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Dance de Megambiga C JZ AVISO N.° 9/GBM/2017 Maputo, 03 de Abril de 2017 ASSUNTO: ilamento_sobri Crédito Havendo necessidade de actualizar 0s ricios e limites prudenciais dos Bancos, de modo a adequi-los aos crescentes riscos inerentes & sua actividade e & dinfmica da economia nacional, © Banco de Mogambique, no uso das competéncias que lhe sto conferidas pela alinea d) do rnuimero 2 do artigo 37 da Lei n° 1/92, de 3 de Janeiro ~ Lei Orgéinica do Banco, conjugada Com o artigo 64 da Lei n° 13/99, de 1 de Novembro ~ Lei das Instituigdes de Crédito ¢ Sociedades Financeiras, actualizada pela Lei n.” 9/2004, de 21 de Julho, determina: 1. E aprovado o Regulamento sobre Racios ¢ Limites Prudenciais das Instituigdes de Crédito, em anexo ao presente Aviso, dele fazendo parte integrant. 2. O presente Aviso entra em vigor na data da sua publicagio ¢ revoga o Aviso n° 15/GBM/2013, de 31 de Dezembro. AL fob, t Rogério Lucas Zandamela Goyernador Banos she Mepwmrtiguc— A y REGULAMENTO SOBRE RACIOS E LIMITES PRUDE! INSTITUICOES DE CREDITO. CAPITULO 1 DISPOSICOES GERAIS Artigo 1 Ampito) 1. O presente Regulamento aplica-se a todas as instituigdes de crédito sujeitas 4 supervisio do Banco de Mogambique. 2. As instituigdes referidas no mimero anterior que, de acordo com o disposto nos artigos 3 ¢ 8 do Aviso n.° 4/GBM/2007, de 2 de Maio, nao apresentem as suas demonstragdes financeiras de acordo com as Normas Intemacionas de Relat Financeiro (NIRF) aplicario igualmente as disposigdes deste Regulamento com as necesséirias adaptagdes, Artigo 2 ever de observaneia continua) AS insttuigBes de erédito devem observar continua ¢ permanentemente os récios ¢ limites prudenciais estabelecidos no presente Regulamento, Artigo 3 Wefinigses) Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por: 1. Fundos préprios — os elementos definidos nos termos do Aviso n° 8/GBM/2017, de 3 de Abril. — Bence cde Mocambigue — aes Base de cdlculo dos requisitos de capital para a cobertura do riseo de crédito — elementos do activo © extrapairimoniais ponderades em funglo do respecti Aviso n.° 11/GBM/2013, de 25 de ‘Outubro. tisco, nos termos do. Base de cdlculo dos requisitos de capital para a cobertura do isco operacional —resultante da aplicagao da disciplina do Aviso n.° 12/GBM/2013, de 25 de Outubro. Base de cdleulo dos requisitos de capital para a cobertura do risco de mercado — resultante da aplicagao da disciplina do Aviso n° 13/GBM(/2013, de 25 de Outubro. Réclo de Solvabilidade - a relago entre © montante dos fundos préprios totais © dos clementos do activo ¢ extrapatrimoniais ponderados em tungdo dos riscos de crédito, operacional e de mercado. Racio de solvabilidade de base — a relaglo entre © montante dos fundos proprios de base e os elementos do activo ¢ extrapatrimoniais ponderados em fungi dos riscos de erédito, operacional e de mercado, Fundos proprios de base principais (Tier 1 Core Capital) 0 montante do capital realizado ais as reservas provenientes de resultados nao distribuidos, Fundos proprios de base (Tier 1 Capital) 0 montante apurado nos termos de n° 1 do artigo 6 do Aviso n.° 8/GBM/2017, de 3 de Abril. Risco - qualquer facilidade, utilizada ou no, concedida Por uma instituigao de crédito e ‘raduzide,designadamente, na atribuigho de crédito, ainda que sob forma de fanca, garantia bancéria ou outta semelhante, ¢ na aquisio ou detengao de partcipaydes financeiras ou de titulos de qualquer natureza emitidos pelo mesmo cliente, Be ance de Mocambiyue a 10. Grande Risco - 0 risco assumido por uma instituiggo de crédit quando o seu valor, isoladamente ou em conjunto com os outros vigentes respeitantes a0 mesmo cliente, represente, pelo menos, 10% dos fundos préprios da instituigéo. 11. Controlo - de acordo com a Norma Intemacional de Contabilidade 27 — Demonstragées Financeiras Consolidadas e Separadas (NIC 27), é 0 poder de gerir as politicas financeiras © oPeracionais de uma entidade de forma a obter beneficios das suas actividades. Presume- Se 8 existéncia de controlo quando a empresa-mile for proprievitie, directa ou indirectamente através de subsidirias, de mais de metade do poder de voto de uma entidade Ando ser que, em cirounstancias excepeionais, possa ficar claramente demonsirado que essa Propriedade no constitul controlo, Também existe controlo quando a empresa-mae for Proprietaria de metade ou menos do poder de voto de uma entidade, quando houver: 8) Poder sobre mais de metadie dos direitos de voto em virtude de um acordo com outros investidores; ) Poder para gerir as politcas financeiras e operacionais da entidade de acordo com uma cldusula estatutaria ou um acordo; ©) Poder para designar ou destituira maioria dos membros do consetho de ‘administragdo ou Grgto de administagto equivalent e que ocontrolo da entidade sea feito por esse consetho ou drgto; e Poder para representar a maioria dos votos em reunides do conselho de direcgao on lum Orgto de gestio equivalente e o comtrolo da entidade for feito pot esse conselho ou drgao de gesttio. 12. Controlo conjunto — de acordo com a NIC 31 ~ Intetesses em Empreendimentos Conjuntos, € partilha de controlo acordada numa actividade econémica, ¢ existe apenas quando as decisdes estratégicas, financeiras e operacionais relacionadas com a actividade exigirem a unanimidade das partes empreendedoras que partitham 0 controlo. ance de Mecamd ¢ 15, Influéncia significative — de acordo com a NIC 28 — Investimentos em Associadas, é o Poder de participar nas decisses das politiess financeiras e operacionais da empresa sem exercer controlo nem controlo conjunto sobre esses politica. ‘4. Grupo — de acordo com a NIC 27, é 0 conjunto de empresas constituide por uma empresa- me € todas as suas subsididtias 15. Empresa-mée — de acordo com a NIC 27 é a entidade que detém uma ou mais subsididrias. 16. Empreendedor — de acordo com a NIC 31, ¢ um parceiro de um empreendimento conjunto que tem controlo conjunto sobre esse empreendimento. 17. Subsididria — de acordo com a NIC 27, & uma entidade, incluindo uma entidade no constituida tal como uma parceria, que & controlada por uma outra entidede (designada por empresa-mae), 18. Empreendimento conjunto ~ de acordo com a NIC 31, é um contrato segundo o quai dois ou mais parceiros empreendem uma actividade econdmica que esteja sujeita a controlo conjunto, 19. Associada — de acordo com a NIC 28, é uma entidade, incluindo uma ndo consttuida ta somo uma pareeria, sobre a qual a investidora tenha influéncia significativa ¢ que nao seja luma subsididria nem um interesse num empreendimento conjunto 20. Partcipacdo qualificada - a participagao, directa ow indirecta, que represente percentagem ndo inferior a 10% do capital ou dos direitos de voto da sociedade participada, Considerando-se como equiparados aos direitos de voto do participante os seguintes 8) 0s direitos detidos por pessoas singulares ou colectivas por ele dominadas ou que com ele estejam em relagdo de grupo; ance he Mecambiguc ) Os direitos detidos pelo cénjuge nfo separado judiciaimente ow por descendente de ‘menor idade; °) Os direitos detidos por outras entidades, em nome proprio ou alheio, mas or conta do participante ou das pessoas referidas nas alincas anteriores; ¢ 4) Os direitos inerentes a acgdes de que o participante detenha o usufruto 21. Relagdo de grupo de risco — relago que se dé entre duas ou mais pessoas singulares ou colectivas que constituam uma inica entidade do ponto de vista de risco assumido. por

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