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MANUAL ASSOCIACOES DE MORADORES 4 PORQUE CADA CIDADAO E UM ACTIVO Ficha Técnica Titulo: Manual das Associenées de Moradoves Prornocaio: Gabinete da Agenda Cascais 21- Cémare Municipal de Cascais laboragao: Victor Vendes com Colaboragao de Carios Nigue! Clivira Pens 4) Eaiggo: Carrara Municipal de Cascas Design e Paginacla: *hms - brand, mind & strategy Tiragern: 500 Exemplares Impressdo: Grafica do Cadaval IseN Cascais, Setembro de 2010 indice Prefacio Mensagem das Juntes de Freguesie Introdugao PARTE | As associacdes de moradores 1. Definigdo e &rnbito 2.0s processes de criaco de uma associagao de moradores ‘A= Via Notarial Fase 1 Deliberagdo de constituigdo de uma essociacao e aprovagao de estatutos Fase 2 - Obtengao de Certificado de Admissiilidade de Firma ou de Denominacéo de Pessoa Colectiva Fase 3 - Escritura publica Fase 4 - Eleicao dos drgios sociais Fase 5 - Inscri¢o definitva no Registo Nacional das Pessoas Colectivas pedide de cartdo de pessoa colectiva Fase 6 - Outros actos ¢ obrigacdes legais B - Associagzone Hora 3. Acges que as associagées de moradores podem deservolver para a comunidade 4. O planeamento estratégico nas associagées de moradores Fase 1 -Identificacdo dos stakehalders e validacao da misso, vis8o e valores da associacao Fase 2 Andlise domeio envolvente identficagdo des oporiunidades e arrears) «2 validagaio do mérito dos recursos da associacdio (pont forte (races) Fase 3 - Formulaglo estratégica lderificacdo das camirhas alternatives, barroiras, proposias osiratégicas o accées) Fase 4 - Implementago do plano estratégico Fase 5 - Monotorizara e reavaliago do processo 5, Organizacao, estrutura e funcionamento 6. Casos de estudo 7. Bisliografia consultada PARTE Il - Formulrios PARTE Ill - Legistagéo 4 W 8 9 9 20 a 2h Py 30 3 31 32 35 4a 45 Prefacio A parlcipesao civica € de extrema importéncia para @ criagao de um ambiente social coeso e verdadeirarente representative Ges populasdes. Assin, as inicelivas, os projectos e as poltlicas das autarquias devem procurar 0 envalvimento dos cidacos na busca de resposia aos seus anseios, sem perder de vista o valor identitrio de cada rua, cada bairro, cada localidade. ‘As associacdes de moradores sao nesie contexto, parceiros fundamentais. Constituem estruturas com grande potencial construtivo ¢ representative, movidas pele prescu- pacao em encontrar solugdes para cs desafios do dia-a-die nos espacos comuns, visando a consolide¢do da qualidade de vice, desenvolvendo o esplrito de comunidede 2 pramovendo a verdadeira esséncie da democracia participativa A Cimara Municipal de Cascais reconhece 2 relevancia do papel des associacbes de moradores ¢ esté enigenhada er ajudé-las @ cumprir a sua miss0 de forma consiruti- va e efcaz, crianda condi¢des para as ouvir, formanda @ capacitando os seus merrbros fe estabelecenda esuaros de debate e de partiha de experiéncias. Foi com este intuito que criérnos 0 Manual para Associardes de Moradores, publicacao que inclu inormagao prética e casos de estudo para ajuder as associagées do con- celho, bern como os grupos de moradares ainda informalmente constituides, @ serem mais activos e representatives enquanto vazes das comunidades que representam. Carlos Carreiras, Vice-Presidente de CAmere Municipal de Cascais Mensagem das Juntas de Freguesia AAs Juries de Freguesia 380, no context terteril organisms de grande proximiade dos ci \daddos © do espago onde ectuam. ‘Assim, consderou-se importante conhecer @ sua opinido stbre as associages de moradores © © seu papel Tal corre 0 préprio nome indica es essociagSes de moradores so entidades privades cuje fun- (20, quando actuardo a bem ca comunidade que representam, permite uma colaboragao fru- ‘uose com as entdades pilicas denominadas Autarquas. Norrralmente sto constituldas por pessoas alruslas, que ocupam parte do seudescanse azetar pelos seus vizinhas na vertente de envalvente endo 36, ‘As associagSes do maradres s8o entidades que merocem todo 9 nosso apcio © considera; Fomando Teixeira Lopes, Junta de Froguosia de Acsbidocho ‘A associacao de moradores é uma forma de associaivsmio que proporciona, através da de- tecr2o.dos problemas e identifcago des prioridedes emergentes, a mebhcria da qualidade de vide do bai, Assenta em trés principins baslares: ~ Uber dade Independencia Soldariedade Deve ser encarada como uma mas-valane deservolvinento da sociedad, onde se potenciae + Maior sentimenta de responsabiidade pela espago ern que Se vive + Nebhoria nos canis de camunicagdo entre as ertidaces respanséveis pela censervasaa ¢ ma- nutengéa dos espacos tisicos e 0 barr. + Diminuicdo dos conftos entre as diferentes entidades gestoras pela espaca e cidedaos. + Fortalecrmente de seniimente de cornidade/ para, Zilda Costa da Siva, Jurta de Froguesia de Carcavelos As asscciagties de moradores, desempenham ros dias de ho, um parel cada vez mais impar- tartens defesa da qualidade do vida des seus represertantes. 0 seu envalvimento e pericipacao na discussdo dos assuntos pdblicos, bem como os seus can- ‘ributos, so ros da de hoje findamentais, para uma socedade civil mis equlibrada e justa, Pedra Morais Soares, Junia de Freguesia de Cascais. AsasscciagZes de moradores, enquario orgs representaivos dos rroradares tm uma entoime importincia na prossecugo do deservaivimentio ‘ocala nivel do bern esiar das populaces da ‘rea que representam. © ren oe sesssntesceuonsores Come érgics eletes pelos moradores tém lesiiidede pare reivindicar @ melhoria de condigSes a nivel da érea social, cultural, urbanistica, ransporte, zonas de lazer acessibilidade etc Sto ambem muito importantes pare fezerema ligecdo como poder autrquico, que" ao nivel das Cemaras, quer ao nivel das untas, no serida de satstazer as varias aspiragbes das populagbes aque representar O xto des associagdes de moraderes depence, scbreludo do trabalho de “caralice” dos seus dirigentes, ois todos sebemas que as difculdades so enormase nem sempre as suas reivndi- caydes S80 bem aceites por quem de dircio, Luciano Gongalves Mourdo, Junta de Freguesia do Estoril ‘As associagSes de maradores servern de insirumento agutinador das populactes. ‘S80 uma forca do pressdo privilogiada para ce construr uma saciadade justa 0 onde as roivin- dicagdes seiam ouvides. Devem colaborar com as entidades campetentas na bos conservagl0, seguranca @ higiene da sua area, norreadamenie aravés da celebra;aa de acordos, proiocoles e prograrnas Ge iner~ vengo gerais ou espectcos Devern promover € realizar ackBes de natureze cultural, desporiva e recreaiva assin come de preservacae ambiental e de qualicagdo do espaco e dos recutsos exsteries no intenor @ na snvavente do seu espaco. (dete Abrantes, Junta de Freguesia da Parede Uma des grandes herangas que nos debxaram os Capitaes ce Abril fo aliberdade de associacao, dando a sociedade civil a possiblidade de se orgarizar para participar na gestao da coisa pibica lart. © 469 da Consttuio As associagies de maradares pede desermpenhar um importante pape!, assumindo-se como agentes locais de mediacio e didogo com os érgios de peder, em especial o Poder Locel surmindo um papel decisive no aprolundemerio da democracia, |Além da defesa da qualidade de vidarnas suas éreas de residrcia acessiblidades, equparrertos socias, segurenca, etc), podem tomar incitivas auténomas ro ambito socal e cultural Menuel do Carmo Mendes, Junta de Freguesia de S20 Domingos de Rena von sasoonsesce evens @ @ titers 1 Introdu¢éo. Um dos problemas com que nos defrontanios nes sociededes modemas € © da existéncia de algum egoismo nas relardes sociais, nas relardes de vizinhanae até nas relacdes familiares. O indivdualismo crescente leva @ que alguns cidadéos nao se empenhem em prol da corrunidade ane vivem, recusendo desenvolver actividades de voluntariaco, Todavie,s80 ria as pessoas que, todos os dies do aro, abdicam do sex tempo pessoal familiar ® profissianal pera desenvaveren actividades ne sua comunidade © fazern-no, muites vezes, inserides em associagdes de moradores, Eias sto o tipo de asscciag8o, ou seja pessoas colect- vas sem fins lucratves, que esl@o ra base da sociedade civil porquento € aquele que responde de imediato © que esta meis préxmo das pessoas, coriribundo através das suas acqées para 0 aumento da qualidade de vida dos concidadacs que serve, [As associagSes de moradares 580 espagos do cidadaria © promagao da partcipaga, Som cas, muitos des problemas e necessidades dos virhes e moradores de determinado bai, rua ou lugar no serie discutidos e porventura resolves como so, quer pela sue accdo directa, quer pala aczdo das autarquias que tem nelas um parcera priviegiada, AAssistimos, no munds ern que vvernos, @ uma situacdo ce desinvestmento associatva, visto que actudrrerie as pessoas tém outros motives de interesse. Por este mativo a criagdo de uma assacieglo, como e de moradores, & sempre uma fonte de riqueza comuntévia, que proporcions 20s seus associados espacos de aprendizagem e de socializagdo. Assim, as associacCes de mo- ravdores sa findamentais para que as pessoas se unam reunindo esfargos para reivindicar os seus dreios, delerderdo os seus interesses, rrelhorando e sua qualidede de vida Cente daiimpertincia destas associacSes, 0 gatinete da Agenda Cascais 21 da Cémare Municipal de Cascais enterdeu por bem edter um guia prétice com legislagio e formulério, dando elguns contributes para. criagao e gestao das associanOes de moradores. Numa primeira parte, abordarerros as associagies de moradores de uma forma gerd, 0 que 0 e qual 2 importancia de serem constituldas. Apresenteremos um formuléric e a legislayao relativa ao essociatvismo e ura breve abordagem as boas praticas de algumas associacdes de moraderes de Cascais, Este lio é assim, essencialmente, um guia de ajuda & consttuigao e gesido de associactes de moraderes que pode corirituir para 0 sumento das préticas assaciativas ras comunidades de barra e pequenes comunidades de vizinhas do Municipio de Cascais. von sasoonsesce ewceres @ As associa¢gdes de moradores Parte | As associacées de moradores 1. Definigao e Ambito ‘A associagto de moradares pode ser definida corro sendo um grupa de pessoas residenies numa detetminada area que se unem e se orgenizam numa pessoa juridica sem fins lucrativos para tenter resolver determinados problemas ou necessidades dos seus merrbras ou Fara pO- lerciar 0 esprito de eamunidade, ‘A associaréo de maradores & caracterizada pela Unido, solidariedade © cooperacao enire as pessoas ce um barra, via ou corjunte habitacional, que lutam por ideas ern coum, tendo um papel activo © fundarrental na sociedade na sentida de miethararem as suas condisoes de vida, das infraestruturas e ambiente envoverte, As asscciagBes nascem, em geval, ca necessidade de uma dada corrunidade humana, determinada e delmitada por um espaco geogréfica informal e nfo edministrativo. 0 frabaho das associen es de moradores & hoje fundamental no deservelvimento soci, pois eas \ém a capacidade milipla de, a partir das vivéncias dos seus fundedares, drigertes e escocades, ‘iar, pertcipar, compreender, querer, informer, conhecer, aprender, propor, ciscullre avengarna busca de solucSes para o cvascimenio das pessoas que resicem ro seu territério de inlerverco. Na Constituigao Portuguesa, no Capitulo V, a associagaa de moradores é caracterizada por una ‘entidade de cariz associativa com atcdo num terntério Infericr ao de freguesia e, desse forma vista como 2 unido © 2 arganzaglo de todos os moradores de ura rua ou barro. um dos instrumentos de soidariedade entre os moradcres e um espaco comunitério do povo ‘onde podem trabalhar juntos ¢ unides para melhorar a sua qualidade do vida, ‘As associacées de moradores so entidades da sociedade civil, visto tratar-se de uma pessoa colectiva sem fins lucrativos que nao & Estado (1? secter, nem empresas (2? sector] 2 aciua através de relagtes de poderes entre cidados, grupos & merger do Estado, Uma associagao de moradores jurdicamento urna associa¢3o. Esta pode defrir-se como "uma pessoa celectva cemposta por individuos singuiares e/ou por sua vez colecivos agruperlos ern tome de um objectvo comum, cyjos princibias abedecem a um carécter néo lucrativa nos seu fins. Mendes, 2008," 0 conceito de asscciagzo,plasmado no artigo 157° do Cédigo Civ, conduiz-nos aos seguinies elementos ou corolérios, que ceracterizam ma associacao: 2) Unito de pessoas tisicas; | Organizacéo formal ¢) Objecto comure di Fimnao lucrative; | Personaidace juridica © rin oe scsosnteraewonsores E irocrtante em primeira lugar, sting © corctito ce essciegto de moradores a Figie Juridica de Condorrino, ‘As associagSes caracterizam-se como pessoas colectves sem fins lcraivs, que obrigam so- mente aqueles que se tornam associados. Quem entra pera ume associagio passa a ter dretos 2 deveres inerertes ans respectivos estatos. A quelquer momenta un moracor pode deta de ser essociado de assaciagSo de moradores da sue zona de residrcia. 0 condomiri, pade defnir-se coro um conjunto de proprietirinstitulares de fraceBes auéno- ‘mas concitldes em propiedad herizonal, o que impica que 03 dversosttiares desces dre- its terham de corwiver e contribuir ras desgesas necessérias para a manutengao de parcelas que s80, sem cutraalleratva,vsadas em coun, Quem proprietro de um imével fa obriga- do aes tormas de Leia fazor parto do condomiria, Dasse rade, enquarto quo numa associarso de moradares qualquer pessoe pode enirar€ sar, no condamirio os deveres ce condémnin 54 se extinguem com a vende do mével de que & propre. Alegisiagao reguladora dos condominios ¢ @ seguinte: Codigo Civil - Livro Il, Titulo I~ Capftulo VI-- Propriedede Horizontal, Artigos 1414.° a 14389-A, com 2 redacc2o dada pelo Decreto- Lei n.2 267/94, de 25 de Outubro; Decreto-Lei mn? 268/94, de 25 de Outubro; e Decreto- Lei n2 269194, de 25 de Outubro, com as aterastes iniroduzides pelo artigo 57 da Lei 1? 3-B/2000, de 4 de Abril, Outre distingBo @ fazer é entre as asscciagses de moradores ¢ es comisses de moradores, As corrisstes de moradores sia consideradas asscciagBes sem personaldade juridica ereger-se pelo Artige 195° a 201-A, Vejamos o que diz o artigo 1998 Comisstes especiais ‘As cornissoes censtituldas pare realizer qualquer plano de socorra ou beneficéncia, oupromaver a execugao de obras pablicas. monuments, festivals, exposigSes,festejas e actos semelhanies, se no pedirem o recorhecrrenio da porsonaldade da associega ou no a obtverem, ficam sujelias, ra fala de le 2m conirério, 8s d'sposigdes subsequent,” Nada impede, dorm, que uma asscciagdo de moradares aésuma Lm estalutejuridico de outro 'ipa de associagzo que seja compative! com o seu esiatuto, come é 0 casa das PSS. E oceso de uma associee20 de rroradores que desenvalva acivdades com 0s fins prevstas e reguiadas na salute das IPSS, nomeadaments, na seu atiga 1: No dmbito da Seguranca Soci: " Apoio a criangas @ ovens; + Apoio & famfia * Apoio a integrarao socia. e comuniténa, AUAL 948 ASSOCAGOES DE WERADORES + Protecgio dos cidados na vehice e iwalidez e em todas as situagdes de fata au dmnuiglo de meios de subsisténcia ou de capacidade para o trabalho: + No &mbito de ProiecgBo ne Sais, + Promagdo e protecgao da sale, nomeadarrerte através da prestaro de cuidacos de medicna preventva, curatvae de reatilitagao. No amtito da Educace0 + EducacSa e formacdo profissional dos cidados, No amtito da Habitacao + Resolucda dos problemas habitacionais das pepulages, Jano que diz respeto ao érbito Tesitorial das essociagbes de moradores, esta poderé abranger moradiores de: + Bairos +Ruas + Corjunto de russ Loteamentes + Lugeres Enquacramento Historica Para malhor conhecer as associagtes de meraderes, velamos de forma telagrica alguns as- pecios dos seus aniecedentes histricos, [As assceiagBes de moradores tm origern na programa governamental SAL (Servigas de Apoio ‘Ambulaiério Local) criados em 1975 ¢ destinados e suprr as necessidaves bésicas de habiteya, prestanda, em particular. apoio lécnicoe fnancero para melhora ds infraestrulures, dos aces- s0s, do saneamento basicoe das casas dos moradores. Este project teve origem num Despacho cdo Ministério de Administragéo interna e do Ministerio do Equipamento Social edo Aibiente @ 31 de Julho de 1974, que “instuu legamente 0 SAAL como corpo técnice especializaco do Fundo ‘de Forrerto de Habitaczo". Em Lisboa. ror exemplo, o rrovirerto & desencadeedo nos bairros de aia com uma pepulagie re sua mecoria proletéria [Viaga 1991) Fim muitos desses harros foram criadasrrais tarde comisses de moradlores © associardes de meradores, Alds, 05 comissbes de moracores, consieades encociogdes sem personeldede Juridica, foram-se insttucionaizando em asscciagtes poco a pouca, com a assungao de novas Tesponsbidades e actividades que ‘omaram alegalzaco imperiosa, multas vezes por exigércia das prépras SAL. Por corsequércia, as SAAL foram elaborardo os estatutos onde evdenciavam as interes des- sa organizagSo, cu so, os objectives a que so propunham como associagSes de moradores. Tomendo com bese 0 levantemenio efectuado por Isabel Viaca Miaca, 1977, quase a totaldede dos estatutos das associagdes de moradores partihavarn os saguinies abjectvos: + Mehnoria das condiches de habitacdo dos seus associados + Dofesa dos interesses dos associados perante os égios do poder loca, os diversos drains do governo e todas as demas entidades pablicas e privades; © rin oe scsrsntercevonsores * Desenvolvimento do espirito associaiive dos associedes através de actividades de indole cultural reereativa, social sania, ecordmiea 2 de apoio &innc'; » Criagdo de uma cocperativa de consumo aberta a nao essociados. ‘Apos 1977, com a extingéa do SAAL, e @ consequente redugao dos ‘nancanentas &s associa- Bes de moradores verficov-se urn movimento de extinglo e transformaria de algumas asso- Ciegdes em cooperativas bern como. busca de ouires areas de intervergo, relegando a quest8o da hebitagae para Lm plano secundéri, Assim, nas décacas seguirtes, as associaces de mora doves foram alerando a seu abjecto social, e passaram appromove, digit e gerir actividades de carécter cultural, recreatvo, desportve e, mais recertemente, soci, com equipamentos de apoio 05 id0sos e &s criangas e jovens. Hoje, pademos distnguirtrés raaSes hundamartais para a crac de ume associagdo de mera: doves: nevessidade de criapao de esparos recrestivos,cullurais e desporivas; necessidede de criarrromentes especiis de convivio ou de sociebdade entre as pessoas; e razdes de order ‘eivndiaiva para melhoria das candiqBes de vida da comunidad, come par exerio na érea da seguranca,recola de lx, trerspories, ene outros ‘As associagSes de moraderes so cada vez mals rumerosas € cortinuam a crescer nas grandes Cidedes, porquanio sao esserciais pera epoiar os roradbres e desenvolver actividades para eles. Em termes de evolugla histérieae legal do associatvismno, & relevante abordar 0 periodo pbs 25 de Abri. O livre associativismo foi imedtamente regulameniado no pbs 25 de Abril de 1974, atravos do Decreto-Lein.? $94/74 de 7 de Navernbro, Aqui pede ler-se:"O dirito a livre essociaglo corsti- lul uma garanta bésica de reaizacaa pesscal dos ndividuos na vida ern sociedad" 0 Decreto-Lein 71/77 de 25 de Feversira ver mais tarde reforgar a ieie de faciltar © acessa 2ivre consitigae de assaciagaes, dend's da entrada en vigor, a 25 de Abr de 176, da Const ‘uigdo da Repiblice Portuguesa, onde @ Liverdade de Associacdo esté referica no Artigo 46°. bem coma existénca de associagses de moredores, nas ertiges 2639 a 2659 Hoje. oquadra legal do essociatvismo, a coluna vertebral do esquelet jridica do associativismo. asté patente na Cédigo Civil, artigos 1572 a 1842 0 195.2 a 2018, © anda a Lei da Litordade de ‘Associago agrovada pelo Decreto-Lein? 394/74, de 7 de Novemtro, com alteragdes do Decre- to-Lei TI/77, de 25 de Fevereiro e, mais recenternente, 0 novo regime especial de constituicdo imediata de assaciagfes, aprovads pela Lei n® 40/2007, de 24 de Agosto E # este o quadro legal essencid que deve ser cumprid utlizedo, tanto por quem gretende consituir como por quer diriga uma associaglio de moradores, AUAL 948 ASSOCAGOES DE WERADORES 2. Os Processos de Criacao de uma associacao de moradores. ‘A perooralided jrtlca & uma carectertsten fanderndéel ds one esooclosta. Gola que doles assaciagdo de diteios e deveres capazes de produzr efeitos perante terceiros. De acordo com © artigo 158° do Codigo Civi, ura assacieg0 adquire personaidade juridica listo & a criacae |ridica aribulda a um ser ergenizacional, & qual correspende um corjunto de direitos e deveres dlisinos das pessoas singuares), através de escritura publica e de pubicegeo dos estatutos ern Digrio de Reptlica Para legalzer uma associagaa de moradores podemos optar por duas vias dstinias: + Via ntaria: “+ Regime da “Assaciagao ne Hora’. A- Via Notarial Torne-se necessério der alguns pessos, os quais pesseros e enuncier, nos termas das seguintes faces, Notarial = 1 Deliberacao de consfituigae de una associa¢ao © anrovacao de estatutos. i Obtengio de Certfieado de Admissitildade de Fra ou Derominagie de Pessaa Colectva tl Esertura Publica IV Eleiglo dos érefos sociais, V_nscrigdo defntiva no Regista Nacional das Pessoas Colectivas « pedido de Cartio de Pessoa Colectva. Vi Quiros actos e obrigastes legeis. FASE | Deliberacao de constituicgo de uma associacao provacao de estalutos, Eota primeira fase & levade 0 cabo por um grupo informal de maradares, que tem como objective dar nico a0 processo de consttuicéo de uma associag#o, Comporta diversos passos, com seja a reflexdo prévia Sobre a futura organizacéo, reuniéo de fundacao e aprovacdo de estatutos A reffesBo incr scbre as raztes causes para constivir ura associogdo de moradores num determinado terrtério. bem coma sobre os aspectos funcamentals de organizareo a cre Uma associagdo, para ter sucesso, tom de ter uma orientagio estratégica de futuro, Para tal, é Impostente detnir a sua Vis8o, Miss8o © Valores. [A Visio diz respeita ao que 2 assaciatio prelende realizar para quem ¢, 0 mative ce sus existéncia. © ren oe sessonteraewonsones [A Miso tem a ver com 0s objectvos futtros da associacéo Os Valores s8o um corjunte de princi tices e morais que Gevem rortear a sue acto Visio, MiseSo 0 Valores cctda cbviamenio condcisrados ans grandes principios que dover reger as associades de moradores, enguanio insrumentes a que cs moradcres podem e de- vem recorrer de forma a saisfazer a micro de necessidaces individuals e colectivas que os indivdves apresontom. As assaciagSes dafnern 0 seu abjecto cecal a partir de auceutaeSo das poouacdes residertes sobre as reas necessidades e problemas que as aiingem. Estas priordades e respectivas reivindicagBes devem ser seleccionadas de forma demoerética e erm reunigo com os moradores. importante raferr ques cbjecives dever ser lctos Por exerplo,asceciagBes de meraderes Bo deverdo rurca ser urn meio ullizado para a corstiuglo de rlicies populares (punivess pox fel [Apesar de cumprirem allegisagSe para se consituirem os esatutes da associagdo so defnidos pelos Seus (undadores, Q que ras caracteriza 2s associacées de moradores, tanbém coma mites ottras,sé0 a autoromie relaivarmente as esfresjurcicas dos seus membros. Possuemn 9 seu prépro patrimeni, im direitos e obrigagSes realizados em nome pelos seus Srgtos. Uma outra veriente. 6 fungao reivindcaliva junto dos 6rglos de execuglo esata paraa mehoria do beirro oulocal que a associayo de moradores representa, procurando que os ipostes pages pelos cidedaos retornern em forrra de servigcs @ espagas de quaidace a, acima ce uco,estimer lar todos 05 membros desse local e parcparem actvamente no meio em que esto inseridos Todavie, nessa estratégia a esociaglo faré corigetrienente a lgeyéo, mesmo medioréo, entre imoredores eas eutarquas locas, de odo a promover @ segurancae e qualidade de vida tos seus moradres associados e ainda apoierriciativas locas, na mbit recreatno, desportvo, cultural lazer, todo © desenvolvimento comunitri, oe Para exercer uma verdadeira cidadaria os responsavelis da assaciacdo devern conhecer 0 fer= ritério onde vio actuer para saborem de que forma age. Erunciadas estas questtes prévies, cabe falar mais um pouco deste primera fase da constituiglo de uma associacao, ‘As reuni6es informais do grupo fundadar de maradores e o amadurecimento das ideias essen ais da criagio da associago, devero contrbuir para defnir rc apenas mas também a risséo. vis8o, € valores, es actividades fulsras @ desenvolver um projecta ce esiatuos @ apresentar & assemble geral de fundarao da associeno Nestas primeiras reunies, deve ser apresentadas e debalides os cbjectivos de associagao, problemas enirentados e possives solugoes. Deve anda ser elaborada a minuta de um estatuto paraa associacao, ou, em aternativa deve ser nomeada ume comisso de pessoas que elaborem fesse mesmo estatuto, AUAL 948 ASSOCAGOES DE WERADORES A divulgerao de assaciegao e a orgenizagao da primeira reuniao informal deve ser bem pre- parada. O grupo de fundadores deve comversar com pessoas da area para verificar se esido Interessadas em faze parte de urra associacéo, A marcacao da data, local © horério para a primeira essembleia deve ser a mes Convenient para a maioria dos viinhos e com antecedErcia ‘suficente [no mrirro uma semana), Para que todos tenham conhecmento, os fundadores devern laborar © plano de cornurica¢io mais apropriado que permita que todos os rroradores saibarn 0 que é a associeréo de moratores que esié a ser criada Elaboragao de Estatutos ‘A elaboragao dos Esteluis @. vector jridico essencia, dado traiar-se de urn documento funda ‘mental, que delerrrina o funcionamento de determinads associa. Os estalutos tm por base de relexo 0 Cédigo Civl, pos nda podem contrariar ale Apesar de @ rossa lel assbcialiva consagrar a liberdede de fxaclo de rormas nos estatutos, ‘stipula algunas disposigBes imperstivas a seguir e @ curprir aquando de elaboracao, Traia-se, ‘nomeadamente, do determinado pelo artigo 167° n | do Codigo Cini PRRRERIPIIIN & 0 elemento escercial para iderificar uma essociaro, sto é, o rome que rd ser dado & mesrra: E Feduzico pelo objecto social da associaro, ou seja quis ob pres ‘Supostos que determinam a future actividad da associa, 20; Naa érais ch que oderictiolegal de asscciacta, podendo ser rraviséria, ppodende mesmo ter carro solugle a residGncia do ur dos associadas, Com que 0s essociodes concorrem para a patriménio social Leva 8 determinardo estatutéria da forma de convecacdo e delberanties ESA cos chr, core corn ax rtrnio de alaBen de etsuos, cor en peténcias © camposigao dos érgées, Pet oy Que 0s esialistos devern determinar. apenas e quando @ assaciagBo ndo se consiitula por tempo indeterminado, Para alérn desias d'sposigSes cbrigaléries nas estates, estes podom, ainda, nos termos don? 2 cb arigo 1672, nctur: * Diretos obrigacdes dos associados, bern como as condgtes da sua admisséo, salda ou oxclusdo, + Forme de exiingdo de associaga, assim como o consequente destina do seu petriminio. + Embora nao entsia um modelo ideal ce estatutos, epresentemos urn no formulério que tem carécter meramente indicative, Se, todavia, qusermos epontar uma estruture de estatutes com as areas mais importartes, po- demos sugerir uma redeccBo juritica, pea dvisdo ern captulos, secgBes e artigos. A diviséo ern capltules pode pessar funcamentelmente pelos seguintes, | Da associagéo, 1) -Dos associacos: © rin oe scsonntescevonsores ll - Dos érgaios da associagzo, IV Doregime fnanceiro: \V -Bleigdes: Vi- Disposigtes finals Nos estatutes, os fundadores padem ainda expliitar deforma clsracos cbjecivese a trea de ac- tuacZo da asseciagdo, com os romes do lugar, rua becro ou outros conjurtoshabiacions, core forme 0s casos, Naturalmente, caso sejam nares de ruas endo tenhamn nome mais abrangent, pode ser remetida para regulariente interno a determinago da fea de acivdade da assoc ago. O reguierento interme € um documento jurdico interne que néo produz efeitos perente terceros 2 visa regular sitsa;des omissas dos estates, Este ndo necessita de ser apravado ra primeira reunido (isto nessa fase a vida da associaglo ser emrbriondra o reg.Jarrerio regular stuagBes muito especficas e que sé com aigins meses de ectvidede poderBo ser reguledes), devendo se Teele ans algum tempo de vica da associagao e @ apravado apenas em Assembiela Gerat Efectuedes odes os dligBncies de preparer ce fundecto de exsociaglo, 03 fundadores deve convacar uma reunigo da Assemblela-Geral fundacianal com a segunie order de trabalhos delberacto sobre criecto daasscciacto e apravacBo de estatuto. Para erealza;fo desta assern- Blea, seréneceasérioum eopaco previerente defirido, que pode ser cedido por ume escola urna ure associagac,junia de freguesia,paréqui e, em limo recurso, 2 casa Ce algum fundedor. [A daliboragao sobre a criagdo © © projecto dos estatutos tar de ser lomada obrigsioriamente nesta Assembeia-Geral por maior srnpes, ou seja, 50% mais un dos associados fundadkres presenies lem de voar a favor Nesla assemble poderdo anda os fundacores aprovar@ comis- 80 insialadora e, no caso do regime legal especial de consttuicSo “Associagdes na Hora’, @ tleicao dos primeiros corpos gerentes, que todavia ngo ¢ accnselhdvel visto anda associayao néo estar constituica e 0 universo eetoral ser reduzido, FASE II Obtengao de Certificado de Admissibilidade de Firma ou de Denominaggo de Pessoa Colective Logo apés a deliberagic de furdar urna determinade acscciaga, 0 primeiro passa legel ¢ dar & 0 da obtengao do cerifcado de admissibitidade que ¢ efectuado junto ca RNPC — Regsto Nacional de Pessoa Coleciva organismo pilica que ter par object aatribuicdo de um nmero nacional para.as pessoas colectivas, incluindo as sociededes, fundagles cu as axsociagdes. Podord fazé- lo numa cas suas delegages, a funcionar nas Conservattrias de Registo Commercial [excepto as de Lisboal através de Irternet, no Portal de Empresa, no site do IRN (htp./Mvwwa im mipt/IRNI sections /nicial ou via correo, para: Apartado 4064, 150-803 LISBOA. Os certficados de acmissblidade tém @ validade de trés meses para efeitos de celebracéo de ascritura piblica Ocusio do pedido & de 548 eo processc derrora aproximadamente 6 cas, Para obter o certficace com cardcter de urgencia, hu custo acrescido de 286. [As competécias lege atituldas ao RNPC estéo consagrados no Decreto-Lei n2 129/98, de 13 de Maio AUAL 948 ASSOCAGOES DE WERADORES (0 pedido de certifcado quand enviado pelo correo, implica o preenchimento do Modelo 1 - RNPC. No pedo de cerlifcado de admissiblidade, trés aspectos s8o relevantes: nome, sede e objecto social, No que toca ao rome, a exigéncia & que no induza em erra quanta & caracterzao juridca da pessoa colectva, probindo-se taxativamenteo uso por pessoas colecvas de im lucratvo, Desse ‘modo, os fundadores dever elege irs nomnes em ordem de preferéncia pare ocaso de haver ‘nomes iguais, ¢ deverdo testar a confurdiblidade no site do Instituto Nacional da Propriedece Industrial INP] eno do RNC. Quarto sede, pode ser prowsbria cu mesmo a resicncia ce um dos fundedores. O objecto socal é de extrema importéncia, pois, por un tado & 0 eemento identificador das actv- dades que aassociegéo vei deserolve «por aura, é cbrigelério pare adeterrrinagda do Codigo de Actividade Ecandmica, nos termos da Classincagao Portuguese de Actividedes Econémicas ICAE! — pode ser consullaco er vnwwsicae pt. esiando as associandes ne divisBo 94. Q abjecto ‘social deve ser descrio de ferme clara, nc dando lugar e ambiguidades, mes, simuteneamerte, ‘no deve ser muito extenso, nem ser cemasiada pormenorizado, Os objectvos de uma essociecéo de moradores podem ser dversos € muito heterogéneos, vari ‘ando conform © tgo de assocagae € 0 ambito terrtorial da mesma. Ads fundadores cabe de- lerminar 0s que convém & associagBo que estdo # furdar serdo que nao séo eterros, podendo ser aterades ro futur. FASE Ill Escritura publica Deiberade e criagdo, eprovados os estetutos e obtido 0 certificado de admissibildede do rome da _associagdo de moradores, estéa reunidos os requisites legass para os funcadores procederem 4 rmercagao de escritura plitlica a realzar num Cartorio Noiarial. 0 acto de constituigao de associa, isto & da escritura patiica, consitul un requisito legal para ‘as associages em geral nos termos co Céigo Ci Para celsbragdo ca eacritura pblice os fundadres de associaglio devern contactar um cartério. nolanal @ sua escotha, devendo marcar a deta eeriregar os seguiries documentos; + Certificario de adrissibilidade do nome da associacSo: + Estatutos, + Usta identitcativa dos tundedores da asscciagao, no minimo duas pessoas que vao a escritura ‘assim como as respectivas moracas; + Fotocbpias dos bihetes de identidade e cortribuinte ou cart de cidadéo dos aulorgentes da escriura, Celebrada a escrtura piblice, 0 naléro, nas termos de artigo 168° do Cédigo Civil, promove de Imeciato @ publicagao da consiluicéo nos mesmos terrros exicos pare 25 sociedades, con forme determina o Decreto-Lein? 111/200, de 8 de Julho. A escritura em um custo de aprexi- rmademonie 2506. As publicaydes obrigaiérias dos actos societérios passaram a ser a Internet, substitndo & publicagao na Il Série do DR. O sitio & www mj.gov.pt/pudlcacoes, @ rin oe scsronteraevonsores FASEIV Eleigio dos érgaos socizis Uma associacdo obedece a umn enquadramento legal Para que isso acanteca ela tem de adnuirir personalidade uridca, o qe por sua vez, implica ter 6raios e estaiutos. Os érgfos de uma associeco de moradores poderda ter a seguinte esirutura: ASSOCIADOS y ‘ASSEMBLEIA GERAL DIRECCAO CONSELHO FISCAL MESA ASSENBLEIA GERAL y ’ y + Presidente + Presidente *Presidorto + Vice Presidenie + Vice Presidente + Secretiria. #Secretirio #Secretiria + Relaor *Tesoureiro *Vogd Quais 2s principals fungdes dos érgaos? ‘+ A Asserbleie-goral prorroverd e digi as assembleias de moradores. * Compete & Decco 0 poder executivo da associacéo, curpprre fazer cumori. +O Consetho Fiscal aproverd as conias da tirecraoe fiscalizaré os actos por ela praticados. FASEV Inscrigo definitiva no Registo Nacional das Pessoas Colectivas e pedido de cartéo de pessoa colectiva De imediato, a dreccdo terd de fazer a inscrigdo da associacta no Ficheira Cenira de Pessoas Colectivas, no RNPC e de requerer o Cartéa de Pessoa Colectva, o novo documento de iderifi- capao mitipla des pessoas colecivas e enidades equiparadas que coniém o NIPC- Nomero de Identificagéo de Pessoa Colectva lem geral, corresponde ao NIF - Narmera de Identiicacao Fiscal 2. NSS - Nimere de ldentiicago da Soguranga Social. A nscrigdo da associacio & feta com autlizaca do modelo r? 2 do RNPC. 0 cartao de pessoa colectiva pode ser sclcitado aravés da Interne, ro Portal da Empresa ouna site do RN, ou presercialmente na RNPC, nas Conservatéris de Reg)sta Comercial Este pecida pode ser feito igualmente pelo notério onde foi realizada a escritura AUAL 948 ASSOCAGOES DE WERADORES Ese pedido deve ser feto dentro do prazo de valdade do cericado de admissblidede [3 me- ses} e tom im custo de 20€ E autcmaticamente forecido um cédiga de acesso que coniém a inferma;a0 perrranertemente actualzade © tem o mes valer de um carla em suportsfisica, {que pocera ser emiido com um cusio de 148. Este decumerto substitu os cerites anteriormente eritidos pelo RNPC e pelos servigns de Finangas. FASE VI Outros actos ¢ obrigagées legais Constivida @ associagio, como pessoa colectva que &, fica sujeta a diversos deveres legis, de ‘entre eles 0s fiscls. O primeira dever, é0 de decaraclo de inserigao/nicio de ectivdade a ser sefectuada preserciamente, ra Repertigao de Finenas da érea onde fica a sede social da ent- dade, ou através da Intemet, no Portal des Finances lanes A don. do art.9 1099 do Cidizo do Inposte sabre o Rendmerta das Pessost Colectvas - CIRC] DeverBo utlizar para o efsito o mo ddelo 438.0 prazo para aenirega da declarayao& até 90 cis @ conta da inscrigao no RNPC. Outra dever legal & oda inscrigdo de associaglc e des tities dos éraéos na Segurenca Social Devers ainda ser comunicada a eonsitigao da asscciaglo e respective inicio de acividede 8 ACT - Auto- ‘dade das Concigoes de Tretello. A corruricago pode Ser fla ori ern vrwwac Vp B= Associagaona Hore [As associagées de moradores paiem ainda constitir-se segunda 0 regime da “Associagio na Hora’ ILein? 40/2007, de 24 de Agosto e Poriaria n° 1441/2007, de 7 de Novembro). Nesie caso, ‘8 assaciacdo recebe de iedato c cartdo de pessoa colectva e a certo do acto censtitutwo da associagfo e os respectives esiatutos. 0 acto constitutiva e os estatutos séo publicados em www.m| gov pt/publicacoes, cujo acesso € publica e gratuita (ullizar 0 name da associago au o NPC para consulta Esta vac agusi¢ao ce personalidad jurcicaacarreta algurraslimitacbes, como sejaa de obriga- toriedade de op¢o por uma denaminacao de fantasia [nome da associacao que em geral car- responde a0 do bairre 04 rua) reserveda a favor do Estado ou a apresentagSo de cerificado de _diissilidade de denorrinagan, emiido pelo registo Nacional de Pessoas Colectvas, ea apo por ‘statutes de modelo aprovado palo Instituto dos Registos e Noterada ‘Apesar disso, 0 processo pode ter vantagens para quem desejar uma constitugao mas célere © decorre do seguinte modo: a] Escolher ume das denerrinesdes pré-aprovades e constitudes por exressbes de fantasia e que foram reservades previamente a favor do Estado, Pode ainde ser utlizado um certf- ado de admissbildede previemenie aprovado pelo Registo Nacional de Pessoas Colecivas; 6] Escalher um das dois modelos de estatutes previamente aprovados, | Apteseriar um documenta de iventicegéo (cerao de cidedo, bihete de dentdade, pas ‘saporte, carta de conducdo 04 autorizacio de residncia|e 0 cart de canrituinte @ rin oe sesoonteraewonsores A conservatiria congetem os segunies aces -* Afectacao da denominecéo escalhida e do niimero de identificacao de pessoa colectiva correspondent + Preenchienio do ato cnsttutva e dos eslatuos pré-apravatos, por documento particular; * Racanhetimento presencial des ascinalues dos inlereseachs no acto conetiuva eros enous, '* Inscrig&o do facto ne ficheira central de pessoas colectivas e codificacao da actividade esconémica, * Enisto ¢ entree do certo de denticgBo de pesson colectve eindcagto do n? de icentficecdo na Seguranca Social; Arquivo em suporeslcténica do acto consttulva dos estate eds demsis documentos que he seriram de suport, ‘= Pubeacdo de aco constitute e des estos Cencludo 0 procedrrenta, 03 intereasados receber, pare slém do recite pelos encargos pages, uma certdao do acto constitutivo © dos estatutos, No Frazo de 24 horas, a Conservaléria reaiza uma série de culros actos de comunicaclo e dsspeniblizacdo de informacdo. a vias ertidedes - ‘Admnistragéo Fiscal, InspeceBo Geral do Treboho € Segurange Socal e ervie a decurenterso inerente @ constiuigao para Conservatéra do Regsto Comercial de érea va sede da essociacac. Este orocesso sé pode decorrer em conservatéras que tenham balcBo de “Associa na Hora’ tendo um custo apronimado de 1706. 3. Acces que podem desenvolver para a comunidade O papel e abjecto social que as associa;tes de moradores podem desenvolver podem ser os ‘mais diversos, No entanto pessam sobreludo por actuar junto dos poderes pliblicos ou particu ‘ares em favor cos interesses ccrurs, bem corna apoare areriar a5 iicilvas e revindica- es coruritéries. acivdade pace ainda incur defesade Uma pllica habiteciana, ariberial, educacional, cultural, desportiva, de sade e social, voltada para a satisfaco das necessidades: dapopulasea. [As associages de moradores criar-se e crgarizerr-se para provocer mudengas nos individuos ‘na comunidede, Mas, so também organizacSes, precisam de implemeniar rudances internas a nivel organizative, nas formes de gestdo e, sabreluico, epostar na inovegdo das actividades © forma de as desenvolver. [A aco das associazBes pode englober a co-gestBo de espagas come parques © pracas, © equipamentos sccials © desportivos, servindo de eo entre os moradores e 0 poder pobico, ac- ‘ando mais perto des pon\iacBes para zelar pelo cumprimento e monctorizacéo de servicos. como recalha de io © reciciagem,troce co lmpadas, carte de relv, viglBneia das érvores ou conservagao ce pragas ® segurenca Pedemos resumir om treves palavras os dreas de acga, © atribuigSes de uma associaglo de moredores: ‘= Dafesa dos interesses de todos as moradores para o bem-estar social, "= Promocéo da perticiparo ecidadani; AUAL 948 ASSOCAGOES DE WERADORES + Preocupeco com habitagdo e urbanistro; + Acompanhamento de questdes relacionades com saice,transportes e educacio no ter- rR6rio de associagea, “+ Manutencc dos espaces comuns [ardins e espacos verdesh: + Promopaa da criagdo de Parque infant, Centro Cuttural de Recreio ou Centro Desportiva + Area social, com servicas de p00 domicilério, centras de dia eleres de lerceira dia 4, Oplaneamento estratégico na associacao Na sociecade conterrperénea predominam orgarizegBes nas qua’s as pessoas trabalham em onjunto com visi 8 prossecugao de cbjectivos que seria irpossiveis de angi se as pessoas ‘rabalhesser isoledamente. Tomendo como valida a defnigBo de ldalberta Chiaverato padererros afimar que gerit uma associagdo ¢ interpretar 05 objectivos propostes pela alrecgzo 2 apro- vados pela assernbieia-gerale transformé-tos em accao através co pleneamento, organizacao, direcgfo © cortrole de todos 03 esforgos reclizados em fodas es éreas © em todos o riveis da organizagao, afim de atingr ‘ais chjectves. Ume asscciegdo & ura organizagBo sem fis lucrativas, € neste adjectivo que reside o factor dlisintvo - tratar-se de organzzagoes orientades para a defesa dos interesses e necessidaces dos assocados quea compBem. 0 facto de paderem assumir varias espacalzardes{socel, edu- caciona, cultural, recreaiva, desporives enire outrac intraduz algume complexidede & gestdo de urra associago de moradores, Nesta perspectiva a gestao pode ser decomposta nas seguiries vertentes: GENEL VEGE Treduz-sena funcio de criagdo de valor estralégco pare aorganizacto, K ‘u sea, na fixaao © persecucao chs objectivos ca organizacao, GSSTATSOM Consiste em estebelecer relartes fermais enire as pessoas, e entre estas e os recursos, para stingir as objectivos propostos. Tradiz-se na construsdo de ume dnémice prépria para e orgarize¢Eo; DIRECCAO Envolve trés aspecios fundamentsis: mativacdo, lideranga cornunicagac, DiMeiiracnt) | Processo de compera;ao do actual desempentio da orgarizagao com padres previemente esiabelecidos, apontando eventuais correccOes. (0 pleneamento estratégico € 0 processo que fixe as grendes orientages que permitern és orga- nizagSes modiicar, melhorar ou fortalecer a sue posigao face a situacgo actual E ura ferramenta de apoio & gesifo com vista 20 desemvalvimento futuro da essociagdo, espe- ciicands a forma e os prazos de execugao. @ rn oe scsrantescevonsores Sewag soures & anwar kek Srencit seve ‘ia a & apie fore decancsh fe oa ences ‘oopetinemins Cebe & direccto efeciuer a planeamento estratégico de toda a orgariza¢aa, Este seré reflecido nium plano que servi’ de base ao deservalvimenta dos planos de activdades e proectos pontvais. Este processo deve prockzir decistes e acces que possam ajudar 8 vaider 9 posicionamento aciuel da orgenizacdo no meio onde se enconire inseride, 0 mérito dos seus recursos e ols) caminhos) futures) a seguir Na pétic, deste processo devergo ser extraldos os abpectivos eum Conjunto artculado de acces para os alcengar.O processo do planeamento ¢ dinérico, sendo alimentada © alectado por diferentes irputse stakeholders Propamos que o pracesse de enélse estraiégice seja decomposio em varias feses expresses na figura abaixo apreseriada, aoa ES Validagao da miss, visto ¢ valores da associaco Inplemertago do plano Y Monotorizaso Ideniticagao dos siakehalders © vaidacdo cu dfinicao da rissa, visBe e valores ue pautam a conduta da associecBo. Andlise do meio ervolvente lidenificara (pontos fortes e fracos) Dafinigde de crientagai estratégiea. Farmu- Implementogla do plans estratégico Moriterizacio, cortrola e reavaliaczo des oporturidedes e ameacas)e vaidecSo co retite dos recursos da assocarao lego estratégice (dentiicacao dos carrintos alternatives barreras, propostas estratégicas e acces! (dar vida ao para}. do processo, son sasoonsesce xnwceres @ FASE1 Identificagao dos stakeholders e valida¢o da misao, visio e valores da associacao A identificacao do stakeholder Todos 05 elernentos que podem afsciar ou ser afectados pele ectvidede da orgenizagiio s8o consideratos statenolters,e coma fal devem ser identitcedos a valoredas numa perspectiva es- tratégica. A capacidade de deserwalverrnas uma visdo pecférica& furdamertal pare a canquista da optic conceptual, que nos peernitrvisualizar a orgarizagde camo um todo, ertendendo as suas interdependércies eetectectes, Deve ser enalisade a passbldade de estabeecer snergas ‘ouparcerias com as stakeholders. Ceracterizagéo da misséo da associacao A\isto de ume organizaclo tradur, de forma abrangenie, um earjunte de intengBes # aspiracdes para o futuro, sem especifcer come devern ser atingidas. ‘A isto tem um papel essenciaimente mativador procurando servir de inspiraco para os mem- bros da o-genizago treren 0 maxi partido des sues capacidades e elcengarem riveis mais levados de exceléncia proissional ‘A explicitogo da visto ds, geratmenie, origer & missic da organizardo - uma dedloragfo escita que procura traduzr os ideass e orieniagbes alobais de organizareo para o futur. Numa asso- ciagdo, 2 misséo & retreda dos estas de associaco devenda ser refineda © rin oe sesronterceuonsores Criar a missaa de uma assaciagzo visa, em sum, difundi 0 esptite que pautou's sua criagz0 por lodos os seus membros e congreger esfarcos para a prossacucao dos objeclivos gerais ‘A misao deve: + Acentiar 6 dorinio das competéncias centrais mais relevantes pare o desempenho es actividades previsias nos estalutos de associagac, “Ter um cardcier srullaneamente est-alésico e operacional |A missBo de uma organizaao deve responder &s seguintes questtes: "+ Qual arazsio de ser ca associagdo [0 que rrotvou a sua cago 8 inspira a az contridade)? + Quass as actividades promovicas pela assoclacao? + Quai so as futuras compel@ncias requeridas pela associagl0? “= Quem seo 0s stcios ou agentes da corruidade servdos pele associacao? + Quaisefo 08 prneipios bisicos e cs valores de ascaciagac? FASE 2 ‘Andlise do meio envolvente lidentificasao das oportunidades e ameacas| e validacao do mérito dos recursos de associacao (pontos forte e fracos). Andlise do meio envelvente externo a associecio ‘O meio envelvente da organizacio pade ser dviddo entre os elementos contextuais# os eleren- tos transeccionais lorgerizactes e pessoas que envolver mais de pe-to em relagdes directas ‘coma arganizagaol, mais proxies @ orgenizacao. E da andise destes elementos que validamos ® anlecipamos 2s oporturidades e a as ameacas que derBo origem a orentardes extratégicas para. associagdo. AUAL 948 ASSOCAGOES DE WERADORES “Todas as orgarizacdes ope"am "jo &mbita de umn meio envolvente bestante abrangente que cardi- ciona, alonga prazo, @ sua actvidade: 0 meio erivolvente contextual. Este pode ser desagregado ‘em quaire contextos disinios: Determine 2s trocas ce bens e servicas, dnheiro e informacao na sociedade. Rellecte 0s valores, costumes e tracigbes da sociedade ‘Condiciona 2 alacaglo de poder o providencia o enquad-amenio legal da associacao. “ratiz 0 weareso cin de sco ‘A tabols coguinte cantém alguns axerrplos de elementos de cada um dos cantexcos que padern afectardirectamente urra orgenizacao: Eee Eee ee Tees a lrarios que Teas as verbs. que Oraiario assrish @ Atecnsogla je mine Lecam erendmanto de-sfctsm o¢ sccacee # p-antruncamants eo shuren posnader oo ferivel des famliascome acaruniade seid pela maeafettapeladecisio _oforundvessxbraio ‘ssccacio Salietise police Eto mpararie a0 nleldscomunicacie on ceenamacees: | suryeaiciaae | seyamainns || rpannmcnes lvaragiodoPIB Proto devia ‘Poltcaecantmicae | ‘(et item com Fowincmdly |S san Tieare: | sesaronise — |ceersnnngie | dresare Teceae | ftanarnaiee arte ete Taine | meee, [ce tadem, | steees once, | ae’ ates ee eeronmene” sDermurogeeies lattes aco sCompescsoéncs SA areata cd Soh (uirns que sfectam = seta adeisio poll es Soci Sieanios ceuepscanm ee coon: Beil ‘A endlise a0 meio envolverte contextual ¢ designada por PEST lecrSnima de Police - Econémi- ‘co - Socio-Cultural- Tecnolégicol, Na ards do meo envdvente contextual, a associacao deve ler em atengao que a evolugao des quatro grandes contextos nao & independiente. Existem com frequtrciareiegdes cruzades entre os tendéncies observedes. As mesmastendércies podem ter Imgactes dversos em diferentes tipologies de associagdes ou mesmo em citerentes associartes damesma tipclogia As associar des no se dever limitar a acomparher as tendéncias do meio ‘envolvente cortextval - sempre que possive, devem tertar influenciar a evoluga dos vrios con- © rin oe scsrsntercevonsores textos fex através ce inicietivas publces de esclarecimento @ comnicace ou de cbbying unto as autoridades competentes). A mantorizaco do meio envolvertecontexcuel deve ter coma objective a identicacao explicita da impacto das tendncias observadas no deserrpento da orgarizacgo. Exemplo da apicacdo de uma andlise PEST uma associago ce moradores que, para além de gorir uma parque Fabitacional, também possui um centro de ciao uma creche, N~ Aumento do deserpregs Negativo ns compariciasio 2+Aumento ca Taade Juro eS assocads Postivo para aactivdade do cena de dla, negalivo para a creche que poderd er radizita asinscricdes, 4A\-Alteragées legisatves eo nivel Positive decorrntc de abvigotoriedede Ge ESA de rllice de epoo social de erage. Negsve no que coneernie 2 ure evenvalredixac do finercisreri. '5)-Disseminegao ra htemet Positive como velco de comunicacBo Inlernae externa da associardo. Serd ainda importante efectuar uma endlse mais detahede das entidades ras proximas @ as- sociagéo, por exermpl ouiras com mesrra ipalogia e que disponibilzam servigos @ actvidades proxenas, associados e corruridade servide, bern como toes os fornecedores de inputs para as actividades. Os agentes que merecern paricularatengBa aio os utentes ob “clenes” de cade essocacbo Poderos recorrer a Ieenice de segreriacao de mercado @tertarperceber quem eles sae as ‘suas necessidades e mativacdes. Validagao dos recursos da organi: G80 ‘Nandlise interne & associagao deve comecer pela identficagao da natureza dos grincibais re- ‘cursos ao Seu spore pele avaliagto dos respectivas méritos. Os recursos de uma organizaro podem ser enquadrados ern trés categorias bésicas + Recursos Humanos: namero de trabalradores, qualificarao cos empregedos, grau de mo- tivacao e empento, etc. + Recursos Financeiros capaclade de captanao de inanciarrento, rivel de endividamento, rai ce lquider, ee + Recursos orgerizecionsia sisteme de gesiB, processos furcionas, controle de gest, etc, Embora seja recorhecida que 0 poterciel de recursos humanos é deterrrinanie para 0 sucesso de organizas89 2 longo prazo, nfo exisiem medides consensuzis para evalier a5 cepecidedes actuals e fuluras dos varios membros de uma organizagao. Para que @ auditorie& competéncia AUAL 948 ASSOCAGOES DE WERADORES dos recursos humanos de uma arganizegao Seja corrpleta esta deve inci a valiagao de quaira citérios dstintos: EFICACIA EFICIENCIA EVOLUGAO_ INTERACCAO Se Broctinneaie: ee ‘Abertura ao délogo, mons, gest co . ropostas,resoluedo | Tr Focas, aux ||, !NG092 tempo, || empenfarmento ern chs problemas, 2" || tomadade riciativas | | projectos de grupo, ‘oromia de ceciséo, Pele rmoblizerso dos | Orci te | || Protas deserval- | opcn a ccegas et reins, et ‘merto pessoa, ete Esta metedclogia parte do principo que as caoacidades actuals e futuras de cada pessoa dove ser complementedss por uma boa inser¢8e no grupo de irablho - isto & alcangar uma perfor: ‘mance conjunta superior & rrere some dos deserrpentos individua’s, Recursos Financeires: a situa; econdmico-fnanceira de urra associegSo iré influenciar as ‘suas palticas de investimenta e fnenciamento, afectardo drectemente a capacidade de desery volver novos projectes © implemertar eccdes. Para as associagées, reveste-se como funda- mental a andlise das fortes actuais e potencisis de financ'amento das suas actividades. A satide financerade ume associago deperideré da sua cepacicade para angariar rowos funda junio dos seus associedos, ulentes, nsiitulgSes privadas e pibicas, Recursos organizecionais: 2 evaiayBo dos recursos orgarizecionais deve incr sobre 0 velor dos actives ntangiveis da organizacéo como reputa;ao; notoriedade; potencial das suas acivi- dades; au confianga dos parceiros insitucionais e cerrerciais. A exiséncia destes acivos pede permitr & orgenizago cortar com @ felidade dos seus utenies em pericdos mes diceis, ex plorar com sucesso navas actividades com tecnologias afns ou criar novos projectes com apoio de outras organizagbes. © objectivo € trenstormar os nossos recursos em cepecidades, de forma a conguister com peténcias que se tornem distintivas aos ons dos stakehokders da associacao e eficazes na concretizagéo dos abjectvos. Desta endiise poderemas extrair 0s pontos fortes ¢ fracos da organizago cam as principals terdéncias do meio envelveno, granco medidas para lider com as oportunidades eas ameagas, identiicadas. © rin oe scsronteraewonsores Andlise SWOT (Strengths - Weaknesses Exemplo de urns andlise ‘SWOT efectuade por ume Associacdo de oradores pertunidades (Opportunities) + Aleragdo demeayéfica © evnaineto Ge fopdetn loca, ‘= Disponibildede de funds do ‘GREN para a qualficagdoe ‘apoio & corded ‘Ameacas (Threats) ‘= Diminuiede das comparticipa- ‘es dis utente como resuitado (Ga recugio da poder de compra as fling, | Redugdo die pics do autor quae Gros ce Adonis ago centr ‘= Redupao ca patalidace ca regito. Pontos Fortes (Strenghts) * Competéncias darecgao © gestae eperacional proteso- nalzeda, 1+ Rede de parcenas alergadae. mmentad, + Saito frances equlbrade, Sugeatios + Aposte em novos servigos para 0s doses, como os sermgos de apo domiciéria. Sugesté + Emvolvimenio de Segurange Soci coro parcero estatéxico, * Criegao ce um grupo de gestan teparceres, + Opportunities - Threats) Pontos Fracos (Weaknesses) ‘inexistencs de um sistema de gest80 de quaidade, ‘*Forte dependércia de frian— camento piblico: + Corrunicepfo comm oexerior oe Sugestbes ‘ Deserwoivimento e implemen tagdo de um sierra de gestto ce cualidade de acordo coma so 9001 ‘= Deserwalvimento de uma Palaferra de cam nicaca baseada na Web lto, newslel- ter digial). Sugestdes + Caneieturasaprojectos de Sranciarento, ' Parceria com associagtes vzinas com cesafios semetartes. ‘As sugesites deveréo ser analisedes, prorizadas em éreas eslratégicas e transpostas para ob- Jectives organizecionais. entiicadas as caracterisiicas de meio ervelvente © a naturoza das competércias da orgenizayao,¢ altura de alinhar aassociagao coma evolugéo da sociedade e da concarréncia. O processa dé origem & definicdo estratézica de oreanzecéo, son sasoonsesce xxwceres FASE 3 Formulagao estratégica lidentificac2o dos caminhos alternativos, barreiras, propostas estretégicas e accdes). Tendo em ater0 0 processo ards descrite& possivel passar perao pape a orientaglo estraté- a da associenéo. Este processo seré culmiraco com a epresencayao de um plaro de acivdece € respectio orcamento previional ‘Apresentamos ulm quacro tice para o apoio na definigaa e implementagao de crientagdes estra- ‘égicas, sempre epoiaco nurra nossa essociac&a ~ exemplo: ‘uaiticacae es. renuros ‘caormanzayao esses ‘igo do SAD ~ Sarvs ce Apo Ab bdula. mie sata. © rin oe scsssntercevonsones PLAWEAMENTO| in MPORAL | DOR Crees NA staron Breast Oise NA Na Be Ore e oot Bow Sa Nees os ode Se recs revs Directo NA ahs Tins FASE 4 impiementagao do plano estratégico. FASE 5. Monotorizaco e reavaliaco do processo. ‘A estat ganha vida. O processo de implementagao enconira-se intrnammerte igado @ quatro dimensSes narmeimente associadas & gesido de projectos: Ambit, custos, prazas e qualdade. Estas denotes poder ser encaradas corro os conics de ume raria, alectando-se com as suas Verlactes (se puxar por uma das ponias vou obrigeloriamente Geir parte da cerna desta- padal. Nesta fase & essencial accrrecia alocero dos recursos e a gesido de autras actividades, Come as aguisgSes de servicos cu produtos, gestéo dos processos de comunicacdo, ¢ aspectos ligados & tideranga, mativagdo e gestdo de equpas de trabalho, O process de implerrentagao encontra-se aca lgado & gesiéofinanceira e orcamenta. 'A monotorizaclo © © planearrento sto duas furgces de tal rodo relacionadas, represeniarn duas feces da mesma moeca. No @ correcio estabelecer planos muto bem eaborados s2 a sua execugdo no for sstemaicamente acorparhaca # no so lomarem medidas par eviar ou orig um afesiamento entre que se planeoue o que se reelzn A inter-relago plenesrrento/ controlo€ urn das asoectos mais importantes do pracesso de conirola, Para além de utlizaco dos indcadores astratégicas poderdo sor defnidos partes ou standards para avalar 0 dese penho de recursos humanas e orgenizaciona. 0 processo de monatorizaczo consta fundamentalmenie de trés fases: Definiglo de Indicadores fedrts) _Avaliago de Desempenho ‘Sto unidaes de medida en relagdo _Consiste na carmparacto dos. indice a gue se espera do resultado da dores e pacites com as realzaches, Aeghos axed ‘u seja no eticle dos desvos verify ; Para coremmensuriwisnreaizran ceria sa ex nuniede teria feram CoFrestivas 2 swbacividace na avalacio, deve oundo ulragacsosne fet lento quanto poasive rumérces, Poder ser de erpo, custo, quads, ‘comporierento ot procutivedade, Exemplos de indicadores: * Evolugo arwal do nmerode associados; + Numero de prejectes em curso e concretizados do plaro de actvidedes anual + Evolug financera + Nimero de partic pantes nas iniiatvas, + Avaliagao de projecto a projecto son sasoonsesce xnwceres @ 5. A organizacao, estruturas e funcionamento Natureza da Esirutura Organizacional ‘Adjuiride @ personalidade juridica, @ associagdo tern de definir a sua estrutura de funco- rnamento, Coma ja vimos, © primeira gasso & 0 da eleic8o dos primetras corpas gerentes ‘em Assembleia-Geral de fundadoras, expressamente convacada para o efeite, seguindo-se © processo de orgenizaglo de una assoclecéo (Mendes, 2008), A estrutura organizacional pode ser defnida coma 0 padrao de relacbes que Une todos os recursos da asscciagaa. A ‘esirutura de qualquer orgarizacao pode ser analisada em fungao de r&s factores: } FORMALIZACAO: impartancia retativa das regras e procedmenios explicitos numa or- ‘ganizecdo. Contribui para a mirimizacao da incerteza organizacional através da definiclo clora das relagSes de auteridade ¢ das éreas de resporsabllidade de cada unidade ope- recioral; tende a restringir a inclativa pessoal, a tomade de ristos ¢ o espirto de inova~ 680 na arganizacfo. Indeperdeniemente da fungao desempennada, membros de niveis hierérquicos superiores costumam ester sujetos a um menor grau de formalizagao. Os membros de niveishierérquicos inferiores tendem a seguir procedimentos formeis mais rigidos com vista & maximizacao de sua produtividade operacional: > CENTRALZACAO: nivel a que sto tomadas as decisbes nume ergarizacao. Uma orga- nizecao é tanto mais centralizada quanto mais elevado for 0 nivel hierérquico onde as deestes cdo lomadas. Facilia © controls e coeréenagBe das actividades mas aumenta 0 tempo de respasta ao rrercada e desmotiva os membros da organizeszo. Quarto maior for 0 grau de descentralizacao des actividades de uma organizaco, mais peso deve ser alribulde as fungdes de conirelo © coordenacio dos érgios de apoio centrais. Quanto maior 0 graude centraizacao da organizacao mass recursos devern ser alacadas s Wni- dades operacicneis 8 medida que vao implementando as decisdes tornadas, > COMPLEXIDADE: caracierisicas de disperséo especial, diterenciagBo verticel e horizon- tal ca orgenizagao. O nivel de complexidade derwa da corrbinagao de trés elementos: * Dispersio Espacial: nimora de localizacdes © de mercadhs geogréfices em que @ lorgenizacdo ectue. Quento meior o nivel de dispersBo espacial, meior tende a ser onivel de complexidade ca sua gestéo; * Diferenciacdo Vertical: nimero de nivess hierérquices da organizagao. Quanto imesior a diferenciagéo vertical, mais complexe tende a ser a gestio de organizecdo (e necessario estender os canais de comunicarao e os niveis de autoridade 20 longo de toda a cadela de relagtes organizacionais). Estruturas mais alongadas costumam ‘apresentar um grau de ceniralizagdo supercer, estruturas mais achatadas adoptam una ‘gestao mais cescentralizada; * Diferenciacéo horizontal: o nivel de especialzacéo das terefas desempenhadas pe- los grupes hemogéneos de membros da orgenizacao, @ wren oe scsoontescewonsores ‘As competéncias dos orgaos da associa¢ao Os érghos de ume associaglo assumem-se como elementos vittise esiruturais de orgeniza- #0. Cade um deles tem fungbes e competércies proprias, especincas e pré-determinadas esiatutariamente ou, ent2o, delegadas a tado o tempo pela Asserrbleia-Geral de associa- 80. Ternas assim competéncias legas, estolutérias © organicamente delegadas. Legeis s80 aquelas que resultam do preceituado nes normas do Cidgo Civil ou de outros diplomas. Estatutérias s80 a5 compeléncias que os estatutos ou regulamentos intemnas definrern. O Teguiamento interno desenvaive 0 corteido das normas estatutérias devenco resreité: las #, por maioria de razdo, ro pode viola 2 lei em vigor para o associativisima, O regulamento interna regula, tal como 0 nome indica. 0 funcionamento da essociacéo vinculando os seus sécios, produzinde portanto efetos a rivel interne e no perente lerceiros como se verifica 1a caso dos estatutes. Nos estalulos regule-se 0 essencial do funcionemerto da associardo 2 0 regulamento interno regula 0s outros factos internos da associacao @ sem dignidade estatutiria, Por outro ‘ado, 05 estatutes t8m uma estabiidade juridica mais prolongada no tempo, aié porque as alieragdes sto por escritura publica. Jé os regulamentos a ser al- terados em Assembleia-Geral poder ser modifcados, No estaluto e ne regulemento interne, sBo fixadas as cormpeténcias de cada érg8o. Cabe pois erunciar, de entre esta pandpla de competEncias, aquelas que séo atribuivels a cada érgao Comegamos pela Assembleia-Geral,érgao deliberative méximo das associagSes, cules prin pas competéncias séo designadamente as seguintes: + Aprover os estalutos e as regulamentos internos; + Aprover elteregtes de eslatutos e de regulerentos internas; + Eleger 08 corpos gerertes, * Deliberar sob a aprovacdo do plana de actividades e orcamenta, anés proposia de Direc + Deliberar scb a eprovagdo ou nfo do relaidrio de ectvidades © de contas, apresentedos peta Direccao, bern coma 0 parecer da Conselho Fiscal; * Fixar j6iae quota de associados sab proposta da Directo. « Delibsrar sebre a adesio a FederagBce e Unives de AsseciagSes; + Expuiser socies, sob proposta da Direcrao; * Aulorizr a aquisicao ou alienaco de iméveis e dar poderes de represertarao para oitor- ger 8 respectiva escritura e outros actos necessérios, "= Apreciare dellberer sobre outros assurtos ce ineresse para a vida de associagBo; + Deliberar scbre a extincdo da assoclacde. No respeitante 20 érgao execulivo e de administagao, comutrmenie charrado Direcceo, as suas principais corrpeténcias séo: * Elaborar 0 plana de actividades © o respective orcemento; + Elaborar o relaério de actividades e de caries; * Administrar as actividades @ assegurar a gestio de assocagao, + Cumprir e fazer cumprir os estatutos ¢ 0 regulamenta interno; * Prorrover e executar as actividades; * Representar interne e externarrenie 2 associagao; + Elaborar os regularrertas internos eas propostas ce atera¢des de estatutos e de regularertos internos e serem submetidos & aprovego da Asserrbleia-Geral, son sasoonsesce xxwceres @ + Orgarizar se-vigos e gerir recursos humenas, nomeatamente aximitndo e despedindo pessoal: * Geri asreceitas e as desoesas, designedemenie adquirinda move's e méveis. endo que, neste caso, énecesséra de autorizario da Assembleia-Gerat "+ Manter em ardern a irventério; + Manter actuelizaca e em ordem a contebilidade; + Exercer 0 poder disciplirar na associardo, sendo que as expuls6es por vilagio dos estetulos ccarecem da ralficagdo da Assemblea-Geral, a menos que os regulamenios aribuam esse cireta ‘exclusivamente & Drecac, + Ouiras competéncies que decorram da le, dos estalutos ou por mandato especifica atribuido por delberacdo ca Assemble'a-Geral, Quarta ao érBto de fscalizacto, denominado Consehho Fiscal, as suas compeléncias assentam funderertelmente nes segunites + Examinar a escrita da assaciagao; + Dar parecer sobre o relatério & as contas apresentades pele DireccBo; + Fiscalizar 8 octvidede financera de asseciagSo, epenas e somenie no reapetante ao cum primenta da ete nunca sobre mérito dos actos praticados. ‘As associagées 0 partir do momento de sua constituige, como orgenizentes que so, neces sitar de ter alguns vrs e documentos, sen algurs obrigatorios por mperativo legal e outros ‘como uma ape da Direceo. Assim, temos como obrigetérios os Seguines livros: 4) Livros ée aciae, que dovem sar em nimere de irBe, um por cada érgo: Drecco, Assombloia Geral e Consetno Fiscal. Deverao ser cbrigatcriamerte numerados e rubricacos pelo presidente do bre, devendo conter urn termo de abeture e outra de encerramerta, AS actas neles cons- tartes cover cor assinadas polo precidentee pelo sosretério, Os livros de actas dever ser apce sentaics num Servi de Firangas a fim de ser pao. respective posto de slo. A legalizacao dos Livros de Actas pelas Conservatérias do Rezisto Corrercial foi eliminada ») Livro de recbos, Trata-se de recibos para passar a lercerras com a descriminacéo das quan. lias recebides como por exempio de quoias, de danativa, de servigos presiados, entre outros, Come documentos, devemos fer ainda nas associacées: | Orcamenio.e Plana de Actividades. As associagBes deverao aprovar al ao fral de eno, © seu plano de actividades, com 0 respective orcamenta pera o ano seguinie 4) Relatério de Actividades © de Conias. Neste caso, & 0 dacumeria essencial da vida ‘ecanbmica da associag3o una vez que constitui um documento ciscrimnativo de todes as Teceilas/proveios e dos gastos/despesas num ano civi € econémica ¢l Livres de registo de associados ‘Ainda como dacumentas faculativos da assaciagéo, mas igualmente importantes, temos, a titulo de exerpla, os arquivos de convocatérias dos 6rg80s, a correspondéncie recetida e enviede, os protocoles e contratos com terceiros, os coniratos de pessoel, etc. Uma questa importante e urra das primeiras meddas de gesto, logo apis a constituicdo @ abertura de uma conte bancérie, numa instuigao tancéria, erm nome da asscciagso. A utiizagao € movimentacéo de recursos financeiras duma associagac deve pessar excu- sivamente por contas bancérias em seu nome © nunca por contas particulares des seus dirigenlos ou sécios. Indopendentemente dessa abertura de conta sor uma obrigagio logal © rin oe scsosnteraevonsores # igualmente um acto de plena prove de tansparércia na gestao associalva O velho aforismo: “Nao basia ser honesto é preciso parecé-lc” & aqui mais que aplicivel. Para abr uma conta bancéria s8o precisos os estatulos, duas actas, senda uma de Assembieia-Geral referents & leigao das corpos gerenies e oulra de Direc na quel se delbere a aberture da canta, 0 nome da instituicao tancéria, os titulares da conta bancéria e as condigdes de movi- mentagao da mesma. 6. Casos de estudo Toot aL oat S Geeta suelo Tho risen 1 = Gual 0 motivo que vos levou a formar a associagao? ‘Atbé sempre foi uma localidade com poucos equipamentes © com diversas necessidades, or Isso tivernos @ ideia de fundar a asscciage, como forma de representar os moradares erante os Orgaos institucionais, nameadamente a Carrara Municipal e as Junias de Fregue~ Sie, bem como das diversas enlidades que intervérn no Bairro Ao mesmo tempo, o§ ro- radores também precisavam de um local de canvivio, onde ce pudessem conhocer melhor f cimentar as relagCes de vizinhanga, pelo que sentirmos a necessidade de construir desde logo uma pequena Sede. 2 ~ Como foo proceso de formagzo da associagao? Foi muito simpies. O ano ce fundacde foi 1978, poucos anos apés 0 25 de Abril pelo que aproveitémos a dinémica de dar mais vez ac pove local. Juntou-se um grupo de mersdores @ fcializames 2 associe;80. Foi necessério alguma burocracia ras perfeilamente acessivel 3 ~ Que festbiack ©’aesao 16m recebida dos morador: dades Sempre tivernos boa adesao por parte dos moracores. Antes da associaglo, ndo havia um tunica espaca de carvivia na localidade A nossa sade, foi canstruida poura a peuce com os nassos préprios recursos, completamente independente, O objective era trazer as pessoas para um local de corvivio e onde se pudessem conhecer melhor ou mesmo reunir para de~ baler desafios corruns. Temos muitos idosos que precisam ce um lacal para conviver sem 2s~ tarem constantemente a gaster dinheiro, um espaco onde poder jogar cu simplesmerie estar sem consumirem. A nossa sede tem assim uma impariante funcae como centro de convivio ativan 2s activ AS ASSOOMGOES OE MORADERES para todos os rroradores, Temas um espaco infantil espaco social e cultural e um espaco desportiva polvalente para diversas actividades. Agora com o nosso Pavilhéo polidesportivo melhorado com diversas obras esperamos methorar ainda mais as nossas acti proporcicner melhores condigbes & nossa equipa de futsal que esle ano sublu @ Divisdo de Honra da Assocasao de Futebol de Lisbca! des € 4 — Qual o maior desafia que tiverarn até hoje? Nao existe ra histérie da AMA apenas um grarde desafo. saios. No inicio tivernas o desafio de consirvir uma sede para reunir a popu morederes @ participerem, depois tivemas a consiruso do pevilhéo desportivo. Depcis a cons Irupao do Paviho Socal e agora, com 0 sucesso desportivo e crescimento da associagao, livernas as obras de methoramento do pavith#o desportiva. Desportivamente falando, temos lido mutt sucesso com prétice federada subiu dues vezes de divisdo. Tambérn a ros alletsmo tem lido muitos resultados de destaque em Inportantes carridas. Em 2009 verceu o Troféu de Cascais e represente-nas muito bem 1a Verdade uma sucessao de de: 5 - Em retrospective, como vé 2 construgao ceste patrimonio? Penso que revela bem o que um grupa motwade e trabahader pode fazer. Fizemos isto tudo quase sezinhos. Temas agora o que pense ser © maar e melhor patriménia de una associaczo de moradores do Concelho e tudo gragas avs moradores. O nosso novo pavithao sportiva teve a importante ajude e financiamento da Camara Municipal de Cascais o que reyela também a confianga que tiveram no nos gestgo deste patriménio ler de ser feita com grande rigor e controle, investimos muito em ler ume contabilidede organ zede e transparenle. Trala-se de uma questo fundamental para a confianga das pess: -abelha ditrio, rrabalho. Destaco ainda que @ 1= Qual orrotva que vos levoua formar a associeg20? S80 Miguel das Encostas & um bairra com alguns anos mas nunca teve intervenofes de funda para melhorar 0 esposo ptblica ou pare dnerizer actividades para e populecéo residerte, Apesar de exist un Gripe Cullural e Desportva desde 0 inicio dos anos 50, denaléras q. adequadoforrrar uma associago de moradores para dar resposta acs desafios enunciad 2 ~ Coma toi a processo de formagzo da associagac? Tomarmos rosse em 2007, da tnica associacao exisiente no bairra concretamente 0 Grupo Cultural e Desportivo mas rapidamente denaiémes que serie necesséria reformular 0 mé- todo de trabalho para ser uma verdadere associac&o de moredores, ‘Assim, avangimos em 2008 com 0 registo da associa¢a de moradores de Sao Miguel das Encosias, Foi um processo mui simples e répide na mina opinige com base na estrutura a “Associacgo na Hora’. Demos inicio de processo em Juho e em Dezernbro jé estava conclude. A associago de moradores de Sto Miguel das Encostas teve inicio em Jeneiro de 2010. 3. Que festback e adesao 18m recebido dos moradores relatiariente 4s Vossas actvi- dades? Tem sido pasttivo. Apeser de termas uma actividade muito recente, rapidamente rretemos aos & cbra com um projecto de requalificar8o urbana promovido pela Camara Muricipal de Cascais e Junia de Freguesia de Cercaveloa. No incio houve slgume reluténcie, ras agora, (emos alguns espacos de lazer e varios espacos ajardinados devidamente arranjados # 05 habitantes tm reconhecido o trabalho. Espero apenas que ro futuro, tevharos maior disponibildade por parte des restentes moradores pois somos einde pouces, 4 — Qual a maior conquista que liveram até hoje? Penco que foram os equipamentes de uilzecgo celectiva nos expacos piblicos requalf cados. Desiaco 0 perque infantil e © espaca Sénior, Ambos permitem @ estas das faixas elérias uma uilizaco de equipamentos seauros e qualficados que permilem aciividedes em famfia c& no barra, Recarheco que os arranjos nos espacas ajardinados também foram importanies pois deram uma nova magem a0 bairro. De futuro espererros construir um espaco verde Urbano de maicres dimensSes com um ringue desportiva. £ muita importante para nés poder dar & populace mais opariunidades de usufruirem do seu bairro, evitando que seiam para as mais diversas actividades, Se conseguitmas rele as pessoas, conseguir mos criar uma nova vida aqui ‘5 ~ Como ter side trabather-com os parceires institucioneis? ‘Tem sido uma excelente experiéncia, somes sermpre bens recebides por parte da Cémara Municipal de Cascais. © da Junta de Freguesia de Carcavelos. Sernpre que podem, vém ver 0 1nasso trebelho eo local e discutimos as methores formas de ecluer nas reunides que termos mantido, Fazemn 0 que pedem e acredilamos na seu emperho para nao s6 com a ncssa as- socia¢éa mas também para com todas as associages de moredores do Conceho. vmconssasoonsese evceres @ J Paty Reece hm Cn ee eta eC) Qual o mative que ves levau a formar a associagaa’ ontudo, ere maior nimero de pes motivacas. Er io uni © bairra Ariénia dOrey crite aa Carne fol pre dirheira, mas com baa vartat feecbeck e adesdo tém recebido dos moradores relativamente &s vossas actividad divide Mas temas jum n para ajudar rojecio da sede pa inta de Freg tem side trebelhar Pees ol Peete tO en ‘Qual o rrative que vos ievou a formar a asscciaga0? -gu da necessidede em juntar os roredores para resolver diverses problemas que ti na altura. O Alto dos Gaics no titha nenhum equipamento de lazer 04 de utlizag8o colectva, nem sequer um esnaco verde, entao decidrnas avancar com a assaciac#o de rrada a ter forca para trabalharmos no objective comum, 2.- Como foi o pracessa de formacia da associag’o? um pouco dificil. Em 2007, ano da fundagéo, juntien sozirhos, Foram necessaras varias Viagens aLisboa mula burocracia e algum dinner que saiu do nessa préprio bolsa. Mas no final valeu bem a pena o esfarco pois conseguimas junter toda o barra numa sssociagio rruilo perticipada e estarnas muito orgulhoses disso, zm grupo e tivemos de fazer tudo 3 ~ Que feedback © adesdo tém recebido dos moradores relalivemenie &s Vossas actividades? Muito bos. Fazemes festas anuais sempre com centenas de maradores que, no hielo nde se conheciam e agora todos fem 2 gjudam a org 5 noss0s eventos 9 reconhecimento que conseguimos tr melhor. Temas tide sap ia queha 2° para 0 Alto dos Gaios uma qualidade de vida muito passaas navas a demonstrar 6 apoio e vaniade em ajudar e muito a glare o nesso irebaho, inclusive um dos maradores meis rtigos do bairra que ruil anies a asscciagdo conseguiy trazer para equi algumas infra-estruturas basices, 4 ~ Qual e maior desefio que tveram até hoje? Fo corsegur 0 nosso Bosque des Gas. Fo! irica espaco dela vada pera ajucar. | Cascais 21 que c rulto importante para nds pois nao hava um r no bairro, Ere ago que muito ansiamos e a popuiacac estava muito ra 0 ficcu bem paiente nas sessdes de participarao orgarizadas pela Agenda ‘ou com 2 particisarao de uma centena de moracores. Como feo relacianarrerto carn a Cara Municipal no processo da Basque des Gsios? Foie tern sido espectacular. Teros sido sempre bem recetidas somos chamados e participa nas decisbes, & de salietar a disoonibilidade do Sr. Vice-presidenie Carlos Carreras, do Presi dente Antério Cepucho e também de Junts de Freguesia de Estoril psle sau presidente MeurS estamos a desernotver @ segunda fase do Basque, orde ficaré a rossa fuura sede de sotier29, coninamos muta malades e sempre inormados de todos os processos. A nossa sode se rrais um excelente projecto de trabatho em conjunto entre os maradores Municipal de C er 1 = Qual « moiive que vas levou a formar a asseciagao? ‘A essociagdo (oi formada em 1977.10 pos 25 de Abril, numa altura de rrudanga, ¢ foi a forma no politica que encontrémos para conseguir melhorar o bairrc © cooperar com as autori- dades aca 2~ Come fol 0 processo de formagao da associacto? 0 pracesso de farmacia foi muite facil porque foi uma hiciativa de varios moradares que tinham ‘ern comum: @ valorizagao do niiclec residencial do Bairro de Jurqueira A nice lute que lvernos de enfrentar foi conseguir criar uma associecdo legalzada e ro cde moradores, como era vontade de muitos moradores. im 3 Que feedback © adesao ttm recebida des moradores relativamente as vaseas activida ‘As nossas grandes obras foram feitas no inicio ca associagao. Nessa altura, tivemos uma «Bo, temaém devido 8 préprios moredores associedes, com agum aunilio das eulordedes lacais. Actualmente, os equipamentos jé estao construidos e iém servido a popularao, ca, ¢ foram construides muitas coises pelos. 4 ~ Qual o maior desafio que tiverarn ale hoje? Tivemos dois grandes desalios. O primeiro foi @ construcdo do jardim. foi a nossa primeira obra, Deis anos depois da crago da associagio fizemios um contrato de comodato com a Sante Case de Misericérdie que ros empresiou 9 terreno para @ sua construcao e em 1979/80 ji estava construldo, O segunca foi @ construcao do ringue de patinagem que ainda hoje serve os nessos mor 5 ~ Como tem conciliado 0 seu papel de Presidente da associagao com o de Tulor de Barro? Foi convidado para ser tutor de barra » aceitei prontamente porque so papéis que se complemeniam. Enquante Presidente da associecéo tenho tod a gosto em zelar pelo beirro acho que faz todo 0 sentido que, tal como a nossa associagao, todas as outras ecurulem eslas funcBes porque jé temas um grande canhecimenta da drea e ja sora: cides pelos moredares. pessoas ecnhe- 1 Qual o motivo que vos levou a formar a ceriss0? missB0 de Administragdo foi formada na sentido de reco! ado Grande, ambos de génese ilegal, de aves para rr, e a diviséo de coisa comumn Come foi o processo de formagéo da: m 1995, juntarro-nes sete propretérios e fizeros 0 pedida de certiddes para co identficar os prcprietério rma parcela de terrora, Este pr desactualizedas. Mas, depois ocou-se uma Assemblee-Geral e foi consi je tinham na bai cas certidées encontravarr a Comisslo de Adminisirac 3 ~ Que feedback e addesao tém recebdo dos roradores relatvemenve &s vossas actividades? O nossa cbjeciivo era muito concreta ¢ a adesfo foi de 90% des proprietérios. N2o conseguim a adesdio da lotalidade porque ex nde d tlante ca ineficdcia lerlores assaciagoes, Depois de tudo legalizado, os preprielérios seriem urra grande salis pelo facto de en 2007 terem as sues propriedades devidamente legaizadas. Qual a maior conquista que tiveram até hoje? Annossa meior conquista foi ter conseguido legalizer tudo até 2007, e a promes is, Anivol pe sido reconhecid im, cupric todas resontadas nas Assornblcias Go al a maior conqusta foi ter 995 ‘meu esforga e dedicacko, com fe uma Medalha de Nérito Nunicpal por parte da Cémara ce Cascais, ulda @ obra 2 que me propds en a alribuig Came fai 9 pracessa de legalizacao do bairra? irerte fo! muto diffe, primeiro na dentificagéo dos proprietérios dos terrenos e depois na motivagc de todos para a importincia do projecto. A parte buracratica foi sempre lavada a cabo mim, Presidente de comis borage, desde a primeira hore, Freguesa de S20 Comingos de Rana, que me ‘ormeu trabalha no terreno fosse faciitado, so, mes 36 posslvel com a da Camara Municipal de Cascais e de Junta ¢ abriram as suas portas e permitirar assim, que 7. Bibiografia Consultada Batemen, T. S., & Snell, S. A. (2005), Management - Competing in the New Era {Sth Eston ed). McGraw-Hill / Irwin, Mendes, V, 2008 al. Como constituir una associaco - 2° EdigBo Legis Editora. Mendes, Victor {2008 bi, Legislarao sobre Associacdes, Legis Editora, Porto Pereira, G. (Margo de 2008). As Operagtes Saal, Obtido em 23 de Agosto de 2010, de As Operacdes Seal - Paz. Pao, Habitardo: htip://saal-merrarias.blogspot.com/ ‘Santos, A, J. (2008). Gestao Estratégica - Conceltos, modelos e instrumentos. Escolar Editora Vilaga, H. 1991 a. As Associagbes de Moradores enquanto aspecto particular do associati- vismo urbano e da participacao social. Sociologia - Revista da Facuidede ce Letras da U Porto, 49-96 ‘Vlaga, H. [1991 b). Associativismo urbane e participacdo na cidade, Sociologia - Revista da Facuidede oe Letras da U Porto, 75-185. https://www.portaldacidadao.pt/PORTAL/pt/Dossiers/DOS_comotcriar+umasassocia++ 23l4+422740 htmpasso=7 — acesso em Julho 2010 © rin oe scsrontercewonsores sons sasoonsesce xwceres Formularios Parte II Formularios 1 Convocatiriafeorite para cringto |ASSEVBLEA GERAL EXTRAOROINARIA pra funda eapravaco de ete ‘convire 0 Coerderator | da Certo hatiaors de ASEOCACAO OE VORADCRES de... Corvin os racdrtes do toiro nstendalzena pars parieparem ds Asersies Gert Exrsarnirs 4 ser relads ro 0 de ners de 200, com nico 151800 hore, om pars conocags e fais her depos em sefunds cernacsgS, no Centre paroqual nea para claerarem sobre om gues sesinoe Crapo de Astocagio de Merodres 2 Aproverie de enue Estates, Costas, 1 de durho de 2000. Corrado ol os Comesio do rtdorse 2 Terme de Abertura /Eneerramente das setae ve serine terri bora, da segue fama “Con ae ve rime de pas por evens pignasrumarades de 1 Ime de pgs] asshaldas com s nibeea do resort, camo sone, Te Gosin. so Stanserigba daa seas can reunides da docz3e ‘Assoc apie de Moratsres, com sade am Forforme os estates) (terme ee arcorarert dv sar rd da sg re arma, "Cert ate ro Iierra de pigs per etesolpdgnas rureradas de Ya lime de pignasl = assnalades com nica dopresderte, com son, 9 Sins so 8 Yareeng sche arias dat rounSes x ecco. Assocorin de Moradares cm sede 4 [elacarerderca dh sede conform os estaluos! (tern se aberira fa pare ds las rureraease deve ter fo na prima folhanumetadhO ere fe encer- rarverta dvs sr fat ra iia pgs rurerads do fra 2 data deabertra #2 tata de ercerarento dem sor Bus ots a Este terms pode ser wilzac ale para a Assia Geral reco ouCenstho Feed. 1 As fas dover sr nureradaso ubricadas pelo Presser da Oraccdo Mesa de Assembla oy Corso Flat ‘eorformec casa, s fohas do verso devem ser num adas peo mesma rimere de fohas da frie semi da plara 2. Modele de Act de fundacéo de ura essocacio ‘Ans as dea de unto de dis mile de. pels dazasslsheras ro salloparoqil. da tremesia ch. ralznu-se uma AscombliaExtraxrdnira.comvecata par una Comisie Promotor como (nico dbo dacorstiucio de una As socario demoracores, Os presertes eogaram sara pres os abahes forte par secretarial frome Reruns eaite eras 2 podem ser clocsdos ‘order de rabatos propestae aprovads pela mesa fol segue °P Crago da Associa de Moradres, P Agrovaga cos silos, 2 Elogao a Comssio nsiiatora bcd os traahos, um dos funcadores,.. ez uma expsigbo de erties para acragio da Assocagi, dere os quis a Inport dos morscores eslarem orgazadns Onda plaia 20s presents, loios se manfestafam foverdves crac ds referdh Asocig3a Log> do seguia fol presentaco nome de Associa, © qus fol provac ror unanniado. Corso seguro ponto © rn oe sesoontercewonsores da crdem de tabhos, « comisito aprevectou uma mipuia de Estos, qe follids porto @ pete, tendo 8 egurte sstulre Post a wotaoo projector era gab de estates ol proves por urarriade Por me passourae ao lesceraportods sbshes com sapreseriayso dee propos da CaissfoPrarolerapere 2 Corissao sald Sa Associagdo que ard resporsvel ola agg 2a ea pesoaldade ica w compost pelos Seine ido i Por Gti « por ada raha rr folercerade« Acoenbie Gere Undalael de qu ilavrede ental, jo ‘confer yor sl eal sssinads pos errs caress resents “Fiche insert de sicio Asoo de meradorea de ciocar Logo) PROPOSTADE ADMISSAO OE S6CIO. Nome Newralde corer de Verscor na tance aiken rds em fred Conrturte sca ne_________Prenesso a Fmrainto deDircy3o fr Aditi / Nao Acido om. 0 Sécio Elec Sin aterante come r@ repose spravada come Sie Eectvo em Pra Dewees usprizacio de ste bcs De Andie Aa Lisos, % Eras, Senne, Sole, que per dite ds mirhaconta de Debits & Order seiaansfercs em —/ eos anos sures a nporinca de 6) are réstoda cotarlant da assciaae), no c barca) Agnes J iad bor ered ssctactol NE. oreenxcononecoere Acsintura th Arnie: ini oor mero) 1) Certorme espécre erqvado no Banc assrturs co sic 5, Estuttos de uma associagBo de moraderes CAPITULO PRMEIRO - Denarinaci,asscidos sade ris ARTIGO 1 - Denese |, Ecomsitda por tempo ndeterinao, nes terms prevists no Cécgo Chl ec legato ura asseciar de roracres sem frslucratos, encmiada cer Sade em Freguesia —"Conceho de Cscais ARTIGO 29 Assorides | Pern se asocichs das 2s pessoas que resid na rea o_o) —_ elmiacs por________“uns/ivendas) de cad) 2 -Bxstem as sequiis Chogors de assocatos von sasoonsesce envceres @ 1) assclas eles so agus cj propostas de atrissbo sboapovains pla Dcecpo, dover ser raires de oie, 1 assciads aires S80 Ocejuge «os desceretes at 4 aos de ade co aseclad fect, dese que estos “eis camo talon sssciaeslorires tr a9 menos dros = denees dos esate election, as Pose te reospl,esableia pela AsserlesrGeralda oe das cio, atsoclaos etciveswlacis soaqurles que asi se prosenhary resternss wendy a defir en Asser Gera 13" Por propasn ca Deco pote «Asseriee-Gere dstingur cor acters de asec Hen ra os hide ujen servos prestaios Acorudade aren devidenerie recone ds, [ARTIGO 2° - Sto ina dy ansciage: | Cosperrcam sp enaaespbieas romeacrrene com aCSnars Vaniepl de Csesn em tid o ae pose a ‘ag oBaro de eque tan pr fin a daservavimerto prog esc locals 'N promsgte eredizogis enietnas de order soi aur! edesportva que enka paras mais angi (ied es bor estar des habariea e para oer gradbcinento de locale 13 Promover uno sae aendhses competeriee os grovidiness scequacan 8 aeeurengs de pessoas © bans, die ‘ondigdes obese de quid de vido dos asada {Pareiparna goss s expspaspiblensslounsalagdese aqupsrentas de nteeee comm 5 Aung manuteng de um exo de condive, PRRAGRAFO CED ~ A Aecaciago covers mann com a esi bests © mchoreepnto de clsborseie, sampre com objective dl defec do irecoes da poplogSo que reproserta ‘CAPITULO SEGUNDO - Drwoe © dares dos Atsaisdor ARTICD 4? - Dro ‘Se diate dot eeoiadon 2) Ter pare nae rater dy Accarles Gora 5) ler x lat para c= exrgs soci «Sole inferagtes as gins da sstocagto: “URaquarera coreg etc ca Asserts Geral not term do artiga dco segunda, never rs, ARTICD S® - Doves 2 Pagar 2a eas lots que foram fats pela Assabes Gora 8 eserunhar cm 2a «saturate os cargos para que frome, slg ingaiente cl Pade aeeneraria par esente, quando ertedam dobar deviance &Asocia 30 ARTICD 6° - Obras ‘10s asseciades 33 rode entree os seus dees se ert rm dao Fagaments ds Coirbubbes pecunries aie lorem deridas pela Assembla Gera 2. Pog ser exculoos os associa qu se coequem em stuac86 de cormpatbliade com os fs da Aesociac sverguaca em precesse cam autres de vise {CAPITULO TERCEIRO -Os Ornéos ARTIGO TY - Oto | Sia res da Associocto a Assis Gera aDirero e o Conch Fiscal 2-ADreccio,o Consdho Fiscal « aMesada Assmbeis io dens de dos em dois aos ras deltas noinatvas 2A cerca a frm de rctrarent Drei oCoreho Fa é re ls atios 7" so Cee 4 A corvecago furconsment de Asserts Gerd éreauads pelos ages 74? &175 9 do Caio Ci ARTIGO 8? -Asserblla Geral. ‘UA Assemble Gra’ ¢ compost ports 0 vis no plano gazo dos seus dio, send a su rest coos par mPresierta, um Vee Preset eum Secreéro 2 Conrpete& Assembles Gerd. 8) Beer sia Mesa, Diecgioe o Conse Fiscal Abeer sre llr de Atv # as decal aris ogress pl Dre com Parc to CorseboFisca, Delberar sobre 2s Urhas gris de actuaro de Assclas sobre © Paro e Orgamert anual propeso pala Db recto 4 Arar os esituos por maori ce, peo eros, quarto dos associ, 6 Aprve 0 regularenis inernos, | Ditberar sobre a repro d Associa em pessoas colectnasde gra superb, como stam as Feckrates; a Fr alae cuts cos assciads so prenota ta Dec i Dalverar sobre ourosassants iniemos da Associngio que cesta da Orde de Taba. © wren oe scssontesaevonsores ARTIGO22-Direcsto |VA Dreceas €0 reo exeoulo de Associa, send constitu por um mineno de 8s senetos «un meme de spre e emniner nga, onde deve constr» Prevdere, un Secreta eu Tesouter. ADreeg invest de ode o pores Se drnsirage © glo de Asoacag, endo em visas reskeaso doo se fn, corpelhdo-hes nareatatete a] Reyreserar Assscapio em ladon. os aca carers em grupo era deb | Doser as acide oprovads po seu Plana, €] laborer svsirertew sulmeler so Preset do Corvcto Fiscal « &sprveyo ds Assembla Geral 2 Bla © “antas do ana, ben comm 0 Faro de Actas ¢ Organs para ane segue 4 drt nove saci 1 Aestar subse, dorabres,herangas ou gas. I Exerc 95 domi cempsténcis prevasre regular iene que a Assembles Gealrels leg, ARTIGO 109 -Corasho Fives! LO Cane Fea & wre de Reestsj ew corrlo de Assocago cade carponto por umn Pavia Relator sun Serres 2. Compute em esesiel ao Cano Fie a] Bemmnar a docaroniagi «seeds Aesodagto, | Em parecer sctreo Relative de Cotte de ap anerin, 2] Acompantar 2 setvitads ds Asooesg3s, {De parecer entree qusegier outros ssi qu jan provers 8 nus sereisgto, ARTIGO NP Recsitse Ac recs a Assoc didam- americas #exraordiniros | Storecets ovarian. 2) 0 pros de jae = cute S) Ovisque outos erates com earcter de roguardade; 2. Storeceias ersordnriat, los sbsisos, 5} sonatios 1 Ousisqier otros erste de caietar events ARTIGO 120- Desperst |. As eespecas do Asscciat si crndriase etraeinirias 2. Sto despeseserdhdins as necesiia 9 regvarfurcionamento da activa da Associa, 4. Sto despeses extrac. ocas as estates. ‘CAPITULO QUARTO- Aterae des estatitose dissoluco da Ascari ARTIGO 138 - Alterac dos Estatutor ‘Os eseuts do Asociclo podun ser aterados por deberscSo de ple menos 8s quarts dos asscios pr serles em Asserblaa Geral corwocada xpessarerte para oelto ARTIGO 14° -Dissoucéo |-AAssciacio sb poder ser Gsslvida am Aseria Ger exprestarerte convocata para oft, que delberard or mira de ts quartos des associ, 2 Quznto 3 delberacio sotre a fora de apie;3o es furdos do ptrindnio, ser omeada uma Comes Luda bare teat 2rresma ARTIGO 15° -Disoosges Frais “Totos.os casos erisss esata iamee serSoresoidos nos eos da Sapesiges eas nich is Assocaghes, dasrorvasreglarentarese peas delber aries oa Assorblea Gera ARTIGO 16° -Casos Oissos 1 casos nisos sero resolv pla Assembla Geral de aordo com 3 lgilacéo em vig, dsignadamerte, os arigos conta « cnquaiae sete © sepiries do Ciigo Wl, requlemenio Gerd Flere, cya apravegio © aereo Se da corpetinda da Asserbiia Geral von sasoonsesce xvceres Q 4. Corvocatiia da Asserrbieia Geral Ekitral ‘Assocagio de meracores, Ascernlia Geral Eetoral-Carnocaltria ‘De harmaris cam daponto nos Estates «no exercicio de conpeldncie consigned ro aig carweco a Ae serbia Geral Eleoral de Ansorioyo de mrecres ———"—patw ech deur de com aegurie, CRDEM DE TRARALHOS 1 - lege ds corposgeretes dn Aasceig a, 2 Terde de pose, ‘A Aseria Geral Eaters dearer ro da ncads ere so 20.00 « 23 hors, read herr ¢encerement ds mess de ol, caizede nase da Assoc, atm fusdo Azzossivirna n° 1, em Cares, 2 toresertagbo delta de candaton decor até de TE hers do Ga 21 de Quturo de 2010. Os sssocadoepoderSa ‘orsutar 0 Regier vemos asiora na ede, Cassa, (O Proscente de Maceo Acerbis ers 1. eta de pra sli dos corps garentes da Assocagio Ata nlirare dis ‘os vite cas do re de Agosto de 200, pals gurus horas, na Rus. fraguele de... atnirame er Asser es Carel Eater oe atsacindos ca Asociag he de Maradoros parsing ose. corps grates para quadria 2010-200, soba presidinca do primero cuargaie ca esertura les costco. Aprosertara-s a stig das sas presides resoectineran oles ssecades| . ‘a quem fram atrbuids as ras Ae 8. Actes a ists e vst sue cenformdade cor ak @s- ‘aut opresiderte da masa do Assebea Geral du a plata ez nuts a cad in dos cacao a presided Dreceio naa spresavtr se iat propia para 2 Aseric ero pnennaiacisn, Em saguila. presidente da Assrl'a Geral du nici’ voto earn Geeeraas—_ eras @__minwos sncarands auras forse Encarta avoisto, aii a ura sear e pracedei-ca ans rabahos de arama: dard 0s saintes rest: dos ta A sett veto Ista vine voles Face 3 ees resulacnso presidente anurccu overcsdr, © scio ‘aniidso dels A. Por fi anreiou gulrente cs rst altos eos respects cages quepassames «rancereser Dieeeio Messe Aserbes Ged CorseboFisca Por nadaras have ale fo encerade esta Asserts Geral quando cam _horas@__miutos ds au fc lawrada esta acta ror i, primero secrete Ge ress que asubscrv,aqud vl sr assinala bb eresidete do mest palo senutt scretsro 1. Minaa de tere de posse ‘Ato de posse des. ins do Bs de__do ana e__na sede da Assocagbo Derails mim, presente ds ASSerbles Geral da Associpo, cmparecera cs sepiriesassciados pas lomarem posoe dos carbo, para qu fran eos ey Acerbis Gard Era realzadh ro gassads da domes &. [ere crea dri og eli atic os rerospia ce ocr spies oon {eranins desta assocanio para obitio 010-12 lesa da Assonblela Ge-a- Presidente © wren oe sesoonteraevonsores Vice Presidente Fara que covse lvrox-30 0 presrte aula de posse gue Vd wer asada polos rpossaios ras corpos as releridos bor min (essiveirede Presdente|____, preserte de Mese de Aroerbie Gert eso da Assert Gera vwscon sasoonsesce xxwceres @ Legislagado Parte Ill Legislagao carimuoy Oremiages de moraines Actigo 263° ICenstite real “LA fim de hlafcar a particseio das peplagser ms ‘ids acriiaaive oval pote oer consti organize (Seo poracres teaderien em ies Inerce Sore Specie Requeia 2p ascot de epics por su iniave ou are {queireto de coricabes de orsderes ude urate gical da merscors, demarcad ac erase rors des rgunzugées relarias ne nuzere sao, ealuic™ andes evens cantor creation Aetigo 2648 ruta “UAesres das organzaries de moradres & head por lal conpreunde » serbia de roraores ea comis- Hide recsseoe 2A aserbla de moradore compost paioaresidnt- fs nur to ocaneouran ds fragiees 12 Alessio do merateros 6 lla, por eset se cr, ple asst de moraderes © por aa remeis ont Aetigo 659 Wires eccmpsténcis “LAS eraniactes deroradores tm det 2 De pegzoperarte a autarquas teas reltharerte 2 {sinks arntatios de recess dos ads 1 De paricparse sem veo, attaves de representantes ‘sta asearblea Ce reqesia 2. As orgarizacbes de moradores corgete realzar as farfas cue all hes confir ou 0s Gros da resoectva ‘Repuesiandasdeegaren, 2.ob0G0 CVE, Lvrol Parle Gera Thue Das lags jriecas Subta| Dis persons Captue | Pessoas caectng Secgio| Disposites ares ‘Arigo 157° (Corp de pica) @ vin oe sesoontescevonsores As disposi do present cps wets bs os sovagfes ave no ferhem por fim alurwecanimen dos ‘clan, Ss urdogSen de neresse ais © nde 8 sececkdea, quando aarlgia das aug 0 juste. ‘Avtigo ‘S80 (Aeyios de personlidde 1 As seeociages conte por esertur pies ou por sure mes leselmente semi, qe conten ‘epecfcagn referidesnon To argo 679, azar de pereonaldecspriees 2 As fnaagten elicem personalidad juries pele recenbecrnante, © qua © naioua» da compelBncs dt ‘Miers saris, FRodacgie iris plo Dersto-Le n? 496/77, de 25 le Nowra, earn avedsczSo dca el Lain 40/2007, 224 de Ages) Arige 1580.8 Mba do set de enstinigo ou nts) alive Sconstuiraodepestonsececives,o dsposto to wiga 289° deco a Uiristne Pen promouer + dacerapas jc da rude (acta pole Geert n® ASTT, da 25 ce Nor teal Actigo 89° (Seca) [Asad de pessoa coleive 2 que os respects atte tas fharem ou na fala de dsigacto estar 0 gar semis frcora rormalmente a wdrinstracta precip. os direios e obrgacSesnecessirics ou conveninies § prosseucto ds sus fs. 2 -Exoeptuarrsa os dretos brgactes vedados pr lt 1 Ue sear separ da etsonalace sinaer Artin 1618 FRevogae pelo Deeret- Len 49677, de 25 de Nowra rtp 1628 (Orgaes) (s estos de passa cleiva desigarto os respec ‘os Grgios ei os uss haved ur Srgio cei de acnnkiraco er conse feral aos ees const ospar um nimera inpar de ders, dos quis um sers presente Actig 162° ARepreseiagsa A cepresertgdo ca pessoa colecti er juBo e fre de, cabe aque os execs determin ok nfs e diposapextzuiia. 8 adrinstacio ou a em por tater design, 2A destacao de represerantes por pare da adnin- ‘sragia 26 €opanhl ferceies quand se prove QUE sits wcantecrn Artigo 1649 (Cerigagtes e recponsbidede dos tueres dia Seo 1 peaoascoectval | -Aactringées ee reporticds doa tures doa raion doo pesos lectus paracom elas 350 defn dus res reqedtos estes, eplcanso “se, fle de SSepongtes eatin, ax regs do rar cory necooniraeaaipigtee 2-Os merrores doa cares grants ie pode aber Se de or Nat delbarapaee beads em Fearn aque ‘injam precerlen, © obo responoives pelos prejlzos (elas decorertes sake ot houarem menifstsce ai Seconds Arligo 1650 [Respenesbldade cv ds possons electvas) ‘As possca esses respond civimente ples stor us rssbes des ss representantes, agers cu Mae “iio nos rasan terres em que 66 come tes Faso om pais ston ou arises doa onus camila ‘Artign 1662 (Deena dos bane ne soe eng 1 -Exint «pessoa coliciva se exsirem bors que the ‘ornam side eats ma dead com guaiqie enesta> fa que eta sfetaion aur certo fr, 0 ribuna 3 Teclermenis do Viste Pibicn ci iquctros, Ipulque associ as nlorestad, ou sida deherdacos Go sdor pu co ar de fester abo {com 0 rmsmo ereargo ou siectacin, acta pessoy clscva 2 0s ben no abranetns plo ndereto ane trm 0 fesino a hes for ftade pelos estates cu par deli ‘race dbs assis. seen pre do disposi eres specs na fala deel ode foarioespecal, 9 rbuna, 4 requermenie do Misti Pi, dos Uuiatrios + e quigieressariado ou iteressad,celermine’s que seen aiibudes 2 ova pessos elect a 20 Esta, sssemrace fais quanto pesshel a redizat cos fs a pessoa eaita FRedacci riteduide plo Dereto-Le n® “96/7, de 25 Novembro) Scio | Associates ‘Arigo 1612 lActocecenstuigleeestatos) =O set oe coretiucto da associacdo espectiaré os bers ou servis com que os assocadhs soncorren pars D puentic Seca a denarinaco, fn e sede da pessoa Cciecva, 2 forma do seu furcenamerta assim como sus dace, cuando a assocacio se no costa por ‘erpo ndeteminado, 2-- Os eslaubs paler espechicer ainda os dots brigades dos sscrads, as candies de sua atis- Sk, sida © excsto, bem como es Termes dh erg’ ds pessoa cobctve © cansequerie devluyao do seu atin, Arigo 168 (rere pbtiiaded =D ecto de cersige de acca co ena = su deragdes deve conser de eae pbia, ser frelio do dispose emt especal 2-Dnative,aexpenses ds esseca; da, promove deme 00 « pableagie de crtugio © os esti, Sort ono a3 aleragbes desta, nos terioalepimerte eis ‘oapora oslo dos scien comerein. 310 aco de consttugta, os eattos ee sues a> ragies ie produzer elas or raagio 9 foreeros, truantonio lorem publcae nee termes do mer’ Sere Note, Redacye de Lei n° 40/2007, de 24 de Ago rig 1688 [Rasoge po Deere 2n 4947 do 5 ce Nove) Artgo 1708 (tds dos drgiosdaseodsetoerevogaySe doe sous poderel 1-8 sseeembbi gral qin ogy a= ttdiras do Segoe 2 sstocapin, compre qu oc ofaies ro estbelagam bro proceeds eta 2A fungSes dos ttdaces oles es Sevgnads 53 regis, mis + vegas rio pehics es dst nian na seta da sonst 1-0 Gato de rvegago pide ser cordicorade pas stan extinct de penis Artgn 71 [Cenvocapiee urcenarent de dg da simnicraga ‘eta cnseho fsa 10 tra da trinstrario eacenset scl 9 con- voads pelos resection prsictes x ders deib> sarcoma presergadarrlria os sus tuares 2 Sao dspesiio legs. a asa. econ, 2 felberacSes sia omatss por rracris de otos cos tiie lores oresentes. tendo 0 oresidens, ln do seu vote, Grata yola de cesargste artigo 28 (Conpentnca ca aserbei gral |= Competan éasserblla seal das as dlberactesni corereendias ras abies bgus ou estates de taro rai da pesiocreciva 2 Sto, recessarareste ds Compettcis dp aserbies {eral destin dos res dos nse assocacio, 2 aprvaro do hla, a teraydo dos estates, aero a sssocagio e a auorzardo pra esis crac os at- ‘insted por facts prtxdhs ro exerci de carp, ‘Arigo 173° \Corwocs;lo de asserile 1.2 Assemble ger dove ser cnocata pa abrinsrs- onas creases hats es ests a em qua (aso, mavez em ca 0 pana arevatiodobango. 2-A essrriea sri anda corwoceda sempre que a cor- Vocasio se requens com in igo, pa un cor [to de essaciaos rip fein Aunts patedasus tlle ae, se toner ri or esibsetde es estas. AUAL 948 ASSOCAGOES DE WERADORES 3 + Se a asninisrato nto corvocar a assebleia ros fasos em que dee fact @qusqie escces & leo seta soceyaa Arigo 14% Formedeesracasde) 1 -Amssenbiie girl conocede por cide avsopente, ‘xpi prs cae ur os asides co a riecedcit ‘alms de ofo das, ro ane indear-se-bodla rae aca dargnio erecta erdem doa 2 aperoada » expecta do evo pest ergo ro romero ani sempre que op etatuas prevejam = corvocago da acsenbis gore mediante pubicagio So reapestne sve ras eros legatrente preveie prs 9: {ete das eosioteceecomercas. 1 Sip en oo debra trios eabre mrs csrha & erdem de da. sao ce lolos os sacle emprocorim & reurito 9 bebe coneerciram com © Satria, |S Nemrparieiadetocor on seeoeacasarconagse: ue Wregasidade du corvecafie, dee que Panhur {sesso eponhs sreslaapss cs secorlon, Nota RacacyS0 del n®AO/Z007, a 24 de Ags, Aetigo 75° {Fanesnamenteh 1= A sserien ro pede deers. em pret ory cage sem a presen de meta, plo moras, os sus sssociden 2 Sao depoc nos nimacor taunt, ba ders ‘fies ho tomas pr airs abet de ots Gs a= Socachs presenies 3 Aa lberapies sabre atorghesdes esata exgam vot favoring de ts urns do rime dos asscre- dospresnies 4 As dlberagies sabe « ssc ou prorragacts de esses eletvn reqerem 0 oto favor TBS i> {oe dordmero de ados os assacedoe 5 = Osesitios poder exigr un nirero de vis spe or aofinado ras regrasaterores Ariss 169 Prvacto do det de vot 1-0 associa rao pode volar, por si cu con repre ‘stare de outren, pa ati em ave a corfite Ge ileresses entre a assooacSoe al, seu crue, ecer~ dertesoudescmdenes 2 As debrardeslomacas com hire do depasto to niznero alr so Andes, se ovo do associ ‘npadco fr essercil aexsténca ca marie necessinia Arigo 1728 (Deiberacses contra ale od 2s estates As delbe-oes ca assrbie geal coririas & le ou 2 estas, seh pao ses ebjece, seja per vrtude de ‘Frequbridaeshardis ra corvecago ds asociacs no funconanerinda ssserbiala so anutives, Arigo 78° (Rogie de artis) 417A anulabiicode previst ros arigns antereres pace ses aru, deri de azo de ses e505, palo rao de snr ogo ou por qualquer ssi que ie teh wayun. O48 assocAGBES OE MORADORES totado a deberag 32. 2 Taardo-se de aso cue ofl arnocado rege lerrente pare areurito da assorbiea, pram corer ‘crrer «pride dla emigre wie Corot e daerasio ‘Aigo 799 (Preteczin dos Sree de teres) ‘A anulagio das deleracies co sorte Mo projuscs 2 dress qu ercere de bos I fae agurcs em oF courte des deberagies aruda, ‘Artge 1809 INaturses pessoa qualidade cb enero) ‘Sho dpougie catautra em corre qudidhde de seaside nia & Faramsivel quer pr ats ere vis, ue per wcausbe 0 aszscado rio pose neurair euer Feoreer os caus drains poszoaie Arig 2 (Efetoe du ede ou cose) © exxacndo que for ules ferra dae 6 partarcer 1 sescigde No tem drat de repatir ae quatcgbes tush pga sper oda 2 ptrménio seis ser roulas ca suaresponesbidaie pr teaue as prestagat ‘else 20pm cue i aim ds ase aro ‘ign 820 (cause sng 1 As wsccartes exinguem-se fa deberago sccm ae 1) Fale deur co raz, se therm sb consid are ferrari, Pala verieacio de quater sutra causa exrina prewsta pte deconsugo.uros estos Pak talecrata ou desaparecimero de edo os sso- caer, Por docs ccd que decir a sa sav 2- Asassocagies eingservss and pr decisis 1) ard o sat fn se ha eset ou sea trac rons 1) Quad saute el nioenica com afin eres ro 2cto de consttuesoou nes estates furs soa satan presepido por rece lchosouimoras, 4 Osaria siasdsicisse orecorris orem pba Note Recto rita oe Decree n? A96I7Z de BeeNowntre Artigo 83° (Dectracdo dh extinct 1 = Nes casos prevsos nas ales 8 ec} do n9 1 do rig arieror. 2 extngio 36 56 prodizr 2, nos tres Gs subsaqueris & dala em que cova cpers-se a 2s- ‘seibia gral ro decid aprorrgag3o ch asscig ooo ‘smadheagae dos asiaos. 2"TNes casos previtos ro n® 2 do arten precede, § ceclr ape de exingSo pode ser peda epee MinsténePibica oupor qualaue tecessao, 43 = Aexingao dh celrayao ce inslvnciadi-se em care sequbrce de propria elarario. otk: Recacao ireduade pelo DecrtoLe n° 4967, Ge 25 de Novenb, ‘Artgo 1868 (Bets do exinsol | ~Exints associate, ca podores dos seus gos fear lentows prieacks tes mererene cnservaicns © os necessirics, quer 8 UgudagSo do pain sla, fuer § Ulimeyo es negéens pennies pos ect Fesartes e pcos dance ue dels adverhar § assccie (Seresparcer scorn os atreinasces qo raiearon, 2 las cigs que on adinstrderos ean, ‘ asoecapo ab respode pert terceroa se esi es ‘Sram de be 8 eng no er seo dace devids pale, Secgit Furdopbes Capi (osocagSos som personaidace jadlea © comics capecal Nola: A redscrta da opgafe do Capt fo) stored lo Darate-Lsi 949/77, do 5 de Nowe, Artgo 1952 lorganeagzo scrinietsgio) Aerganizgia nurs crn das ssocagen sem parsnalcde juries eo splits as ragras ext Iota pls assniados erat ita ae desis legus rshas ds acociagtos, esphncas a5 que Pree Shen personae desis. 2 Aslimitagtasimposias ae pores parma dos ade tririsscires 8 oe opeeives reir quay os 2 Corhesiacudeviacenhecer T-Raid os sssocados bape ospstono artan ow Nola: Redacae inrodurde plo Dect. n° 496/71, ‘de 25 de Nova Arig 968 (Funcecomum des asocictes| 1 chs conrbuttes dos assciads e 08 bens cam sas sdaurds constiuen onde comumda sions 2 -Enanto 2 asscciacSo subsist nerhu essocad ote air a Gusia co Ando coun erenhum eredor os stsaiads am edreio ce o fazer ecu. ‘Artgn 19718 (Loeraliaces) 1=As tiberaldades em favor de associates sem ser- soraidee jure conseramse ls as respctvos ascociados, nessa quad, sao seo aso’ ther cen ionach 2 dea ay doar 8 aqusdo co personal [Urls reste cas, se tl anuso se Mo ecards fo oravode um aro ice adsposigo sem eto 2 Osten doidos cu dead $associgso em person- sede ides acrescem wo tudo comm, nozpendent- tener de eto act de ranemssio, Net: Redacaoiniredurd plo DecretoLel n° 494/71, Ge 25 de Nowerbro Arig 182 (Resposcliad por dis) 1+ Palas obigages valéarerte assumides erm rome a assocapto reper © fundo commun @ na fitz o siflercla deste oparimera dace a as iver cre Yall, sewn oato pratcads par mas de ura pesos, responder ides slats. 2 Na fala ov iufctnci do fundo coum © do Patti dos snacndes detente reaporsiei, {Em 08 cedores acyBo centre os restarts weziaos, ue responiem properconainerie 8 sun errada pera 2 do coma, {=A rereseragio om zo donde cabo eines que sverom euro a ergo ‘Arig 198° (Cemisstes expec) [As corritstes covsiuldt pare realizar qugier giano socoro ou benefedneis cu promone a caecgse de hrs pibizas arurans, festa, epooKbey, ‘nce ¢ ator coratenis, serio padre o recerhec- rrentadaperscraldase de sseacagio ou eaobverem, fea agin naa ool om cniaria Se depositor sebeequeiee, ‘Actigo 2008 [Respantatldide doe argnitacores«adriiceatero 11 Os mamires da comisstoe 08 ercarepachs de ad- Iiistar os sus fires so pesod © saldariamenis resonstues ela cersaracio dos finds recoides (ets sa sector a fm unc: 2-0: wermrs ta comissie responder ands, pessoa ® tleararrenie, pone oligos contrite em nome ‘aa 10s subscriores 3 podem aigh 0 ior que tverer suaserte guards a nie expr, poe quale ma, © fimpara que acamisse fe cansitida ‘Arig 2018 Utica dos bens fred 1 -Se 0s undos argarados form nsutcientes prac fn sruncid, au ese se mast at iroasehe ourestr gure Salo depois de sista of daccrissi, os bens ter 2 aoleaci oteista no aco corso da comisso 04 ro pregrama aurciaio. 2 -Se neue anicacto ter sido previa e acoso ic quser slic os bens a um fmandlogn, cate auto- fidade acrnistava prover sabre o seu desir, raspeit- {nap ra media do passive anno dos subecrior=s. Aciae 218-A Putte) As assocacese as coisas espocas sen personal- aoe lds prom a publacio ca sia cnstede, a sus sede © do seu progr ros lores lagen frevstospaa actos das secedades comarca 10 srigo 2019 -A fo aida elo arigo 189 da Len? $O/2007, 24 de Agoso} von sasoonsesce eves @ 2. Outalgslepto rsterante 1) Associngt0 nator Loin 40/2007, de 24 de Agata, cern alereySen eo DL. n° 2478/2008, de 3D ce Oezerore ‘Apron rege expecia de consitirao maa de associates 2 actuaea oregine geal de cristuyo preta ro Cis Cv 1) Regato Neconal de Pessoas Clctvas DLASTZ9/98, de de Nao Cortém ss seguries alr arSen, DL n® 12/2001 de 25 de rir, Cn 2 320/200" de 1 de OszembroD 2/2005 de Of ce Janero,tect NP 6/2005, ce 7 de FevereirgDL n? 1/2005, de O8 de Jahn T6:A/2006, de 29 de arg, DL n®125/2004, de 29 ce dno DL n® 8/2007, ce ee Jeera. n® 2470/2008, de 30 de Deze? "2212009, de 21 de Molar 29/200, co 2 o2 rnin Cri « regu » cari de empresa « © Sistema de Infrmogto de Casifcarte Portigueen de Actividades Ecenémices (SICAE| « edopte medidas de simpifcagdo no Bmbio dos regimes do Registo Necoral de Pessoas electives [RNPC, de regime eapecia de cenaitugto imedita de assocagtes | easeccieyto a hor), Decreo-Lein® 2478/2008, de 30 de Dezanbro © rin oe sesosntenaewonsores LUnkar Voce e a sua Associagao na Internet! Ta TEE ae diferenca? MEL os associados? TU actividades? UTNE EN piniao? wwwJlinkareascais.org Cantons Sorsveaennaas

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