You are on page 1of 70
Quarta-feira, 27 de Julho de 2016 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA I Série—N.° 125 Preco deste numero - Kz: 700,00 Tha @ Sorspondencin quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de Ccarsao m° 2, Cidade Ak, Caixa Postal 1306, Ean. teleg Asteée ten AL! sere ww imprensiosionl go a0 AD eee AR sae dangrens, IMPRENSA NACIONAL— EP. Rua Hearique de Carvalho n° 2 e-mail: imprensanacional@imprensanacional gox-a0 Caixa Postal N° 1306 CIRCULAR Encontrando-seneste momento os Departamentos Minis~ teriais, Institutos Pablicos e demais Unidades Orgamentais a preparar as propostas para 0 OGE/2017, para efeitos decal mentagto orgamental para esse exercicio: ‘Vem a Iniprensa Nacional — EP. recomendar-a todos os Departamentos Ministeriais, Oraiios ¢ demais entidades que publicam em Le II Série, anecessidade de inserigfo atempada do custo anual deste servigo no orgamento cabimentacio para 2017, por fornia a que seja assegurada a quota financeira adequada a0 pagamento da subscrigao do Servigo Jurisnet, cumprindo-se deste modo o estipulado na Lei n° 7/14 publicada na T Serie do Didrio da Repriblica n° 98, de 26 de Maio, que obriga os orgdos e entidades que publicam actos legislativos e normativos a subscrever aquela Plataforma Informatica de pesquisa legislacae angolana A subscrigao do Teb Service — Surisnet, propriedade da Imprensa Nacional, é destinada a todas as Entidades Pablicas ¢ Privadas, ¢ obedece a um miunero mininio de 50 Acessos/Utilizadares, com o valor anual de AKz: 2.100.000,00 Ceauivatente a AKZ: 3.500,00'méshutitizador) englobando a Aisponibilizagao (online) actualizada diariamente, de todos 08 Didrios cla Repuiblica da I, 11 © TI Séries, para além das funcionalidades de pesquisa Cie ATH 3 Os gnc xtiddes nant cat cto I Sexe do Dr da Repbiea deve tne sree Fate nfs de ei cone delenit de ‘Nien defi ase a corerimant rawr direc ices ASSINATURA ‘pres de cada Tt pb ica nos Dios (ha Republica L* © 2° eeie€ de Ke: 75.00 e para 132 sate Kz: 95.00, screcido do rexpectivo Ano Ke: 611 79850 e361 27000 Ke 18915000 Kz. 150111.00 Imposto do selo, dependendo a publicagao da | edie de dep ésitoprévioa efectuarnatesouraria si Ingrensa Nacional -E.P SUMARIO Assembleia Nacional 1016 ig Aces dies, que etabeece a nara geri, emdider eer rio par as pesions eon define com nobildade eadicionada Resolugton.* 3016 ‘Aprova, para 2 adesio da Republica de Angola, Acardo sobee Conservngao dos Gotlaseseus Habitats Ministério das Finangas Deereto Executive n 881/16: Aprova o Regulaento Ineo da Delegagto Provincial de Finangae de Landa ASSEMBLEIA NACIONAL Lein: de 27 de 116 A promogio da acessibilidade consti um elemento fun- «damental paraa qualidade de vida das pessoas, endo um meio imprescindivel para o exereivio dos direitos que sio conferidos ‘a qualquer membro de uma sociedade democritica, contri- bbuindo decisivamente para um maior reforgo dos lags sociais, para uma maior partcipagao civica de todos aqueles que a integram e, consequentemente, para um erescente aprofun- , espago, edificacio, mobiliario, equips ‘mento urbano ou elemento que possa ser alcancado, 9) accionade, utilizado ¢ vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade redu- ida, O texmn0 acessivel aplica-se aos diferentes tipos de acessibilidades; ©) «Adaptaveby, espago,edificagao, mobiliario, equi- ppamento nrbano ou elemento cujas earacteristicas postam ser alteradas ou ajustadas para que se tome acessive; Ad) «Adaptedlon, spago, edificagio, mobiliaio, equi- pamento urbano ou elemento cujas caracteristicas ciinais foram alteradas ou ajustadas posterior- mente para sereanacessiveis, ©) «Adaptabilidadep, atid on caracteristicas daquilo que é adaptive LP «Adequecion, espago, eiticagto, mobilirio, equi- pamento urbano ou elemento cujas caractristi- cas foram criginalmente projectadas para serem §) «Ajuda técnica, qualquer elemento que facilte @ autonomia pessoal ou possibilite o acess0 ¢ ous0 do meio fisico, produto ou tecnologia que serve para compensar a defleitncia ou atenuar-the as consequéncias,impedir 0 agravamento da situa: (0 clinica do individuo epossibilitar 0 exercicio das actividades quotidianss e a participagto na ‘a vida escolar, profissional, cultural e social; 1 «Altura, distancia vertical entre dois pontos, 1 ccirea ou fata ce aprasimacte», espace sean cbs ‘culos para que a pessoa que ulliza cadeira de rodas possa manobrar, deslocar-se, aproximar-se € utilizar 0 mobiliatio ou o elemento com auto- noma e sesurang3 4) crea ce resgaten, aquela com acesse divesto para ‘ua said, destinada a manter em seauranga pes- soas com deficigneia on com mobilidade condi- cionada ou reduzida, enquanto aguardam soconro em situagéo de sinistro, 8) cirea de transferencian, espago necessario para «queuma pessoa tilizando cadeira de rodas poss posicionar-se préximo ao mobilirio para o qual necessita de transferir-se; D «Barreirasy, qualquer entrave ou obsticulo que finite cou impega o acesso auténome,aliberdade deuso de movimento ea circulago com seauranga das pessoas. Sto classificadas em: 4 «Barreiracnqatectonica wrbanisticaou ambien: fap, qualquer elemento natural, instalado on edificado que impega a aproximagao, utiliza- Ho, transferéncia ou ciculaggo autonoma no «espago, mobi rio ou equipamento urbano: 3140 DIARIO DA REPUBLICA 1, Barreira conumicacionaby, qualquer entrave ou obstaculo que dificulte ou impossibilite a expresso ou a recepeo de mensagens por intermeédio dos meios ou sistemas de comuni- «aga, sejam ou nao demassa. E a dificuldade szerada pela Falta de informagdes a respeito do local, em fino dos sistemas de comunica- ¢¢80 disponiveis (ou io) em seu tomo, quer sejam visuais (inclusive em braille), lumino- sos out audltivos iii «Barrera afitudinaly, gerade pelas atitudes € comportamento dos individuos, impedindo 0 acesso de outras pessoas a alguim local, quer isso aconteca ce modo intencional ound. $0 também barreiras atitudinais 0 uso indevido de vagas reservadas para pessoas com defi- cigncia ou mobilidade reduzida, obstrugio € rebaixamentos dos passeios, os diversos tipos e preconceito, desrespeito aos idosos, © a0s besos, iv «Barreira Socialy, relaiva aos processos de exclusto social de grupos ou categorias de pessoas, especialmente no que se refere is cha- ‘madas caninorias» 1m) «Caldeira da drvorey, dea de protecgo en redor dopé da arvore para emparar agua derega € 08 roditos fertilizantes; n) «Calcacko, parte da via, normaknente sepatada e «in nivel diferente, no destinada a circulagdo de ‘veiculos, eservada ao transito de pebes , quando possivel, a implantacio de mobilirio, sinalizacao, vegetagio e outros fins, 0) «Calgadarebeaxarday, rampa constaida ou implan- tada na calgada ou passcio, destinadaa promover a concordancia de nivel entre estes € 0 leito des- tinado a circulagio de veiculos: _p)«Circulagdo exlernc, espago coberto ou descobert, destinado a circulagao de pedes, As areas de circ Jai externa inchiem, mas no necessariemente se limitam areas ptblicas, como passeios, calcadas, ‘vias de peves, faixas detravessia depebes, cami- nos, passagens entre outros, bem como espagos de circulagio externa em edificagBes e conjuntos industriais,residenciais € centros comerciais; @) «Deficiéncian, recusa0, limitagio ou inexistencia das condigies de pereepgao das caracteristicas do ambiente ou de mobilidade ¢ de utilizacio de edificagdes, expago, mobiliéro, equipamento uibano ¢ elementos, com cardcter temporario, permanente ou circunstancial; 1) «Desenho universab>, visa atender a diversidade de variagdes possivels das caracteristicas antropo- mtrieas e sensoriais ca populagao, baseando-se nos principios seauintes: i Uso equitativo; i. Uso simples ¢ intuitive: iti Flexibilidade, in. Informagio perceptivel 1 Tolerdncia a0 erro; vi Baixo esforgo fisico, vii, Tamanho © espago para aproximagiio ¢ uso, 5) «dificagdoy,actividade ou o resultado da construgo, reconstrugdo, ampliagio, ateragio ou conserva ¢80 de um imével destinade a utilizagao humana, bem como de qualquer outra construc que se incorpore no solo com caracter de permanéncia; 1 «quipamento urbana», todos os bens publicos € privados, deutilidade piblica,destinados a pres tapdo de servigos necessarios ao fincionamento da cidade, implantados mediante autorizaciio do poder piblico, em espagos puiblicos e privados, 1) «Blementon, qualquer componente que faz parte deumtodo, ¥) «Elemento da urbanizagéo», qualquer componente as obras de urbanizacdo,tais como os referentes 1 pavimentagio, saneamento, rede de esgotos, distribuigdo de energia eléctrica, iluminagio yblica, abastecimento € distribuigao de égua, paisagismo e os que materializam as indicacoes do planeamento urbanistico, 1w) «Bspaco acesstveby, espaco que pode ser pereebido e-utilizado em sua totalidade por todas as pessons, independentemente da sua condia0 de deficiéncia ‘ou mobilidade condicionada ou reduzida, 1) «Faixa de rodageno>, parte da via especialmente destinada 20 transito de veieulos; ¥) «Fadxa elevackoy, elevagao do nivel do lito carrogavel composto de area plana elevada, sinalizada com faixa de travessia de pedestres erampa de trans- posigao para veiculos, destinada a promover a concordancia entre os niveis das calgadas en ambos 05 lados da via, 2) «Fraixa livre», irea do passeio, caleada, via ourota destinada exclusivamente a eirculagio de peses; aa) «Fixe de travessia de pees», sinalizagao transver sal as pistas de rolamento de veiculos, destinada a ordenar ¢ indicar os destocamentos dos pedes para atravessia da via; bb) «Factores ck impedmenton, elementos ou condi- 8es que possam interferirno fluxo de pedes. So cexemplos de factores de impesimento: mobiliario nbano, entradas de edificagdes junto a0 alinha- ‘mento, vitrias junto ae alinhamento, veaetacao, postes de sinalizacio, entre outros, I SERIE -N° 125 - DE 27 DE JULHO DE 2016 Mal ce) «aFoco de pede, indicagaio luminosa de permissa0 ‘ou impedimento de locomogio na faixa apropriaday da) «Cuia de balizamenton, elemento edificado ou instalado junto aos limites Iaterais das superficies depiso, destinado a definir claramente os limites da area de circulagdo de pedes, perceplivel par pessoas com deficigneia visual, ee) «impraticabilidade», condi¢ao ou conjunto de condigdes fisicas ou legais que possam impedir a adaptagio de edificagdes, mobiliario, equipa- mentos ou elementos a acessibilidade; BP cdntérprete da Lingua Gestuall Angolan», profission nal especializado na interpretagao bilateral entre Lingua Gestual Angolana-Portugués e vice-versa; .g@) «Lingua Gestual Angolenxo, forma de comanicagao expressdo em que o sistema linguistic de natureza visual motora, com estrutura gramatical propria, constitui um sistema linguistico de transmissao de ideias e factos, oriundos de comuidades de pessoas surdas de Angola; i) «Linker guieo, qualquer elemento natural ox edificado ‘que possa ser uilizado como auia de balizamento para pessoas com deficiéncia visual que utilize bengala de rastreamento; ii) «Local de reunidio», espago interno ou extemo que ‘acomoda grupo de pessoas retmidas para actividade de lazer, cultural, politica, social, educacional, religiosa ou para consumo de alimentos e bebidas; i) Mobitidrio urbano», conjunto de objectos exis- tentes nas vias e espagos puiblicos, sobrepostos ou adicionados aos elementos da urbanizagio ou da edificagao, para que a sua modificagio ou traslado no provoque alteragdes substanciais nesses elementos, tais como semiforos, postos de sinalizaco e similares, cabines telefonicas,fontes publicas, contentores de lixo, toldos, marquises, quiosques ¢ outros de natureza andloga; Ik) «Pessoa com deficiénecia, aquela que, por motivo deperda ou anomalia, conaénita ou adquitida, de fungdes psicologicas, intelectuais,fisiologicas, anatémicas ou de estuturas do corpo, presente dificuldades especificas susceptiveis de, em con- juea¢ao com os factores do meio, estar limitada ‘ou dificultada nas actividades ena patticipagao em, condigdes de iaualdade com as demais pessoas, 1) «Pessoa com mobilidade condicionad, aquela que, ‘temporaria ou permanentemente, tem limitada a sua autonomia ¢ eapacidade de se relacionat com meio e de utilizato; mm) «Pereurso acesstveb», trajecto continuo, deso- betmido e sinalizado, que permite a interligagao entre os ambientes extemos on internos de espagos e edificagoes, ¢ que possa ser utilizado de forma ‘auténoma © segura por todas as pessoas, inde pendentemente da sua condigao de deficiéncia ow maobilidade condicionada ou reduzida, O percurso acessivel externo pode ineorporar estacionamen- tos, calgadas rebaixadas, faixas de travessia de pedes, rampas, ete. O pereurso acessivel intemo pode incorporar portas, corredores, pisos, rampas, cscadas, clevadores, ete; nnn) «Piso téetily, caracterizado pela diferenciagao de textura em relagao ao piso adjaceate, destinado 1 constituir aleta ou linha guia, perceptivel por pessoas com deficiéncia visual; (00) «Obras de construc do», criag ao de novas edificagoes, _pp) «Obras de reconsirugéion, subsequent demoligao ‘otal ou parcial de uma edificagao existente, das quais resulte a manutengio ou a reconstituigao da estrutura das fachadas, da cércea e do ntimero Ue pisos, qq) «Obras de campliagéion, de que resulte 0 aumento dda drea de pavimento ou de implantagio, dae cea ou do volume de uma edificacdo existente; 17) «Obras de alteragéion, de que resilte amodificagio ddas caracteristicas fisicas de uma edlificagao exis- tente ou sta fracydo, designadamente arespectiva estruturaresistente, o nimero de fogos on divisoes interiores, ou a natureza e cor dos materiais de revestimento exterior, sem aumento da area de pavimento, de implantagdo ou da céreea; 88) «Obras de conservagito», destinadas a manteruma edificago nas condigdes existentes a data da sua constnugao, econstmugao, ampliago ou alteragao, designadamente as obras de restauro, reparagio fio», destruigao total ou parcial, de uma edificagao existente, tau) «Obras ce urbenizaction, criagao eremodelagao de infra-estraturas destinadas a servir directamente os espagos urbanos ou as edificagoes, desianada- ‘mente arruamentos viirios e pedonais, redes de esgotos e de abastecimento de gua, electricidade, ais etelecomumicagies, e ainda espagos verdes € outros espagos de utilizagao colective; -y¥) «Operacées de loleamento», aegBes que tenham por objecto on por efeito a constituiguo de um ou mais Totes destinados, imediata ou sub sequentemente, 4 edificagao urbana e que resulte da divisao de um ou varios prédios, do seu emparcelamento ou reparcelamento; ww) «Operagdes urbantstican», actos juridicos ou ns operages materiais de urbanizagao, de edifica- #0 ou de utilizagio do solo e das edificagtes 3142, DIARIO DA REPUBLICA nele implantadas para fins nao exelusivamente agricolas, pecusrios, florestais, mineiros ou de abastecimento publico de agua; x») «Rampa,inelinagao da superficie de piso, longi tudinal ao sentido do percurso. Consideram-se rampas acessiveis aquelas com declividade até 6% sy) «Rota de figens, percurso continuo, devidamente protegido proporcionado por portas, corredores, antecdmaras, passagens extemas, balcBes, ves- tibulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saida ou combinagdes destes, a ser percorrido pelo usuario, em caso de um incéndio de qualquer onto da edificagao até atingir a via publica ou espago extemo, protegido do incéndio; =) cReflecttncias», proporgio entre o fuse de radiago clectromagnetica que ineide numa superficie € 0 fluxo que é reflectido, Frequentemente € repre- sentada sob a forma de percentagem, aad) «Superficie de trabalho», éxea para melhor mane sear, empunhar € controlar as objectos: bb) «Trabathos de remodelagdo dos terrenos», opera bes urbanisticas nao compreendidas nas alineas anteriores que impliquem a destrigho do revesti- ‘mento vegetal, alteragio do relevo natural e das ccamadas de solo aravel ou o dermube de érvores de alto porte ou em macigo para fins no exchisiva- mente aaricolas, pecudrios, forests ou mineiros; ccc) «Via police, via de comnmicagao terrestre acta ‘0 transito publico, ARTIGO 6* (Dever aera de sensibiizaaoy (0s 60s piblicos, privados ¢ da sociedade civil devern promover campanhas informativas e educativas, com a fina- lidade de consciencializare sensibilizar quanto aos deveres de respeito ¢ solidariedade para com as pessoas com neces- sidades especiais, a acessibilidade, a integragao social da ‘pessoa com deficiencia ou com mobilidade condicionada, nio diseriminagao e a efectiva participagao ¢ inclusao de todos na vida social CAPITULO Condigaes de Acessibilidade Eaitcos, Pspacos Pablicos e Equipamentos Colectivas ARTIGO? (Eales pabitcos ou petvadosdestinados 20 us cleetiva) 1. Aconstrugéo, ampliagao ou reforma de edifcios publicos ou privados destinados ao uso colectivo devem ser executa- das de modo a que sejam ou se tomem acessiveis as pessoas com deficiéneia ou com mobilidade reéuzida 2. Para os fins do disposto neste aitigo, na construsio, _ampliagao ou reforma de edificios publicos ou privados des- tinados a0 uso colectivo devem ser observados os sesnintes requisitos minimos de acessibilidade: Figura $1 —Exemplo de sinazagiodueecional de sitio feninino accesivel deta Vt Proporgtesdetextore mineros ~ Bxemplo Figura $2 — Exemplo de snalizaho diceccional de evade dexgurda 3162 DIARIO DA REPUBLICA 3.6 Snalizaeao téetiL 3.6.1 Braille ‘@ As informagoes em Braille nao dispensam a sinali- zacfo visual cam caracteres ou figuras emrelevo, excepto quando se tratar de folheto informative: ) As informagoes em Braille devem estar posiciona- das abaixo dos caracteres ou figuras em relevo, ©) © arraujo de seis pontos ¢ 0 espagamento entre as celas Braille, conforme figura 53, devem atender as scauintes condicoes: 1. diametro do ponto na base: 2mun; 2 espacamento vatical chorizental ere pontos - medido a per- tir do centro de um panto alé a0 centro do préximoponto: 2.7mm; 3. largura da cela Braille: 4.7mm; 4, altura da cela Braille:7,4mm, 5. sepatagao horizontal entre as celas Braille: 6.6mm; 6. separagao vertical eutre as celas Braille: 10.8mm, 7. altura do ponto: 0.65mm. : ws = 2 do oO _A 88 88 fa e080 rum OO OO4,, (74 OO} a7 ar "Figure 53 — Cela Ble 3.6.2 Texto e figuras 0s textos, figuras e pictosramas em relevo sto dirigidos as pessoas com baixa visio, para pessoas que ficaram ceaas Tecentemente ou que ainda estao sendo alfabetizadas em Braille. Dever estar associados ao texto em Braille. ‘@Asfaurasemrelevo devem atender as sesuites condigtes: 1. Contornos fortes e bem definidos; >. Simplicidade nas formas € poucos detathes: 3. Figura fechada, completa, com ecntinuidade; 4. Estabilidade da forma; 5. Simetria ) Os caracteres em relevo devern atender as seauintes condigdes, eonforme exemplificado na figura $4 1. Tipos de fonte, conforme 3.5.4; . Caracteres grafados em maitisculas, 3. Aluura do relevo: 0,8 mm a 1,0mm: 4. Altura dos simbolos: miniono 150mm; 5. Altura dos caracteres: 16mm a Slmm: 6, Distancia entre earacteres: Simm; . Disténcia entre linhas: 4mm, 5 ##! {MULHER a Figura 54 — Sinalizago teil ~ Exemplo DimensSex em milion) 3.7 Sinalizaeao sonora 3.7.1 A sinalizagio sonora deve ser associada a sinaliza- ‘0 visual para os casos indicados na tabela 1, conforme 33. 3.7.2 Toda a mensagem sonora deve ser precedida de um prefixo ou de um rnido caracteristico para chamar a atengao do ouvinte. 3.7.3 0s alanmes sonoros, bem como os alarmes vibratérios, devem estar associados e sineronizadas aos alarmes visuais intermitentes, demaneira a alertar as pessoas com deficiéncia vistal eas pessoas com deficiéncia auditiva, 7.4 Informagbes sonoras verbais podem ser disitaliza- das ou sintetizadas, € dever ter as sestuintes caracteristicas: 4a) Conter apenas uma oraeao - vima sentenca completa com sujeito, verbo ¢ predicado, nesta ordem:; ) Bstar na forma activa e nto passiva, ) Bstar na forma imp erativa, 3.7.5Nassalas de especticulos, os equipamentos de infor ‘mages sonoras e sistemas de traduSo simultanea, quando houver, devem pemiitir 0 controlo individual de volume € possuir recursos para evitar interferéncias, 3.8 Lingua Gestual Angolana (LGA) 0 local detemninado para posicionamento do interprete de ‘Lingua Gestual Angolana deve sr identificado com o simbolo internacional de pessoas com deficiéncia auditiva, visando corientar os expectadores. Deve ser garantido um foco de nz posicionado de forme a iluminaro intérprete de sins, desde ‘a enbesa aos joelhos, Este foco no deve projectar sombra no plano atras do interprete de sinais, 3.9 Sinalizacio vertical 3.9.1 Sinalizacio visual A sinalizacao visual vertical deve atender aos requisitos de cespacamento, proporgao e altira dotexto, acabamento e con- traste, conforme 3.5. A altura da sinalizagao visual deve estar «em conformidade com os aleances e cones vistais estabele- Cidos em 2.7.2. A sinalizagao visual em areas de circulagao, ‘quando suspensa, deve ser instaada a uma altura Livre minima de 210m do piso. 3.9.2 Sinalizacao tictil A sinalizagdo tactil vertical deve atender aos requisitos de espagamente, propargao € altura do texto, acabamento & ccontraste, conforie 3.6. Os simbolos em relevo deve ser ins- {alados entre 140m e 1,60m do piso. A sinalizagio vertical em Braille ou texto em relevo deve ser instalada de maneira que ‘a parte inferior da cela Braille, do simbolo ou do texto esteja ‘a vuma altura entre 0,90 me 1,10m do piso. A sinalizagao ver tical deve ter a respectiva correspondéncia com piso tet 3.10 Sinalizagio de portas ‘Nas portas deve haver informa visual (niimero da sala, fluneao, et.) ocupando érea entre 140m e 1,60%n do piso, loca- lizada no centro da porta ou na parede adjacente, ocupando area ‘auuma distancia do batente entre 15cm ¢4Scm. A sinalizagao tactil (em Braille ot texto em alto-relevo) deve ser instalada nos batentes ou vedo adjacente (parede, diviséria ou painel), no lado onde estiver a macaneta, ama altura entre 0,90m € 1,10m, conforme figura 55. I SERIE -N¢ 125 - DE 27 DE JULHO DE 2016 3163 ome nomena ora / reso s Tors - 2 ver fora ate Fignea $5— Sinalizagio visual teil em pertas~Fxemplos 3.11 Planos e mapas taeteis 3.11.1 As superficies horizontais ou inclinadas (até 15% «in relagio a0 piso) contendo informagdes em Braille planos {© mapas ticteis devem ser instaladas & aluira entre 0,90m © 1.10m, conforme figura 56 3.11.2 Os planos e mapas devem possuir una reentrancia nna sua parte inferior comno minimo 0,30m de altura ¢ 0,30m. de profundidade, para penmitir a aproximacio frontal deuma pessoa em cadeira de rodas. InformagSes em brallle 0,90 a 1,10 Figura $6—Superficie inetnada contend infermabes tices —Exemplo (@Dimensoes ex centimetro3) 3.12 Sinalizaciio Uictil de corrimiios E recomendavel que os corriméios de escadas e rampas sejam sinalizados atraves de: 4 Anel com textura contrastante com a superficie do corrimio, instalado 1,00m antes das extremiidades, conforme figura 57. 3.13 Snalizacao visual de degraus Todo © degrau ou escada deve ter sinalizagao visual na borda do piso, em cor contrastante com a do acabamento, medindo entre 0,02m ¢ 0,03m de largura, Essa sinalizagao pode estar restrta a projecgo dos coerimios laterais, com no 20m de extensio, locatizada conforme figura 58. minimo ra $6 — Sinalzago visual no piso dos dears - Fx 3.14 Sinalizacio tactil no piso A sinalizagio tact no piso pode set do tipo de alerta ou direccional, Ambas devem ter cor contrastante coma do piso adjacente, e podem ser sobrepostas on integradas a0 piso exis tente, atendendo as seautintes condigoes: @ Quando sobrepostas, o desnivel entre a superficie do piso existente e a superficie do piso implantado deve ser chantfiado e no exceder 2mm; ) Quando intesradas, no deve haver desnivel 3.14.1 Sinalizacao tictil de alerta 4) Atestura da sinalizagio tactil de alerta consiste em um conjunto de relevos tronco-cdnicos een- forme tabela 3, dispostos conforme figura 59. A ‘modulagao do piso deve garantir a contimuidade de fextura ¢ 0 padrio de infurmagao. ‘Tabela 3—Dimensio do piso tictil de alerta bj Sinalizag ao em Braille, informando sobre os pavi- ‘mientos no inicio e no tinal das escadas fi€08 © arcas yerucdorane so apy, arts prior dl pe iBeinente bareintal dy comic, ‘Distinct horwonfal ere ceniros de relevo a 3 . zo Bae . 1 ye —_£ Dion age tec dendevo @ % ———, E— a sc Viet peo Figura 57 — Sinalizago de corrinox (Dimenses em ceutinetos) ‘NOTE Divino evo daprine ina delevo ado bre opto = ine ° 3164 DIARIO DA REPUBLICA 24.a27,| DIAS ee tbe 00000 oe mt ©oO0O000 aul te ©0000 “acc a /9 ao Fira 61 —Esenp desing ict deta nosrebbctos dca, 2 oe [4 Ess a ccemmn mt a 7 |__|22 a30 Fea 19 — Sze de at -Modao do ito diate ou ; neilinere r | ing tact dealerta deve ser istalada per ran 5 “Sram pendicularmente ao sentido de deslocamentonas seauintesstuacoes: 1. Obsticulos suspensos entre 0,60m © 2,10m de altura do piso acabado, que tenham o volume maior na parte supe- rior do que na base, devem ser sinalizados com piso tactil de alerta, A superficie a ser sinalizada deve exceder em 0,60m a projeccio do obsticulo, em toda a superficie ou somente no perimetro desta, conforme figura 60; 2. Nos rebaixamentos de calgadas, em cor contrastante cam a do piso, conforme fisuras 61 € 62; 3. No inicio ¢ ténmino de escadasfixas, escadas rolantes € rampas, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0.25m a 0,60m, afastada de 0,32m no maximo do ponto onde ‘come a nnidanga do plano, conforme exemplifica a figura 63; 4, Junto as portas dos elevadores, em cor contrastate comn a dopiso, comm leraura entre 0,2Sm a 0,60m, afastada de 0,32m no maximo da alvenaria, conforme exemplifica a figura 64; 5. Junto desniveis,tais como plataformas de embarque e desembarque, palcos, vos, entre outros, em cor contrastante com a do piso, Deve ter una largura entre 0,25m e 0,60m, instalada a0 longo de toda a extenstio onde houver risco de queda, ¢ estar a uma distancia da borda de-no minimo 0,50m, conforme figura 65. Figura 60 — Sinalizago ili de lesa cancbstculs sspensos —Exemplo ‘Fears 62— ample de sinizago tit de tans reac ds calgdas Figura 63 —Exenplo de sinalizago itil de alta nas escadas imax, 258 082 060 "Fgura 61 —Rcemplo de sinaizagto teil de aletajuto& pata declevader I SERIE -N¢ 125 - DE 27 DE JULHO DE 2016 3168 Figura 65 — Excuplo de sinalizydotictilde alata junto a desivel latafarma de embarque e desembarqne 3.142 SinalizaHo titil direecional a) Asinalizagao téctil direccional deve: 1. Ter textura com secgiio trapezoidal, qualquer que seja © piso adjacente; 2. Ser instalada no sentido do deslocamento; 3. Ter largura entre 20cm ¢ 60cm; 4, Ser cromo-diferenciada em relagao ao piso adjaccute. ‘NOTA: Quando o piso adjacente tivertextura,recomenda- -$¢ que a sinalizagao tactildireccional seja lisa, ‘/Asinalizagto tactil direccional deve ser utilizada em fea de circulagio na auséncia on interrup ga da ‘suia de balizamento, indicando © caminho @ ser pevcortido e em espagos amplos. ©) Atestura da sinalizagao tact direccional consiste em relevos lineares, regarmente dispostos, con- forme tabela 4 ¢ figura 66 ‘Tabela 4 —Dimensdes da sinalizacao tactil direccional Gane Minne mn Manon Taide beri 0 @ Tamia dota 0 = “in doraers| Tre 45 quando a parm hrepomae » had rele pose de) Drmatamadeneme so ~Datncintaranoal oaretose as = ‘Sohal ee cao Tle» “TL Ts0 0.40 Siraliza2 el reson — Modula piso imences [és] "70885 Fawn 3.14.3 Composicno da sinalizagio tictil de alerta direceional Para a composigao da sinalizagao tactil de alerta ¢ direc- ‘ional, sua aplicagao deve atender és seauintes condigoes: ‘@ Quando houver mudanga de direceao entre duas ot ‘ais linhas de sinalizagao tactl direeeional, deve aver uma érea de alerta indiemndo que existem, altemativas de trajecto. Essasfreas de aleta deve ter dimensio proporeional Tarwura da sinalizagao ‘Acti direecional, conforme figura 67, }) Quando hoaver mudamga de direceRo formando angto superior a 90°, a inha-guia deve ser sinalizada com piso tactl direccional, conforme figura 68; ©) Nos rebaixamentos de calgadas, quando houver nalizagao tactil direccional, esta deve encon- tar com a sinalizagao tactil de alerta, conforme figuras 69 € 70; ‘Nas portas de elevadores, quando houver sinalizagao tictil direccional, esta deve encontrar a sinalizagao tictl de alert, na direegao da botocira, conforme figura 71; @) Nas faixas de travessia, deve ser instalada a lizacto tact de alerta no sentido perpendicular ao deslocamento, a distancia de 0,50 m do inicio da faixa de travessia, Recemenda-se a instala- fo de sinalizagaio tactil direccional no sentido do deslocamento, para que sirva de linha-suia, conectando um lado da calgada ao outro, conforme figuras 72.€73; Nas paragens de autocarros devem ser instalados @ sinalizagao tactil de alerta a0 longo do meio fio ¢ © piso tact! direccional, demarcando o local de embarque € desembarque, confirme figura 74. Figura 67— Composigao de sinalizay otc de ara e recional = Example Figura 68 — Composigo de sinaizacao teil de alraediecinal — Exanplos denndangas de dece50 bytes tse 3166 DIARIO DA REPUBLICA Vitec Fgura 69 — Campsie de simi ctl eslertaedieiona nos _/ \ ‘ebaicamentos da caleadas —Fenplo 0202060 iss Exampl derebsisamento de calgada com sinalizaga ict de slr direcsional 0,25 a 0,50 0.25 a3,50 25 0050 = i Visa de cane Figura 70 —Exemplo de compocigo desnalizagto ttl de alata € reccional nosrebabsamentos das algae 0,20.20,60, L Vata de in Figura 73 —Exemplo de fica elevada com snalizapotctil de alse diecsional poste de joes fembarque acy desembarque sbrigo de 0100. enibus 050” 028 min, 2060 Figura 71 —Exenplo de composigodesnalizagto tit de alata e leccinal unt posts de levadores ‘Figura 74— Exenplo de stnalizgo tet ma pare de autocaro I SERIE -N° 125 - DE 27 DE JULHO DE 2016 367 bt Figura 75 — Area de resuae para pessoas com deficincin 3.15 Sinalizaciio de emergéncia 3.18.1 Condigées gerais 4a) Asrotas de figa e as saidas de emergéncia devem sersinalizadas com infonmacOes visuais ¢ sonoras, By Nas escadas que interligam os diversos pavimen- tos, inclusive nas de emergéncia, junto a porta corta-foxo, deve haver sinalizago tactile visual informando 0 nimero do pavimento, conforme figura $5. Amesmasinalizagao pode ser instnlada nos corrimos, conforme figura 57, ©) Emsaidas de emerwéncia devem ser instalados alar- ‘mes sonotos € visuais; @ Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibra- torios, devem estar associados ¢ sincronizados aos alarmnes visu internitentes, para alertar as pessoas com deficiéncia visual eas pessoas com deficiénein auditiva; 2) Os mecanismos e dispositivos de emergéncia devem conte informagGes ticteis ¢visuais, representadas através de simbolos, conforme 3.9.1 .f Recomenda-se que em quartos esanitios de hotels, insituigBes de idosos e hospitais sejam instalados telefones, campainhas ¢ alarmes de emerséncia visas, sonoros e vibratérios. 3.152 Alarmes sonoros (Os alarmes sonoros devem atender és seguintes condigos: «@ Terintensidade e frequéncia entre S00 Hz ¢ 3 000 Hz, b) Frequéncia variavel atemnadamente entre som grave € agudo, se o ambiente tiver muitos obsticulos sonoros (colunas ou vedos), ©) Intermitencia de 1 a 3 vezes por sesiindo; @ Intensidade de no minimo 15 BA superior a0 ruido ‘meédio do local ou S dBA acima do ruido mésimno do local, Recomenda-se adoptar em ambientes intemos valores entre 35 dB © 40 dB ¢ em ambientes exteros, valores entre 60 dB 2 80 dB. 3.153 Alarmes visuals (Os alarms visas devem stender as sequins caracteristicas 4a) Aparéncia intermitente, b) Luz em xentnio de efeito estroboseépico ou equivalente, ©) Intensidade minima de 75 candeias; oh Taxa de flash entre 1 Hz.€ 5 Hz; @) Ser instalados a uma altura superior a 2,20 m acima do piso, ou 0,15m inferior em relaglo ao tecto mais baixo, P Ser instalados a uma distancia maxima de 15m; podem ser instalados num espagamento maior ste ao maximo de 30m, quando nao houver obs- ‘trugao visual 3.15.4 Sinalizaeao de areas de resgate A porta de acesso as freas de resgate deve ser identifi- cada com sinalizagio em material fotolnminescente on ser retroiluminada. A area de resgate deve ser sinalizada con- forme figura 75, junto & demarcagao do MLR. no piso. Devem ser afixadas instrugGes sobre a ulilizagao da area de resgate, alendendo a3.53. 6. F Figua 75 — Area de reszatpara pessoas com deficiéncia 4. Acessos ¢ circulacao 4.1 Cirenlagio - Condigoes gerais 4.1.1 Percurso acessivel «@ Asareas ubanizadas even ser servidas por uma rede de percursos pedonais, designados de acessiveis, «que proporcionem o acesso seguro e confortavel das pessoas com mobilidade condicionada @ todos os pontos relevantes da sua cstrutura activa, rnomeadamente: 1 Lotes constnidos 2. Equipamentos colectivos; 3. Expagos piiblicos de recrcio ¢ lazer 4. Espagos de estacionamento de viaturas, 5. Locais de paragem temporéria de viatras para entrada/saida de passageiros, 6 Paragens de transpattes ptiblicos. b) Arrede de percursos pedonais acessiveis deve ser continua ¢ coerente, abranger toda a éirea urba- nizada e estar articulada com as actividades © fangoes urbanas realizadas tanto no solo publica comono solo privado: ©) Arrede de percursos pedonais acessiveis deve set continua e coerente, abranger toda a area wrba- nizada e estar articulada com as actividades € fimgoes urbanas reaizadas tanto no solo publico como no solo privado; @ Narede de percursos pedonais acessiveis dever ser inchuidos: 1. Ospasseios ¢ caminhos de peves, 2. As escadarias, escadarias em rampa e rampas, 3.Aspassagans de pedes, superficie ou desniveladas, 4. As rotas de fusa 5 Outros espacosdecirculag e permanéncia de pies #) Casontio sgja possivel cumprir o disposto nonimero anterior em todos os percursos pedonais, deve cxistir pelo menos um percurso acessivel que 0 satisfaga, assegurando os critérios definidos nos niimeros anteriores e distancias de pererso, medidas segundo o trajecto real no terreno, nii0 superiores ao dobro da distincia percerrida pelo ‘rajecto mais directo; 3168 DIARIO DA REPUBLICA P Os edificios e estabelecimentos devem ser dotados de pelo menosum percurso, designado de acessivel, {ue proporcione 0 acesso seguro e confortivel das pessoas com mobitidade condicionada entre a via publica, o local de entrada/saida principal € todos os expagos interiores € exteriores que os constituem: 8) Nos edificios e estabelecimentos podem nao ter acesso através de um percurso acessivel: 1. Os egpacos em que se desenvolvem fimgGes ‘que podem serrealizadas em outros locas set prejuizo do bom fincionamento do edificio ou «stabelecimento (exemplo; restaurante com dois pisos em que no piso nfo acessivel apenas se situam reas suplementares para refeigGes), 2. Os espagos para os quais existem altemativas acessiveis adjacentes ¢ com condigGes idén- ticas Cexemplo; mim conjunto de cabines de prova de uma loja apenas uma necessita de ser acessivel); 3. Os espagos de servigo que sto utlizados exclusi- ‘vamente por pessoal de manutenglo ereparagio (ecemplos: casa das maquinas de ascensores, depositos de agua, espagos para equipamen- tos de aquecimento ou de bombagem de 42ta, locais de concentracio ¢recotha de liso, espa gos de carzas € descanzas); 4. Os espagos nfo utiliziveis (exemplo: desviios de coberturas) hn) No caso de edificies sujeitos a obras de construgao oureconstrugao, o percurso acessivel deve coin- cidir com o percurso dos restantes utilizadores: fi No caso de edificios sujeitos a obras de ampliagao, alteracio ou conservagao, o percurso acessivel pode nfo coincidirintezralmente como percurso dos restantesutlizadores, nomeadamente 0 acess 20 edificio pode fazer-se por um local altemativo a entrada/saida principal. 4.1.2 Pisos Admitese inclinagao transversal da superficie até 2% para pisos intemos e 3% para pisos extemos e inclinagio longi tudinal mesima de 5% Recomenda-se evitar a utilizagao de padronagem na superficie do piso que possa causar sensagao de inseauranca (por exemplo, estampas que pelo contraste de cores possam causar a impressdo de tridimensionalidad), a) Pisos ¢ seus revestimentos 1 Os pisos eos seus revestimentos elever ter uma super- ficie que nao provoque trepidaao em dispositives com rodas (adeiras de rodas ou carrinhos de bebé) e cumprir 0 seauinte Extavel — nao se destoca quando sujeita as acgoes mecéinicas decomentes do uso normal: Duravel —nito € desgastavel pela aego da chuva ou. de lavagens frequentes, Fime — nao € deformavel quando sujeito as acgoes mecanicas decomrentes do uso normal; Continua —nao possui juntas comuma profundidade superior a Sm: Antiderrapante 2. Os revestimentos de piso devem ter superficies com reflectancias correspondentes a cores nem demasiado ela ras nem demasiado escuras ¢ com acabamento nao polido; érecomendavel que areflectancia média das superficies dos revestimentos de piso nos espacos encerrados esteja com preendida entre 15% e 40% 3. Ainclinaeao dos pisos ¢ dos seus revestimentos deve ser 4@) Inferior a on igual a 5®na direcgao do percurso; ) Nao superior a 2% para pisos intemos ¢ 3% para pisos extemos na direc¢do transversal ao percurso, 4. Os revestimentos de piso de espagos nfo encerrados ott de espagos em que exista 0 uso de agua (exemplos:instala- ‘Ges sanitarias, cozinhas, lavandaria) devern ‘@) Garantirboa aderéncia mesmo na presenga dehumi- dade ou sata; b) Tet boas qualidades de drenagem superficial € de secagem, ©) Ter uma inclinagao compreendicla entre 0,5% e 2% no sentido de esconmento das dias 4.1.3. Piso tactil de alerta Este piso deve ser utilizado para sinalizar situages que ‘envolvem risco de seguranga, © piso tactil de aleta deve ser ‘romo-diferenciado ou deve estar associado A faixa de cor Cconirastante com o piso adjacente, conforme 3.14.1 4.14, Piso tactil direecional Este piso deve ser utilizado quando da auséncia ou descon- tinmidade de linha-snia identficavel, como guia de circulacao ‘em amibientes intemos ou extemos, ou quando houver cami thos preferenciais de circulagio, conforme 3.14.2 4.1.5. Desnivels ot Ressaltos no piso (Os desniveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessiveis 4) As mudangas de nivel abruptas devem ser evitadas (cxemplos:ressatos de soleia, desniveis no piso, alteragao do material de revestimento, desraus, tampas de caixas de inspecgio e visita), ) Se existirem mudangas de nivel, devem terum trae tamento adequado a sua altura 1. Com uma altura no superior a Suan, podem set -vetticais e sem tratamento do bordo, 2. Com uma altura néo superior a 20mm, podem set verticais com o bordo boleado ou chanfrado com uma inclinagao nao superior @ 50% (1-2), 3. Com uma altura superior a 20mm, deve ser veneidas por uma rampa ou por um disposi- tivomecénico de elevagao; 4. Desniveis superiores a 1Smum devem ser conside- rados como degraus ¢sersinalizados conforme MT Dimensses em milimetos Figura 76—Examplo de ratamento de deslveis I SERIE -N° 125 - DE 27 DE JULHO DE 2016 3169 4.1.5. Grelhas e juntas de dilatagao, @) Se existirem grelhas, buracos ou frestas no piso (exemplos:juntas de dilatagao, aberturas de escoa- ‘mento de aua), 0s espagos nao devem permitir apassagem de uma esfera rigida com umn difane- tro superior a 0,02m; se os espacos tiverem una forma alongada, devem estar dispostos de modo ‘que a sua dimensao mais longa seja perpendicular a direceio dominante da cireulaga: ) Quando instaladas transversalmente em rotas aces siveis, os vaos resultantes devern ter, no sentido transversal ao movimento, dimensio maxima de 15mm, conforme figura isn Example de deseno da sree 4.1.6. Tampas de caivas de inspeccio de visita As tampas devem estar absohutamente niveladas com o piso onde se encontram ¢ eventuaisfrestas devem possitir dimen- sto miésima de Simm. As tampas devem serfirmes, estiveis eantiderrapantes sob qualquer condigio e a eventual textura de sua superficie nao pode ser similar a dos pisos tacteis de alerta ou direccionais, conforme 3.14.1 3.14.2 4.1.7. Tapetes, earpetes, passadeiras ou aleatifas Se forem utilizados tapetes, passadeiras ou aleaifas norevestimento do piso, devem ser fis, possuir tum avesso firme e uma espessura nao superior a 15inm descontando a parte rigia do suporte; as bbordas devem estar fixas ao piso e possuir una calha ou outro tipo de fixagaio em todo o sex comprimento, deve ser assegurado que nfo existe a possibilidade de enrugamento da superficie; © desnivel para opiso adjacententio deve ser superior a Smm, pelo que poslem ser embutidos no piso; ) A altura da felpa do tapete em rota acessivel no deve ser superior a 6mm. Deve ser evitado o1s0 de manta ou forro sob a carpete. Deve-se optar Por carpetes com maior resisténeta a compressio e desgaste 4.1.8 Objectos saltentes 4) Se existiem objectos salientes das paredes: 1. Nao devem projectarse mais de 0,1m da parede, 5¢ 0 seu limite inferior estiver a uma altura do piso compreendida entre 0,7m ¢ 2,10m; 2. Podem projectar-se a qualquer dimensio, se 0 set limite inferior estiver a uma altura do piso nfo superior a 0,7, ) Se existirem objectos salientes assentes em pilares, ‘ou colunas separadas de outros elementos: 1. Nao devem projectar-se mais de 0,3m dos supr- tes, seo seu limite inferior estiver a uma altura do piso compreendida entre 0,7m e 2,10 m, 2. Podem projectar-se a qualquer dimensio, se 0 seu limite inferior estiver a uma altura do piso info superior 8 0,7m. ©) Os objectos saientes que se projectem mais de 0.1m, ou estivere a una altura do piso inferior a 0.7m devem ser considerados ao determinar a lareura livre das faixas de cireulagao ou dos espacos de ‘manobra, 4.2. Acessos - Conigdes gerais, 4.2.1. Do lado exterior das poitas de acesso aos edificios « estabelecimentos deve ser possivel inserever uma zona de manobra, para rotagao de 360°, 4.2.2. Nos dtrios interiores deve ver possivel inscrever tuma zona de manobra para rotagao de 360°. 4.2.3. As portas de entrada/snida dos edificios e estabe- lecimentos deve ter uma larsura Util ndo inferior a 0,87m, ‘meds entre a face da folha da porta quando aberta e obatente ‘ou guamicao do lado oposto, se a porta for de batente on pivotante deve considerar-se a porta na posigao aberta a 90° 4.24. Nas edlfieagves e equipamentos urbanos todas as ‘entradas clever ser acessiveis, bem como as rotas de interli- zagio fs principais fimgdes do edifico. 4.25, Naadaplagao de edificagdes ¢ cquipamentes urbanos ‘existentes deve ser previsto no minimo um acess, vinculado através de rota avessivel a circulago principale és cireulagdes de emeraéncia, quando existirem, Nestes casos a distincia centre cada entrada acessivel e as demais nfo pode ser supe rior a 50m, 4.2.6. 0 pereurso entre o estacionamento de veiculos e ‘a(3) entrada(s) principal(is) deve compor uma rota acessivel. ‘Quando da impraticabilidade de se executar rota acessivel centre o estacionamento e as entradas acessiveis, devem set previstos higares de estacionamiento exclusivos para pessoas ‘com deficiéncia, interligadas (8) entrada(s) através de rota(s) acessivel(s) 27. Quando existrem catracas ou cancelas, pelo menos uma em cada conjunto deve ser acessivel. A passagem por estas deve atender a 2.3.3 ¢ os eventuais comandos accio- niveis por usuérios devem estar & altura indicada em 2.6.7. 4.28, Quando existir porta giratéria ou outro dispositive de seguranga de ingresso que niio seja acessivel, deve ser prevista junto a este outra entrada que garanta condiges de acessibilidade 4.29, Deve ser prevista a sinalizagao informativa, indi- caliva e direccional da ocalizagao das entradas acessiveis de acordo com 0 ponto 3. 4.2.10, Acessos de uso restrito, tas como carga e descarga, acesso-aequipamentos de medigao, suarda e cotecta de fixo € ‘outras com fimg6es similares, no necessitam obrigatoriamente atencler as condigdes de acessibilidade deste Regulamento, 5. Rotas de fuga SL. Rotas de fuga - Condicdes gerais 5.1.1 Quando em ambientesfechadas, as rots de fign devern ser sinalizadas e ituminadas com dispositivos de balizamento. 5.1.2 Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de ‘emergéncia, devem ser previstas areas deresgate com espaco reservado e demarcado para o posicionamento de pessoas em.

You might also like