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CP Pré-Tração Pré-Moldados Exemplos 2C
CP Pré-Tração Pré-Moldados Exemplos 2C
, = 300mm 0.5 fe0 L hy = 40% mm A Figura 15: Zona comprimida no flange superior. bity ) Re = 0,85 fea(bry +9") © Ze = d - 6 A dltima parcela de z, é a distancia do CG do trapézio hachurado ao topo da segao. O momento em relagao a armadura inferior 6 M. = Rez (b) y > fy = 40V2 mm 300mm L Li, on ff 7 i Figura 16: Zona comprimida no flange superior @ na alma. Depto de Estruturas - Concreto Protendido, Prof. Roberto Buchaim, Junho 10P4g. 51hay Bbi+4hy om) Rept = OB5fea(byhs + hE) @ Zep1 tat Rew = 0,85 feaby (9 — hr) @ Ze = d—0,5(hy + y) Re = Regt + Rew Me = Rositest + RewZew Seja qual for 0 caso, a igualdade entre os momentos solicitante e resistente 6: Mamax = Me — Rpizp1 Esta equagao fornece a altura y do bloco de tensées. A forga na armadura inferior (suposta em escoamento) e sua area sao Tova R, p2 = Rp @ Apa Os resultados do calculo eletrénico sao os seguintes: as 0,17 (dom. 2) e z= 0,136, 2picoe = 3,87%0, Epz.eor = 15,38% A tea necesséria para atender 0 ELU-Flexao & Az = 286 mm?. Como se vé, esta area 6 (1-2) x 100 = 22,4% inferior & existente, e a seguranga esta verificada. (6) Alternativa de verificagao do ELU-Flexao ‘Ao invés de calcular a armadura inferior, pode-se procurar 0 momento resistente para as armaduras efetivamente existentes, a saber, Ap: = 109,6 mm? e Apa = 371 mm?. Repetindo o calculo, obtém-se: % = 0,2622 (dom. 3) € Ep2zor = 15,23%o © momento resistente € Mpg = 238,1 KNm > Mamax = 187,1kNm. Esta 2384 condigao equivale a yy x14= 178. Em qualquer caso, a armadura inferior esta em escoamento, como deve ser, 807 ROIS Ep2,t0r = Epya = ae = 7.43%. (6) ELU-Forca Cortante A verificacéo que se faz a seguir é aproximada, dada a forma plissada da segao. A maxima forga cortante efetiva, nao havendo cabos curves, é igual a forca cortante originada pelas cargas: UEL Depto de Estruturas - Concreto Protendido, Prof. Roberto Buchaim, Junho 10P4g.52Va = Veaer = 1,4 3,3 x A colaboragao do conereto na resisténcia a forga cortante na flexo-compressao e nas pecas protendidas é, of. a NBR 6118, item 17.4.2.2: Ve = Vogl +28) 5 Wen sendo Veo = 0,6 ferabwd = 0,6 x ( } X (B0V2) x 471,7 x 10-7 = 53,5 kN As forgas de protensao, com valores de calculo resultam dos alongamentos de neutralizag4o calculados apés as perdas progressivas, que valem: Epnia = 0,9 X 5,77%0 = 5,19%0, Pra co = 200 X 5,19 x 109,6 = 113,8 x 103N Epnzd = 0,9 X 5,98%0 = 5,38%o, Pray = 200 X 5,38 X 371 = 399,2 x 10°N ‘Mg 6 0 momento fletor que anula, no centro do vo, a tensdo normal na fibra 2 (inferior) devida exclusivamente a protensao, com seu valor de cAleulo (i., multiplicada por y) = 0,9). Este valor vale: Phas + Pritco Pra,coZops + P2aiooZop2 Mo A Wo2 2 (Prayco + Paaiao) (ka + €) A distancia superior do nucleo central de inércia ao CG da segao da pega 6: Ip 2512,962 x 10° Aoz%2 84109,67 x 250 = 119,51 mm A excentricidade da resultante das forgas de protensdo é dada por: Prd.eoZop1 + PraioZop2 _ 113,8 x (21,7) + 399,2 x (221,7) Praico + Poaoo 113,8 + 399,2, 123,35 mm Logo: Mg = 513 x (0,11951 + 0,12335) = 124,6 kNm Além disso, Msamax = 1,4 x 3,3 X = = 187,1 kNm. Portanto, 35x (1+ BS Ye = Veo (1+ xz 1,67 x 5) = 89,1 KN S 2Veq = 107 KN UEL Depto de Estruturas - Concreto Protendido, Prof. Roberto Buchaim, Junho 10P4g. 53Como V4 = 41,6 KN < V, = 89,1 kN, basta armadura minima (a rigor e em geral, a ‘comparacéo deveria ser feita entre V, ¢ a forga cortante resistente resultante da soma de ¥, (este é um valor caracteristico, e nao de calculo) com a parcela resistida pela armadura minima efetiva). Sendo fem = 03/37 =3,51MPa e fry, = 500 MPa (mesmo para o CA-60), a armadura transversal minima 6 dada pela equagao seguinte, of. a NBR 6118:2004, item 17.4.1.1.1 min = 0,2by Le = 0,2 x 80V22 yt 25: = 9,159 = 159 ™*, ou 80 ™ por parede. A armadura longitudinal de pele deve ser no minimo igual a Aspete = 0,10% X byh = 0,10% x 80VZ x 500 = 57 por parede. Pode-se adotar uma tela quadrada 4,2 mmCA-60,em que os espagamentos longitudinais e transversais sdo iguais a 10 cm e em ambas as diregdes tém-se as areas 113 ™ retangular, com barras de mesma bitola como a anterior, mas com espagamentos, longitudinal e transversal respectivamente iguais a 10 cme 15 cm. Ver no Exemplo 8 0 calculo das armaduras transversais nas extremidades. © que cobre com folga as duas exigéncias acima. Ou uma tela Depto de Estruturas - Concreto Protendido, Prof. Roberto Buchaim, Junho 10PAg. 54Exemplo 8: Calcular a armadura para a zona D da calha dos Exemplos 6 e 7. Verificar a fissuragao longitudinal no comprimento de transferéncia da forga de protensao Dados: (1) Conereto: fi. = 40 MPa, fexj = 27 MPa (2) Ago CP190 RB 9,5 @ 11, area A, = 2 cordoalhas 99,5, rea = 2 x 54,8 109,6 mm?*, Ay = 5 cordoalhas 11, 4rea = 5 x 74,2 = 371 mm’, di =d,= 20V2mm, fyyx = 0,9 X 1900 = 1710 MPa, fyyq =~2 = 1487 MPa. Tensao de protenséo na pista: op; = 0,74fy4. = 1406 MPa 1,406 Forgas de protensdo: P;, = 1,406 x 109,6 = 154,1 kN, Piz = 1,406 x 371 = 521,6 KN. (3) Comprimentos de transferéncia: lpr = 70,9{%?} = (erat mm, (4) Comprimento de regularizagao das tensées normais de protensdo: |, = [TF COBlipe)® = [5007 + (0,6 x 780)? = 685 = 700mm. Hipsteses (a) No modelo a seguir adota-se lpg = ly = 700mm; (b) A treliga que se forma nas paredes da calha é considerada sob agao das forgas atuantes na alma, entre os flanges, pois séo estas que causam tragao na diregao paralela 4 da parede inclinada . Estas forgas somam, apds a regularizagao, Pi, + Piz — Rep — Regia, ONde Rep + Repi2 @ a soma das forgas nos dois flanges. (c) Simplifica-se 0 modelo, considerando a segao T duplamente simétrica da pega com larguras/alturas dos flanges iguais a 356,6mm,40V2mm e da alma 80V2 mm, 500 — 802 = 386,8mm. As __respectivas caracteristicas geométricas sAo Ap = 84109,65 mm?, Iy = 253971,76 x 10* mm’. (4) A forga e 0 momento resultante da aplicacao das duas forcas de protensao valem P, = 675,7 KN, Mp, = —81,48 x 10° Nmm As tensdes normais correspondentes, em MPa, na zona B séo dadas pela equacdo: o¢ = -8,03 - 0,03208z UEL - Depto de Estruturas - Concreto Protendido, Prof. Roberto Buchaim, Junho 10Pég.com z em mm, positivo para baixo. Ver a Figura 17, onde as tensdes esto indicadas em médulo. A resultante de forcas nas areas parciais, sendo linear a distribuigao das tensdes e constantes as respectivas larguras, posiciona-se no CG de um trapézio de altura Ah = 193,4 mm, e tens6es superior e inferior iguais a dcxsup, Scuiny > Teksup» Onde k refere- se A segao parcial em consideragao, @ as tens6es sao tomadas em médulo. A posigéo do CG em relacao & base do trapézio é dada pela ‘expressao: Ay, = 22Zssw* tw’ Yer na Figura 17 as forgas das areas 3 Scksupt Fcking parciais e as distancias y, do CG A base da calha. As forcas ai indicadas estéo em equillbrio com as forgas de protensao, como tem de ser. 013 Rs = 18,56, 9, = 462.4 1828 = ana Rey = 07 SL 95 = 3264 t 14239 =~ Ry = 2487Ly, = 1443 oasateew [>| ¥(mm) 16054 Rg = 30852942 = 277 aso | 232 | ox(MPa) 350 700 mm >| (@) Tensdes normais na zona B, Forgas nas areas parciais erespectivas posigies (@Tretiga da zona D, ‘geometriae forgas Le (8) Porgas na ereliga da zona D. Figura 17: Zona D nas paredes inclinadas da calha, modelo de treliga. Depto de Estruturas - Concreto Protendido, Prof. Roberto Buchaim, Junho 10P4g. 56A trelica da figura 17 mostra as reacdes de apoio resultantes da andlise, iguais as respectivas forgas nos flanges, ou seja, Pj; — Ro = 154,1— 18,56 136,4 KN e@ Py — Rep 21,6 — 305,52 = 215,2 kN. A treliga indicada 6, na realidade, a sintese de uma sucessao de treligas que se formam no comprimento de transferéncia, onde as forgas de protensao séo introduzidas pouco a pouco por aderéncia. Por conseqiiéncia, a tragao Rez = 107,6 KN deve ser distribuida em lyp_ = 0,70 m. No que segue, séo feitas duas verificagdes, a primeira no ELU, com tensao na armadura de protensdo 0,95fjcx (valor indicado por Marti e Rogowski, no trabalho “Detailing for post-tensioning’, VSL, 1991) e resisténcia da armadura transversal f,« = 435 MPa. A segunda, no ELS logo apés a introdugdo da protenséo, com tenséo de protensdo 0,74f,., @ tensao na armadura transversal igual ajq=250MPa. Assim, tem-se a area de armadura necesséria nas duas paredes: Re _ 0,95, 1076 __ 4. mm see YT fq 0,74 0,7 X 0435 Ree 107.6 _ gygmm? dgegis = = 8 IS Tyyesa 047 X 0,25 m Logo, em cada parede inclinada da calha deve-se ter mm? 615 ase41s/parede = = = 308 Este valor cobre a armadura transversal minima calculada no Exemplo 7, e ambas go devem ser somadas. Logo, _pode-se_—_adotar a > 308 mot nos primeiros 1,20 m das extremidades. A folga dada neste comprimento prevé liberagao brusca, por acidente, ao invés da liberacdo gradual adotada anteriormente. Para completar a verificagao e 0 dimensionamento da zona D, analisa-se no flange inferior a possibilidade de fissuragdo longitudinal por tensdes de tragao devidas as tensdes de aderéncia. Ver a Figura 18. Se 0 cobrimento fosse igual ou superior ao triplo do diametro da cordoalha, decorreria, no exemplo, a espessura do flange >@+2x(30)=70=77mm. Como a espessura adotada é 40V2 = 56,6 mm, ha risco de fissuragao longitudinal no comprimento de transferéncia da fora de protensao, e é necessério prover armadura transversal. Esta 6 calculada simplificadamente admitindo-se uma dispersdo a 45° da resultante das tensGes de aderéncia, que se transformam em tensGes UEL Depto de Estruturas - Concreto Protendido, Prof. Roberto Buchaim, Junho 10P4g.57normais longitudinais na segao transversal, A custa de tensdes de tragao no concreto. Considerando 0 espagamento horizontal entre as cordoalhas do flange igual a 60mm, para uma cordoalha tem-se a area retangular 60 x 40V2 mm?. A forca total nessa rea resulta das tensdes dadas na Figura 17 (b), de valor médio igual a sees = 15,15 MPa. Logo, a fora transmitida ao concreto dessa rea, ao longo do comprimento de transferéncia, € igual a ARc2 = 15,15 x 60 x 40 x ¥2 = 51420 N. Distribuindo esta forga em um anel com centro na cordoalha e de diametro igual a 20V2 = 28,3 mm, resulta a forga horizontal longitudinal aplicada no perimetro do anel as 580%, Como o desvio desta forga se dé a 45°, resulta a componente também igual a 580 na diregao radial do anel. Logo, a forga de tracao no anel vale: 580 x 28,3 = 8200 N seo no perimetro doanel comm i * Ra = 51420N 9S som . ; : je le = 7007 5) Gan = SAS MP fissura longitudinal 1 =e2008 ne 20v2 navadial do ancl T= 82008 Figura 18: Zona D nas paredes inclinadas da calha, modelo de treliga. Introduz-se neste dimensionamento, 0 coeficiente da forga de protensdo Yp = 1,1, 0 mesmo adotado na verificagéo simplificada do ELU no ato da protensao, cf. o item 17.2.4.3.2 da NBR 6118: 2004. Para uma armadura transversal, distribuida em [ype =0,7m, trabalhando com tensao igual a 200 mmm = 86 o7x150 adotar com folga 104,2 cada 10 cm, na face superior do flange inferior, uma vez 150 MPa (fios ou barras lisas), resulta a area 1,1 . Pode-se UEL Depto de Estruturas - Concreto Protendido, Prof. Roberto Buchaim, Junho 10P4g. 58que na face inferior ja se tem a armadura indicada antes (tela). Esta armadura extra deve ser colocada também nos primeiros 1,20m das extremidades. Apesar da baixa tensdo na armadura, pelo conereto ndo ha garantia de estanqueidade da calha nas extremidades. Para evitar a fissuragao longitudinal, a espessura do flange teria de ser no minimo igual a 70, para o cobrimento vertical no minimo igual 36 e espacamento horizontal entre barras também nao inferior a 30. Assim sendo, pode-se adotar espessura dos flanges iguais a 70mm, e@ simultaneamente A,y = 709,5 = 383,6 mm?, pois 70 = 66,5 mm < 70mm. Além disso, estas cordoalhas distribuidas na largura média do flange, igual a 370mm, teriam uma distdncia livre entre cordoalhas igual a 41,1 mm 2 49 = 38 mm. Com isto, a estanqueidade da calha nas extremidades também fica garantida. UEL - Depto de Estruturas - Concreto Protendido, Prof. Roberto Buchaim, Junho 10P4g.59