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ARTES VISUALS TURA Dk IMAGENS Ana Luiza Ruschel r E ESCOLA scree SOFTWARE ART E CIBRIDISMO: Cierbrcolagens, simulagéo, autopoiesis, visualizacdo de dados, enacéo e Comportamentos em ambientes interativos e biocibridos? Diana Maia Gallicchio Domingues Introdugéo Em todas as épocas,o apart tecnoligicaocupao cen vivo ds diferentes culuas e determina as reacts do homem com seu ambiente, Os invents tecocgios pesados sb a perspective das cincias ‘mana precisa ser consderads pla ntnsade ena manera como promovem uma rengenharia ds ats € das relagesvvidas. Logo, vamos qui pensar as tecnologia eo ftor mano, Formas de vive com aco determina components nropolgins, mas do que simplesmen- te tecnolégicos, que se imp pare a Cibercultura, Da mesma forma a histia da at, como ua hstria. os meio ds linguagens de cada Goa, una perspective dawning, precisa considera os process Ctatvs da Ciberarte na Ciel, qu configura outa natreza nos modes de oper coma nguager da arte, bem como os mods de clao qu econfguran bie cultural. cura cntenporines, coma pesenc do cibeespao, pelo uso de compuiadores interfaces eda red interne, pasa se denominar Cibercutura,sendo macada pls dimenstes desmedias ncontolveisdacapacidade deo de idem com processos de crac digit apart de suas de aproriago de tras ereivenes fia com enorme quantdades de dads estocads em memirias ou isoniveis ma ree. O acess os das guadados 1 Bx te integra produces como Bs Pesqudor CNP e Fsqusader Via Nacoal Senior CAPES UnB ope Arte Tanai: ineraes expands condi ici em Sofware At ee a ARTES VISUALS, LEITURA DE IMAGENS E ESCOLA em meméraseaqueles que circulam na ede, ouarecém-fladacompuagio ns nuvens pemitea odo cidae i gta execitar sua criavidadee serum atta (COX; KRYSA, 200) e que propicia um ciberarvisno cultural (DOMINGUES, 007), Ambientes crativo interativos surgem da comunicagéo com légicas de programas e bases de da- dos, favorecidos pela amplifcaao ds crit decrulago onlin e péticas de copy past, download, Surgindo asim tiga de criagobaseados em coautoia,avtoriadispersa,colaboraro, recprcidade, gene. rosidade. A geialidade ea inivdualidade do artista so trocadaspelamplicagioderelaces mituase pela interativdadenociberespago, Assim, na www, a web at, sites colaboatvos eos sofware lives so exem- 1s de processoscritvos que gam ambiente no somente para arte como também para enteteniment, ‘reinamentoe sade, como ambientes de realidade virtual au sites e plataformas de relacionamento online que aac ns ropiciam manda images, sons etext, mistrando eferncas €produrndonaratvasexisenciis,o que permite por vezs habia esses cibermunos. CiberAdao: o cidaddo digital artista? Beyus jf afimara qu od homem é um asa, Somat a Ciberculura Remix a posildade de criagoexpanida pla web, colocando cada pessoa como um autcpodutor digit, reforgase a afimacio de Beuys,oqueme leva amar que todo cidadio digital um aris. Ese cid, CberAdo’ (DOMINGUES, 2008), que lida com cberccss e com os faores humana impli na estuturae no funconamento dos ash a ie ks anbienestecoliics, est coniconadoa conectvidae, ineratviade, eprops, remixage, cago cisiuia,imteligéciacoltva, cut ard paste, browsing, acing, crawler, mashup, ene ous propriedades 2. Veremmithas ides sore mashap eo sible do ino digital (DOMINGUES, 2089, {1 Citerddoéum ern prin chad em 207 pr cretizaro cio que vive um pn dsp cad pel compte, hana por Willian Gilson de eres em seu ance dee Newamarcer, e184. 0 au, em ss reer is, t ue “Cyberspace every’ corsideando a presecs dacneividdebiQu es pstvs mre. ‘SOFTWARE ARTE CIBRIDISHO 6 design de interface ds stems ints, que gem tics crs ats plas megs 0 ciberespago, ‘Go cidas ciberbrioleurs! (DOMINGUES, 2009) que se valem da domestcago da técnica e que, como andarilhos em bancos de dados, programas e principalmente dane, reiomam avelhapostra do coletor de tudo, do aranjado, como brioews,cleconam eearanjam dads, um miso de pesamentsela- gem emitopdtc,mesclad ao pensamento cient do engeherlartia. A cago interativacom bancos de datos ou em ddlogs denavegan ra web iad ans procesos Ae copy e paste e do “faa voré mesmo" leva emixagem de condos 20 sod process especicos de rag, que em sua base se assent em abies evlaboratvos, de ator distribu. O prio uso de um sofware pronto implica em claboraco com a linguagem do que ele contém, em exercicis de berate ctiadora que vablizam arevelacdo de unversos paralelos, por conceitos reflexes baseadas mais na dnd mica peitda por cada um no cntexto do que pels concltcseitids por seu autor em sua exprssividade {solada, Nas relies prpiciadaspelaiteratvdae, o sentido se fea nas trocas endo mais somente nos elementos da formaconedo. Assim, a arte nao prvlegia a caro em leis principios que alimentam a ciéniadodiscurso reid piovtaiamente peas quests da linguagem em bases semis, da estca da apreciago edo juio, nem na maesria ena personalidad do ata, que se expressa por buscas “raves” de elementos fomais para a consiuigo de ojos com sinicads a serem interprtads em sua Iigica cestrutural. Na Ciberarte e na Cibercultura, os humanos sam a tecnologia pelo design de interface, ena rede, colocam forte acento na interacdo com os outrs, assumindo, portanto, aspectos sociais. Atribui-se ao “artista” «papel de agencador da comunicae com seu poder egenaliade distrbuidos mpontando sua capaciade ce fazer uma engenharia da realidade por ativaraeficicia da rede, Ahabilidade, a manualidade e a criatividade “4 Amplga do temo bce de Lévy Stas 5 Iden, iden 5 Roy Ascot poem un de edeemepesio uta dsb, desdeos rs 6B. ARTES VISUAIS,LEITURA DE IMAGENS E ESCOLA relacionadas & aparéci das coises, em seus efeitos semdntcos, igados @relago forma-coneido,cedem & primaia para acapacidade de explorarsituacGes abertas plas conexdes no ciberespaco. Os ambientes se estraturam por conectividade,interatividade, colaboragao € reciprocidade; logo, sio ambientes que permitem aexpresivdade de muitos “us”, cntaminados pels associagdes. Assim, as pratcas atstcas na Ciberculura diferentement de afatar a arte de seus principio ontoldgicos, vao buscar formas de criagio em manifestages mais remotas, nas quais a arte ainda ra destitvida do valor de objeto e ciadas por pessoas ditas artistas, Essas questdes so decorrentes dos histéricos dilogos da arte com os meas € linguagens eeu tempo, motilicadas pelo ambiente compartlhado da rede ‘A ctiagdo interativa envolve ldgica de programas, sites na internet, videos, games, entre outros for- rmatos da comunicacio contemporénea que permitem hibridizar imagens, sons e textos. Imagens em circuitos interatvos, trocas online, presenga em patformas socias de sites de relacionamento, imagens em circultos ientfics, proiciam osurgimento de ours modalidaes de are, como a web ara game cultura, os Vis e ise ainda ainsergo da at em ambientes de realidade virtual paa trinamentos, para medicin, para bio- tecnologia, a mobile arte a comunicaco ubiqua, entre outros transitos e deslocamentos do papel da presenca ca arte das inserges do artist na criag de situagesineativas Segundo Manovch (2004), em seus incios, a arte feita com computadres faia parte de um “underground cultural”, em exposigGes rests &arteeletnice, 8 ate digital, &Ciberate ou aouto tipo de denominaco da ate feita com dispositivos tecnoldgios. Era abrgada por eventos de renome como Siggraph, 1nos Estados Unidos, Ars Electonico, na Austria, ISEA, na Holanda, 2KM, em Karlsruhe, e hoje esse tipo de arte ganha o ambiente académico e atistco estabelecido, museus, conferéncias, espacos culturas,festivais, bem como recebe bolsas de estudo de fundagSeselibera-se do circuitorestrito para entrar na criagorotineira do cotdiano, Segundo Manovich, objetos culturais que usam a tecnologia compuiacional na Cibercultura lidam com esses abjtos culturais como formas de comunicaco, em que a imagem ests presente no fenémeno social e na comunicagéo em rede, no dominio da cibercomunicagzo, ‘SOFTWARE ARTE CIBRIDISMO Outro context anda consderar 60 da ate etecnocici? (2008) qu rest de psmusas avang- das na geragdo de ‘imagens e ambientes com a ciéncia, Antistas € Cientistas em préticas colabratvas espon- dem aos desais em pesquisastranstsciplinares de cultura ¢ tecnocincia, volando, principalment, Para Ciera, na mdalitie da Sofware Art bio arte de investiga n campo do ps nana, ttanshumano, pés-iolégico,neobicligco, i(t)umano e tants outs enominagies das tecnologias Compuadrzaes que considera ofr mann ou dscibtecalogi a vita. Nea deg, produces Crialvastragam ponts de saber e converge pcs funds nas grandes invengies da cincia, qu se oncenram nos dimes anos, prncpelmente nas pesquisa em engetharia genta, binengesharia © na "evolu da infordticae suas implicates para a cultura. Ness cet, tacos da cicada compecidde € paradigmas imposos pr pesquisa cetfica redscutem aorgem da vida, do temo, doespagy a velha icotomia naturaVartifcal, a einvengo do corpo a visualzao de leis efendmenos natus, quests scbre a vida, asustenabilidade as redes soci io tpics que geram inagens sons e textos de od ore. O presente ensaioretoma uma visto abrangente da crac com images e sua andliseeclasifcao, {que segue a génese ou 0 nascimento de alguns tipos de imagens e ainda de exemplos em ambientes experimen- tados pr diferentes ios de inerfaes no campo da iberarte eda Software Art, numa rengenara do seatir (DOMINGUES, 2008), Pare-e de um convvi dco de crag com circuits numétcos,propondose una adie das ca raceristicas das imagens pelos processos de geraco, hibridizagéo por recombinacz, simulaao, evolugio e visualzaco, que dividem as images em dis grupos (imagens grads por processos hbo e imagens ge- radas por simula), e ainda passa-se a exerplos de ambientes com esses tpos de imagens, ae 6 comportamento ea experiéncia, bem como enacbes eoffordances nos ambientesinterativos, que, tanto mats ‘envolvem os sistemas vivos, mais se tomam sistemas biocfbridos. (DOMINGUES, 2007 a 2009). 7 Enfatzese a abertua em 2010 no Bras do LART ~Laboratrio de Pesquisa em Ate eTeonCiénia Universidade de Brasilia - FGA Gama, sob minha dre como pesusadoa Stnior CAPES ¢ CNPg, \RTES VISUAIS, LEITURA DE IMAGENS E ESCOLA Genes das imagens hibridismo, ciberriclagens,cibridsmo, simulago ecomportamentos ‘Na tentativa de colaborar com o ambiente de criatividade disseminada da Cibercultua, vamos retomar neste ensaio a andlise ea classifica j pubicada em ensaios anteriores, que segue a génese ou o nascimen- to de imagens nos circuitos digitais', Retomo aqui classificagdo publicada em outros artigos, ampliando a categoria dos procssoshibridos com exemplostipicos da criago na Cibercultura em rees sociis, sistema eolocalizadores, mapeamentosetragados, por imagens resultantes de processos de visio computacionl e processas de simulacio, ( convivio dito de criago com dads de ecnologias muméricas prope anaisr as caracterstcas das imagens pelos processos de gerao,hibridizaco por recombinacéo, simula, evolu evisuaizago que divider as imagens em dois grupos: imagens grads por process hbrdos imagens grads por simula. No primeito grupo, esto as imagens geradas por procesos ibis, denominadas por Manovich de metamias.Sdo imagens restates de processos de mapeamento e de tansfonmago de qualquer registo gréfico em bis, ou de numerzago em tio ino, que, posteiommemt, podem pasar por procssosmar- fogenticos por recombinase em ratamento digital através desotware, Pela transfomacao de imagens em images, em recombinaiese remixagens,concorda-se com a ceoominaio dé Manovich que so metamiias. Mapedss, as imagers e converte una mati, qu pode seralterada com base em uma imagem pronla, pssivl de manipula digital po softwares pps de ima- go ou video, Nese rp, esi as eoxmbiaes de midis nero, em process de enbogem ue permite, apés 0 mapeamento, combinar imagens pré-fotogréficas ou dpticas que possam também se somar js simulgiestridimensioni (coat, es, gens, dsenos pins, textes, images 3D fas ot anima), Plo mapareno ecg, s imagers se tomam une mai itl, pase de sei bridizada, A metamorfose digital permite, portanto, agit nas imagens gravadas por fontes luminosas, como 7 Noor esc ors anaes ns pls nas enters nod Ca, Philippe Qoéay, Lev Manovihe no Bras Sanaelie Nak ‘SOFTWARE ARTE CIBRIDISHO ‘esis Gin da read, aida sabres rics de qualquer Tinguage de representa sim. bala. igtalzads contin sinoges se ranomam en conus is una msua de referéncias ede conteidossimbélics, Berando mescla de clturas de diferentes fntes eépacas, ‘Aremixagem Sine, Porat una dimensio cual, pls combines de cones de cua diverse inages de caracteristicas e origem diferentes. Atete-se queas recombinase stra eeéncis e cones smb em mescs de cultures de diferentes fonts ocase possum una fre dimen culural pela emixagem de cots deculuas de cracterisiaseorigem dees, Cada imagen, som eto az casio em ive sintagtico, una série de qualdaes que provoam o carter pratigmiio de suagies que acon elas semfnicas, nas (nal os significant se caegam pr fra dnamicas das hibdzaes.Exemplsda cago por processas bids, u, segundo Marovch,metamiia or recombinages ou emixagens igs. én crags resul- ‘ants de processos de mapeamento ede anformagio genética de bis em processs de colagensereixa- esque passam por processos morfogenics de ransformagioderatameno digital aravés de sofware. Tagen - Cord ine Jai ark, Imagem 1 Cea dle Tani anes amon Sere Spice, “6 [ARTES VISUAS, LEITURA DE IMAGENS E ESCOLA Criagioe simulagaoe suas dferencas Simulagio vem do termo de radical latino simulre, “fing, parent, csfargar”. Edmond Coucho, em seu texto “Mediaset Inmedias” 1986, comena as caractrsticas das imagens numéricas,dzendo que a “imagem numérica antes de tudo uma simlago do el’, endo mas sua rerodugio Jptica. Ela a traducao visual de uma mati de nimeros que simula oreo objto~do qual ela pode restituir uma quaseinfinidade de pontos de vista. uma imagem matizcapaz de cir ela pp otras imagens e cena. E uma imagem em potérca de imagem. A segunda caractrstica se refere a sua relaco com alinguagem. Ela €gerada por pro- amas informs, sendo qu ua de suas propredaes ineraivas ser conversaconal da imagem como espacoaberto, ‘As imagens por simulago do reo, e no mais sua reprodugo éptica,sGo uma taducao visual da rmatiz de nimeros que simula oral -o objeto ~ do qual ea pode resttui uma quaseinfiidade de ponts de vista. Imagens geas por simular esto no segundo grupo e so resultant de processossnins que escrevem imagens com vsuaizagi de dads numérics por pura linguagem eclel. Esse grupo se subdivide em tréstipas: - primer tipo, ages por siulao numérica dimensional - segundo, imagens por simulago numérica cutopoiéica; -ereio, imagens por imulaio em vsulzago de dads. ‘Vejase que os dnosaus de Spielberg ou o navio Tian das exempls anions emt process vidos so imagens gas por simulaco que gram modelos 3D ou imagens objeto, moda inte mentee mistrada na cena dos filmes, como cent ou como atore sinttcs, no cso, Foam usados ante- ronment por ese misturads oo eombiads em process de images ibis © primero, inagens por silo munéia dimers concen as crt eos str tips em sa gnese, ose, uma imager grata popu linguagen clo, sem ax de cea cde tcicas de deseo ou pinara maa. Resultant de inguagem matemica ede textos einguagem que geram o cédigo, esses imagens se comportam como objetosesimulam em seu potencial tridimensional, de ‘SOFTWARE ART E CIBRIDISMO forma diferente das imagens bidimensionas, das as osigdes, texturas cores que 0 cbjeto au cena possa ter ‘no mundo real. ssas imagens qu apareem em animaes, jogos, em ambientesinteratvs, quando chama- das, podem se movimentar num devi esac temporal Sendo restates da modeagem ed vistalizayio por téonicas de rendering e que transformam a mati de nimeros em formas ‘getadas por coordenadas X, ¥, 2, as imagens assume varios pontos de vita, muda a coy, osombreament,conforme a posigo, como sefossem objets, animats cenas do mundo real. Ou sea as imagens tém o poder de simular o mundo fisio, ou meso mundo imaginado, como num game, num anbiente 3D imersivo ou simplemente de animacéo. Quando as imagens sintticas po simulacio tridimensional sio colocadas em ambiente intrativos, pelo uso de interfaces como joysticks, rasteadares, ou qualquer dispsitivo para tocar nas imagens, eas se transform no espac digit, grand prs msmas outa imagens, comida genetcamente na mati do cétigo que as ecreve. Seas gros e percusos espace emporsfaem com ques silages 3D se bra anaratvs espaciasepropiciam qultadesimesvs ou de navegagio no sent de espaciaidate, gestalt sex- pevincas de interes, po aces e ges, toques envio por interfaces, Imagen 3 -Hearscapes (205) Reiae vital imesiva em Cae iin de mati unica Ge nace, Fone Din DoninguesCNPy, asl 208, -@- [ARTES VISUAIS, LEITURA DE IMAGENS E ESCOLA Imagen 4- Hearse (205 Reade vi ei en Cave Cia ete gga tea exis imesta ane Ca. Fete Cin Deeg Bs 205, Simulages numévies ridimesionis gram anma(Ge em filmes 3D, ambiente fechads 8 intera- ‘cio, e ambientes de realidade virtual, games, MQO’s, entre outs, ambientes digits abertos a interatividade imersiva Imagem 6-Actieoe vial inet made Imagem$ -Asimao en eID Shek, Sead Lif. 1. ‘SOFTWARE ARTE CIBRIDISHO segurdo tipo, imagens po imulagio numérica autopoidico, engloba imagens titimensionas em procesosevoativos que simulam leis gendtcas. io imagens uliadas em vida artificial ofetecem proces- Sas interativos mais complexos de segunda interatividade,Esss imagens surgem nos inicios dos processos da grafica computadorizada, baseados em processos gerativos de natureza matematica, e configuram o dominio a vida artificial com produces notiveis de Karl Sims, Wiliam Latham, ente outros, Imsgen7-30-Ornarents, Imagem Yoichi Kawaguchi, Growth Model Vidal Wil Lan Vidic Segundo Coucho, Bret 'Tramus (200), sss imagens ocorem pela segunda nteratvidade por aes internas ou endigenas— nteratvidade endégena- em qu software caaz de prcebr, analisar eevluir por dados que simula a vida e por aces exdgenas ~ interatvidade exégena que se estabelecem entre 0 espectadr ea imagem. Ao sere constuias por algoritos gentcs® qu oferecem estas evolu, ge- ‘am imagens independentes e autGnomas em seus trajetos simulados de vida. Assim, a segunda interatividade 9 Vejese ohn Holand, Crsoper Langone Tom Ray, en outros autres, sob vida aici “1 [ARTES VISUAIS, LETURA DE IMAGENS E ESCOLA “io se limita a permitir ao espectador conversar com a imagem, ela se estendeu, pouco a pouco, aos préprios bjetos vias simuldos pelo computador, que agem com autonomia em rela @ order dada por quem interage com ela. Essa criagbes esto no dominio da Ai, vida artifical, e da 1A inteligénciaantficial, que caracer- 7am o momento pés-humano. Ellen Ullmann engenheira de software do MIT, considera esse o maior desafio, (ou seja, que os ambientes computacionais possam lidar com aspectos da vida ao gerar ambientes dotados de fimess, sendo possvel evolu, seecionar, decidir e simular a vida em seus aspects bilgics e comporta- mentas, Programas anteriores em lgicas proabilisticas, com algritmosrespondendo de forma monolitca a um fungio que geradeterminada ago ou narrative, io substituidos por gies computacionais co cédigo decide de maneira auténoma, evoluindo intermamente em processos de auto-organizago, com proptiedades ‘emergentes, em estados de adaptacao (DOMINGUES, 2005). Imager - Terai 205) Fonte Cina Dainty 2105 ‘SOFTWARE ART E CIBRIDISMO Diana Domingues, er Traum, cna, ofeece um vive de serpents em vida afi (cli) narede, em comico bdirecon, etndo rocas de informagies entre mundos virtuais, Cada ‘bess0a pode criar ¢ conviver com: Serpentes de outras méquinas como sendo um co-loca ExplorainteragGes Com sistemas artificiais, como préticas similares a Tituais eo desejo de incorporar eganhar a fog de arinais Tegentis Ligese sania clus 3 presen ds eens spar sib 10 imagintio me- Soamerican, As inteaesposbiltam gir no inamun de dads eda mesma foma que serpenes atuam no ambiente tereste,agindo no cosmos, e renovando a vegetacdo e a vida do serpentarium simulado, Aolincar sequicias de DNA de doze espe de sens, stema gra crus Vistas, ou serpentes Simuladas, qu vivemsimultaneamente na propria méquina eas outes méquinas conectedas rede. Na insta- Tao, um vive colivo pode ser vsto ocho com a serpents ue nan sem pl inte, sentes de qualquer parte do planeta que chegam ao Terarium, A replicagao de outras serpentes é mandada automati- Cameneecrturas por combinao crossover si epoduzidas no inframundo ds algoitose suas funces, getam Serpents decor, pao de ple tamanho diferentes, numa selec dedados automa que esi ra fungio fies, e 0 mesmo processo gea combinagSes de sequéncias. O ambiente e caractriza por grvs de inteligdncia das ciaturas em elagoao lugar, paca am sistema de agentes, doando as entidaes visas de capacidade de percepco e represenaco parcial do ambient, em comportamentos autinoms, eas serpentes virtuais tm a capacidade de reciocinreassumir certs condiges de vida. Reconhecemo terreno como tei- t6rio sitio, em comportaments e ages, sbindo edescendotopografis ma paisagem virtual; procuram a comida, alimentam-see assim aumentam o tempo de vida. Quem intrage pode controlar o ambiente por calor de um termémetro virtual e aumentar a dinamica, influenciando a velocidade de deslocamento, e ainda visua- lizar a cena com mudancas no ponto de vista. As serpentesrespeitam-se umas as outras, num nivel relativo de sistemas de multiagentes, como um sistema coletivo, numa existénca independent, mas também de carter coletvo. A visualizagio 6 em estreocopia, a partir de Gals para realidad virtual eo ambiente vital en relevo amplia a dimensio sensorial YR Aquarium oferece a imersio numa cavera de relidae virtual ou Cave que gera um ambiente hibridizado por lpresencaeealidade aumentad,intragndose com disposi de rackr (ck of bird). [ARTES VISUAIS, LEITURA DE IMAGENS E ESCOLA Imagens de um aqurio so transpotadase projetadas ns quatro tls de uma Cave usando uma webcam que capture o os pees do aqui da sala via, os quas se mistram com os piss sinttcos modeladose animados. A cena da Cave, onde a pessoa est dentro do VRAquarium, permite tocar os pixes com um tracker cou rastreadore eles assumem comportamentos coleivos, pois se trata de um ambiente dotado de algoritmo de intlignciaatifcial, sepuindo comportamento coletivo de flocking o qual faz com qu os pexes modelados, quando tocados pelo dispositivo haptco, se comportem coletivamente como um cardume artifical. A visua- Lzacio com deus estereoscpicos de craturase plantas modeladas gana anda relevo por estreoscopia. Image 10-VR-Auarum (2005) Foxe: Diam Doniagesti, 205, Unconscious Flow de Naoko Tsa (2003), produido com a equip do ATR no Jp, é uma instalaggo em vida atificial que fisicamente usa uma tina de madeira japonesa, hinoki, de um metro de diametro, cheia de gu, pra que ds pesos, wando etsy eletric, vive comunicaio no verbal 2 tore as figuras em computago rfc dent daira, O micocompurat cla asnoncdalecom base ns tatimentoscariacos a pati dos eles do eletrocardigafo, eo tempo dos bamentos do corgi &pro- cessao pelo microcomputadore convert em daos de sada. SOFTWARE ARTE CBRIDISMO Imagem I- Unesco Fl ko To. As das seas funciona com gets init qu rage aes das as pests. Os mai ents das mos das duas pessoas so captados por una cémerinstlada no alto faem uma aris de ima- gas de das acompanhndoo movimento dro de cada pare com la sincroncde ou se afaando {amo do pare com isa snore. No caso de uma sei gene oat um peucaque ode se etd ara um dspstv de bra. Os agentes nam os es das ose suse, mcm um i ga denon os anes fogen Os das de tensions cleus apr ds tatimenos caries, io maeads oo mel, Imagens por simulacio em viualiago de dads: ‘um nove abstraconismo tere tipo, imagens posi evisu de dads oma vse as avis, f+ 2eno surgi nagers por vsulinao de um conjuno de dos mapeao en una imagem. No exist una imagem atrior uno sett de meta, on eseno, tga, nage de vik, ovoa races de Bea deimagem, mas de procesos de watucn que gram imaged visa dads ova imagem B- [ARTES VISUAIS, LEITURA DE IMAGENS E ESCOLA ! i race dos dads (som, clculos, vibra, txts, fuxos na rede ou outro dado) mapeadose traduzidos em imagens que So ranscoifcados de um cdigo para gerar imagens. Segundo Manovich io: ques suas em que os dadas quntfcadas que, em s msm, no so visu, por exemplo,o resto de esos meteoric, ocmportamento do mercado de aes, o count de enderecos cue descever a trjetra de uma mensagem aavés de uma rede de computagio, ec. si transforma. ds em uma representagio visual (..) [esse tipo est gris, els imagens cenficas como tomogaias,ressonéncia magnética, frac- tas, mapas de os de avegaco na inemet, queso imagens resultant de visualizago de dados mumér- os. Logo, So imagens que néo eram imagens e se tomam imagens. Por isso, no se trata mais de usar imagens no sentido convencionaldalinguagem ou de mistuar, cn Ja, emixar imagens ou midias que se toma outras midis, ow anda grar metamidia, como nos processos bibrids, mas de acionarprocesos de radu ou de ransduco de um srl de um cdo ou inguagem para ca linguagem, Imagens nascem de sons, sons nascem de imagens, culos gram imagens, e assim por amt, io dados que se transcoifcam em processs de data visuaizaio, sendo gerados ou nascendo de dados mapeadosetraducidosetranscoificadas em imagens. Em A-Feto, imagens clenficas por visualicago de datos faze parte de minha produ ha mais de dhas datas. Na instar Aen us tomografs computadrzaas num dos qua ambiente da exposi- io “TRANS -o coo eas eologis’, que most ut inslaces ulimit simulaneamente, uti cas de ur com tomagras.Tomografas computadrizadas so reistos de um corpo em dos iimos ques apresenta como um corpo ftio, tens do cmp mapeato em das. Na insalao na entrada de um tnlofereo imagens das ecograas do interior de um vente materno, de um feto com sis ‘meses de gestago, com figuras que foram processadas eletronicamente. Ao andar no tinel, o visitante vai passando por uma dreailuminada entre tomografias computadorizadas, como num ‘percurso por entre éreas minima dum corp, cnsiderard-se as tmografias com as Sas do compo. Nora onl oppo visiane aparece num tleviso Elrasce no espago da sl, no tbo de TV, pelo. 21a ‘SOFTWARE ARTE CIBRIDISHO Foe ian Danigus Ny 194 |magens por visualzagio de das de ecograiscardacs foram usads na instalaco In Fun, na (qual teas transparent em sequéncia mostra a projeo deecografascartiacas mtamorfseadas om ets especiais, numa sla em que o som de um microfone repete-se por cimera de eo. io cinco tela tansparentes que mstram imagens de fuxos cardiaos apart das quai quer evar au proxismo a idea de vida, usando sons eiagens do prprio crac, qu &o simbolo da vid. Ovisitante camina etre as membranas do coro, owe seus batimentos fala dentro dele, Nas cinco tls transparen- tes, aimagem do coracio das ecogaisprojetades parece mavens, fumars que se movem no mei da sl, As imagens pasam como onda. So imagens abst, manchas, formas geométicas qu Vio mudando age 13 -In Flos, isla mukinit deDiaa Danie Foe; OD Doings, 194 [ARTES VISUAS, LEITURA DE IMAGENS E ESCOLA Cobra cega (in progress) (DOMINGUES; PRATES, 2008), ciberinstalago, é um sistema biocibrido em detevisulization, que permite a representa grfica de experiacia sensorial deum corpo em deslcamento (no espago fisico que, ao dizlogar com interfaces computacionas, era um espago de dados em sinstesia. Do lado extemo da instzlag, a presenca de um monitor permite ao pblicovisuliar em tempo real os instinios de cada participate da experincia durant o ato de caminhar com ols vndedos um ambienecompasto por fla galhos,imerso em sons digitalizados nas florestas com maior biodiversidade do mundo (Amazénia, Healesville Sanctuary, Kaui, et) ede evenuais chiaosechocalos decors. O sistema écomposto deum softwere desen- ‘olvido em Ma/MSP/iner qu faa catura por webcam eo mapeament dapsigo do corpo em deslocaento do participant da expeinci, melhor derominao enagent, responded a seus movimenas bros com pes sonorasespacilizads do software, que como endoagente te eae que vo do ra eve de rea da cobra vn, um chocalar de ui aos mais dts de sons de ataqus. A inelignca arificalmenteen- bute no sistema acumuladados ds movimento do exoagent, ruzandos& hoa do dia eao tio de lores, os interpreta dinamicamente arene a aumenar ou dimiuir a “aressividte” (rau de isco, sensibildade ao movimento epobbilidade de aq) do aiet bird. Os datos evelan, num dog exoend do sistema, sages docmpo ar ose vlad grca dont compuacional gers em process de senso semitica posite de datos cps do mundo fic, process em tempore e devoid plo cibaespago ao espqn io ondeo corpo se esos, Toe o ambient zo any, sein fol gals se auebrare sob es pls ovind asd cobs pris que aneaga,a expeca isu em sess 1 hiptico e 0 sano, que se somam ao dpico do sistema de visio computacional, constituindo um sistema de siofethack analog vaio em pages de dads, numa evo biti, Ese prio fi cesenvolvido especialmente pra expsio nto Computaciona ela dante o #8 ART Econo Internacional de Arte e Tecnologia (2009), vsando &reflexdo sobre reacGes instintvas de sobrevivéncia dos indi- vidos rene ssa dese iprevsbiidade, comm supe sso, medo ou estes apa do comple- ‘x0 art, tecnologia eorganismo de forma interdependente, A metifora estabelecida na ciberinstalagao remete 20 jog Cabra Ce, praca gealmene par cigs, qe eas even “pra” sexo eg u elmad expo, Destebramens do tao prevem nerfs de bnetback pare de sas do como, popiocepoem csi com vss una regen dos seis” (DOMINGUES, 2008), ‘SOFTWARE ARTE CBRIOISNO Imager 4- Cobra eg serabinvidn inprogess* A 7 = Vl 7 OF Fen i Dainge 20, Living Tatoos é um ssemaiteratv em platafoa socal de vida urbana mstradaem Software At, queesplorarede social com ecolglas wireless de um ambiente colaboraivo raed coletivos mei com pessoas tats que envi sus tatuagens par o ambiente, onde pssam a vier san interfaces, O design de ere cia ambient nln em PHP para frum que mista indviduos seus lacionaments no ge- rodeblags, toblog emablogs qu ocorem a hipercnetvidadena red. elo so do framed enco- jas mveis,propcia a agegaco deidentidades com envio de mensagens por SMS e MMS, ainda geoloc- laadores aca naatvaseistencias digas em GPS, localizando, mapeand ux de tatuados no espago ano Interfaces locaivas também acrescem ao ambiente os dados geogdico dos tatuados pelo Google ‘Maps. Busces na rede de das relacionados ao ptf ds tans, por minerao de dads de conversas no férum da rede social, pode ser visualizadas em grafts grads ao capt certos temas das conversa dos tatuads na ede, Essa visualizagio de dados gana em compleidae a entice as reas de tatuados, «que evolu conforme as caractersticas de seus compotaments e informa em comutagoevoutiva a vida 10 Workin pages isan na exp Ex #8ART Isnt Compt. Fao Dam DaniagustN Br, 2008. tists: DOMINGUES, Das; PRATES, Euan HAMDAN, Cima; FRANKLIN, Tig; ufo; MOREIRA, Ana, ‘RIBEIRO, Roi AUGUSTO, Lec VENTURELLL Suet; DEBARBA, Hewigue alan RAMPON, Mona Labi de te Redd Via sito d Ares d Unie de Bas, Progam de Pi rato em Anes, 208, Basa, Unb! (2g, 208, Foto CDi Doings NP, rs, 208 “79 ARTES VISUALS, LEITURA DE IMAGENS E ESCOLA das tawagensna rede soca. Tatuagens io envidas por fotos e mensagens em cellares ou para o site por e-mail. Chegando na pataforma, so transformadas em formas 3D ou eriaturas atficiais por uma ferramenta grifca de extrusio, endo que suas cracteristicas gréfcas bidimensionas passam por uma interface gréfca que transforma a tatuagem em objet tridimensional, passando a ser uma cratura que vive num “atari”, ‘As criaturas!tatuagens e suas caracteristicas gréficas, somadas aos didlogos dos tatuados na rede, transforma a plataforma num ambiente com propriedades emergentes. As tatuagens enviadas para um Tatuarium vivem com as outras, nascem, crescem, relacionam-se e mortem conforme a vida dos tatuados e o compartilhamento de ‘deia,desejos, crencase valores trocads no férum e nformades pelo sistema. Assim, as tatuagens em com taco grificae via artificial so regidas pela rama social da vida de tatuados no urban cibido, Na mstura com a vida, os participantes da rede so convidados a encontrs no espao fisico,oferecenda o sentido de presenga sociale temporal n espago urano, vrtuaizando a cdade, com seres mévels em enxameamentos de homenvinsetos durant foshmobs, denominadas Tatoos Mobs. Tatuaos redlizam intrvences urbanas como coletivos méveis qu exploram o estar aqui A plataforma soca explora a escita de software para ambiente derelacionamento de ntureza colaborativa, por condo mévelecomputaio ubiqu, através de conexdes na rede do tenocoletivo de Living Tatoos Em seu design deintrface, o ambiente ofereceférum em PHP, envio de inforaes por cellars e interfaces loctvs, com geolcalizadores por GPS, em mapeamento eragado de tajetos no mundo fisico de membro da comunidade em deslocamento no espaco urban, communica por clue, com envio de SMS e MIS, ou sea, textos, imagens e sons podem ser clocados na identicacio do tatuad, bem como daos fonecios pelo mesmo, podem ientficSo por infoayées geogricas do Google Maps, gerando narativas dita de tatuados conectados na rede, Na vida urbana misturada, as cenas configura uma rede de insetos humanos mévese permite a vida de tatatos como rede socal emergente para intervenes na vida rban ca, Tatuados em relconamentos que ulrapassam restigGes de clases sociais, nero rae, geografias,sinaio econfmica e intelectual, tudo & tocdo pela identdade de corps tatuados que compertilham ideas, valores, desejs e rencas em frum na rede. No que erefere& escita de software, o mais complexo dese sistema & ambient em vida artifical com simulacéo dinémica comportamental, que confere autonomia ao ambiente grfico das tatuagens/craturas SOFTWARE ARTE CIBRIDISHO «que se mistram a otras tatuagens em process evcutvs. Por simulagio de leis biogas, as tamuagens passam por cruzamento,seleoe autoevoluo, endo criaturesatuagers que evoluem conforme craters ‘cas de personaidade do tata, cus ideas foram eniadas para o forum. Outro aspecto€o sistema de minerago de dads, que gra grafos de trmosvindos ds dilogos,fazendo um mapeamento conceal da ede socal. Ostemos ea paticipagio de cada membro da rede asseguram a indica a ee social com ropredades emergentes, sendo que os grafospermitemavisuaizaso de dados em dndmica eolutiva con- forme orelacionamento dos tatados (DOMINGUES; REATEGUL, 208) Uma ampliagio dese projeo fia pesquisa da mesranda Camila Hamdan, na UnB, que usaredlidadeaumentaa sobre seu como, pelo uso de tags, comm aplicagio em desempento piblic,sendo qu 2 visio computacional ira tatuagem da pel e coloca 0 virtual, ampliando o el no espago iso Imagem 1- Living Tato, 268 Pafoma sacl em vida in isa Fonte ODiaaDenigusy, 208 ARTES VISUAIS, LEITURA DE IMAGENS E ESCOLA Poesia cibrida'' é uma ciberinstalacio em RA ou realidade aumentada usando TAGs ou etiquetas comm cédigo computacional, ue é lido por uma cdmera em design de interao para visio computaciona, CO ambiente é dotado de interface para visdo sintética, com uma cémera que faz a leitura das Tags, aparecenda nas paginas do livr animagies de imagens sintéicas, As formas se movimentam sobre a superficie de papel a cada ato de folhear em misturas que cibridizam o ato de er. O letor esté co-localizado no mundo digital ou no mundo de dado e no mundo fisico, no caso, no ambiente do escritério. Uma escrivaninha antiga abriga oleitor, que pode senta-se numa cadeira efolhear olivo, iluminado por um abajur, que cia uma almosfera propria para o ato de ler. Surpreendentemente, a cada pagina virada, surgem formas que saem da pagina misturando-se a0 espaco,sobrepondo-se como o digital que se cola ao isco, em mistras do papel, da luz, da madeira da mesa, de outros materais, nm hibrido quese toma cbrdo!, O corpo esté num estado de enaco ou em mitua relagao com o ambiente por affordances, que misturam gestos e respostas do mundo digital e do mundo fisico, por isso cibridos Imagem 16- Poesia Ciba, 2009" Fe: Dina DoingusNP, 208 1 Montagem de eins reaizad na 13 Jornada Nacional de Literatura de Passo Fund outubro 209. Dana Doings, ‘Tiago Franklin, Camila Hamdam, Leci Augusto, Roni Ribeiro, Moema Rampon —Laboratrio de Ante e Realidade Vital -UnBICNPq 12 Verterias de Peter Anders sobre expacs cid, desde 1997 13. Imagem da Cibernstalagdo CIBERPOESIA - monada na 13 Joma de Literature de Passo Fund outubro 2008, Autres: DOMINGUES, Diana; HAMDAN, Camila; FRANKLIN, TIAGO; Ron; AUGUSTO, Led; RAMPON, Moema - Instituto de Ares Universi de rasa - Programa de as reduagioem As, Laborato de Arte Realdade Virtua, UnB/CNPy, BrasliaDF, 209. 82- ‘SOFTWARE ARTE CIBRIDISMO Consideracesfinais Este ensaio trax dua quesies cena a criagoantsticaenriquecida pelos sistemas interatvos no Software Art em processos de hibridismo e de simula, chegando em autopoisis e visuaizag de dados| por avangos da geracéo de software, eas questGes trazidas pela interatividade com tipos diversos de design in- teragio em Software Art. A inten €apontaralgumas situagBesespecficas da cratvidade que nas pesquisas mais recentes se voltam a arte e tecnociéncia, no dominio da Ciberarte e da Bioarte, com escrita especial de [programas para 0s modos de usar ldgicasespecifcasedispositivos no dominio da Software Art. Examinamos as imagens e processos numérico e imagens tpicas da Cibercutura que nascem dos fuxos da rede. Mas, ‘a0 mesmo tempo, enfatizamos a ena¢o corpolambiente/imagens, propiciando a dimensdo comportamental vivid nos circuits intratives, para chegar a 2onas mais intimas e mutuasrlaces entre au de experi os processos bioligics eos sistemas ineratives da Ciberant, na Ciberutura com vida ubara stra, chegando a alguns exemplos de Bioarte ede sistemas biocbrids, com apices igadas a processosbiold- gies nos uss se oalizam mink pesqusas huts dcadas, hoje expands pela Ci Culminamos, portant, com fundaments e exemplos de invesigares em arte etecnocincia que marcam a convergéncia de artistas ecientistas no uso do computador e interfaces em projet e temas, focos de estado € locas de trabalho hbrdizados pea presenc de profssonas que se nfuenciam mutuament, esboroando em trinsitos e frontiras esboroadas entre o que € do dominio artistico ou cientiic. Referéncias ANDERS, B.Cyvis integrating cognitive and physical pace in Architecture, In: Representation in Design ACADIA'S7, Ed. ACADIA, Cincinati, 1957 Envisioning cyberspace: designing 3D Electronic Spaces. New York: Mcgraw-Hil, 1958, ___aberesgago ance: defo do espaoeenic pair ss fndamenas. x DOMIINGUES, Diana (Org) Arte vida noscuo XX ecnnogl, cécae cravat. So Pal: UNESE, 28. 47-4.

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