You are on page 1of 5
Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2022 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série-N.° 32 Preco deste numero - Kz: 510,00 Toa @ corespondeia, quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio da Repiblices, deve ser diisida 8 impr | a. seg erice [Nacional EP, ea Luanda, Ra Henrique de Caratho n* 2, Cidade Aka, Caixa Pol 1306, | 91s vowrimprannicion gors0 - End telep: | A2* série ingrensy AB? tie NATURA 1 pres de cada Ta pb ica wos Dios Ano | da Republica 1*€2° sate & de Kz: 7800 epara Kz: 1675 106,08] 9 3° see Kz: 95.00, acrecido do respective Kz 98915567 ] imposto de sel, dependendo a publicasa0 da Kz 51799239 } 3*sériede deposit prévioa efeswarnatesouraria ke: 411,003.68 | da cena Nacional “EP SUMARIO Presidente da Repiblica Deeneto Presnell n° £222: ‘Regula o Exercisio da Astiviade Laborl a Regine de Teletsbatho. Deereto Presnell n> $822: ‘Aprova a aero dos artigos 15° ¢ 16° eo aitamento do atigo 16-4 {30 Realameato das OrznizaySes Nao Govemanentat, aprovade siraves do Deerdo n° 81702, de $1 de Deze, sam: Deereto Presidencad Tris 0: wakante de Kz: 32 81,15, como o Salto Minimo Nacional posto no presente 89119, de 21 de Margo. istério do Ensino Superior, Giéncia, Tecnologia e Inovacio Deereto Executivon.* 1022; “Apnea o Regulamento Intern do Gabinete de Estas, Plmesmento Bsatatica deste Minit, PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° £2/22 de 17 de Fevereiro Considerando que o teletrabalho representa uma das for- mas de organizagio do tempo e do espago de trabalho que dota as empresas de maior produtividade, flexibiliza 4 pres- tagaio de servigos e desmaterializa o exercicio da actividade econémiea: Havendo a necessidade de se estabelecer 0 seu r Juridieo, bem como a protecgio dos trabalhadores que se encontrem em siluagdes que exigem o teletrabalhio, Atendendo o disposto na alinea k) don. 1 do artigo 21.° daLein 7/15, de 15 de Junho — Lei Geral de Trabalho, © Presidente da Repiblica decreta, nos termos da ali- 0 120° e do n° 4 do artigo 125°, ambos da Constinticio da Repiblica de Angola, 0 seguinte CAPITULO I Disposices Gerais ARIIGO 1" (Object © presente Diploma regula o Exercicio da Actividade Laboral em Regime de Teletrabalho. __ARTIGO 2° ‘Cambito de apliengno) 1. 0 presente Diploma aplica-se as entidades abrangi- das pela Lei Geral do Trabalho e diplomas complementares. 2. Enquanto nao for aprovada legislacio especifiea, fe desde que nfo seja incompativel com a sua natureza, © presente Diploma ¢ de aplicagao subsidiatia para os funcio- narios publicos e agentes administratives CAPITULO IL Contrato de Teletrabalbo ARTIGO 3° (orto de teletrabatho) © teletrabatho comresponde a prestagio Iaboral. reali zada com subordinagao juridica, habitualmente fora da ‘empresa ¢ através de recurso a tecnologias de informagao ¢ ‘commicagao, ARTIGO 4? (Modalidades do teletraballo) A actividade em regime de teletrabalho, salvaguardadas todas as questdes de seguranga e privacidade, pode ser exer- ida numa das seguintes modalidades: 4) « (Corie de trabatho) 1, 0 teletrabathador deve observar © hor trabalho previsto na Lei Geral de Trabalho. 2. Durante © horario de trabalho, o teletrabathador deve estar disponivel para contactos de clientes, colesas e supe riores hicrarquicos que com ele queiram contactar: ARTIGO 12° (Caualdade de trata normal de Ww) (Oteletrabalhador tem os mesios direitos e deveres dos demais trabalhadores, nos termos da lesislacio vigente, incluindo a protecgao contra acidentes de trabalho, doencas profissionais e garantia de subsidios. ARTIGO 13° (Privacidad do traballsdar em regime de letras) 1. O empregador deve respeitar a privacidade do traba- thador, os tempos de deseanso e repouso pessoal e familiar do trabathador, bem como garantir o direito @ desconexio profissional. 2. Sempre que o teletrabalho seja realizndono domicilio do trabathador, a visita ao local de trabalho requer aviso pré= vio de 24 horas. 3. A visita referida no mimero anterior 86 deve ter por objecto 0 controle da aetividade laboral, bem como dos ins- trumentos de trabalho e apenas pode ser efectunda nohorario de trabalho acordado, com a assisténcia do trabalhador ou de pessoa por ele designada. 4. O recurso a sistemas de vigilancia deve prossesuir finalidades exclusivas de proteecao de pessoas e bens no limite do estritamente necessario para a salvaguarda da pri- vacidade ¢ da autodeterminagio informativa do trabalhador: 5. Nos casos previstos nos mimeros anteriores, o empre- gndor deve informar o trabalhador sobre a existéncia finalidade dos meios cuja utilizagao esta sujeita a autori- zagio da Agéneia de Protec¢io de Dados, que s6 pode ser concedida se a uilizagao dos meios for necessiria, adequada propercional aos objectivos a atin ARTIGO 14: (Cessaga do contrato de teetrabal) 1. A cessagiio do contrato de teletrabatho aplica-se 0 regime previsto na Lei Geral do Trabalho. 2. Cessado o contrato, o teletrabalhador anteriormente vineulado a empresa retomna a prestagao de trabalho, nos termos acordados ou previstos no regulamento intemo da empresa ou instrumento de regulamentagio colectiva de trabalho, 3. 0 teletrabalhador referide no niimero anterior deve devolver of instramentos de trabalho disponibilizados pelo empregador, apés a cessa¢io do contrato de teletrabalho. caPiTULO mI Disposicoes Finais ARTIGO 15° ‘eahine subst) Em taido o que nto estiver especialmente previstonopre- sente Diploma, aplicam-se as disposigbes da Lei Geral do ‘Trabatho e diplomas complementares. ARTIGO 16° (Davidse missoes As diividas ¢ omissdesresultantes da interpretagio e apli- ‘cago do presente Diploma sto resolvidas pelo Presidente da Republica, ARTIGO 17° (Gntrada en vigor) presente Diploma entra em vigor 30 dias apés a data dda sua publicagao. Apreciado pela Comiss4o Beondmica do Cousetho de Ministros, em Luanda, aos 25 de Janeiro de 2022. Publique-se. Luanda, a0s 14 de Fevereiro de 2022. © Presidente da Replica, Joko Manet. Goncatves Lounge. (22-1342-4-R) Decteto Presidencial n de 17 de Feversizo Considerando que © Projecto SIMPLIFICA 1.0 apro- vvado no ambito da Reforma do Estado através do Decreto Presidencial n° 161/21, de 21 de Junho, prevé, em matésia de reaisto das Organizagdes Nao Governamentais, a elimi- nagio de varios requisites, bem como a inscrigio oficiosa dos dados do registo a0 organismo competente em materia de estatisties, Havendo a necessidade de se materializar as medidas acimma referenciadas, © Presidente da Repiblica decreta, nos termos das dis- posigdes combinadas das alincas b) ¢ d) do artigo 120.° ¢ do n° 1 do artigo 125. ambos da Constituigo da Republica de Angola, o sesninte: 53/22 ARTIGOL CAprovacto) E aprovada a alleragdo dos artigos 15.° € 16.° do Regula- mento das Orgenizagses Nao Governamentais, aprovado através do Decreto n° 84/02, de 31 de Dezembro, que pas- ‘sam a ter a redaceao seauinte: «ARTIGO 15° nscriio das ONG no Ministerio ‘das Relagoes Esteriores) LEE i Revogado; B) Revogado; OLA att 1794 DIARIO DA REPUBLICA ee ARTIGO 16° ‘nserigte das ONG mac ws) 1. A Inserigao das Orgenizagdes Nao Governa- ‘mentais nacionais no érg40 competente deve ser feita ‘mediante a apresentagio dos documentos seauintes: ak 2b) Revouado: OLE A [J ed 2 Ld BL ARTIGO 2° (CAaitamento) Ao Decreto n° 84/02, de 31 de Dezembro, que aprova 0 Regulamento das Organizagdes Nao Governamentais ¢ adi- lado 0 artigo 16°-A, com a redacgao seauinte: GARTIGO 16"-A east estaisteo omieoso) © ‘registo cstatistico das Organizagoes Nao Governamentais € oficioso, devendo o Departamento Ministerial responsivel pela Acco Social, Familia © romosiio da Mulher remeter os respectivos dados a0 Instituto Nacional de Estatisticay. ARTIGO 5° nina de requisites) 1. Para efeitos de inserigio e reaisto das Organizagses ‘Nao Governamentais, ¢eliminada a exigencia dos documen- tos seguintes: 4) Cattdto de Registo emitida pelo Ministerio da Justiga ¢ dos Direitos Humanos; bj Centficado de Registo Estatistico, ©) Copia autenticada do Estatuto da ONG publicado «am Dido da Replica, @) Curriculum Vitee dos ttulares dos érgaos sociais 4a Orzanizacao 2. 0 disposto no nimero anterior € aplicavel imediata- mente a todos os procedimentos administrativos, ineluindo os processos em cur. ARTIGO 4° (Priva eames) As dhvidas © as omissdes resultantes da inlerpretagio € aplicagio do presente Decreto Presidencial sio resolvidas pelo Presidente da Republica ARTIGO S* (Gntrada em vig) © presente Decreto Presidencial entra em vigor no dia seauinte data da sua publicagao. Publique-se. Luanda, a05 20 de Janeiro de 2022, Presidente da Reptiblica, JoXo Manuet. Goxgatves; Loure¢o. (22-0492-A-PR) Decreto Presidencial n.° $4/22 de 17 de Fevereiro Havendo a necessidade de se proceder fixagio dos valores do Salario Minimo Nacional garantido tinico € 0 ‘montante do salario minimo por grandes agrupamentos eco- némicos, conforme o previsto nos n.*1 e? do artigo 161.° da Lei n 7/15, de 15 de Junho —Lei Geral do Trabatho, Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- nea m) do attigo 120° e do n° 4 do artigo 125°, ambos da Constituigio da Republica de Angola, o seguinte ARTIGO 1 (ontante do Salo Minlano Nac E fixado o montante de Kz: 32,181.15 (vinta ¢ dois mil, canto e oitenta ¢ um Kwanzas ¢ quinze céntimos) como 0 Sakario Minimo Nacional garantido tinico. wa garantdo nico) ARTIGO 2° (Montante do sari minima por grandes agrupanents econémteos) Os saldrios minimos por agrupamentos eeondmicos so fixados nos seauintes montantes: 4 Agmupamentos do Comercio ¢ da Indistria Extrac- tiva — Kz; 48271,73 (quarenta € oito mil, duzentos e setenta eum Kwanzas esetenta etrés ) Agrupamentos dos Transportes, dos Servigos da Industria ‘Transformadora — Kz: 40,226.44 (quarenta mil, duzentos ¢ vine ¢ seis Kwanzas ¢ quarenta © quatro céntimos); ©) Asrupamento da Agricultura — Kz: 32181,15 (trinta € dois mit, cento oitenta e um Kwanzas « quinze céntimos ARTIGO3* (Posibildade de redueao do Sarto Minimo Nacional) 1. As empresas dos Sectores da Agricultura ¢ da Indiistria Transformadora podem estabelecer salirios abaixo do Salirio Minimo Nacional, desde que comprovem documen- talmente a impossibilidade de efectuarem o pagemento dos valores fixados por lei, 2. A autorizagio para redugio do montante do Sabirio Minimo Nacional dos sectores referenciados no n.° 1 do pre sente artigo é da competéncia do Titular do Departamento Ministerial responsivel pelo Sector do Trabalho. 1 SERIE — N° 32 — DE 17 DE FEVEREIRO DE 2022 1798 ARTIGO 4° (evorara0) Hrevogada toda a legislagiio que eontrarie 0 disposto no presente Diploma, nomeadamente 0 Decreto Presidencial 1h 89/19, de 21 de Margo. ARTIGO 5° iis « aos) As dividas ¢ omissdes resultantes da interpretagaoe apli- cago do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente da Reptiblica ARTIGO 6* (Entrada em vig) presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da sna publicagio. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 31 de Janeiro de 20: Publique-se. Luanda, aos 11 de Fevereiro de 2022, © Fresidente da Reptiblica, Joo MaNueL Goncatves Lovnexco. (22-1305-A-PR) MINISTERIO DO ENSINO SUPERIOR, CIENCIA, TECNOLOGIA E INOVACAO Decteto Executivo n.° 11022 eT de Fevereiro Havendo a necessidade de se aprovar 0 Res Intemo do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatistica do Ministerio do Ensino Superior, Ci Inovagio, em conformidade com 0 disposto no artigo 22° Decreto Presidencial n° 221/20, de 27 de Agosto, que aprova o Estatuto Orgdnico deste Departamento Ministerial; Em conformidade com os poileres delesatos pelo Presidente da Repiblica, nos tenmos do artigo 137° da Constituigae da Repiiblica de Angola, ede acordo comas dis- posigdes constantes nos n.* 1 €3 do Despacho Presidencial ‘n° 289/17, de 13 de Outubro, conjusado com o disposto no 192 doattigo 5° do DecretoPresidencial n® 221/20, de 27 de Agosto, determino: ARTIGO 1: (prevasa0) E aprovado 0 Regulamento Intemo do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatistica do Ministerio do Ensino Superior, Ciéneia, Tecnologia ¢ Inovacio, anexo ao presente Decreto Executivo, de que ¢ parte intearante, ARTIGO 2° iivias¢ anise) As dhividas © omissées resultantes da interpretacao € aplicagao do presente Decreto Executive sio resolvidas pelo Titular do Ministério do Ensino Superior, Ciéncia, ‘Tecnologia ¢ Inovagio. ARTIGOS (Entrada en vgee) presente Decreto Executivo entra em vigor na data da sua publicagao. Publique-se. Luanda, aos 13 de Janeiro de 2022, ‘A Ministra, Maria do Rosario Bragenga Saanbo. REGULAMENTO INTERNO DO GABINETE DE ESTUDOS, PLANEAMENTO E ESTATISTICA, CAPITULO I Disposicees Gerais ARTIGO 1 cobjecto) © presente Regulamento tem como objecto a defini- ‘¢20 de regras de organizagao ¢ fincionamento, bem como ‘© quadro de pessoal do Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistica do Ministério do Ensino Superior, Ciéncia, ‘Tecnologia ¢ Inovagio, ARTIGO 2° (Detinie20) 1. O Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistiea, abreviadamente designado par «GEPE», € 0 servigo de apoio técnico, de natureza transversal, que tem como fun- {G0es principais a preparagao e execucto de medidas de politica ¢ estralégia da actuagao do Ministerio, de estudos planeamento e andlise reaular sobre a execugio geral das actividades dos servigos, bem como a orientagao ¢ coorde- nagiio da actividade de estatistica 2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatistica est sujeito técnica € metodologicamente ao sistema de fungdes de gestio de planeamento e estatistica, nos termos da lei ARTIGO 3° CAtsibuicoes) [Nos termos do artigo 12° do Estatuto Orzdnico do Minis- tério do Ensino Superior, Ciéncia, Tecnologia ¢ Inovacio, aprovado pelo Decreto Presidencial n.° 221/20, de 27 de Agosto, incumbe ao Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistica as segnintes atribuigdes a) Prestar apoio técnico em matéria de definigao © estruturaedo das politicas, prioridades ¢ objecti- ‘vos do Ministerio, b) Coordenar a execugao das estratéaias, politicas © ‘medidas estabelecidas nos planos de desenvol- viento nos dominios do Ministerio: ©) Acompanhar ¢ avaliar a execugio das politicas € programas do Ministerio; <@ Conminicar e debater com virios servigos do Minis tétio © com as Instituig6es do Ensino Superior de investigagio cientifica e desenvolvimento

You might also like