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Dislexia: Como identificar? Como intervir? A distri & tlvero couse mais reuente de bat rendimento e nosso escola. Na grande meri ds casos néo 6 ienticada, nem correamete tated. Oobjedive dese artigo é dar «conhee scones bess dese perturba, de med a peritiaos desde fami cone ere identifica, 0s cages, os sis deri preccs, alocar a iptese do Seu dans € ncanioklespora una evaacoo intrvenctoexpaliada Palavras Chve: Ose droge perurti d itr desi *Pscbiaga Bducactonal cespecialisia em distexa —___moouto_| saber ler é uma das apren- dizagens mais importan- tes, porque é a chave que permite 0 acesso a todos 08 outros saberes, A leitura € a escrita sto formas do processamento linguis- tico. Aprender a ler, embora seja uma competéncia complexa, érelativamente facil para a maioria das pessoas. Contudo, um ntimero significative de pessoas, embora possuindo um nivel de inteligéneia médio ou superior, mani- {esta ificuldadesna sua aprendizagem. Aé ha poucos anos a origem desta dif ‘os que a nao conseguiam ultrapassar. Nos tltimos anos os estudos realiza- dos por neurocientistas, utilizando a Ressonancia Magnética Functonal, (&MRN, permitiram observaro fimeiona- mento do eérebro durante as activida- des de leitura ¢ eserita e obtiveram um conjunto bastante consistente cle con- clusdes sobre as seguintes questoes: Como funciona o cerebro durante as actividades de lettura? Quals as compe- tencias necessirias a essa aprendiza~ gem? Quals os délices quea dilicultam? Quats as componentes dos métodos ed- ucativos que conduzem a um maior sucesso? (s Estados Unidos tém sido pionet- ros na investigacao cientifica, na legis- lacdo educativa. na orientagao sobre os metodos deensino que provaram ser 0s mais eficientes. Na Europa nao existe uma base legal comum que apoie as ertancas dislexieas. A grande matoria continua sem ser diagnosticada e sem beneficiar de uma intervencao especta- fa grande maioria dos casos os alt- nos dependem da sbenevolénciay dos professores, desculpando a falta de cor- Teceao, a fluéncia leitora, a limitacao yocabular, os erros ortogralicos... Uma sttuuagdo preocupante éa defictente for- magao nao s6 dos professores mas, 0 que éainda mais grave, a deficiente for- magao dos responsaveis pela formacao dos professores. Um sinal muito positi- vo éo interesse crescente que este tema tem suscttado; nos ultimos anos tem sido realizados diversos congressos, semindrios, jornadas. Os resultados dos estucdos recente- mente publicados pela OCDE, sobre 0 nivel de litcracia eo sucesso escolar, co- Jocam Portugal nos tltimos lugares constituindo mats um sinal de alerta © preocupagao. Este artigo pretende ser um contributo para a sinalizacao orientacao das ertaneas em risco, ot com dificuldades, nesta aprendizagem tao determinante no pereurso das suas vidas. Em que medida este artigo pode in- teressar os médicos de familia? Sendo ‘© médico de familia o especialista que acompanha todos os elementos do agre~ ado familiar. ao longo de toda a vida e. sendo a dislexia uma perturbacdo com ‘incidéncia familtar, encontra-se numa situaeao privilegiaca para poder inter- vir precocemente, logo que observe al- guns tndicadores de risco na historia pessoal ou familiar. Nao se pretende que 0 médico de familia sefa um sespe- cfalistar nesta area, mas sim que conhe- a 08 sinais de alerta, para os poder identificar o mats precocemente possf- ‘vel e encamihar para uma avaltacao especializada. A intervencao é um de- saflo que se coloca a todos os respons- vels pela satide € desenvolvimento in- fantil: médicos, psicélogos, investiga- ores. professores das escolas superio- res de educacdo, professores, pals governantes. Este artigo propoe-se sumarizar os resultados dos recentes estudos sobre dislexia ¢ a nova cléncia da lettura. O seu objectivo é contribuir para um co- nhectmento actualizado desta pertur- bacdo, alertar e sensibilizar para os st- nnais indiciacores de futuras dificulda- des, possibilitar a avaliacdo e interven 40 precoce, em sintese, preventr 0 insucesso antes de acontecer. Evowwcio bo Concerro Dé DIsLExiA, Derinicoes € CriTéRios DE DiaGnostico Em 1896, Pringle Morgan, descreveu aso clinico de um jovem de 14 anos que, apesar de ser inteligente, tinha ‘uma Incapacidade quase absoluta em relacao a linguagem escrita, que desig- nou de «cegueira verbab'. Desde entao esta perturbacdo tem recebido diversas denominagoes: «cegueira verbal congé- ita», sdislexa congenttay, vestrefossim- bolias, salexia do desenvolvimento», sdislexia constituctonal, parte do con- tinuo das perturbagdes de linguagem, caracterizada por um défice no proces- ae Em 1968, a Federacao ‘Mundial de Neurologia utilizou pela pri- metra vez. express senvolvimento», definindo-a como «um transtorno que se manifesta por dificul- dades na aprendizagem da lettura, ape- sar das crianeas serem ensinadas com métodos de ensino convencionais, ‘erem inteligencia normal e oportunida- des soy 5, 1994, aprendizagem. utiliza a denominacao perturbacao da leitura ¢ da escritas € estabelece 0s seguintes eritertos de diagnéstico" @ 0 rendimento na leitura/eserita, medido através de provas normalt- zadas, situa-se substancialmente abaixo do nivel esperado para a ida- de do sujeito, quoctente de intelt- gencia e escolaridade propria paraa sua idade: @ 4 perturbacao interfere signtfi- cativamente como rendimentoesco- lar, ou actividades da vida quotidi- ana que requerem aptidoes de leitu- ra/escrita: . Seexiste um détice sensorial, as di- ficuldades sao excessivas em relacao 4s que Ihe estariam habitualmente associadas. £m.2003, a Associagao Internacional de Dislexia adoptou a seguinte defi- nicao: ‘Dislexia €uma incapacidade es- pecifica de aprendizagem, de origem neurobiolégica. E caracterizada por dif culdades na correceaoe/ou flueneiana lettura de palavras e por batxa com- peténcia leitora e ortografica. Estas difi- culdades resultam de umn défice fono- logico, inesperado, emrelacao as outras capacidades cognitivas e as condigdes educativas. Secundariamente podem surgir dificuldades de compreensao Ieitora, experténcia de lettura reduzida que pode impedir o desenvolvimento do yocabulario ¢ dos conhecimentos gerals, Esta definicao de dislexia ¢ a actualmente aceite pela grande maioria da comunidade cientifiea, Trorias EXPLICATIVAS ] Durante muitos anos a causa da disle- xia permaneceu um mistério, Os estu- dos recentes tem sido convergentes, quer em relacao a sua origem genética e neu- robiol6gica, quer em relacao aos proces- sos cognitivas que Ihe estao subjacentes. ‘Tem sido formuladas diversas teorias emrelacao aos processos cognitivos res- Ponsivels por estas dlificuldades. 1. Teoria do défice fonolégico Nos estudos sobre as causas das dif culdades lettoras a hipétese aceite pela grande maioria dos investigadores é a hipotese do détice fonolégico". De acor- do com esta hipétese, a dislexta é causa- da por um défice no sistema de proces- samento fonoligico motivado por a uma «distupeaoe no sistema neurolégico ce- rebral, ao nivel do processamento fonol6gico”. Este défice fonologico diti- cultaa discrimiacao e processamento dos sons da linguagem, a consciéneia de quea linguagem ¢ formada por pala- vras, as palavras por silabas, as silabas por fonemas eo conhecimento de que 0s caracteres do alfabeto sao a repre sentacao grifiea desses fonemas’ A lettura integra dois processos cognitivos distintos ¢ indissociaveis: a descodificacdo (a correspondéncia gra- fofonémica) ea compreensio da mensa- gem escrita, Para que um texto escrito seja compreendtico tem que ser ido pri- meiro, isto 6, descodificado. O defice fo- nologico dificulta apenas a descodifica- 40, Todas as competéneias cognitivas superfores, necessdrias a compreensio, estao intactas:a inteligéncia geral. ovo- cabulario, a sintaxe, 0 discurso, 0 aciocinto ¢ a formacao de conceitos. ‘Como FUNCIONA 0 CEREBRO DURANTE A LEITURA? Sally Shaywitz e colaborabores (1998) ubllizaram a {MRI para estudar o fun- cfonamento do cérebro, durante as tare- fas de leitura e identificaram tres areas, no hemisfério esquerdo, que desem- penham funcdes chave no proceso de leitura: o girus inferior frontal, a area parietal-temporal ea drea occipital-tem- poral (Fig, 1): A regio inferior-frontal é a area da linguagem oral. E a zona onde se pro- cessa a vocalizagao € articulagao das palavras, onde se inicta a analise dos fo- nemas. A subvocalizacao ajuda a leitu- ra fornecendo um modelo oral das pa- lavras. Esta zona esta particularmen- te activa nos leitores iniciantes © dis- lexicos. + A regiao partetal-temporal € a area onde ¢ feita a analise das palavras. Realiza 0 processamento visual da for- ma das letras, a correspondéncia grafo- fonémica, a segmentacao e a fusio silabica efonémica, Esta leltura analitt- ca processa-se lentamente, é a via utt- lizada pelos leitores iniciantes e dislé- -xicos. + A regtao ocetpttal-temporal € a area onde se processa o reconhecimento vi- sual das palavras, onde se realiza a leitura rapida e automatiea. E a zona para onde convergem todas as infor- macoes dos diferentes sistemas sen- sorials, onde se encontra armazenado ‘0 «modelo neurolégico da palavray. Este modelo contem a informacao relevante sobre cada palavra, integra a ortogralla Raglao Inferior Frontal + Articulagao dos Fonemas Figora 1 eos cerebro envlido no poe de eit, Adoptado de Sally Shayw tat scomo parece», a prontincia «como soa», © significado +o que quer dizer». Quan- to mais automaticamente for feita a activacao desta area, mais eficiente 0 processo leitor. Os leitores eficientes utilizam este percurso rapido ¢ automatico para ler as palavras. Activam intensamente 0s sistemas neurolégicos que envolvem a regiao parietal-temporal ¢ a occipital -temporal e conseguem ler as palavras instantaneamente (em menos de 150 milésimos de segundo). 0s leitores disléxicos utilizam um percurso lento e analitico para descodi- ficar as palavras. Acttvam intensamente © girus inferior frontal, onde vocalizam as palavras, ea zona parietal-temporal, onde segmentam as palavras em silabas e em fonemas, fazem a tradugao grafo-fonémica, a fusao fonémica € as fusdes silabicas até aceder ao seu signi- feado, Os diferentes sub-sistemas desem- penham diferentes fungdes na leitura, © modo como sao activados depende Rogiao Pariatal Temporal ¥ ‘Andlse das Palavras Regiao Occipital Temporal + Lottura Automatica das necessidades funcionais dos leitores ao longo do seu processo evo- Iutivo. ‘Ascriangas com dislexia apresentam ‘uma -disrupeaor no sistema neurolégi- co que dlificulta o processamento fono- loaico ¢ 0 consequente acesso ao stste- ‘ma de andlise das palavras ¢ ao siste- ma de leitura automatica, Para com- pensar esta dificuldade utilizam mats intensamente a area da linguagem oral, regio inferior-frontal, € as areas do hemisfério direito que fornecem pistas 2. Teoria do défice de automatizacao Ateoria do defice de automatizagao refe- requeadislexia¢ caracterizada por um défice generalizado na capacidade de automatizacio".Os disléxicos manifes- tam evidentes dificuldades em automa- tizar a descodificacao das palavras, em realizar uma leitura fluente, correcta € compreensiva, ‘AS Implicagdes educacionats desta teoria propoem a realizacao de varias ta- refas para automatizar a descodificacdo das palavras: treino da correspondén- cia grafo-fonemtca, cla fusao fonémica, da fusao silabica, eitura repetida de co- unas de palavras, de frases, de textos. exercicios de leitura de palavras apre- sentadas durante breves instantes". 8, Teoria magnocelular Ateoria magnocelular atribut a dislexta a.um défice especifico na transferéncia das informagdes sensoriais dos olhos para as dreas primarias do cértex”. As pessoas com dislexia tém, de acor- do com esta teoria, balxa senstbilidade face a estimulos com pouco contraste, ‘com baixas frequencias espaciais ou al- tas-frequéncias temporais, Esta teoria nao identifica, nem faz. quatsquer refe- rencias, adéfices de convergencia bino- cular, © proceso de descodificacao poderta ser facittaclo se o contraste en- tre as letras e a folha de papel fosse re- duzido utilizando uma transparéncia ail, ou cinzenta, por cima da pagina. Esta teoria tem sido muito contestada porque 0s resultados nao sao repro- luzivels", [Bases NEUROBIOLOGICAS DA DISLEXIA ‘Até ha poucos anos pensava-se que a dislexta era uma perturbacao compor- tamental que primariamente afectavaa Jeitura, Actualmente sabe-se que a dis- lexia é uma perturbacao parcialmente herdada, com manifestacées clinicas complexas, incluindo défices na leitu- Ta, no processamento fonoloaico, na ‘memiéria de trabalho, na capacidade de nomeacao rpida. na coordenacao sen- sortomotora, na automatizacao", € no rocessamento sensorial precoce", ‘Varios estudos tém procurado en- contrar no gentoma humano a localiza- cdo dos genes responssivels pela clisle- xia. Diversos estudos tém demonstra- do a hereditariedade da dislexia®. As mais recentes pesquisas sobre genéti- ca e dislexia referem que existe. pre sentemente, cinco localizagdes para ale- los de risco, com influéncia na dislexia. As cinco localizagoes foram encontra- dasnos cromossomas 2p. 3p-4, 6p. 154 € 18p®. Os resultados de estudos post- -mortem. realizados em cérebros de dis- lexicos, mostraram diferencas micros- copicas macroseépicas tmportan- tes™ Os resultados de estudos, realizados em cérebros vivos, evidenciam diferen- cas semelhantes™. Prevatinas, Disteisuicio Por SEX0S, PERSISTENCIA A dislexia é provavelmente a pertur- bacdo mais frequente entre a populacao escolar, sendo referida uma prevalencta entre 5 a 17,5 %2. A prevaléncia €, contudo, varidvel dependendo do grau de dificuldade dos diferentes tomas. No nosso pais no existem estudos so- brea prevaléncia. Em relacao a distribuiedo por sexos. tem-se verificado uma evolucdo ao lon- go dos tempos. Inicialmente era referi- datuma maior prevalencia no sexo mas- culino, nos tiltimos anos passou a ser referida uma distribuicao igual em am- bbos os sexos". * Umm estudo publicado em Abril deste ano volta a referir que 0 mtimero de rapazes com dislexia 6, pelo menos, duas vezes superior ao das ra- parigas* ‘Tem sido considerado que 0 défice cognitivo que est na origem da dislexia persiste ao longo da vida, ainda que as suas consequéncias e expresso variem sensivelmente, Recentemente foram re- altzados estudos, como objectivo de ava- liar as modificacdes operadas nos sis- temas neurologicos cerebrals, apos.a in- tervencao utilizando programas multis- senssoriais, estruturados e cumulati- vos. As imagens obtidas através da iMRI mostraram que os circuitos neurolégh cos aurtomaticos do hemisférto esquer- do tinham sido activados ¢ o funciona~ mento cerebral tinha mormalizado**, ——__Conoranoanss_____ | Embora a base cognitiva da diislexia seja uum défice fonoligico ¢ frequente a co- morbilidacle com outras perturbacoes: perturbagao da ateneao com hiperactl~ vidade (ADHD). perturbacao especifica da linguagem (PEL), discalculia, pertur- bacdo da coordenacao motora, pertur- bacao do comportamento. perturbacao do humor, perturbacdo de oposicdo € desvalorizacao da autoestima. A ADHD merece referencia especial, por ser a perturbacdo que se associa com mator frequencia, Os estudos de gemeos, ‘mostram uma influéncia genética co- ‘mum, ja identificada no locus de risco 6p, sendo maior para a dimensao de inatencao do que para a hiperactivi- dade/impulsividade”. ‘Mrros € Contecimento CienTiico | Alé muito recentemente a dislexia era uma incapacidade sem uma base or- ganiea identificada, sendo apenas vi- siveis as suas mantfestacdes. O des- conhecimento cientifico contribu para ‘© aparecimento de diversos mitos. 1. Nao existe dislexia? A dislexia existe, € uma ineapacidade especifica de aprendizagem, de origem neurobiolégica, caracterizada por difi- culdades na aprendizagem da leltura € eserita, 0 DSM IV inciut a dislexta nas perturbacées de aprendizagem e adop- (aa denominacao de »Perturbacao da. Lettura ¢ da Escrtta, 2, Nao existem meios de diagnéstico da dislexia? Actualmente existem conhecimentos que permite avaliar ¢ diagnosticar as crianeas com dislexia, Existem provas especificas para avaliar as diferentes competéncias que integram o processo leitor, 3. A dislexia s6 pode ser diagnosticada e tratada depois do insucesso na leitura? © conhecimento do détice fonolégico subjacente a aprendizagem da leitura permitea iclentificacdo dos sinats de aler- ta ea consequente intervencao precoce. 4, A dislexia passa com o tempo? A dislexia mantém-se ao longo da vida, nao € um atraso maturativo transit6rio, Euma perturbacaoneuroléaiea quene- cessita de uma intervencao precoce © especiallizada™., 5. Repetir o ano ajuda a ultrapassar a dificuldade? Repetir anos de escolartdade nao ajuda aultrapassar as dificuldades, pelo con- trario, pode criar dificuldades acresci- das a nivel afectivo emoctonal: senti- mentos de frustracao, ansiedade, des- valorizacao do autoconceito ¢ da au- toestima. O importante é quea crianea seja avaliada e receba uma intervencao especializada. 6. Deve evitar-se identificar as criancas como disléxicas? Em alguns meios escolares € médicos eaiste alguma reluténeta em avaltar diagnosticar, em srotular» as dificulda- des de aprendizagem. Ignorar uma per- turbacdo nao ajudaa ultrapassa-la, pe~ lo contrario, contribui para o seu agra- vamento. Esta perspectiva reflecte a fal- tade conhecimentos clentificos sobre a dislexia, sobre os métocios de ensino a utilizar e sobre os beneficios de uma in- tervencao precoce ¢ espectalizada”. 7. A dislexia é um problema visual? As Associagdes Amertcanas de Pedtatria e de Oftalmologia reafirmam que a dislexia nao é causada por um proble- ma de visao, Aexistencia de erros de in- versio, ver as letras ao contrario ~ p/b = sao crros de origem fonolégica (con- fiundem-se porque sao dias consoantes com 0 mesmo ponto de articulacdo, ‘uma surda eoutra sonora) e nao de ort gem visual™=. 8. A dislexia é causada por problemas de orientaco espacial? A dislexia € uma perturbacao da Iin- ‘guagem que tem na sua génese um dé ce fonoligico. As dificuldades de orien- tacao espacial, lateralidade, identifiea- cdo direita ¢ esquerda, pstcomotoras ¢ grafomotoras sao independentes da dislexia, Podem existir subgrupos que. em comorbilidade, apresentem essas perturbacées® 9. A dislexia est relacionada com a inteligéncia? Dislexia uma dificuldade especificade aprendizagem. Os eritertos de diagnos- tico do D.S MV, referem explicitamen- te

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