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Brasil Revistas Entre em nosso Canal no Telegram. Acesse t.me/BrasilRevistas revistas do Brasil. Distribuigdo gratuita, venda proibida! Eéitor: Paulo Roberta Houch Textos: Roberto Guerra, Darly Machado de Campos, Erco de Freitas Machado, Folico Baldin e Waldyr Endstold2 Preparagio de Textos: ‘Ana Vasconcelos ‘Sandra Tedeschi Fotos: Blorchids Ltea, Clementine Camara Noto, Erco de Freitas Machado, Hamitton Braga, Haruj Iwashita, José Roberto Heise, Juia Pilla, Marco Antonio, Campaces, Oswaldo Franchini, Otaviano de Moraes Pugas, Dr. Roberto Guerra e Waldyr Foon Endstoldz Gorente de Publicidade: ‘Simonetta lolo| Executvas de Conta: Celia Candido ‘Agostinha Roscani Programaio Visual: ‘Adete Scantamburlo José Antonio de A Lima Sérgio Alberto Ferreira Jiurema M.D. L. Houch Michele A. Siva Colaboradores: Bidbora de Oliveira dos Santee Elstngela Marques Avelar Raquel H. Micheski Rafael H. Micheski Marina lelo Produzida sem a utlizacao de fotoltos em procasso digital dreto a chapa por: W. Roth (011) 6436-2288 Distibuigdo Nacional: Dinap SIA (011) 868-3000 (0 Mundo Orguideas uma puntcagso tees: falda OnLine Eotors © Representagses LiS8 (Gx, Postal 13 598 -09331-870 - Sto Paulo - SP ‘ie ot wari 6073351 E com grande prazer que estamos abordando nesta edigao 0 Projeto ‘eorototalouparisdeaaetre pie | Restinga e a quase desconhecida espécie brasileira Cattleya granulosa i idncicaKas com eon HH Criado em 1997, 0 Projeto visa cuidar da restinga litoranea do Rio Grande S47: caper mermédo de seujomaierese preys | do Norte, controlando e disseminando a populagao da Cattleya granulosa, ‘a ima eigae avescco das desposas Jo erw, espécie em vias de extingao. ora adqulie com 9 etre TavPae: (1) 6671-9487 / 6671-2951 Cando Ainda nesta edigao vacé encontrara informagdes necessérias sobre a de Credits - Bolte Bancare = Cheque nominal ‘usage -Depote em conta coments Banco se | maneira ideal de cultivar a Cattleya granulosa e, com privilégio, desfrutar Brag Ag 1204-1 Conta 10517-1 ov Banco Nad ‘Xa.d268 Conta 550028 ervands comprovante | da beleza singular de uma linda variedade alba, apresentada pela primeira (ados para envio parton ‘vez aos orquidéfilos por esta revista. Esperamos que as informages apre- sentadas propiciem ao leitor 0 desfrute de novos conhecimentos a respeito Orquidea éa.capa: | dessa espécie. Le luminosa Impresso em unho de 1998, Waldyr Fochi Endsfeldz CaTTLEYA GRANULOSA Ocultivoeo futuro desta linda Pe GALERIA 26 espécies.. PROJETO RESTINGA A uta para preservar a EM Gi Cattleya granulosa da Reconh extingao... espécies e hibridos. CyYmBIDIUNS Boa florada em noites GALERIA DOS BeAr ee LABORATORIO CaSEIRO Veja como semear suas orquideas. AT GAT TEEYA GRANULOSA LINDL: G Uli RC NORDESTINA Por Roberto Guerra Entre todas as cattleyas bifolia- das, a Cattleya granulosa é sem divida uma das mais belas. O Estado onde essa planta melhor se desenvolve é 0 Rio Grande do Norte, porém & também encon- trada em Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Paraiba. Nao ha regis- tro de ocorréncias suas no Piaul, Ceara e Bahia, nem na Guate- mala como as vezes é referido na literatura. Catleya granulosa martor-escura ~colegao Particular do autor—culivada ha 17 anos. Existe a Cattleya schofieldiana Rchbuma, uma planta muito se- melhante a Cattleya granulosa, que ocorre no Espirito Santo e sul da Bahia, gerando divergéncias entre os botanicos quanto a sua classificagao. Acreditamos tratar- se de outra espécie. Ocupando uma faixa de 2 a 20 quilémetros préximo a orla ICatteya granulosa amarela, muitas Fores em unica haste floral (in natura) maritima no Rio Grande do Norte, desde 0 municipio de Canguare- tama ao sul até o municipio de Touros, ao norte, a Cattleya granulosa é encontrada desde ‘© nivel do mar até o topo de al- gumas dunas. Em Pernambuco @ Alagoas existe a ocorréncia na regido litorénea, préximo ao nivel do mar, e outra no interior, em regides de altitude proxima aos 1000 metros, dividindo o espago com a Cattleya labiata, ‘onde ocorre o hibrido natural — a Cattleya Le Czar. As granulosas sao plantas robustas e no Rio Grande do Norte tém porte médio entre 40 ‘0u 50 centimetros, podendo variar desde 25 até 90 centimetros. No Nordeste, ha a ocorréncia de uma granulosa de tamanho muito pequeno, aproximadamente 15 centimetros, que produz uma flor idéntica as demais plantas de sua espécie Quanto ao numero de flores por haste floral, frequentemente encontramos 2 ou 3 flores. Esse nimero, porém, é muito variavel, podendo ir desde uma flor até 18 flores por haste floral.£ interes- sante ressaltar que 0 nimero de flores parece ser determinado também por um fator genético, Cattleya granulosa marrom-avermelhada — vermelha pois ha plantas bem desen- volvidas que s6 produzem uma Unica flor por haste todos os anos, detalhe que obrigatoriamente de- veria ser considerado durante os julgamentos nas exposigdes. Uma das causas de haver pouco trabalho publicado sobre as granulosas ¢ a dificuldade de tentar agrupé-las em variedades segundo sua coloracéo, como acontece por exemplo com a Cat- tleya labiata As granulosas apresentam-se freqUentemente na cor verde- oliva, com algum pintalgamento vermelho distribuido nas pétalas e sépalas. Nao existe uma planta geneticamente igual a outra Existe um grande universo de plantas, que varia sua coloragéo basicamente em torno de trés pigmentos: o verde, 0 amareloe 0 vermelho, que se mesclam em um cadinho magico criando muitas vezes cores fantasticas. De acordo com 0 predominio do pigmento, existem as marrons clara e escura e até vermelhas ou marrons-avermelhadas, além de Cattoya gr colegio particular do Sérgio Amootty outras tonalidades de marrom que lembram a cor ciiprea e a salmao. Ha as amarelas que esto mes- cladas mais com a cor verde, dando as amarelo-esverdeadas muito freqdentes, e as verdes, que contrastam muitas vezes com a cor vermelha ou rosa do labelo, desta maneira corresponderiam as semi-albas das labiatas. pig-mento azul 6 muito raro nas orquideas, e na granulosa muito mais ainda, principalmente nas sépalas e pétalas, que so domi- nadas pelo verde. No labelo, onde ha nas granulagdes (que empre- staram 0 nome a planta) pre- dominio da cor vermelha em um fundo branco ou rosa, é freqdente encontrarmos a cor vinho. Em algumas, a cor roxo-bispo e em outras, uma nitida tendéncia para a cor azul, 0 que nos levou a ro- tularmos essas como coerulenses ou cerules-cences, apesar de continuarmos na busca de uma coerilea incontestavel. O/albinismo @ um fendmeno bastante raro em botdnica e nas orquideas em geral, e nas granu- losas € mais raro ainda. Em se- tembro de 1994, apés 23 anos de pesquisa, tive a oportunidade de encontrar uma Cattleya granulosa albina — sépalas e pétalas de cor Cateya granulosa verde apintalgada com labelo com colorido (semi-alba) Cattleya granulosa pintalgada Catteya granulosa albina creme e olabelo totalmente branco, ‘com os granulos também brancos. Existem outros parémetros ainda para agrupar nossas plan- tas, como por exemplo a presenca ou no de pintas (pintalgadas e apintalgadas ou lisas, maculosas, venenosas, flamescences. Was CULT Nao se deve cultivar a gran- ulosa da mesma forma que se cultiva a labiata. Sendo a granulosa uma planta de grande porte, é freqlente os orquidéfilos colocarem-na em grandes vasos e com muito substrato, o que Cattleya granu- fosa marrom lisa ‘ou apintalgada (Cattleya granulosa coerulescence (a direita) comparada com uma marronciar (8 esquerda) consequentemente prolonga muito 0 tempo de umidade e as chances de apodrecimento das raizes, com o enfraqueci- mento e morte da planta. Ha varias maneiras de cultivar a granulosa. Pode-se usar em pequenas quantidades o xaxim ou a fibra de coco como sub- strato, geralmente em vasos de ceramica, mas sempre com muito boa drenagem. A casca de pinus nao se revelou um bom substrato para as granu- losas no nosso clima. Podem também ser usado toros ou pedagos de madeira, como a casca de peroba, por exem- plo, ou placas de xaxim com espessura fina. O caixilho pen- durado, com pouco substrato (xaxim ou fibra de coco), em lugar bem arejado e com muita luz tem se mostrado uma ma- neira eficiente de cultivo. Nao deve ser dispensado o uso de adubacao princi-palmente na fase de desen-volvimento vegetativo, ou seja, logo apés 0 inicio da estago chuvosa. A rega deve ser feita diariamente pela manha, nas regides onde a aragem é constante. Cattleya granulosa amarela Estamos preocupados com ‘os desmatamentos préprios da ‘expansdo urbana, do cultivo da cana em grandes extensoes de terra com a coleta indiscriminada e criminosa das espécies que escapam deste “desenvolvimen- to” porque a granulosa nao tem ‘a mesma capacidade resistiva e regenerativa da labiata e marcha célere para a extingao. Estamos iniciando um timido methora- mento genético, e achamos que © laboratério é 0 nico meio de amenizar e postergar essa dev- astagao, embora esteja longe de imitar 0 belissimo quadro da di- versidade pintado pela natureza. Roberto Guerra 6 médico-cirurgiéo. Cultiva orquideas desde 1971, quando comegou a interessar-se pe- las plantas do Rio Grande do Norte, onde nasceu. Em 1981, publicou um trabalho sobre as orquideas po- tiguares juntamente com Alfeu Clad- .8330, 0 Boletim Técnico e Informa- tivo da SOPE. Foi sécio-fundador e presidente da Sociedade Orquid6fita do Rio Grande do Norte - SORN— de 1992 a 1997, @ atualmente 6 Dire- tor Técnico e Editor do Boletim da Sociedade. Jé estudou amplamente todas as plantas do seu Estado vem sendo estimulado pelos amigos para concretizar sua publicagao. A CATTLEYA GRANULOSA NO “PROJETO RESTINGA” OQUEEO “PROJETO RESTINGA” Iniciado em 1997, 0 Projeto Restinga vem sendo desenvolvido pelo grupo pioneiro de fundadores do Grupo Experimental de Pes- quisa Interativa - GEPI, entidade no-governamental, sem fins lucrativos, estabelecida em Natal (RN). A proposta inicial do grupo de profissionais envolvidos neste projeto & 0 estudo da Cattleya granulosa e seu papel na bio- ‘economia da restinga. Os estudos bioestatisticos, a di-namica de populago e de dispersao geogré- fica, a fitos-sociologia, a perifauna e vetores de polinizagdo, esto sendo realizados em cinco areas de ocorréncia. Foi considerando a seriedade e complexidade do assunto que 0 GEPI foi criado. Os profissionais que compoem © grupo pertencem a drea da ‘educagdo formal do terceiro grau, todos com ampla experiéncia em trabalhos de prospecgao cienti- fica, administragao de projetos de pesquisa, administragao univer-si- téria, coordenagao de projetos so- bre biodispersao, fitosso-ciologia, dinamica de populagao, biomassa @ dimensionamento de reservas naturais. A este grupo estao agregados profissionais liberais que, embora sem uma formagao especifica na érea, tém notério saber em manejo, taxonomia e coleta de orquideas silvestres. ‘Sua proposigao inicial 6 0 desenvolvimento de novas es- tratégias de financiamento e gestdo de projetos que possam atender, indistintamente, os aspectos técnicos e cientificos CATTLEYA GRANULOSA dos assuntos abordados, agregan- do novos componentes ao saber difuso das comunidades-alvo e ‘grupos de interesse no assunto. A COLONIZAGAO DAS RESTINGAS Espécie em vias de ex- tingao, a Cattleya granulosa tem sua ocorréncia limitada pratica-mente ao litoral do Rio Grande do Norte. Seu habitat é restrito a regidio de dunas, nas areas de formagao pioneira de influéncia marinha, especial- mente res-tingas arbustivas e/ ou arbéreas fragilizadas pelo antropismo, o qual, embora vital e imprescin-divel 4 sustentagao do esgar-cado tecido social da regido, traz consigo um custo ambiental indesejavel, respon- savel direto pelo estresse do ecossistema local. Decorrente dessa proble- matica, 0 Projeto Restinga car- acteriza-se pela busca de infor- mages necessarias a respeito da dinamica da colo-nizagao primaria das restingas. Visa proporcionar dados confid-veis que possam subsidiar to-ma- Catteya granuiosa das de decisao no sentido da preservacao da restinga re- sidual, ainda nado submetida ao antropismo gerado pela ex- panséo da fronteira urbana, for- macao de lavoura de subsistén- cia, expanséo da fronteira agri- cola - agroindustria acucareira, reflorestamento - monocultura de coco e de caju, os quais com a aplicagdo de agrotéxicos so responsabilizados pelo nivel critico de fertilizagao da Cattleya granulosa. UM EXPERIMENTO COMA CATTLEYA GRANULOSA Por CAmara Neto Nos ultimos 37 anos te- mos nos dedicado a pesquisa cientifica em boténica marinha econdmica na regido do nordeste brasileiro. Despertamos particu- lar interesse pelas orquideas ao constatarmos que, na fase ger- minativa e de micropropagacao (clonagem), apresentam uma demanda de macro e micronutri entes, vi-taminas, fico-horménios e fico-polimeros, idénticos aos contidos no pacote celular das macrofitas marinhas (algas) e nos oligo-elementos do CO3Ca biogenético do Lithothamnium sépalas e pétalas (alga calearia) Dentre os varios trabalhos que desenvolvemos com as algas marinhas benténicas, a minerali-zagao biolégica de taldfitas, a criotecnologia para separacdo de protoexoplas- ma e a micropulve-rizagdo de Lithothamnium revelaram-se bastante eficazes para a formu- ATTLEYA lagao de fertilizantes foliares, com resultados surpreendentes para a fungo clorofiliana. Faz-se necessério buscar respostas sobre a importancia das orquideas para a bioecono- mia da restinga. E exatamente isso que pretendemos entender e, para tanto, estamos abrindo um leque de pesquisas visando obter respostas que possam propor-cionar uma melhor leitura desta ocorréncia vegetal Elegemos a Cattleya granu- losa como vegetal de experi- mentacdo, atraidos pelo grau de dificuldade de seu entendimento, pela diversidade de porte em um mesmo ecossistema, pela Cateye granulosa variedade de pigmentagao nas suas pétalas, sépalas e labelo e, ainda, por ser uma orquidea que tem como habitat uma regiao de influéncia marinha - a restinga. Guardadas as devidas propor- g6es, identificamos algumas similaridades com as algas. Isso nos encorajou a estruturar um projeto de pesquisa e desenvol- vimento, visando a produgao de um fertilizante foliar de algas marinhas benténicas para as orquideas. Entendemos que a pesquisa botdnica deve ser considerada dentro do seu contexto. Isso significa que toda e qualquer pesquisa na area em destaque RANULOS deve levar em consideragao que © vegetal nao vive em sie por si somente, mas inevitavelmente estabelece uma interagao com o ecossistema nos seus mais vari- ados e diversificados aspectos. > AN Cattleya granutosa Cattleya granulosa "1 CATTLEYA GRANULOSA Eis algumas informagdes preliminares das duas vertentes da nossa pesquis: 1. Fico-fertilizante: apos doze meses de utiizagdo veri- ficamos incremento satisfatério do desenvolvimento radicular, estimulo 4 fungao clorofiliana, ocorréncia de floragao inal- terada e fertilidade normal; 2. Projeto Restinga: esta- mos monitorando cinco 4reas de ocorréncia (Pititinga, Pitan- gui, Morro do Bode, Alcacuz @ Barreta), onde estudamos a disperso da espécie Cat- tleya granulosa, sua variagao biométrica, sua dinamica de populagao ea sua fitossociolo- gia, dentre outros parametros fisicos e bidticos. COLETA DE DADOS Por ainda estarmos na fase de coleta de dados, ndo dispo- mos de informagdes processa- das estatisticamente. Porém, po- demos concluir que a ocorréncia da Cattleya granulosa nas restin- gas do Rio Grande do Norte tem suas fronteiras estabelecidas entre os fitoclimas semiaridos e semitimidos submetendo-se, em conseqiién-cia, aos seus fatores fisicos, meteorolégicos, quimicos e biolégicos, que sao: relevo e direcionamento das du- nas que favorecem a insolacéo necessaria ao seu desenvolvi- mento; sistema de ventos, que definem a dispersdo das se- mentes, associados a uma pluviometria tipica da regido litoranea; constituigao basica do solo (areia quartzosa) que condiciona a ocorréncia de uma flora adequada as exigéncias da espécie e, além disso, a mi- corisa e a perifauna (formigas, aracnideos) e os vetores de polinizacao. O nicho ecolégico da Cattleya granulosa é tao marcante que podemos prever a sua existéncia a partir de deter- minados indicadores bio-lgicos como ubaia (Eugenia uvilha), batinga (Eugenia prassina) mur- ta (Eugenia insipida), camboim Cattleya granulosa Cattleya granulosa (Eugenia crenata), guabiraba (Eugenia sp.), araga de boi (Psid- ium sp.), murici (Byrsonima sp.), mangaba (Humiria balsamifera), caju (Anacardium occidental), maga-randuba (Maytenus eryth- roxilon), ameixa (Ximenia ameri cana) facheiro (pilosocereus sp.), bromeliaceas, além de outras orquideas, disputando ou nao o mesmo substrato, tais como Cyr- topodium sp., Encyclia longifolia, Anacheilium fragans, Vanilla sp., Polystachya concreta, Brassa- vola sp., para citar apenas a flora mais representativa. Até onde vao as nossas ob- servagées, temos constatado uma preferéncia significativa da Cattleya granulosa na utilizagao da ubaia como suporte de fix- agdo, quando epifita, pois nao raramente encontramos esta orquidea em uma fase terrestre. Com estas informagées preliminares colocamo-nos a disposigdo de orquidofilos @ orquidélogos interessados em aprofundar estudos sobre esta espécie visando a sua preservacao. Grupo Experimental de Pesquisa Interativa - Natal (RN) Rua Prof. Bilac de Faria, 1769 Telefone/fax: (084) 217-6449 o mundo das BROMELIAS Todo o encanto e beleza em duas edi¢des especiais! aU SHY WUD Os Cymbichuns Essencial para 0 sucesso de uma boa floragdo dos Cym- bidiuns, a luz é 0 fator mais importante para o aparecimento e permanéncia das flores. Ge- nericamente devemos pro-ceder assim: * Lembre-se sempre de que é preferivel o excesso de luz a falta dela. Dé as plantas luz suficiente para que suas folhas fiquem com cor amarelo-esverdeadas, ao invés do verde normal, que é mais escuro. * Nao as cultive perto do tronco, elas devem receber gote- jamento. * Remova as plantas para es- tufas claras sempre que estiverem submetidas a um inverno rigoroso * Depois de fioridas, as plantas devem ser levadas para um local sombrio. Isso daré maior durabi- lidade a suas flores * A maioria dos Cymbidiuns hoje cultivados sao hibridos. Muitos deles possuem flores ex- cepcionais Uma das causas da morte da ponta das folhas é a insuficién- cia de regas durante o periado de crescimento. Portanto, du- rante a época de desenvolvi- mento dos brotos novos até a formagéo dos pseudobulbos e folhas, a planta tem que ser molhada intensa-mente e seu substrato deve ser mantido sem- pre Umido. Dé preferéncia aos vasos de barro que possibilitem drenagem da agua. No vero, as plantas se beneficiam com pulverizagdes de agua em suas folhas. Durante os meses de inverno, quando © crescimento for minimo, as plantas podem ficar secas por curtos periodos. 15 16 (Os Cymbiciuns Os Cymbidiuns so sequiosos de uma boa adubagao. Um ferti- lizante com bastante nitrogéni solvente em agua (30-10-10) deve ser usado de janeiro a julho, numa dosagem de duas colheres (de ch) por dez litros de agua a cada dez ou quinze dias. Nao adube em dias frios, pois nesses dias as plantas nao usar4o o alimento. De agosto a dezembro use um adubo com menos nitrogénio (6-30-15 ou 10-30-20), na mes- ma dosagem e frequéncia da adubago anterior. Esta espécie 6 muito tolerante s variagdes de temperatura. No verdo resistem bem a temperatu- ras entre trinta e quarenta graus centigrados, porém é essencial que recebam uma boa circulagao de ar (ventos). As baixas tem- peraturas (entre zero e dois graus centigrados) so suportadas, mas Os Cymbiduns ndo se esquega de que as regas devem ser evitadas e, caso haja a ocorréncia de ventos frios, suas hastes florais devem ser prote- gidas. A estufa 6 perfeita para o controle da temperatura. Nas regides quentes e aridas as plantas quando cultivadas em estufas devem receber vaporiza- gOes para que seja mantida a umidade local ideal Requerem substratos ligeira- mente acidos e com alto contetido organico. No se esqueca de que essa espécie nao descarta uma excelente drenagem. Veja os substratos usados na sua cultura * Terra vegetal, pedra britada ou argila expandida * Argila barrenta com 10% de hdmus de minhoca or (Os Cymbiciuns * Mistura de casca de pinus velho, por ter menos tanino Mantenha o substrato num pH Acido, ao redor de 6. E dificil a ocorréncia de pragas edoengas nos Cymbidiuns. Mante- nha sob controle a presenga de lesmas € caracdis no local de cultura. Na época da floragao eles poderao estragar centenas de botées numa Unica noite Vocé encontrar um bom produto ‘em supermercados para liquidar estes moluscos. As cochonilhas podem ser retiradas com uma escova de dentes e sabao neutro. Se 0 ataque for mais intenso use um inseticida eficiente. DECORAR BOLOS E UMA ARTE Em todas as edigdes da revista BOLANDO BOLOS, ele MYT ulee litem lie eM tel ol MeL Ure Keel fotos passo a passo, técnicas, materiais, moldes, re- ceitas, enfim, tudo o que vocé precisa para fazer arte em sua cozinha. E agora BOLANDO BOLOS ficou mais bonita e mais pratica: com a edi¢do 13, vocé vai ganhar uma capa dura para organizar as préximas 12 edigdes. Colecione! PGES ma -Y. Tey cy LABORATORIO CASEIRO PARA SEMEADURA DE ORQUIDEAS Por Darly Machado de Campos Veja como reproduzir orquideas em casa, utilizando equipamentos simples e materi- ais de baixo custo. Sem duvida, esta 6 uma excepcional contribuigaéo para a multipli- cacao de nossas orquideas nativas, em especial as que ja estéo extintas nas matas ou em vias de extingao. Receita do meio de cultura \) para laboratorio caseiro: * 3.0c de adubo Dyna Gro 7-9-5 * 1 colher (de sopa) de Agar-agar 7 * 1 colher (de sopa) de agucar cristal * 4 colher (de cha) de carvao 1. Monte 2 ativado: uma capela com . Utilize conectores e cana- |! * + copo de égua de coco verde Vidros temperados de alta re letas adequadas, para facilitar a |) (450 mi) sisténcia (08 mesmos utiizados montagem e dar firmeza ao com- || = 5 tomates-cereja (sem agrotox- em estantes de lojas) partimento. ices) "4/2 banana nanica (40 g) 3. Faga um meio de cultura _ || *Agua destilada para completar com componentes de facil-ma- .. \1 litro, nipulagao, seguindo a receita a direita: 4. Misture os componentes em um liquidificador. 6. Com um aparelho digital apropriado (pHmetro) pode- mos facilmente, e com grande preciso, verificar 0 pH do meio de cultura preparado. . 5. Coloque a mistura numa Seguindo rigorosamente a panela inoxidavel e aqueca até receita apresentada, onivel de levantar fervura. Desligue e deixe acidez devera estar em 4.03, esfriar. Quando a mistura estiver ‘© que € muito acido, prejudi- morna, verifique se o pH esta no cando a semeadura : ivel de acidez. 7. Sempre que isso ocorrer, corrija 0 pH, alterando-o para 5. Para isso acrescente gota a 8. Com a solugdo ainda quente, coloque o meio gota uma solugdo de aménia, mexendo continu- de cultura em frascos previamente preparados, bem amente o meio de cultura com uma colher de pau. _limpos e livres de residuos de sabdo ou detergente. 9. Coloque a tampa nos frascos. A seguir, envolva as tampas com uma pelicula plastica para evitar contami- nagdes. A esterilizacao do meio de cultura deve ser feita imediatamen- te. Utilize uma panela de pressdo para este fim. Nao deixe para fazer a esterilizagao no dia seguinte, pois isso podera acarretar © desenvolvimento de fungos ou bactérias nos frascos. 12. Prepare uma solugéo desinfetante com gua destilada (2/3) e agua sanitaria (1/3) 10. Prepare uma panela de pressio com uma forma de aluminio no fundo. Esta forma deve ter 5 centimetros de altura e possuir orificios na superficie. Coloque agua até a altura da forma, disponha os frascos com o meio de cultura, a Agua destilada con- tida em frascos e os recepientes que serdo utilizados para lavar sementes ([rascos vazios). Feche a panela. 11. Quando iniciar a fervura (observe a valvula) marque 15 minutos e desligue a chama, deixando esfriar lentamente. 13. Limpe a capela por dentro e por fora com st @ solugdo desinfetante. Para isso, utilize uma * bombinha spray e toalha de papel. 20 14. Todo o material utilizado para a semeadura deve ser pulverizado com o spray da solugdo des- infetante, antes de ser introduzido na capela 15. No interior do comparti- mento devem ficar os frascos com meio de cultura e uma lamparina acesa com alcool. Para fazer a lavagem das sementes, deve- mos ter frascos vazios e agua destilada esterilizada. Observe uma capsula de semente aberta e outra fechada. 16. Em um frasco vazio, coloque uma pequena quantidade da solugao desinfetante ¢ lave as sementes da capsula aberta, por dez minutos no minimo. Coloque a capsula fechada em um frasco de boca larga com solugao desinfe- tante, também por dez minutos. As_ sementes da cépsula fechada nao precisam ser lavadas e podem ser levadas diretamente da capsula para 0s frascos de cultura. 17. No frasco com as se- mentes lavadas, acrescente agua destilada esterilizada até preench- ef 0 frasco. Isso fara com que a solugo seja diluida, tomando-a menos toxica. Agite bem toda vez que usar esta solugao diluida para semeadura nos frascos. plastica envolvendo a tampa. 18. Pegue um frasco com meio de cultura e, ao 20. Feche o frasco e coloque uma pelicula abri-lo, borrife a solucao desinfetante no interior da _coloque uma pequena quantidade de sementes lava- capela. Repita esse procedimento toda vez que for abrir um frasco. 19. Apés abrir 0 frasco do meio de cultura dase diluidas dentro dele. O acréscimo de sementes no frasco devera formar uma pelicula na superficie do meio de cultura. Esta é a medida certa, Pe ae so 21. Repita esta semeadura em quantos frascos desejar. 21 Nation + Sihagnam + carve meio 22. Coloque os frascos se- meados em local limpo, com ilu- minagao fluorescente, por um pe- iodo de dez horas didrias. Apos vinte dias, dependendo da espécie 23. Apés seis a oito meses as mudinhas estardo com as raizes e as e da fertiidade das sementes, 0 _folhas bem formadas. Neste momento, deverdo ser colocadas em vasos inicio da germinagao ocorreré._coletivos com substrato de xaxim, sphagnum picado e carvao moido. 25. Apés a remogao das mudinhas dos frascos de cultura, deixe-as imersas em uma solugdo nutritiva feita com vitaminas, horménios e adubos. O substrato também & embebido com esta solugdo nutritiva, preparado com os 24. Este método garante uma grande quantidade de _componentes relacionados abaixo: mudas. Com uma tinica flor polinizada, milhares denovas * Superthrive (1 gotallitro) plantas podem ser obtidas. Isso ocorre, principalmente, * ROST - horm6nio para raizes (2,5 millitro) porque nao ha a contaminagao do frasco de cultura, 0 * Adubo BIOVIN (extrato de sementes de uva - 5 que impede a ocorréncia de fungos. Além disso, o inves- milli) timento em equipamentos e materiais é minimo. * Adubo DYNA GRO - 10 - 5 - 5 (2 mifitro) 26. Envolva os vasos co- letivos em sacos plasticos de 1 mm de espessura. Sopre ar nos seus interiores e feche-os hermetica-mente. Deixe-os sem abrir durante seis meses. Apés este tempo, passe a planta para vasos individuais. Darly Machado de Campos é cirurgiéio-dentista e presidente da As- sociacao Brasileira de Orquidélogos. E autor dos livros “Orquideas - Manual Pratico de Cultura” (Editora Expresso e Cultura) e “Orquideas - Manual Pratico de Reprodugao” = este ultimo a ser langado em breve. Rua Alexandre Fleming, 90 Campi- nas - SP - CEP 13.092-340 Pre Meal Ea (Ex.: Epidendrum cillare) Sa OC ee eel ldos, fusiformes e um pouco comprimidos, Coc ue ete Ree carci CC Eee oe lobtusas e coridceas. Inflorescéncia de até One ee auc Reenter Reo eeetene ee ee ee kal eRe eee nce eeme tice Cotes eters tem eek eae Petre eC ReNena ee SSN eee OM a Jano linear. Na sua base encontram-se dois eee eee eee eto Inorte do Brasil, América Central e Antilhas Pee sien ee ae aa as coeur ur ory CE a a ee ldobrado do Epidendrum. Encontra-se na Pies eet Bifrenaria magnicalcarata eee ee dey Bee ee eeu keer CE eet ee eect eee ce ae Cee Peete CR a eee ee Ree ein One ae ete ke eter east ood Cee tee eC tc ec ee ed eee meet ee a eee a ee Ra ee ue eR ce een occ Rae eet eum Bletia catenulata eee eee tet ced Pee ene Cuca CeCe il sci cmec a esso rizoma que emite raizes. Folhas estreitas, Oe eee eae eee aE Ree eT ee anéis que indicam onde suas folhas ficam inseri- OPM ene eee eee eee rd Cee ee ete Re eee) Pees ee een Oe See ee Car eee PRN CU ene se Oey Temes hk CCR Cee Deeg eee Cea eo te Cen eee aes acme Re Cee eeu ce ma aan Cee en aa une en Emer reteset etc ECE Le Tu Me Rs See LD Brae Bulbophyllum Perea ch eee ECR anes Poet et ek eee eee esa ee ener ere uence Nee eee ad CO eC ES Ree oe Seer ee Re cn coriacea, linear, com forte quilha Dea eeu eee ete eee eee Rule pétalas brancas densamente salpicadas de carmesim viola- Cee ee eM eek eee ee Ce Meee Cy Cattleya Ol) Seem tla tay ree Ree eee Ce EE Men Uelod CIEE OLECRSs iee ea mse a eee ee wkend OTR Bees Bree ed Cee ae Eee Cea eee ee Teena eee ee oom este cee cor rosada, lébulo central orbicu- et eRe tic) Doe eu ry Soe ed Ee eo eee aes en yaetce en cate) fort Bea eRe en ORS SCM ees ay Dec te ee oe Re er Cone uno See eRe ay Coe Re ee eee nice ey CeO en emee eee RR ey Ce Uma Re coe eer ed ee eee tae ck eae oad Fee CRS cee) Ce ee en eee ar eae Ki Chytroglossa marileoniae Pequena epifita com folhas de cor verde- Ce Ne eee Tea eos centimetros de comprimento com forte quilha no Ree eee ec et oust e em forma de ziguezague. Flor de 1 centimetro Cees Ree mot ca palas laterais de cor amarelo-limo. Labelo tri- et dee Caer eet Cuee weed ates See acumen et oie end Peace eos atte oe ce ene rceiey Ce Cae eee ca SC Moet re ee eee eee Te ore ee aCe Cee eee ce Ue Men eee Uo ue eee kee PoE )e eae oa Bue R Oa lele a ae Eltroplectris réseo-alba (Ex.: Centrogenium roseo-album) eee Ee Le cre eee eee eee Ce eae Reta emmy ae eee eet eee et em ek ae Ce Oe eu ee ene ed uma haste floral de até 30 centimetros de altura, ereta OR es ieee enon oc een ee Rte Ree ee Reece emo eC cd Pee SE eee eee ee eon ee eee cee eee er Pome ee een nee rm cr tered ee tae te os ere aes eee ecu e CREE enn oceans ee Me ete nee MR eT) labelo de suas flores. E eleutheros, que significa livre, een een ene an oe Encyclia odoratissima See meee covéides alongados, de 5 centimetros de altura, Cee eat eee eR ne ee en ney ee eee eee ee See ete ce Cee eee eee serge emesis eee eee ee eC cee eR he met eect Ee ee cues ea erais so alongados e obtusos e menores que re en eet une Pea een ee a Over oro Eulophia longifolia Et eee Leu era Cee tee eu Deen eee eee Caen net mu noes de cor branca, de onde surgem até cinco RC CeCe a Cee et Rem ee DeSean ee See ene em eee ee ee Cesare portando até 50 flores. Flor de 2 centimet eee ete eee ee Seen eee et cena eee ee ements Ce ce em owes yr Roe et center ene Meaty Cees ecient) eae oe een cae Sra ae eee ara Cees Oe een Naat OTe ea eect Cee eno ee eral feria iocs Ate lonopsis utricularioides eeeees Cert titi tetera eet Re std Peetu ens mesa tcn: Ste Maer? ee ere coe ee acu das, de 2 centimetros de comprimento e cor Nee eee Meee Ie eee Ce eee eee eee eR eee De eT eee eel Ree one ea reniforme na parte central. Seu colorido varia do branco até o purpura, formando delicadas eae tee eR CnC eet Re een PER nekat cuit Pe ee es ee oe a Pe ear eee Ee Cee a ue Ries ee eee | eRe ie este eee Dee gee aod eT ee ay ONC. [oro pl ree Be) ee MeCN ee Cee eRe ur ea ee esc Rene eae eel See Rees eet eC Cea me ence CE eck Rg cer eee a Congo enna ee Ue ee eee RCM Cee ecu nseoe Mens MUM acc ken tie Mt nce) no verao. Peet ae a eRe See aac Sa Cok Run ae un Rae Pee Ue cuca a ROT Coc Gardens, falecido em 1846. Encontra-se na subtribo ore eee Renu RC us Cone tM eee ete eel eee ee en ke ers Cn eer na eect Reuse ee ee ete cr Ro) eet eure} WE Telco TT i ed See ett en ke tet ee ee ete mee ed Pee ee Re ee Re CO ect ESC Ca) centimetros de comprimento, pendentes e arquea- Ce Reg eo Re ad diametro, com sépalas e pétalas pontiagudas de cor Dees ele eek a Rt A inflorescéncia lembra a de uma haste floral de Oe na ace Meee oe) Macradenia: género classificado por R. Brown, CR eR een et Nr ee Prue RCL MCC UM: CRN Dime at em alusdo ao linear e espatular estipe ligado as alee ee ce Meek [ecoM aegis fete eee Maxillaria crysantha nC eT RC Cau) Cee un uy Ree eae cn) CRC e nem em eet ect ny Cee eee ee ce ree Meera Cee eke Seu Suen eles PCTS Meee ute Ce ee eee ecu ees eRe eee Cer eke ery Cee CMC ee eR R COR Rs eR eR Rue Perec eeu eee eas pene ener meee Mey Cee en Rec te Cae kre Ki Cel Teel Me Tot Espécie epifita muito decorativa. Pseudobulbos lar- ene sie er eee eee tet eee Cee eC Reman ete ee ee ee ad eee Meier ee oa) pice arredondado. Inflorescéncias que alcangam até Doce acces Pere eR RM ee ee Cr eee Se ene eres Rte see mene ee) lébulos amarelos laterais grandes e vistosos. Lébulo Sete ke ce fee ee See ase Cece ois _=ESpecies= Oncidium cornigerum Seer ice eeu keke Ce eee cece Cre Cee ee ee en Cen eee Cee ame eee a Crete ee es eee den eae Cee tt ee soe) CO eee Ree ms aS ee ae Tec mec Sea Rc mam men end Ce oe eee las, reticuladas de marrom-bronzeado. eee ea Roe eee nc 3 Oncidium pubes eR ONC eae cue aC une ee Ree MUU ue ee Ou a Se NE eae cee Marrero ee Ue Be Mee te all eke Be Male) duas ou trés folhas estreitas, lanceoladas de 15 centimetros ere ue Ree eee Beets bee Pe ee Ce Re eo eee a et od Cer Mn oe Re olde es MeL lee ee ee eae eka ee eer ok eee eC Om ete UCC eT alee TE heed eeu CRN ee ueS COM Runt Pree em Rene eet at as Te Ro eo ccm DR ee ne) ue ooo ence Cee Rt enc ae eee ee enced reece ee a em) eee eee ete eens Cre Eee Ree eed or Hooker, em 1825. Nome deriva do grego Seem ers aieet cect Cel Cre age ect tne Cn ace et eset apéndice, lembrando 0 bico de uma ave eee etka erence Pleurothallis aunculata ee eS ane Ser RE eed Agua. Pseudobulbos de 15 centimetros Cee ee eau RO) Pe eRe at keen ro ROC eee CS meaty CMe eck ees Pee CU om eau es eee tn eee hoe eee eee ee ca Cee Re eee en ee me) os fee ed) eae eee ee) Pere ees nance eae ee cee ae Come te e Rena Reem Bie aS Ree ee Rel Cre ee OR eRe meags a CE aun ee Reece Rete Remo florais aparecem da base das folhas Nee ee eee ee eee ce etn Cee eee wom sy ee ie ee Suas flores sao bastantes duraveis. eee ee ei Tee te) eto DR eR SiR mC) CM Cee COR Cate numa altitude de mais de mil metros. Crescimento rastejante portando a cada 2 centimetros de seu ele te eu ete el h aRet ae cled CT OR nu Re Rem eed CC ae areca Cer eee ee eo Se tea Bete Enka hot ee bastante rara e floresce no fim da primavera. Pa TT Ey eR ETC) eee eee teks eT ae Tere nCi POU ORC Calor Se Wen eee ei emery ee ue Reno Paine ence tems et ee Eee eee oo Cee eee ny Pee een Cu) eee ees Dee eee Ree Ree eee PEERS CCM sla) ee em ee a no eee Tue ee Cae maga) SCR tn Rein ec eee PREC ee eS Cen et eee a mee geo Pee eke Ree ot See eee tet ee Red eee ie Mere gee eet ee) Cee er CURR ns Cer Marc (Cm nce eT Rented Peet Rt ek eed Se eit gosh Reed pte ae Roar ee ees _=ESPeGIES= Bee eee Cs RO Oc CES ee enc habitat, onde formam grandes touceiras. Rete eee ie umm ey Cele eames ey aparecem em curto racimo e se abrem Rese et aad on Ser eee cc Rea ros de didmetro. Na parte interna do tubo eae en ead reek) Rec eee eee cag rede ec eu so UU Reo Ce heen cues camel nes) CeCe ues) Peete RTT eT mL) ee Re Ream cst rd eee eae CC OCU etc ene ae eee od See Cie Ce ete Elle mri ur CRI Cy Serene oe Cee Eee eee eon che versalmente zonadas de castanho. Labe- (pes ene etary Sea creer nal Ce ee neem sey do labelo. Floresce no outono. Bed eu g Te aL Cd grego solen - diminutivo de caixa, tubo, CTU IS Cot Col elalelo ee rele og belo. Encontra-se na subtribo Oncidieae. Mle) Epifita com pequenos pseudobulbos Oem ee Mee esi elipticas, ligeiramente estreitas na base ee ACC ag To Mere eu ee ence eee este ete Cee eee Pie ess eee cea ree eC CON teem cee te Pee ee eae ae eee Geen en Cue ene oc em ec Cee ne Mek eo SM ce Ret eae 49 50 OR@QUIBDEAS EM GRUPOS Por Erico de Freitas Machado Reconhecer e distinguir 0 conjunto de caracteres comuns ex- istentes nas orquideas, as plantas originarias de cruzamentos entre espécies diferenciadas, nem sempre é tarefa facil para orquidofilos novatos. Este aprendizado é essencial para que a escolha das plantas e seu cultivo concorram para o adequado de- senvolvimento das orquideas. Traduzir o significado de espécies e hibridos constitui, portanto, fator fundamental neste processo. Vejamos a seguir 0 que estes dois termos basicos significam. Catteya warner Flor ipica de cattleya unifoiada, Florabela Orquideas ESPECIE E 0 termo utilizado nos siste- mas de classificagao que constitui a unidade biolégica fundamental do vegetal. Quando as plantas s40 analisadas em conjunto, podemos distinguir as semel- hangas existentes entre elas e a relagdo dessas similaridades com as de seus ancestrais. O cruzamento de plantas da mesma espécie gera vegetais da mesma espécie. Espécies com caracteristicas comuns cons- tituem o género. Todas as espécies possuem um modelo de flor. Chamamos de tipo 0 padrao de flor explicita- mente indicado para a descrigao original da espécie. Existem vari- ages entre as flores, mas nada que as tome distante dos tipos, podendo, apesar disso, ser con- t fundidas com 0 modelo padrao. Quando nos reportamos as variedades existentes entre elas, estamos nos referindo as subdi- visdes das espécies. Sao flores que se apresentam fora do padréio e, consequentemente, sao difer- entes do tipo. Um hibrido é produto do cruza- mento entre espécies diferentes. Este cruzamento pode ser feito entre uma espécie e um hibrido e HIBRIDO entre um hibrido e outro hibrido. O resultado desse acasalamento pode gerar individuos parecidos ou diferenciados entre si. Com um pouco de atengaio e paciéncia, toma-se facil separar uma espécie de um hibrido. A multiplicagao assimbietica (por sementes) tem permitido, quer em espécies, quer em hibridos, desenvolvimento ace- lerado e até dificil de ser acom- panhado. Sorte da orquido-filia e dos orquidéfilos. Em botdnica, e mais especi- ficamente entre as orquideas, © hibrido nao é estéril. Ao con- trdrio, as flores origindrias dess- es cruzamentos sao altamente vigosas e apresentam miltiplas e constantes va-tiagbes, fato que garante a elas novas formas e coloridos surpreendentes, DIVISAO DAS ORQUIDEAS EM GRUPOS Quanto a escolha das plantas a serem cultivadas e cole-cionadas, vocé vera a seguir algumas sug- estes de grupos de orquideas. Lembramos que a diviséo das orquideas em grupo aqui estabel- ecida é empirica. a - Grupo das Classicas Os géneros basicos sao: Cat- tleya, Laelia, Oncidium, Milto- nia e Sophronitis. A imagem da orquidea classica foi tirada do género Cattleya, mais precisa mente das espécies unifoliadas, como a Cattleya warneri e Cat- tleya labiata. Verificou-se mais tarde que a flor padrao tem trés sépalas, duas pétalas e um labelo (que é uma pétala modificada). Quando se fala em orquidea 6 esse 0 desenho que se ima- gina. Existem, no entanto, flores de orquideas comple-tamente diferentes desse padrao, como acontece, por exemplo, com Mas- devallia e certos Pleurothallis. O amor a essas precio-si- dades da natureza tem levado uma legiao de pessoas a col- ecionar as mais variadas espé- cies de orquideas, fato que vem contribuindo para a diversidade de seu cultivo. Espécies como Cattleya e Laelia foram as preferi- das inicialmente, notando-se 0 interesse sobretudo pela Cat- tleya intermedia, Cattleya har- rizoneana, Cattleya walke-riana, Laelia purpurata. Poste-riormente, outros géneros passaram a agra- dar os colecionadores em fungao de seus belissimos conjuntos. E © caso dos Oncidium e Miltonia, ambos com flores: menores em relag&o ao tipo padrao, e das Sophronitis, com suas folhas Pequenas e encantadoras, além de suas flores relativamente enor- mes, por vezes maiores que as préprias plantas. Isso sem contar ‘© excepcional colorido da planta. * Género Catasetum: Grupo que vem mantendo 0 status de alta qualidade e a prefer- €ncia de muitos colecio-nadores. Conhecidas como catasetineas (vulgo “banana macaco”), essas orquideas apresentam flores mas- culinas e femininas, ambas pre- sentes na mesma planta, além de algumas vezes ocorrerem flores herma-froditas, fato que por vezes acontece nas demais plantas da familia botanica De porte volumoso (pseudo- bulbo grosso ou carnudo), gostam de boa luminosidade, umidade relativa @ perdem as Microorquideas: primeiro vaso (oncidium edwal)damais vasos: pleurothalis grobyi af Mitonta Spectabls,forabelaorquideas 52 folhas com facilidade, mas sem prejuizo significativo Apresen-tam dois tipos de raizes: as de sustentagdo - mais grossas - e as aéreas - trangadas e compactas, para a captagao de alimentos. Gos- tam de ambientes ventila-dos e de permanecer em vasos pendurados. * Bifrendrias ex-Stenocorryne): interessante grupo com flores médias (uma, duas ou mais), ou hastes com flores menores. En- cyclia, Epidendrum e Hormidium so géneros com espécies for- mando vistosos aglomerados por vezes reunidos em longas hastes. Outro género que aqui pode ser incluido é a Maxillaria. Algumas espécies formam boni- tos conjuntos. clusive as * Grupo de espécies com flores em cachos ou hastes encurvadas: As Cirraheae, Gomesa, Gongora, Stanhopeae e Rodri- guezia so algumas das repre- sentantes deste grupo. Algumas delas com flores pequenas (ca- chos longos), outras com flores grandes de formagdo curiosa, como as conhecidas “cabega de boi” (Stanhopeae). * Géneros de desenvol- vimento rupicola ou rupestres (plantas que vegetam sobre pedras aproveitando detritos organicos e poeiras acumula- das nas reentrancias): Destacam-se a Zigopetalum, em sua maioria com flores de labelo azulado, e a Houletia, uma planta pouco conhecida, que apresenta uma haste com ORQUIDEAS EM GRUPOS flores médias para grandes, de colorido préximo ao cobre * Mini ou microorquidea: Plantas de porte pequeno, com flores pequenas e médias desta- cadas, como no caso da Sophro- nitis. Os grandes destaques sao: Pleurothallis, Stelis, Pseudo- Stelis, Made-vallia e algumas Maxillaria. A vantagem da colegio de micro, além da comum curi- osidade que desperta, é que elas podem ser cultivadas em peque- nos espagos. * Um grande grupo é formado pelas conhecidas Botanicas: ‘Aqui pode-se encaixar uma boa quantidade de géneros, principalmente as orquideas que apresentam flores mais modestas, ostentando sempre um atrativo particular, Os maiores destaques so: Trigonidium, Octomeria, Ca- maridium. * Grupo constituido de orquideas com crescimento normal ou invertido: Destaques para a Leptotes bicolor, certos Epidendrum, Pleu- rothallis, Octomeria, Zigostates, Omithocephalum e, em especial, a Hunttleya meleagris, uma planta de porte grande, que possui uma flor média para grande, estre- lada em marrom-brilhante. Sua forma é, sem divida, 0 maior atrativo. Tem por apelido “estrela da republica’. Erico de Freitas Machado é Engenheiro Agrénomo e propri- etério da Florabela Orquideas Caixa Postal 01-0841 CEP 2901-970 - Vitéria - ES : a ™ Zigopetalum mackayi, Florabela Orquidoas GALERIA fer le [ley DOS BIG Vee CLONES Conhega mais sobre sobre os clones das boas plan- tas nativas e hibridos. Essas espé- cies recebem um nome de destaque, que devera ser citado sempre entre aspas. enero Cree exert waue er ere “Julio Pilla” eed Ce ee Cote Bele eee cya ra aoa Cot Ree pric | eee Pee ee cra Porno eocures Cree Lauterbach Why C/U SO Por Fico Bon rahi dela - SP COMO FOI ENCONTRADO O ONCIDIUM VARIGOSUM - VAR. “FELICIO BALDIN” ‘Adquiri um lote de Cattleya loddigesii de um coletor que residia entre as cidades de Pouso Alegre e Careacu, no sul de Minas Gerais. Dentre as plantas recebidas havia sessenta exemplares de Oncidium varicosum, que completavam a quantia solicitada. Estabelecidas em vasos, apés tratamento adequado, comecaram a florir as primeiras plantas de Oncidium varicosum, tendo uma delas apresentado flores com o centro do labelo, os lobos laterais, as pétalas e sépalas com colorido marrom bem escuro. Infelizmente, logo apés a floracao, que no chegou a acontecer totalmente, a planta parecia estar sendo atacada por um virus popularmente conhecido de podridao negra. ‘Ainda assim, tive tempo de fotografé-la, mandando a seguir algumas flores ao botAnico Guido Pabst, por intermédio de Dr. Luys de Mendonga, para que fossem classificadas. Em carta dirigida a Dr. Mendonga, Pabst disse: “As flores do Oncidium varicosum enviadas pelo Sr. Baldin sdo muito interessantes. Nao tinha visto até agora esta varie- dade no colorido. A morfologia floral é idéntica a do Oncidium varicosum tipico. A\énica diferenga esta nas verrugosidades que avancam sobre os Idbulos do labelo. Nestas flores no é isso propriamente o que ocorre, as veias existentes so simplesmente espagadas. De resto, 0 grande nariz que representa a calosidade do disco do labelo é o mesmo que no Oncidium varicosum tipico. Deve ser um espetaculo ver a planta completa. Gostaria de perguntar ao Sr. Baldin se as trés flores so da mesma inflorescéncia, pois nao é raro nos Oncidiuns que numa mesma inflorescéncia as flores venham diminuindo de tamanho no apice.” Como havia perdido a planta, interessei-me em procurar o local onde as havia ad- quirido. Junto ao pirangueiro que as havia coletado, obtive as informagGes necessarias. Nao havia mais as plantas amarelas ou chuva de ouro no local. Simplesmente nao havia mais plantas nas imediag6es, pois o comerciante tinha colhido todas as existentes no lugar. Mesmo assim, tendo ciéncia do seu habitat, voltei em 1967 em uma nova excursdo 6, iniciando novamente a busca intensiva, consegui coletar entre Pleurothallis, Capanemias, Cattleyas, loddigesii e Encyclias, dezessete plantinhas de Oncidium varicosum, verdadei- ros seedlings e com muito cuidado fiz a coleta de uma eritrina (suina). Comegaram a florir as primeiras plantas. As trés primeiras eram Oncidium varicosum tipo, e apresentavam boas flores. Levei-as por conseqiiéncia a uma exposico realizada na cidade de Santos (SP). A quarta planta, j& no desenvolver de seus pequeninos botdes, apresentava um colorido diferente, mais escuro em relacdo ao das demais plantas. Depois dos botoes completamente abertos, constatei ser a mesma variedade que havia sido classificada pelo Sr. Pabst e, é légico, fiquei imensamente feliz de té-la reencontrado. Aplanta foi coletada das matas ciliares do rio Sapucai Grande, no sul de Minas Gerais (MG), entre as cidades de Pouso Alegre e Careagu, a 850 metros de altitude, perto da desembocadura do Ribeiraéo Tagua. PODEMOS AFIRMAR QUE ESTA FORMA DE ONCIDIUM PODE SER CHAMADA HORTICULRALMENTE DE ONCIDIUM VARICOSUM VAR. “FE- LICIO BALDIN’, SEM DUVIDA UMA LINDA PLANTA. SERIA IDEAL DE- SCREVER SUAS FLORES PELO SEU COLORIDO, DEVIDO A VARIEDADE E EXPRESSIVIDADE. Artigo escrito por Felicio Baldin, saudoso orquidéfilo de Jundiai (SP), e publicado no Boletim do Circulo Rioclarense de Orquid6filos, em junho de 1970. ré CONSULTAS Gostaria de saber onde obter mudas de orquideas quase dando flores. Tenho aproximadamente 50 orquideas e, apesar de nao ter muita experiencia, elas sempre dao flores. Ficaria muito agradecida em conseguir informagées a respeito do cultivo dessas plantas. ‘Nair Jerénimo Braz Costa - Ma- racana (GO) Sempre que desejar obter in- formagoes sobre orquideas, 6 s6 ‘consullar nossas publicagdes. Para saber, por exemplo, onde encontrar plantas, entre em contato com os ‘comerciantes relacionados na tiltima pagina da revista. Proceda da mesma forma para dirimir suas duvidas a res- peito do cultivo dessas preciosidades. ee Gosto muito de orquideas e tenho acompanhado 0 trabalho de voces nesta revista. Parabéns a todos pela dedicagao e respeito pelas plantas. Sou médico veterindrio e tive sempre o privilégio de viver na zona rural em contato direto com ‘a natureza. Minha admiragao pe- las orquideas, bem como minha disposigao inicial em tentar cultiva- las,motivou-me a buscar infor- magbes a respeito de como melhor atingir estes objetivos. Pontuo, desde ja, que meu interesse & tam- bém comercial. Pretendo investirna construgao de um orquidario e, para isso, estou recorrendo a experiéncia de voces. Gostaria muito que me ori ‘entassem indicando livros, materiais, ‘0u qualquer outro tipo de informagao que venha a contribuir para que meus objetivos sejam alcangados. A seguir, relato algumas informacoes de que necessito: como se da o cultivo de orquideas, sua adubagao, fisiologia e reproducao. Edilson de Paula Lopes - Engen- heiro Passos (RJ) Leitor amigo, as informagdes basi- cas solicitadas esto a disposigao nas ublicacées lancadas por esta editora. Cumprimento-o pela sua empreitada. A principio, voce precisa saber o ‘seguinte: 1. Entre em contato com os produ- tores de plantas visitando pessoal- 60 mente seus laboratérios e instalagbes de cultura. Existem laboratorios bastante conhecidos, situados em Ati- baia, Assis, Rio Claro, Sao Bernardo do Gampo, Cotia, Varzea Paulista, todos no Estado de Sao Paulo. No Rio de Janeiro, voo8 poder enoon- trar estes laboratorios em Petropolis @ Niterdi. Existem outros em muitas cidades espalhadas pelo territ6rio acional.. Em todos eles vooé poderé obter as informagdes desejadas Lembre-se de que no final desta revista ha sempre enderecos que poderdo ajudé-o. 2. Visite exposigées, orquidarios comerciais e também os viveiros de amadores. 3. A cultura de orquideas se da a longo prazo. Desde a semeadura até a primeira floragao, sete anos de trabalho e dedicagéo devem ser despendidos. Assim, quando voc® terminar a construgao de seu orquidario, principie seu trabalho adquirindo vasos coletivos com plantas, para que, sem demora. as adultas se apresentem. Infeliz~ mente, temos poucas publicagdes sobre cultura dessas plantas, e as que existem estdo quase todas esgotadas. Felicidades, esperamos que con- cretize 0 seu plano, ere Gostaria de saber algumas infor- magées que considero urgente para (0 bom desenvolvimento de minhas plantas: 1. Minhas orquideas estao num vaso e ficam abrigadas com sombrite (tipo viveiro). Esta correto? 2. Devo rega-las todos os dias? 3. Como fertilizé-las? Qual o adubo? 4. Oque usar nas manchas pretas. que aparecem nas folhas? Cecilio Fermino Fraga Filho - Ribeirdo do Pinhal (PR) ‘Sempre que possivel consulte nossas publicagoes. Elas trazem informagoes basicas que poderao ajudé-lo. Responderemos a seguir as perguntas solicitadas por vocé: 1. O.uso do sombrite 6 adequado. Lembre-se de que ele deve cortar em 50% a luz solar. 2. A rega nao deve ser feita todos os dias. E importante voce deixa-la secar para depois proceder a proxima rega. Isso propiciaré a oxigenagao das raizes que estao dentro do substrato. 3. Como vocé possui poucas plan- tas, utilize adubo organico na seguinte proporcao: 80% de torta de mamona 10% de farinha de osso 410% de cinza vegetal Coloque uma colher de cha do adubo na parte traseira da planta (em cima do substrato) a cada seis meses. 4. Para as manchas pretas (fun- 908) utilize um fungicida, comprados em casas de produto de lavoura tee Sou leitora da revista O MUNDO DAS ORQUIDEAS e gostaria de parabeniza-los pelo trabalho ex- ecutado. Tenho algumas plantas ‘em minha residéncia, que estavam morrendo e eu sem saber por qué Tenho pouca experiéncia em sua cultura, mas. percebi que 0 prob- lema eram os fungos. Seguindo as orientagdes contidas na revista, consegui livra-las da praga. Esto verdes ¢ lindas novamente. Faz cinco anos que cultivo orquideas num corredor coberto com telhas, porém o espaco € compartilhado com outros materiais, como engra- dados e latas. O vento em minha cidade € muito intenso, principal- mente no inverno. Pretendo mel- horar meu orquidério, pois sempre tenho plantas em flor. Vanessa de Angela Segateli ‘Marilia (SP) Agradecemos os elogios a re- vista. € muito gratificante saber que as informagdes por nés veiculadas estao ajudando nossos leitores a solucionar os problemas ori- undos do cultivo das orquideas. Lembre-se de que 0 local de cul- tivo das plantas deve ser limpo, nao coloque outros materiais no meio do seu orquidario. Locais ensolarados servem para o cultivo das orquideas, ja 0 vento deve ser cortado com um plastico transpar- ente que devera ficar em cima das plantas. Aprecio 0 trabalho feito por voces, da revista O MUNDO DAS ORQUIDEAS, que me agrada muito, ajudando-me a zelar por minhas plantas. Possuo 120 orquideas de diversas espécies. Nao tenho prob- lemas quanto ao cultivo, mas em relagao a classificagao tenho muita dificuldade. Falta material de pes- quisa para que minhas duvidas se- jam solucionadas. Gostaria de obter algumas informacSes se possivel: 1. Indicagdes sobre bibliografia especializada nesta area especifica de orquideas 2. Como viabilizar a floracao da Vanilla Nova Sociedade Orquidé Com raro entusiasmo ¢ a adesio de 29 associados no imeiro dia de sua existénci (de maio de 1999), fi fun- dado em Vinhedo (SP) 0 Clube dos Amigos da, Orquidea “CAO VIVA". Diretoria eleita: Presidente: Marlene Werning- hans Vice- presidente: Ricieri Mauro Baldin Secretario: Maria Alice Zechin ‘Tesoureiro: Walmir Scarpinelli Enderego para correspondéncia: Rua Ricardo Junco, 447 Jardim Panorama CEP 13280-000 - Vinhedo (SP) Para quem gosta {do colocionar Joias da natureza ‘aminiestufa para jardim e a min ‘estufa weekend dda Dynacs ¢ uma ‘tma solugso. one: (0n) 46527371 xr) S008 3. Que produto poderei usar no combate aos pulgées. Luiz Carlos Procaci Regazi - Cat- aguases (MG) Obrigado pelos elogios a revista. Vamos as duvidas: 1. Os livros sobre classificagao de orquideas estéo esgotados. Um deles 6 “Iconografia das Orquideas Brasileiras’, de F. Hoehne 2. Para estimular a floraco da Vanilla, experimente aduba-la com formula 10.30.20 (mais potassio) 3. Para combater os pulgées utilize veneno em pd, faciimente encontrado nos supermercados. Nao faz mal as plantas. Nova secio fotografias de habitats ou plan- tas superfloridas (de preferéncia instaladas em arvores). A melhor fotografia do ano seri premiada por esta revista, Primeira foto do ano: tirada por Otaviano de Moraes Pugas, pres- idente da Sociedade Orquidéfila de Itapecerica (MG). it fotografada num sitio, numa arvore de flamboyant (Cattleya walkeriana). QUIDOFILA CoE ees Devido ao enorme volume de correspondéncias recebidas, Pedimos aos nossos leitores um pouco de paciéncia no aguardo das respostas. Todas serdo res- pondidas. ‘As consultas devero ser enderecadas para Waldyr Fochi Endsfeldz R. Ricardo Junco, 447 Jardim Panorama 13280-000 - Vinhedo - SP Tel.: (019) 876-6815 61 boat colsas da vids ye Tie COMERCIANTES E VENDEDORES DE ORQUIDEAS NO BRASIL esi sano 2 Oreos Fin Lit Gabe, 108 8 rato ‘ec oan. 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