You are on page 1of 90
(CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES II - ROLAMENTOS— CAPITULO 4 12 : “ COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA Conforme a curva de tendéncia apresentada na figura 13 — no dia 6 de Julho, o valor global do envelope atingiu 13,13 Ge’s. Considerando que o rolamento 6 de esferas e lubrificado a graxa, velocidade de rotagao 1763 RPM ou 29,39 Hz; estamos acima do nivel de alarme conforme a curva de severidade. No dia 12 de Julho o rolamento foi lubrificado e 0 nivel caiu somente para 11,94 Ge’s. Medimos novamente no dia 17 de Julho e o nivel tornou a subir para 12.12 Ge’s. O rolamento foi ent&o trocado substituido, e o nivel em envelope de aceleragao caiu para 2,45 Ge’s. Veja a curva de tendéncia mostrada na figura 13. ‘an unescauy = 2 as 3 ws FIGURA 13 - CURVA DE TENDENCIA COM OS NIVEIS GLOBAIS. A seguir, mostramos 0 espectro de envelope obtido no dia 17 de Julho, indicando defeitos na pista externa do rolamento BPFO, veja figura 14. amar FIGURA 14. ESPECTRO EM ENVELOPE DE ACELERACAO MOSTRANDO O DEFEITO NA PISTA EXTERNA. 2 > amannaneannananannannaananeananannnnannaanaananaaaraaraaraaal "CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES Il - ROLAMENTOS — CAPITULO 4 13 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA J O espectro da figura 15, obtido apés a troca do rolamento, apresenta um nivel global de 2,45 Ge’s (bem abaixo do alarme). a r I q 7 pa fp i aa - - - i 200 0 0 308 FIGURA 15 - ESPECTRO EM ENVELOPE APOS A TROCA DO ROLAMENTO. ° e CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES Il - ROLAMENTOS — CAP? _ COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA CASO ESTUDADO 2. DESGASTE NA GAIOLA DO ROLAMENTO. MAQUINA: ACIONAMENTO DE ROLO DE MAQUINA DE FABRICAR PAPEL. TECNICA: ENVELOPE DE ACELERAGAO - FILTRO 3 ~ CMVAS5 SKF DIAGNOSE: DEFEITO OU DESGASTE NA GAIOLA DO ROLAMENTO FAG 22222 Fata ental | Pitainieina | Elem lari | Fok pists interna frp) [7241 0021 1255 4253 Pa Enters Moyet =) 200,41 265.09 526 ia 30052 397.54 12788 Be pita iterate) aes aaa Hes © Wes sent 7 e003 96273 21315 © Senicn semao | 60123 79527 2570 rote 527.82 5 Boerne on [Fie Cc teow “Quertidade de hormérices [10 CALCULO PELO PROGRAMA FREQROL 2, TLETCALLALAADIADAGACALTTIAALARAAALALBAALBLLLLELALABBABDABRABL CURSO DE ANAT COPYRIGHT INSTITUTO DE YIBRACAO MTA DE VIBRAGOES II - ROLAMENTOS - CAPITULO 4 FOTOGRAFIA DA GAIOLA: lis w (CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES 1 - ROLAMENTOS - CAPITULO 4 __ COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA ESPECTRO ENVELOPE DE ACEL. MOSTRANDO 1X E 2X FTF | a nodesrasess ot Sai] SS2S-AWORE! | Widow |vimng | Spent [raecaonrel | Ova | 2960 ‘Dats [27-0080 1455863 | —_Unes (1600 | vena | 1000000, ‘Sme[oae | Frag [00-0000 mere nto Batbie| 1358 Batt |PeaoPek sie 080 > 2944444444 4444444480464624248442080444420444444244244444446@ )PYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA CASO ESTUDADO 3: TRINCA NA PISTA EXTERNA DO ROLAMENTRO - DEFEITO LOCALIZADO NA PISTA EXTERNA. EQUIPAMENTO: ACIONAMENTO DE MAQUINA DE FABRICAR PAPEL. ROLAMENTO: 22228ES FAG - ROTACAO ~ 600 RPM = 10 HZ INSTRUMENTO: CMAVASS - SKF ~ FILTRO 3 (MELHOR OPCAO) DIAGNOSE: TRINCA NA PISTA EXTERNA FOTOGRAFIA DO ROLAMENTO. am] CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES If - ROLAMENTOS ~ CAPITULO 4 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA ESPECTRO ENVELOPE ACELERACAO - FILTRO 3 — MOSTRANDO BPFO. ues e115] a $16 2amnes 2'8PFo| or old |raszzzznes zee | ootss] Zine! orm [reo | ates] | Jerome |roor | onal oo} 2A danadkALdadacdaeadkad O82 Oede)e?egadaakadeaadadeaaehkeaad_ 220204040044 (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES If - ROLAMENTOS — CAPITULO 4 ESPECTRO ENVELOPE DE ACELERACAO - FILTRO 3 MOSTRANDO BPFO MODULADA COMA ROTACAO DO EIXO. AS se PONT HFS Deesghch Gxt ze OF COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA Vien wa | Sie 217A Lo viltae | neeae| some ore lem | Bey [oa ~ [rere | CURSO DE ANALISE DE VIBRAQOES I — ROLAMENTOS — CAPITULO 4 bo COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA CASOESTUDADO4. ° PASSAGEM DE CORRENTE PELO ROLAMENTO. A figura 1 mostra 0 espectro em envelope de aceleragéo de um motor de indugo trifésico, medido no lado no acoplado do motor. O espectro indica defeitos na pista extema do rolamento NTN 6228. Seals Ss - linaweds 7 aera z thadequied > f 4—} ff} _i Cdn uenert fee olemamecte avarcod> | | le a a Coho Porspind? “tt bade Peaiete st T | [ois aL 1 poet | Pension treme Osgemr—— _Pamcanms ery Falneratert FTE ante Figura 2 - Céiculo das frequéncias de defeitos do rolamento pelo software : FREQROL. ‘Apés 0 diagnéstico do defeito na pista do rolamento, foi solicitada a parada do equipamento para a troca dos rolamentos do motor. Foi efetuado um acompanhamento da desmontagem do motor na oficina elétrica, a fim de levantar indicios que pudessem auxiliar na anélise da falha. £444424242424232223343232220080888 8828020280882 2228042242322242282 2323 32 23% Durante a desmontagem, foi descartada a hipétese de falha por lubrificacéo, uma vez que os rolamentos se encontravam bem lubrificados, apenas o rolamento LOA apresentava uma coloragao escura. Foi constatado que apenas o rolamento LOA se encontrava com defeito, sendo solicitado a troca somente deste, ou seja, ndo foi trocado o rolamento LA, pois 0 mesmo havia sido trocado recentemente e nao apresentava problemas. Anilise da Falha: | Apés a desmontagem do rolamento, foi efetuada uma limpeza do mesmo e ) verificado a presenca de defeitos localizados e estrias na pista externa do (_ rolamento, caracteristico de passagem de corrente elétrica. Veja figura 3. Figura 3 — Foto da pista externa do rolamento com os defeitos. rolamento. Figura 4 — Presenga de estrias na pista externa do rolamento Na figura 4, vemos melhor a presenga das estrias no centro da pista ‘CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES If - ROLAMENTOS ~ CAPITULO 4 2 _ COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA Conclusao: Coneluimos que a causa fundamental do problema, foi fuga de corrente elétrica pelo rolamento, pois o aterramento do motor estava danificado. Veja figura 5. Figura 5 ~ Aterramento do motor danificado 2444424438424 233444%404064602040304040468040422004020242442244a0aaa08 CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES EM ROLAMENTOS. CAPITULO 5 CONSIDERAGOES PRATICAS SOBRE VIBRAGOES EM ROLAMENTOS. Este capitulo nao sera dado em aula - sao conhecimentos adicionais para leitura apés o término deste curso. (rolamentos girando em baixas ou altas rotagées) Participe da Rede Familia Vibragao. Entre em www.mtaev.com.br FUPAI - ITAJUBA yo (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES If — ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULOS_| 1 _ COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA J CAPITULO 5 ~ CONSIDERAGOES PRATICAS SOBRE VIBRACOES EM ROLAMENTOS. Este capitulo no seré dado em aula — servira de leitura ap6s o término do ‘curso Comprimento da regio de carga. Prof. Marcio Tadeu de Almeida. De uma maneira geral podemos calcular aproximadamente 0 comprimento de uma regido de defeitos sobre a pista interna do rolamento. Quando um defeito ocorre sobre a pista rolante de um rolamento em uma regidio de carga com um Angulo menor que 360°, o sinal no tempo pode algumas vezes ser usado para determinar 0 comprimento aproximado do defeito. Isto 6 possivel porque a folga no mancal permite que os rolos fiquem menos pressionados fora da regiéo de carga (nesta regio sem carga os impactos tém menor energia). Portanto, os pulsos correspondentes a freqiiéncia BPFl so muitos mais fortes e sempre esto presentes no sinal no tempo, quando os rolos passam pela regido de carga. Uma vez 0 defeito entrando na regido de carga, a pista e os rolos geram pulsos fortes na freqiéncia BPFl. As amplitudes so muito mais altas quando cada rolo impacta 0 defeito na pista. Este aumento em amplitude ocorre somente enquanto os rolos passam pela zona de carga. Uma aproximagao do comprimento do defeito pode ser calculado pelo uso do intervalo de tempo entre 0 comeco e o fim do aumento de amplitudes de cada revolugdo e a geometria do rolamento. ZONADE CARA jefeito na pista externa e regido de carga U (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO S_| 2 YRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA A figura 1 mostra um grande defeito sobre a pista intema de um rolamento com a pista externa fixa na caixa. Como o defeito entra na zona de carga, os contatos entre 08 defeitos e os rolos causam um aumento na amplitude com ciclos ocorrendo na freqliéncia BPFl. © tempo total sobre em que isto ocorre representa o tempo quando o primeiro rolo entra em contato no comego do defeito, até o tempo em que o ultimo Tolo deixa 0 defeito antes de sair da zona de carga. Se a velocidade tangencial e o comprimento da circunferéncia da pista interna so constantes, o comprimento do defeito pode ser determinado pela medida do tempo de passagem dos rolos pela regio da zona de carga A figura 2 contém um sinal de um grande rolamento de rolos esféricos com defeitos na pista intema. A pista externa é fixa na caixa, A geometria do rolamento € dada a seguir. vssce veughons 19x 25¢=25¢NeUs Figura 2— Sinal no tempo de um rolamento com defeitos na pista interna. O sinal contém justamente uma revolugdo da pista interna. O tempo total t em que 0 defeito permanece pela zona de carga pode ser medido como aproximadamente 415 ms. Desde que este tempo é medido enquanto o defeito . s 4 ‘ ¢ 4 4 ¢ ¢ é ¢ 4 é ¢ o ¢ ¢ ¢ « e ¢ « « ¢ @ to (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES Il - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS. CAPITULO 3 13 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA _] entra e sai da zona de carga, isto mostra que a pista interna girou o comprimento total do defeito mais 0 comprimento da zona de carga durante os 415 ms. Rolamento rolo esférico - SKF 23292 ~rolo esférico. 1 (rotagdo) = 57 RPM N (ntimero de rolos) = 18 Diametro primitivo = 655,74 mm Diametro do elemento rolante = 91,95 mm Angulo de contato angular B = 13° Usando 0 programa FREQROL TEMOS PARA ESTE ROLAMENTO BPFI 9,73 HZ. © comprimento da regiao de carga pode ser calculado aproximadamente pela expressdo abaixo (tipicamente 3 a 4 elementos rolantes ficam dentro da regio de carga. Le= comprimento da regiéo de carga. N= ntimero de elementos rolantes. (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO S| 4 ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA D = diametro primitive do rolamento. d= didmetro elemento rolante. B= Angulo de contato angular do rotamento. Comprimento da zona de carga : [ienz {8%-2195-009)) Le=2 |Lo=2.n, fz Le = 197,62 mm Angulo da regiao de carga em graus pode entdo ser calculado aproximadamente pela expressao abaixo. al e= 655,74—91.95.cos(13) | @=40° Es ara_o calculo_aproximad estimado da reqiao de defeito na pista interna Onde : Ld € 0 comprimento de regiéo de carga BPFI = freqUéncia de defeitos da pista interna (Hz) fo= rotagao da pista interna (Hz) ane oo eon nn nnn een eae knee keane eee aaniaanaaaadaaage (CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES I — ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO'S | 5 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACHO MTA ] Lembrar que; t= Z/(BPFI) onde Z= numero de pulsos na zona de carga pode ser visto na vibrago em funcao do tempo em (s) Para o rolamento em estudo, temos: Ld =2.2.(655,74-91,85.cos(13)) [2 eB oa5)-(3)| Calculando temos para o comprimento aproximado do defeito na pista interna: Ld= 503mm ‘© comprimento da pista interna do rolamento é de 1778 mm e o Angulo que abriga o tamanho do defeito da pista interna abrange aproximadamente 28 % da pista total CASO ESTUDADO ~ Calandra de maquina de fabricar papel. Acompanhando a partida de uma calandra uma maquina de fabricar papel, © inspetor ouviu com estetoscépio um som de batidas severas no mancal do rolo. As batidas ou impactos pareciam vir e ir para algumas poucas rotagdes do rol. Todos os rolamentos eram novos, e os rolos da calandra tinham sido usinados recentemente. O rolo inferior tem 600 mm de diametro e opera a aproximadamente 80 RPM. Os rolamentos eram do tipo de dupla carreira de rolos. esféricos para servico pesado SKF 23134 C. A anilise de vibragdo foi escolhida como a ferramenta para diagnosticar o problema. ‘Seguem os calculos das frequéncias de defeitos pelo programa FREQROL. Figura 1 — Freqiéncias de defeitos do rolamento. CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES Tt ROLAMENTOS E ENGRENAGENS: CAPITU! COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA. Foram coletados os dados dos rolamentos dos mancais pertinentes e dados do rolo, e em seguida foram coletadas varias medidas iniciais de vibra¢do nos mancais que suportam 0 rolo inferior. Ndo havia nenhuma indicagdo que a vibracdo estava sendo transmitida por possiveis danos no rolo da calandra. O espectro de vibragéo mostrou um componente de vibragdo em duas vezes a freqiléncia de giro de rolo do rolamento (2xBSF) de aproximadamente 656 CPM (figura 1). O espectro de vibragdo mostrou baixa energia e também que o componente 2xBSF e seus harménicos nao possuiam bandas laterais ou modulagées. A alta energia dos impactos foi sendo atenuada pelas médias dos espectros. A diagnose e a tomada de decisdo deste problema tornaram-se dificil pelo valor overall muito baixo. | : one 1800 LINHAS- 4 MEDIAS Overall 1,6 mm/s de pico ROTAGAO 79 RPM CARGA 100% OVERALL 0,0641 povecnorsise PICK 2xBSFe | harménicos | iodo FREQUENCIA EM CPM Figura 2 — espectro em velocidade para o mancal do rolo inferior. A forma de onda no tempo do sinal medido veio prover mais informagao sobre a ocorréncia dos eventos dentro do rolamento, a (figura 3) mostrou que as. batidas comegaram para cada 2.3 revolugées do rolo. Esta é a freqléncia fundamental do trem FTF, ou freqiiéncia de gaiola do rolamento. O tempo entre batidas era de 0.09 segundos, ou 680 CPM que representa aproximadamente (por causa da resolucao do espectro) duas vezes o BSF. Um elemento rolante esférico do rolamento com um tnico defeito em um elemento rolante causa impactos nas pistas interna e externa (metal com metal), ou seja, dois impactos para cada revolucao do cilindro esférico, principalmente quando ele atravessa a zona de carga. 4244464 4446484064844006004680464802824442204%4234%4464 848A 448444 8824 Aam CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES 11 ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO S| 7_ COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA A figura 4 mostra os contatos de um elemento rolante impactando com a pista externa e pista interna para cada revolugao. Para cada 2.3 revoluges do Tolo, o elemento rolante defeituoso causaria quatro ou cinco impactos durante tempo em que ele gasta para atravessar a zona de carga. Como a extens&o do dano nao foi estabelecida com preciso, foi marcada uma parada planejada para a maquina com a finalidade de evitar uma falha catastrfica do mancal ou trazer problemas de qualidade no produto fabricado. Para melhorar a confiabilidade na inspecdo resolveu-se tomar medidas didrias de vibragdes nos mancais e acompanhar suas respectivas tendéncias até a parada programada. Os niveis de vibracao variaram um pouco durante varios dias porque houve mudangas na velocidade de maquina (de acordo com o papel fabricado) 1.80: 2aREvOLUGoES | 1.00 w 88 of ooReLo 0.50: 0.00: as 0.50 Neste caso NSS whee AXBSP Psa 1.8 — ——— a . ‘TEMPO EM SEGUNDOS Figura 3 - Sinal no tempo em aceleraco mostrando os impactos do rolo nas pistas. © rolamento foi trocado e inspecionado. Um elemento rolante teve uma mancha (superficie) plana com 6,25 mm de largura em todo comprimento do elemento rolante (figura 5). Nao havia nenhuma indicagao de que o elemento rolante tenha deslizado 0 que poderia ter conduzido a tal um defeito. Uma investigacao adicional conduziu @ conclusdo de que a mancha plana era um defeito de fabricagao. O fabricante do rolamento substituiu o rolamento sem énus para a empresa. Conclui-se entdo que a forma de onda no tempo forneceu uma i [CURSO DE ANALISE DE VERRAGOES 11 ROLAMENTOS E ENGRENAGENS. CAPITULOS -] 8 f "COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGHO MTA informagao melhor para diagnosticar este problema do que as informagées contidas no espectro. A forma de onda é uma ferramenta valiosa, que frequentemente n&o 6 muito usada na pratica, porque os técnicos nao sabem analisé-las com seguranga. Aprendam usar e entender a forma de onda no tempo. Figura 5 -Rolo com defeito. 292A BDABDBAABADLAAaA OOO ee eke eee haath a aatr 0444024848846 A4088 ‘CORSO DE ANALISE DE VIBRACOES 1 - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO 3 | 9 ~_COPRIGHT INSTITUTO DE VIBRACHOMTA | CASO ESTUDADO - LUBRIFICAGAO DEFICIENTE. Rolamento 6313 - esferas Rotacao do eixo 1176 RPM. A figura 1 mostra as freqiiéncias calculadas pelo programa FREQROL. Arquivo: Sem Nome Figura 1 - FreqUéncias de defeitos do rolamento 6313 Os dados foram coletados e processados obtidos de um mancal de um exaustor nas diregdes: Horizontal — Vertical e Axial. 0 objetivo da analise era verificar o estado da lubrificagao deste rolamento, para ento lubrificar e prever uma falha inesperada. Dependendo do estado da lubrificagdo 0 rolamento pode sofrer danos metaldrgicos. Se a lubrificagdo n&o for verificada muitas vezes 0 rolamento pode falhar com poucas horas de vida. Apés varios rolamentos analisados chegamos a concluséo que as caracteristicas espectrais de um rolamento com lubrificagdo inadequada, é um grupo componentes em freqiéncias que aparecem geralmente na faixa de 900 a 2500 Hz (faixa de freqUéncias naturais). Estes nimeros nao séo uma regra fixa. A diferenga entre estes componentes em freqiiéncia neste intervalo é geraimente a freqiéncia BPFI. Contudo estes componentes em frequéncia nao 840 harménicos de BPFI (modulagao). A razdo destes componentes pode ser que [CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES 1 — ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO 510 ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA | © filme de dleo lubrificante sobre a pista interna deva ser muito fino quando o rolamento gira. 0 filme de 6leo sobre a pista interna pode romper-se quando ela passa pela regido de carga, em cada revolucdo. As esferas excitam frequéncias naturais. A freqiéncia natural é ent&o modulada pela fonte de excitagdo, que é BPFI. A figura 2 contém os dados tomados do maneal sobre o exaustor. Neste caso, as linhas espectrais apresentaram componentes com freqléncias numa faixa de 923,75 Hz a 1212,5 Hz, a diferenca entre as linhas espectrais é 96,25 Hz. Isto € 1 x BPFI. Neste caso foi observado pela equipe de manutencdo que a lubrificagao estava deficiente (visor do sistema de lubrificagao praticamente vazio) . ANTESDA _ LUBRIFICACAO, Figura 2 — Medida de vibracdo antes da lubrificagao em velocidade rms. Pedimos entdo pelo responsdvel pela manutengdo repor 0 dleo. ‘Apés a lubrificagao voltamos novamente numa outra data para realizamos a medida de vibracdo, veja figura 3, observe que a amplitude de vibragdo na velocidade do rotor aumentou. Isto se deve porque o rotor do exaustor ficou mais sujo (aumentando 0 efeito de desbalanceamento). = ae anaaadcdadraacnaaeaeateandeaeaeaneaadaaaaacaarsaarcaranar,aaranardaaanaa (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO S| ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA APOS A LUBRIFICACAO Figura 3 — Medida de vibraco apés a lubrificagéo em velocidade rms EXEMPLO DE FALHAS DE LUBRIFICAGAO USANDO PEAK VUE - CSI. A técnica Peak-Vue (semelhante a técnica do envelope) utiliza um filtro passa alto para focalizar as ondas de tensdes de alta freqlléncia provenientes dos contatos dos elementos rolantes com as pistas externa e interna. O Peak-Vue é também muito efetivo com equipamentos de baixa rotagao, e foi usado para acompanhar um problema com um rolamento que apresentava sinais de vibragao indicando falhas. O equipamento, que gira com uma velocidade em tomo de 10 RPM, foi monitorado com espectro e também na forma de onda coletada para um tempo minimo de 5 revolugdes para vibragdes normais, Porém, para medidas de peakvue um ntimero de 10 a 16 revolugdes apresentou um resultado melhor. Um grande tanque agitador horizontal opera 24 horas todo dia na planta de polimerizagéo de uma indUstria quimica. Este agitador ¢ considerado uma maquina critica na industria, e uma quebra neste equipamento pode acarretar uma parada na linha de fabricacao de uma semana ou mais. © tanque horizontal tem um comprimento de 7500 [mm] e 1800 [mm] de diametro, gira com aproximadamente 10 RPM sobre um mancal com rolamento SKF 22232CC de rolos esféricos. A pista externa é fixa , € 0 rolamento possui 19 rolos. CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I~ ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO S12 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRA ] ‘Abaixo temos a tela do programa FREQROL com as freqiléncias de defeitos do rolamento. | Pry Prosar? ‘As medidas de aceleragdo e de velocidade foras incapazes em detectar com confiabilidade o problema, As medidas com a técnica do peakvue comegaram em Julho de 1998. A aceleragao pico a pico fol o parametro escolhido para mostrar a tendéncia. Os dados coletados em Agosto de 1999 indicaram que a aceleragao de 0,332 G’s aumentou em 3 vezes com relagao a aceleracao medida dois meses antes, ou seja, passou de 0,114 para 0,332 G’s. Nesta época o nivel de alerta era de 0,2 G’s. Os dados nada mostraram com relacao aos valores das freqiiéncias de defeitos do rolamento. Em Setembro, uma nova medig&o mostrou um novo aumento na aceleragdo para 0,742 G’s pico a pico. A figura 1 mostra o espectro em peakvue € sua forma de onda correspondente. Os picos significativos no espectro correspondem uma freqiéncia fundamental de 19 x a rotac&o da pista interna. As bandas laterais sdo espacadas da rotagéo do eixo de 0,157 Hz. O pico fundamental tem frequéncia 2,956 Hz, que corresponde exatamente a soma de BPFO + BPFI do rolamento, ou seja, soma da freqiiéncia de passagem pela pista externa mais a freqiiéncia de passagem pela pista interna do rolamento. Esta soma sempre da igual ao numero de elementos rolantes do rolamento x rotagéio do eixo. Isto foi a primeira suposigao que os rolos estavam derrapando ou deslizando. Dados sobre a data da lubrificagao do rolamento nao foram encontrados nos arquivos da manutengo. 2 4 4 7 ¢ é 4 ¢ e é ¢€ ¢ ¢ € e e e € € € € € € € e ¢ ¢ € ¢ ¢ € e ¢ ¢ ¢ ¢ e e \ CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES Il - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO 5 13. COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA 1+ -craperres 009 2Rse8 PORE VESSEL EASTBRG Zoos ROUTE SPECTRUM |g core {SSEP oo coe 3 (revi 20) Boos OVRALL= 0121 AN doe ras a2 F Toab= 000 Rew 3 0 2!4 6 0 10 124 1618 20 Oe He Frequeneyin He 3 os Rourewaverorm | g te fescran coats . ( (PkVue-HP 2000 Hz), go a 02 Pat) dao one 0 § 10 6 0 2 00 36 wo Tne Tie Timein Seconds ‘Spee: 01596 Figura 1 — Espectro e forma de onda do peakvue antes da lubrificacao. A figura 2 mostra o componente fundamental 19 x rotaco em zoom com suas bandas laterais da rotagdo da pista interna. 1 -CP4DEPTS3 Saal nao %4990 SRD-X29_PV-HORZ VESSEL EAST BRG Route Spectrum 16-SEP-99 09:22:15 es eee (PkVue-HP 2000 Hz) é lee OVRALL™ 0121 A-AN § RMS™ 0250 z oon LOAD = 100.0 3 RPM= 9, 3 Ress 46 2 0008 Z 0,004 °. oos1ors202ss0354n4ssoss §— Fret S419 Frequency in Hz Figura 2— Vista expandida da freqiiéncia de 19xfrequéncia a rotag4o. | GURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES If — ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO 5. 4 I COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA ] Na figura 3 temos os espectros antes e apés a lubrificagao do rolamento, 1 -CPADEPTES —_— 4000 3RD-125 PV-HORZ VESSEL EASTBRG E i 129 RMS Acceleration In G-2 es af ‘20-SEP-89 09:98 ne | ES Figura 3- Espectros peakvue antes e apés a lubrificacao. 0 2'4 6 8 101214 16 19 20 Frequency in Hz A figura 4 mostra a forma de onde do sinal de vibragéo ante e apés a lubrificacao. 1. -CPADEPTES 44090 3RD.129_PV.HORZ VESSEL EAST BI Span ‘20-SEP-99 09:30:53, 04 al 0 2 4.6 6 101214 16 18 20 ‘Time in Seconds Acesteration in G-t | | | | Figura 4— Formas de onda peakvue antes e apés lubrificacao. pALADAAAAALAAALAAATLADALELRLAELLLLDBRELDBRABRARABRABRBRBRDAD > oh [CORSO DE ANALISE DE VIBRAGOES If - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS. CAPITULO 5 i A figura 5 6 um grafico de tendéncia da forma de onda do peakvue pico a Pico. O alto pico representa o valor do nivel antes do rolamento ser lubrificado. A figura 6 mostra as forma de onda do peakvue por um periodo de dois anos. L Figura COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA 1 -CP4 x4090 3RD-X29PV-HORZ VESSEL EAST BRG oe ‘Trend Dispiay os of Wavetorm PP 2 o7 = os Eos FAULT % os 2 3° oz ‘ALERT Days: 28JUL98 To 14.DEC.00 Figura 5 — Grético de tendéncia do peakvue pico a pice. Plot Span 18 2 & 92 os pr 200 600 900 1000 1. - CPADEPTSS 0 2 46 8 101214 16 18 20 Time in Seconds _ = Formas de onda do peakvue por um periodo de dois anos. Date: 16-SEP-99 x4090 SRD-X23_PV-HORZ VESSEL EAST BRC 14.DEC.00 08:32:23, 18.DEC-99 11:22:48, 20-SEP-$9 09:38:83 16-SEP-99 08: 16 17AUGS9 10:55:28, 14 uNe9 14:37:90 o4NOv.es 13:19:50 28JUL90 14:01:38 ‘CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO S _|6 )PYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA ‘As mudangas nos niveis de vibrag&o so Obvias apés a lubrificagdo. O equipamento ainda estava em servigo (em Dezembro de 2000) e operando sem interrupeao. Também foi feito um programa de lubrificagdo planejado. Um participante deste curso, Engenheiro da PETROBRAS, relatou durante esta aula que j4 encontrou este mesmo caso, quando a graxa secou ea gaiola do rolamento “dificultou” 0 giro dos elementos rolantes, havendo entéo escorregamento dos elementos rolantes sobre a pista interna (o que pode dar uma freqiiéncia N x fo), CASO ESTUDADO - FALHA NA GAIOLA - LUBRIFICAGAO DEFICIENTE. Falhas em gaiolas podem, em muitos casos, ser dificil de diagnosticar. Normalmente, outros componentes do rolamento estéo danificados também e isto toma ainda mais dificil descobrir a causa do problema. Entretanto, ha certas causas que so tipicas de falhas de gaiolas, por exemplo: vibragbes, velocidade excessiva, desgaste e bloqueio. VIBRAGOES: Quando um rolamento é exposto a vibracées, as forcas de inércia podem ser grandes, a ponto de, depois de um tempo, provocar trincas de fadiga no material da gaiola. Cedo ou tarde, estas trincas levam a fratura a gaiola VELOCIDADES EXECESSIVAS: Se os rolamentos estéo girando em velocidade acima do que aquela projetada para a gaiola, esta esta sujeita a forcas de inércia grandes que podem levar a fraturas. Freqdentemente, quando envolve velocidades muito altas, é possivel optar por rolamentos com gaiolas de construgéo especial DESGASTES: O desgaste da gaiola pode ser provocado por lubrificago inadequada ou por particulas abrasivas. A idéia do mancal de rolamento foi evitar o atrito de escorregamento. Entretanto, no que se refere a gaiola, o deslizamento nao pode ser eliminado no seu contato com os outros componentes do rolamento. Isto explica porque a gaiola @ 0 primeiro componente a ser afetado quando a lubrificagdo se torna inadequada. A gaiola ¢ sempre feita de material mais mole que 0 dos outros componentes do rolamento e, conseqientemente, ela se desgasta com relativa rapidez. Como as janelas da gaiola aumentam de tamanho devido ao desgaste, a guia dos corpos rolantes torna-se ruim e isto também pode levar a falha prematura. © mesmo efeito 6 observado quando particulas abrasivas penetram e contaminam o lubrificante. BLOQUEIO: Fragmentos ou material descascado ou outro tipo de particulas duras podem ficar encunhados entre a gaiola e um corpo rolante, impedindo este Ultimo de girar em torno do seu proprio eixo de rotago. Isto causa falha da gaiola. A figura 1 a seguir falha na gaiola devido a falta de lubrificagao. A figura 2 a seguir mostra a gaiola danificada por bloqueio., 21444444444 EEAGAGLADAALALZALALLILALLLALELARADBDERRERDRA AS [_ CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES If - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO S17 i ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGHO MTA el FALHA POR FALTA DE LUBRIFICAGAO FIGURA 1 FALHA POR, BLOQUEIO \? DES E ALHA POR LUBIRIFICA( ABRARARKAEBEAAAGARAELAAKAAAALAGZASBAZARASRLAAALARABAABZAAAALST SE DE VIBRACOES I — ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULOS_|\9 ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA 71 CASO ESTUDADO . DESGASTE NA GAIOLA DO ROLAMENTO. MAQUINA: ACIONAMENTO DE ROLO DE MAQUINA DE FABRICAR PAPEL. TECNICA: ENVELOPE DE ACELERAGAO - FILTRO 3 — CMVAS5 SKF DIAGNOSE: DEFEITO OU DESGASTE NA GAIOLA DO ROLAMENTO FAG 22222C “is Arquivo: Sem Nome “ Felabene|Ber0) Ete Elemenio arte Sh) fia “Pi inom wea) [Tom —— Pazedoma | Pet inteia | Elen lante Fot pita ntena tpn [75 70021 T3255 1253 : zost—2es03 0526 | es soe am ams | Ft pie enna tion) 40082 5018 17052 © Heamo sentida 501.03 5273 2338 © Seni ecauio 601.23 73527 578 7144 sere 2041 304 FIGURA 3 CALCULO PELO PROGRAMA FREQROL ‘CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES I - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO $ bo ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA FOTOGRAFIAS DA GAIOLA: O40 9444444404044 4 ET ALALZALELEELEEALAZBABRALELBAADSE (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES It — ROLAMENTOS E ENGRENAGE! ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA ] i CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES It - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO $ [22 { ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA 4 FOLGAS NOS ROLAMENTOS E VIBRAGAO. : 4- Introdugdo: Porque os rolamentos falham. Uma grande parte dos rolamentos em operacdo falha. As falhas podem ocorrer por varias razdes: 4+ Cargas mais altas do que as previstas, 2- Vedagées ineficientes, 3- Ajustes inadequados etc.. Cada um destes fatores provoca um tipo especifico de _falha. Consequentemente, através de andlises dos rolamentos, € possivel descobrir as causas e tomar as devidas agées corretivas De todos os rolamentos que falham, geralmente um tergo “morre” por fadiga natural, um terco por falha de lubrificagao € 0 resto por contaminacdo que penetra no rolamento e/ou manuseio inadequado (montagem inadequada), ‘As causas de falhas de rolamento variam muito em funcao dos diferentes segmentos industriais. Por exemplo, no segmento de papel e celulose, a principal causa de falha de rolamentos 6 lubrifica¢éo e contaminagao do lubrificante. 2- Como se inicia a falha do rolamento. © periodo até que o primeiro sinal de fadiga de material aparega no rolamento é func&o do: 1- Numero de revolucdes, 2- Da magnitude da carga, 3- Da lubrificagao e da limpeza do lubrificante. A Fadiga 6 0 resultado de tensées de cisalhamento ciclicas que aparecem imediatamente abaixo da superficie carregada. Apés algum tempo estas tens6es provocam microtrincas que, gradativamente, evoluem até atingirem a superficie. Veja figura 1 a ene eeene Gaar@g~42arrd ABABA |_CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES Il - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO 5 23 : (COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA ] chau a Teen a Spore Diregdo de Rotagto TENSOES DE CISALHAMENTO Missa Figura 1 - Fadiga na superficie do rolamento por tensdes de Hertz. O descascamento inicial 6, normalmente, muito pequeno. No entanto, tensdes maiores em combinagéo com os fragmentos caregados pelo lubrificante Provocam a evolugéo da rea de descascamento podem ser vistos nas fotos abaixo. Veja figura 2. Figura 2 - Evolugao do defeito na superficie do rolamento. Se o filme de dleo tiver uma espessura superior do que a rugosidade da superficie do material, a probabilidade de ocorrer tensdes de superficies é muito pequena. Se, no entanto, a carga é superior ao limite de fadiga, a fadiga normal do material ocorrerd mais cedo ou mais tarde. Veja figura 3. __ CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES It ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO $24 (COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA Figura 3 - Fadiga na superficie do rolamento por excesso de carga e/ou falta de lubrificagao. 3 Folga interna. A folga interna de um rolamento é a distancia total que um dos anéis do rolamento pode deslocar-se.em relagéo ao outro. O deslocamento na direcdo radial € denominado folga interna radial. O deslocamento na direcao axial é denominado folga axial. Veja figura 4. 4- Folga antes e apos a montagem. E importante distinguir a folga interna antes da montagem do rolamento e a folga interna do rolamento em condigdes de operacao, apés a montagem, A folga interna antes da montagem & sempre maior do que a folga interna apés a montagem, pois os anéis se expandem ou comprimem através das interferéncias dos ajustes e também devido a expans6es térmicas dos anéis dos rolamentos. ‘Como regra geral, a folga radial interna em operagdo deve ser quase nula; uma pequena pré-carga normalmente nao provoca danos SARARAARARAAAARARALAAAAAAARDAAARAR ¢ ¢ ¢ ¢ ¢ ¢ 4 ¢ c ¢ 4 # ¢ ¢ ¢ ¢ @ ¢ ¢ e CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO $125 ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA Figura 4 — Folgas axial e ra no rolamento 5- Valores de folga. Tabelas apresentando os valores para varios grupos de folga encontram-se nas paginas catdlogos dos fabricantes de rolamentos. Em rolamentos de esferas de contato angular de uma carreira, rolamentos de rolos cénicos e rolamentos de esferas de contato angular de duas carreiras so utilizadas as folgas axiais, pois é mais facilmente controlada do que a radial Rolamentos Standards s&o fomecidos com folga interna ‘normal’. As folgas intemas normais foram selecionadas de maneira que seja obtida uma folga operacional adequada em rolamentos montados com ajustes normalmente recomendados e em condigbes normais de operaco. 6- Intensidade da carga. Para evitar o deslizamento do anel, o ajuste também esta relacionado com a magnitude da carga. Quanto maior o carregamento, maior o ajuste interferente. Veja figura 5. ‘CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES Il - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULOS 226 (COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA mC © ajuste interterente reduz a folga interna som HHH, ey Figura 5 - Folgas com ajuste interferente 7- Folga interna do rolamento. A reduc na folga provocada por um ajuste interferente pode ser to grande que 0 rolamento necesita de uma folga maior do que anormal. Por exemplo, C3. Veja figura 6. 7 % De maneira geral, durante a operacto, — amentos, come de ols icicos,eutcom. ‘enaador de los o, om signs ensoe, do roioe concn, ‘Sever ‘una foige radial oaivamanto | wabalhar com | & Figura 6 - Folgas com o rolamento operando SEEREARACAAADAARAZAAALAAAAAAEAAEATEE121A144444444588 (CURSO DE ANAL 1E DE VIBRAGOES I~ ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO § [27 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGHOMTA | Condigées de temperatura. Em trabalho, os anéis de rolamentos atingem temperaturas maiores do que a_dos componentes aos quais esto montados. Isto pode resultar em afrouxamento do ajuste do anel interno no seu assento, enquanto que uma expansao no anel externo pode dificultar um deslocamento axial desejavel entre o anel e a caixa. Veja figura 7. Um eixo quents ou um algamento ie podem modkitcar | 2s ajustes e a folga interna. Figura 7 - Alteracao da folga com a temperatura 9- Material do eixo e da caixa. Mau assentamento dos rolamentos e condigées deficientes de ajustes podem eventualmente provocar um desvio da redondeza dos anéis. Veja figura 8. Mancals b-partidos ‘Ajuste do anel externo de acordo com o grupo de tolerancia H ou J. Figura 8 = Ajustes inadequados na caixa podem deformar os anéis do rolamento. 10 — Vibragao por folga: Geralmente as folgas geradas por fixagdo inadequada entre as partes da maquina, e também pelas partes que compdem o rolamento, causam vibragdes no mancal. Com a ago das forgas dinamicas do rotor surgem efeitos nao lineares, alterando periodicamente a rigidez do sistema. Aparecer&o componentes sub-harménicos e inter-harménicos. Também so ie (COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA _ deste grupo as folgas entre a bucha e a capa do mancal, entre o anel interno do Tolamento € 0 elxo, ou entre o anel extemo e a capa do maneal. As medidas de fase sdo geralmente instaveis, e podem variar bastante de um ponto de medida para outro. A Fig. 9 mostra 0 espectro obtido na diregdo vertical de um mancal com rolamento possuindo folgas. Observe no espectro a vibrago no componente % X a rotago. Além do mais, a presenga de Inter-harménicas 1% X , 2 %X indicam folgas ou movimento do rolamento alojado neste mancal FOLGA EM MANCAL DE | fee | Fig. 9 — Espectro de um rolamento com folgas excessivas (CORSO DE ANALISE DE VIBRACOES It ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO $29 { (COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA CASO ESTUDADO — FOLGAS AUMENTADAS PELO DESGASTE Fabrica de fabricar papel — rotacdo do rolo 673 RPM ~ 11,2 HZ. Rolamento SKF 23220 K C3 Espectro em velocidade mostrando muitas harménicas da freqiéncia de rotacdo do eixo, e também Inter-harménicas, ou seja, 1.5 x, 2,5 x a rotacao do eixo. Espectro em envelope de aceleracdo RMS — filtro 3 SKF — mostrando muitas harménicas da rotag4o da gaiola do rolamento. A caracteristica do espectro ¢ de choque. Verificou-se também que a tampa do mancal estava folgada e batendo. Veja figura 1, espectro em velocidade RMS, valor global de 3,6 m/s RMS. SINGLE SPECTRUM PLOT aus /; ‘PAPEL RGSS TA. if TYPE: PPT, DATE: o1-AUG~97 11:15:14 DESC: RGSSs LA VEL IMU3/16. JB5/4 100 AVER: 5 PREG: 0 =" 300 Hz 2:22 THRESHOLD: 0.0400" “UNITS: mn/zec 2.8261 ORDER: 1.009 DEG: == Vibro oun aed fake « IDEWTIFICATION OF SPECTRAL PEAKS ABOVE THRESHOLD : axb. ORDER NO. Bees PRE. RB: .ae75 Ta Bein "3: g.2eg AS S| B85%8 ua ao: 29888 Seget aid or3s34 38 a:308 2:3 3 0:33 : : Bioar als 3o0e 8i3987 S23, ge goaveaeara cast Sees 8.3008 oc2si8 aoe 38a o:i580 oihasy 43:8 393 022385 SPECTRAL ENERGY SUMMARY overan, SNe ‘SUBSYNG, wosyHc Svenses 2.95047 Gveaeven ‘1099209 ) Figura 1 — Espectro em velocidade escala log. ud [CURSO DE ANALISE DE VIRRACOES 11 ROLAMENTOSE :NGRENAGENS- CAPITULOS 0 ‘COPYRIGHT INSTITOTO DE VIBRAGAO MTA SET: RGSS® LA... 066 wpe: PPT Aue. 8 : DATE: o1-auc-97 11:25: Bae em esc: nossa rA"vEL Lav3/te aBB/4° burger: RAS SPEED: Uf'z2 MRESHOxD: 0.0400" “unriS9 Bz /eco FREQ: 11.25 AMP: 1.6261 ORDER: 1.003 DEG: ~ a FIR GAS Ee A ul fw | E eum 1 sale /vear oe ~n feo “ Gytome ds [alge a of? ef [al 7 : | i < 7 = : . pws x ppewrrrrcanton oF specamat, = DOMTIEZGATION OF SPECTRAL BEARS ABOVE EMRESNOLD Sg TE, SEB, | sppemas enengy, somone Figura 2 - Mesmo espectro da figura 1 em escala linear. Na figura 3, temos 0 espectro em envelope de aceleracdo usando filtro 3. da SKF (banda de 500 a 10.000 Hz). Observe que se formou um espectro caracteristica de choque, onde todos os componentes harménicos tém como freqiiéncia fundamental a freqléncia da gaiola do rolamento. 2% 441444444 4444444%4449094004%4244442444424424444244 22RD DA DARE (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES Il — ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO 51 ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA TPR: FD . 7 anisis9 fer" f5o aGba ia wera esc: nosso xR*ERd Py Ba 7i6 58574 ss es pee: SPEED! 5°89 MasRSnduo: 0.0085 omni’? 82 env FREQ: 4.08) ANP: 0.3152 OV ORDER: 0.542 DEG: -—- | Gaiola batenda.(o» forcada) i Spc eur euelopa - GS kYS Ly fo 3. peloitehs ay ‘fece hutar ‘Diy ox SY 0 KAM, pede t> Get aepechs sgrarhaahe /Ty are ohapee tm |e ' ° rs rs a ™ a IDENTIFICATION OP SPECTRAL PEAKS ABOVE, THRESHOLD aby TTBRGATION OF SERIE 3 are onoen og ees. 8:0 AMES ar, b 8284s eRe pes 12:08 E 8.9838 Pe th B88 1383 | -. B ba35 47382 t 838288 He 8883 teria = i 8:8833 38.598 | SPECTRAL ENERGY suman oven, Sef Ses ne wonsunc | 825588 SE Ssoon SESS: NOMEN Figura 3 — Espectro em envelope de aceleracao. CASO ESTUDADO - Dois rolamentos diferentes no mesmo mancal, porém somente um apresentou defeitos na Maquina de fabricar papel ~ rotagao do rolo = 210 RPM Rolamentos no maneal: Rolamentos SKF NU 220 e NU 2322 ‘Somente o rolamento NU 220 apresentou defeitos na pista interna [CURSO .DE ANALISE DE VIBRACOES 1! - ROLAMENTOS F ENGRENAGEN COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA : ] Fig 1 - Cdlculo das freqéncias de defeitos do rolamento NU220 pelo programa FREQROL. A figura 2 mostra o espectro em envelope de aceleracdo do rolamento usando filto 2 SKF (banda 50 a 1000 Hz). Neste espectro temos muitas harménicas da rotacéo do eixo e uma caracteristica de espectro de choque (alguma elemento batendo), observe também que os niveis dos componentes na freqiéncia de rotagdo crescem na regido da freqliéncia de defeito na pista interna BPI. SER PRES ome GH BERCPD 0 pecdrtEN7® Wez20 i oe ee ll % "Ty 3 ode " Figura 2 — Espectro em envelope de acelerago. Z2EEOE44446446444446440480802406040640606820840484280080480600084280202482804848448484488 [CORSO DE ANALISE DE VIBRAGOES 1 ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO 5 [33 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA A figura 3 — Mostra as freqliéncias de defeitos localizada no espectro para 9s dois rolamentos cadastrados no ponto de medida - pelo programa PRISM da SKF. Page 2 SHE Nuzazze Bret Saprr Ta3-63 Ske §U23228 Bee StRee 13:53 Ske §u23228 PrP 7:13 SKE §U23228 BPFO ane75 TW Meanece! gem 2 a tormen bh s ae | > kiln te com ete fea ah 220 Figura 3 ~ Esquema de montagem dos rolamentos e freqléncias localizadas nos. espectros para estes rolamentos. (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I ~ ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO 5 B4 (COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA ] A figura 4 mostra 0 sinal no tempo do envelope, correspondente ao espectro 3 Neste gréfico verificamos os pulsos dos rolos ao passarem pela regido de carga do rolamento. Para cada giro do eixo temos 3 fortes impactos do rolo sobre a pista intema. Jose, artes xc ‘TPR: TIME pECORD BATE; 29-z0L-97 09:24:48, Bouin to, tf mv. ra/entoa tc. Tbe Pa 97 99 febowovteen GiRRS? 2088 6, AYER: 20° | sucs: 9.000 - 3.209 | erect: PEAR TO vax Soema: 1969 3.67 Tustéudln: 0.0895" i099. "Ga? ?9Cay SCS: 0.09052 AND: 0.1096 SATRRVAD: 0.03125 QV FREQ: 32 opie os WA 4 psi pemeeaa Bo pownnren® | wo vibra cad wes hee p0/ navn loge Big. Figura 4 — Sinal no tempo correspondente ao espectro em envelope de aceleragao. CASO ESTUDADO: DESGASTE E DEFEITO LOCALIZADO NO ROLAMENTO DE UMA BOMBA CENTRIFUGA. Rotagao do conjunto: 3750 RPM — Motor com 40 CV Rolamentos do motor - Ponto 1 LOA—6310 - LA6312 Rolamentos da bomba — Ponto 3 - FAG 3313 e Ponto 4 — FAG 6313 Falha de montagem inadequada. A figura 1 mostra a montagem-motor bomba uy TBARAADAADAADARDADABALALAALRLAAALABABABLAALALAAAA®ADADAAR (CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES If- ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO'5 [35 COPYRIGHT INSTITOTO DE VIBRAGAO MTA ] © ponto de medida 3 - LA Bomba — espectro de velocidade mm/s — RMS — apareceram picos nas freqiiéncias 2224Hz e 2394 Hz cuja diferenga corresponde a 1 x BPFO — Estas freqiiéncias também sao miltiplas de BPFO, que coincidiram com freqiiéncias naturais do mancal. Veja figura 2. Figura 2 ~ Espectro em velocidade mostrando sinais de defeitos no rolamento FAG 3313. A figura 3, mostra o espectro em envelope filtro 3 SKF, mostrando os componentes multiplos da freqiéncia BPFO - defeitos na pista externa do rolamento. Figura 3- Espectro em envelope de aceleragao. CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES Il ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO 36 ‘INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA A figura 4 mostra 0 espectro em velocidade mm/s RMS apés a troca do rolamento. Figura 5 — Espectro em velocidade apés a troca do rolamento. A figura 5 mostra 0 espectro em envelope de aceleracao apés a troca do rolamento. ee ae Te | Figura 5- Espectro em envelope apés a troca do rolamento. B44 4%1424444444.444402404644242444044404406424444%4424242242448488 (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES Il - ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO 5_|37 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA Foto do rolamento com marcas na pista externa — falhas tipicas de defeito de montagem inadequada. CADO ESTUDADO: ROLAMENTO GIRANDO NO EIXO Maneal de rolo de maquina de fabricar papel - rotagdo 675 RPM Na figura 1, temos 0 espectro em velocidade mm/s rms, mostrando muitas harménicas da rotagao do eixo. Valor global atingiu mais de 16 mm/s rms. Rolamento SKF 23220 K C3 Figura 1 - Espectro em velocidade. [@URS0 DE ANALISE DE VmBRACOES 11 — ROLAMENTOS E ENGRENAGENS- CAPITULO S 8 ~_ COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA a] Na figura 2, temos o espectro em envelope de aceleracao Ge RMS, mostrando também muitas harménicas da freqiiéncia de rotagao do eixo. Veja que neste caso, nao temos presentes as freqiéncias de defeitos do rolamento. O filtro usado foi o filtro 3 - SKF — banda de 500 a 10.000 Hz. nass7 ta, 06s, aver: Fn pare: 2¢-sui-97 sean | Bobi 202 n8s4 iA" an ra esc: poser cXviG #9 Deba/ re i85;3 swoon: Lanes: 200 Nee T ang: 3930) | 2 ame Spe: 2t10 —Mukedudco: 0.0586" ores BZ enw FREQ: 11.25 AMP: 0.0829 ORDER: 1.014 086: —- 4 fesraa Cape ai finer tn} 7 ° 3 7 enreb fe A4r s 7 St 4p a 10 kts | 1 oe) Escala C/rutar | PUA ely tual fu has Md : 3 & i 1 ™ moan | JDRITIEICRTION OF SPECTRAL, BEAKS ABOVE, THRESHOLD ro. ae TERS Pb 1 9a 3 “ # 8:8852 3 a: i § 8teagt @ me f Be 8 : é oreast $ rH 5 oredet 78 ro 3 ore7et 3 ie SPECTRAL ENERGY smWARY overs, Sine SuestNe woxsyxe Sr508699 — GSasae —SsoBSi913 | SOTSSG | IDENTIFICATION OF HARMONTC MARKERS ne. vibe" ‘Seek’ “Ro Ake, FRED. S88 BRS BES Groans 308 frog °7" 29808 Figura 2 - Espectro em envelope de aceleracao — filtro 3 - SKF EAEZEGZEZALZEZALACZAGBGZLAZALAARAAAARLEALABAEALAACZEALABDADABABRAE a | instrruto De: VanRAGao MTA | PARTICIPE DA REDE: | FAMILIA VIBRAGAO __ Z CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES EM ROLAMENTOS. APENDICE | ANALISES DE VIBRAGOES EM ROLAMENTOS USANDO A TECNICA DO PEAK VUE. (rolamentos girando em baixas ou altas rotag6es) Participe da Rede Familia Vibragao. Entre em www.mtaev.com.br FUPAI - ITAJUBA \se (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I1- FUPAI — ROLAMENTOS—A (COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA ANALISE DE VIBRAGOES EM ROLAMENTOS E EM ENGRANGENS USANDO — PEAKVUE CSI. a) Introdugdo. O PEAKVUE (patente da CSI) é uma ferramenta poderosa para analisar sinais onde ha pulsos de choques. As melhores aplicagdes desta técnica so as andlises de defeitos em rolamentos e engrenagens girando em baixa ou em alta rotacao. + 8} espectro normal FFT geralmente no mostra as falhas nos rolamentos quando os defeitos estdo no inicio, a NOVA TECNICA “DETECGAO DE PICO DE IMPACTO ATRAVES DO PEAK VUE” A figura 1 a seguir mostra um quadro explicativo do método e também do tipo de deteceao de pico usado. ‘ne1000 ” ‘ere 00 COO | mena. Taro ae canto lee |aizoeo erat | crrconoe ne ara | a 100 | RSPOSTAS DE PCOS DE CURTA ara cragowe iraglo Deo USITENTERENTE BOM Prequewcn || ein oe aera eaeresnce or suDk Figura 1 — Quadro explicativo da técnica PEAKVUE. CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES II- FUPAI — ROLAMENTOS — APENDICE - I 2 ~_ COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA O PEAKVUE tem grande capacidade de captar uma resposta de eventos de curta durag4o. Os impactos de defeitos incipientes em rolamentos tém duracdo muito curta. Veja figura 2. A figura 3 mostra como a técnica de PEAKVUE capta os picos de curta duragao. ‘MENOR QUE 1 ms a Figura 2 — Picos de curta duracao Registros de dectegiio de picos de impactos Figura 3— PEAKVUE captando pulsos de curta duragao. Esta nova técnica fomece uma indicacdo clara e precisa da freqiiéncia de impactos, veja a figura 4. RERAALALAALELEREAEALATEALLEELAADALLELDALLELARALADLAL CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES Il- FUPAI — ROLAMENTOS ~APENDICE -1 13 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGHO MTA i Espectro dos picos dos impactos dos elementos Rolantes sobre a pista do rolomento. f | i | | 1 | i 007 RMS Acc in G-e 2 oot Figura 4 ~ Espectro de freqiiéncia dos picos captados pelo PEAKVUE. O PEAKVUE é muito efetivo nas medidas de maquinas girando em alta otagéo (acima de 3600 RPM), neste caso os pulsos tendem a “empilhar’, Portanto, necessita-se de um detector de picos que consiga captar bem a envoltoia Ou envelope do sinal. © detector de pico usado no PEAKVUE CSI consegue ser bem efetivo para estas maquinas. Veja figura. 6 Jogo 2 o> 0 Soon pant Registros da deteceao des picos dos impactos Figura 5 — Pulsos de choque de um rolamento montado em uma maquina girando em alta rotagao. (CORSO DE ANALISE DE VIBRAGOES Il- FUPAI — ROLAMENTOS—APENDICE-1__| 4 L ~__ COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA Da mesma maneira o PEAKVUE é também muito efetivo com maquinas que giram com baixa rotagdo, maquina com velocidades abaixo de 30 RPM, por exemplo. Neste caso, o PEAKVUE registra os pulsos sem perder a sua amplitude verdadeira em aceleracao. A figura 6 mostra os pulsos de um defeito na pista de um rolamento que gira em baixa rotagao. a | Registros da detecgao dos picos dos impactos Figura 6 — Registro de pulsos de choque dos elementos rolantes sobre a pista externa de um rolamento girando em baixa rotagao. © PEAKVUE mede 0 nivel de impacto real, sem perder o valor de sua amplitude, no espectro da figura 7, 0 valor do pico verdadeiro em aceleragao € de 0,05 Gs. RMS Ace in Gs Figura 7 - Espectro em PEAKVUE as TZEEELBLLELALLELLELELLELELTAURLALELALAGALALALALADAADDRAARAL _ CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES It- FUPAI — ROLAMENTOS — APENDICE -1 (COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA © diagnéstico principal de um problema num rolamento usando o PEAKVUE deve ser feito através do espectro, porém o sinal no tempo também fornece complementacdes adicionais para um diagnéstico mais confidvel. A figura 8 mostra um sinal no tempo (em revolugdes) de um rolamento com defeito. Os picos sinalizados sao os pulsos dos elementos rolamentos sobre o defeito na pista externa do rolamento. Veja figura 8. Figura 8 - PEAKVUE em sua forma de onda, mostrando os impactos com 0 defeito na pista extema. © quadro da figura 9 explica as grandes aplicagdes do uso da forma de onda do PEAKVUE em maquinas complexas. Diagnose da forma de onda. A detecgao do pico de impacto (peakvue) fornece uma informagiio precisa para a diagnose de: ‘+ Dragas ¢ guindastes” possuem ciclos cutos com vanagGes nnito rapidas de velocidade. ‘+ Equpamentos com velocidades nmito baixas girando com menos que 1 RPM. ‘+ Hngrenagens com dentes tineados: 0 espectro pode fornecer informagao em frequéncia para denbficar a fonte da ibragio, porém a severdade da fala pode ser determunada somente da amptude da forma de onda do Pealsk Ve Figura 9 — Aplicagées da forma de onda do PEAKVUE para diagnésticos. [CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES I- FUPAL — ROLAMENTOS — APENDICE - 1 16 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA a] DIAGNOSE DA FORMA DE ONDA. Exemplo de defeito em rolamento em miquina de baixa velocidade + 08 impactos individuais so mostrados claramente. + Amplitudes dos impactos visiveis. Figura 10 — Diagnose de vibragdes mostrando os impactos de um rolamento sobre a pista externa de um rolamento. Na figura 11, temos o sinal em forma de onda do PEAKVUE (picos de choque do defeito do rolamento), mostrando com clareza e preciso em seu nivel de aceleracdo os pulsos de choque do elemento rolante sobre a pista externa do rolamento. + indicacio clara de desgaste no rolamento |+ Amplitude verdadeira de 3.72 g pico Figura 11 - Forma de onda do PEAKVUE de um rolamento co defeitos na pista externa. ARLGABBABELBELATCAALEAARATLALEALEAALAABALAABDAADARDABAADDATR (CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES It- FUPAI —ROLAMENTOS—APENDICE-T |7 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA Na figura 12 temos 0 espectro em PEAKVUE do sinal no tempo mostrado na figura 11, Observe que neste espectro aparecem com clareza os componentes fa freqiéncia BPFO com seus verdadeiros niveis em acelerac&o indicando que o Tolamento tem defeitos severos na pista externa. *Falha clara do rolamento picos no espectro + Amplitude significante 0.7 g RMS Figura 12- Espectro em PEAKVUE de um rolamento com defeito na pista externa. CASO ESTUDADO 1 - MAQUINA CRITICA DE BAIXA VELOCIDADE : Picador de cavacos — Fabrica de Celulose. APLICAGAO: Maquina acionada por um motor de 900 HP girando a 300 RPM. Rolamento com defeito: SKF 23156 C dupla carreira de rolos esféricos. Diagnose — Forma de onda mostrando impactos e espectro em PEAKVUE. Vejamos as freqiiéncias calculadas pelo Programa FREQROL DEMO NO SITE www.mtaev.com.br - figura 13 “SN [- FUPAI — ROLAMENTOS. 18 [ COPIRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGHO MTA CURSO DE ANALISE DE VIBRACO! ols) 3! 214) ror asco a SN ores eas z treme FA —_ | seat) [aa ene prey [——— rae Et et 87 | —— L2s5e0c | pail jeu Figura 13 ~ FreqUéncias de defeitos no rolamento SKF 23156C calculadas pelo programa FREQROL. A figura 14 mostra a forma de onda em aceleragdo normal e o espectro em velocidade medido no ponto onde se encontra o rolamento 23156C. Estes sinais nao mostram com clareza o defeito do rolamento, ou seja, tanto pela forma de ‘onda como pelo espectro néo podemos afirma com confiabilidade que o rolamento estd com defeito. overall no espectro el 0 aparecemn frequancias dos rolamentos ixas amplitudes pico a pico [fears Figura 14 — Forma de onda em aceleracdo e espectro em velocidade da vibracao do rolamento defeituoso. . %44.24.444.4.4.44444444 4646946844444 24%46444424444445333333a82 ie [CORSO DE ANALISE DE VIBRACOES 1 FUPAT ~ROLAMENTOS~ APENDICE-T | 9 L COPYRIGHT INSTITUTODE VIBRACHO MTA ] Foi realizada uma andlise usando peakvue, veja pela figura 15, que o espectro em PEAKVUE mostrou com clareza sinais de defeitos na gaiola do rolamento. Temos varios harménicos de 2,21 Hz (frequéncia da gaiola calculada pelo programa FREQROL figura 13). Analisando com mais detalhes temos também a primeira e terceira harménica de BSF (defeito no elemento rolante) com evidéncia neste mesmo espectro, veja figura 18. Tee sxc 03 defeltos na gaiola?..J + (eer om ow [eeene latereis wom a frequéncia da gaiola a oe Figura 16 — Mesmo espectro da figura 15 evidenciando defeitos nos elementos rolantes. [CORSO DE ANALISE DE VIBRAGOES II- FUPAI ~ ROLAMENTOS — APENDICE - j10 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAG4O MTA Se observarmos a forma de onda do PEAKVUE, figura 17 tem com mais evidéncia os impactos dos defeitos dos elementos rolantes com defeitos forgando também a gaiola do rolamento, isto pode ser visto com uma modulagao mostrada na figura 18 através da envoltoria Terceita harman ‘BSF. Figura 17 — Forma de onda em PEAKVUE mostrando os impactos dos rolos com defeitos. Figura 18 — Forma de onda de PEAKVUE mostrando frequéncia BSF modulada pela gaiola do rolamento FTF. 22%004030480424424424240842424444444442% 4444 44219d.ELDDADDADD (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES II- FUPAI — ROLAMENTOS — APENDICE -T a COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA CASO ESTUDADO 2 - EIXO INTERMEDIARIO DE UMA CAIXA DE ENGRENAGEM DE UMA DRAGA. APLICAGAO: Mina de Ferro Velocidade de rotacao: 0 a 180 RPM em poucos segundos. Coleta de dados de vibragdo entre : 120 a 180 RPM Diagnose — Espectro em PEAKVUE mostrando defeitos na pista externa do rolamento. Na figura 19, temos um espectro em velocidade mostrando somente harménicos da rotagao e um ruido tipico do engrenamento, nao indicando nenhum sinal de rolamento com defeito. Ja na figura 20, mostra o espectro em PEAKVUE indicando os componentes em freqiiéncia de defeitos na pista externa do rolamento. Espectro padrao mostra somente um “ruido” | padrao da engrenagem. | Figura 19 - Espectro em velocidade nao mostrando falha no rolamento. [es DE ANAEISE DE VinnAGOES 1. FOPAL — ROLAMENTOS—APENDICE-1— 12 [ ” COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGHO MT: | Espero do PeakVue mostra claramente um defeito na pista externa do rolamento. poe Figura 20 — Espectro em PEAKVUE mostrando falha no rolamento ‘A equipe de Preditiva da Mina recomendou a troca do referido rolamento. ‘Apés a troca do rolamento no nivel de vibracéo em PEAKVUE caiu drasticamente conforme mostrado na curva de tendéncia da figura 21. ‘Apés a troca foram observados pitting e também um lascamento na pista externa do rolamento. (CORSO DE ANALISE DE VIBRACOES Il- FUPAT — ROLAMENTOS — APENDICE -1 [13 ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA | Curva de tendéncia do Peak Vue Alto aumento na curva de tendéncia do peak wue, Recomendado traca imediata do rolamento!!! Vibragao retornou aos seus Nivies normais, Figura 21 — Curva de tendéncia em PEAKVUE mostrando a queda nos niveis apés a troca dos rolamentos. CASO ESTUDADO 3 - REDUTOR COM PARAFUSO SEM-FIM E COROA HELICOIDAL. APLICAGAO: Indistria de Laminagdo de Aluminio. Controle na qualidade do produto fabricado. Diagnose — Qualidade de produto piora quando vibragao aumenta. Primeiramente foi estabelecida uma linha de base para futuras comparacées dos espectros. Na linha de base mostrada na figura 22, temos baixas amplitudes de PEAKVUE na forma de onda e também baixos niveis no espectro. Esta figura foi repetida na fig.23 a cores com melhor resolugao. As figuras no ficaram bem nitidas porque foram obtidas na internet em pdf com baixa resolugdo, ndo conseguimos 0 original (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES II- FUPAI — ROLAMENTOS — APENDICE -1 lia COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA Condicdo da Linha de Base. | condition: e Baixa amplitude para o niveis de Peak Vue na forma de onda (0.03 g) e Baixos niveis no espectro Figura 22- Linha de base para 0 conjunto Parafuso sem fim e coroa helicoidal. Na figura 23 temos uma comparagdo entre a forma de onda da linha de base e a forma de onda quando a coroa estava com defeito. Observe que as. amplitudes aumentaram em PEAKVUE de 0,03 G para 0,1 G. Observe os picos periddicos na forma de onda. Na figura 24 temos uma condi¢do de piora do defeito na coroa helicoidal, o valor PEAKVUE passou para 0,16 G. 5222222 Oe ee Oe aaa a9 48a ae [CORSO DE ANALISE DE VIBRACOES Il- FUPAI —ROLAMENTOS—APENDICE-T___|5 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA | Defelto na Corea Condig&o da Linha de Base: Defeito na Coroa: Balxas amplitudes na forma de ‘onda do Peak Vue ( 0.039) © Alta amplitude na forma de onda do Peak Vue ( 0.1 9) | 05 na forma de onda Figura 23 - Forma de onda de PEAKVUE mostrando defeito na coroa. Defeito na Coroa| Condig&o da Linha de Base’ Defeito na Coroa: | ¢ Baixa Amplitude na forma de onda © Picos com altas amplitudes na forma do Peak Vue ( 0.039) de onda do Peak Vue ( 0.16 g) @ Forma minima de impactos na @ Picos Periédicos na forma de onda forma de onda Figura 24 — Forma de onda de PEAKVUE mostrando que o defeito na coroa piorou. CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES It- FUPAI ~ ROLAMENTOS — APENDICE -I 16 COPYRIGHT INSTITOTO DE VIBRACAO MTA J Por ultimo na figura 26, temos o efeito do parafuso sem fim trabalhando com a coroa helicoidal com defeito introduzindo na forma de onda um ruido sobre os impactos periédicos. Defeitos na Cora e Parafuso sem fim CondigSo da Linha de Base Defeitos na Cora e Parafuso Semfim.: ‘© Baixa Amplitude na forma de onda * Aas Saale _ forma de onda do do Peak Vue (0.039) . + Formagdo minima de impactos na * P88 Perédleos na forma de onda do ae + mpactos cqntinues-udo (Parafuso sem fim) Figura 25 — Efeito do parafuso sem fim na forma de onda - ruido sobre os impactos. e an £444.4.44400404600804040460464490464 824448444 £4444444434454444438388 CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES II- FUPAI — ROLAMENTOS — APENDICE-1___|\7 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACHO MTA : a CONCLUSAO IMPORTANTE. Podemos concluir entéo que o uso do PEAKVUE: 1- E UMA FERRAMENTA POTENTE PARA ANALISAR MANCAIS DE ROLAMENTOS E ENGRENAGENS. 2- EFETIVO PARA ANALISE DE MAQUINAS COMUNS DE BAIXA ROTAGAO. 3. TEM ALTA CONFIABILIDADE SOBRE A CURVA DE TENDENCIA DOS NIVEIS OVERALL. 4- REPRESENTA A MEDIDA REAL DA AMPLITUDE DE ACELERACAO DO IMPACTO. 5- E CONFIAVEL PARA DETERMNACAO DE NiVEIS DE ALARME PARA CADA MANCAL ANALISADO. Apresentamos agora alguns conceitos técnicos para aplicagéo do PEAKVUE em analise de vibragées de mancais de rolamentos. ESCOLHA DE FILTROS PASSA-ALTO. Os filtros dados na tabela | so disponiveis nos coletores CSI2120 €2130. O filtro passa alto (ou passa banda) a ser escolhido depende de a) Da largura da faixa de freqiéncia a ser analisada no espectro de PEAKVUE, ou seja, de fnax ») Da regido de frequéncia onde se espera que os eventos da onda de energia das falhas do rolamento estejam presentes. TABELA I ESCOLHA DOS FILTROS “PASSA ALTO E PASSA BANDA”. ‘PASSA BANDA =~ PASSAALTO. 20 Hz = 150 Hz ‘500 Hz 50 Hz ~ 300 Hz 1000 Hz 100 Hz 600'H2' 2000 Hz | 800 Hz— 1000 Hz 5000 Hz (1) 8000 Hz = 6500/HZ'(4)"" "401000 HE (1) 20.000 Hz (1) Nota: 1) Especiais precaugdes devem ser tomadas quanto a montagem do acelerémetro usando os filtros assinalados com (1) por causa das altas freqéncias envolvidas (isto é, superficies sem tinta, base magnética plana para medidas de 500 Hz a 10.000 Hz, etc...). Falhas nestas montagens resultarao em perdas na deteccéo das freqiéncias de falhas dos rolamentos presentes tanto na forma de onda como no espectro de PEAKVUE. O efeito da montagem do acelerémetro afeta a resposta do mesmo na faixa de medida escolhida pelo analista. Veja a figura 26. g Be 88 82 P gp gee By oe eee ae go og 22 88 ae 8 i 3,440 a 32 439 54 38 429] => 410 p, 33 0b+-————— 25-10] ee ptf a B= "1o[ 10 1001000 ¥0.000 100.000 Escala de Frequincia Log (2) Figura 26 — Faixa de resposta do acelerémetro para varios tipos de montagens. RO o 4 OO4444444444 496444449 4424444444 49 A4EaERBBDBDDBABAR (CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES Il- FUPAI — ROLAMENTOS — APENDICE -T. ji (COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA TABELA II - PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O SETUP DE PEAKVUE. FALHAS EM ROLAMENTOS RPM FILTRO —_— Fimax 2. conhecidas 0-700° 500 500 40 X'RPM 701- 1000 1000 40 X RPM 1500 1504" 2000 2000 “AOX RPMS | 3000 : as 3001- 2000 2000 40 X RPM 4000 4001-50007 5000 40 X RPM ACIMA a e TABELA Ill - ALARMES NA FORMA DE ONDA DE PEAKVUE PICO A PICOEMG. f RPM DO COMPONENTE PISTA INTERNA - PISTA ‘GAIOLA OU EXTERNA ELEMENTO ores ROLANTE ALARME NA VELOCIDADE NOMINAL X | 0-900 ‘RpM)o75 | (Sr) 901-FeRBBOL] COO” ~ 36 | 66 (velocidade nominal) | 4001-10.000 ALARME NA VELOCIDADE NOMINAL X RPM y 4000 ~10.001-eacima sid 5G 406 “CURSO DE ANALISE DE. VIBRAGOES I- FUPAI — ROLAMENTOS ~ APENDICE -I bo ~ COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA Exemplos: 1)- Suspeita de defeitos na pista externa de um rolamento de um motor girando a 1793 RPM. Da tabela Ill temos para 1793 RPM, Alarme-alerta de PEAKVUE = 6 G na forma de onda (verificar se tem componentes miitiplos da freqléncia BPFO no espectro de PEAKVUE). 2) Suspeita de defeito na pista interna de um rolamento em um motor girando em 1793 RPM. Da tabela Ill temos para 1793 RPM, Alarme-alerta de PEAKVUE = 3 G na forma de onda (verificar se ha componentes miiltiplos de BPFI no espectro de PEAKVUE) 3) Suspeita de defeito na pista externa de um rolamento girando com 250 RPM. Da tabela Ill temos para 250 RPM, Alarme-alerta de PEAKVUE 0,75 (2) 6G =23G_ na forma de onda. Verificar se ha muiltiplos de BPFO no espectro de PEAKVUE. 4) Suspeita de defeito na pista interna de um rolamento girando a 250 RPM. Da tabela III temos para 250 RPM, Alarme-alerta de PEAKVUE 900, espectro de PEAKVUE. 0.75 (2) x3G = 1,15 G_na forma de onda. Verificar se ha multiplos de BPFO no aa i. :.-.._«.«.-. oe manaaaaanaaaa [curso DE An VIBRAGOES It- FUPAI — ROLAMENTOS — APENDICE -I [ ‘COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA TABELA IV — ALARME DE PEAKVUE NA FORMA DE ONDA E ESPECTRO PARA FALHAS EM ROLAMENTOS. Falha ou Alarme Formacao de Componentes da Condigao do Amplitude na Forma de Onda de | Freqiiéncia de Falha do Rolamento |__ Problema PeakVue ___no Espectro PeakVue D-Defeito na |\(a)5a7G — |Choques tipicamente | (a) 1-3 BPFO harménicas — inicio de pista externa espagados de /BPFO. |defeito ie (b)7,5a10G |Particularmente no fim | (b) 4-6 BPFO harménicas —defeitos | _ da vida iora _ | [@>10e (©) + de 6 Bi possivelmente acompanhadas de bandas laterais de 1 x RPM ou FTF, falhas tornam-se severas, i ee particularmente na zona de carga. 2-Defeito na |(a)2,5a3G | Choquestipicamente _|(a) 1-3 BPFI harménicas com bandas pista interna | espagados de 1/BPFI, __|laterais de 1 x RPM comegando. | [(®)3.5a5G | porém podem aparecer e |(b) 4-6 BPFI harmdnicas com severas desaparecer desde que | bandas laterais de 1 x RPM, com ‘0s choques mais altos poueas harménicas de 1 x RPM | | ocorram quando 0 quando os defeitos pioram. © 36 defeito da pista interna ¢ | (c) + de 6 BPFI harménicas com impactado pelos | muitas bandas laterais de 1 x RPM, e elementos rolantes na | com mnitas harménicas de 1 x RPM, regidio de carga quando as falhas tornam-se severas. Trincas na |(a)3,5a5G | 1/BPFI no visualmente |(a) — (b) — (c) — Quando a trina pista interna |(b)5a7G___|presentenaformade _| presente é visivel. O espectro do (276 onda. Ao invés disso | peakvue mostra muitas harménicas de somente 1-2 choques 1x RPM (tipicamente nao contém a | ‘ocorrem em cada freqiéncia BPFI que deveria ser revolugdo, quando os | esperada) elementos rolantes | impactam a trinea que (CURSO DE ANALISE: VIBRAGOES II- FUPAI — ROLAMENT( COPYRIGHT INSTITOTO DE VIBRACA po ALARMES DE PEAKVUE NA FORMA DE ONDA E ESPECTRO PARA FALHAS NOS ROLAMENTOS (CONTINUAGAO) Falha ou Ala Formagao de Componentes da Condigao do ‘Amplitude na Forma de Onda de | Freqiéncia de Falha do Rolamento __Problema PeakVue ___|__no Espectro PeakVue #- Problema nos |(a)2,53G | Quando a forma de onda |(a) 1-3 BSF harmdnicas acompanhiadas | elementos | apresenta aprox. 15 _|de bandas laterais de FTF rolantes e gaiola | revolugdes, os choques | comegando o defeito, (})35a5G |usualmente ocomem —_[(b) 4-8 BSF harménicas € ‘uma vez por 2,5 | acompanhadas de bandas laterais de | __|revolugdes (desde que | FTE, quando o problema piora. ©2356 FTF seja (© + de 8 BSF harménicas e aproximadamente 0,4 | acompanhadas de varias bandas | RPM) laterais de FTF, quando o problema for | severo (em raras ocasides, podem ter componentes discretos de FTF e particularmente se trincas ou falhas _ comegam a aparecerem), S)- Fluting (por |(a)5al0G | Forma de onda padrao | (a) 1-3 BPFO e/ou BPFI harménicas ‘passagem de ___|dificulta predizer (tende | esto comegando. corrente) | (b)10a30G_|avariar coma (b) 4-8 BPFO e/ow BPFI harménicas, severidade do Fluting, | possivelmente 1x RPMe harménicas/ tipicamente mostra altas |e também bandas laterais, quando o | __| amplitudes de choques, | fluting piora. (© >30G , |particularmente quando |(c) + de 8 BPFO e/ou BPFI harménicas ha formagao de estrias) é|- Mais bandas laterais de 1 x RPM, pronunciado. | torna-se particularmente severa | causando 0 efeito “estrias” sobre a _ _ _ __|pista do rolamento. J He 2249404444944 4444040604€6008904844442%444644244444443808a4a 48 CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES EM ROLAMENTOS. APENDICE I ANALISE DE VIBRAGOE EM ROLAMENTOS USANDO A TECNICA DO SPIKE ENERGY. Participe da Rede Familia Vibragao. Entre em www.mtaev.com.br FUPAI - ITAJUBA cn CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES II - FUPAI- APENDICE I 1 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA “SPIKE ENERGY " Spike Energy = Energia de Choque - Marca Patenteada Pela IRD - ENTEK. Prof. Marcio Tadeu de Almeida. Spike Energy tem sido definida como: a energia de vibragdo gerada por choques de curta duracdo, induzida pelos impactos metal-metal e vibracées aleat6rias que se propagam através da estrutura. A seguir seré mostrado como as medidas de Spike Energy so usadas para avaliar a condig&o de mancais de rolamentos. Os rolamentos quando novos, tem niveis de vibracdo muito baixos em relago as outras vibragdes da maquina. Assim, as vibragdes de defeitos incipientes, em seus primeiros estagios de desenvolvimento so pequenas e ficam mascaradas pelas vibragdes de outros elementos Ent8o, as medidas de vibra¢éo em velocidade ou aceleracéio, de banda larga ou filtradas, frequentemente somente mostrarao indicios de defeitos no Tolamento quando sua condic&o atingir um ponto critico. Com isto, as medidas ou monitoramento da vibragao global de velocidade ‘ou aceleragéo nao fornecem seguranca suficiente para prever falhas em Tolamentos. Este 6 0 argumento usado a favor da Spike Energy. A Fig. 1 mostra um instrumento IRD que mede a vibracéio em Spike Energy além das medidas normais de desiocamento, velocidade e aceleracdo APAC1500 Figura 1- Coletor DATAPAC que mede o SPIKE CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES II - FUPAI - APENDICE IT 2 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA. O instrumento que mede Spike Energy possui um filtro passa-alto que elimina vibragdes abaixo de 5 kHz. Em principio, as medigdes em Spike Energy respondem apenas aos impactos de curta duracdo e as vibragdes aleatérias induzidas pelos defeitos em rolamentos, néo sendo afetadas pelos problemas mecanicos e elétricos da maquina. A figura 2 ilustra que um defeito sobre as pistas do rolamento ou sobre os elementos rolantes causam impactos periddicos sobre os componenentes do mancal. Estes impactos de curta duracdo, em geral, excitam as frequéncias naturais dos varios componentes do mancal. Estas freqiiéncias naturais sao muito altas quando comparadas com aquelas geradas por problemas mec&nicos e elétricos. Re jeer Figura 2 — Forma de onda em aceleracao mostrando impactos de falhas em um rolamento. A Fig. 3 ilustra a geragdo dos impactos, sua propagacdo pela estrutura dos maneais e sua medigo por ym acelerémetro. Os sinais captados so amplificados e processados para fornecer a medida da Spike Energy, cuja unidade 6 gSE (9 = aceleragdo da gravidade). Conclui-se entdo que Spike Energy é uma medida de aceleraco obtida acima de 5 KHz. (a ice, | i Delerto grande ve Xero eleifes eee on ames. Figura 3 — Defeito no rolamento gerando vibragao. maaan nacahaaa rani hmth.naamnmnnnnnnananneaaaaegaaco.anaaanaaa ara aaa’ CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES II - FUPAI- APENDICE II 3 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA. Observando a forma de onda da vibragao de um rolamento com defeito na pista interna, em um coletor, Fig. 4, percebe-se claramente os impactos gerados pela passagem dos elementos rolantes. Medindo o perfodo destes impactos, pode- se caloular a frequéncia da vibrago e comparala com as frequéncias fundamentais do rolamento, calculadas pelas formulas classicas ou pelo Software FREQROL , e confirmar o defeito. Figura 4 — Sinal no tempo em um coletor mostrando os pulsos do defeito do Tolamento apés filtragem e retificacdo do sinal. Note que a amplitude da vibragéo mostrada na tela do coletor varia, isto Porque o defeito na pista interna n&o é estacionério e sua posicao relativa a0 acelerémetro muda continuamente, também temos a passagem pela zona de carga. A amplitude pode também variar de forma regular ou periédica, modulada Pela rotago do eixo ou da gaiola do rolamento, ou entao variar aleatoriamente. Assim pode-se estabelecer uma correlacao entre os modos de variacdes da Spike Energy e os defeitos rio mancal. Para julgamento e ago da manutengao € importante 0 conhecimento do histérico da maquina, aliada a experiéncia real do inspetor. Embora varios fatores possam afetar os niveis de Spike Energy, existe em geral boa correlacéo entre os niveis medidos e a severidade dos defeitos obser- vados. Por causa destas possiveis variagdes, o julgamento do estado do Tolamento n&o deve ser baseado nos valores absolutos medidos e indicados pelas curvas de severidade, mas sim, em comparacoes e tendéncias. No método da tendéncia, bastante usado por técnicos e engenheiros, os niveis de Spike Energy so plotados periodicamente, formando um grafico (gSE) x (Datas das Medidas), Uma variacdo significativa nos niveis, indicaré que o Tolamento comegou a ter defeitos. A Fig. 5 mostra uma carta de severidade usada para avaliagdo de danos em rolamentos we CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES Il - FUPAI- APENDICE IT 4 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA PABA MAQUINAS CO) ROCAMENTOS BE ESFeLAs* 20 carta, SE (PERE ENERGY. AcELeRAg aS 19 UN DA DES ET 9) ? 3 3 8 s 2 § 0 3 % oe | g $ 4 Eg “ sy “ ae = 02 fies de we 8 & poe ° o og aS * 30000 40000) 60000 ‘0000 eRe 88 228 83 g re Figura 5 — Carta de Severidade para o Spike Energy. De acordo com a experiéncia dos usuérios, os niveis normais de alarmes para SE, em rolamentos de maquinas sem engrenagens, so: Valores de Alarme em Spike Energy para Mancais de Rolamentos Velocidade do eixo em RPM Valores de alarme em gSE 3600 1.40 1800 070, 1200 0.50 900 0.35) 600 0.25; 224444444842 4444 £424464444444444444444242428424 22D DD DAADE CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES II - FUPAI- APENDICE II 5 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA Existe também o Espectro do Spike. Com isto tenta-se evitar que outros eventos que geram ondas de choque na mesma faixa de frequéncia do rolamento, mascarem a andlise. No caso de uma Unica medida global de sSE, todas as corréncias com frequéncia superior a 5 kHz serdo atribuidas a defeitos em rolamentos. INTRODUCAO AO ESPECTRO aSE, O espectro do Spike Energy pode ser usado para fornecer informagbes mais detalhadas sobre defeitos em rolamentos , ao invés de usarmos somente o valor global do Spike, em gSE. O principal propésito do gSE é detetar que os elementos de um rolamento esto com falhas ainda incipientes. Frequentemente defeitos que provocam vibragées aleatorias, tal como um rogamento de um eixo em um mancal dificultam uma andlise normal em baixa frequéncia.O espectro em gSE_nada mais que um espectro baseado na demodulacao de um sinal filtrado em alta frequéncia . Ja vimos que esta técnica denominada ENVELOPE, extrai os sinais periédicos dos impactos dos elementos rolantes sObre os defeitos nas pista ( que 8&0 peri6dicos), eliminando os sinais das vibragdes aleatérias que geralmente néo s&0 periédicas. Como um exemplo, quando um defeito desenvolve na superfice da pista interna de um rolamento, pulsos s40 gerados cada véz que o elemento rolante entra em contato com o defeito na pista. Esta informacao estara presente no sinal medido da vibracdo e os pulsos serdo repetitivos em uma raz&o correspondente a frequéncia de passagem (BPF) calculada para cada tipo de defeito Esta técnica ja vem incorporada no coletor da IRD . Ela 6 uma uma poderosa ferramenta para avaliar as condigées de rolamentos e engrenagens. Devemos lembrar que uma medida de amplitude do valor global de gSE é obtida por um tinico processo de filtragem (filtro de 5 Khz a 60 Khz). Ela é uma medida da intensidade de energia dos minutos impactos que ocorrem quando os elementos do rolamento giram. Estes impactos séo medidos na intervalo de frequéncia da regio ultrasénica, isto é, acima de 5 Khz ( 300,000 CPM), o resultado é um numero (GSE) que avalia a condigao de deterioracao do mancal de rolamento, Veja figura 6. CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES II - FUPAI~ APENDICE It 6 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA especTag | ks bs tee Koss BES: Sanz SINAL NO TEMPO tims) ne wieRagdes: [ BAIXAS FREQUENCIAS © DESBALANCEAMENTO | ‘¢ DESALINHAMENTO. ‘© FOLGAS ‘* PASSAGEM DE PAS, ETC.. auras FRequéncias [© RUIDO # ALEATORIAS © RESSONANCIAS DA CAIXA DO MANCAL '* RESSONANCIA DOS ELEMENTOS 00 ROLAMENTO. + RESSONANCIA DO TRANSOUTOR Figura 6 - Sinal da aceleragdo no tempo e na frequéncia, mostrando a faixa de resposta de spike energy. O espectro do SPIKE ENERGY 6 usado para fornecer informagées mais detalhadas sdbre os defeitos no rolamento que so indicados pelo valor alto do gSE. Nos espectros de vibragdo em baixa frequéncia, existem muitos componentes em frequéncia, que podem ser considerados totalmente normais e aceitéveis. O principal propésito do espectro de gSE é detetar que elemento(os) de um rolamento podem estar deteriorando, a energia de vibracdo destas falhas pode "2. 2444444444444 24 4S EEEELEEELEBLALDLALBBLARAADARARARDARAL CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I - FUPAI- APENDICE II a COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA estar “escondida’ neste espectro normal considerado satisfat6rio (sera mostrado no primeiro exemplo estudado) © espectro de SPIKE ENERGY é uma medida segura usada para diagnéstico de maquinas. Ela é também muito efetiva em maquinas de baixa rotacao, tais como maquinas de fabricar papel ( rolos rodam em baixa rota¢ao ) e maquinas onde ha um alto gréu de ruido de fundo, como pode ser esperado de medidas realizadas em maquinas altemativas ou bombas DISCUSSAO. © método de processamento de sinal usado para o espectro de gSE se baseia em um envelopamento e na técnica de demodulacao que identifica os impactos periddicos. Estes sinais chaves da deteriora¢éo de um rolamento séo independentes dos sinais tipicos dos sinais de vibragdes normais. Outra vantagem do espectro de gSE é que éle distingue quais os componentes do rolamento est&o com defeitos ( pistas interna ou externa, gaiola, e elemento rolante) ‘Antes de discutirmos o método de analise usado para o espectro gSE, é importante lembrar que as forgas produzidas pelos defeitos em baixa frequéncia normais (sem demodulacao) esto geralmente na forma de energia estavel e S40 em sua natureza, quase sempre senoidais. Quando um defeito desenvolve-se sobre a pista interna de um rolamento, “choques’de energia so geradas cada vez que um elemento rolante passa pelo defeito. Esta informagao estara presente na medida dos sinais de vibracdo, € os pulsos sero repetidos numa razio determinada pelo tipo de defeito, pela geometria do rolamento € pela velocidade de rotagéo do eixo do maquina. As frequéncias correspondentes a estes pulsos de energia so evidentemente as mesmas frequéncias jé estudas neste curso ( BPFO,BPFI, BSF e FTF). Os pulsos de energia gerados pelos defeitos no rolamento, tendem a excitar frequéncias naturais estruturais: isto é, da caixa do mancal, do transdutor ou dos préprios elementos do rolamento. Donde, um sinal resultante destes pulsos ( ou choques ) aparecem como pertubagées periddicas de alta frequéncia em intervalos determinados pelo tipo de defeito presente no rolamento (BPFO, etc..) Consequentemente, a frequéncia do defeito do rolamento modula a frequéncia ressonante do sistema e 0 resultado é um nivel de vibracdo em um componente de alta frequéncia. Entdo, a forma espectral (espectro normal em baixa frequéncia) pode mostrar sOmente uma amplitude, destacdvel em acelerago, na frequéncia de ressonancia, e as vézes praticamente perdida no ruido de fundo acarretado pelas vibragdes de origem aleatorias. Veja figura 7 - a figura 7 (a) mostra um espectro hipotético com diversas ressonancias estruturais excitatadas por um defeito na pista externa. Na figura 7 (b), temos a representagdo da regiéo de interesse, ou seja, a regido filtrada pelo analista, e na figura 7 (c) 0 sinal no tempo apés a filtragem, mostrando os pulsos de choque provenientes do defeito no rolamento. CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES II - FUPAI- APENDICE It 8 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRACAO MTA Para um estudo mais efetivo dos sinais provenientes das frequéncias dos defeitos, necessitamos efetuar trés etapas : Primeiro, o sinal no tempo é filtrado através de um filtro passa-banda com uma frequéncia de corte inferior escolhida pelo analista ( 200 hz - indicado pela IRD para rolamentos com baixas velocidades e 5 Khz indicado para os outros casos- ESTES FILTROS JA SAO FIXOS NO SOFTWARE DO COLETOR). Isto pode ser visto na figura 7(c), que as vibragdes em baixas frequéncias provenientes de desbalanceamento, desalinhamento, folgas , etc... S40 eliminadas apés a filtragem. cad DenTRO OA FRR ston 61088. a / FILTRAGEM 00 SINAL ‘siat no TEMPO eg cone, sruivo ‘viprecbes | SVIBRAGOES ALEATORIAS eam Tressowincs om LewEeeS00 RoLAMENND | Figura 7 - Esquema para obtengado da regio de ressonancia a ser demodulada posteriormente. Ze o BEDAAGAAAAALZADALDAZALLABZALBALALARALRAADARDBDAADADADADAATL CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES I - FUPAL- APENDICE II ° COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA. Na sequéncia (segunda etapa), para identificar as baixas frequéncias, correspondentes a repeticao dos pulsos que causam excitagdes em altas frequéncias nos componentes da maquina e do proprio rolamento, & necessario Passar 0 sinal filtrado por um detetor de pico a pico , com a finalidade de extrair a Tazo de repeticdo relacionada com o tipo especifico de defeito do rolamento. Veja figura 8 - Por Gitimo ( terceira etapa ), o espectro deste sinal demodulado é desevolvido (FFT), para mostrar as frequéncias correspondentes aos defeitos e suas harménicas, conforme figura 8. (ao nner ae ACEL. | APOS PASSAGEM DO SINAL POR UM DETETOR DE # PICO PARA ENCONTRAR A FREQUENCIA DE REPE- TIGAO DOS PULSOS DE CHOQUE. SINAL NO TEMPO 08S: SEGUNDO A IRD O | DETETOR E DE PICOA PICO. ACEL (9 SE) Balxa FREQUENCIA ESPECTRO DE SPIKE ENERGY | (DEMODULADO) Frnéx (ESPECIFICADO PELO ANALISTA) 1 te For FOR» FREQUENCIA DE DEFEITO 00 ROLAMENTO POR EXEMPLO= BPFO | Figura 8- Esquema mostrando a demodulagao do sinal filtrado - obtengao do espectro envelope. CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES Il - FUPAI- APENDICE I 10 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA EXEMPLO DE ESPECTRO EM gSE. TRINCA NA PISTA EXTERNA DO ROLAMENTO SUPORTE DAS PLACAS DA FACEADEIRA - BRITADOR CAVACOS ~ FABRICA DE CHAPAS DE ALUMINIO Wie SPECTRO MM'S RMS. — * BANDAS DE BPFO Figura 9 - Espectro de velocidade e de Spike Energy no mancal com defeito — Medidas dia 06/04, pe z Figura 10- Rolamento — Pista externa com trinca nn ng on a nn ka AA Atk bh htt fF AGADQALAAZLABLALABARADARDAL CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I - FUPAI- APENDICE 11 n COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA APOS A TROCA DO ROLAMENTO A FREQUENCIA NATURAL FAS BANDAS LATERAIS DE BPFO DESAPARECERAM Figura 11 - Espectro de velocidade e de Spike Energy no mancal com defeito — Medidas dia 10/04 aps a troca do rolamento. CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES EM ROLAMENTOS. APENDICE III ANALISE DE VIBRAGOE EM ROLAMENTOS USANDO A TECNICA DO HFD - SKF. Participe da Rede Familia Vibracao. Entre em www.mtaev.com.br FUPAI - ITAJUBA CURSO DE ANALISE DE VIBRACOES II - FUPAI— APENDICE IIT 1 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA, TECNICA DO HFD - HIGH FREQUENCY DETECTION. Prof. Marcio Tadeu de Almeida. Existe certa confuséo com relac&o ao HFD, nos instrumentos (coletores) vendidos no mercado atual. Alguns fabricantes tm oferecido como recurso adicional em seus instrumentos medidas HFD de aceleracdo. Os argumentos 80 que esta medida se assemelha as medidas ultra-sonicas, tipo SPIKE ENERGY, este argumento muitas vezes ndo é totalmente verdadeiro. De fato, como o nome implica, o HED pode ser somente uma medida de aceleraco corresponde a uma faixa (filtro passa-banda) de freqdéncia com limite superior de 30 Khz. Mais frequentemente, esta medida de alta freqléncia referida como HFD pelos vendedores de instrumentos, mostra niveis muitos maiores que aqueles obtidos por Spike Energy ou por pulsos de choque. Em geral, note que os niveis de HFD. tendem a ser aproximadamente 0 dobro daqueles de Spike Energy, veja tabela abaixo TABELA COM NIVEIS DE SEVERIDADE PARA MANCAIS DE ROLAMENTOS - IFD (INCIPIENT FAILURE DETECTION) Tabela desenvolvida pela MONSANTO-USA IFD IRD NIVEL DE MICROLOG ~—| SPIKE SEVERIDADE HFD ENERGY E STATUS bo ALARME Gs GSE 50+ 30+ PERIGOSO (PARADA) | 3,0 a 4,99 750 2,99 |MUMOSEVERO (ATENCAO) 7,50 a 2,09 0802749 |SEVERO (ALERTA) 0,764 1,49 040a0,79 |REGULAR oe __|(ACEITAVEL) 0,302 0,74 0,200.39 [BOM (ACEITAVEL) 0,07 0,29 0072019 |SUAVE (ACEITAVEL) CURSO DE ANALISE DE VIBRAGOES I - FUPAI — APENDICE IIT 2 COPYRIGHT INSTITUTO DE VIBRAGAO MTA © principal fator que diferencia a medida HFD daquelas de pulso de choque e Spike Energy € que o HFD no é de uma maneira geral uma medida efetivamente realizada na faixa ultra-s6nica, porém 6 simplesmente uma medida de aceleracéo obtida numa faixa de freqliéncias escolhida. Muitos instrumentos medem o HED numa faixa de 5 Khz a 20 Khz ou até 30 Khz, no sentido de atender a faixa de ressonncia do transdutor e até mesmo dos elementos componentes do rolamento. Portanto, quando vamos adquirir um instrumento, devemos exigir do vendedor uma definicdo precisa do que é realmente a medida de HFD neste instrumento. Quando foi desenvolvida pelos pesquisadores, a técnica HFD (em sua versio original), foi denominada Técnica da Ressonancia em Alta Freqiéncia. ‘Sua principal aplicagéo € detectar defeitos em rolamentos. Uma explicagéo simples desta técnica é que em cada tempo um defeito se choca com um elemento rolante, ou pista, e gera um impulso ou choque. O impacto excita vibragdes ressonantes dos elementos estruturais do rolamento, carcaga do mancal, estrutura da maquina, ou transdutor. Estas ressonancias so excitadas periodicamente pela passagem dos elementos pelos defeitos, de modo que ocorrem modulages de amplitudes com as frequéncias fundamentais dos defeitos. As vibragdes do mancal séo captadas por um acelerémetro e o sinal depois de amplificado, passa por um filtro passa~ banda sintonizado em uma das freqléncias de ressonancias. A safda do filtro 6 0 sinal daquela ressonancia sintonizada, que corresponde a onda portadora modulada pelos impactos. As outras vibragdes da maquina, desbalanceamento, desalinhamento, engrenamento, etc.. S4o eliminadas pela filtragem. sinal fitrado passa por um demodulador AM (detector de envelope), & sua saida é quantificada em pico ou RMS de HFD aceleracéo, dando uma indicagdo da condic¢éo do rolamento ( Observe que esta técnica em sua forma original é mesma que do envelope). Obs: © verdadeiro HFD, geraimente utilizados nos coletores usa um filtro passa-banda fixo (um exemplo de filtro comum €: § Khz a 60 Khz), 0 sinal filtrado passa pelo detector de envelope, e entdo fornece um valor RMS ou Pico deste sinal. Isto torna a medida do HFD semelhante ao da Spike Energy. A figura 1 mostra o esquema deste proceso. Na figura 2, temos o setup para medidas do HFD usando o instrumento CMVA SKF e software PRISMA. ey ee et eee eek aaeaeean

You might also like