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ano BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE N45 —8.11-1999 Ae{THE: 1) PEHEAS ET 2) WMBPHARY 3) FRBRHStHER 4) BA ATZSt BMRA ATE IRA BReez Re Sn SRERA ° loo Zune teeanaam erat V =I) $e XV IAB S(e) FECA 2) ARNE LL RSE UM BD PE ar) i, LIRR RAT. (4) ARE. AOI SE. HGR ERATOR () SAMS Ame RAMS, S| PALI Lt PERE AT AF A AF) ee (4) 9 GOVERNO DE MACAU Decreto-Lei n 74/99/M de 8 de Novembro (O regime juridico do contrato de empreitadas de obras pébli- ccas que consta do Decreto-Lei n° 48 871, de 19 de Fevereiro de 1969, tornado extensivo a Macau pela Portaria n° $55/71, de 12 de Outubro, completou jé 27 anos de vigencia, tendo-se revela- do um instrumento legal de grande utilidade, mas em certos as- pectos desactualizado, tendo em conta o lapso de tempo decor: ride, A experigncia colhida durante aquele perfodo foi aconselhan- do algumas alteragdes no sentido de melhor compatibilizar 0 diploma a realidade actual do Territ6rio, mas também recomen- dou que a estrutura se mantivesse praticamente inalterada, ten- do em atengdo a sua complexidade e visando sobretudo manter a estabilidade e certeza nas relagdes juridicas que por ele sto re- uladas. 0 decreto-tei, ora aprovado, procura regular a matéria em prego por forma a corresponder aos objectivos de localizagio de les, re (C4) RAMEE, RUA. TER Ia) se BREATHE A TTB EBB ZALS ALB, ab} 16, REM RRA Z| ERI, MAES THEA, SPA] BPIBIES + Ka) (2) I) [(4) $e (2) # (3) 4 la) (4) RAR RQ M74IVOIM BE +-ANB RARER ATA ASTME PETIT ORT AMSA + RB Ao S557 UR PREM MBER IO «RZ EAE RAREMESSE AEE HHE ATR te ERAMEREMARONE ZO AONE FASE + HRS AA ZR 5 IR AL Et + TERIAL ITALNEZ OMNI EI E ‘PULA ART » REE ZR SERB LUT a ieee LER B45 W— 1999 11 8 BOAT — BE an Assim, ¢ em sintese, foram introduzidas as seguintes altera- Bes: —Deu-se ao diploma uma redacgao simples, que facilitasse a Icitura ea tradugdo para chines, clarficando o conteddo e sem tido de algumas eldusulas e libertando o texto de formas de ex- pressio susceptiveis de dificultar a interpretagao; — Eliminou-se, por inviabilidade pratica e desuso, a figura do regime de empreitada por percentagem; — Criou-se a figura do concurso limitado por prévia qualif cao, integrando af o antigo concurso com pré-qualificagao; — Clarificaram-se as fungbes e competéncias da fisealizacao; —Alargou-se o prazo de garantia de obras para 5 anos; —Manteve-se a forma de contagem de prazos por dias segui- os, acompanhando a opsio legislativa constante do Cédigo de Procedimento Administrative de Macau; — Reviu-se o regime de notificagses relativas & execugdo da cempreitada e melhorou-se a sua adequacdo a prética no Terti« trio; —Estabeleceu-se a obrigatoriedade da revisio de pregos dei- xando, no entanto, a sta regulamentagao ¢ termos do proceso para diploma complementar; — Deu-se cumprimento as cldusulas do Acordo sobre Con. tratos Pablicos, constante do Anexo 4 do Acordo que cria a Or- ganizagio Mundial do Comércio, apesar de Macau nao ter ain- da subscrito aquele acordo, tendo sido revistas as regras relati- vvas a prazos ¢ a concorrentes estrangeiros, eliminadas as obriga- toriedades de apresentagao de documentos e propostas redigi- ddos em lingua portuguesa e a preferéncia por produtos nacio ais e reformuladas as disposig6es reguladoras da publicidade {dos coneursos; — Adoptou-se terminologia muito genérica relativamente & figura do «alvard» a exigir aos concorrentes, procurando preca- ver a necessidade de revisio do presente diploma em fungao do que vier a ser estabelecido em tal matéria, jé que esta em breve ird ser objecto de revisio. Nestes termos; Ouvido 0 Consetho Consultivo; © Encarregado do Governo decreta, nos termos do n.* 1 do artigo 13° do Estatuto Organico de Macau, para valer como lei no territ6rio de Macau, o seguinte: TiruLot Disposigdes fundamentais Antigo 12 (Ambito de aplicasio) 1.0 presente diploma apica-s as empreitadas de obras pi biicaspromovidase financiadss, total ov parcalmente, pela Ad- ‘ministragdo, incluindo os Municipios e demais pessoas colecti vvas de direito publico. RAMBUS IMAI eL OH Be» HURTS + (rT AO Fak — ALTIUM» DOT GEER RRR + an TEER ZEB | BASCOSPURIRTTS| BOREL ZRMEZ Ae st + — RRL BT» AEA LE aR RED Be: - =RUBAREREZ RR BROS TB ASR ATR — ARERR RSA ER + — Temes ES : — HERP DLRMTE REHM ost - eee CRT BUR ARR) ZTE — STRSTR MZ SOE» ane NE FPA ASUMEZ PR — MECEMRZ HIE REALE BARE EE USAC RBITEE + SORTABLE DARL ENTE FZ EAM CRT T bikie, (HER + ASTEATINARSSAHAA 2 A « ARRAS ALONE » AE BHIRAMER » MASAMI ARIE Z ERA REZ “SE” RAT AZ J MING ANG rit + bat arta RATT AETZ LE PSA ae + ENE MERE : AA (CRM) ATS Sh rise AERP ARR ATT AES F aa BARE ae are) — TR AT HE RE RIS FARE + «ma. 2..A aplicacao deste diploma as empresas pablicas, empresas, de capitais maioritéria ou exclusivamente piblicos e concessio- nrias da Administragao, depende da publicagao de portarig Antigo 2° (Conceito) Entende-se por empreitada de obras puiblicas 0 contrato ad- ministrativo destinado, mediante o pagamento de um prego, & realizagao de trabalhos de construsao, reconstrugdo, restauro, reparacio, conservagao ou adaptagio de bens iméveis, visando a satisfagao de uma necessidade colectiva. Artigo 3° (Partes do contrato) 1. No contrato de empreitada de obras piiblicas, as partes sio ‘dono da obra e o empreiteiro 2. 0 dono da obra é a pessoa colectiva que contrata com 0 ‘empreiteiro a execugao de certa obra e no interesse do qual a prestagao € realizada. 3. Sempre que no presente diploma se faz referéncia a deci- sbes ¢ deliberagoes do dono da obra, entende-se que sao toma- {das pelo drgio que, segundo as leis ou estatutos por que a pes: soa colectiva se rege, € competente para o efeito ou, no caso de ‘omissio da lei ou dos estatutos, pelo 6rgio superior de adminis- tragio. Artigo 42 (Impedimentos) © disposto no Cédigo do Procedimento Administrativo sobre impedimentos, escusa e suspeicio de titulares de Grgios ou agen- tesda Administragio Publica, é aplicdvel as empreitadas de obras pablicas regidas pelo presente diploma, Artigo 5° (Concorréncia) 1. Sto proibidos todos os actos ou acordos susceptiveis de fal sear as condigdes normais de concorréncia, devendo ser rejeita- das as propostas e candidaturas apresentadas como sua conse- uéncia 2. Se de um acto ou acordo lesivos da concorréncia tiver re- sultado a adjudicagio de uma empreitada, deve ser suspensa a sua execugio, seguindo-se o procedimento previsto no artigo 209. salvo se a autoridade competente decidir fundamenta- damente de outro modo. 3.A ocorréncia de qualquer dos factos previstos no n*1 deve ser comunicada pelo dono da obra a entidade que, no Territé- tio, comprova a inserigio no registo oficial dos empreiteiros e, BOLETIM OFICIAL DE MACAU —I'SERIE N45 — 811-1999 = ARAEOMARASLS - WASEMARA RAAZORRTRE SLO > RATA ZH ae oe (2@) DRTRRMAEOL AAS RAOEZ, Sa « + ASU «PE + CRRA Lf BERR ER ZTRAA « RE CAPLZARAD — ARTRRRSMZER ASE A BEA SEAS RASTER LAT CRA RICA TTRCHBL « AURRREALRERAR RASA BAC ARMA ZETA MER ZANE + HR SRA ELEY + RS LAUTAN + Bae Ga) CAT RCAREP UES) AYA SE TBC ZA A RARZES STUER A EE eR PARLOR BE CRP) + RAL FEAT RLIE RP RE CATR + OE RATS RGR ZS REE TER we MARS TSRBRERIRMZ IG Me "PULA OEZAT + RAAB BS — ae ARR A + EAH a a EIS» ASE + SRE ZED RAREST FO TE AH REA HE BR #845 HI — 1999 11 ABA Bera — BH 4 quando se trate de concorrente com sede ou sucursal fora de Macau, & sua congénere do pafs ou territ6rio onde se encontra estabelecido, para os devidos efeitos. Artigo 6° (Clipos de empreitada) 1, As empreitadas de obras piblicas, de acordo com o modo de retribuigao do empreiteiro, podem ser: 4) Por prego global; b) Por série de pregos. 2. Na mesma empreitada podem ser adoptados diversos mo- dos de retribuigao para partes distintas da obra ou tipos de tra- balho diferentes, 3. A empreitada pode ser total ou parcial e, salvo estipulago ‘em contrério, implica o fornecimento pelo empreiteiro dos ma- teriais a empregar. TiTULO WL Dos regimes de empreitadas de obras pablicas CAPITULO T Da empreitada por prego global Artigo 7° (Conceito) Entende-se por prego global a empreitada cujo montante de remuneragao, correspondente a realizagio de todos 0s traba- thos necessérios para a execugdo da obra ou parte da obra ob- jecto do contrato, é previamente fixado, Artigo 8° (Obras por prego global) 6 podem ser contratadas por prego global as obras relativa- ‘mente as quais € possivel determinar, sabre o projecto e com pequena probabilidade de erro, a natureza e as quantidades dos trabalhos a executar e os custos dos materiais e da mlo-de-obra a utilizar. Artigo 9° (Objecto da empreitada) 1. 0 dono da obra define, com a maior preciso, nos elemen- tos escritos ¢ desenhados do projecto e no caderno de encargos, as caracteristicas da obra, as condigdes técnicas da sua execusdo a qualidade dos materiais a aplicar. PEREZ WE + BAAR SAA ERPS ZA Fi > REAR HENS IES TT « aK RB) —- RRRAMMERZHA ART RRRED 2) SRR: b) Rete demRa + So REPS + BOLL RAN AL BRIER = RAB RAMA | AUELETEN + ERE PEO « Bom ARTISAN ee semurn woe (a) SEAM KEATS TERRESAR ANZ LERHSLEZRMRLEBL LOL i. BME (eL) (ZED L TL ARBEUAS RI + RU SRER AE RHR TTA HERR AZ PE TARP SEAT LA DO BH ATLAS OMIT ERURRE + wate REZ) SEE AMER Ey SRE RE ASU EATS CRRA RR: am BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE N45 — 6-11-1999 2. 0 projecto referido no nimero anterior tem de incluir um. mapa de medig6es dos trabalhos, que serve de base & anilise de Custos, & orgamentagdo e & elaboragio das propostas dos con- correntes A empreitada Artigo 102 (Apresentagio de anteprojecto pelos concorrentes) 1. Quando se trate de obras de grande complexidade técnica (ou que exijam elevada especializagao para serem projectadas, ‘ow ainda quando se deseje promover a originalidade na sua con- ccepelo, o dono da obra posta a concurso pode apresentar ape- ‘nas um programa preliminar com os objectivos que deseja atin- gir, deixando aos concorrentes a apresentagdo do anteprojecto. 2, Escolhido no concurso um anteprojecto, este serve de base a elaboragao do projecto de execugo que, depois de aprovado, fica a obrigar as partes. 43. Nos cadernos de encargos relativas a este tipo de concurso, pode estipular-se a obrigatoriedade de o contrato ficar subordi- nado & existéncia de contrato de seguro, cujas condigbes slo af definidas, e que garanta a cobertura dos riscos ¢ danos, directa ‘ou indirectamente emergentes de deficiente concepcio do pro- jecto, 4.0 dono da obra deve fixar, no programa do concurso ou no ccaderno de encargos,o valor dos prémios, se os houver, a pagar os concorrentes, bem como os crtérios para a sua atribuiglo. Artigo 112 (Variantes a0 projecto) 1.0 dono da obra posta a concurso pade autorizar, mediante ERO BEL A ESA APA + MASUR RAZ HR - are ER) SEE) OLRM RUNTIME f+ SARA CREST AT UE + RU CREAT EE MER — OME ALIS AR Th eA IES « > AERA PN 32. OR LT IS 2B: AIA » BAA « = ERA I | RA IZATION ES RIAA : RARE LZ RAR SERS » SCARIER AOTRL AS DROTNRG YL aie ge nee UR ARS Ps SEE AMEE RRIN s SeRRCAROARINPS + TEMA ETAT BABA TZ RZ GAL RAS FHNZ A « Bt HERR) — HIRRTBEZ EA RRA MEARS SR » AFT TE ETI ASE «URES SO A I ZA + TiS AZ RA AEE) « So BOLI» BR RE EEA SPS ABIES « Be RTE UA PTL TBE BT) RUA UM R UOA » MNATA ITE UCR Za ERE RAL ES» TD SEA A BOG BER ALAA PROREE(ATARAS ~ BEB 25TH 7a + StS SES ZUR FE) — AA RRA CTR ARE #845 18} — 1999 11 8A BURAK — Ht 475 dias, contados da data da consignagao, o empreiteiro pode re- lamar: 4) Contra erros ou omissdes do projecto, elativos & natureza ‘ou volume dos trabalhos, por se verificarem diferengas entre as ccondigbes locais existentes ¢ as previstas ou entre os dados em que o projecto se baseia e a realidade; +) Contra erros de célculo, erros materiais e outros erros ou ‘omissbes do mapa de medigbes, por se verificarem divergéncias entre este ¢ 0 que resulta das restantes pegas do projecto. 2. Findo 0 prazo estabelecido no nero anterior, admitem- -se ainda reclamages com fundamento em erros ou omissdes do projecto, desde que, arguindo o erro ou omisséo nos 10 dias subsequentes ao da verificagao, o empreiteiro demonstre que the era impossivel descobri-to mais cedo. 3. Na reclamagio prevista nos niimeros anteriores o emprei- teiro deve indicar 0 valor que atribui aos trabalhos 2 mais ou a menos resultantes da rectificagao dos erros ou omissGes argui- dos. 4.0 dono da obra deve, no prazo maximo de 60 dias contados dda data da respectiva apresentacio, notificar o empreiteiro da sua decisio sobre as reclamagées referidas no presente artigo, presumindo-se o indeferimento se a notificaglo no for efectua- dda nese prazo. 5. Se 0 dono da obra verificar, em qualquer altura da execu ‘ho, a existéncia de erros ou omissdes no projecto, devidos a ‘causas cuja previsdo ou descoberta fosse impossivel mais cedo, deve notificar dos mesmos 0 empreiteiro, indicando 0 valor que Ihes atribui 6. Sobre a interpretagdo ¢ 0 valor dados pelo dono da obra ‘a0$ err0s ou omissbes a que alude o nGmero anterior pode 0 ‘empreiteiro reclamar no prazo de 10 dias. Artigo 14° (Rect de erros ¢ omissbes do projecto) 1, Reetificado qualquer erro ou omissao do projecto, o res- pectivo valor é acrescido ou deduzido ao prego da adjudicagio, 2. No caso do projecto ou das variantes serem da autoria do empreiteiro, este suporta os danos resultantes de erros ou omis- sbes desse projecto, incluindo os dos mapas de medigbes, excep- to se os erros ou omiss6es resultarem de deficiéncias dos dados fornecidos pelo dono da obra. Artigo 15° (Valor das alteragbes a0 projecto) 1. A importancia dos trabalhos a mais ou a menos que resulte de alteragdes a0 projecto € respectivamente adicionada ou di- minufda ao valor de adjudicagao. BEATA ZAI » RFT 2) RZ Herat 2 peehIni ec, LR ISU RERE NM, + HTT, ORAL tL LRT 2 AI ie: bd ROUSE USER eC AS RE HER > Hi ZT TUINI + N EZSRR ICUS « > LAE RA mR SURE (CHRISTA + (AERIS HE APY SE + LOTR SONATE P SOUSA « EDERAL HB 2S RARE RMR 2 AK» OL RAE A TIES BALES + a Pe AIR ane REZ ESATA. ree SE PHAR (RBAN USERS RELL EL EtEA ERG LARTER PE ESRI + AL RTA RRMA TERE RIIS + MARTINA BARA «ILA eaT A > SEPA BEE BRATSSSEER LIAS FH 2 APE AE Hea AREA PETE Pate eae « See BER 2 SACRE ) — SZ ease RR I ARTEIE » Ae ELA BiemHeme PME - ASRS HME A AU «ORCA REZ ORR IE + aOR aT see PRR ZI RE HEART ARR BRE RYECLIR + +H CRSA Ze) — + BST TRIB ZL Zak + AIA PURGE PUN ARPA + ans 2. 0 valor dos trabalhos a mais ou a menos é obtido pela: 4) Multiplicag3o dos pregos unitérios contratuais pelas medi- ges do projecto de alteragao; ou +) Aplicagao dos novos pregos fixados nos termos do artigo 29. na falta dos pregos unitérios contratuais. Artigo 16° (Pagamentos) 1.0 pagamento do prego da empreitada pode efectuar-se em prestagdes periédicas fixas ou em prestagdes varisveis, sempre em fungio das quantidades de trabalho periodicamente execu- tadas. 2, Quando o pagamento for efectuado em prestagbes fixas, 0 contrato deve estipular os seus valores, as datas dos seus venci- _mentos € a sua compatibilizagao com o plano de trabalhos em vigor. 3..Nos casos do ndmero anterior, a correcgdo que 0 prego s0- frer, por virtude de rectificagbes ou alteragbes a0 projecto, & dividida pelas prestagdes que se vencerem posteriormente 20 respectivo apuramento, salvo estipulagdo em conteétio. 4. Quando o pagamento for efectuado em prestagdes varié. veis, o seu valor é calculado com base em medigbes periédicas e ‘nos pregos unitérios contratuais, de acordo com as quantidades de trabalho executadas, mas apenas até ao limite do prego da cempreitada, 5. Se, realizados todos os trabalhos, subsistr ainda um saldo a favor do empreiteiro, este € pago com a dltima liquidagao. CAPITULO IL Da empreitada por série de pregos Artigo 17° (Conceito) ‘A empreitada ¢ estipulada por série de pregos quando a re- ‘muneragio do empreiteiro resulta da aplicagao dos pregos uni- trios, previstos no contrato para cada espécie de trabalho a rea- Tizar, As quantidades desses trabalhos realmente executadas. Artigo 18° (Objecto da empreitada) 1. O contrato tem sempre por base a previsio das espécies e das quantidades dos trabalhos necessérios para a execugo da obra, obrigando-se 0 empreiteiro a executar pelo respectivo pre- {0 unitério do contrato todos os trabalhos de cada espécie. 2. Se nos elementos do projecto ou no caderno de encargos existirem omissSes quanto & qualidade dos materiais, oemprei- BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE N45 — 8-11-1999 RIB CIR + RIT at 8) ER MSA Se TAL % D ) SMES TAIRLO » AUBEEIR = URRRT SEE (Ba © BAe eft) — RAMSGATE LTRS REMAN AEE FL FARES LRT + = MAES Mes samIESMZe WF - EME DLR SURE LSTA « SEL ARIERF + EMIS CLRRITS RUBE Es ROME ATR ZO MRS EASE RTE dhe D+ PLATS AR TALS + Hee ANAT TERE SAU MME RS CERH RRC IL eB i > HOV LAPSE RAR A TR + a ‘HiRRREZEAL IR ARISE IT « BoB PARE AM Bot (em) AMER (HEARNE RIE ERLE RUB + FRIAR Eee CARAS RIA SRN AE» BNR ORIEN) - + SAU HL AB LL FS, ERE + TR ABS DLA Ms HS APT tee SI RARER SRT 9845 1} 1999 11 AB AL BPI — BH am teiro ndo pode empregar materiais que no correspondam as caracteristicas da obra ou que sejam de qualidade inferior aos usualmente empregues em obras que se destinem a idéntica uti liaagao, 3. Em caso de ddvida quanto aos materiais e processos cons- trutivos a empregar nos termos do nimero anterior, devem ob- servar-se 0s regulamentos de construsdo e normas em vigor ou, ‘na omissdo destes, as normas internacionais adoptadas no Ter- rit6rio. Artigo 19° (Projecto ou variantes do empreiteiro) 1. Quando a adjudicagao de uma empreitada resulte de ante projecto apresentado pelo empreiteiro, compete a este a elabo- raclo do projecto de execuslo, nos mesmos termos estabeleci- dos para a empreitada por preco global. 2.0 projecto de execugao de uma empreitada pode ser alte- rado de acordo com as variantes propostas pelo empreiteiro, nos ‘mesmos termos estabelecidos para a empreitada por prego glo- bal 3.0 empreiteiro deve apresentar com o anteprojecto ou va- siantes a previsto das espécies © quantidades dos trabalhos ne- cessérios para a execugdo da obra ¢ os respectivos orgamento ¢ lista de pregos unitérios. 4, Se o empreiteiro o propuser e 0 dono da obra o aceitar, os trabalhos correspondentes ao projecto ou variante so executa- dos em regime de prego global, calculando-se este pela aplica- ‘40 dos preos unitérios &s quantidades de trabalhos previstas © apresentando o empreiteiro um novo plano de pagamentos, Artigo 20° (Cilealo dos pagamentos) Para efeito de pagamento dos trabalhos realizados, procede: -se periodicamente & medigio das quantidades de trabalho de cada espécie executadas, as quais sio aplicados os pregos unité- trios respectivos. CAPITULO IIT Disposiges comuns as empreitadas por prego global por série de presgos Artigo 21° (Especificagdes téenicas) 1, Para efeitos do presente diploma, consideram-se especifi- ccaghes técnicas o conjunto das prescrigées que definem as ca- racteristicas exigidas de um trabalho, material, produto ou for- necimento constantes, nomeadamente, das cldusulas técnicas ‘gerais © especiais do caderno de encargos, ¢ que permitem a sua ccaracterizagao objectiva de modo a que correspondam 3 utiliza- loa que a entidade adjudicante os destina, RETR RATRS LEME + BEATER, ZEEE RY CRIM « =o Sie LAE ee Zee ‘PAREN + EAT ZR TALS | RE SERCRIRIOHT + MOR Pte HU FRI IER « tT RAZ ERICA) > ROE PUA AREA ESE ZA» ic RRMA CSSRRMENZ BE MARL way = IRIS RRA Ge AR BRARASRUR IRIEL ALE PRLS GATES SETA DTI + RTE ESCH L A LPL RY RO FA A ‘ial © ARAM E ARIE AICI RATS LRAT SUH * RUE ERD ULL ERTL ARR TEA « Bot Cer) BUNCE: MEMTRSM TREE RAB + LALA MT AS, Bi - R=B ADAMI RHE ote BBE) RANT + SARE ORCA OR SUL SENTRA + FURSETESOBIL IE +E ARMANI SRS RL BRA ARE IU * ans BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1SERIE N45 — 811-1999 2. As especificagbes técnicas devem constar das clausulas téc- nicas gerais e especiais do caderno de encargos relativo a cada cempreitada, 3. As especificagdes técnicas caracterizam objectivamente 0 trabalho, material, produto ou fornecimento a que respeitam, {de modo a que estes correspondam a utilizagdo pretendida pela centidade adjudicante e por referéncia as seguintes condigbes, ‘quando aplicaveis: 4) Niveis de qualidade: 8) Adequagio &utilizagio: 6) Seguranga; 4) Dimensdes, €) Terminologiae simbotos {) Enssios métodos de ensaio; 1 Embalagem, marcaglo ¢rotulagem: fi) Regras de concepgio edimensionamento das obras; ') Condigoes de enssio, de controloe de recepgio das obras; /) Métodos ou téeneas de construso; 1) Todas as outras condigoes de carscter técnico que 0 dono {da obra possa exigir por meio de regulamentagdo geral ou espe- cial, no que respeita as obras acabadas e aos materiais ou cle- ‘mentos integrantes dessas obras. 4, Para os contratos a que ¢ aplicdvel o disposto no n 1 do artigo 63°, e sem prejuizo da regulamentagao técnica em vigor, desde que compativel com as disposiges dos acordos nele refe- ridos, as especificagées técnicas so definidas no caderno de en- cargos por referéncia aos regulamentos de construgao € normas ‘em vigor ou, na omissio destes, as normas internacionais adop- tadas no Territéro. 5.0 disposto no niimero anterior nao se aplica quando 0 pro- jecto em causa seja verdadeiramente inovador e o dono da obra justifique, no caderno de encargos, que nao & adequado o recur- so a normas ou a outras disposigdes de cardcter técnico existen- tes, 6. Salvo em casos excepcionais justificados pelo objecto da cempreitada, nao é permitida a introdugdo no caderno de encar- 05 de especificagdes técnicas que mencionem produtos de fa- brieo ou proveniéncia determinada, ou de processos especiais {que tenham por efeito favorecer ou eliminar determinadas em- presas 7. designadamente, proibida a indicagSo de marcas comer- ciais ow industrais, de patentes ou modelos, ou de uma origem ‘ou produgio determinadas, sendo, no entanto, avtorizadastais indicagdes sempre que no seja possvel formular uma descr so do objecto da empreitada com recurso a expecficages sui Centemente precsase inteligveis por todos os interessados,€ desde que acompanhadas da menglo «ou equivalenter. = + RURAL Ne MR ARR SUBRATERSKPN + BE = ALICE ae eC EME HL ARERR AOS PAPE + DLAI: 3) BRA: b) arene c) eR: a) sie: ) iam Oa « f) Aa RARATE 2) OSE LZ RA: hh) CARRERA CARRE SEI + i) BICLARMeMmna » rE 5) a aman: 1) Be teAD ORIEL AE» BRE: SLL TRIN RITZ Rb fat BME ZAIN + HAR KARMEL UASYNTZLOM ERT EMR - ASE RO Ei ARLE TORU AT Se AIM EAC AUT ARE « Hi: MARZ TERRE aEACEIS SAPO A eR ART GR TALE A SHARE RL LEI « A + RAAT OME HE EAE REI OGL ALLL LURE 2 HR FE OLRM ES HOTT SERS USER ARLE IR + 46 + CURRIE Se RA + SUA + EF PTE USC aR RHEE STOR aE ERTL IO ALAR BMOUNS » PORT Pre baie + (BZN ARE” ZA #845 18 — 1999 11 AB Artigo 22° (Orsamento ¢ lista de pregos unitérios) Os concorrentes devem apresentar com as suas propostas os, ‘orgamentos que Ihes servem de base, elaborados com base no mapa de medigbes do projecto posto a concurso, ou constante de projecto ou variante realizado pelos prOprios, eaplicagao da ‘correspondente lista de pregos unitérios, Artigo 23° (Encargos do empreiteiro) Constitui encargo do empreiteiro, salvo estipulaglo em con- trdrio, o fornecimento de todos os equipamentos, méquinas, ,utensflios ¢ andaimes indispensaveis & boa execugio Artigo 24° rios ou acessérios) 1, O empreiteiro tem obrigagio, salvo estipulagao em contré- rio, de realizar & sua custa todos 0s trabalhos que a execugao da obra, por natureza ou segundo o uso corrente, implique como preparat6rios ou acess6rios, 2, Em especial, constitui obrigagao do empreiteiro, salvo esti- pulagio em conteftio, a execusio A sua custa dos seguintes tra- balhos: 4) A construgéo ou montagem, manutengio, demoligo ou desmontagem ¢ remogio do estaleiro; ) Os necessérios para garantir a seguranga dos trabathado- res empregados na obra e do piblico em geral, para evitar da- ‘nos nos prédios vizinhos e para satisfazer os regulamentos de seguranga e de policia das vias pablicas; €)O restabelecimento, por meio de obras provisérias, de to- das as serviddes € serventias que seja indispensével alterar ou destruir para a execugao dos trabalhos e para evitar a estagna- ‘gio de Aguas que os mesmos trabalhos possam originar; <4) A construgo dos acessos a0 estaleiro, das serventias inter nas deste e das ligagdes as redes piblicas. 43. Quando se trate de obras de complexidade técnica ou espe- cializagio elevadas, os trabalhos acess6rios dever estar clara- mente definidos nas pegas que compoem'o projecto. 4.0 dono da obra deve especificar no caderno de encargos,¢ ‘sempre que possivel, 0s locais para instalagao do estaleiro. Artigo 25° (Servidses e ocupasio de prédios particulares) (© pagamento das indemnizagies devidas pela constituigdo de serviddes, ou pela ocupacio temporéria de prédios particulares, necessdrias & execugo dos trabalhos adjudicados ¢ efectuadas nos termos da lei, salvo estipulagdo em contrério, é da responsa- bilidade do empreiteiro, PTA — B-8 sm Bot (BERBER) REBAR RAB AR MRC RSA AR SUB BR URETEL AR SAR + LB ABC BL LER ZB Sie BoE RAAZINE) FRE A TE OE AZ — A + RE + HE LRM + BEE AIM + Bate CALERA LE) ~ ASA BSE RENE I AT OL SHEL RMB LIRL—O LIE AR ERASE Baeh - RABHEBM + RRAL MART LIRA RUBIO a) HELE ZESE RSENS - ORR + AIRSET SURGES + >) SRALRRRARRARLER - BRK SUMS ROTATES Al MSMRL IE c) PGRN CAS » ARS HET RRR TAR WAT AR URAL MER + d) SHIRT AD + TERE ZANE GMRM DIME MIE + = MARAE PT «OLE SH PRET AZ BLE + a + ERI REAR + See AMR RAR POS BoE (RMB BES FB) PUES PLR ZT A a WARHEAD A GCE LT 3 AL SABER 70 Artigo 26° (Hrabathos a mais) 1, Sao considerados trabalhos a mais aqueles cuja espécie ou quantidade nao tenham sido incluidas no contrato, nomeada- ‘mente no respectivo projecto, se destinem a realizacdo da mes- ‘ma empreitada e se tenham tornado necessérios 8 execugio da ‘obra na sequéncia de uma circunstancia imprevista, desde que se verifique qualquer das seguintes situagdes: 4) Quando esses trabalhos nao possam ser, téenica ou econo: ‘micamente, separados do contrato, sem inconveniente grave para a entidade adjudicante; +) Quando esses trabalhos, ainda que separaveis da execugio do contrato, sejam estritamente necessérios ao seu acabamento; ©) Quando esses trabalhos resultem de erros ou omissdes do projecto, nos termos do n° 1 do artigo 14° 2. Nas empreitadas a que se refere on. 1 do artigo 632, 0s tra- balhos a mais executados no Ambito do mesmo contrato ndo podem exceder 0 montante de 50% do valor da adjudicagio ini- cial 3.0 empreiteiro é obrigado a executar os trabalhos previstos ‘non. 1 caso Ihe sejam ordenados por escrito pelo dono da obra e Ihe seja fornecido 0 projecto de alteraclo, contendo os ele- rmentos aplicdveis referidos no artigo 52.°, e demais elementos téenicos indispensdveis para a sua perfeita execugio e para @ realizacio das medigbes, 4. Quando, em virtude do reduzido valor da alteragio ou por outro motivo justificado, no exista ou nfo se faga projecto, deve a ordem de execugo conter, no minimo, as espécies e as {quantidades dos trabalhos a executar. 5. A obrigagio referida no n° 3 cessa quando o empreiteiro opte por exercer o direito de rescisio ou quando, sendo os tra- balhos a mais de espécie diferente dos previstos no contrato, 0 empreiteiro alegue, dentro de 10 dias apés a recepgio da or- dem, ¢ 0 dono da obra o verifique, que nao possui nem 0 equi- amento nem os meios humanos indispensdveis para a sua exe. cugio. 6. Para execusio dos trabalhos referidos no n.°3 nfo podem ser estipulados, para trabalhos da mesma espécie e a executar nas mesmas condigbes, precos diferentes dos contratuais ou dos j€ acordados por escrito, devendo 0 empreiteiro apresentar os precos unitérios para os trabalhos em que ndo existam pregos aprovades. 7. A execugio dos trabathos a mais deve ser formalizada como contrato adicional ao contrato de empreitada. Artigo 272° (Crabathos a menos) 1. So considerados trabalhos a menos os que resultem de rec~ tifcagdo, para menos, das quantidades previstas no contrato, re sultantes de rectificagio de erros do projecto, de alteragoes nes- te introduzidas, ou de ordem de supressio de trabalhos dada pelo dono da obra. BOLETIM OFICIAL DE MACAU — 1 SERIE N245 — 811-1999 BIA CRLF) RI TAP PRT ARRAS) hE ARAL PS ~ ERAT AR BF BEA HALE TNL MEL TIE 8) ERTL PACA ARCADE L HUA AL FEAL TE : b) PLETE LMT AME (BIER ALE + LAPSE + DOR — ake LEE AY ZINES « = RATS RAR ERS reOe PRG LRM TRA Mee 50% + SEARED RA BH ‘Pee SES» HRA BIE ALE Tt EMR + RS SOT si Semat BF Sez SEALER © A HAH RARCA TES RAM TEE RAMUS» RMT ILE mT BZ LPL FH RMR TR ARIA RIE + RARE SAANZES MMZOR CRT MRA STARMAN t BT CPAP ARAB RBS YEA BO RCE SEA FOB SALES + ca A SEARS RAT RIES ARS CETUS RS RETA SRA MRA EAE CAM TEL eZ LEE LRA LEE Cee + Botte CRI ZILE) Web ZT treet TE RUGS + SSCS PEA PSII oh BRIE PE mR BL, tr 9545 $3-— 1999 11 8B MTT A — 88 am 2. O empreiteiro s6 pode deixar de executar quaisquer traba- thos inclufdos no contrato desde que, para o efeito, o dono da ‘obra the dé ordem por escrito e dela constem especificamente (0s trabalhos suprimidos. Artigo 28° (Inutitizagio de trabalhos jé exeeutados) ‘Quando das alterag6es impostas resulte inutilizagio de traba- Thos jé feitos de harmonia com o contrato ou com ordens recebi- das, o seu valor nfo ¢ deduzido no montante da empreitada, eo ‘empreiteiro tem ainda direito 8 importancia despendida com as demoligdes a que proceder. Artigo 29° (Fixagiio de novos pregos) 1. O empreiteiro deve apresentar a sua lista de pregos no pra- ‘20 de 15 dias a contar da data da recepeio do project de alter. ‘elo ou da data da ordem de execugio dos trabalhos. 2. Quando a complexidade do projecto de alteragio o justif que, pode o empreiteiro pedir a prorrogagao do prazo referido no ndmero anterior por perfodo nao superior a 15 dias. 3. 0 dono da obra deve decidir em 15 dias, salvo se, dentro do referido prazo, comunicar fundamentadamente que carece de ‘mais tempo para se pronunciar; neste caso, dispe de mais 15 dias, implicando a falta de decisao a nao aceitagao da lista de pregos do empreiteiro. 4, Se o dono da obra ndo aceitar os pregos propostos pelo empreiteiro deve, nos prazos previstos no nimero anterior, in dicar aqueles que considera aplicaveis. 5. Enquanto no houver acordo sobre todos ou alguns pregos, ‘ou estes ndo se encontrarem fixados judicialmente, os trabalho respectivos slo liquidados, logo que medidos, com base nos pre- {05 indicados pelo dono da obra, 6. Logo que, por acordo ou judicialmente, fiquem determina dos os pregos definitivos, hd lugar & correcsio e ao pagamento ‘ou dedugio das diferengas porventura existentes relativas aos trabalhos jé realizados, bem como ao pagamento dos respecti- vos ros, a que houver lugar, calculados & taxa legal Artigo 30° (Alterasdes propostas pelo empreiteiro) 1. Em qualquer momento dos trabalhos, 0 empreiteiro pode propor a0 dono da obra variantes ou alteragdes ao projecto re- lativamente a parte ou partes dele ainda nao executadas. SEMPRA RUA LI Lc SP HURZ LR RA AE LMA ATO EI fe BR (BRL CS) AST MEE A RE SE eS LE BE REE 2 LATS ERA PR ARIE FARES MATTIE + Both PSL EH) RAE LIS UE EH ea Be APURS Mei + + PASO MAEM RS + RAI SRE LARA ERT ARES + FETE AEE -B EHS » ALE EA TERE FN SAAR A FG RBG OT A aR PEI» ENR PEER: et ERE RBTRERRAZ SIM + + EPEAT RAZ RES» REL A PUM VELAS WAZ MS - Fi AR TSAI MARRS HARES» AML Ft MOREA ZI SSF SE A: AMADIS + RLEURTE «xe TREC RL 2 | ROTA + ORRESLEN EARTH ALAS. + BH RRR) + ENR ETRE» ARAL A A HAMA TA + EH A HME A oh aa Hf » 4732 2. Tais variantes ou alteragoes devem obedecer ao disposto 1no presente diploma sobre os projectos ou variantes apresenta- dos pelo empreiteiro, eo dono da obra pode ordenar a sua exe- cugdo desde que aceite o prego global ou os pregos unitérios ‘propostos pelo empreiteiro ou com este chegue a acordo sobre ‘05 mesmos. 3, Se da variante ow alterago aprovada resultar economia, sem decréscimo da utilidade, duragao e solider da obra, o em- preiteiro tem direito a metade do valor economizado. Artigo 31° (ircito de rescisio por parte do empreiteiro) 1, Quando o valor acumulado dos trabalhos a mais e a menos atingir 25% do prego da adjudicagao, o empreiteiro tem o direi- to de rescindir o contrato. 2. 0 empreiteiro tem também o direito de rescisto sempre ‘que da variante ou alteragio ao projecto provinda do dono da ‘obra resulte substituigdo de trabalhos inclufdos no contrato por ‘outros de espécie diferente, embora destinados a0 mesmo fim, desde que 0 valor dos trabalhos substituidos represente, pelo ‘menos, 25% do valor total da empreitada. 3.0 facto de o empreiteiro nio exercer 0 direito de rescisto ‘com base em qualquer alteragao, ordem ou rectificagio nfo 0 impede de exetcer tal direito a propésito de alteragées, ordens ou rectificagbes subsequentes. 4, Para os efeitos do disposto no n.* 1, consideram-se compen- sados 0s trabalhos a menos com trabalhos a mais. Artigo 32° (Prazo do exercicio do direito de rescisio) O direito de rescistio deve ser exercido no prazo improrrogavel de 30 dias, contados da data: 4) Em que o empreiteiro for notificado da decisao do dono da obra sobre a reclamago quanto a erros e omissbes do projecto ou do 61.° dia apés a apresentagio da reclamagio, no caso de sobre ela o dono da obra no se ter pronunciado; b) Da recepgio da ordem escrita para a execugao ou supres- sio de trabalhos, desde que essa ordem seja acompanhada do projecto, se for caso disso, ou da diseriminagio dos trabalhos a executar ou a suprimir; €) Da revepgio do projecto ou da discriminagao dos trabalhos a executar ou a suprimir, quando tal data nfo coincidir com a da order; BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE N45 — 8-11-1999 <> ESSE ASAI AREAL ALR YES, WEATHERS: HEHE Ae A Sao we RAB DCR AL + YA SRA eB {GME EARS ERR ATER ST ga: E> RAE ZR RISE AE BARR ALR PAR ZF UM AIOE BRT + AIT EE sania + B+ RAZA) — PMRRY ZI ZAR REE MRSS 259%» AEG - ROE AMAR Z ITE A NZ OS ATOLL PIS LPS + BERLE LARD AE RRS C15 + RNR TLR PZT PERM » ATMA AMAT + RARE + PRATER DAT DRS AMZ SE ROME aL - ST JERSE ARAMA « BEANE ALAIN IRE ZR BE+— FEBRILE FLA ZS) SRT ORIR GREE PRS POT + BE BASSE + 2) AMA SMS RRA SE + FR) AGERE SURAT (PREZ DUELEA ARERR IOARR, MAES SA LBA —B >) KARL RMMLRLERRALA eR AAS A » RE LS UNH BORIS LEAR: SUED 2B 3 LH TE ZAZA ARAMA Bam 945 Mi — 1999 11 8 A RTA — Be 4733 ) Da recepgao da comunicagao escrita em que o dono da obra se pronunciar sobre a lista de pregos apresentada pelo emprei Artigo 33° (Célealo do valor dos trabalhos para efeitos de rescisio) 1, Para 0 célculo do valor dos trabalhos a mais ou a menos consideram-se os pregos fixados no contrato, os posteriormente aleangados por acordo ou judicialmente, e os resultantes das cominagGes estatuldas no artigo 29°, conforme os que forem aplicaveis, 2. Se, quanto a alguns pregos ainda nao fixados, existir desa cordo, aplicam-se 0s seguintes pregos: 42) Nos casos dos n.* 1 € 2 do artigo 13°, os indicados pelo empreiteiro, se o dono da obra ndo se pronunciar sobre a recla- ‘magio no prazo de 60 dias ou a eles se no opuser, ¢ os indica- os pelo dono da obra se, na hipstese contraria, este os fixar; 1b) Nos casos do n.°5 do artigo 13°, no havendo reclamagio do empreiteiro, os indicados pelo dono da obra 6) Os indicados pelo dono da obra no caso de projecto de alte- raga. Artigo 34° (Exereieio do direito de rescisio) 1. Verificando-se todas as condigdes de que depende a exis- tencia do direito de rescisdo, este exerce-se mediante requeri- mento do empreiteiro, acompanhado de estimativa do valor dos trabalhos em causa, com exacta discriminago dos pregos unité- ros que Ihe servem de base, 2. Recebido o requerimento, o dono da obra procede Aimedia- 1a medigdo dos trabalhos efectuados e toma em seguida posse da obra, Artigo 35° (Correcgio de presos) 1. Quando, por causa no imputével ao adjudicatério, a assi- natura do contrato tiver lugar decorridos mais de 180 dias sobre a data de abertura das propostas, este pode requerer, funda- mentadamente, antes de assinar 0 contrato, que se proceda & ‘cortecgao do prego ou dos pregos respectivos, se 0 indice de pre- ‘G05 no consumidor tiver acusado uma variagio, para mais, supe rior 210%. 2, No caso de nio ser aprovada a correcgao referida no niime- +0 anterior, 0 adjudicatério pode desistir da empreitada, desde que os pregos que sofreram variagdo nao sejam corrigidos de acordo com a legislacio aplicével. ) CETERA Hit 2 Im et eR AzewIZ 8 + CRRA MTL) RRM Te RY + mE WR FRAAMELMR MMMM RE ABB IRS ee + RBTORENZMSATAR AG ARIE suf a) ERTS aR RTH «aE PEAATEAT ES UESLIM AOR LA LAS AAEM SIE + BREA LL Rt RAEAEAT APRA RRR SRMARHIZILS » EMMIS AR EE AEZ Re D) TERS ABR BRATIRINER FRNA HE HRS» BURT EZ C) EW RISCMIZ IRL» SURE IEATE, Heide» BS ote CREB EZ HE) — + ORE ACFE EE RR SEZ — RE BS RRA AER: RAMA TELE, EL + MOS SPILL MELA + SRE AEUC SEAR + MIRE ERT fe > SORORDER EA + Ete CRITE) — + ROSS FT BR HR A ZT ZER-BATARASRAN » MHA REREA FUROBORASTER Ge (LGR OUR 0% 25 BEI + LE RATE ZTE Bee» Pla BR ME LS i ROTA MISES mS me 4134 BOLETIM OFICIAL DE MACAU — SERIE N45 —2.11-1999 Artigo 36° (Indemnizagii por redusio do valor total dos trabalhos) 1, Sempre que, em consequéncia de alteragio ao projecto, de rectificagio de erros de previsao ou de supressao de trabalhos ordenada pelo dono da obra, o empreiteiro execute um volume total de trabalhos, incluindo os trabalhos a mais, de valor infe- rior aos que foram objecto do contrato, tem dircito a uma in- demnizagio correspondente a 10% do valor da diferenga verii- cada. 2. A indemnizagio € liquidada na conta final Axtigo 37° (Esgotos e demoligoes) Quaisquer esgotos ou demoligdes de obras, que houver ne~ cessidade de fazer ¢ que nao tenham sido previstos no contrato, so exccutados pelo empreiteiro em regime de série de pregos unitérios, se outro ndo for acordado. Artigo 38° (Responsabilidade por erros de concepsio do projecto) 1, Pelas deficiéncias téenicas e erros de concepgio dos projec- t0s e dos restantes elementos patenteados no concurso ou em {ue posteriormente se definam os trabalhos a executar, respon- ‘dem o dono da obra ou o empreiteiro, conforme aquelas pecas sejam apresentadas pelo primeiro ou pelo segundo, 2. Quando 0 projecto ou variante for da autoria do empreitei- +o, mas se bascie em dados de campo, estudos ou previsdes for: nnecidos, sem reservas, pelo dono da obra, € este responsével pelas deficiéncias ¢ erros do projecto ou variante que derivem da ine- xactidio dos referidas dados, estudos ou previsoes. ‘Artigo 39° (Responsabilidade por erros de execusio) 1. 0 empreiteiro 6 responsével por todas as deficiéncias e er- 0s relativos & execugo dos trabalhos ou a qualidade, forma e dimensbes dos materiais aplicados, quer nos casos em que 0 pro- jecto no fixe as normas a observar, quer nos casos em que se- jam diferentes dos aprovados. 2. A responsabilidade do empreiteiro cessa quando os erros © Vicios de execusio resultem de obediéncia a ordens ou instru- 60s escritas provenientes do dono da obra, ou que tenham ob- tido a concordancia deste expressa por escrito. BEAR BRAD LP eT PE ARES) + ROSE He AM ASCE + ETE CMLL 2 Smee WAL + ACA REC BAB Re Bak + AAA ATLL MEK EHS ARAL ARE ROS + RTA AREA B HAZ Ov OER + RANGER Pee + Sate He BA TZ) ATH A HE ARR LIAR LAE + AERA A LLU at es MAE RH he Bet + BET CHERISH EHE ) EIA RARE A NIRS BE HE AFR GLTERE 2 SUA RA HERE MG He2 Te IE Bich LR ASHER EE « SOUSA RR AAS SHORES TE TEAST RG ELS Ba GE BEL + HSER 1 HURST ROL a - BRT 51S RIM RATE A AIA ROMIR ARIE « Bathe RETIRE IE) + RIAL LZ AE TARR BREE RAHM REIT + RE Ks RRARG THER INTE E+ RAR EZ BM ARR SAL ER RRR HE = RA SE (PAZ Bh IST SAAT LZ SRO EERE + ABE A TOE IDE + ARIA AON 1 2S HE fE+ $45 — 1999 11 ABAD Artigo 40° (Efeitos da responsabilidade) ‘As obras, alteragbes e reparagBes necessérias 2 adequada su- pressio das consequéncias da deficiéncia ou erro verificado, bem ‘como a indemnizagao pelos prejutzos sofridos pela outra parte ‘ou por terceitas, correm por conta do responsével definido nos termos dos artigos 38:°¢ 39.° ‘TITULO MI Da formagio do contrato capfTULOL Disposigdes gerais Artigo 41° (Da formagio do contrato) ‘A celebragao do contrato de empreitada de obras piblicas & precedida de concurso pblico, de concurso limitado por prévia qualificagio ou de concurso limitado sem qualificacdo prévia, salvo nos casos em que a lei permita o ajuste directo ou a dis- pensa de concurso ¢ esta seja decidida pela entidade competen: te para ocefeito, Artigo 42° (Concurso piiblico) ‘© coneurso diz-se pliblico quando podem apresentar propos. tas todas as entidades que se encontrem nas condigdes gerais estabelecidas por lei. Artigo 43° (Concurso limitado por prévia qualificasio) ‘O concurso diz-se limitado por prévia qualificago quando sé podem apresentar propostas as entidades convidadas pelo dono dda obra, apés terem sido para o efeito pre por este, mediante o preenchimento de req previamente fixades. Artigo 44° (Concurso limitado sem qualificagio prévia) ‘© concurso diz-se imitado sem qualificagio prévia quando s6 podem apresentar propostas as entidades para o efeito convida- das pelo dono da obra, 47s SUG ASR CEL ARG ARR PETZ CORSE URANO RRS SERRA LIE ARE ARBRE 1H WZ ARERR HT « R=m amaze am ARE Bate (AIR) STA LALRMA MAL» AUT ABER + HCP ERE OR A AF ES RR ABE PCL RRE RES» SRERPR CETERA ROL cera ORE MRBA ZEA ACEERLIR + Soto (Ame) OBIE GRE Z ARS ES SRI aT BOSH CBR) SEGRE EAS PLT RA AZ ELRMS LI MREMRANS REE BOR PETTE TELE A BUNS PRESALE RIS» ae CRETE RME) STRACTPE BA ZI MAR RH PE AZ WERE ZI + 4736 BOLETIM OFICIAL DE MACAU —ISERIE N45 — 8-11-1999 Artigo 452° {Ajuste directo) 1. A empreitada € celebrada por ajuste directo quando a enti- dade € escolhida independentemente de concurso. 2. A celebragio do contrato por ajuste directo pode ocorrer nos seguintes casos: 4) Quando em concurso pablico, limitado por prévia qualifi- ccagdo ou limitado sem qualificagao prévia, aberto para a adjudi- cago da obra, ndo tiver sido apresentada qualquer proposta ou ‘qualquer proposta adequada ¢ © contrato por ajuste directo se celebre em condigdes idénticas as estabelecidas para efeitos do concurso; +b) Quando se trate de obras cuja execucio, por motivos téeni- os, artisticos ou relacionados com a protecydo de direitos ex: clusivas, 6 possa ser confiada a uma entidade determinada; 6) Quando a urgéncia da execugo da obra resulte de aconte. cimentos nao previsiveis pelo dono da obra e nao imputaveis a ste, ¢ seja incompativel com os prazos exigidos pelos concursos piiblico ou limitado; <4) Quando se trate de obras novas que consistam na repeticdo de obras similares contratadas pelo mesmo dono da obra com a ‘mesma entidade, desde que essas obras estejam em conformi- dade com o projecto base comum, desde que o anterior tenha sido adjudicado mediante concurso paiblico ou mediante con- curso limitado por prévia qualificagao, e ndo tenham decorrido mais de 3 anos sobre a data da celebragdo do contrato inicial 3.No caso da alinea d) no numero anterior, a possibilidade de recurso a ajuste directo para a contratagao das obras novas que ali se referem, deve ser indicada aquando da abertura do con- curso para celebragao do contrato inicial, e o montante total previsto para essas obras tomado em consideracio para efeitos, de determinasio do valor a que se refere 0 n.1 do artigo 63° Artigo 462 (Reclamagio por preterisio de formalidedes do concurso) 1. Hi lugar a reclamagdo necesséria, com fundamento em pre~ terigdo ou irregular cumprimento das formalidades do concurso ‘ou em outra invalidade, no prazo de 10 dias contados da data com que o interessado do facto teve conhecimento, 2. A reclamagio nfo tem efeito suspensivo e € apresentada & centidade a quem competia praticar a formalidade ou fazer ob- servar a sua pratica no processo. 3. A reclamagio deve ser decidida, e a decisto notificada a0 reclamante no prazo de 20 dias a contar da data da sua apresen- tagio, sendo indeferida se a notificagao nao for expedida nesse prazo. 4, Deferida a reclamagdo, a entidade deve sanar 0 vicio argui- do, devendo anular as formalidades subsequentes que jétive- ram lugar, quando tal se torne necessério. BOE CECRRERE) + RAZR BEES + FTE semen eT: PARMA a) ERR IRZ APOE RIE ML FRB Ws CORAL ATE TA REA A Ke MA REA ETI RS RATE ZH ¢ WAAR SMR ET Za OSE — EMIT ZL BRE (ARAB AA ATEN ALB PM AMRHEL » BETZ RSSERUAD STEER CME AER LARA SAR FE OS TIRE SRMZAAMM KAMILLA RMA REINS + BEST EER BRISA « b a SLC NTR F + DireRER AstREOR APRA LARETIS AZ TARE + MEE ASST LECT ATL CHIH TALMIRRE TOMS eB AT SIR AI ER « TA CSD BH Sa) ARS A LAE oe RIS ZA FPS RUIZ AR + ET ZA PARLE Se + = RETARD WARP TRA TOR PLA TH BE « QUATRE AMRERAS RR APU MELT A + Ze LR POR ESO» SLSR RLLAR HEEL - a ROR + ANCA TIER ZB + 8 EL A HENAESANTT ZL + #845 $8 — 1999 F 11 ABA BPA — BH a7 Antigo 47° (Recurso hierarquico) 1. Se a reclamaglo a que se refere o artigo anterior for indefe- rida € a autoridade estiver subordinada a superior hierarquico, cabe recurso hierdrquico do indeferimento, no prazo de 10 dias a contar da notificagio da decisto ao reclamante, ou do indefe. rimento técito, 2. E indeferido o recurso se a notificagao da decisto ao recor- rente no for expedida nos 30 dias seguintes & sua interposicdo, 3.0 recurso hierarquico ndo tem efeito suspensivo. Artigo 48° (Recurso contencioso) 1, Do acto final que resolva 0 concurso cabe recurso conten- ioso, para o tribunal competente nos termos gerais de direito. 2, No recurso contencioso podem ser discutidos os vicios con: tra os quais se haja reclamado e recorrido hierarquicamente sem 2xito, desde que a sua verificagao fosse susceptivel de influir na decisso do concurso. Artigo 49° (Prova da entrega de requerimentos) 1. Os requerimentos em que sao formuladas reclamagoes ou interpostes recursos hierdrquicos sio apresentados com uma c6pia ou fotocdpia 2. A c6pia ou a fotocépia é devolvida a0 apresentante depois, ‘de nela ser exarado recibo com a data da apresentagao e rubrica autenticada por carimbo ou selo branco da entidade ou servigo ‘onde tenha sido apresentada, 3, Equivale & apresentagio prevista nos nimeros anteriores 0 envio do requerimento pelo correio, sob registo com aviso de recepeio, efectuado até ao tltimo dia dui] imediatamente ante~ rior 20 do termo do respective prazo. Artigo 30° (otificagoes) 1. As notificagdes no processo de concurso sto feitas pessoal- ‘mente ou por correio, sob registo com aviso de recepsl0. 2. Da notificagao deve constar, com suficiente precisfo, 0 acto ‘ou resolugdo a que respeita, de modo que o notificado fique cien- te da respectiva natureza e conteddo. BO ote RIB) + POLAR 2 FAB » HL ATA HELA FUG RRM AGA RTE Ze ZARB» SEURAEeRRERT =» ROBBERS A TENT ACE «UPR SECIA « E+ A ABR = > ECR bi « TBE CARELLERD + SPRITES «fH OE AONE A La « = ER LAPEER eT YORE + (RLU RAC RRIE ZomEASOR + Sat Hue (BRAM ZLA) — SE RH, wena AS + MES SL ACH = ERASE LER» BE ea As MRR EB Z LM + SI BLE SLAMMED ZO « So RS I a TH ae AER L (PE Zt + SALMA IORI ELAR + FADS ERSK AARC « BHR aa) — RRR ek SU SRNR a sUIF = BAUER HST RE + JERE MEIER RAE « ana Artigo 51° (Publicidade dos actos) ‘Sempre que a lei exija publicagio de algum acto, a mesma é feita no Boletim Oficial, bem como em dois dos jornais mais li- dos do Territ6rio, sendo obrigatoriamente um de lingua port guesa e outro de lingua chinesa, capiTULO IT Do concurso pil SECGAOT Do projecto, do caderno de encargos edo programa do concurso Artigo 52° (Elementos que servem de base 10 concurso) 1. O concurso tem por base um projecto, um caderno de en- ‘cargos e um programa do concurso, apresentadas pelo dono da obra. 2. 0 project, o caderno de encargos e o programa do concur: so devem estar patentes nos servicos respectivos, para consulta dos interessados, desde o dia da publicagao do andincio até 20 dia e hora do acto publico do concurso, 3..0s interessados podem solicitar que Ihes sejam fornecidas, pelo dono da obra, a pregos de custo, c6pias devidamente au- tenticadas dos elementos patenteados. 4, Quando o anteprojecto deva ser elaborado pelo empreitei- 0,0 projecto de execugio ¢ 0 caderno de encargos sio substitu dos pelos elementos escritos e desenhados necessérios para de- finir com exactidao 0 fim e as caracteristicas fundamentais da cobra posta a concurso, Os elementos que servem de base a0 concurso devem estar igidos nas linguas oficiais do Territ6rio; quando noutra Iin- gua, devem ser acompanhados de tradugio legalizada, a qual prevalece para todos ¢ quaisquer efeitos. Artigo 53° (Pegas do projecto) 1. As pegas do projecto a patentear no concurso sio as sufi- cientes para definir a obra, incluindo a sua localizagao, a nature- zae 0 volume dos trabalhos, o valor para efeitos do concurso, a ccaracterizagao do terreno, 0 tragado geral e os pormenores cons- trutivos. 2. Das pecas escritas devem constar, além de outros elemen- tos reputados necessrios, os seguintes: BOLETIM OFICIAL DE MACAU —ISERIE_. N45 — 8.11999 | E+—te | Caza) | RRR RAR TSM - SUT BE CREB OD LAG + DURES ABZ ID AR RE ES Ai MRP —HAR PSE + SHR ASCE - som AE am ESR + MARUI Bat CHERRERZIC) RSL EA SER ZA RASA SSH = BDSA WZ AMES BRIE + ARE GST ~ ARR SL As eA Ba = AMMAR OEE REM CN Mee A (ACTA ‘SERUM REA SURRY + HIRI BREA UAE LZ REE EL OR FRE > Fi RAR DR LAO ZTE RESTA & DL SAUTE AMES» MALI CR Rh + oy BUIGAAT Bata CHERUAE RICH) — RRP aaa UR PE LS ZR ASAE LARA + LPR «CARRE BS BME LEA - LE + RETR 2H ate + + SELMER CEA» RR ZIRE + eae #845 8} — 1999 11 8 BORA — BE 739, 4) Memeria ou nota descritiva e justficativa; +) Caleulos justficativos; ) Mapa de medigdes contendo, com o grau de decomposigio adequado, a definigdo das espécies e das quantidades dos traba- thos necessérios para a execugio da obra; 4) Programa de trabalhos, quando tiver carécter vinculativo, 3. Das pegas desenhadas devem constar, além de outros ele- ‘mentos reputados necessérios, a planta de localizagdo, as plan- tas, algados, cortes e pormenores indispensdveis para uma exac- ta e pormenorizada defini¢ao da obra ¢ ainda, quando exi rem, os estudos geol6gicos ou geotécnicos. 4. Se no forem patenteados os estudos referidos no némero anterior, sio definidas pelo dono da obra as caracteristicas geo- Iogicas ou geotécnicas do terreno previstas para efeitos do con- 5. As pecas do projecto patenteadas no concurso so expres: samente enumeradas no caderno de encargos. Artigo $42 (Cademno de encargos) 1. O caderno de encargos é 0 documento que contém, ordena- {das por artigos numerados, as cléusulas juridicas e as eléusulas técnicas gerais e especiais a incluir no contrato a celebrar. 2. Quando houver caderno de encargos tipo, devidamente aprovado para o tipo de empreitada posta a concurso, deve 0 ¢a- derno de encargos conformar-se com o modelo legal, apenas com as cldusulas especiais indicadas para o caso ¢ com as alteragdes nas cléusulas gerais permitidas pela prOpria f6rmula ou que se- jam expressamente aprovadas para este pela entidade com com- peténcia para aprovar a abertura do concurso. 3. Em casos especiais, pode o caderno de encargos prever a concessio ao empreiteiro de prémios pecuniérios pela qualida- 4c invulgar de execugao da obra ou por antecipagio dos prazos estabelecidos para execugio de trabalhos, desde que, em con- junto, no excedam 10% do valor da obra, Artigo 55° (Programa do coneurso) 1. 0 programa do concurso destina-se a definir os termos a que obedece o respectivo processo e deve especificar: 4) As condigbes estabelecidas neste diploma para a admissio dos concorrentes ¢ apresentacio das propostas, incluindo o mon- tante da caugio proviséria; +) Se é admitida a apresentacdo de propostas condicionadas ¢ quais as cléusulas do caderno de encargos que podem ou no ser alteradas; €) Se € admitida a apresentagio de propostas com variantes 0 projecto e quais as alteragdes que podem ou nko ser admiti- das; 2) RAE RAPPRLEZ S MRR : b ) ARPRLEEEDE ¢ RR + CR VALOR MAE EL BRL PAAR + 1) SCHERER - (RCRA SEL ANS Ini « = BARR RELL IRR + AA (P= ~~ RL RARER LAM : AMER LT HAR Ges + ALA ETH OU - I LRA SCR CBRE + ee EA, HE A HE NR LT + Hi SA ER 2 UH REE RAR BARREL © saat He CRRA) — RR NETIC RCE (RRL Be AO A UR TERE SCE = SET OR AR I HSA ARMM EAM RAR SEARO AUN + AHR RSL RS JCF CT Ice AZ ES TRA — RZ SHIRT AAU NRA REL RATT NG FARR A ST ROT ARNON ee + WETHER (BT) — HEPLE REAR EATZRE e EER + 2) RARER AMALIA BES OTE ZAR + ERM RR, D ) RARER ZAR + DURE IPS SRRL TERS C) PARANA LURE | LB PRT + a 4740 -__ BOLETIM OFICIAL DE MACAU — SERIE <4) Os requisitos a que eventualmente tenham de abedecer os projectos ou as variantes apresentados pelos concorrentes e as ‘pegas de que devem ser acompanhados; 6) As prescrigbes a que o programa de trabalhos deve obede- J) O critério de apreciagao das propostas para adjudicaséo da empreitada, com indicagio dos factores de ponderagio e da im- portancia que thes é ati 8) Quaisquer disposigdes especiais nlo previstas neste diplo- ‘ma nem contrérias ao que nele se preceitua, relativas ao acto do ‘8) A entidade que preside ao concurso, a quem devem ser apre- sentadas reclamagées, ¢ que seja competente para esclarecer qualquer divida surgida na interpretagao das pecas patentea- das em concurso, nos termos do artigo 57.” 2.Na falta de qualquer das especificagdes a que se referem as alineas 6) € c) do ndmero anterior, conclui-se pela nao admis: sibitidade da apresentacio de propostas condicionadas ou con- tendo variantes ao projecto. SECGAO TI Do amiincio do concurso Artigo 56° (Aniineio do concurso) 1. A obra é posta a concurso mediante a publicagio de andn- 2. O andincio do concurso deve indicar 42) A idemtficagao da entidade que poe a obra a concurso; +b) A modalidade de concurso; ©) A designagao da émpreitada, 0 Local de execugdio da obra, a natureza e extensio dos trabalhos e as caracteristicas gerais da cobra, bem como, se a empreitada estiver dividida em partes, a cordem de grandeza de cada uma e a possibilidade de concorrer a uma, a varias ou a0 conjunto delas, e, no caso do concurso incluir, além da execusdo da obra, a apresentago de antepro- jecto pelos concorrentes, as indicagbes necessérias para que es- tes compreendam o objecto da empreitada; ) O valor da obra para efeitos do concurso, quando declara- do; €) O enderego do servigo € o local e horas em que podem ser ‘examinados 0 projecto, o caderno de encargos, o programa do ‘concurso e os documentos complementares, ou os elementos patenteados para efeitos de apresentago do anteprojecto, e em {que podem ser obtidas cépias autenticadas dessas pegas, bem ‘como a data limite para solicitartais c6pias ¢ o montante ¢ mo- dalidade de pagamento das importancias eventualmente devi {das pelo seu fornecimento; A natureza e classificagdo da inscrigdo no registo oficial dos ag cempreiteiros, N45 — 8-11-1999 6h) PRA PEC BR ee A 2 BE PLR RC ABLRRSHE + e) Cia LIE : 1) SMARTER Re eM oat FELLAS ES RIE BE 4) RARE BARA HAZ ONES FEPTREBURE | fh) ERHRHN - MER ese ream ar ees + othe SERRE AERA TT eS ERSCERHAR ZIRT Z a + Rie LE b Rc HAZ TEARS + AR SRR ARIE RE HUE A RI « mmm BROS BEANE GHRAE) ~ + TREAT + = RN a) STARMETER IEC + b) #RRZ ast : c) MEAG + HET IONE ~ CHEER C(I REZ AOE | RE AURIS ABZ BEA» a HABLIAZ—MS - RAAT AG AAEM OL + vet AH SAREBOSTIN + “A SAA e BEOR » DUE BALA T BRIERE + () SHETEZ TERK AURORE BR: ce) SEBOIRTRL + ARMAS - AR « HEHE ROBERTS LRH + ay FLL OZ Heh + 5, SBP » TSAR 2 Ru ELA + SONA AUERESLAT OUT » RRP BTS BR £) RRACEH RD RRZ ERR as $145 8} — 1999 11 28 ara — BE ana £8) As condigdes profissionais, econdmicas e técnicas exigidas aps concorrentes € outras informagies que se considerem ne- 1) As especificagées relativas & causlo proviséria, caugo de- finitiva, seus reforgos ¢ quaisquer outras garantias eventualmente cxigidas, qualquer que seja a respectiva forma; 1A data e hora limites de apresentagio das propostas, 0 en- derego do servico a quem devem ser drigidas a lingua ou Iin- guas em que tanto elas como os documentos que as acompa- ‘nham devem ser redigidos, nos termos dos n.* 2.€ 3 do artigo 68, 1) O prazo de validade das propostas; DA modalidade juridica de associago que deve adoptar qual- {quer agrupamento de empresas a quem venha eventualmente a ser adjudicada a empreitada; 1m) A’ modatidades essenciais de financiamento e de paga- mento e, bem assim, as eventuas dsposiges legis ou regula: mentares que as estabelegam ou somente estas; 12) O local, dia e hora em que tem lugar 0 acto piblico do con- curso e quais as pessoas admitidas a intervir no mesmo; 0) 0 tipo de empreitada, nos termos do artigo 6°; 17) O prazo de execugio da obra; 4g) Os critérios de apreciagao das propostas para adjudicagio da empreitada. 3.0 valor da obra para efeitos do concurso é: 42) Nas empreitadas por prego global, o prego base do concur ) Nas empreitadas por série de pregos, 0 custo provavel dos trabalhos, estimado sobre as medigses do projecto. Artigo 57° (Estarecimento de dividas surgidas na interpretagio dos elementos patenteados) 1. Os esclarecimentos necessarios a boa compreensao ¢ inter- pretaglo dos elementos patenteados devem ser solicitados pe- los concorrentes no primeiro tergo do prazo fixado para a apre- sentagio das propostas e prestados, por escrito, pela entidade para 0 efeito indicada no programa do concurso até ao fim do tergo imediato do mesmo prazo. 2. A falta de prestagio dos esclarecimentos pela entidade re- ferida no ntimero anterior, dentro do prazo estabelecido, pode justificar a prorrogagio do prazo para a apresentacio das pro- ppostas por periodo correspondente, desde que requerida por qual- quer interessado. 3. Dos esclarecimentos prestados junta-se c6pia as pecas pa. tentes em concurso e publica-se imediatamente aviso advertin. do 0s interessados da sua existencia e dessa jungao. £) ERMA AML BR ORR MZ fete + LLRRSRIR D0 eS hb) AIDNRLBSIAR » REEMAR - ROR ZINE BR ZAR Ast sett 1) FRSC 2 ARE a» aR ES FLAPIZ IAL REA ea RRS ALES RAMA REE J) RRB: 1) PEAT AT PIAA REZ Ae oe ORAZ aBat mn) SEBRR ES + RAR EL ETE LR ME AMMEN Z RE SEROUS 1) BOARS - EARN) » DUB IeR ee ONAL HAL: 0) BSBA IEE RER » p) BEIM: cg) RG ATT ae ILE ZH « =: SmMTES Leo a) CRORE + RIGID b ) CERF eam + MLE AERA Bato REPEL BERS AGL BLS EI SORE ) — > ERD RATER LIME + OB AACR HE 2M 2ST OPER A RHE (RS ME IS HOPS» DLR SRS « SAAS ARERR ERP PSA EARS + OEE PISMURABR CERN LIN MERE AD SS ALE (FLHARA CHARA « => BPRS mA SRR ERR Z OEE + RETRIAL RA CE ME AE Heer» a7 BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE N45 ~8:11-1999 SECGAO Dos prazos do concurso e do modo de apresentacio os documentos e da proposta, Artigo 38° (Apresentagéo das propostas) [As propostas dos concorrentes devem ser apresentadas no _prazo fixado no antincio do concurso, sab pena de no serem admi- tidas. Artigo 59° (Prazo de apresentasio) 1.0 prazo a que se refere o artigo anterior deve ser fixado en- ‘re 20 € 90 dias, de harmonia com o volume e a complexidade da obra. 2. Nas empreitadas de valor para efeitos do concurso igual ou superior ao valor a que se refere 0 n.°1 do artigo 63.°, 0 prazo referido no ndmero anterior no pode ser inferior a 40 dias, 3. Quando nao estabelecer valor para efeitos do concurso, 0 dono da obra deve atender 20 valor provavel dos trabalhos a adjudicar para 0 efeito de cumprimento do disposto nos nime- ros anteriores. 4.0 limite superior previsto no n. 1 no se aplica aos concur- s0$ em que a apresentagiio do anteprojecto seja da responsabil: dade dos concorrentes. 5. Os prazos referidos nos nimeros anteriores s80 contados, com inicio no dia seguinte ao da publicagdo do respectivo andin- cio do concurso no Boletim Oficial de Macau. Artigo 60° (Modo de apresentagio dos documentos e da proposta) 1. Os documentos referidos no n.*1 do artigo 62°, devem ser ‘encerrados em invélucro opaco, fechado e lacrado, no rosto do {qual deve ser escrita a palavra «Documentos», indicando-se 0 nome ou denominagao social do concorrente e a designacao da ‘empreitada, 2..A proposta e os documentos enunciades no n.° 1 do artigo 69°, devem ser encerrados em invélucro com as caracteristicas indicadas no ndmero anterior, no rosto do qual deve ser escrita, ‘a palavra «Proposta», indicando-se o nome ou a denominacéo social do concorrente e a designagdo da empreitada, 3. Os invélucros a que se referem os ndmeros anteriores de- ‘vem ser encerrados num terceiro, igualmente opaco, fechado e lacrado, que se denomina «Invélucro exterior, indicando-se neste o nome ou denominacio social do concorrente, a designa- lo da empreitada e a entidade que a pos a concurso, para ser remetido pelo correio, sob registo com aviso de recepgo, ou centregue contra recibo, & entidade competente. a=m SAUNDRA Zt EE (RRR ZH) A A EOLA EOE + SAY THI + BEANE fe: Sa] Dy —) ERMA RAM + BEATE CERAM EZLAARGRRERBAT ER ORLA Le MMT RN MAS BRE LALOR + FL SE + SERA REAPER TZ BEA « OY. ARTI « RRA ESE SERIA + Es ERGOT CRP) OTT MIRO EER « RAE BRERA) BAT ERT RA + WAR Se + ERT LAER SE HAR eA HERA SRR RIRD BES « + EA AAR aR HH SER BC SA KLKRAHBPRLHE ERLE RE F PR OME ZARA RDES BIA + 5 LMHS MRSS ANE ZA 7B + BAMHI = MEP + HL BARRA CIRO IR RAE aL RAT BENG LAMAR LSTA seaRHRSC 2 Ast « 945 3} — 1999 F 11 ABA PAAR — BH 4163 4.0 disposto nos niimeros anteriores aplica-se & proposta com anteprojecto do concorrente, com variantes 20 projecto ou con- dicionada, ¢ a0s restantes documentos que a acompanham, os ‘quais devem ser devidamente identificados. SECCAO IV Dos concorrentes Artigo 61° (Qualificasio) $6 so admitidos como concorrentes: 42) As entidades inscritas no registo oficial como empreiteiro de obras piblicas de natureza e classificacio indicadas no antin- cio e no programa do concurso; b) As entidades no estabelecidas no Territ6rio e que aqui no estejam inscritas no registo oficial como empreiteiros de ‘obras pilblicas a que seja aplicavel o disposto no artigo 63° Artigo 62° (Documentos de habilitasio dos concorrentes) 1. Sem prejuizo de outros exigidos no programa do concurso, ‘os concorrentes tém de apresentar os seguintes documentos: 4) Declaragio, com assinatura reconhecida notarialmente, na qual o concorrente indique o seu nome, estado civil e domiclio, ‘ou, no casa de ser uma sociedade, a denominagio social, a sede, as sucursais que interessem a execucdo do contrato, os nomes dos titulares do érgio de administragio ¢ de outras pessoas com poderes para a obrigarem, o registo comercial de constituiglo © das alteragies do pacto social; ) Documento comprovativo da prestagao da caugio provis6- ria, quando o antincio e o programa do concurso a ndo dispen- «) Documento comprovativo da inscrigdo no registo oficial dos, empreiteiros, ou sua equivaléncia, nos termos dos n.* 3 € 4 do artigo 63%, ) Documento comprovativo de que nao esté em divida a0 Territério por contribuigdes e impostos liquidados nos éltimos pasado pelos competentes servigos de administragio fis- ¢) Documento comprovativo de se encontrar regularizada a sua situago contributiva para com a seguranga social do Terri- 16rio, passado pela entidade competente. 2. Os documentos referidos no nimero anterior sto obrigato- riamente redigidos numa das linguas oficiais do Territ6rio; po- +ém, quando pela sua prOpria origem ou natureza, estiverem redigidos nouta lingua, deve o concorrente fazé-los acompa- har de traduglo legalizada, a qual prevalece para todos e quais- quer efeitos, salvo se admitidas propostas redigidas noutras lin guas, nos termos definidos nos n.* 3 e 4 do artigo 68.°e nas con- digoes previstas no antincio e programa do concurso. P+ ERR 2 ES » SIPS AA REZ Bt PADI A 2 RAR SRS BSR Zire + NCAR rem « sme HA BARA (RE) FUSER ERAS NA 2) ERARAP RRA MMAR RARE RAZ OT RAL b ) RRRRAHOEE - AUR ASRUUT EBC RR BATRA ABATE MEL wie. WAPI CBA SHEE) — BURA REBT PISCE (ET RA TTR RABE 2) ATES - RRR CERT Bi IRAE» BRSRPUREHEORICAA 21 EA - UT SRPMS « TRE RAMROAZES AERATK BABLAWALIS - MMLAMR BE AMARAMLBRBE | LR RBRELRE b) EAR RRRISIRRZ CHE ERE SBARARIGN MIRZA | c) BHLESDRRGRRR RAZ RORORAAT ERROR MME EMELGIZIEE + 4) FARA RMT Rr S MOAT APNG RR CUATTE ASU BIE ©) AARERIERBRLL 2 BSAC AO OORT ZORA PAE CI + + LARS ZA ERSCR + CA AURA ICH MG» EAA AMAZE BHO) ROAR: (ate BAT GREORAUA LAER A SRR SAARI NZ BIR AREAL « ana BOLETIM OFICIAL DE MACAU —ISERIE N45 —8.11-1999 3.A falsidade das declaragbes faz incorrer os responsaveis no crime de falsificagio de documentos, sendo a ocorréncia partici- pada a0 Ministério Pablico para o competente procedimento criminal, ¢& entidade que, no Territ6rio, comprova a inscrigao no registo oficial dos empreiteiros, para os devidos efeitos. 4. No caso referido no ndimero anterior, o concorrente é ainda cexcluido do concurso ou, se a obra ja Ihe tiver sido adjudicada, a adjudicagao eaduca. Artigo 63° (Concorrentes ni estabelecidos no Territ6rio) 1. Nos concursos para adjudicaglo de empreitadas de valor igual ou superior ao determinado para efeitos de aplicago de acordos internacionais em matéria de processos de adjudicagio de empreitadas de obras pablicas e subscritos pelo Territério, so admitidos concorrentes estabelecidos nos pafses subscrito- res desses acordos, nos mesmos termos definidos para 0s esta- belecidos no Territ6ro. 2, Quando as caracterfsticas da obra o justfiquem, podem ser admitidas ao concurso empresas especializadas nao estabeleci- as no Territ6rio, mediante despacho fundamentado da entida- e com compet8ncia para esse efeito. 3. Os concorrentes referidos nos nimeros anteriores devem solicitar, o mais tardar até & data limite estabelecida para a soli citagao de cépias do processo de concurso, a entidade que no ‘Territério comprova a inscrigio no registo oficial dos emprei- tciros de obras piblicas, a equivaléncia a inscrigao exigida para ‘admisslo a0 concurso, fazendo prova da sua inscrigdo no regis: to oficial dos empreiteiros de obras pblicas no pais ou terri: rio onde se encontram estabelecidos. 4, No caso de no existir 0 registo referido no nimero ante rior, ou, embora existindo, dele nlio possa resultar estabelecida directamente a equivaléncia & inscrigdo exigida, os concorren- tes referidos no nlimero anterior devem solicitar & mesma enti dade o estabelecimento dessa equivaléncia, apresentando para ‘o efeito os seguintes documentos: 4) Dectaraglo em que mencionem especificamente o equipa- mento de que dispem para a execugdo da obra ¢ 0 pessoal es- pecializado que contam empregar; +b) Documentos comprovatives da sua experiencia para exe- cutar a obra posta a concurso, nomeadamente relagbes de obras pulblicas e particulares do mesmo tipo executadas ou em curso, acompanhadas de certificados de execugdo emitidos pelas enti- dades adjudicantes; «) Documentos comprovativos da sua capacidade econsmica efinanceira, 4) Declaragao, feita por forma auténtica no pais ou territério onde estejam estabelecidos, em como se submetem a legislag3o do Territ6rio e ao foro do tribunal competente de Macau, com expressa reniincia @ qualquer outro. > SPEAR REROA + GUAM EE ADSI BR: (MERA — TUR BEE + LUBA MAREAAR Fo MATURED BZ BRE 2S + DUES ZR Oo. Ze RRR AURA ten ES WS OARS + HIER Se © BATE CREATE ZA) ERR» ROMA RUE eS I ARSE 2 PR Ne LR ME EE GS TELS MAORIZ Ae SE AAR LAME RR AIBA + = CARRE EBENG » TERRE ET RE AES RES (AYO MOUS WE SR ARORE ZA « = PEAR ERZ HAMEL RAR LMR ATA MEER EE ES Ae LRRRAZ EARNER BREUER TRAE DBRS BRE Z » HLROR ABE BRS RE A RR ihe PU ROPE LAKAI SERED » METRE + (7 AE TRL RZ TRC NG + ERRATA A HER PHU + BRAM a) SAME IEEC ZL LR ABZARH b) RASA MRI Lame HE RE MERM EZ ANZ ALTAR BATE IEP REP ARE Z MeCN c ) ADOSER BRED Zt t dl) EATER CN (RS IR LAS 3 TBH Sift ELS PARAS 9845 WI 1999 11 8 EL SECGAOV Da caugio proviséria Artigo 64° (Objectivo da caugdo) 1. O.concorrente garante, por causio provis6ria, exacto.e pon tual cumprimento das obrigagdes que assume com a apresenta- ‘glo da proposta 2, Quando o valor da obra ou a sua urgéncia o justfiquem, a cntidade competente para autorizar a abertura do concurso pode autorizar a dispensa de caugio provis6ria, mencionando-se esse facto no antincio e no programa do concurso. Artigo 65° (Valor da caugio) 1. A caugio proviséria 6 de 2% do valor da obra para efeitos do concurso, mas nunca inferior a 5 000 patacas. 2. Quando 0 valor referido no ndmero anterior ndo for decla rado, 0 montante da causio € fixado pelo dono da obra Artigo 66° (Modo de prestagio) 1. A causo proviséria pode ser prestada por depésito em di- heir, por garantia bancéria ou por seguro-caugdo. 2.0 depésito em dinheiro 6 efectuado em instituigdo bancé- ria que exerga fungdes de Caixa do Territ6rio, & ordem da enti- dade indicada no anincio do concurs, devendo ser especifica- do fim a que se destina. 3.0 modelo para elaborago das guias de depésito a utilizar pelos concorrentes deve constar do programa do concurso. 4.0 concorrente, que pretender prestar caugdo por garantia, bancétia, apresenta documento pelo qual um estabelecimento bancério legalmente autorizado a exercer actividade no Terri- ‘6rio assegura, até ao limite do valor da.caucio, 0 imediato pa- ‘gamento de quaisquer importancias exigidas pelo dono da obra em virtude do incumprimento das obrigagdes a que a garantia respeita, 5.0 concorrente, que pretender prestar cau por seguro -caugo, apresenta apélice pela qual uma entidade legalmente autorizada a realizar esse seguro no Territ6rio assume, até a0 limite do valor da caugio, o encargo de satisfazer de imediato 0 ‘pagamento de quaisquer importancias exigidas pelo dono da obra tem virlude do incumprimento das obrigagbes a que o seguro res- peita 6. As garantias bancarias e os seguras-cauglo prestados no podem ser sujeitos a condigio ou termo resolutivo, BPBUTAR — B88 : ams Sw BaRSROR Oa (RZD) A AUER RRL Toh + RARE SRA TIQUE SAAR AIT RSAC BERK « ALARA ARTS TT EES «AHR PRIZE RUIN IR AR + ELAR AE AMA: BATE CARL) OUR PARA ORE D LIL HRL 2% + ARRAS IBE TIE + ABU LUA LRM RZ ee BATA (BRR) ~ + RARE « ITCRA RR wastaett + =: APR ZL ATA RAE Be RTA AS WMS ET REPRE eke G05 + = ONAL Chest + ERA IE HR: Da > SEARLS TERR BURA FURIE BBR + SRY HL eA EN HL ST OER PRA AMMT NLA BRE EAR LLIB Hi + RARER PIER Z A SER IR» Rb + CRESS TT EAH CEN ARR RTE ZO GREE Ze ORY DE Be ACH FTG TLRS TE ABER ZAPRSOR OSTA AOR GRR Z Me + A > RE IL LR OR SOR AH {ENR « 4146 BOLETIM OFICIAL DE MACAU ~ I SERIE N45 — 8-11-1999 7. No caso de caugto prestada através de garantia bancéria ou seguro-caugio, o dono da obra pode exigir a sua substituigio, quando ocorra uma diminuigao da capacidade financeira da en- tidade garante que indicie impossibilidade de cumprimento, no todo ou em parte, das obrigagbes assumidas. 8, Todas as despesas que resultem da prestago da caugio ou do seu levantamento s4o por conta do concorrente Artigo 67° (Restituigio e cessagio) 1. Decortido o prazo de validade da proposta, ou logo que seja celebrado contrato com qualquer concorrente, os concor- rentes preteridos podem solicitar a restituigdo do montante de- positado como cauglo proviséria, o cancelamento da garantia bancéria ou a extingio do seguro-causao, devendo o dono da obra promover, nos 10 dias subsequentes, as necessérias dili- géncias para o efeito, 2. 0 concorrente tem igualmente direito & restituigao do de pésito, a0 cancelamento da garantia bancéria ou a extingdo do seguro-caugio se a sua proposta no for admitida, contando-se © prazo referido na parte final do niimero anterior a partir da data do acto piblico do concurso. SECCAO VI Da proposta Artigo 68° (Conceito e redaccéo da proposta) 1.A proposta 6 documento pelo qual o concorrente mani festa ao dono da obra a vontade de contratar e indica as condi- ses em que se dispde a fazé-o. 2. A proposta, assim como os documentos que a instruem, devem ser redigidos numa das linguas oficiais do Territ6rio. 3.F permitida a apresentagso de propostas redigidas noutras linguas, desde que tal seja expressamente referido no antincio © no programa do concurs. 4. Para os concursos a que € aplicdvel o disposto no n.° 1 do artigo 63.,e se aplicado o ndmero anterior, uma das linguas, ‘admitidas 6 obrigatoriamente o inglés. Artigo 69° (Documentos que instruem a proposta) 1, Sem prejutzo de outros exigidos no programa de concurso,, ‘a proposta é instruida com os seguintes documentos: 4) Orgamento proposto, elaborado com base no mapa de me- digdes € aplicagao dos pregos unitérios; tc > BGR TNR LARUE LIBR + TORI ADU HE ME ET AR ESE CES LT RL Oy + EOP TIMRER + A> SRR ISRERS 1 SE + BAER ro BA Ho (GERBUEIL) — SAR RUE + Be RE BAT SR RAZA RF IR BK UNSEAT NORA EPRI +SEE EER PURDUE SRI NEES HEB» = RRA TERE ak - MNT ORE IL RII: Lee P ATI PRRREBNIR 2 BARE + See ae BATE (REZ RRM) — SERRA OE ARTS Zee AFRAID ICEL + = + HE RCA RA LAR 2 ESS WBE SARE NZ BRS GREAT RAI + DU EAT SALE A» AO ESKZSAE + MOR F OR ANZ 3th — Ea EAE BATA BER ZAR) RE TAR TRE RE ORIOLE 2) RE Ae RA BT NE ZANT | 145 9) — 1999 11 8 ) Lista dos pregos unitérios propostos; 6) Programa de trabalhos; ) Cronograma financeiro ¢ correspondente plano de paga- mentos, {¢) Meméria descritiva e justificativa do modo de execuglo da obras {) Lista de meios humanos ¢ materiais a afectar & execugtio da, obra, de acordo com as prescrigbes do programa do concurso; £8) Outros elementos definidos pelo dono da obra no progra- ma do concurso que permitam atestar da capacidade técnica do concorrente. 2.A falsidade das declaragbes € apicdvel o disposto nos n.*3 €4 do artigo 62° 3, No documento a que se refere a alinea e) do.n°1, oconcor- rente deve especificar, com referéncia expressa desse facto sob pena de inexisténcia, os aspectos téenicos que considera essen- ciais na sua proposta e cuja rejeigao implica a sua ineficdcia. Astigo 70° (Elementos técnicos complementares) Juntamente com os invélucros contendo os elementos referi {dos no artigo 60.°, 0s concorrentes podem apresentar, em volt me lacrado, quaisquer elementos técnicos que julguem teis para o esclarecimento das suas propostas ¢ no se destinem & publici- dade, nao devendo, em caso algum, esses elementos contrariar ‘o que conste dos documentos entregues com a proposta, nem. ser invocados para efeito de interpretagio destes tiltimos. Artigo 71° (Proposta simples na empreitada por preso global) 1, Na empreitada por prego global a proposta é subserita pelo concorrente ou representante legal que 0 obrigue,¢ é elaborada ‘em conformidade com o modelo aplicdvel constante do caderno de encargos respective. 2..A proposta deve conter, designadamente: 4) A idemtificagao do concorrente; +5) A designacio da empreitada e 0 seu objecto; 6) Declaragio em como 0 concorrente se obriga a executar a ‘empreitada pelo prego global propasto e de acordo com 0 ca- derno de encargos; 4d) Declaragio de rentincia a foro especial e submissio & lei vigente no Territério. BPA — 8 an ) SEE o) Lae ol) PESO ABZ Serta + ©) SRA RAPRRIEL ESA f) PAE SRA EMA IZ Dena ZAM: AEA ARIE PVE ASTORIA RT Here ORR + SRR ZA «RAT aR SEM aK e ATIC » IA MEO ICES AAR MB DBE A gH NS A RIL BERK: GRU > RERSCARRLR Zak Botte CHEERIOS) BU AES A RITTER SSH 8 FHA DCEO Z ME « BEES HLRPADAZ AE RIERITREES + ERENT Fs BERR AR AER EAE «AE ‘BUR PRL IEE ZC + Bite RIOR BOE ) — ORR ZAHN « AISI BLAUAMARE «EI RIRUBTAR ZIMA ST =: RAAT: 2) SRA ZEBRA D ) RAZ SIRES ¢ c) ERA RRR ZS RTT RAAT: 6) HDA RAMOS RR eH 4748 Artigo 722 (Proposta simples na empreitada por série de pregos) 1, Na empreitada por série de progos, a proposta é subscrita pelo concorrente ou representante legal que o obrigue, ¢€ ela borada em conformidade com o modelo aplicdvel constante do caderno de encargos respectivo. 2..A proposta deve conter, designadamente: 4a) A identificagio do concorrente: b) A designagao da empreitada ¢ 0 seu objecto; «¢) Declaragio em como o concorrente se obriga a executar todos os trabalhos que constituem a empreitada pelos precos unitérios constantes do orgamento respectivo, ¢ de acordo com ‘ocaderno de encargos; 4) 0 prego total; @) Declaragio de rentincia a foro especial e submissio & lei vigente no Territério, 3. Na proposta, 0 prego total & o que resultar da soma dos produtos dos pregos unitérios apresentados pelo concorrente pelas respectivas quantidades de trabalho constantes do mapa ‘de medigbes posto a concurso, ¢ nesse sentido se considera cor~ rigido 0 prego total apresentado pelo concorrente, quando di- verso do que os referidos célculos produzam. Artigo 73° (Proposta condicionads) 1. Diz-se condicionada a proposta que envolve alteragoes de cldusulas do caderno de encargos. 2. Sempre que, de acordo com o programa do concurso, 0 con- corrente pretenda apresentar proposta condicionada, deve adop- tar 0 modelo aplicdvel constante do caderno de encargos res- pectivo, discriminando as condigbes especiais que na mesma in- Cluir e que sejam diversas das previstas no caderno de encargos, € indicando o valor que atribuir a cada uma delas Artigo 742 (Proposta com projecto ou variante) 1. As propostas relativas a projecto ou variante da autoria do concorrente sao elaboradas de acordo com o modelo que for aplicavel, segundo o disposto nos artigos 71." 73." e o que for estipulado no programa do concurso ¢ no caderno de encargos respective. 2. As propostas relativas @ variantes a0 projecto posto a con. ccurso devem ser elaboradas obedecendo a sistematizagio idén- ‘ica a da proposta base e em termos que permitam a sua facil ‘comparagdo com esta, nomeadamente no que respeita & nature- 2a ¢ volume dos trabalhos previstos, a0 programa de trabalhos, BOLETIM OFICIAL DE MACAU — I SERIE 245 — 611-1999 Reto (PARLE ZENE ) — + SAFI ZA + EE AIR A EIR AZAR ORRIN AZ festiase = ECT a) RRA ZRRBIR b) REZ Atm ARE A A AO RIAL THERE L (PREP 4) eee + ©) ACSA RR AS BLATT ZRH SERED Le RRA ARLE ARATE LISS Om: ORR BER ZEA LITA + SUMMA HR ‘PHIEIE + Rotate CRE ZENA) > RISA ZI + UN BER + + RATES ARM REE IIS + AE PRETRIAL NATAL BADR + A} RUT PS AVS ZBI AL FRTS —RHT 2am: Tae CATR AS SB) + RAR APRON RA SE + HE RCT RERCTER ARR RMS SSE REAL Z Aa StHRNY « SSBF A 2 A OAS» IE HALO BM CIPAR + RAL Ast 2 AAS CRAM RR eee $845 $8} — 1999 11 18 ‘20s meios ¢ processos de execugtio adoptados, aos pregos unité rios ¢ totais oferecidos e as condigdes alternativas as cléusulas do caderno de encargos aplicaveis aos materials e processos cons- trutivos abrangidos pela variante, ou divergentes de outros do- ‘cumentos do processo do concurso. Artigo 75.2 (lndicagio do prego total) © prego total da proposta deve ser sempre indicado em alga- rismos e por extenso, prevalecendo 0 indicado por extenso em caso de divergéncia entre ambos. SECCAO VII Do acto piiblico do concurso Artigo 762, (Acto piblico do concurso) 1. 0 acto piiblico do concurso deve ser fixado para o primeiro dia itil seguinte 20 termo do prazo para a apresentacdo das pro- postas. 2. e ndo for possivel ao dono da obra, por motivo justificado, realizar 0 acto pablico do concurso na data fixada no ansincio, deve publicar aviso a fixar nova data para esse acto, a qual nao ‘deve, contudo, ultrapassar em mais de 30 dias a data inicialmen- te estabelecida, Artigo 772 (Da comissio ¢ da acta do concurso) 1. © acto pblico do concurso decorre perante uma comissa0 ccomposta por, pelo menos, tr8s membros, designados pelo dono dda obra ¢ dos quais um serve de presidente. 2.0 valor das empreitadas acima do qual ¢ obrigat6ria a pre- senga de um representante do Ministério Pblico no acto pébli- 0 do concurso é fixado por portaria, 3. De tudo 0 que ocorrer no acto do goncurso é lavrada acta ppor um funcionério designado para servir de secretério da comis- so, a qual € subscrita por este e assinada pelos membros da comissso, Astigo 78° (Deliberagbes da comissio) 1. As deliberagoes da comissio sio tomadas por maioria de vvotos, prevalecendo, em caso de empate, o voto do presidente. 2. Para deliberar sobre qualquer reclamagao deduzida, a co- rmissio reine em sesso reservada, A — Be 09 ADL RL FRR LL BT PRES SSCA CRE TE + ARORA SUSE OR AB ZAR + ARAN RUE MATHER Tt + Soe (eH) SE LOMAONR RABBI + NRT 2: MARRS atm Bae Bit Ate CE) + BAAR EL MARES RAR AN TieB - = EAS MRR AE BRET RAS RENE MRA RR SBME+H + cote (RES R AHCRR) — MA-ES OAT: RAMEE AM ARR AUREL GEE Hcp + = WAAR EEM HHA ABE | AM SARBIGT SEH - BSE STE Biche AE BAGEL LARC MERAGRBB RSA PRES + Bote (Bare) + RAMU SRL | MRT LBL HAS + AERA + RACE RMN - ABP 4750 BOLETIM OFICIAL DE MACAU —ISERIE N45 — 6-1-1999 3. As deliberagbes sobre reclamagdes sao sempre fundamen- tadas ¢ registadas na acta com expressa mengdo da votagio, ad- ‘mitindo-se o registo da declaracio do voto de vencido. Artigo 79° (Leitura do aniincio do concurso, dos esclarecimentos, publicados e da lista de concorrentes) 1. O acto inicia-se pela leitura do anGincio do concurso, bem como da simula dos esclarecimentos prestados pelo dono da obra sobre a interpretacio do programa do concurso, do projec- toe do caderno de encargos, declarando-se as datas em que fo- ram publicados. 2. Em seguida elabora-se a lista dos concorrentes, pela ordem de entrada das propostas, fazendo-se a sua leitura em vor alta, 43. 0 documento referido no ndmero anterior € obrigatoria- mente anexo a acta, dela fazendo parte integrante. Artigo 80° (Reclamagio e suspensio do acto do concurso) 1. Finda a leitura referida no n.°2 do artigo anterior, os con: cortentes podem reclamar sempre que: 4a) Se verifiquem divergéncias entre o programa do concurso,, ‘© antincio ou os esclarecimentos lidos e a c6pia dos respectivos documentos que hes tenha sido entregue, ou 0 constante das respectivas publicagbes; 'b) Nao tenha sido publicado aviso sobre qualquer esclareci- ‘mento de que se tenha feito leitura ou mencio; ©) Nao tena sido tornado pablico e junto As pecas patentea- das qualquer esclarecimento prestado por escrito a outro ou a ‘outros concorrentes; <) Nao tenham sido incluidos na lista dos concorrentes, desde ue apresentem recibo ou aviso postal de recepgao comprovati- vos da oportuna entrega das suas propostas; @) Se tenha cometido qualquer infracclo dos preceitos impe- rativos do presente diploma. 2. Se for formulada reclamagio por ndo inclusao do interessa- do na lista dos concorrentes, procede-se do seguinte modo: 4) O presidente da comissio interrompe a sesso para averi- guar do destino que teve o invélucro contendo a proposta e docu- ‘mentos do seclamante, podendo, seo julgar conveniente, adiar 0 ‘acto do concurso para outro dia ¢ hora a fixar oportunamente; ) Quando se apurar que o invélucro foi tempestivamente ‘entregue no local indicado no angincio do concurso, mas nao for ‘encontrado, a comissao fixa ao reclamante, no proprio acto, um ‘prazo para apresentar segunda via da sua proposta e documen- tos exigidos, avisando todos os concorrentes da data e hora em ‘que deve ter lugar a continuago do acto piblico do concurso; DT EE = > RRL AR An PRIA SCTUASPT RAE ACIRPY + FOR REARDAN RAL Bitte (ARRAS + ACER) — > BRR a Se RURAL OS DL AR RA + ERAT EMS Zh + AERO AAS ARAPRZ AM - + RB + CE ZEA + a aR PESCAAUAHSBMA EDR + Sha DRARICRR AREY « BIE (HEA PORRRDNENZ Pak ) OLA + ET OUR EER a) BRZHEDE « SSSA ERG UF ZARA LARS LEAT RS b) ARERR 2 IRSA + 6) RAAB MA SH IEE BREE + TAMERS RSEBN ZAM + dL) RATA AB (BLAIS ALR ED AE AE EZ RET BH massa ec) AUMLZ MEERA + + AURA LAT AAA A BO HR + AA FURR = a) eG AC eaR + Dla Bere HRS MZAZ RARE LHRS Pe Ee RAMA LRT > ORES IO SB RARNE b) MRS EERE E CRO AES + SUA RTE PEAR + SUES ASCE BRBORZ AC + MAT IIA UN aN 9545 1 — 1999 11 8 A PITA — BE 751 ©) Se antes da reabertura do concurso for encontrado o invé- lucro do reclamante, jinta-se este a0 processo para ser aberto ‘na sesso pilblica, dando-se imediato conhecimento do facto 20 interessado; 4) Se vier a apurar-se que houve reclamagio sem fundamen- to, com mero propésito dilat6rio, ou que a segunda via da sua Proposta nio reproduz a inicialmente entregue, 0 concorrente € cexcluido e é feita participacio, para os devidos efeitos, & entida- de que, no Territério, comprova a inscrigdo no registo oficial {dos empreiteiros ¢, quando se trate de concorrente com sede ou sucursal fora de Macau, a sua congénere do pais ou territério ‘onde se encontra estabelecido, Artigo 81° (Da sessio do acto piiblico) 1. A sesso do acto pablico continua, e compreende o né: mero de reunigies necessérias ao cumprimento de todas as for- smalidades, 2. A sesso 6 suspensa nos casos em que a comissio redine em sessio reservada. Artigo 82° (Abertura dos invélueros) 1. A abertura dos invélucros exteriores ¢ feita pela ordem da sua entrada nos servigos competentes, extraindo-se, de cada um, (0s dois invélucras que devem conter. 2. Pela mesma ordem faz-se a abertura dos invélucros que con- tenham exteriormente a indicagao «Documentos». Artigo 83° (Rubrica dos documentos) ‘A documentagdo contida nos invélucros «Documentos» é rubricada por todos os membros da comissio. Antigo 84° (Deliberagao sobre a habilitago dos concorrentes) 1. Cumprido o disposto nos artigos 82. 83°, a comissio de- libera em sessdo reservada sobre a habilitagdo dos concorren- tes, aps verificagiio dos elementos por eles apresentados nos invélucros «Documentos», retomando-se em seguida a sessio ppiblica para se indicarem os concorrentes admitidos as fases sub- sequentes ¢ os nfio admitidos, bem como as razdes da sua nio admissfo, c) SUPREME + a BBHRMMANER LUREAM Em BOE» ARNO AIESMNRA : dl) PABA a MU A A ES Ae EE (i + Sie mR A RES BAHORE BOB (OER + BEL + UE SPECTER SRA Ze BCS SAAR Z I WR AER CIE MPU ANS» ASO EI, SZ BNA (OR araR) — CREE MERE a> = €SRSBSMMEMZAR Re feo tae (SEZ) + Pt ae E> Sites Hater bmEe Pa RO * SHELL IIE” PRRs + BURT tae aH SNE) SAMLERAAEIE “Ie” FRCS PT Ct LPF + BT RBA A SZ) TBAT IRR RATERS RE + RE ARREARS PURSE RH ARACEAE MPRA Z BT | SPT» LESS AE A We PZ AEA LETZTE HRT RZ EEN « 4732 BOLETIM OFICIAL DE MACAU —1 SERIE 2. Nao sdo admitidos, nesta fase, os concorrentes: 4) Que ndo tenham apresentado todos os documentos de ha- bilitaglo de apresentacdo obrigat6ria ou que apresentem qual- {quer deles depois do termo do prazo fixado para a apresentagao das propostas; +) Que nao apresentem os documentos redigidos numa das linguas oficiais do Territério ou, quando noutra lingua, acom- panhados de tradugdo legalizada, salvo se admitidas propostas redigidas noutras linguas, nos termos definidos nos n.%3e 4 do artigo 68: e nas condicdes previstas no andncio e programa do concurso; €) Cujos documentos carecam de algum elemento cuja falta indo possa ser suprida nos termos do n.°3. 3. A comissio admite, condicionalmente, os concorrentes cujos documentos sejam apresentados com preterisio das formalids- des nfo essenciais, devendo, porém, taisirregularidades ser sa- nadas no prazo de 24 horas, sob pena de ficar sem efeito a ad- missiio e no serem admitidos ao concurso. 4. A comissio fixa um prazo durante 0 qual os concorrentes podem examinar os documentos apresentados, exclusivamente para efeitos de fundamentagio de eventuais reclamagdes contra as deliberagbes de admissio e nfo admisslo. Artigo 85° (Reclamagio das deliberagies sobre a habilitago dos concorrentes) ‘Qualquer concorrente pode reclamar das deliberagoes referi- {das no artigo anterior, devendo a comissdo decidir a reclamagao imediatamente, Artigo 862 (Abertura dos invélucros das propostas) 1, Procede-se, em seguida, & abertura dos invélucros que con: 8m as propostas dos concorrentes admitidos, pela ordem por que estes se encontram mencionados na respectiva lista 2. A rubrica da proposta e dos documentos que a instruem, aplia-se o disposto no artigo 83° Artigo 872° (Deliberagéo sobre a admissio das propostas) 1. Lidas as propostas, a comissio procede ao seu exame for- ‘mal, em sessio reservada, e delibera sobre a sua admissao, 2. So excluidas as propostas: 4) Que nio estejam instrufdas com todos os documentos exi- gid0s pelo n.° 1 do artigo 69.°, bem como pelo andncio e pelo programa do concurso; N45 — 8.111999 =~ EASTER » PURER TS a) FARRAR LIBS + EBSA ‘PR ATES FAERIE + b) BLAU EE —TEStERSINZ IE + BARC MU RUT SD ZB A SE RAT / RR SRO, PERI A ER ARA EE SHS (OS ANZIURE + RAEI: C) RCN FR» LRM BERCAEMMD - = SRe RRL e A ABE AEE ALE Os PSH SSRI SIERRA» BARTER RAE» P+ Se eA Ree — HRS» HELIA A POEL ARBRE (BRAM SIRT Zia ERM BR AIR « BATE (SEE FOZ RZ I) EPILATOR LARTER: LADERA (ROR + BATA AERA ZEZ DE) = RR + AA ZA TEAS PO AF PURE ICRU Zs « + BAT SARE RSH f° BATH CAMB ZIG) — RRM BROMO HOSUR» ORR RS RAIA LB + = FRE a) ROB ATURE RE + RAGE BRA HAS B— 1999 F 11 AB 5) Que ndo estejam redigidas numa das linguas oficiais do Ter- ritério, salvo se admitidas propostas redigidas noutras linguas, ‘nos termos definidos nos n.* 3 e 4 do artigo 68.°« nas condigbes previstas no antincio e programa do concurso; ©) Cujos documentos no estejam redigidos numa das linguas oficiais do Territ6rio ou, quando noutra lingua, acompanhados de tradugio legalizada, salvo se aplicdvel o disposto na parte final da alinea anterior; ) Que caregam dos elementos essenciais constantes do mo-

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