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BRUNA BRAUN MACHADO

A IMPORTÂNCIA DA PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA INGLESA NO MERCADO


DE TRABALHO SUL FLUMINENSE

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Graduação eln
Administraçã.o da Universidade Federal
Fluminense, como requisito parcial para
obtenção do grau de Bacharel elll
Administração.

Orientador: Prof. Dra. TEREZINHA MARIA FOLHADELA BENEVIDES


LOBIANCO

Volta Redonda
2013
BRUNA BRAUN MACHADO

A IMPORTÂNCIA DA PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA INGLESA NO MERCADO


DE TRABALHO SUL FLUMINENSE

Traballlo de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Graduação el11
Administração da Universidade Federal
Fluminense, .como requisito parcial para
obtenção do grau de Bacharel en1
Administração.

Aprovado em Março de 2013.

BANCA EXAMINADORA

•..

Prof. Dra. TEREZINHA MARIA F. BENEV DES LOBIANCO - Orientador

Prof. M. Sc. CARLOS JOSE VIEIRA MARTINS


UFF

UEABEGÃO

Volta Redonda
2013
Dedico este trabalho a meus pais que, ao longo dos últimos quatro anos, me incel1tivaranl e
apoiaram na busca do sonho de independência e crescünento
profissional.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Prof. Dra. Terezinha Maria
Folhadela Benevides Lobianco, que desde o
momento da apresentação da ideia do
projeto, mostrou-se entusiaslllada a
orientar-me e fazer com que fosse possível
tomá-lo realidade.
Ademais, agradeço a todos os amigos que
llle estimularalll e torceram para que eu
obtivesse sucesso na conclusão deste
trabalho.
RESUMO

Esta pesquisa está centrada na relação empresa - domínio da língua inglesa - inserção
profissional. O perfil dos alunos do curso de Administração da Universidade Federal
Fluminense de Volta Redonda em relação à proficiência em língua inglesa é analisado, com o
objetivo de verificar seu preparo para enfrentar disputas por vagas no mercado de trabalho. A
investigação tomou COlnobase o nível de relevância do estudo deste idioma para diversas
empresas nacionais e multinacionais da região Sul Fluminense do estado do Rio de Janeiro,
ao contratar profissionais da área administrativa. A pesquisa apresenta caráter quantitativo,
utilizando a entrevista estruturada como instrulnento de coleta de dados, aplicada por meio de
questionários elaborados para alunos e para empresa.

Palavras-chave: Língua Inglesa. Mercado de Trabalho. Administração.


ABSTRACT

This research focuses on the business - proficiency in English - job market insertion
relationship. lt analyzes the profile of graduate students frotn Universidade Federal
Fluminense of Volta Redonda in relation to their leveI of proficiency in English, in order to
verify ifhow apt they are to face the demands ofthe job market. The research investigates the
importance of mastering this foreign language for national and multinational cOlnpanies in the
southem region of the state of Rio de Janeiro, when hiring employees in the business
administration area. This work has a quantitative scope, using structured interview as data
collection instrument, applied by means of questionnaires presented to students as well as to
.
compantes.

Keywords: English Language. Labor Market. Management.


,
SUMARIO

1 INTRODUÇÃO, f. 11

2 JUSTIFICATIVA, f. 13

3 PROBLEMA DE PESQUISA, f. 14

4 OBJETIVO, f. 15
,
5 REFERENCIAL TEORICO, f. 16

5.1 INGLÊS E GLOBALIZAÇÃO: O PAPEL DA LÍNGUA INGLESA NO BRASIL E NO


MUNDO, f. 16

5.2 DEMANDAS DO MERCADO DE TRABALHO

5.3 INGLÊS PARA FINS ESPECÍFICOS OU INGLÊS INSTRUMENTAL, f. 20


~ ,
5.4 O DESENVOLVIMENTO DO INGLES INSTRUMENTAL PARA NEGOCIOS, f. 22

6 METODOLOGIA DA PESQUISA, f. 25

7 ANÁLISE DE DADOS, f. 28

7.1 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS ALUNOS, f.28

7.2 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS ÀS EMPRESAS, f. 34


,
7.3 ANALISE DOS PERFIS ALUNO E EMPRESA, f. 40

8 CONCLUSÃO, f. 43

8.1 LIMITAÇÕES E SUGESTÕES, f. 44

9 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO, f. 46
"""
LISTA DE ILUSTRAÇOES

Quadro 1 Listagem das elnpresas entrevistadas, f. 26

Figura 1 Categorização de alunos, f. 27

Figura 2 Comparando o perfil aluno e o perfil empresa, f. 41

Gráfico 1 Análise da formação em língua inglesa, f. 29

Gráfico 2 Classificação do nível em língua inglesa, f. 30

Gráfico 3 Estudo da língua inglesa enquanto aluno de administração, f.


30

Gráfico 4 Influência da língua inglesa no futuro profissional do


administrador, f. 31

Gráfico 5 Língua inglesa e as chances de ingressar no mercado de


trabalho, f. 32

Gráfico 6 Vivência em situações profissionais que exigeln língua


inglesa, f. 32

Gráfico 7 Estudo de Inglês Específico Para Negócios, f. 33

Gráfico 8 Preparação do aluno para situações profissionais que exigeln


língua inglesa, f. 34

Gráfico 9 Necessidade da língua inglesa para profissionais de


administração, f. 35

Gráfico 10 Exigência da língua inglesa em processos seletivos, f. 36

Gráfico 11 Classificação do nível de língua inglesa dos profissionais de


adlninistração, f. 36

Gráfico 12 Língua inglesa como critério desempate nas contratações, f.


37

Gráfico 13 Língua inglesa e a possibilidade de crescimento profissional,


f. 37

Gráfico 14 Ilnportância do Inglês Específico Para Negócios, f. 38

Gráfico 15 Utilização da língua inglesa em situações profissionais, f. 38

Gráfico 16 Frequência da não contratação por falta de conhecimentos


em língua inglesa, f. 39

Gráfico 17 Tolerância do nível de conhecÍlnento em língua inglesa, f. 39


,
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SIMBOLOS

UFF-VR Universidade Federal Fluminense de Volta


Redonda
1 INTRODUÇAO -
o ensino de inglês como língua estrangeira tomou-se amplamente difundido nos dias de
hoje e é tratado COlno item obrigatório nas grades escolares brasileiras, bem como requisito
essencial no mercado de trabalho atual.
O ensino formal da língua inglesa no Brasil data de 22 de junho de 1809 com o decreto
assinado pelo Príncipe Regente de Portugal D. João VI. Desde então, o país mantém o idioma
no currículo da educação pública; nos ensinos fundamental e médio.
A globalização trouxe consigo o estreitamento de relações comerciais entre países,
elnpresas e pessoas. As multinacionais, já habituais no cenário lnundial, e as pequenas e
médias empresas' que vêem grandes possibilidades em mercados externos, necessitam, enl
geral, de uma comunicação clara e direta. Nesse contexto, a língua inglesa. age como língua
franca, um facilitador de comunicação em todo o globo, sendo o idioma usado lnundiallnente
na internet, na mídia, no mercado.
A língua inglesa tem o domínio consolidado sobre as comunicações entre diferentes
nações, de maneira que, para os profissionais que pretendelTI ingressar no lnercado de trabalho
globalizado, falar um segundo idiolna fluentemente é, na maioria das vezes, fundanlental para
alcançar o crescilnento profissional desejado.
Esta pesquisa analisará o perfil dos alunos do curso de Administração da Universidade
Federal Fluminense de Volta Redonda. em relação ao dOlnínio da língua inglesa, COIUo intllito
de verificar seu preparo para enfrentar uma disputa por uma vaga no mercado de trabalho. A
investigação aqui proposta buscará determinar o nível de relevância do estudo e o domínio na
língua inglesa para as empresas da região sul fluminense do estado do .Rio de Janeiro ao
contratar um profissional, em particular para cargos na área de gestão.
12

o presente trabalho será dividido em diversas etapas, distribuídas ao longo de nove


capítulos. Nos primeiros quatro capítulos proCUrarelTIOSintroduzir a pesquisa, be111C01110
discorrer sobre o motivo pelo qual foi realizada, sua problemática e seu principal objetivo. O
quinto capítulo está centrado na apresentação de referências teóricas quanto aos temas
relacionados ao mercado de trabalho, a língua inglesa no mundo globalizado e ao Inglês
Instrumental ou Inglês Específico Para Negócios. O capíttllo seguiJ?te estabelece a
metodologia utilizada na pesquisa. O sétimo capítulo apresenta a análise dos dados coletados
e já no oitavo é estabelecida a conclusão da pesquisa. Finalmente, no últinlo capítulo citamos
as referências utilizadas ao longo do trabalho e por fim apresentamos os apêndices.
2 JUSTIFICATIVA

Após a aplicação de um teste aos alunos do curso de Administração da Universidade


Federal Fluminense de Volta Redonda, com o objetivo de fonnar o perfil das turmas
quanto ao domínio da língua inglesa, observou-se que a análise de resultados mostrava
que muitos ·possuíam apenas conhecimentos básicos do idioma. Tal fato levou ao
questionamento de quão necessário é o conhecimento da língua inglesa para que estes
alunos tenham possibilidade de conseguir uma vaga no mercado de trabalho da região sul
fluminense.
3 PROBLEMA DE PESQUISA

Atualmente, a proficiência em língua inglesa vem sendo considerada um grande


diferencial competitivo no mercado de trabalho. Muitos processos de seleção já a colocan1
como critério em entrevistas e escolha de candidatos. Dessa forma, o problelna de pesquisa
deste trabalho consiste em buscar formar um perfil das expectativas e exigências quanto ao
domínio da língua inglesa nas diversas empresas do sul flulninense, assim como o nível de
conhecimento dos alunos do curso de Administração e suas perspectivas de elnprego neste
mercado.
Esta pesquisa está centrada na relação empresa - domínio da língua inglesa - inserção
profissional. Pretendemos fazer um levantamento sobre a posição das elnpresas da região sul
flulninense em relação à necessidade da língua inglesa, buscando verificar se a tratam como
um critério fundamental no currículo dos profissionais de administração, tanto nos processos
de seleção, como também na perspectiva de avanços profissionais. Da mesma maneira,
analisaremos os alunos do curso de Administração da Universidade Federal Fluminense de
Volta Redonda quanto a sua preparação para atender o perfil das empresas da região sul
fluminense. Buscaremos identificar o nível de proficiência dos ingressantes na universidade,
construindo um paralelo COITIos formandos. Tal cOInparação'procurará traçar um perfil de
expectativas e possibilidades de sua inserção no mercado de trabalho.
4 OBJETIVO

o objetivo geral do projeto de pesquisa em questão é estudar o mercado de tra


região sul fluminense e a forma com que os universitários do curso de Adlnini
Universidade Federal Flulninense de Volta Redonda se enquadram na expecta
mercado em relação ao domínio da língua inglesa.
Nosso objeto de estudo são as empresas da região sul fluminense, as q .
entrevistadas quanto às exigências em relação ao domínio da língua inglesa eln se
seletivos e de contratação. Em paralelo, os graduandos serão entrevistado
proficiência nesta língua estrangeira.
SelecionarelTIos empresas de diversos ramos e atividades, nacionais e Inultina .
estão situadas na região em questão. Após a fase de identificaç~o das eInpresas, ~
um questionário e o encaminharemos aos gestores de recursos hUInanos.
O próximo passo será a composição de grupos de alunos do Cllrso de admin' r

sereIn observados, de acordo com o período da graduação em que se encontr


grupos estabelecidos, deveremos fonnular olltro questionário para as entre .
alunos. Este documento será distribuído nas salas de aula, com a permissão
responsável, e deverá ser respondido por alunos que se voluntariem a cola I , a
.
pesquIsa.
Tendo em mãos os questionários formulados, deveremos aplicá-los, recolhê- r
para a etapa de análise de resultados, utilizando métodos quantitativos. Nesta etap r 10

analisar os critérios dos diferentes tipos de empresas consultadas, bem como pe os


diferentes tipos de alunos entrevistados.
Com os perfis traçados, pretendemos fazer uma ligação entre o almejado pelas elnpresas
do sul fluminense e o oferecido pelos alunos do curso de administração da UFF-VR, ou seja,
nosso propósito é analisar de maneira crítica a inserção dos alun"os nos requisitos
estabelecidos pelas empresas para que possamos formular conclusões e sugestões a partir do
que foi observado ao longo da pesquisa.
,
5 REFERENCIAL TEORICO

A pesquisa aqui proposta está fundamentada na área de Inglês Para Fin


porque esta é a formação em língua estrangeira oferecida pela Univer i
Fluminense aos alunos que compõem o universo a ser observado. Uma vez q de
ser estudado em escolas e cursos particulares, este grupo é composto por alun e· os
níveis de formação, desde o básico até o avançado, na me SIna sala de aula. Da fi onna,
estudaremos o mercado de trabalho onde os profissionais de administração . eridos
após sua formação acadêmica.
o curso de Inglês Para Negócios e o mercado de trabalho são, portan anos de
fundo para estabelecennos uma base comum para análise.

"
5.1 INGLES E GLOBALIZAÇAO:
- ,
O PAPEL DA LINGUA INGLESA SIL E
NO MUNDO

A função da língua inglesa no mundo contemporâneo é explicada histori n en e pela


grande iInportância do Império Britânico no decorrer do século XIX e pela '"
e n eranCla.

lTIundial da econolnia dos Estados Unidos logo após a Segunda Guerra Mundial n "nl io do
século XX, fato que gerou uma espécie de imperialismo. Esse mOlnento histórico t n eu-se
até o final do século XX e tomou novas direções no que se convencionou denominar de
globalização.
Nenhuma outra língua no mundo experiInentou o poder da língua inglesa em termo de
domínio planetário. De acordo com dados do Conselho Britânico de 2005
(www.weforum.org), estima-se que atualmente mais de um bilhão de pessoas aprendan1
inglês, sendo que,375 milhões de pessoas falam inglês como primeira língua·e 750 milhões de
pessoas usaln inglês como segunda língua. Para Graddol (2006), se o compasso de
desenvolviInento do inglês global continuar, eln dez anos, lnàis de dois bilhões de pessoas
falarão esta língua, alcançando um total de três bilhões de falantes no Inundo.
17

Ao mesmo tempo elTI que a língua difunde-se pelo globo, creSCelTI talTIbélTI as forças
contraditórias em relação ao inglês. Baseado em Lopes (2005), seu avanço elTIdiversas palies
do mundo tem sido fonte de preocupação de governos e da mídia, todavia, elTIcontrapartida,
muitos governos, ao mesmo tempo, investem cada vez mais no ensino dessa língua. Países
como Brasil, Espanha e França têm estabelecido leis ou nonnas que eliminelTI o que entendeln
como a aniquilação de suas línguas nacionais pela difusão da língua inglesa. De acordo COlTI
Rabelo (2000), no Brasil encontramos uma lei em tralTIitação no congresso que objetiva o
policiamento do uso da língua inglesa, pois se receia que a hibridização da língua pOliuguesa
pelo inglês impossibilite a comunicação entre pessoas que moram no campo e nas cidades. Na
França, os textos em inglês que aparec"em em propagandas necessitam obrigatorian1ente seren1

traduzidos; nas Academias de Letras da França e da Espanha os con1bates para preservação


das línguas francesa e espanholas são cotidianos.
As políticas de linguagem recentes de diversos países cOIOCalTIem destaque o ensino da
língua inglesa, como é, por exenlplo, o caso do Chile, China, Cingapura, Colômbia, Espanha,
Mongólia e Portugal (GRADDOL, 2006; ZHENZUA, 1999; e CHEW, 1999), sendo que o
inglês prevalece como língua franca no Mercado Comum Europeu, apesar da política de
,
multilinguismo estar em vigor (PHILLIPSON, 2003). E curioso que países de orientações
políticas tão diversas, estejam equilibradamente voltados para políticas de linguagen1
similares.

Graddol (2006) indica ser necessário rever os métodos de ~nglês como língua estrangeira
com que trabalhamos, pois a aprendizagem da língua inglesa que era, naturalmente, percebida
como uma relação emblemática de classe social passa a ser entendida, em diversas partes do
mundo, como conhecimentos constitutivos da educação básica, agrupados com letralnento na
língua oficial ou lTIatema, competências matemáticas e letramento computacional.
No Brasil, a percepção da língua inglesa COlno capacidade básica é perceptível elll
colégios particulares de classe média, apesar de existirem projetos COlTIOo da Secretaria
Estadual de São Paulo, denominado Escola de Tempo Integral, que incorpora a inserção da
língua inglesa elTI escolas públicas a partir da primeira série do ensino fundamental. Se o
projeto se concretizar, algumas medidas como a inclusão e compra pelo MEC de livros para o
ensino de línguas estrangeiras e investimento na fonnação de professores de língua inglesa,
COlTIOacontece em algllns outros países.
De acordo com Santos (2000), a língua inglesa cruza o globo de um canto a outro e passa
a ser entendida como capacidade básica nas escolas, sendo indispensável no exercício de
lTIuitas profissões e conveniente na construção do conhecimento na esfera universitária e nas
18

,
redes de comunicação, e que, ao mesmo tempo, auxilia a construção da igualdade. E uma
língua que abrange questões culturais, éticas, políticas e sociais.
Ainda de acordo com Santos (2000), somos partícipes de "um mundo no qual nada de
importante se faz sem discurso". Dessa maneira, tendo em vista os progressos da tecnologia
informacional nas redes midiáticas de comunicação (THOMPSON, 1998), a línglla inglesa é,
em consequência de seu alcance global, uma viabilidade de acesso a outros discursos sobre o
mundo e sobre queIn somos ou podemos ser, agindo como um veículo para construção de
uma globalização baseada nos interesses de seus falantes.

5.2 DEMANDAS DO MERCADO DE TRABALHO

A administração abrange o desafio de conduzir as mudanças e exigências do mercado.


Atualmente, tanto administradores quanto empresas são provocados a Inanteren1-se
competitivos no lnercado de trabalho. Todavia, o maior desafio do administrador está em
manter competências administrativas desejadas para pennanecerem no alnbiente elnpresarial.
O século XXI é marcado por mudanças relacionadas à globalização e a outros fatores
referentes ao atual contexto, passa também pela administração como um furacão de novos
pensalnentos, conhecimentos e técnicas para a gestão empresarial. Dessa lnaneira, as
cOlnpetências requeridas por adlninistradores neste século, taInbém se caracterizam por Il0vas
atitudes, 11abilidades e reestruturação do cargo. (SILVA et aI, 2008)
O processo de rompimento de fronteiras no qual o Inundo se insere atuahnente resulta em
um lnercado de trabalho cada vez lnais competitivo, exigindo profissionais cada vez Inais
capacitados a integrareln-se no mundo global. De acordo COIn Costa (2008), as econolnias
impulsionaln-se a novos mercados, as barreiras geográficas são superadas, a crescente
tecnologia e fluxo de comunicação exigem que organizações enfrentem um n1ercado
completamente competitivo. Em Ulna economia globalizada, a cOlnpetitividade de UIn país
depende, em grande parte, da facilidade de comunicação com os profis~ionais de outros
países, de fonna que a língua inglesa constitui um suporte beneficiado para a transInissão de
infonnação e ocupa posição predominante, sem comparação com qualquer outra língua.
(OLIVEIRA, 2008).
O mercado global está composto de uma diversidade de culturas em UIn IneSlno aInbiente
e com frequência os profissionais deslocaln-se de seu país de origem para o de origel11 da
empresa. Assim, as organizações começam a acreditar que suas diferentes eqllÍpes dos
diversos países são, na realidade, uma única equipe, porém dispersas pelo Inundo, pois a
19

concorrência entre empresas é feroz e elas precisam de Solllções ágeis para probleITIas que não
abrangem UITIúnico país. (SALOMÃO et aI, 2009).
Segundo Santos e Pilatti (2008), os profissionais que não se especializareITI, não
estudareITI e não persistirelTI em adquirir conhecimentos poderão ser considerados menos
ativos nos processos de internacionalização. O mercado global oferecerá lllgar àqueles que
conheCereITI os fatores relacionados à competitividade e que constanteITIente buscaren1
infonnações e inovações para concorrer e se manter na ordem mundial. Para Martinelli e
Almeida (1997), qualquer profissional que irá trabalhar em uma elnpresa, certalnente,
necessitará estar apto a lidar, mesmo que de forma indireta, COITInegociações ou atividades
em nível global.
Neste sentido, não podemos falar em mercado globalizado SeITIrelacioná-lo à crescente
exigência pelo conhecimento da língua inglesa. Para o profissional que está inserido ou
pretende se inserir no mercado internacional, a proficiência en1 uma segunda língua toma-se
prioridade, não sendo vista apenas como uma opção de conhecimento extra. Nas
organizações, falar inglês é UITI fator comum para profissionais que" trabalhan1 COITI
negociações e contatos com clientes estrangeiros. Dessa forma, é necessário aprofundamento
constante no inglês para que o trabalho seja realizado de forma eficaz (SANTOS e PILA TTI,
2008).
Em recente estudo realizado pela Global English, publicado no jornal Valor Econômico
de agosto de 2012 (www.valor.com.br). uma avaliação sobre a proficiência na língua inglesa
nas organizações ao redor do mundo causou impacto com relação aos seus resultados. No
estudo, foram avaliados 108 mil funcionários de empresas nacionais e multinacionais de 156
países, onde o Brasil ficou classificado em 67° lugar. Os profissionais e estudantes brasileiros
obtiveram deselTIpenho ruÍlll nas avaliações internacionais de conhecimento da língua inglesa,
apresentando uma nota média de 2,95 pontos elTIuma escala de zero a dez. O resultado coloca
o país fora da linha de frente do ensino avançado eln inglês para negócios e atrás de países
,
COIllOArgentina, México, Costa Rica, India, China e Rússia.
Para Oliveira e Piccinini (2011), o mercado não é Uln espaço competitivo exclusivo onde
todos os postos de trabalho estão igualmente disponíveis a todos os profissionais, lnas sÍln lun
conjunto de divisões que não cOlllpeteln entre si, porém remuneram de lnaneiras distintas o
capital humano, de forma que existem barreiras que não admitem que todos se beneficielll
igualitariamente do mesmo nível educacional e de treinamento. Sendo assim, eIll se tratando
da relnuneração no mercado, Santos e Pilatti (2008) afinnalTI que a língua inglesa apresenta
grande autoridade sobre a remuneração de executivos, sendo que os que falam fluenten1ente
20

ganham até 44,5% a mais do que aqueles que falam com alguns erros. Pesquisas deITIOnstranl
que o domínio de outra língua pode aumentar a expectativa salarial em até 30%. De tal
maneira, acredita-se que o investimento no estudo de língua inglesa .é recompensado
futuramente COInmelhores salários no momento da execução e prática do uso desse idioma e,
percebe-se o quanto profissionais não proficientes na língua franca do mundo terão
desvantagens competitivas em relação aos demais.
Chiavenatto (2002) defende duas situações distintas que compreendeln quem procura e
quem oferece emprego. De um lado, pode existir maior disponibilidade de elnprego e l11enor
número de candidatos, de outro, existem poucas oportunidades e ulna quantidade maior de
candidatos. A situação de maior procura compõe-se de condição mais comunl, na atualidade,
onde há ausência de vagas e maior concorrência, atingindo critérios de seleção de pessoal, que
se mostram cada vez mais rigorosos. Contudo, quanto maior é o nún1ero de elnpresas nU111a
dada região, maior é a oferta de vagas e oportunidades.

5.3 INGLÊS PARA FINS ESPECÍFICOS OU INGLÊS INSTRUMENTAL

Desde a antiguidade, o inglês é utilizado COlno uma língua para fins específicos. Bloor
(1997) relata um manual do ano de 1415, direcionado aos cOlnerciantes de lã e produtos
agrícolas. O pequeno livro apresentava uma gama de palavras técnicas da área industrial de lã,
o que nos reporta aos tempos atuais, equivalente a um curso de "Inglês Para Negócios".
No Inundo moderno, onde a tecnologia e o comércio detém o domínio do mundo, foi
necessária a padronização de Ulna língua internacional. Dessa lnaneira, o inglês apresentou-se
COlno uma língua universal, uma chave para circulação l1as áreas cOlnerciais e tecnológicas.
Segundo Swales (1995), o ano de 1962 marcou o início do ensino de inglês Í11strull1entalapós
a publicação do artigo de Barber - "Some measurable chara"cteristics Df modern scientific
prose". Nesta época começaraln a ser publicados livros de inglês instrumental que
possibilitaram o surgimento de cursos que objetivavam atender interesses cOlnunicativos
específicos.
O Inglês Para Fins Específicos (ESP), 011 inglês instrulnental, apresenta COlno objetivo
principal a capacitação do aluno em ler e compreender textos acadêmicos em língua inglesa,
fazendo a utilização de técnicas e estratégias de leitura específicas dentro de Ulna síntese de
atividades de caráter autônomo. A gramática é ensinada de forma contextualizada, auxiliando
na compreensão de textos acadêmicos. O vocabulário estudado relaciona~se, especialmente,
com a área de estudo do aluno.
21

Nas últimas décadas, o Brasil tem estimlllado o ensino ou aprendizagem de línguas


estrangeiras como uma disciplina instrumental. Em algumas universidades do país podemos
encontrar o Englishfor Specific Purposes (ESP) - Inglês Para Fins Específicos.
De acordo com Celani (1983), surgiu no Brasil o projeto de ESP - Ingl.ês Instrulnental -
ao final da década de 70 decorrente de uma necessidade das universidades brasileiras. Com o
desenvolvimento das áreas de ciência e tecnologia, crescell 'a dificuldade na tradução de
publicações em tempo ágil. Por isso, diversos departamentos de inglês das universidades
passaram a ser requeridos para ministrar cursos de inglês específicos nestas áreas. Porél11,
ainda não existia preparo para tais cursos, pois não havia professores treinados e nelTI
materiais específicos para o curso.
A partir da observação das dificuldades apresentadas, a professora Antonieta Alba Celani
da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo deu início ao planejamento de U111projeto-
Brasilian ESP Project, apoiado pelo Conselho Britânico, pelo Ministério da Educação e por
linguistas ingleses e alnericanos. Tal projeto treinou professores, produziu lnaterial didático e
fundou Uln centro de recursos em esfera nacional. Atualn1ente, o CEPRIL - Centro de
Pesquisas, Recursos e Informação em Leitura - coordena a porção de pesquisa do projeto.
Desde então a disciplina foi incluída na grade de grande parte dos curs'os universitários,
priorizando especialmente, a habilidade de leitura no processo de aprendizagem por meio de
estratégias de leitura para capacitar alunos de diferentes cursos a ler e compreender textos
acadêmicos relacionados à sua área de atuação. O projeto não só atua em universidades, 111as
também em escolas técnicas, cursos preparatórios pré-vestibulares, concursos públicos,
escolas de ensino fundamental e médio e em cursos preparatórios para candidatos a cursos de
mestrado e doutorado no Brasil. Na Universidade Federal Fluminense, Inglês Para Negócios é
Ullla disciplina obrigatória na grade do curso de Administração, do Pala de Volta Redonda.
Segundo Vian Jr. (1999), diante da atual globalização do mundo, os cursos de inglês
instrumental propagaln-se, fundalnentalmente por sua particularidade essencial de atender às
necessidades exclusivas do aluno, estando ligados a sua área de atuação, aléln de focar numa
linguageln apropriada ao seu alnbiente e de acordo COln suas aptidões específicas. Muitas
vezes nos deparamos COlllUlll profissional/aluno que, por um lado, necessita de inglês para
interagir no mundo dos negócios em um sentido extenso, exigindo o domínio de l11aisde uma
aptidão para deselllpenhar diversas tarefas. Por outro lado, nos deparalnos com UlTI
profissional/aluno que necessita ampliar apenas uma aptidão para Uln fim especial, COlTIO,
por
exelTIplo, expor dados financeiros para uma equipe de diretores estrangeiros.
22

Desta lnaneira, o campo de ensino eln inglês para negócios amplia-se diariatnente no que
diz respeito à produção de materiais e ensino, pois cada vez mais pessoas buscatn por estes
cursos, além do crescimento no número de pesquisas que direcionam sua atenção para
questões relacionadas à linguagem empresarial e ao ensino de inglês no alnbiente elnpresarial.
~ ,
5.4 O DESENVOLVIMENTO DO INGLES INSTRUMENTAL PARA NEGOCIOS

Diante da evolução tecnológica que culminou no 'encurtamento de distâncias,


especialmente devido à expansão da internet, o profissional/aluno de língua inglesa passou a
ter necessidades específicas que, muitas vezes, fugiam dos conteúdos de estudo de áreas
gerais. Este fato possibilitou o surgimento de ensinos centrados em habilidades rotineiras de
Ul11 profissional que necessita atender telefonemas, participar de rellniões, realizar
negociações, apresentações para profissionais estrangeiros, que, utilizam a língua inglesa
COlnoinstrumento de interação dentro de uma economia globali,zada.
Segundo Vian Jr. (1999), a aplicação da língua inglesa como língua internacional no
mundo dos negócios pode ser verificada em três áreas que apresentam uma sensível
propagação nos últimos anos. Estas áreas serão numeradas e especificadas a seguir.

I. Utilização do inglês em países não nativos de língua inglesa


De acordo com os estudos sobre linguagem empresarial de Akar e Louhiala-Sabninen
(1999), Uln dos motivos lnais frequentes para a utilização do inglês nos países não nativos de
línglla inglesa é a evolução tecnológica, que tem modificado sensivelmente a cOlnunicação
entre empresas, uma vez que esta é a ferramenta usada para tal comunicação. Há alguns anos,
as empresas utilizavaln cartas para cOlnunicarem-se umas COlTIas outras, poréln, COll1o
desenvolvimento das tecnologias de comunicação, a carta passou a ser substituída pelo fax.
Posteriorlnente, com a evolução da internet, o mundo dos negócios passou a Sllbstituir o fax
pelo e-mail, que atualmente é o grande meio de comunicação entre as elnpresas,
principalmente por sua agilidade e rapidez.
O desenvolvÍlnento tecnológico forçou as empresas a desenvolverelTI lneios de
comunicação mais ágeis e eficientes e mudarem as técnicas de produção de dOCUlnentos
escritos. Dessa forma, a necessidade da utilização da língua inglesa tomou-se urgente, pois a
comunicação entre empresas localizadas em diferentes países é, na maioria das vezes, feita elll
inglês. De acordo com o estudo de Barbara et. aI (1996), que teve COlno principal foco
identificar as necessidades de comunicação de usuários eln inglês e português para fins
empresariais, bem como detectar as diversidades de gêneros do discurso mais disselninados
23

nas negociações empresariais, das empresas que responderam aos 214 questionários ap1icados
na pesquisa, 72% se comunicam internacionalmente através da língua inglesa.

11. Utilização do inglês internacional em livros didáticos


De acordo com Vian Jr. (1999), da mesma forma COlTIO
a globalização do mercado fixou
uma nova posição à língua inglesa, a publicação de livros didáticos voltados ao ensino da
língua inglesa para negócios procura seguir a mesma orientação. Alguns livros preocupaln-se
em utilizar o inglês como língua internacional, outros acompanham tendências do lnercado e
incluem novas aptidões exigidas no contexto, como, por exemplo, a utilização de e-mails.
Bamard e Cady (1992) afinnam que, em seu livro "Business Venture 1" , a língua inglesa
é apresentada no livro como um lneio de comunicação internacional. Logo en1 sua
introdução, uma mensagen1 que diz que os modelos de linguagem fornecidos no livro segueln
padrões de inglês americano, apesar de existir a preocupação em apresentar uma diversidade
de outros sotaques nativos e não nativos nos materiais de escuta.
O livro de Evans (1998), intitulado "Powerhouse", declara que seu objetivo é ensinar
habilidades de negócios para o mundo moderno, como um trabalho sistemático sobre o
vocabulário e as habilidades sociais e desenvolver a habilidade de escrever e-mails. AssÍln,
percebemos que existe Ulna preocupação em manifestar a modernização do material, bem
como o empenho em garantir ao aprendiz seu envolvimento com o mundo ,através da língua
inglesa.

111. Certificados internacionais de Inglês Para Negócios


Outro fator que complementa a relação da globalização da língua inglesa e sua aplicação
como idioma internacional é a existência de certificados internacionais que conceden1 ao
aprendiz um dOCUlnento categórico de que está preparado para usar a língua inglesa eln
situações de negócios. Tais certificados ocupam um novo nicho que surgiu COIn o
desenvolvimento da língua inglesa como facilitadora da comunjcação entre diferentes povos e
como illlla ferramenta fundalnental para o envolvimento no contexto empresariallllundial.
A Universidade de Cambridge, que se apresenta como Ullla tradicional instituição de
ensino superior do Reino Unido dispõe de conhecidos certificados internacionais C01TIOo
"First Certificate in English", "Certificate of Proficiency in English e o "Business Ellglish
Certificate", que têm como objetivo incidir sobre a aplicação da linguagelTI em lidar C0111
situações de negócios do mundo real. Já a Educational Testing Service (ETS), fundada eln
1947 e sediada em Princeton, que é a maior organização lTIundial de ensino privado de testes e
24

avaliações, desen o eu o TOEIC (Test of English for Internacional COlnmunication),


,
oferecido a paíse das Américas, Asia e Europa, com o objetivo de avaliar a proficiência en1
língua inglesa exigida no mundo profissional. Para Dudley-Evans e St. John (1996), o TOEIC
é utilizado por algumas empresas COlno intuito de mensurar a aptidão de seus profis ionais
em aplicar a língua inglesa com a finalidade de contratar, treinar e promover a cargos para os
quais o inglês seja exigido, ou para concorrer a cargos no exterior.
6 METODOLOGIA DA PESQUISA

A presente pesquisa tem caráter quantitativo, que possui o objetivo de identificar a


existência ou não de relação entre variáveis privilegiadas (LIMA, 2008). O método utilizado é
survey descritiva, que, segundo Lima (2008), é a investigação que se compromete a identificar
quais eventos, atitudes, situações ou opiniões estão manifestos em determinada população,
tomando como referência uma amostra da população.
A técnica de coleta de dados selecionada apresenta-se como entrevista estruturada que, de
acordo com Alencar (2004), é o método mais utilizado nas pesquisas' sociais, onde o
pesquisador utiliza um questionário para a realização de uma entrevista. Segundo Goddard lI!
e Villanova (1996), questionários são instrumentos formados por Uln conjunto de perguntas
elaboradas, geralmente, com o intuito de coletar informações sobre as percepções, crenças e
opiniões dos indivíduos a respeito de si mesmos e dos objetos, pessoas e eventos presentes em
seu meio. O questionário utilizado apresenta questões fechadas, ou seja, todos os
entrevistados são submetidos às mesmas perguntas e às mesmas alternativas de repostas pré-
definidas pelo pesquisador (ALENCAR, 2004).
A pesquisa foca em empresas de médio e grande porte situadas na região sul flumine11se do
estado do Rio de Janeiro. O grupo é composto por cinco elnpresas nacionais e cinco en1presas
lnultinacionais, atuantes eln nove diferentes segmentos industriais, COlno mostra o Quadro 1.
O propósito de tal escolha foi a obtenção de um panorama bastante diversificado das
elnpresas que cOlnpõe o lnercado de trabalho desta região.
26

Quadro 1 - Listagem das empresas entrevistadas

Categoria Empresa Localidade Segmento

CSN Volta Redonda Indústria siderúrgica

INB Resende Indústria nuclear

Nacionais Indústria de transporte


MRS Logística Barra Mansa
ferroviário

Indústria de equipatnentos
Precisa Valença
elétricos

Votorantim Barra Mansa Indústria siderúrgica

Multinacionais

Fonte: Elaborado pela autora

o questionário aplicado nas empresas (disponível no Apêndice A) contêm três palies


distintas. A primeira aborda a necessidade de conhecimentos eln língua inglesa para a
ocupação das vagas da área administrativa. A segunda procura investigar quão inlportante é o
estudo da língua inglesa, do Inglês Específico Para Negócios e. a frequência de Slla utilização
em situações profissionais. Por fim, a terceira parte engloba o nível de conhecimento eln
língua inglesa tolerado nas empresas e a frequência da não contratação de candidatos que não
possuem conhecimento em língua inglesa. O questionário está disponível no Apêndice A, no
final do trabalho.
Além das empresas, a pesquisa também apresenta entrevistas com alunos do curso de
administração da UFF -VR. Oitenta estudantes foram divididos em dois subgrupos,
"iniciantes" e "formandos". Como iniciantes, caracterizamos os alunos do 1° e do 2° períodos,
composto por homens e mulheres entre 18 e ] 9 anos em lnédia. Como fonnandos,
caracterizamos os alunos que estão prestes a graduarem-se como bacharéis em administração,
27

ou seja, estudantes do 7° e 8° períodos, com faixa etária entre 21 e 23 anos. A Figura 1 mostra
a disposição dos grupos.

Figura 1 - Categorização de alunos

INICIA.NTES

1':" PERI()I)() 2~"PERIC)I)()

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-;0 PERIC)D() 8° PERI()I)()

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................ _ : , ..
, ;. , :.,. .

Fonte: Elaborado pela autora

Os grupos foraln analisados eln relação às percepções dos participantes quanto ao


dOlnínio da língua inglesa, assim como sua evolução no decorrer do curso. Os questionários
foram aplicados nas salas de aula da própria universidade aos alunos' que aceitassem
respondê-los voluntarialnente.
O questionário aplicado aos alunos (disponível no Apêndice B) procurou abordar
questões relativas à classificação de suas formações e seus conhecimentos eln língua inglesa,
estudo de Inglês Específico Para Negócios, como também suas opiniões quanto à influência
do inglês no futuro profissional e suas possíveis vivências em situações profissionais que
exigem comunicação em língua inglesa.
,
7 ANALISE DE DADOS

Uma das características da pesquisa quantitativa é declarar como objetivo da ciência


social a reunião de regularidades e relações entre os fenômenos sociais. O instrllmento central
utilizado aqui para tal representação é o modelo gráfico, que representa Ulna versão
simplificada da estrutura ou do comportamento de um sistema (GAMBOA, 1995). De acordo
com Stevenson (1981), os modelos gráficos e numéricos admitem a previsibilidade de alguns
fenômenos. Para Lima (2008), a prática das pesquisas quantitativas é mediada pelo uso de
métodos estatísticos. Dessa forma, iniciaremos nossa análise a partir de um conjunto de
gráficos, listados nos próxÍlnos tópicos, que apresentaln os resultados das pesqllÍsas aplicadas
aos alunos e às empresas.
, ,
7.1 ANALISE DOS QUESTIONARIOS APLICADOS AOS ALUNOS

A análise seguirá a ordem das questões apresentadas no questionário aplicado aos alunos.
Cada pergunta proposta terá suas respostas representadas em gráficos de barras, onde o eixo
horizontal apresenta as alternativas de respostas e o eixo vertical apresenta o nÚlnero de
alunos respondentes. As respostas dos dois grupos de participantes são apresentadas
simultaneamente; para facilitar sua comparação.
29

Gráfico 1 - Análise da fonnação em língua inglesa

(Jlull SU~lforlnnç·ão eU1língua illgles~l?

11 FOfllltl11dos Im Inicírultes

21
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15 12 ..•...
11
9
10

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(?011Clui o E·stOll Ilucíei () curso Niiiocursei
curso de CUfSfUldo lnas lülo ill~lês
f.. ••.. <

Íllglês inglês
""-
..
prosseguI

Fonte: Elaborado pela autora

Observamos que há uma forte tendência na resposta "Iniciei o cllrso, Inas não
prossegui". De acordo com o Gráfico 1 telnos um percenhlal de 43% de alunos que não
prosseguiram cOln o estudo de língua inglesa. Neste ponto, destacalnos que essa tendência é
acentuada na classe de entrevistados qlle estão iniciando o curso de adlninistração. Em
seguida, percebemos que 24% dos alunos entrevistados conclllÍraln o CllrsO de inglês, sendo
que deste percentual, a maioria concentra-se na classe de possíveis fonnandos. Quanto às
demais alternativas, observamos que há grande disparidade nas classes de fonnandos e
iniciantes quanto ao número dos alunos que estão cursando inglês. Percebemos que a Inaioria
dos alunos que cursam inglês enquadra-se na classe de formandos. Enquanto isso, a lnaioria
dos alunos que nunca frequentaran1 um curso de língua inglesa enquadra-se na classe de
iniciantes.
30

Gráfico 2 - Classificação do nível eln língua inglesa

(io1no você classifif41rit) seu nível eln líil2:U~l '_.

inglesa?

11Foflnalldos ITill Ilúciallt es


"'C.J
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1~

20 15
lS 13
9
10
3 ,.,
..~
.'
-
O
Fluente i\.vnnçado InteIlnediário Básico

Fonte: Elaborado pela autora

Ao analisar as respostas quanto à classificação do nível de língua inglesa dos alunos,


observamos no Gráfico 2 que 54% dos alunos apresentam ,nível básico, sendo qlle este
percentual acentua-se na classe de alunos iniciantes.
Seguin10s com um percentual de 24% de alunos com nível intennediário, 16% de
alunos com nível avançado e apenas 6% de alunos fluentes em língua inglesa. Observa11do o
gráfico, tambéln é possível perceber que os alunos da classe de formandos apresentaln níveis
lnais elevados de inglês comparados aos alunos que estão iniciando o curso 'de graduação elTI
administração.

Gráfico 3 - Estudo da língua inglesa enquanto estudante de administração

Qual sua opinião sobre o estudo da língua


inglesa enquanto estudante de
--l
administração?

li Fonnandos Imlniciantes

40 32
, 28
30
20
11 8
10
: : [:1 ~,.;;...~l ~O,,"~_'''_,_v
O , , ,
E essencial E importante E irrelevante
,----------

Fonte: Elaborado pela autora


31

·onadas as opiniões sobre o estudo da língl1a inglesa enql1anto


. .
estl1dantes d a 1 ão, observamos no Gráfico 3 qlle 75% dos alunos acreditaln que
estudar inglês ' a para o profissional desta área. Segllimos com 11mpercentual de 240/0
de alunos que i am na importância do estudo da língua inglesa. Por fim, apenas 1% dos
alunos acredita tudar inglês seja irrelevante para estudantes de administração.

Gráfico - Influência da língua inglesa no futuro profissional do administrador


_~' ~ ~ H_NN N N----N----NN---yN-N--~~~.YN_Y.~'I

\1' ocr t-lcredita que fuJar inglês pode illtluellcÍllr


o futuro profission~ll de UU} ,ldtninistr,ldor7

11FOfHl[Uldos fi IIUCüultes

50
I'
40 . 39
4·'O !í .,'!.

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30 ... ~
t
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20 i:. . ;~
1,
10 "'1
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~
o 1
O ."?",,,.""",,,,,."".'"

Sun N~lo

Fonte: Elaborado pela autora

Apresentamos no Gráfico 4 uma unanimidade em relação à opinião dos alunos quanto


a influência da língua inglesa no futuro profissional de um administrador. Percebelnos ql1e
99% .dos entrevistados acreditam que estudar inglês influenciará de algluna lnaneira seu
futuro profissional. Em contrapartida, 1% dos alunos acredita que estudar inglês não afetará o
futuro profissional de um administrador.
32

Gráfico 5 - Língua inglesa e as chances de ingressar no mercado de trabalho

-~~~-N~~~-l
\locê acredita que fíd~lr inglês pode ~'lnplinr ~lS .1
chances do profissiOlltd de ,-1{hninistr"lç11o para
ingressar no lnerCtldo de trabalho?

11FofllHUHlos lll] lIÚCüultes

50 40 40
40
30
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'">0

10 '''i O O
O ..,....................... ...· · ·.w., ...•. w. ·.· ·.•..· ·.•... ·.....•.......-- .....•............. , ..•............... , , , " " ...........•...•..•

I Sim Não
1 .

Fonte: Elaborado pela autora

Observamos no Gráfico 5 UlTIresultado unânime ao questionar os alunos quanto à


ampliação de chances do profissional que fala inglês para ingressar no 111ercadode trabalho.
Todos os alunos entrevistados acreditam que profissionais que falan1 inglês têm 111aiores
chances de serem contratados comparados àqueles que não têm conhecimento elTI língua
inglesa.

Gráfico 6 - Vivência de situações profissionais que exigem língua inglesa

\rot'"ê jtl vivellciou '''guina situação proftssiOntll


na flunlllecessitou de cOllhecilnelltos eln líllglU.l
inglesa?

11FOflll,UHlos lliill IIÚCüultes

_.
"0 :10'
.t#IIfII(. •

201 ~ 14

::J
5 .,
l
~

::
O i.. .

SUB Niio

Fonte: Elaborado pela autora


33

Percebemo no Gráfico 6 que não há grande disparidade entre alunos que vivenciaraln
ou não vivenciaram ituações profissionais elTIque necessitaram de conhecimentos em língua
inglesa. Observamo que 57% já passaram por situações profissionais elTIque utilizaralTI seus
conhecimentos em inglês. Todavia, 43% dos alunos nunca preciSaralTI aplicar conhecitnentos
em língua inglesa para situações profissionais.

Gráfico 7 - Estudo de inglês específico para negócios

, __ o você~O:-;::,~-l:-.t~d::-in;'ês eSI}e~ifi'-lc~~o-Jla:-:--
de adlninistração/negódos?
~lre~l

• Fornuuldos. fillJ IIÚcúUlt es


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10
lO"
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)1
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O ..~..'I w."" .. " .. """ ..

Sitn N~10

Fonte: Elaborado pela autora

De acordo com o Gráfico 7, a pesquisa mostra que apenas 200/0 dos entrevistados
dedicam-se ao estudo do inglês instrumental ou específico para administração/negócios.
Neste caso, todos os alunos entrevistados estão cursando ou já cursaram a disciplina de
Inglês Instrulnent~l na UFF -VR. Mesmo assim, após o curso, os dados mostl~aln que esses não
dão continuidade a este tipo de formação.
34

Gráfico 8 - Preparação do aluno para situações profissionais que exigenl línglla inglesa

l" ocê (·onsider4:1-Se pl'eJl~ll'ildo par4:1p4:lrti<.i)llll' de


processos sele·tivos ou ~lsSt.llnir cllrgos que
exigeln conhecilnento eln IillglHl inglesa?

• Fornullldos [@l Ilúcüultes


40
!)9
~-.
30
o"') 1'\
_\.1 'I
11
10
o .
Sun

Fonte: Elaborado pela autora

Por fim, verificalTIOS no Gráfico 8 um número expressivo de alunos que não se


consideram preparados para participar de processos seletivos ou assumir cargos que exijanl
conhecÍlnentos em língua inglesa. O resultado da pesquisa mostra que apenas 20% dos
entrevistados responderam estar preparados para enfrentar tais situações.

A partir da análise dos resultados dos questionários aplicados aos alunos, poderelnos
formar um perfil dos estudantes de administração da Universidade Federal FluTIlinense de
Volta Redonda em relação à língua inglesa. Percebe-se que a maioria dos alunos não concluiu
um curso de inglês e classificam seu nível de conhecimento em língua inglesa como básico.
Ainda assim, acreditam ser essencial o estudo do idioma e acreditalTI que falar inglês poderá
influenciar de algulna maneira seu futuro profissional. Da meSlna f0TI11a, todos os
entrevistados creem que o conhecimento em língua inglesa pode aUlTIentar suas chances de
ingresso no nlercado de trabalho. Todavia, apesar de estarem cursando adlTIinistração, a
grande maioria dos alunos não se dedica ao estudo de inglês específico para negócios, apesar
de terem vivenciado situações profissionais elTIque necessitaralTI do idioma. AlélTI disso, os
alunos consideram que não estão preparados para participar de processos seletivos ou assunlir
cargos que exijam conhecimentos em língua inglesa.

7.2 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS ÀS EMPRESAS

A análise seguirá a ordem das questões apresentadas no questionário aplicado às


elnpresas. Assim como na seção anterior, cada pergunta terá suas respostas representadas elTI
35

gráfico de barras, onde o eixo horizontal apresenta as alternativas de respostas e o eixo


vertical apresenta o número de empresas respondentes. As elupresas nacionais e
multinacionais formam um único grupo para análise.

Gráfico 9 - Necessidade da língua inglesa para profissionais de administração

(Jlud ~lnecessidade da língu~l ingles~lpar~l


profissionais de ~ldlnillistr,lçilo?
8
~
l

6
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4 .•"''")
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'1

1 o
O
Essellcíal 11l1}J011fulte IrreleVHllte
......._ _ _ _ _ _.__.._ ..__ _.. __.._ .. _ _ '-__ _ 1

Fonte: Elaborado pela autora

Analisando o Gráfico 9, percebemos que a maioria das empresas, ou seja, 70% delas
acreditam ser importante que os profissionais de administração tenham conhecimento eln
língua inglesa. Além disso, 30% das empresas creem que a língua inglesa é uma necessidade
essencial para o profissional de administração. Portanto, os dados mostraln que nenhu111a
delas trata a língua como fator irrelevante.
36

Grá o 10 - Exigência da língua inglesa em processos seletivos

: processos seletivos d~l.lren ~l{hninistr~ltiva exigelll


os C~lIldidntosconhechnelltos eln 1íngu~}
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inglesa?
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8
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1 . . . ..
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O .................................................................................. ',. '

Sínl Não

Fonte: Elaborado pela autora

Com relação à exigência de conhecimentos em língua inglesa nos processos seletivos


das elnpresas, os resultados lTIOstralTIque 800/0 delas exigem tais conhecimentos, contra 20%
que não fazem tal exigência para os candidatos.

Gráfico 11 - Classificação do nível de língua inglesa dos profissionais de administração

("101nOvoc~ cblssififnria o nível de língu~, ingles~ldos


profissionais da ilren .ldlninistrativ.l deshl elnpl'eSn ? 4

8
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- ,
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l: . :~. . .
<

1 ··i
O
O
Fluente .A.vançado Btlsico Precário

Fonte: Elaborado pela autora


37

Quando questionadas sobre o nível de língua inglesa dos profissionais de


administração, 70% das elnpresas classificaram-no como básico, seguindo com 200/0 de
classificação como precário, 100/0 de classificação COlno avançado e em nenhluna delas os
profissionais apresentam um nível de fluência em língua inglesa.

Gráfico 12 - Língua inglesa como critério desempate nas contratações

~ conhecimento em língua inglesll é um rru;ri;-----l


deselIlpnte na contr;lt~lção de profissionnos dr
3(lInillistr neão·?
,

10 9
8

-
')
1
O
Silll N~io
.............................................................................................................................................
_ _ 1

Fonte: Elaborado pela autora

Como observamos no Gráfico 12,90% das empresas tratalTI a língua inglesa COlTIOUlTI

critério de desempate na contratação de profissionais de adlninistração. Tal resultado VelTI


reiterar o obtido no gráfico 10.

Gráfico 13 - Língua inglesa e a possibilidade de crescimento profissional


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A,~hl~l.lrianlllíl~g~~~~ng~esa.~~el'ec~ pOS~iI?~Ii~~ade,~le I
Cl eSCllnento pl OfISS)On~ll ptll ,l uln lldnlllllstI 41dol ?

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SÍln N~lO

Fonte: Elaborado pela autora


38

Observando o Gráfico 13, podelnos perceber que todas as elnpresas acreditalTI que a
fluência na lingua inglesa oferece possibilidade de crescimento profissional na calTeira
administrativa.

Gráfico 14 - Ilnportância do Inglês Específico

É hnportnnte (IU~ildlninistr ndores estudeln inglês


espel'"ífico pnrn .lrea adlninistrntiv~l?
8 7
"'7,
,

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'3
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1
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Sinl Não 1
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'0.•. ._. " .•.
__• .._ •.•__ .,.• • __
,_.__ _0.'·'·' ·.,.. ..•..','. . .. '

Fonte: Elaborado pela autora

o Gráfico 14 mostra-nos que 70% das empresas acreditam na importância de os


administradores estudarem inglês específico para a área em que atuam. Em contrapartida,
30% das empresas não consideram o estudo de inglês especifico para negócios relevante para
o trabalho a ser desempenhado pelo administrador.

Gráfico 15 - Utilização da língua inglesa em situações profissionais

São comuns as situações em que um


profissional de administraçãonecessite de
conhecimentos em língua inglesa?
10 8
8
.......... . '.
6
4 2
2
O
Sim Não

Fonte: Elaborado pela autora


39

De acordo com os resultados obtidos no Gráfico 15, tanto as empresas nacionais C01110

as multinacionais da região Sul Fluminense reconhecem a existência de um alto índice de


situações profissionais que necessitam de conhecimentos em língua inglesa. Apenas 20% das
empresas entrevistadas as julgaram incomuns.

Gráfico 16 - Frequência da não contratação por falta de conhecÍlnentos em língua inglesa

C~onltlne freqnenrin UIIl excelente c.uldidato perde.


ulnu vng.\ por não ter conhe(~iIuentos flD língua
iU1!leSi17
>_.'

7
6
()
,...
,) ":
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..,
-')

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-
1
o
()

A.lta ~:lédJa

Fonte: Elaborado pela autora

Analisando o Gráfico 16, concluímos que mais da me~ade das empresas relatalTI que
frequentemente deixam de contratar excelentes candidatos pelo fato de estes não possuíren1
conhecimentos em língua inglesa. Além disso, 40% das empresas apresenta a caracterização
desta frequência como alta.

Gráfico 17 - Tolerância do nível de conhecÍlnento elll língua inglesa

Qual o nível de conhecimento em língua inglesa


tolerado nesta empresa?
6
5
4
4
3
2
1
1
o
O
Avançado Interluediário Básico Nenhum

Fonte: Elaborado pela autora


40

Por fim, o mostra-nos que nenhuma das empresas entrevistadas exige dos
profissionai d a i i tração conhecimentos avançados em língua inglesa, sendo que 40%
.
toleram nívei In e iários, 50% toleram níveis básicos e 10% não exigem nenhlun
conhecimento m I'ngua inglesa.

A partir a análise dos resultados das pesquisas realizadas podereIno.s traçar Uln perfil
das elnpresa da região Sul Fluminense com relação à importância da língua inglesa para
profissionai de administração.
Avaliamo que as empresas nacionais e multinacionais da região Sul FIluninense
acreditam na importância do conhecimento em língua inglesa e exigem tais conhecÍlnentos
nos processos seletivos de profissionais da área de administração. Além disso, as empresas

avaliam como básico o nível de conhecimentos em língua inglesa de seus funcionários e


exigem o mesmo nível dos candidatos a vagas que surgem na área administrativa. Ta111bén1

relatam que frequentemente deixam' de contratar um candidato por este não apresentar
conhecimentos em língua inglesa. Sendo assim, este idioma é tratado como Uln critério de
desempate no lnomento das contratações e, frequentemente, poderá oferecer possibilidades de
crescimento profissional para um administrador. Por fim, as empresas tambéIn caracterizaI11
como importante o estudo do inglês específico para a área administrativa, relatando que são
comuns as situações profissionais em que é necessário o uso desta língua esttangeira.
,
7.3 ANALISE DOS PERFIS ALUNO E EMPRESA

A partir da observação do perfil dos alunos e do perfil das empresas, podelnos traçar
uma síntese de comparação entre ambos, como mostra a Figura 2 a seguir.
41

Figura 2 - Comparando o perfil aluno e o perfil empresa .

PERFIL ~-\LTJNC) PERFIL ErvIPr{E.S~~

Nfio cOllclninun unI [~:_"Y""""'" •.•.•••••.•.•.•.•••.•.•.•


t".:~.~,.,.:~:..• _..••••..••..•.•.•.•.
0;••••••.•.•.•.•.•.••.•.•••.•.•••.•••.•.•.•.•.•••••••••••.,."...,.y..., ..•••........•••...........•..
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Fonte: Elaborado pela autora

Observando a Figura 2, podemos analisar os pontos onde o perfil dos alllnos e o perfil
das empresas se assemelham e se contrapõem. Podemos notar que os quadros ligados por
setas inteiras apresentam pontos semelhantes entre os perfis; enqllanto as setas tracejadas
apresentam pontos divergentes entre os mesmos. A partir desta análise, podemos interpretar
que alnbos acreditam na importância ou essencialidade da língua inglesa, elTIsell poder de
influenciar o futuro profissional e aumentar as chances de ingresso no mercado de trabalho,
assim como em sua presença frequente em situações profissionais. AlélTI disso, alunos
oferecem níveis básicos e empresas exigem níveis básicos de inglês nesta região, ou seja, há
uma adequação de perfis neste ponto.
42

Não obstante, percebemos que há dois aspectos divergentes revelados por esta
amostragem. O primeiro refere-se ao fato de que as empresas da região. Sul Fluminense
acreditam na importância do estudo de inglês específico para a área adlninistrativa, enquanto
que os alunos da Universidade Federal Fluminense não costumam dar prosseguimento aos
estudos voltados para este enfoque. O segundo aspecto a ressaltar é que elnpresas consideraln
comuns as situações profissionais em que um profissional necessite de conhecimentos elTI
língua inglesa, enquanto a maioria dos alunos acredita não estar preparada para enfrentar tais
situações.
-
8 CONCLUSAO

A pesquisa analisou o perfil dos alunos do curso de Administração da UFF -VR em


relação à proficiência eln língua inglesa, com o objetivo de verificar seu preparo para
enfrentar disputas por vagas no mercado de trabalho. Para tanto, a investigação tomou C01110
base o nível de relevância do estudo e do domínio deste idioma para diversas elnpresas
nacionais e multinacionais da região Sul Fluminense do estado do Rio de Janeiro, ao contratar
profissionais da área administrativa.
E1TI um primeiro momento, procuramos entender a dimensão da língua inglesa no
cenário global, seu papel nas escolas de ensino fundamental e lnédio no Brasil, sua
indispensabilidade para o exercício de algumas profissões, sua funcionalidade COlno
facilitadora de comunicação entre diferentes povos, o desenvolvÍlnento de inglês instrlunental
no mundo dos negócios, sua importância no que diz respeito a relações empresariais a partir
do fenômeno da globalização e as demandas do mercado de trabalho. Dentro desta discussão,
apontamos um estudo de escala mundial, onde profissionais e estudantes brasileiros obtiveraln
baixo desempenho na esfera de conhecimento em língua inglesa e com ~elação ao ensino
avançado de inglês para negócios.
A partir desta discussão, a análise dos questionários aplicados aos alunos de
Adlninistração da UFF-VR apontou para estudantes eln geral com níveis básicos do idiolna e
que, eln sua lnaioria, não concluíram um curso de inglês. Aléln disso, percebemos que alunos
prestes a graduarem-se dispõem de conhecimentos mais avançados do idiolna quando
cOlnparados aos iniciantes do curso. A maior parte dos alunos entrevistados acredita que
estudar inglês é essencial e poderá influenciar seu futuro profissional de forma a potencializar
suas chances de ingresso no lnercado de trabalho.
44

Outra conclusão do estudo com respeito à relação elnpresa - dOlninio da língua inglesa
- inserção profissional, a partir da análise do perfil das empresas entrevistadas, aponta a
língua inglesa como um fator importante para o profissional de administração, de fOlma que é
exigida em processos seletivos e é considerada como critério de desempate no ato da
contratação. Além disso, pode oferecer crescimento profissional para aqueles que dominam
sua proficiência, visto que frequentemente é utilizada em situações profissionais.
Alcançamos um ponto onde perfis de alunos e empresas se divergiram quando falalnos
de inglês específico para negócios. No curso de Administração da UFF-VR, o curso de
"Inglês Para Negócios" é uma disciplina de caráter obrigatório, porém, a pesquisa indicou que
os alunos parecem não dar prosseguimento ao estudo de inglês específico e, após curSare111tal
disciplina, eles não buscam aprimoramento em inglês específico, o qual poderia ajudá-lo a
compreender e a comunicar-se melhor em sua futura área de atuação profissional. Ademais,
constatalnos que as elnpresas consideram importante que unl profissional de adlninistração
dedique-se a estudar inglês específico para a área de negócios, visto que a Inaioria delas
reconhece ser comum a vivência de situações profissionais que exigelTI do administrador a
comunicação via língua inglesa. Neste ponto, detectamos mais uma discrepância entre perfis
de alunos e empresas, já que os alunos, mesmo tendo vivenciado em algum l~omento este tipo
de situação, não se consideram preparados para participar em processos seletivos, nen1 para
assUmirelTIcargos que exigirão conhecimentos em língua inglesa .

...., ....,
8.1 LIMITAÇOES E SUGESTOES

Quanto às limitações da pesquisa, observamos resultados focados somente no sul


flulninense do estado do Rio de Janeiro e nos alunos do curso de Admülistração da
Universidade Federal Fluminense de Volta Redonda, de fonna que uma pesquisa futura
poderia observar se os resultados encontrados aqui refletem de 'outras regiões do estado ou do
país e levada para outra área do conhecimento e o domínio enl língua inglesa de diferentes
profissionais.
Além disso, sugerimos conlO estudos futuros, a realização de pesquisas que busque111
avaliar se os profissionais de administração são estimulados a prosseguir com seus estudos em
língua inglesa e aprofundamento no estudo de inglês instruInental, a partir do momento elTI
que são inseridos no mercado de trabalho sul fluminense.. Poder-se-ia averiguar se as
empresas investem ou financianl tais estudos e que tipo de trabalho é feito enl inglês, as
perspectivas de cursos no exterior e de progressão na carreira.
45

Da mesma maneira, uma pesquisa futura poderia investigar se durante o curso de


Administração da UFF -VR existe um progresso dos alunos em relação ao desenvolvimento de
seus conhecimentos em língua inglesa, a causa pela qual não prosseguem com os estudos de
Inglês Específico Para Negócios.
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49

"
APENDICE A - Questionários aplicados às empresas

ESCOLA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DE VOLTA REDONDA


DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
PROJETO DE PESQUISA: "A IMPORTÂNCIA DA PROFICIÊNCIA NA LÍNGUA INGLESA NO
MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO SUL FLUMINENSE"
QUESTIONÁRIO - EMPRESAS

Nesta elnpresa,
1) Qual a necessidade da língua inglesa para os profissionais de adnlinistração?
( ) É, essencial
( ) E ünportante
( ) É irrelevante

2) Os processos seletivos da área administrativa exigem dos candidatos conhecÍlnentos enl.língua inglesa?
( ) Sim ( ) ão

3) Conl relação aos candidatos à área administrativa:


( ) A maioria é fluente em língua inglesa
( ) A lnaioria possui conhecinlentos avançados em língua inglesa
( ) A lnaioria possui conhecünentos básicos eln língua inglesa
( ) A nlaioria possui conhecinlentos precários em língua inglesa

4) O conhecimento eln língua inglesa é unl critério de desempate na contratação de profissionais de


adJninistração?
( ) SÍln ( ) Não

5) A fluência em língua inglesa oferece possibilidade de crescimento profissional para UlTIadministrador?


( ) Siln ( ) Não

6) É importante que os adlninistradores estudem inglês específico para área adlninistrativa?


( ) Sinl ( ) Não

7) São COlnuns as situações em que o profissional de adnlinistração necessite de conhecünentos e1l1 língua
inglesa?
( ) Sün ( ) Não

8) Qual a frequência com que um excelente candidato perde uma vaga por não ter conhecinlentos enl língua
inglesa?
( ) Alta
( ) Média
( ) Baixa

9) Qual o nível de conhecinlento enl língua inglesa tolerado nesta elnpresa?


( ) Avançado
( ) Intermediário
( ) Básico
( ) N enhunl conhecinlento
APÊNDICE B -" Questio 1 nos

OL TA REDONDA
DEPARTA O
,
PR JETO DE PESQUISA: "A IMPORT A LINGUA INGLE
ER ADO DE TRABALHO DA REG
QUE

Selnestre: -----

1) Qual ua formação em língua inglesa?


( ) eon luí ur o de inglês
( ) E tou ur ando inglês
( ) Iniciei um curso de inglês porénl não dei pro e
( ) ào cur ei inglês

2) Con1o ocê classificaria seu nível en1 língua ingle .


( ) Fluente
( ) A ançado
( ) Básico
( ) Internlediário

3) Qual ,sua opinião sobre o estudo da língua inglesa ão?


( ) E essencial
,
( ) E importante
( ) É irrelevante

4) Você acredita que falar inglês pode influenciar o dor?


( )Siln( )Não

5) Você acredita que falar inglês pode alnpliar a


mercado de trabalho?
( ) SÍln ( ) Não

6) Você já vivenciou alguma situação profissional onenla , contato C0l11


estrangeiros, etc.) na qual necessitou de conheci
( ) Sitn ( ) Não

7) Você costunla estudar inglês específico para área


( ) Sitn( ) Não

8) Você considera-se preparado para participar o a tunir posições profissionais que


exijanl conhecinlentos enl língua inglesa?
( ) Sitn( ) Não

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