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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5101 Tereota edigao 25102018 lluminagao publica — Procedimento Public road lighting — Procedure ICS 99,080.40 ISBN 978-85.07-07749.5 ssocuco [Numero de referéncia i Git NORMAS ABNT NBR 5101:2018 TEENICAS 5 paginas © ABNT 2018 ABNT NBR 51012018 OABNT 2018 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especticado de otto modo, nenhuma parte desta pubicago pode sor reproduzida ou tlizada por qualquer malo, elténico ou mecdnico, incuindofotocépiae micotime, som permissao por ‘sete da ABNT. ASNT ‘AvTreze de Malo, 13 - 28° andar '20081-001 - Pio de Janoro- Tol: + 55.21 3974-2300 Fax $5.21 9074.2046 ‘abn@adntorgr ‘wom abatorg br 2 (©ABNT 2018- Todos o8 dros reseredos 627 6.28 6.29 6.2.10 62.11 ABNT NBR 5101:2018 Pagina Termos e definicées. Condigoes gerais .. Classificagao das via Via urbana Classificacao das distribuicdes a relagao a Intensidades luminosas das lumingrias em Distribuigdes Iongitudinais verticals de intensidade luminosa contidas em planos verticais. Classificagao das lumindrias quanto as distribuicdes transversais de intensidade luminosa .. Controle de distribuicdo de intensidade luminosa no espaco acima dos cones de 80° e 90°, (culo vértice coincide com o centro éptico da lumindria) Classificagao quanto a instalacao. Desempenho energético.. = Fator de operacao (Fo) Condigdes especiticas. lluminancia e uniformidade. uminancia média minim: Requisitos de iluminancia e uniformidade Projeto e manutengdo Condigées particulares Complexidade de vias. Situagées basicas Curvas e elevagdes (ver Figura A.9). Cruzamentos em nivel (ver Figura A.10) mmmnmnmmemennnmnnnnmnnmnmnnent Cruzamentos em dois niveis (ver Figura A.10¢) . Pistas convergentes de trétego (ver Figura A.10.d) Pistas divergentes de trafego (ver Figura A.102)... = intercambios (vias de alta velocidade a alta densidade de trétego) (ver Figuras A.10. a A.10.) Cruzamentos de nivel com ferrovias (ver Figura A.11) .. Tuineis e passagens abaixo do nivel Poluigéo luminosa. ‘Compatibilidade com a arborizag lluminacao para areas de pedestres @ABNT 2018 Todos 08 coe reservados i ABNT NBR 5101:2018 Dispositivos de controle e acionamento da iluminagao. Angulo dos suportes das luminérias.. Inspeca Matha de medicao Malhas de referéncia Matha para verificagoes periédicas ou para constatacdo de valores de projeto.. Determinagdes de caracteristicas elétricas e fotométricaS .eeunnnnnenmnnnnin-2 Fotémetro. Esfera integradora. ‘Anexo ‘Anexo A (normativo) Figuras Figur Figura 1 - Método de célculo de compatibilidade com a arborizaga Figura 2 Malha para veriticacao detalhada... Figura A.1 Valores méximos da intensidade luminosa.. Figura A.2 ~ Classificagao das vias publicas..... Figura A.3 — Limites recomendados para distribuigo lateral de luz representados ‘em projecdo retangular (representacdo de uma esfera Figura A.4 —Limites recomendado8 1.0m SS Figura A.5 - Superposigdo da representapio senoidal sobre um sistema retangular mostrando as formas relativas das linhas de isocandelas e das linhas longitudinais e transversais da Via ..mmmmmnmnnnnmnninnnnnenmenn Figura A.6 — Vista em planta de uma via com os diferentes tipos de lumindria! Figura A.7 - Diagrama mostrando a relagao das LTV e LLV na via e na estera imaginéria, Cujo centro é ocupado pela luminaria, Figura A.8 - Projecao.. Figura A.9 - Arranjos tipicos para iluminacao das curvas horizontais e verticais.... Figura A.10 - Complexidade de vias. Figura A.11 - Cruzamento em nivel com ferrovi wv {© ABNT 2018 Todos 08 dots reseradoe Fut ABNT NBR 5101:2018 Tabel Tabela 1 -Tréfego motorizado..... Tabela 2 ~Tréfego de pedestre: Tabela 3 - Requisitos de luminancia e uniformidade Tabela 4 ~ Classes de iluminagao para cada tipo de Via... Tabela § — llumindncia média minima e uniformidade para cada classe de ilumina Tabela 6 ~ Classes de iluminagao para cada tipo de Via nm. Tabela 7 ~ llumingncia média e fator de uniformidade minimo para cada classe de iluminagao..12 1 Tabela 8 ~ Classe de vi 6 Tabela 9 - Configuraco da grade de referéncia de acordo com a classe de iluminagao da via..20 {© AANT 2018 - Todos os doe reservados v As. ABNT NBR 5101:2018 Prefacio ‘A Associagaio Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizagao, As Normas Brasileras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), séo elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos selores envolvidos, elas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). (Os Documentos Técnicos Internacionais sao adotados conforme as regras da ABNT Diretiva 3. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificacdo de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 5101 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissao de Estudo de lluminagao Publica (CE-03:034.04). © seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 05, de 30.05.2011 a 28.06.2011, com o numero de Projeto ABNT NBR 5101. seu 22 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 10, de 05.10.2011 a 09.11.2011, ‘com 0 nuimero de Projeto ABNT NBR 5101. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 07, de 30.07.2018 a 28.08.2018. Esta terceira edico da ABNT NBR 5101 equivale ao conjunto ABNT NBR 5101:2012 e Emenda 1, de 25.10.2018, que cancela e substitui a edigao anterior (ABNT NBR 5101:2012). O Escopo desta Norma Brasileira em inglés é o seguinte: Scope This Standard establishes the minimum requirements for public road lighting, which are intended to provide safety to pedestrians and vehicles tratfic. vl (© ABNT 2018 Todos os des resend ABNT NBR 5101:2018 Introdugao Ailuminagao publica tem como principal objetivo proporcionar visibilidade para a seguranca do trafego de veiculos e pedestres, de forma répida, precisa e confortavel. Os projetos de iluminacao publica devem atonder aos requisitos especificos do usuatio, provendo beneficios econdmicos e sociais para (05 cidadaos, incluindo: a) _tedugao de acidentes noturnos; b)_melhoria das condigdes de vida, principalmente nas comunidades carentes; ©) _auxlio & protegao policial, com énfase na seguranca dos individuos e propriedades; 4d) facllidade do fluxo do trétego; e) destaque a edificios e obras puilicas durante & noite; 1) eficiéncia energética. Aaplicagao desta Norma iré produzir iluminago adequada e utiizagao racional da energia, se 0 pro- jatista @ 0 usuario utlizarem: a) _lampadas, reatores e luminérias eficientes, com distribuigdes apropriadas para cada tipo de instalacao; b) _lumindrias com posicionamento @ alturas de montagem adequadas; ©) um bom programa de manutencdo, para assegurar a integridade do sistema e a preservacao do nivel de iluminagao considerado no projeto. {© ABNT 2018 Todos 08 ston reservados vw a. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5101:2018 lluminagao publica — Procedimento 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para iluminagao de vias publicas, propiciando seguranca aos tréfegos de pedestres e de veiculos. 2. Referéncias normativas 0s documentos retacionades a seguir so indispensdveis & aplicago deste documento, Para rele- réncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se {as edigées mais recentes do referido documento (incluindo emendas), ABNT NBR 5181, luminagdo de tineis ABNT NBR 5461, lluminagao ABNT NBR 15688, Redes de distribuicao aérea de energia elétrica com condutores nus 3. Termos e definicdes Para 0s efeitos deste documento, aplicam-se os termos ¢ definigSes da ABNT NBR 8461 0 0s seguintes. a1 altura de montagem AM distancia vertical entre a superticie da rodovia e o centro aparente da fonte de luz ou da lumindria 32 avanco disténcia transversal entre 0 meio-fio ou acostamento da rodovia e a projecao do centro de luz apa- rente da lumindria \descrigao, em forma de diagrama, da distribuicao espacial das intensidades luminosas de uma luminéria 3.3.1 distribuigdo vertical linha de intensidade tragada em um determinado plano perpendicular ao plano da rodovia e que con- tem a luminaria 3.3.2 distribuigao transversal linha de intensidade tragada no plano perpendicular ao eixo longitudinal da rodovia e que contém a lumindria {© AANT 2018 - Todos os dros reservados 1 As. ABNT NBR 5101:2018 3.3.3 distribuigéo longitudinal linha de intensidade tragada no plano paralelo ao eixo longitudinal da rodovia e que contém a luminaria 34 'spagamento distancia entre sucessivas unidades de lluminago, medida paralelamente ao longo da linha longitu- dinal da via 35 fator de operacao razo ente os fluxos luminosos, do conjunto lampada-luminéria e reator, quando sto usados um re- ator comercial ¢ um reator de referéncia, ou com 0 qual a lAmpada teve seu fluxo calibrado e aferido (ver IES-LM-61 (11) 36 fator de uniformidade da iluminancia (em determinado plano) u azo entre a iluminancia minima ¢ a iluminancia média em um plano especificado: Emin Enea onde Emin 6 igual a iluminncia minima; Emed 6 igual a ilumindncia média, 37 fator de uniformidade da luminancia (uniformidade global) Up azo entre a luminancia minima e a luminancia média em um plano especificado: Lenin Us Lined onde Linn 6 igual a lumindncia minima; Lined @ igual & luminancia média. 38 fator de uniformidade da luminancia (uniformidade longitudinal) UL azo entre a luminancia minima e a luminancia maxima ao longo das linhas paralelas ao eixo longi tudinal da via em um plano especificado: = Lain, a as onde Lin @ igual a luminncia minima; Line 6 igual a luminancia maxima. 2 {© ABNT 2018- Todos 08 dies resend Fu. ABNT NBR 5101:2018 39 iluminagao publica ‘servigo que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros publicas no periodo noturno ou nos escurecimentos diumnos ocasionais, inclusive aqueles que necessitam de iluminagao permanente no periodo diurno 3.10 iluminancia média horizontal iluminancia em servico, da area delimitada pela malha de pontos considerada, ao nivel da via, sobre ‘0 nimero de pontos correspondente 311 incremento de limiar 1 limitagao do ofuscamento perturbador ou inabiltador nas vias publicas, que afeta a visibilidade dos objetos. O valor de TI % 6 baseado no incremento nevessario da luminancia de uma via para tornar vi- ‘sivel um objeto que se tornou invisivel devido ao oluscamento inabiltador provocado pelas lumindrias, by T1%= 65x (Lmea)® onde Lmed @aluminancia média da via: Wy luminancia de velamento 3.12 indice de ofuscamento GR definido pela CIE N’ 31:1976 [19], caracteriza 0 desconforto provocado pelo ofuscamento das lumin- rias em uma escala de nimeros que vai de 1 (insuportével) até 9 (imperceptivel) 3.13 linha isocandeta linha tragada em uma estera imagindria, com a fonte de luz ocupando o seu centro, Esta linha liga, todos os pontos correspondentes aquelas diregdes nas quais as intensidades luminosas so iguais. Usualmente a representacao é feita em um plano 314 linha isolux lugar geométrico dos pontos de uma superticie onde a iluminancia tem o mesmo valor 3.15 linha longitudinal da via uv qualquer linha ao longo da via, paralela ao eixo da pista 3.16 linha transversal da via uv ‘qualquer linha transversal da via, perpendicular ao {©AANT 2018 - Todos 08 des reservados 3 3.17 luminancia média Lime fod/m?] valor médio da lumindncia na drea delimitada pela matha de pontos considerada, ao nivel da via 3.18 luminéncia de velamento ly efeito provocado pela luz que incide sobre 0 olho do observador no plano perpendicular & linha de viséo. Depende do angulo entre o centro da fonte de ofuscamento @ a linha de visdo, bem como da idade do observador 3.9 razio das éreas adjacentes a via sR telagdo entre a iluminancia média das éreas adjacentes a via (faixa com largura de até 5 m) & ‘néncia média da via (faixa com largura de até 5 m ou metade da largura da via) em ambos os lados de ‘suas bordas. O parametro SR pressupde a existéncia de uma iluminagao propria para a travessia de edestres, levando em consideracao 0 posicionamento da luminatia, de forma a permitira percepgao da silhueta do pedestre pelo motorista (contraste negativo). 3.20 via 6 uma superficie por onde transitam veiculos, pessoas @ animais, compreendendo a pista, a calcada, © acostamente, ilha ¢ canteiro central. 3.2 volume de trafego ‘ntimero maximo de veiculos ou de pedestres que passam em uma dada via, durante o periodo de 1h NOTA Os ndimeros entre colchetas se reterem aos itens seco biblografia, ver Bibliografia). 4 Condigées gerais 4.1 Classificagao das vias Via é uma superficie por onde transitam veiculos, pessoas e animais, compreendendo pista, calcada, acostamento, ilha e canteiro central. A classificacao de vias deve seguir as disposi¢oes previstas no Cédigo de Transito Brasileiro, classifi cadas como: a) vias urbanas (ver.4.1.1) — Via de transito rapido; — via arterial; — via coletora; = Via local; 4 © ABNT 2018 Todos. 08 detosreservadoe ru. ABNT NBR 5101:2018 b) vias rurais (ver 4.1.2): Para o projeto de iluminago publica deve ser avaliada a caracteristica da via e se esta possui caracte- risticas de volume de tréfego ou de classificacao de velocidade diferente (superior ou inferior) daquelas ‘estabelecidas para cada tipo de via, conforme estabelecido no Cédigo de Transito Brasileiro. NOTA __ De acordo com 0 Cédigo de Transito Brasileiro, o 6rgéo ou entidade de transito ou rodovidrio com Circunscrigo sobre a via poderd regulamentar, por meio de sinalizacdo, velocidades superiores ou ineriores. Aquelas estabelecidas. 41.1 Via urbana ‘Aquela caracterizada pela existéncia de construgdes as suas margens, com presenga de tréfego ‘motorizado e de pedestres em maior ou menor escala. Ruas, avenidas, vielas ou caminhos e similares. abertos @ circulagao piblica, situados na érea urbana, caracterizados principalmente por possulrem ‘méveis edificados ao longo de sua extensio. de transito répido ‘Avenidas e ruas asfaltadas, exclusivas para tralego motorizado, onde no ha predomindncia de cons- trugdes, Baixo transito de pedestres e alto transito de veiculos. 4Aad ‘Aquela caracterizada por acessos especiais com transito livre, sem interse¢des em nivel, sem acessi- bilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nivel, com velocidade maxima de 80 km/h, 41.1.2. Via arterial Vie exclusiva para tréfego motorizado, que se caracteriza por grande volume e pouco acesso de tratego, varias pistas, cruzamentos em dois planos, escoamento continuo, elevada velocidade de operacao & estacionamento proibido na pista. Geralmente, nao existe 0 ofuscamento pelo trafego oposto nem. Cconstrupdes ao longo da via. O sistema arterial serve mais especificamente a grandes geradores de trafego e viagens de Iongas distancias, mas, ocasionalmente, pode servir de trafego local. ‘Aquela caracterizada por intersegdes em nivel, getalmente controlada por semaforo, com acessibili- dade aos lotes lindeiros e as vias secundarias e locais, possibiltando o transito entre as regides da ‘cidade, com velocidade maxima de 60 km/h. 41.1.3 Via coletora Via exclusivamente para tréfego motorizado, que se caracteriza por um volume de tréfego inferior @ por ‘um acesso de tréfego superior aqueles das vias arteriais. ‘Aquela destinada a coletar e distribuir o transito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de transito rapido ou arteriais, possibiitando o transito dentro das regides da cidade, com velocidade: maxima de 40 kmih. 41.14 Via local Via que permite acesso as edificacdes e a outras vias urbanas, com grande acesso e pequeno volume de trfego. Aquela caracterizada por intersegdes em nivel nao semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a areas restritas, com velocidade maxima de 30 km/h. (©ABNT 2018 Todos 08 dete reservados 5 ru ABNT NBR 5101:2018 4.4.2 Via rural Via mais conhecida como estradas de rodagem, que nem sempre apresenta, exclusivamente, tréfego motorizado. 4.1.21 Rodovias Vias para tréfego motorizado, pavimentadas, com ou sem acostamento, com trétego de pedestres. Esto tipo de via pode ter trechos classificados como utbanos, com as seguintes velocidades maxima: a) 110 km/h para automéveis e camionetas; b) 90 km/h para énibus © micro-nibus; ©) 80 km/h para 08 demais veicuilos, 44.22 Estradas Vias para tréfego motorizado, com ou sem acostamento, com tratego de pedestres. Este tipo de via Pode ter trechos classificados como urbanos. Trata-se de via rural néo pavimentada, com velocidade maxima de 60 km/h. Vias de dreas de pedestres sao vias ou conjunto de vias destinadas & circulacdo prioritéria de pedestres. NOTA Néo obstante se forem apresentados outros aspectos além da intensidade de tréfego com a devida influéncia nas caracteristicas de iluminagao, tal intensidade 6 o fator preponderante e serve como base desta classiticagao. 4.2. Classificagao do volume de tréfego em vias puiblicas Dividem-se os valores de tréfego, tanto para veiculos como para pedestres, conforme Tabelas 1 6 2, respectivamente. Tabela 1 - Tréfego motorizado do | Volume de tréfego noturno ® de veiculos por hora, em ambos Cleoeficante) (08 sentidos °, em pista Unica Leve (L) 150.a 500 Médio (M) 501 a1 200 Intenso (1) Acima de 1200 Valor maximo das médias horérias obtidas nos periodos compreendidos entre 18 h @ 21 h. © Valores para velocidades regulamentadas por NOTA Para vias com tréfego menor do que 150 veicuios por hora, consideram-se as exigéncias ‘minimas do grupo leve (L) e, para vias com tréfego muito intenso, superior a 2 400 veiculos por hora, consideram-se as exigéncias maximas do grupo de trafego intenso (I). 6 © AANT 2018 Todos 08 detosrvervador ue ABNT NBR 5101:2018 Tebela 2 - Trifego de pedestres * Classificagéo | Pedestres cruzando vias com tréfego motorizado ‘Sem tréfego (S) Como nas vies arteriais Leve (L) Como nas vias residenciais médias Médio (M) ‘Como nas vias comerciais secundérias Intenso () Como nas vias comerciais principais 0 projetista deve evar em conta esta tabela, para fins de elaboragdo do proata 43. Classificagao das distribuigdes das intensidades luminosas das lumindrias em relacao as vias ‘A distribuigdo apropriada das intensidades luminosas das lumindrias 6 um dos fatores essenciais de iluminago eficiente em vias. As intensidades emitidas pelas luminarias sto controladas direci mente e distribuidas de acordo com a necessidade para visibiidade adequada (rapida, precisa & cconfortavel). Distribuigdes de intensidades sao geralmente projetadas para uma faixa tipica de cond {9Ses, as quais incluem altura de montagem de lumindrias, posicao transversal de luminarias (avango), ‘espacamento, posicionamento, largura das vias a serem efetivamente iluminadas, porcentagem do fluxo luminoso na pista e dreas adjacentes, mantida a eficiéncia do sistema. AA distribuicao das intensidades luminosas da lumindria em relagao a via é classificada de acordo com tds critérios: ) lstribuigdo longitudinal (em plano vertical); b) istrbuigdo transversal; ¢) controle de distribuigao de intensidade luminosa no espago acima dos cones de 80° e 90°, cujo vértice coincide com o centro éptico da lumindria (distribuicdo de intensidade luminosa no espaco acima de 60° © 90° em relagao a linha vertical que contém centro dptico da luminéria). A classificagdo de distribuigao de intensidade luminosa longitudinal e transversal deve ser feita na base do diagrama de isocandela, tracada sobre um sistema retangular de coordenadas contendo uma_ série do linhas longitudinais da via (LLV) em milipios da altura de montagem (AM) e uma série de linhas transversais da via (LTV) também em multiplos da altura de montagem (ver Figuras A.3, A). AS informages essenciais que devem aparecer nos diagramas de isocandelas so as seguintes: @) linhas LV de 1,0 AM; 1,75 AM: 2.75 AM; b) linhas LTV de 1,0 AM; 2,25 AM; 3,75 AM; 6,0 AM; e 8,0 AM; ©) _posigdo das linhas de méxima intensidade e de meia méxima intensidade. 4.3.1 Distribuicdes longitudinais verticais de intensidade luminosa contidas em planos vertical ‘As distribuigSes longitudinais verticais de intensidade luminosa dividem-se em trés grupos (ver Figura A.6): ) Distribuigdo curta: — quando o seu ponto de maxima intensidade uminosa encontra-se na regidio 'C' do sistema de coordenadas, isto é, entre 1,0 AM LTV e 2,25 AM LTV (ver Figura A.3). [©ABNT 2010- Todos 08 creas resenedes 7 Fs. b) Distribuigao média — quando o seu ponto de maxima intensidade luminosa encontra-se na regido * de coordenadas, isto 6, entre 2,25 AM LTV 0 3,75 AM LTV (ver Figura A.3). do sistema (©) _Distribuigdo longa: — quando 0 seu ponto de maxima intensidade luminosa encontra-se na regido do ‘Udo sistema de coordenadas, isto 6, entre 3,75 AM LTV @ 6,0 AM LTV (ver Figura A3). 4.3.2 Classificacéo das luminérias quanto as distribuigSes transversais de intensidade luminosa A classificagao transversal ou lateral é definida pela rea cortada por segmento da linha de m sidade maxima, inten- a) Tipo — quando a linha de meia intensidade mexima nao ultrapassa as linhas LLV 1,0 AM, tanto do “lado das casas” como do “lado da via", caindo em ambos os lados da linha de referéncia na 4rea dos trés tipos de distribuigao vertical (curta, média ¢ longa, conforme Figura A.7). b) Tipo I: — quando a linha de meia intensidade maxima ultrapassa parcial ou totalmente a LLV 1,0 AM, porém nao ultrapassa a LLV 1,75 AM na area dos tr8s tipos de distribuigao vertical (curta, média e longa, conforme Figura A). ©) Tipo il: — quando a linha de meia intensidade maxima ultrapassa parcial ou totalmente a LLV 1,75 AM, porém no ultrapassa a LV 2,75 AM na drea dos trés tipos de distribuicéo vertical (curta, média ¢ longa, conforme Figura A.7) 4) Tipo WV: — quando parte da linha de meia intensidade maxima ultrapassa parcial ou totalmente a LV 2,75 AM (ver Figura A.7). 433. Controle de distribuicao de intensidade luminosa no espaco acima dos cones de 60° € 90°, (cujo vértice coincide com o centro dptico da luminaria) Este controle de distribuicdo de intensidade luminosa é dividido em quatro categorias, como segue: a) Distribuigdo totalmente limitada (full cut-off): — quando a intensidade luminosa acima de 90° 6 nula ¢ a intensidade luminosa acima de 80° ‘io excede 10 % dos limens nominais da fonte luminosa empregada. Isto se aplica a todos (08 Angulos verticais em torno da luminatia. b)Distribuigao limitada (cut-off): — quando a intensidade luminosa acima de 90° ndo excede 2,5 % @ a intensidade Iuminosa cima de 80° nao excede 10 % dos limens nominais da fonte luminosa empregada. Isto se aplica a todos os angulos verticais em torno da lumina. ABNT NBR 5101:2018 ©) Distribuigdo semilimitada (semi cut-off): — quando a intensidade luminosa acima de 90° nao excede 5 % e a intensidade luminosa acima de 80° nao excede 20 % dos kimens nominais da fonte luminosa empregada. Isto se aplica ‘a todos os angulos verticais em torno da luminéria. 4) _Distribuigdo nao limitada (non cut-off) — quando nao ha limitacdo de intensidade luminosa na zona acima da maxima intensidade luminosa, 4.3.4 Classificagao quanto a instalagao Os padrées da ABNT NBR 15688 podem ser adotados para as instalagbes de iluminagao publica, quanto ao afasiamento em relagao ao poste e a altura de montagem da lumindria. Essa classificagao deve ser complementada pelo tipo IV (outras configuragdes possiveis, por exemplo: luminarias tipo pétala, outros tipos de lampadas etc.) 4.3.5 Desempenho energético s tipos de iluminagao publica podem ser classificados quanto ao seu desempenho energético (tanto ‘em nivel de projeto, como em laborat6rio ou no campo). Este procedimento destina-se a qualiicar a forma como estes tipos de iluminagao utilizam a energia para atingir seu objetivo, que ¢ iluminar de forma eficiente determinada area. Desta forma, torna-se possivel a atribuicao de figuras de mérito a0, ‘conjunto lampada-luminatia-reator. 4.3.6 Fator de operacao (F.) © procedimento detalhado, para sua determinagao, no caso de lampadas & descarga de alta intensi- dade, pode ser encontrado no documento IES-LM-61 [11]. Este fator representa a variagao percen- tual que 0 conjunto limpada-lumindria-reator (If) apresenta quando em funcionamento com 0 reator cconvencional (de linha de produgao ~ lrc) e nao com o reator de referéncia (no caso de ensaio em laboratério ~ lr). Portanto, 0 Fo & a razdo obtida entre o fluxo luminoso do conjunto com reator con- vencional lrc) ¢ 0 fluxo do conjunto com reator de referéncia (lr), nas mesmas condigdes de rede (lensao constante) e temperatura ambiente. 5 Condigées especiticas 5.1 luminancia e uniformidade 5.1.1 lluminancia média minima 5.1.1.1 As iluminancias médias minimas (Emed, min) S40 valores obtidos pelo calculo da média arit- ‘mética das leituras realizadas, em plano horizontal, sobre o nivel do piso e sob condigSes estabeleci- das conforme a Seeao 7. Dever ser consicerados os indices, levando-se em conta os valores manti- dos ao longo do tempo de utilizago de acordo com o fator de manutengao do local. 5.1.1.2 © menor valor de iluminancia (Emin) obtido das leituras realizadas, conforme a Seco 7, quando referente aos pontos situados sobre a pista de rolamento da via de tréfego motorizado, deve tender, simuitaneamente, as seguintes exigéncias: a) fator de uniformidade indicado conforme o tipo de via: b)sernecessariamente superior a1 lux. aan 201 Todos 08 drt eseredos 9 fur 5.1.2 Requisitos de iluminancia e uniformidade ‘As recomendagSes de iluminago esto em classe, de V1 a VS para veiculos @ P1 a P4 para pedestres, ‘As classes so selecionadas de acordo com a fungao da via, da densidade de tréfego, da complexidade do tréfego, da separagao do trafego e da existéncia de facilidades para 0 controle do trdfego, como os sinais. Os exemplos tipicos sao dados nas Tabelas 3 a 7. As descricbes das vias e estradas sao abran- gentes, de mado que possam ser interpretadas como exigéncias individuais para as recomendacoes ‘nacionais. Quando uma selegao for feita, todos 0 usuérios da estrada, incluindo motoristas, motociclis- tas, ciclistas e pedestres devem ser considerados. Tabela 3 — Requisitos de lumindncia e uniformidade Classe de. fi Uo Ou 11% SR iluminagao 2 5 < = via 2,00 0.40 0,70 10 05 v2a 1,50 0,40 0,70 10 05 vsa 1,00 0,40 0,70 10 05 v4 0,75 0,40 0,60 15 - v5, 0,50 0,40 0,60 15 - Legenda Led luminancia média Uo unilormidade global U,__unilormidade longitudinal T__incremento de imiar SR razio das areas adjacentes a via NOTA Os crtérios de Tle SR sao orientativos assim como as classe V4 @ V5, Para as classes V1, V2 @ V3 deve-se atender aos requistos de lumindncia média, unitormidade global e uniformidade longitudinal 5.1.2.1 Vias para tréfego de veiculos [Nas Tabelas 4 e 5, define-se a classe de iluminacao para cada tipo de via para tréfego de veiculos, iiumindncia média minima e uniformidade para cada classe de iluminagao, vias para tréfego de pedes- tres e ilumindncia média e fator de uniformidade minimo para cada classe de iluminacéo, Tabela 4 ~ Classes de iluminagao para cada tipo de via Classe de ecortee cae) ituminagao Vias de trinsito répido; vias de alta velocidade de trfego, com separagao de pistas, sem ‘cruzamentos em nivel @ com controle de acesso; vias de transito rapido em eral; Auto- ‘estradas Volume de tréfego intenso ui Volume de tratego médio ve 10 ‘© ABNT 2018. Todos 0s deatos reservados ABNT NBR 5101:2018 Tabela 4 (continsacio) Desengtodavia asmase Vias arteriais; vias de alta velocidade de tréfego com separagao de pistas; vias de mao dupa, com cruzamentos e tavessas de pedestresevenunis em pontos ber denis; vias turais de m&o dupla com separago por canteiro ou obstaculo Volume de trogointenso wu Volume de trsego médo ve Vias coletoras; vias de tréfego importante; vias radiais e urbanas de interligagao entre bairros, com tréfego de pedestres elevado Votune de tedogoirtanso ve Volume de trtego meio v3 Volume do rflogo tov va ‘Vias locais: vias de conexdo menos importante; vias de acesso residencial_ Volume detrtego medio ve Volume do regofve vs Tabela 5 ~ Hlumindneia média minima e uniformidade para cada classe de llumina¢ao Classede | Mumindncla média minima Eneimin | ator de uniformidade minimo lluminagao tux U= EminvEmed wo Ba 30 GS 04 ve 20 08 v3 8 02 va 10 il 02 v5 5 02 5.1.2.2 Vias para tréfego de pedestres Nas Tabelas 6 e 7, define-se a classe de iluminagao para cada tipo de via para trafego de pedestres, iluminancia média e fator de uniformidade minimo para cada classe de iluminagao, ‘Tabela 6 ~ Classes de iluminagao para cada tipo de via Descrigao da via Classe de iluminagao Vias de uso noturno intenso por pedestres (por exemplo, calgades, passeios al de zonas comerciais) Vias de grande tréfego noturno de pedestres (por exemple, passeios de e avenidas, pragas, areas de lazer) Vias de uso noturno moderado por pedestres (por exemplo, passeios, eS acostamentos) \Vias de pouco uso por pedestres (por exemplo, passeios de bairros te residenciais) (@ABNT 2018 - Todos os dren reservados Fu " ABNT NBR 5101:2018 ‘Tabela 7 — lluminancia média e fator de uniformidade minimo para cada classe de iluminagao Classe de | Mluminancia horizontal média Emeq | Fator de uniformidade minimo iluminagao lux U=EminlEmes Pt 20 03 P2 10 0,25 PS 5 02 Pa 3 02 5.2. Projeto e manutencao 5.2.1 Quando do projeto de uma instalagao de iluminagao com valores de iluminancia conforme os requisitos de 5.1.1 € 5.1.2, recomenda-se que sejam seguidos 0s bons preceitos de manutencao indi- ccados a seguir a) operagao da fonte de luz, nos valores nominais de corrente ou tensao; )substtuigdo das lampadas depreciadas, em periodos regulares; ©) limpeza periédica das luminar 5.2.2 Aim de manter estes valores recomendados de iluminancia, devem ser adotados esquemas: ‘de manutencao que estejam pelo menos iguais aos assumidos no projeto de instala¢ao da iluminacao. ‘Aeeficiéncia das lampadas na data de substituicao pode ser determinada pelos dados publicados pelos. fabricantes. O fator de manutencao das luminarias varia conforme as condiges locais e densidade de trafego, devendo ser realizada a manutencao quando a iluminancia média atingir 70 % do valor inicial. 6 Condigées particulares 6.1 Complexidade de vias Os dados representados nas Segdes 4 e 5 se destinam as areas de vias retas e em nivel, e as areas: com curvas de desniveis menores. Contudo, existem muitas areas de vias onde o problema de visao_ @ de manobra de velculas motorizados 6 muito mais complexo, como: a) cruzamento em nivel; >) curvas @ elevagsos; c) cruzamento em dois niveis; 4) pistas convergentes de trstogo; e) pistas divergentes de trafego; f) _ intercambios; g) cruzamento de nivel com estrada de ferro; h) tuneis e passagens abaixo do nivel. 2 {©AANT 2018. Todos 08 dros reservados ABNT NBR 5101:2018 6.2 Situagdes basicas 6.2.1. Curvas e elevacées (ver Figura A.9) Geralmente, curvas graduais de grande raio e suaves elevagdes de nivel ficam iluminadas satisfatoria- mente, se tratadas coma areas de vias retas. Curvas cujos raios formam angulos bem agudos, em subidas mais acentuadas, especialmente aque- las que terminam nos cumes de colinas, justiicam menor espacamento de lumindrias, a fim de que se ‘obtenham iluminancias mais uniformes nas vias. Para iluminagao de curvas, as luminérias devem ser colocadas preferencialmente nos iados externos das curvas. Em certos casos de vias em declive, é recomendével a anélise do ofuscamento resultante, 6.2.2 Cruzamentos em nivel (ver Figura A.10) Estes cruzamentos podem ter tréfego livre em ambas as vias, restrigao do tréfego por meio de sinais de parada em uma ou em ambas as vias, controle de trafego por policiais ou por outros meios. Existem cruzamentos que tém, adicionalmente, complicagoes de tréfego de pedestres, além dos veiculos. Fun- damentalmente, porém, o problema de iluminacao é o mesmo para todos estes casos. Recomenda-se que a iluminancia destas areas seja no minimo a soma das iluminancias das duas vias que formam ‘© cruzamento. Tais iluminancias sao obtidas om 5.1.2.1 Recomenda-se que seja mantida a maior uniformidade das vias consideradas. 6.2.3 Cruzamentos em dois nivels (ver Figura A.10c) Cruzamentos curtos, como aqueles encontrados onde uma via passa por baixo de uma outra via de ‘duas ou quatro pistas adjacentes, podem ser iluminados com lumindrias do tipo normal, se colocadas corretamente. As lumindrias na via inferior devem ser posicionadas de tal modo que sua iluminacao sobreponha-se abaixo da estrutura, a fim de que sejam obtidas as iluminancias recomendadas em 5.1.2.1, sem a necessidade de instalagao de lumindrias imediatamente abaixo da pista superior. Passagens inferiores mais longas sao aquelas onde a superposigao dos fachos das luminarias da via inferior nao pode ser obtida, sendo obrigatoria a instalacao de luminarias imediatamente abaixo da pista. 6.2.4 Pistas convergentes de trafego (ver Figura A.10.d) Estas pistas possuem todos os problemas das curvas abruptas, mais o de iluminagao direta sobre os veiculos nas pistas adjacentes de trafego. E necessaria boa iluminacao lateral direta sobre os veiculos que entram nas pistas principais de trafego. Para iluminancias minimas, ver 5.1.2.1 6.2.5 Pistas divergentes de trafego (ver Figura A.10.e) Estas pistas exigem consideracdes muito cuidadosas, porque nestas areas os motoristas ficam muito ‘confusos. As lumindrias devem ser colocadas de forma a proporcionarem iluminancias sobre os meios- fios, balizas, defensas, veiculos na area de divergéncia de trafego @ também na zona de desaceleracao. ‘As vias divergentes trequentemente tém todos os problemas das curvas e devem ser tratadas adequ: damente. Para iluminancias minimas, ver 5.1.2.1 ‘©ABNT 2018- Todos 08 drat reservados 13 6.2.6 _intercambios (vias de alta velocidade a alta densidade de tréfego) (ver Figuras A.10.4 aA10i) E recomendavel a iluminagao total do intercambio, devido as suas especiais caracteristicas de ‘complexidade. 6.2.7 Cruzamentos de nivel com ferrovias (ver Figura A.11) Estes cruzamentos devem ser iluminados de modo a permitirem identificacdo da existéncia de um ‘cruzamento, presenca ou nao de trem no cruzamento e reconhecimento de abjetos ou veiculos nao iluminados, ja préximos ou nao do cruzamento com a ferrovia. principio geral a ser seguido na selecdo das luminérias e na escolha das suas posigées, quanto @ iluminancia, em lux, sobre a area do leito da ferrovia, recomenda que a dimensao longitudinal da via iluminada, antes do cruzamento, em metros, seja numericamente igual & velocidade maxima, em qui- lémetros por hora, permitida aos veiculos nas proximidades do cruzamento. 6.2.8 Tinels e passagens abaixo do nivel A iluminagao de tinels e passagens abaixo do nivel € uma situagéo especial coberta pela ABNT NBR 5181. 6.2.9 Poluigao luminosa Polui¢do luminosa 6 o britho noturno no céu acima das éreas caracteristicas de concentragéo urbana ‘que é provocada pela luz artificial mal direcionada de casas, prédios e demais instalagdes, que é refletida na poeira, vapor de agua e outras particulas dispersas na atmosfera. ‘A poluigao luminosa também pode ser entendida como desperdicio de energia, provocada por lumina- rias, instalag6es e projets ineficientes e mal elaborados. No caso da iluminagao publica, a poluicdo luminosa ¢ traduzida em projetos com niveis de iluminancia ‘superdimensionados nao condizentes com a iluminagao recomendada nesta Norma ou por lumindrias ‘sem 0 correto controle de dispersdo de luz. ‘As luminérias recomendadas para reduzir a parcela da iluminacao publica na poluigao luminosa devem possuir uma classificagdo que mantenha baixa a emissao de luz acima do exo horizontal, possua alta eficiéncia luminosa e permita baixos angulos de instalagao. Qs projetores, quando necessario, devem possuir aletas internas ou externas que limitem a propaga- ‘940 da luz para fora da area a ser iluminada. 6.2.10 Compatibilidade com a arborizagéo Para permitir uma melhor convivéncia entre a iluminagao publica e a arborizagdo, ¢ apresentada uma ‘equagao que pode ser utilizada para desobstruir a iluminacao na via. A equacao considera os Angulos ‘de maxima incidéncia de luz das luminarias nos sentidos longitudinal e transversal a via, a sua altura de montagem @ a distancia da arvore. ‘A equagao apresentada deve ser utilizada para auxiliar os planejadores municipais, as empresas de iluminagao publica e os érgaos gestores da arborizacao urbana nas seguintes situacdes: a) na adequagao dos sistemas existentes onde a posteacdo @ as arvores ja existam, permitindo definira linha de poda dos ramos que comprometam a iluminagat 14 (© ABNT 2018 Todos os dros reservados ABNT NBR 5101:2018 b) na implantaco de novos sistemas de iluminagdo em pracas, vias e calgadées, auxiliando na definigao da posi¢ao dos postes e sua distancia as drvores existentes; ©) na implantagao de novas arvores em pragas, vias e calgadées, auxiliando na definigéo das arvo- res em relagao aos postes existentes. Calculo para desobstrugo da iluminagtio em drvores no sentido longitudinal e transversal da via (ver Figura 1): onde Zz A Ar H-(AxD) 6 aaltura minima de um galho; 6 altura de montagem da luminatia; 6 igual a cotang 7! al a 0,26 (Angulo de maxima incidéncia de luz para o sentido longitudinal) 6 igual a cotang 60°, igual a 0,57 (Angulo de maxima incidéncia de luz para o sentido transversal) 6 distancia minima do galho de menor altura. Figura 1 - Método de iculo de compatibilidade com a arborizagao 6.2.11 lluminagdo para dreas de pedestres Fontes de luz monocromaticas devem ser evitadas em reas onde haja alto risco de ocorréncia de crimes e que sejam ambientalmente sensivels, ou onde haja predominancia de atividade de pedestres. ‘© ABNT 2018- Todos os dts reservados 15 Fiz. ABNT NBR 5101:2018 6.2.12 Travessias de pedestres Em vias urbanas com tréfego intenso, onde existirem travessias sinalizadas para pedestres fora das ‘esquinas, uma iluminagao adicional pode ser ultiizada, sempre em conjunto a sinalizagao vertical horizontal, para alertar os condutores de veiculos com antecedéncia suficiente da presenca de ppedestres que cruzam a via, bem como para permit que os pedestres reconhegam com facilidade os limites da passagem e se posicionem dentro destes (ver Tabela 8). Para garantir que a passagem de pedestre esteja bem destacada na via, recomenda-se que as lampa- {das ullizadas na iluminacao da passagem tenham uma “temperatura de cor’ diferente das lampadas ‘que iluminam a pista de rolamento Esta alternativa também pode ser utiizada em cruzamentos de centros urbanos com grande movi- mentagao de pedestres, mas deve ser cuidadosamente estudada para no prejudicar ou gerar confu- ‘so visual com a sinalizagao vidria. Tabela 8 - Classe de via classe de | "Wumindncia média i Muminancia média ficarira minima Emedmin | horizontal na faixa de pedestres | minima vertical luminagao Lux Ehmod EVmed Mi 30 525 225 v2 20 35 15 v3 16 26,25 11,25 v4 10 17.5 75 v5 5 10 4 6.2.13 lluminagao para os espacos puiblicos com predominancia de pedestres De uma forma geral as pracas, parques, calcadOes © equivalentes podem ser considerados espagos ppiblicos com predominancia de pedestres. A iluminacao destes espagos deve permitir no minimo a ‘ientagao, 0 reconhecimento mutuo entre as pessoas, a seguranca para 0 trafego de pedestres e a identificagao correta de obstaculos, assim como deve proporcionar, a uma distancia segura, informa- ‘¢40 visual suficiente a respeito do movimento das pessoas. Segundo estudos realizados, a distancia minima necesséria para uma pessoa reconhecer qualquer ssinal de hostlidade e tomar as ages evasivas apropriadas 6 de 4m. A esta distancia, 0 nivel de ilumi- nancia médio minimo necessario para reconhecimento facial 6 de 3 lux, sendo que sobre a superficie da via nao pode haver valores inferiores a 1 lux. Este nivel de ilumindncia média pode variar até 40 lux, em fungo do tipo de utllizagao, caracteristica €@ requisitos de seguranca publica da praga ou calcadao que esta sendo iluminado. Considerando a necessidade de identficagao de obstaculos na superficie da via e a velocidade com ‘que as pessoas ou eventualmente ciclistas trafegam, 0 fator de uniformidade deve ser Emin/Emax> 1:40. ‘A disposigo dos equipamentos de iluminagao no pode obstruir o acesso dos veiculos de emergéncia, de entrega ou de manuteneao, nem competir com a arquitetura local. Nas pracas ou espagos puiblicos de 16 (© ABNT 2018 Todos 8 dros reservados ABNT NBR 5101:2018 pedestres, onde os acessos e saidas possuirem escadas e rampas, a iluminago nestes pontos deve ‘assegurar que estas mudancas de nivel sejam bem visiveis aos pedestres. Sempre que necessério a0 realizar a locagao dos postes, estes acessos devem ser considerados priortérios. ‘Alguns espagos em fungao de sua concepeao arquitet6nica podem apresentar areas distintas de uli- lizag4o como jardins, brinquedos, jogos de mesa, quadras ete. Nestes casos, podem ser aplicados critérios de projetos diferenciados para cada drea, utlizando arranjos de lumingrias, luminagoes deco- rativas ou projetores. 6.2.14 Dispositivos de controle e acionamento da iluminacao posicionamento a localizagao dos dispositivos de controle de acionamento da iluminagao devem ser definidos de modo a garantir a manutengao dos niveis de iluminagao propostos na via no momento de sua operagio e ao longo do tempo. 6.2.15 Angulo dos suportes das luminaria Recomenda-se que os suportes de fixagao das lumindrias (bragos e nucleos) nao tenham angulos superiores a 10°. 7 Inspecao 7.1. Malha para verificagao detalhada Deve ser usada para medigdes ou célculo de iluminancia, em procedimento que exija detalhamento. Os pontos da grade devem ser definidos pelas intersecdes das linhas transversais ¢ longitudinais & pista de rolamento e @s calgadas (ver Figura 2), considerando-se a existéncia de: a) uma linha transversal alinhada com cada luminaria; b) uma linha transversal no ponto médio entre as duas luminarias; ©) _uma linha longitu al no eixo de cada faixa; d) uma linha longitudinal no eixo de cada calcada; ‘© ABNT 2018- Todos os dros reservados 7 ABNT NBR 5101:2018 Fakade _Faxa de olamento Rolamento Faixa de Rolamento LEGENDA —_X - Ponto de medicao e caleulo X - Ponto de calculo Legenda 2% Grade de calculo (numero impar de pontos na longitudinal e na transversal) Grade de medigéo Figura 2 - Malha para verificacao detalhada ‘Os espagamentos entre os pontos da malha sao definidos como a seguir: © Espagamento longitudinal: sgi= s/16 sendo: = espagamento entre postes ‘OBS. os pontos extremos de cada fileira pertencem as linhas transversais que passam pelas lumindrias do vao + Espagamento transversal: sg = 0,2"tr sendo: {fr = largura da faixa de rolamento ‘OBS. os pontos extremos de cada coluna de pontos esto afastados de uma distancia igual a 0,1"fr (ou 0,5"5gi) em relacdo as linhas longitudinais do meio-tio. Como a largura tipica da faixa de rolamento é da ordem de 8 m, esse espagamento terd um valor em torno de 30 cm. ‘Amatriz da malha de calculo serd assim composta por 17 colunas de pontos igualmente distribuidas na direc longitudinal e cinco fileiras de pontos em cada faixa de rolamento. Como a primeira e a ultima colunas coincidem com a posi¢o dos postes, as colunas de pontos coincidiro com as linhas transver- ‘sais que dividem 0 vao em 2, 4, 8 e 16 partes iguais. 18 ‘© ABNT 2018 Todos os drotes reservados ABNT NBR 5101:2018 7.2. Malha de medicao ‘Amalha de medigao deve ser constituida por um subconjunto dos pontos da malha de calculo descrita ‘em 7.1. Os pontos da malha de medigéio devem ser definidos pelas intersegdes das seguintes linhas longitudinais e transversais para 0 vao considerado: ‘© Linhas transversais 1a. _Linhas que passam pelas lumindrias (extremidades do vao); 'b. Linhas que dividem o vao em quatro partes iguais (inclui a linha que divide o vaio ao meio). ‘+ Linhas longitudinais ‘a. Linhas de centro das faixas de rolamento; b. Linhas com afastamento igual a 0,1*tr em relagao as li 1s limitrofes das faixas de rolamento. (© quadro abaixo indica as quantidades de pontos das malhas de calculo e de medicao em fungao do rnlimero de faixas de rolamento da via Numero de faixas | Quantidade de pontos da grade | Quantidade de pontos. de rolamentos. de calculo da grade de medicéo 1 17°5 = 85 18 aan _17"10=170 30 | s4y arses 45 4 17°20 = 340 60 5 17°25 = 425 75 7.3. Malhas de referéncia Para efeito de comparagio de padres especificos utilizados pelos diversos érgaos prestadores de servigos de iluminagao publica, definem-se as chamadas mainas de referéncia, obtidas de acordo com ‘a regra acima para cada tipo e poténcia de ldmpada e para cada configuracdo tipica de instalacao (vaio médio, altura de montagem, espagamento etc.). Desta forma os parémetros adotados para estas malhas representam valores bem préximos aos padrdes utiizados pelas diversas concessionérias prefeituras brasileiras (ver Tabela 9). Para as malhas de referéncia deve-se considerar 0 seguinte: — as malhas so validas para avaliagao de produto e contemplam apenas o efeito da luminaria na pista de rolamento, Nao levam em conta as malhas das calcadas; ‘© ABNT 2018- Todos os dros reservados 19 ABNT NBR 5101:2018 ‘Tabela 9 - Configuragao da grade de referéncia de acordo com a classe de iluminagao da via rade | Numero | Largura | Largura Classe de | yso, Altura do | mere | portaixa | totalda | Avangos | Numero | Nimero de Wuminago redo | montage {de pontos | pontos de m detrénsito | davia | viacatha | jy davia m de projeto | medigdo da via m m vs % 7,00 3 a7 | a10 | 150 ” a va % 8.00 3 30 | 900 | 150 7 4 vs 6 00 3 30 | 900 | 150 7 4 ve 8 9,00 4 27_| 1080 | 250 96 32 vi 40 1200 4 30 | 1200 | 300 96 2 O avargocomesponde &stncia ete 0 ico 6a grade Soba lurndra (do melo-o) at @ etrmdade do braze onde @ montada hina 7.4 Malha para verificacdes periédicas ou para constatacao de valores de projeto Esta malha, definida como grade de medigao, formada pelos pontos da maha definida em 7.2. Alluminancia média Emec 6 dada pela seguinte expressao: ‘Somatério das iluminancias dos pontos de malha ‘Quantidade de pontos Emed Sugestdo para a maha fotométrica (grade), a ser aplicada para: 1) projeto; 2) recebimento e verificagao periédica; 3) pontos adjacentes (creitério a ser aplicado basicamente quando da aprovagao da luminéria) ‘A maiha apresentada é a mesma para iluminancia e luminancia. A diferenga basica esté na definicao de luminérias consecutivas: para ilumindncia é considerada consecutiva a préxima luminaria indepen- dentemente do lado que esta instalada; para lumindncia a proxima lumindria est do mesmo lado. Para a calgada, aplica-se a seguinte regra’ Para largura <3 — uma linha longitudinal no centro da calgada; — as linhas transversais em nuimero igual e coincidente com as linhas do leito carrocavel Para largura > 3 m: — duas linhas longitudinais espacadas entre elas em uma distancia d e entre uma linha e a extremi- dade da calgada adjacente espagada em d/2; — as linhas transversais em ndmero igual ¢ coincidente com as linhas do leito carrogavel. 20 ‘© ABNT 2018 Todos 03 does reservados ABNT NBR 5101:2018 7.5. Determinagées de caracteristicas elétricas e fotométricas ‘As determinagdes ou medigdes do fluxo luminoso, rendimento, poténcia absorvida @ eficiéncia (ou dos fatores que dependam destas grandezas) devem ser realizadas por vias tradicionais de ensaios. ‘As IES-LM-61 [11] e CIE 084:1989 [20] sdo documentos que abordam detalhadamente tais assuntos. ‘Todos os equipamentos utilizados nos ensaios devem possuir documentos de afericao e ter classe de exatidao tal que sejam assegurados a incerteza de medi¢ao e o ntimero de algarismos declarados nos resultados apresentados. 7.54 Fotometro © fotémetro consiste em um detector sensivel a luz, capaz de converter a luz incidente em uma quan- tidade elétrica, O fotémetro deve possuir documento ou certificado de calibracao, ser de cor corrigida (resposta es Pectral em conformidade com a do observador-padtao CIE), possuir correco quanto ao angulo de incidéncia (corretor de cosseno) ¢ ter classe de exatidao tal que sejam assegurados a incerteza de medigao @ © numero de algarismos signiticativos deciarados nos resultados. 7.5.2. Estera integradora Ver CIE 084:1989 [20], Esfera integradora (ou esfera de Ulbricht) é um equipamento oco, cuja parede interna é pintada com tinta branea, de alta refletancia, sendo um difusor perfeito. Em uma das paredes existe uma janela em que 6 colocada uma fotocéiula. Em frente a esta existe um anteparo para evitar a incidéncia direta da luz da fonte sobre a fotocélula. A luz refletida pela parede atinge a fotocélula, convertendo-a em corrente elétrica. Com 0 uso de um radiémetro apropriado, a corrente elétrica € convertida de forma a indicar 0 fluxo luminoso (Im) total da fonte (lampadas). 7.5.3 Gonlofotémetro (Os ensaios para determinac&o da distribuigdo de intensidade luminosa podem ser realizados com 0 Uso de goniofotémetro; porém, deve ser salientado que nos equipamentos com lampadas a descarga de alta intensidade, quando o eixo geométrico da lampada sofre movimento de translagao, a exatidao das medigdes ¢ afetada, visto haver variagdo no seu fluxo luminoso, (© goniofotémetro 6 utiizado para medigao da intensidade luminosa (cd) de luminarias, em diregdes es- pecificas. Sua construgao deve garantir medigoes angulares precisas em relacdo a cabeca fotométrica 7.5.4 Voltimetros, amperimetros e wattimetros ‘Sao instrumentos para medicao de grandezas elétricas, respectivamente, tensdo em volts, corrente ‘em amperes e poténcia em watts. Devem também possuir documento de aferigao e ter classe de exatidao tal que sejam assegurados a incerteza de medigao e ontimero de algarismos significativos declarados nos resultados apresentados. 7.5.5 Luximetro Instrumento capaz de medir iluminancia (lux) por meio do efeito fotoelétrico. 7.5.6 Luminancimetro Instrumento apropriado para medir diretamente a luminancia média de uma érea, em candelas por metro quadrado (cd/m2), ou a luminancia de diversas areas elementares. ©ABNT 2018- Todos ot drtos reservados at ABNT NBR 5101:2018 Anexo A (normativo) Figuras Figura A.1a ~ Perspectiva de corte de uma superticie fotométrica por planos verticais, ‘situados nas direcdes que contém os valores maximos da intensidade luminosa Figura A.1b ~ Perspectiva da distribuigao luminosa segundo um cone contendo os valores maximos de intensidade (75°) Figura A.1 - Valores maximos da intensidade luminosa 22 ‘©ABNT 2018- Todos 08 does reservados ABNT NBR 5101:2018 ‘Avwa suburbana Figura A.2 ~ Classificagao das vias publicas ‘© ABNT 2018- Todos os dts reserva 10s 23 ABNT NBR 5101:2018 ~ A samy } 75 awry | 225 amv —10amuy Linha de reterincia-7]—_| ‘ao das casas o Tato dave Verteat NOTA As linhas tracejadas so tragados de linhas de isocandelas. Figura A.3 - Limites recomendados para distribuicdo lateral de luz representados em projeco retangular (representagao de uma esfera) oo" camuny |] - iS 4 areamuvp—t bt" | Le = 2AM P< § > soamuvf—-7 Apmacal I ,O AM LLY x Lado das casas’ oF Lado da via Linha de referéncia Figura A.4a—Tipo | - Limites recomendados para distribuicdo lateral de luz representados em rojecao retangular (representacao de uma esfera) Figura A.4- Limites recomendados 24 ‘© ABNT 2018 - Todos os dros reservados ABNT NBR 5101:2018 ; 90° Lateral AML a” Mt airs aw itv or 225 AM LTV 75 MLV TAYE oan uy 40 £ a7 o \ Cade da via Linha de retorincia Figura A.4b ~Tipo ll - Limites recomendados para distribuicdo lateral de luz representados ‘em projecao retangular (representagao de uma esfera) jane S. 0° Lateral Pa sau . B75 AM IY aysamuiv 228 AMY “7 au o 8 ioawery= 3 ao 201 oF 1 . a 5 ade da via Linha de releréncia. Figura A.4c -Tipo Ill Limites recomendados para distribuicao lateral de luz representados ‘em projecao retangular (representacao de uma esfera) Figura A.4 (continuagao) ‘© ABNT 2018- Todos os crt reservados 25 ABNT NBR 5101:2018 ‘ or Lata TT | oa arsamiry PSL zs amuuv re 3s mrv _ Toa F & 2 . AE Pe Toa aa cae 7 Gem Liha de retertnca Figura A.4d Tipo IV - Limites recomendados para distribuicao lateral de luz representados ‘em proje¢ao retangular (representacao de uma esfera) Figura A.4 (continuacao) 0 CLT wolff Ph teed py }—1,0 am uTv USGS (71L omy RK \ mT Sd Lado das casas o Tao dara NOTA Para o sistema retangula, as linhas indicadas so cheias enquanto que para 0 senoidal sdo tracejadas. Figura A.5 - Superposigao da representagao senoidal sobre um sistema retangular mostrando 4a formas relativas das linhas de isocandelas e das linhas longitudinais e transversais da via 26 ‘© ABNT 2018 Todos 08 dots reserados ABNT NBR 5101:2018 RRlagio ente a distancia transversal ea altura ‘da montagem Lumindria 10, 20 oy 7 NO 30 40 o 6 bu 1.0 AN LV 175AM ‘tura de montagem [Lnhas transversa ¢ da va (LTV) 110 ‘Linnas longitudinais da via (LLY) Figura A.6 — Vista em planta de uma via com os diferentes tipos de luminari ‘© ABNT 2018- Todos os drtos reservados Po ABNT NBR 5101:2018 LUnhas longitudinals da via uy) | I Faixa.too ‘@AMLTV 1AM 1AM A75AM 275A uy uw uy uy Figura A.7 - Diagrama mostrando a relagao das LTV e LLV na via ena esfera imaginéria, ‘cujo centro é ocupado pela luminaria 28 ‘© ABNT 2018 Todos o& drotesreserados ABNT NBR 5101:2018 Porto maxima intonsiade “Tago das isocandelas de me maa ented SASSY aw Sy SM °>DWDWH Peon ae a, aoc & snc halt oer Toe gets omens le ' i 3,75 AMLTV Faixa tipo IV ae g 1AM 175AM 275M a uy uy uy NOTA As representagdes senoidal o retangular da esfera sao também mostradas com a maxima intensi- {dade luminosa e traco das isocandelas de mela maxima intensidade. Figura A.8a - Diagrama mostrando a pi da intensidade maxima e do trago das isocandelas de meia maxima intensidade de luminéria, tendo uma distribuic&o tipo Ill média, ‘em uma esfera imagit Figura A.8 - Projecao ‘© ABNT 2018- Todos os dts reservados 29 ABNT NBR 5101:2018 “Tago das isocandelas de mela maxima, Ponto de maxima intensidade luminosa intensidade Figura A.8b ~ Projeco retangular Figura A.8 (continuacéo) ‘Aspectos de iuminage Figura A.da - Luminérias orientadas de modo que o plano de referéncia seja perpendicular ao raio de curvatura da curva Figura A.9 ~ Arranjos tipicos para iluminacao das curvas horizontais e verticais 30 (© ABNT 2018 - Todos 8 dretos reservados Fuse ABNT NBR 5101:2018 Lusnindias no lado—Lumindias no lado exemodacina —elemo da cana, Figura A.9b — Curvas horizontais de Figura A.9c — Limitaco da iluminagao Pequeno raio dos fardis dos veiculos Via bey shay typhi hist Espagamento Figura A.9d ~ Curva horizontal com raio aproximado de 300 m sobre elevagao de 2,0 cm turinsras Da naa ar Par aa PD PETE Espacamento +45 nm 207 2 0.0% 6 Inctinagao ae 7 180240300 7 Figura A.9e - Curva vertical com 375 m de ralo, 4 % de inclinagao e 225 m de distancia de visio Figura A.9 (continuagao) ‘© ABNT 2018- Todos 08 crate reservados 3 ABNT NBR 5101:2018 Figura A.10b - Maiores ‘e mais complexos cruzamentos de nivel Figura A.10a - Cruzamento nivel Figura A.10c - Cruzamento em dois niveis Figura A.10d - Pistas convergentes Figura A.10e - Pistas divergentes de trafego de trafego Figura A.10f — Intercambio de trétego Figura A.10g - Intercdmbio de tréfego Figura A.10 ~ Complexidade de vias 32 ‘© ABNT 2018 Todos 08 drotos reservados ABNT NBR 5101:2018 Figura A.10h — Intercambio de trafego Figura A.10i- Intercémbio de trafego NOTA1 As setas indicam o sentido do fluxo de trafego. NOTA 2 As letras miniisculas indicam condi¢ées singulares, menos complexas, supracitadas. Figura A.10 (continuagao) (© ABNT 2018 - Todos os eitos reservados 33 ABNT NBR 5101:2018 luminagao necesséria nas éreas tragadas Posigdes pretorénciais ‘Lumindrias com dspestives contra ofuscamento de motorstas ‘Se for necessario luminagao Aadicional nas proximidades do trom, recomenda-se este arranjo de luminarias Figura A.11 ~ Cruzamento em nivel com ferrovias 34 (© ABNT 2018 Todos os tos reserves ABNT NBR 5101:2018 Bibliografia [1] ABNT NBR 5123, Relé fotoelétrico e tomada para iluminagao — Especificagao ¢ método de ensaio [2] ABNT NBR 5125, Reator para lampada a vapor de mercurio a alta press8o [3] ABNT NBR 5440, Transformadores para redes aéreas de distribuicao - Padronizagao [4] ABNT NBR 13593, Reatore ignitor para lmpada a vapor de sédio a alta presséio — Especificagao e ensaios [5] ABNT NBR 15129, Luminérias para iluminagao publica - Requisitos particulares [6] ABNT NBR IEC 60529, Graus de protecdo para invélucros de equipamentos elétricos (cédigo IP) [7] ABNT NBR IEC 60598-1, Luminarias, Parte 1: Requi 38 gerais @ ensaios [8] ABNT NBR IEC 60662, Lampadas a vapor de sédio a alta presséo [9] IES - Pub. 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