal, maior deverá ser a potência do
motor. Portanto, estas três grandezas (velocidade, caudal e potência) são
interdependentes; digamos que “grandes caudais implicam grandes
potências, para uma dada velocidade”.
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Na tabela seguinte, apresenta-se as relações entre potências, caudais,
velocidades e pressões, referentes a alguns ventiladores centrífugos
Efacec, com motores monofásicos e trifásicos.
Calculado o caudal necessário pela expressão anterior, as tabelas de
fabricante, indicam a potência do motor e a sua velocidade de rotação.

Tipo de Velocidade Potência Caudal (m3/hora)

Ventilador (r.p.m.) (c.v.) Pressão

5 10 20 30

BCF 1225 1420 0,25 2530 2400 1920 1300

2850 2 5220 5180 5080 4975

BCF 1350 1370 0,5 3275 3130 2660 2170

2870 4 7000 6950 6850 6760

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REFRIGERAÇÃO
Conceito – resumidamente podemos afirmar que refrigeração é resfriar
através da remoção do calor.
A refrigeração tem várias aplicações, nomeadamente na climatização de
salas, refrigeração e congelação de alimentos, etc.

Mudança de estado dos corpos


Na refrigeração há necessidade de provocar
algumas mudanças de estado nos fluidos
frigorígenos (*), isto é, nos fluidos utilizados
para provocar a refrigeração num determinado
meio.
(*) O fréon 12 (R12) passa do estado liquido

a vapor à temperatura negativa de -30ºC,


são os chamados líquidos frigorígenos,
pois são utilizados para fazer frio.

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Qualquer circuito frigorifico funciona segundo os seguintes princípios
fundamentais:
 Todos os líquidos ao se evaporarem absorvem calor ao meio que os
rodeia;
 A temperatura de ebulição de um liquido depende da pressão do meio
onde se encontra;
 Qualquer substância no estado de vapor pode ser condensada se
comprimir e arrefecer convenientemente.

Unidades mais utilizadas

 1 kcal = Quantidade de calor necessário para aquecer 1 kg de água em


1 C.
 1 BTU (British Thermal Unit) = 0,252 kcal. Quantidade de calor necessário
para aquecer 1 libra de água em 1 grau Fahrenheit
 BTU/h "British Temperature Unity per hour" (Unidade Inglesa de
Temperatura). Trata-se de uma unidade de potência que determina a
potência de refrigeração do equipamento. Quanto mais alto o número,
maior é a potência, que é igual a mais frio ou calor.Conversão de unidades:
1000 BTU/h = 293 W
 1 TR (Tonelada de refrigeração) = 3.024 kcal/h = 12.000 BTU/h.
Quantidade de calor necessário para derreter uma tonelada de gelo em
24h.

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Calor Sensível
Designa-se por calor sensível o calor adicionado a uma substância que
produza uma mudança de temperatura sem no entanto alterar o seu estado
físico. Se 1 Kg de água a 60ºC adicionarmos calor suficiente para a
passarmos para 80ºC, esta diferença de 20ºC representa o calor sensível.
O calor indicado pelos termómetros ou o calor a que os sentidos humanos
reagem são exemplos de calor sensível.
Calor Latente
É o calor adicionado a uma substância, de modo a alterar o seu estado físico,
sem alterar no entanto, a sua temperatura.

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Líquidos frigorígenos
Estes líquidos são importantes em refrigeração, pois sabe-se que para que
um líquido evapore necessita que lhe forneçamos calor; isto é, o corpo que
lhe vai fornecer calor irá ficar mais frio, pois perdeu calor e, portanto, a sua
temperatura baixa. É este afinal o principio de funcionamento dos
refrigeradores.

Tipos de refrigeração:

 Refrigeração por absorção.


 Refrigeração por compressão.

Refrigeração por absorção


A diferença fundamental entre este refrigerador e o refrigerador por
compressão, é que este não tem compressor, pois o compressor é aqui
substituído por um aquecedor que eleva a temperatura e pressão do fluído
frigorígeno (amoníaco NH3).

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Este sistema de refrigeração é utilizado em pequenos refrigeradores (portáteis),
tendo como principal desvantagem o seu baixo rendimento energético.

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Refrigeração por compressão

Um sistema de refrigeração por compressão é constituído basicamente, para


além do líquido frigorígeno, pelos seguintes elementos:
 Evaporador

 Compressor

 Condensador

 válvula de expansão ou regulador

Os frigoríficos domésticos são refrigeradores por compressão, os


congeladores e as arcas frigoríficas funcionam basicamente da mesma
forma, no entanto, como a sua capacidade de congelação é bastante maior
utilizam um líquido frigorígeno com menor temperatura de evaporação.

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 No evaporador, o liquido, a baixa pressão, passa a vapor, arrefecendo o
meio (pois tira-lhe calor).
 No condensador, o vapor, a alta pressão, passa a líquido, libertando o
calor que tinha recebido no evaporador.
 O compressor tem a função de provocar uma zona de baixa pressão e
outra de alta pressão, de forma a serem possíveis as mudanças de estado
da substância frigorígena.

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O compressor 1 bombeia o fluído frigorígeno através do sistema e é o
núcleo duma unidade de ar condicionado. Antes de passar pelo
compressor, o fluído frigorígeno é um gás com baixa pressão. Devido ao
compressor, o gás ganha pressão, aquece e fluí em direcção ao
condensador. No evaporador, o liquido, a baixa pressão, passa a vapor,
arrefecendo o meio (pois tira-lhe calor).

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Ao chegar ao condensador 2 o gás com alta temperatura e pressão liberta o
calor para o ar do exterior e transforma-se num líquido arrefecido.

O líquido, que mantém uma pressão alta, passa por uma válvula de
expansão 3, que reduz a pressão do fluído frigorígeno. Assim, a
temperatura desce e fica abaixo da temperatura do espaço refrigerado.
Daqui resulta um líquido frigorígeno de baixa pressão.

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O líquido frigorígeno de baixa pressão fluí até ao evaporador 4, onde
absorve o calor do ar do interior da divisão através dum processo de
evaporação, tornando-se mais uma vez num gás de baixa pressão. O gás
fluí mais uma vez em direcção ao compressor e o ciclo recomeça.

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO

É importante termos a noção que existem várias soluções que podem ser
aplicadas para climatizar um espaço ou um conjunto de espaços.
Alguns factores que influenciam a solução a adoptar são:

 Qualidade do ar a obter;
 Potência de instalação;
 Consumo energético;
 Poluição ambiental;
 Custos de exploração;
 Segurança dos trabalhadores e utilizadores

O sistema de ventilação pode ser com insuflamento de ar, ou com exaustão


de ar conforme figuras.

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Os sistemas de ar condicionado podem ser classificados quanto ao tipo
de expansão em:

 sistemas de expansão ou evaporação directa, quando a serpentina do


condicionador recebe directamente do recinto ou através de ductos a carga
de ar frio ou quente o aquecimento ou arrefecimento é feito directamente
no local são obtidos através de aparelhos portáteis ;

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 sistemas de expansão indirecta, quando a serpentina do condicionador
utiliza um meio intermediário (água ou salmoura) para retirar a carga
térmica que é transmitida pelo ar frio ou quente.
Nos sistemas centrais o fluido é aquecido ou arrefecido num local exterior
àquele que se quer climatizar.
Caso o aquecimento ou arrefecimento do fluido que provoca a climatização
do espaço seja feito por troca de calor num permutador com um outro
fluido que sofreu um aquecimento ou arrefecimento (equipamento principal)
obtemos um sistema com circuito secundário: onde circula o fluido térmico
que remove/fornece calor ao espaço a climatizar.

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Quanto ao tipo condensação em:

 a ar, em circulação natural ou forçada; nesse caso a temperatura admitida


para o fluido frigorífico deve ser superior à do ar exterior considerado nos
cálculos;

 a água, que pode ser sem retorno, usando água corrente, ou com
recirculação, utilizando uma torre de resfriamento. Nesse caso, a
temperatura do ar exterior deve ser inferior à temperatura da água de
circulação, para que haja transferência de calor da água para o ar exterior;

 evaporativa, nesse caso também a temperatura do ar exterior deve ser


inferior à estabelecida para o fluido frigorífico.

Os sistemas de expansão directa são empregados para instalações


pequenas e médias; e o de expansão indirecta, para grandes instalações.

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Sistema multi-split designado por sistemas modulares. Estão neste caso, os
sistemas de volume de refrigerante variável (VRV). Apenas existe um
circuito: o refrigerante (primário) vai até aos locais a climatizar

Sistema VRV de 3 tubos com recuperação de energia

Estes sistemas não podem ser directamente classificados como centralizados


pois é um sistema que serve um conjunto de zonas de um edifício e que
pode ser facilmente ampliado. Um sistema VRV climatiza normalmente
entre 4 a 15 zonas distintas, sendo constituído por uma unidade exterior e
4 a 15 unidades interiores. Por vezes também são designados por
sistemas semi-centralizados.

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Os sistemas também podem ser classificados quanto ao fluido térmico
utilizado (refrigerante secundário). Esta classificação é utilizada em
sistemas centralizados.
Os sistemas podem ser:

 Tudo-ar – onde o frio ou calor é transportado para o local a climatizar


através do ar, previamente arrefecido ou aquecido numa Unidade de
Tratamento de Ar, UTA.
 Tudo-água – o frio ou o calor é levado ao local a climatizar,
respectivamente por, água refrigerada ou água quente.
 Ar-água – existem diferentes tipos, devido à forma como se encontra
dividido a remoção da carga térmica através da água e do ar. A solução
mais vezes utilizada consiste em remover a carga térmica do interior do
local através do circuito de água eliminando ou fornecendo
simultaneamente a energia térmica ao ar exterior no sentido de se atingir o
equilíbrio térmico novamente no interior do local

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Chiller, consistem em máquinas frigorificas destinadas à produção de frio,
sendo o condensador arrefecido com o apoio de uma torre de
arrefecimento. Recentemente tem vindo a ser utilizados aero-dissipadores,
isto é, permutadores ar-água, em lugar das torres de refrigeração em
virtude do consumo de água associado e dos problemas de manutenção
que lhes estão associados. Quando a máquina frigorifica permite o
aproveitamento quer do calor libertado no condensador quer do efeito
frigorifico do evaporador recebe a designação de bomba de calor.

O aquecimento de águas através de uma bomba de calor é normalmente


complementado por uma caldeira de água quente uma vez que a
temperatura típica da água quente encontra-se entre os 50 e os 60ºC,
temperatura que obrigaria a uma muito elevada pressão de condensação,
com prejuízo da eficiência do ciclo frigorifico.

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CHILLER

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UNIDADES DE TRATAMENTO DE AR
As unidades de tratamento de ar, geralmente designadas pela abreviatura,
UTA’s, são equipamentos que promovem a filtração e alteração do estado
psicrométrico de ar.
As UTA’s apresentam tamanhos e formatos muito diferentes, podendo fazer
parte integrante de um edifício (ocupando um ou mais compartimentos
devidamente construídos e equipados para o efeito) ou serem constituídas
por unidades montadas em chassis e colocadas em locais apropriados
para o efeito.
Na figura seguinte apresenta-se o esquema simplificado do sistema tipo.

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Na generalidade estas máquinas estão equipadas, tal como representado na
figura, por um conjunto de filtros de partículas, uma bateria de
arrefecimento, que consiste numa serpentina por onde circula a água
gelada fornecida por um chiller, uma bateria de aquecimento, por onde
circula a água quente fornecida por uma caldeira, um conjunto de
chuveiros e um ventilador.

A bateria de arrefecimento tipicamente provoca desumidificação do ar


circulante, uma vez que a temperatura da água gelada é quase sempre
inferior à temperatura de orvalho do ar circulante.
No entanto, conforme as necessidades do espaço a climatizar, pode dar-
se o caso de na UTA não estarem montados todos os elementos atrás
descritos, como por exemplo a bateria de aquecimento ou de
arrefecimento, ou mesmo a entrada de ar recirculado ou ar novo.

A figura apresentada procura esquematizar o exemplo mais comum de


funcionamento desses sistemas de climatização. Poderão, no entanto,
existir outros que operem de maneira diferente – a bateria de
aquecimento poderá ser constituída por uma resistência eléctrica e a
bateria de arrefecimento poderá ter como fluido de transferência de
calor o próprio gás refrigerante (expansão directa).

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O ar tratado é então insuflado para o interior do espaço a climatizar, por
intermédio de uma rede de condutas contendo grelhas de insuflação e
registos, que fazem a distribuição uniforme do caudal elos diversos locais.

Relativamente aos casos em que existe recirculação do ar no interior do


espaço, este é aspirado novamente para o interior da UTA através de uma
grelha contendo registos que abrem ou fecham em função do caudal a
recircular.

A abertura dos registos pode ser automática, através de unidades de cálculo


do ponto de mistura ideal e de registos motorizados, ou manual, em que a
percentagem de mistura resulta da posição da válvula (geralmente
constante).
A recirculação do ar é feita, na generalidade dos casos, para aproveitar o
calor ou o frio contido no interior da sala, evitando-se assim um maior
desperdício de energia ao expulsar o ar para o exterior.

A rede de condutas deve estar dimensionada de modo a que a perda de


carga total em cada troço seja a mesma, de modo a garantir a
uniformidade dos caudais insuflados. As grelhas e registos existentes
devem estar dimensionados e regulados para permitir a passagem dos
caudais necessários à correcta ventilação e climatização dos espaços em
causa.

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CHILLER

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EXEMPLOS

UNIDADES DE TRATAMENTO DE AR COM RECUPERAÇÃO CALOR

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Recuperação de Calor

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Bomba de Calor

COP - “Coeficient of performance”


CTC
CTC - Calor transferido no condensador COP =
TEC - Trabalho efectuado pelo compressor TEC

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Sistema de expansão directa por evaporação a ar

Sistema de expansão directa por evaporação a água

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A água proveniente da fonte de alimentação (1), passa pela bóia e enche o
reservatório inferior da torre. Uma bomba (2) aspira a água fria do
reservatório e a envia ao condensador do ar condicionado. A água retira
calor do condensador (3) e fica quente, sendo então dirigida para a parte
superior da torre, indo cair na bandeja perfurada (4), atravessa as camadas
de madeira, que amortecem sua queda, retornando ao reservatório (6). O
ventilador eléctrico (5) provê a subtracção do calor da água.

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SPLIT

Esquema de um sistema de termo-acumulação de gelo ou água gelada

105
Sistema a ar de zona simples

Sistema a ar com reaquecimento terminal

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Sistema a ar de duplo ducto

Sistema volume de ar variável – vav -

107
Sistema a quatro tubos

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Dimensionamento, simplificado, de um Ar Condicionado

Conforme o tipo de ambiente que vamos refrigerar, haverá diferentes


capacidades de aparelhos.
Para dimensionamento adequado do ar condicionado temos que levar em
conta vários factores:

- Qual o tamanho da sala ou escritório?


- Qual a altura do pé direito?
- Quantas portas e janelas nós temos?
- As janelas recebem sol directo? Da manhã ou da tarde? Tem cortina nas
janelas? Os vidros ficam à sombra?
- Quantas pessoas trabalham no recinto?
- Os aparelhos eléctricos trabalham em regime contínuo; qual a potência de
cada um?

Para facilitar a escolha do ar ideal, estabelecemos um roteiro de cálculo,


denominado: CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA.

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Exercícios para cálculo de carga térmica

Dimensionar a capacidade de um ar condicionado para refrigerar um


escritório com as seguintes características:

 1 – Área do escritório, 25 m² com pé direito de 3 m.


O escritório não é de cobertura, fica entre andares.
 2 – Existem 2 janelas com cortinas recebendo sol da manhã, cada janela
tem área de 2 m².
 3 – No escritório trabalham 4 pessoas.

 4 – Existem 2 portas. Cada porta tem área de 2 m².

 5 – Máquinas e equipamentos de uso contínuo, com suas respectivas


potências.
- 2 computadores com 60W cada
- 1 minigeladeira com 70W
- 6 lâmpadas de 60W cada
- 1 fax com 20W

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Cálculo da carga térmica:

1) Recinto (ESCRITÓRIO)

VOLUME DO AR INTERNO
ÁREA X PÉ DIREITO
25 m² X 3 m = 75 m³.
TABELA – RECINTO: Para 75m³ entre andares temos 1.200 Kcal/h.

2) JANELAS

ÁREA DAS JANELAS


2 Janelas x 2 m² = 4 m².
Tabela – Janelas com cortinas, recebendo sol da manhã, temos:
Janelas = 640 Kcal/h

3) Nº de Pessoas

com a temperatura corpórea de 36ºC.


Como temos 4 pessoas, a TABELA indica:
4 pessoas = 500 Kcal/h

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4) Nº de Portas
Temos no escritório 2 portas com 2 m² cada uma
Área das portas
2 x 2 m² = 4 m²
TABELA = 500 Kcal/h

5) Cálculo da potência dissipada pelos equipamentos eléctricos


2 computadores 2 x 60W = 120W
1 minigeladeira 1 x 70W = 70W
6 lâmpadas 6 x 60W = 360W
1 FAX 1 x 20W = 20W
TOTAL = 570W
Tabela aparelho eléctricos
Temos:
500W => 450 Kcal
100W => 90 Kcal Cálculo da carga térmica:
600W => 540 Kcal

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TOTAL DA CARGA TÉRMICA

 RECINTO 1200
 JANELAS 640
 PESSOAS 500
 PORTAS 500
 APARELHOS 540
 TOTAL 3.380 Kcal/h

Para facilitar a escolha do ar, transformamos Quilocaloria (Kcal) em BTU.


1 Kcal = 3,92 BTU

3.380 x 3,92 = 13.250 BTU’s = 14.000


Escolher no mercado um ar condicionado próximo de 14.000 BTU’s.

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