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Bernard Vidal Historia Quimica edigdes TO OS CONHECIMENTOS DA MATERIA NA PRE-HISTORIA E NA ANTIGUIDADE, A_quimica ¢ hoje_uma_ciéncia_experimental. Enguanto cinta tura raves de tori 05-noss0s-conhece mentos da Natureza. Reagrupa a multiplicidade das observa- ‘gOes € das experiénci clas Tespertantes Ss WanslOragDes Cae téria_em onpni cr Senet 0d form ‘eujos elementos S80 unidos por mievd de Teis, por meio de relagoes de tipo explicativo. As teorias onien- tam as investigagées para novas descobertas. A quimica soronima-se tambem de uma toe pelo seu carBcer expen por um fo aquces a propper pr, for 0+ Pee cs gu ay eb de Natiecd toma pose Rope SRRSETe so eorco tats nip ase gue ear 1 8 Jado. Nao 36 ombreiam um como outro,[Nem sempre Toi as- sim. Na antiguidade, a tradigao técnica € a tradigao intelectual (eorIgE encOntravam-xe profundamente dssciadss. Ao artifice ASmanipulaghes pica A0 eso. especuagioInclesua i : 1 — As tradigoes da quimica pritica Quanto mais se procura recuar no passado do Homem, mais dispersas imprecisas so as informagdes de que dispo- mos. E esse 0 dominio da arqueologia. Gragas aos métodos de investigagao desenvolvidos ¢ aplicados por esta ciéncia foi possivel encontrar e estudar certos documentos de quimica técnica. Podemos agrupé-los em tomo de trés polos principais. Por um lado, a utilizagdo do fogo enquanto tal, por outro, @ metalurgia e, finalmente, as preparagdes de quimica doméstica. 1. O fogo ¢ a sua utilizagio — O dominio do fogo repre- senta sem duivida uma das mais antigas descobertas quimicas aquela que mais profundamente revolucionou a vida do ho- mem. Ja no Paleolitico, ha cerca de 400 000 anos, 0 homem conservava lareiras em alguns dos seus habitéculos na Europa ena Asia. O fogo era fonte de luz e de calor. Constituia igual- ‘mente uma arma € uma fonte de energia para a transforma¢ao dos materiais, sobretudo dos alimentos. Desde o inicio do Pa- leolitico superior que 0 homem transformava 0 ocre amarelo em ocre vermelho por aquecimento. No Neolitico, 0 fogo foi utilizado para cozer a argila destinada ao fabrico de cerémica. Mais tarde, gracas aos conhecimentos que terdo sido adquiri- dos pelo artifice na prética da combustao e da construgao dos fornos, iré permitir a metalurgia. Na historia da quimica, 0 fogo ocupou sempre um lugar particular. E pois util definr aqui em que consiste ele exacta- mente. O fogo é a manifestacdo tangivel de uma reaccdo qui- mica. Ha reacgao de oxidagao (combustio) entre 0 oxigénio do are 0 material que se utiliza. Uma parte da energia conti- da nas moléculs constitutivas da matéria que arde aparece sob a forma de calor. Os produtos da reacrdo gasosos € quentes, menos densos que 0 ar circundante, tém tendéncia a elevar-se. Certas moléculas, fraogdes de moléculas ou étomos, podem momentaneamente conter energias superiores 8s dos seus es- tados estaveis, energias essas que so eventualmente dissipa- das sob a forma de luz. 2. A_metalurgia — A utilizacio e 0 trabalho téenico de um metal néo so, em si mesmos, actos quimicos. O acto de qui- mica metalirgico comeca com a transformagao de um mineral ‘em metal quando esse metal nao esté contido no estado natu- ral no mineral, mas sob forma de composto quimico (por exem- plo, carbonato de cobre, dxido de ferro, etc.). Este acto de quimica comeca também com 0 fabrico de ligas metalicas, cobre no estado natural é conhecido como um dos prin- cipais metais utilizados 4 ou 5000 anos a.C., talvez mesmo mais cedo nas regiées do Médio Oriente. A sua obtengio a partir da malaquite (CuCOs, Cu OH,), por redugdo em fogo de carvao vegetal, observa-se no Médio Oriente cerca de 4009 a.C. E certamente com a obtengéo do bronze (3000 a.C.), liga entre 0 cobre (90%) e 0 estanho (10%), que comeca 0 pri- meiro periodo verdadeiro da metalurgia quimica. Ha sintese de um corpo que a natureza nao produz. O estanho encontra- -se sob a forma de éxido: a casiterite (SnO,). Foi necessério 10 misturar, fazer reagir, este mineral com mineral de cobre para obter 0 bronze cujas qualidades mecénicas so muito diferen- tes das do cobre. E mais duro e mais fundivel do que 0 cobre sozinho € presta-se bastante bem moldagem, permitindo por isso 0 fabrico de numerosos objectos. A sua utiizacao foi to importante e marcou de tal modo as civilizagdes que com ele contactaram que se deu a esta época 0 nome de cidade do bronze». A metalurgia do bronze espalhou-se rapidamente, a partir do Médio Oriente, em Creta, na Grécia e volta do Mediterraneo, A «cidade do bronze» prolongou-se na Europa até perto do 1° milénio aC. Foi depois, mais ou menos rapi- damente conforme as regides, mas sempre a partir dos focos de cultura do Médio Oriente, suplantada pelo ferro, A metalurgia do ferro é uma arte dificil, donde a utilizagao tardia deste metal: por volta de meados do 2.° milénio a.C. no Médio Oriente, embora tenha sido conhecido mais cedo. 0 ferro era obtido a partir dos seus minerais de Gxido. A redu- gio efectuava-se por meio de carvao vegetal. O redutor age pelo seu monéxido (CO), que € um gas € se transforma em didxido (CO2), libertando assim o ferro da sua combinagéo ‘com 0 oxigénio. 0 monéxido de carbono (CO), no entanto, no reduz todos os 6xidos metélicos presentes enquanto impu- rezas. A temperatura de 1535°C, a que o ferro entra em fu- sao, nao era alcancada. Formava-se portanto uma massa de metal e de escérias. O ferreiro provedia a ciclos de reaqueci- mento e de trabalho a martelo para expulsar as impurezas Este processo, aumentando também a proporgo de carbono na camada superficial, aumentava-lhe a dureza. Aliado & tempera (1000 a.C.) permitiu a obtengdo de armas superiores as que eram feitas em bronze, ao prego todavia, de uma opti- mizacao delicada das condigdes de trabalho. © lato, liga de cobre e de zinco, foi conhecido antes do 1.° milénio’a.C. Obtinha-se pela reducéo da calamina (silicato de zinco) misturada com cobre em fusio. O zinco néo foi, com efeito, isolado como metal livre sendo no séc. XVI. Os Tomanos utilizavam 0 latdo para cunhar certas moedas. ‘A prata, que se encontra por vezes no estado puro ou em liga com_o’ouro (electrum), foi sobretudo produzida (desde 2500 a.C., em Le Pont) a partir da galena (PbS) na qual acompanha, por vezes, uma fraca quantidade de chumbo. A redugao do mineral, em prata e chumbo, € facil através de fogo de carvao vegetal. Oxidava-se em’ seguida, a0 ar, 0 chumbo fundido, em litargitio (PbO) que se absorvia sobre Cinzas. A prata menos oxidvel permanecia no estado me- télico. n ‘Se bem que o ouro tenha sido conhecido cinco mil anos ou mais a.C., certamente antes do cobre, nao foi objecto de ma- nipulagdes quimicas na Pré-Hist6ria ow na Antiguidade. Encontramo-lo, com efeito, no estado natural e a sua grande inalterabilidade impedia a facil preparagao de derivados seus. 3.A quimica doméstica — A tinturaria é uma indtistria muito antiga, Nao é possivel fixar-lhe as origens. Utilizavam- “se, na Antiguidade sucos vegetais tirados da garanga, do in gueiro, do pastel, por exemplo, para tingir as roupas. A cor piirpura era, entre os Romanos, preparada a partir de um mo- lusco (miirice). O corantes minerais foram objecto de uma lar- ‘ga utilizagao como produtos de beleza. A cerusa (carbonato de chumbo) aclarava, pela sua cor branca, a pele das Roma- nas. O cinabrio (sulfureto de mercirio) entrava na composigao do vermelho para o rosto das Atenienses. As mulheres das regides do Nilo recorriam & malaquite para pintar 0 rosto. O minio (Pb,0,), utilizado como pintura, servia aos Gregos para betumar os scus navios a fim de proteger a madeira de que eram feitos. ‘As mais antigas bebidas alcoblicas conhecidas sio: a cerve- ja, obtida por fermentagao a partir de cereais, e 0 vinho, por fermentago aleodlica do agicar contido no sumo das wv No solar de Ulisses, o vinho estava arrumado entre 0s tesou- ros € guardado de noite e de dia por uma intendente. Obti- tha-se também o vinagre por fermentagio acética do vinho. ‘A conservagéo das peles por curtume com a ajuda de substncias vegetais (cascas de carvalho ricas em dcido tanico) pode ser considerada como uma aquisigao dos homens da Pré~ *Hist6ria. A mumificagio dos cadaveres era uma técnica mui- to perféita que conservou até aos nossos dias os despojos dos grandes do Egipto. A etapa principal consistia num banho prolongado do cadaver, ao qual tinham sido extraidas as visce- Fas, 0 cérebro..., em salmoura durante varias semanas. O cor- 10 era depois impregnado de aromas, de resinas, ¢ envolto em Fgaduras. " 'A preparagao dos medicamentos era, no Egipto, uma acti- vidade muito desenvolvida que permaneceu, todavia, préxima da magia ¢ cuja eficdcia nao esta demonstrada. ‘Os Egipcios conheciam o gesso (2CaSO.,H;0), obtido por aquecimento do gipso, ou pedra de gesso (CaSO.,2Hh), alguns sais de cobre, 0 carbonato de sédio, que existe no estado na- tural no Egipto, e a potassa. Este siltimo corpo era preparado a partir de cinzas de madeira. Muito cedo 0s Egipcios soube- ram fabricar vidro. A origem deste material parece ter estado 2 ‘nos esmaltes que cobriam as pegas de barro para as tornar impermedveis € para as decorar. Por volta do séc. XIV a.C., esta industria estava muito desenvolvida, preparando 0 seu produto a partir de carbonato de s6dio e de quartzo, colorin- do-o com a ajuda de dxidos metilicos. Na época romana, 0 vidro egipcio era exportado para todas as regides do império. 6 perto do séc. 1 d.C, se espalharam na Europa as técnicas de preparacao do vidro. Citemos ainda 0 nitrato de potassio (s fre) e 0 enxofre, cujos produtos gasosos de combustéo sao uti- lizados pelos herdis de Homero na desinfecgao dos locais, tal como acontece depois do massacre dos pretendentes, por Ulis- ses: «... Ela trouxe 0 fogo e 0 enxofre, € Ulisses purificou cuidadosamente a sala, 0 resto da casa e 0 pation. II — As concepcoes tedricas dos fildsofos gregos Os conhecimentos anteriores eram 0 fruto do empirismo © tinham um fim prético. Contrariamente aos seus predecesso- res, os Gregos, desejosos de conhecimento puro, ¢ para quem a actividade técnica e 0 trabalho manual si0 desvalorizados em relagdo aos exercicios do espirito, irdo produzir grandes conjuntos te6ricos fundados na razao. Havers dissociagao total entre o trabalho quotidiano do artifice, mesmo as simples rea- lidades tangiveis, e as preocupagdes intelectuais dos fildsofos gregos. As teorias que eles elaboraram esto, nao obstante, na Origem das nossas concepgdes cientificas contemporaneas. O desevolvimento da quimica, sobretudo apresentar-se-Ihes-é li- gado. Entre elas, podemos distinguir dois conjuntos diferentes: as «teorias dos elementos» € a «teoria atémicay ‘As teorias dos elementos propdem geralmente, embora tal jo seja exacto para Plato, uma estrutura continua da maté- ria, e divisivel até ao infinito. A teoria atémica considera, pelo contrério, que a matéria nao é divisivel até ao infinito. E ria uma particula indivisivel: 0 atomo, espécie de tijolo de ba- se da natureza. A propria palavra atmica significa: que no pode ser dividido. 1. As teorias dos elementos — Tales, fildsofo grego de Mi- leto, na Jénia (Asia Menor), foi, no séc. Vit a.C., um dos pri- meifos a pensar que 0 homem pode compreender 0 universo com o auxilio da sua tinica razdo, sem divinizar as forgas da natureza. Supds que a gua é o principio do mundo, 0 material de base. O cardcter amorfo deste liquido permitia crer que podia dar lugar a todas as qualidades e a todas as proprieda- B des das coisas da natureza. Era um primeiro «elemento». Ana- ximandro (cerca de 610-545 a.C.) propée um principio indefi- nido, indeterminado, amorfo em todos os planos: 0 apeiron Anaximenes (maturidade por volta de 540 a.C.) escolheu o ar ‘como elemento de base. Heréclito de Efeso (nascido por volta de 540 a.C.), sensivel sobretudo & mobilidade € ao devir, vé no fogo o elemento primordial. A chama pode tomar todas as formas. Ela representa a imagem da diversidade da natureza. ‘A matéria, em Perménides (540-450 a.C.), é mais abstracta: a lade que esta oculta no diverso aparente do mundo € @ ide. O universo, sendo Uno, é 0 Ser. Sendo ser a sua tinica caracteristica, ele esté para além da mudanca, Tudo nele € pois idéntico. Ele é assim continuo, homogéneo, imével € de simetria esférica. Os nossos sentidos sio imperfeitos e , a ‘catracgio universal» $6. serdo descobertos © estudados bem mais tarde, no séc. XVII, por Newton. ‘A mudanga eo movimento observam-se na natureza porque existe um Motor primordial perfeito. Sendo perfeito, le & aquilo de que tudo tenta aproximar-se. E esta profunda aspiragio das coisas para Ele que as anima ¢ as faz evoluir, as faz mudar de «forma. 16 As teorias dos elementos nas suas concepedes mais elabo- radas, tal como as conceberam Platao e Aristételes, com possibilidades de transmutagao de um elemento noutro, deram grandes esperancas aos pensadores da Idade Média, em que serd viva a febre da experimentagao. Pode-se dizer que Aris- t6teles, nomeadamente, esté parcialmente na origem dos es- forgos posteriores dos alquimistas. As nogdes elementais irio encontrar um terreno to favoravel que o atomismo, cuja teo- ria vamos examinar, iré ser completamente abandonado na época medieval, 2. A teoria at6mica — Para Leucipo, nascido por volta de 480 a.C., definir a matéria, a existéncia, isto é, 0 Ser, implica também definir 0 ndo-Ser, 0 que nao é nada: 6 vazio comple- to. A matéria e 0 vazio devem, pois, intervir ambos a0 pré- prio nivel da constituigaio do mundo.’ Segue-se que a matéria ao € uniformemente cheia. Nem homogénea, nem continua, esta pode ser dividida nos seus cheios ¢ no seu vazio. A estas partes de cheio, 0 Gregos chamar-Ihe-Ao «étomos»: aquilo que nao se pode dividir. Cada étomo € assim um universo fechado, completo, que se assemelha a0 universo global de Parménides, Estas’ ideias foram desenvolvidas sobretudo por Demécrito (460-370 a.C.), aluno de Leucipo. Demécrito pen- sa que nada permite atribuir uma forma tinica aos étomos. A imensa diversidade das geometrias que isso implica, aliada as miltiplas maneiras como os tomos se pociem associar meca- nicamente pelas suas asperezas, permite explicar a formacio de tudo 0 que existe. E, no entanto, ao poeta romano Lucrécio (98-55 a.C.) que se deve a explicagéo mais completa sobre o atomismo da An- tiguidade. Na sua obra Da natureza, ele descreve as concep- ges do filésogo grego Epicuro (341-270 a.C.). No universo existiria um «alto» € um «baixo» absolutos. Os dtomos, trans- Portados pelo seu proprio «peso», caem no vazio imenso, co- mo gotas de chuva. Um declinio imperceptivel, devido ao aca- so, permite-Ihes encontrarem-se, misturarem-se, gragas as suas asperezas, aos seus ganchos, produzir agregadas, isto é, ma- teria, ‘Os corpos duros devem a sua coesio a dtomos muito re- curvados intimamente entrelacados. Os liquidos sio formados Por corptisculos lisos e redondos que néo podem manter-se lunidos e deslizam facilmente de um filtro porque 0s seus 4to- mos so de maior tamanho. Lucrécio poderd assim interpretar de modo mecénico pelo atomismo todos os fendmenos da na- tureza: gosto, cor, visdo, sonhos ¢ até centauros ou fantasmas! ” 3. Devir das teorias gregas sobre a matéria — Epicuro nao propée a sua teoria atémica com o objectivo essencial de pro- duzir um sistema explicativo do Universo. Ele procura libertar (© homem das suas angiistias. Com efeito, o homem tem medo da morte, do além, do castigo dos deuses, Ora, a sua alma, composta’ por dtomos muito subtis, dissocia-se, como 0 seu corpo, quando ele morre. Nada resta de um individuo, uma vez que ele é apenas matéria. Nao € pois necessério ter medo de um castigo, posto que os deuses, instalados nos intermun- dos, nao se ocupam das coisas dos homens. ‘O materialismo que esté na base do atomismo opoe esta teoria a dos elementos. Uma semelhante oposigio € mais pro- funda que a oposigdo evidenciada ao nivel do cardcter conti- uo ou descontinuo da matéria, Na verdade, as teorias dos elementos nao terminam totalmente no seu esforgo de po: vidade e de racionalizagao da natureza. Elas conservam a re- cordagéo do tempo em que 0 fogo, 0 ar, a dgua ¢ a terra eram poténcias divinas cuja mitologia conta 0 papel ¢ as aventuras hho universo. Os elementos participam ainda, num certo grau, do grande sopro divino. Aristételes tem necessidade de um Motor imével, imagem da divindade, para mover o mundo. A ideia de Deus impregna toda a obra de Plato. Foi Deus que harmonizou matematicamente os elementos. Concebe-se emt que, na Antiguidade na Idade Média, épocas em que 0 ho mem tinha 0 seu espirito muito preocupado com a salvagao, com a divindade, a teoria atmica, dado o seu cardcter mate- Tialista, tinha tido pouco ou nenhum sucesso. As teorias dos elementos. correspondiam melhor & mentalidade dos indivi- duos. Serd necessério esperar pela Renascenga e pelo séc. XVI para que 0 homem, voltando-se para si mesmo com a corrente humanista, comece a introduzir na quimica as concepgbes at6- micas. A quimica aparecerd assim depois tanto mais cientifica quanto mais se separar das nogbes elementais para integrar em si, como sistema explicativo, 0 atomismo. Todo 0 desen- volvimento do pensamento quimico até aos nossos dias depen- dera pois das influéncias respectivas dos dois sistemas te6ricos concebidos pelos fildsofos gregos. Cada um deles serd alterna- damente retomado, abandonado, enriquecido, ou mesmo alia- do do outro, numa tentativa de sintese.

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