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logia, uma praxis que. faerie gus y i 3 f desiguaidade como meta; que nao culpabilize os sujeitos por sua | He od | A condicao e ndo coloque sobre eles a responsabilidade pelo seu su- | | ” | cesso. Uma praxis cuja operacionalizacao tenha em vista os | see etter da ciéncia psicologica e suas possibilidades de avango em direcao ¥ eS a justica social @ ao resgate dos direitos humanos e sociais, les de Oliveira se nao revoluciondria, tenha a superacao da Isabel “Encesinocharpranssnpivasepesemstis aspera | O PSICOLOGO E AS nentemente, nao naturalizando nossas intervengdes ou simplesmen- POLITICAS PUBLICAS te considerando que algumas questées sao da ordem de um avanco "A social (come alguns podem entender a insercao do psicdlogo nas Ss S ccupesminmas) Masdeque ste epecsowe senpreenmene | | DE ASSISTENCIA SOCIAL a provocacao feita por Foucault: ‘A escolha ético-politica que deve- mos fazer a cada dia é determinar qual o principal perigo’. Quais os perigos da psicologia estar presente no campo da assisténcia so- cial?” Betina Hillesheim =p ¥y EDITORA ISON 978.95.096-4397. / V vozes aaaaica tat IAN RODRIGUES DA CRUZ db cones, ete JEUZA GUARESCHI (Orgs.) Vvozes werscnsPcees com be [Disponivel em hitp, ‘trabalho Social dante Mt em Historia Ssa%20Dahmer %20Pereira pds] Lat co/PDFO! lizagdo de few cpiS ‘Ainstitucionalizacao de crianga, uzun, | 8 RIZED ies » Aasafios do presente. Sao Paulo, s0 ‘po Brasil: percut cee 006), “A fai sig oe Bo ja como dispositivo de privatiza. os de Psicologia, vol. 58, n, 1, p. 48-57. e do adolescente "0 perfil da crianga Tos SILVA, BRA. 0008) FriVA, ERA. (010). O dinate a conn abrigos pesqut abrigos para ctiangas e adoles. iar @ comunitéria: 0S ven er Bral, Brestia, Ipea/Conanda N, (2008), *Notas para uma genealogia da Psicologia socal Av euogia & Sociedade, vol. 16, n. 2, p. 12-19. Porto Alegre. 2 OS DESAFIOS E LIMITES PARA A ATUAGAO DO PSICOLOGO NO suAS Isabel Fernandes de Ohveira Introdugao O Brasil € um dos patses mais desiguais do mundo. Em- bora apontado pelo Fundo Monetario Internacional, baseado no tanking das nacdes pelo Gross Domestic Product (GDP), como @ ottava economia do mundo em 2010 (INTERNATIONAL MO- NETARY FUND, 2011), nesse mesmo ano foi o terceito pais com maior desiqualdade interna, Coeficiente de Gim de 0,5304 {UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME, 2010). Tal contraste entre desenvolvimento e desigualdade 6 patente ao constatat-se que, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) (2010), os 50% mais pobres da Populagao detém apenas 17,8% da renda nacional. A porgao mais pobre desses 60% € 0 principal alvo da Politica Nacional de Assisténcia Social (Pnas), especialmente apds ‘Seu incrernento capitaneado pelo governo Lula da Silva. Consideran- do @ politica como confito, como bem afirma Abranches (1985), ‘Nessa seara, —— 1 Cale baseado no chamado poder de compra (Purchasing Powee-Party ~ PPP) 2. 0 Coeficiente de Gini mede a des kualdade social, quanto mais préximo de 1, maior O indice de desiqualdade, a : desse processo, ¢ denomina 10 de 1988, marco ee Cidada exatamente por conter em sou tex. 10 evar visto no ario, garantndo iais adquirem um carater univer gu juridicamente direitos que deveriam ser destinados a todos os cidadaos (COUTO, 2008) No caso da Assisténcia Social, as mudangas porque passou apos a promulgacao da Car padtoes sob os quais se conformou historicamente como p ppblica no pais, Desde sua criagao, a protegao social, em sua vertente assistencial, assumiu um carater de urgencia, de bond Ge, de uma agao que parte da vontade e nao do direito ou da res ponsabilidade do Estado pelo bem-estar dos cidaddos (BEHRING & BOSCHETT, 2007, MONNERAT et al., 2007; SPOSATI, 2007) ‘Tal quado so vina a mudar, na pratica, nos anos 2000, mas. se vida, as bases para sua tanstormaao estavam presentes ja atta constituinte da decada de 1980. Relegada para ue sucederam a segundo plano nos governos democtttee Promulgagéo da Constituigao de 1988. 3 ASS 12208 Soctl ja como parte oficial da Sequridade Social laaes .

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