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CINEMATICA VETORIAL capitulo 7 Vetores na Cinematica 1. DESLOCAMENTO VETORIAL As grandezas que utilizamos até aqui, como 0 espaco, 0 tempo ete., fi- cam caracterizadas quando se fornece sua medida, eventualmente acom- panhada de um sinal algébrico. Por exemplo: t=10s S=—40m Essas grandezas so denominadas esca/ares. Grandeza escalar é aquela que fica inteiramente caracterizada através de sua medida e de um sinal algébrico. Nesta unidade, vamos desenvolver um método mais eficiente para des- crever os movimentos. Para isso, vamos utilizar grandezas vetoriais. Primeiramente, vamos conceituar grandeza vetorial e@ Um operador de radar marcou num mapa duas posigGes suces- ‘ sivas de um navio. As 13h 0 navio se encontrava em P, e as ° L 17h em P,. 13h @ Unindo P, e P, por um seg- mento orientado, obtemos o P, N deslocamento vetorial do na- aa vio entre os dois instantes con- co t siderados. Note que 0 segmen- to tem origem em P, e extre- midade em P, s 94 © Para descrever o deslocamento vetorial, temos de fornecer trés caracter (sticas: Médulo: 50 km. E 0 compri- mento do deslocamento veto- rial ee . : A Direc¢éo: 28° com a linha ee leste—oeste. E a direcdo da Pe 28° s reta que contém o segmento orientado. Sentido: de P; para P2 As grandezas que tém essas caracter{sticas sao chamadas grandezas ve- toriais. Grandezas vetoriais sio grandezas que sé ficam perfeitamente caracter! fas quando se conhecem seu médulo, sua direcao e seu sentido Atengiio: Nesta unidade vamos trabalhar com os conceitos de des/oca- mento vetorial, velocidade vetorial e aceleracao vetorial. Para evitar con- fusdo, passaremos agora a empregar as grandezas ja definidas na Unida- de 1 com as seguintes denominacdes © deslocamento escalar: AS = S, — Si i yeas © velocidade escalar: = V = Hr = Av e aceleragao escalar o= it 2. VETORES Para operar com as grandezas escalares, utilizamos os numeros, que séo entes mateméaticos abstratos. Ja para operar com as grandezas vetoriais, utilizamos 0s vetores. extremidade Um vetor pode ser representado cya graficamente por um segmento i fe de reta orientado. : — sentido Também podemos representé-lo por uma letra com uma seta: A (lése vetor A) 95 Para representar o médulo do vetor, utilizam-se barras verticais IAI (lé-se médulo do vetor A) Nos casos em que nao houver duvida quanto a natureza vetorial da gran- deza, pode-se representar 0 médulo do vetor simplesmente retirando a seta da letra IAlL=A Para compreender melhor os conceitos de médulo, diregdo e sentido, observe os seguintes casos © Os vetores Ae B tam o mesmo modulo, a mesma direcdo e o mesmo sentido. K e 8 sao ve- tores iguais A=8 7a GA © Os vetores A e 8 tém a mesma a direg¢go e o mesmo sentido, oes mas tém moddulos diferentes. = Por isso sdo vetores diferentes: . Kes No caso, 0 médulo de B é maior que o médulo de A: IBI>IAl ou BSA © Os vetores A e B tém direcdes diferentes. Por isso séo vetores diferentes: a Keb ee No entanto, os médulos de A e de B séo iguais, IAl=181 ou A=8 Os vetores A e B tém a mesma diregdo, mas sentidos diferen- tes. Por isso so vetores dife- rentes: e Dt oy A+8 No entanto, os vetores tém o mesmo médulo: \Al=1B1 ou A=B 96 3. SOMA VETORIAL Vamos utilizar 0 exemplo do item 1 para apresentar 0 processo de soma vetorial P, @ Inicialmente, 0 navio se deslo- cou de P, para P,. O desloca- mento vetorial estd represen- tado pelo vetor A. P, e A partir de Pz, o navio se des- locou até P3; O novo desloca- ">, mento esté representado por va B A Asoma do vetor A com 0 ve- tor B é 0 vetor S, que repre- senta o deslocamento vetorial de P, até P3 S=A+8 Veja que a soma vetorial_A + B é obtida pela unido, com um segmento orientado, da origem de A com a extremidade de B Vamos agora realizar a soma vetorial de um conjunto qualquer de ve- tores. ae = Dado um conjunto de n vetores (V1, V2, ..., Va), a soma vetorial é obti- da pelo seguinte processo e Adotando uma escala, desenha- se um dos vetores. A partir da extremidade desse vetor, cons- trdi-se outro na mesma escala, e assim, seqiencialmente, de- senham-se todos os vetores. e A soma vetorial S é obtida com a constru¢do de um vetor que tem origem na origem do primeiro vetor desenhado e extremidade na extremidade do Ultimo. O vetor-soma é obti- do na mesma escala em que os outros vetores foram dese- nhados. 97 Exemplo 7 Um avido teve um deslocamento vetorial de 200 km na diregdo nor- te—sul, no sentido sul. Em seguida, deslocou-se 250 km numa dire¢éo que forma 30° com a direcado norte—sul, no sentido sudeste. Faca um desenho em escala representando os dois deslocamentos e obtenha o médulo da soma vetorial Resolugao: Vamos adotar a escala 1 cm: 100 km. Temos entdo Deslocamento di : e médulo: 200 km © diregdo: norte—sul © sentido: sul Utilizando a escala 1 cm : 100 km, temos de desenhar um segmento _ de 2cm Deslocamento d; : médulo: 250 km © diregéo: 30° com a direcao norte—sul © sentido: sudeste O comprimento do segmento é de 2,5cm Vamos fazer a soma vetorial : Medindo 0 segmento S com uma régua, obtemos 4,3.cm. Aplicando a escala 4,3 - 100 km = 430 km O deslocamento resultante teve modulo de 430 km. 98 Si Exemplo 2 O desenho mostra em escala 1: 100 a trajetoria de uma pedra lancada a partir do ponto A. De- termine o mddulo do desloca- mento vetorial de A até B Resolugdo: O deslocamento vetorial AB esta representado ao lado Medindo o comprimento do seg- mento, obtém-se 4cm. Aplican- do a escala, obtemos: 4 + 100 = 400cm = 4m O modulo do deslocamento foi de 4m. Veja que 0 médulo do deslocamento vetorial ndo corresponde a distan- cia efetivamente percorrida, que teria de ser medida sobre a trajetéria A distancia percorrida é maior que 4 cm. Exercicios Atengao: Nos exercicios a seguir é necessaria uma régua milimetrada. Questdo 1. A figura mostra a trajetoria de um cometa nas proximidades do Sol. A trajetoria est orientada no sentido do movimento. Desenhe 0 vetor-deslo- camento entre as posicdes A e B. Ado- tando a escala 1cm : 100000000 km, determine 0 médulo do vetor-desloca- mento. Ae rm | Soya 99 Questdo 2. Este é 0 mapa de um tre- a) Um viajante partiu de Ilhéus, de automével, e se deslocou até Sal- vador. Construa no mapa o desloca- mento vetorial e obtenha seu modu- lo, aplicando a escala. b) Um barco saiu de Salvador e se des- locou 76 km para leste. Em seguida, deslocou-se 125 km parao sul. Cons- trua os dois deslocamentos vetoriais e obtenha a soma vetorial. Aplican- do a escala, obtenha 0 médulo da soma vetorial. Questo 3, Sao, dados os vetores K, Be C. Obtenha graficamente a soma vetorial S=A+B+Ce mega o médulo do vetor-soma. A escala utilizada é 1 : 100 Questo 4. Neste espaco, represente em escala_1cm : 10km_ os seguintes deslocamentos vetoriais: médulo: 40 km d, } direc&o: leste—oeste sentido: oeste médulo: 20 km dirego: nordeste—sudoeste sentido: nordeste o Questo 5. Obtenha graficamente a so- ma vetorial de dy e d3 do exercicio anterior. Qual é 0 médulo da soma ve- torial? Questo 6. Qual destes trés vetores representa a soma dos outros dois? Questo 7. Qual 0, resultado da soma dog vetores A, B, Ce D? (IAI = IBl = I¢l = 101) Questo 8. Um viajante fez pela rodo- via 0 percurso AB do mapa, e outro fez a mesma viagem por barco, em li- nha reta. Comparando os deslocamen- tos vetoriais dos dois, qual tem maior médulo? Of oy 101 Soma de dois vetores. Regra do paralelogramo No caso de dois vetores, a aplicagdo do processo geral da soma é muita a ae S-K+8 O processo de soma pode ser feito de outra forma: constroem-se os dois vetores a partir da mesma origem e, pela extremidade de cada um, traga- se uma reta paralela ao outro, construindo-se assim um paralelogramo. A soma vetorial é a diagonal desse paralelogramo que passa pela origem dos vetores: x my $=A+B regra do paralelogramo Célculo do médulo da soma de dois vetores Conhecendo os médulos dos vetores somados, podemos calcular 0 mo- dulo da soma utilizando leis da Geometria Plana. Veja trés casos particulares importantes Vetores com a mesma direcdo = e 0 mesmo sentido: 0 médulo Zo da soma 6 igual 4 soma dos > ea médulos dos vetores: [ a S=A+B Vetores com a mesma direcdo e sentidos opostos: o médulo da soma é igual a diferenga en- tre os mOdulos dos vetores: S=A-—B 102 e Vetores com direcSes perpen- diculares: 0 médulo da soma é dado pelo teorema de Pitd- goras St =A? +B? Em outros casos, utiliza-se a lei dos cossenos da Geometria Plana para calcular 0 médulo da soma. Aqui vemos dois vetores somados pela regra do paralelogramo. O Angulo formado entre eles 6 a Pode-se demonstrar que o modu- lo de S é obtido pela formula S? = A? + B?+2-A-B- cosa 4. PRODUTO DE UM NUMERO REAL POR UM VETOR = O produto de um vetor A por um nimero real,n é um vetor de mesma direcdo que A: apresenta o mesmo sentido de A se n for positivo e sen- tido contrario ao de A se n for negativo. Seu médulo é In - Al. Exemplos. A x 3 Y 5A B-20 B=0, Se n =0, oproduto n- K& sera um vetor nulo 103 Exemplo 3 Um avido deslocou-se 200 km para 0 norte e, em seguida, 80 km para o leste. Calcule o médulo de seu deslocamento vetorial total. Resolucao: ee O médulo de S é dado pelo teo- rema de Pitdgoras: S? =d? +d? dy = 200 km d, = 80km S? = 2007 + 80? = 46 400 . S$ =215km 9 G s Exemplo 4 Dadg 0 vetor K, desenhe o vetor —3A, Resolugao: a O vetor =3A tem a mesma dire- gdo que A e sentido oposto. Seu médulo € 0 triplo do médulo de A. Exercicios Quest@o 9. Um barco deslocou-se 30 km de leste para oeste e, em seguida, 10 km de oeste para leste. Represente num diagrama esses dois deslocamentos e obtenha o médulo da soma vetorial. 104 Questo 10. Considere dois vetores, K eB, perpendiculares entre si, de mé- dulos A=3e B= 4. a) Calcule 9 médulo do vetor S=A+B. fee b) Construa a soma S=A+B no espaco fornecido e mega o médulo do vetor §. Compare com o resul- tado do item a. Questo 11. Dados os vetores A e B, construao vetor C= Questo 12. Considere dois vetores, A eB, perpendiculares e de médulos A=8eB=6. a) Galcule _9 médulo do vetor S=A+B. b) Construa a soma S=A+B8 no espaco fornecido e meca 0 médulo de S. Compare o resultado com o do item a. Utilize uma escala conve- niente, de forma que a figura caiba nesse espaco. Questdo 14. Um ve/culo se desloca 400 m para 0 sul e, em seguida, 300 m para 0 leste. Determine 0 médulo do deslocamento resultante. Questo 15. Dois yetores, A e B, tém médulos A = 100 e B = 40. Determine o médulo do vetor S = A + B nos seguintes casos: a) Ae B coma mesma diregao e 0 mesmo sentido; b) A e B coma mesma direcdo e sentidos opostos. Questo 16. Considere dois vetores: um de médulo 30 e outro de médulo 40. Mos- ‘tre como devem ser os vetores para que sua soma tenha médulo: a) 70 b) 10 c) 50 5. PROJECAO DE UM VETOR Vamos considerar um segmento. B orientado de extremos A e B, a que representa o vetor A, eum re a eixo Ox. x ° A partir das extremidades Ae B, tracamos duas perpendiculares ao o tg eixo Ox, determinando os pontos a A’e B’ ae ' A medida algébrica do segmento ' ' A‘B’, que chamaremos Ax, deno- ' . ' mina-se proje¢do do vetor A so- ee x bre o eixo Ox Cea Be A projecao poderd ser positiva ou negativa, em fun¢do do sentido de A‘B’ em relacao ao sentido de Ox: B . ns a ' | A A | . i ' \ i A. >0 1 - ‘ o A B o A 106 Decomposicao de um vetor Dado um vetor A e um sistema cartesiano Oxy, as projecdes Ax e A, do vetor A sobre os eixos Ox e Oy denominam-se compo- nentes do vetor em relacdo a es- ses eixos. Podem:se calcular os valores das componentes utilizando 0 Angulo @ de inclinacdo do vetor em rela- cdo ao eixo Ox sen 9 = cateto.oposto _ hipotenusa _ cateto adjacente _ “x cos@ = ~“hipotenusa Exemplo 5 Decomponha 0 vetor A segundo os eixos fornecidos. 0 A, A, e Ay: componentes de A em relacao a0 sistema Oxy. Resolugao: L 4 Estas sdo as projecdes do vetor A sobre os eixos Ox e Oy Temos: : a Ay Agee? : A, -3 1 a lee ‘ x 1 2 see Exemplo 6 Determine as componentes horizontal e vertical do vetor A, de modulo igual a 60 e que forma 30° com a horizontal. (Dados: sen 30° = 1/2; cos 30° = V 3/2) Resolugdo: Ax = A + cos 30° = = A,=60- a =30V3 x = 51 unidades Ay =A- sen 30° = = A,=60+ 4 =30 Ay = 30 unidades Exercicios Utilize, quando necessério, esta tabela: «| o 30° | 45° | 60° | 90° sena | 0 v2 |V2/2|V32| 1 cosa} 1 |V3/2}V2/2| 1/2 0 108 Questdo 17. Este mapa, em escala 1: 100000, mostra o deslocamento vetorial de um navio entre os pontos A e B, Decomponha o vetor segundo as direcdes leste—oeste e norte—sul. Oriente os eixos como achar mais con- veniente. Aplicando a escala, deter- mine o valor das componentes. Questo 18. Obtenha as componentes dos vetores A, B e C segundo os eixos fornecidos. Questo 19. Calcule _as_componentes Ax @ Ay do vetor A. O médulo do vetor 6 A = 10. Questo 20, Obtenha as componentes do vetor A segundo os eixos forne- cidos. Questéo 21. Um barco se dirige para nordeste, numa direcdo que forma angulo de 30° com 0 eixo norte—sul. Ao longo de um deslocamento de 50 km, calcule os des- locamentos na dire¢ao norte—sul e na direcdo leste—-oeste. Questdo 22. Determine as componentes A, e Ay nos seguintes casos: a) b) c) : y y A oa : I | : i 45: : x ' x oO oO oO Al = 10 ial = 50 Al = 30 6. VELOCIDADE VETORIA. Vamos agora ampliar 0 conceito de velocidade, dando a essa grandeza caracteristicas de vetor. A velocidade vetorial é definida a partir da velocidade escalar: 0 médulo da velocidade vetorial é igual ao médulo da velocidade escalar; 0 sentido da velocidade vetorial 6 o préprio sentido do movimento. A direcao da velocidade vetorial é a direcdo da reta tangente 4 trajeto- ria. Ela pode ser compreendida a partir do seguinte exemplo Uma pessoa gira uma pedra presanaextre- Se 0 barbante se rompe num certo instan- midade de um barbante. te, a pedra prossegue seu movimento na direcao tangente circunferéncia, 110 Assim, temos: Velocidade vetorial (Vv): e médulo: igual ao modulo da velocidade escalar; © direcdo: tangente a trajetdria; @ sentido: 0 do movimento. Exemplo 7 Um automével passa pelo quild- metro 10 da estrada representada na figura, no sentido da quilome- tragem crescente. Seu velocime- tro nesse instante marca 60 km/h. Descreva a velocidade vetorial do automovel nesse instante. Resolucdo: O médulo do vetor V é igual a 60 km/h. A direcdo é tangente a trajetoria e o sentido é o sentido do movimento. Exercicios Questdo 23. A figura mostra a trajetd- ria de um automével em movimento circular, A velocidade vetorial esté representada nos pontos P; e Pz na escala 1cm 20km/h. Determine os médulos de V, e V3. O movimento € acelerado ou retar- dado? reta tangente sentido do movimento trajetéria Questdo 24. A figura mostra uma pe- dra em queda livre. No ponto P; sua velocidade é de 1m/s e no ponto P2 é de 6m/s. Represente a velocidade ve- torial da pedra nos dois instantes. Ado- te uma escala que vocé considere con- veniente. Questdo 25. Qual das figuras abaixo pode representar a trajet6ria de um ponto ma- terial e sua velocidade vetorial? a) b) c) d) e) ao Questado 26. Um menino gira uma pedra na ponta de um barbante com movimento circular de velocidade constante v = 6m/s. Represente a velocidade vetorial da pedra nos pontos A e B, adotando a escala 1m : 2m/s. Questo 27. Um automével trafega por uma avenida retil/nea em movimento uni- forme. Ao ver o sinal vermelho, 0 motorista pisa no freio até parar o vefculo. A figura mostra a velocidade vetorial do automével em alguns instantes, na escala 14cm: 10km/h. Determine o médulo da velocidade vetorial nos varios instantes. semaforo 7. ACELERACAO VETORIAL J4 detinimos a aceleragao escalar (a) como sendo o quociente entre a varia¢&o de velocidade e 0 intervalo de tempo. Assim, sendo v, @ V2 as velocidades correspondentes aos instantes t; € ta, a aceleracdo escalar é dada por: a= at Vamos agora conceituar a aceleracao vetorial, utilizando a variagao da velocidade vetorial entre dois instantes. Antes, porém, vamos definir a subtracdo de vetores. Subtragao de vetores Na subtracao de vetores, utilizamos 0 conceito de vetor oposto de um vetor dado Dengmina-se vetgr oposto do ve- tor A o vetor —A, tal que: A+ (-A)=0 ey O vetor —A tem a mesma dire- cao e 0 mesmo modulo que A, RCN oO mas sentido contrario Definimos ent&o a subtracdo vetorial a partir da operacdo de soma veto- rial, que j4 conhecemos: Em outras palavras, para subtrair um vetor de outro, vamos somar 0 oposto desse vetor ao outro. Como exemplo, vamos determinar D = A — B: 2 -
t invertemos 0 vetorB | somamos Acom -B 113 Uma forma pratica de efetuar a subtracéo A — B é desenhar os dois ve- tores partindo da mesma origem. O vetor-diferenca 6 dado pelo segmen- to que vai da extremidade de B até a extremidade de A K 2 cf ee \ a B-4-8 regra pratica Aceleracao vetorial Consideremos um corpo em mo- vimento. Seja V, a velocidade ve- . L torial no instante t, e V2 a veloci- dade vetorial no instante ty. Va- mos supor que o intervalo de tempo At=t;—t, seja muito pequeno Define-se aceleracao vetorial (4) como a relacdo entre a variacdo de ve- locidade vetorial e 0 intervalo de tempo em que ocorre tal variagdo av at a= Aceleracao centripeta e aceleracao tangencial Vamos analisar a aceleracdo vetorial de um carro de corrida em duas situagGes: ¢ O carro acelera em linha reta, aumentando 0 médulo da velocidade vetorial 4 2 Os vetores V, e V; tém_a mesma direcao. A aceleracao vetorial tem a mesma direcao Veja que a diferenca AV também tem essa «que a velocidade. Essa aceleracéo é cha direcao. mada aceleracao tangencial. 114 © Ocarro faz uma curva, sem alterar 0 modulo da velocidade Neste caso, a diferenca AV entre Vv, eV nao tem a mesma direcdo que a trajetoria. reta normal _reta tangente A aceleracao vetorial tem direcdo perpen- dicular @ reta tangente e aponta para 0 centro da curva. Essa aceleracdo 6 chama da aceleragao centripeta. Observacdo: Chama-se reta normal a reta perpendicular a tangente. Por esse motivo, a aceleracdo centripeta é também chamada aceleracdo normal. Obtivemos, portanto, as seguintes conclusGes e Se a velocidad a mesma ¢ eGo que av e Se a velocidade se alt direcdo normal a velocidade A seguir, analisamos um caso geral A velocidade de um corpo pode ser altera- da em médulo e direcdo a0 mesmo tempo. Por exemplo, quando um carro de corrida esté aumentando sua velocidade numa curva. No ponto P, sua velocidade é Ve sua acele- racdo 6a. Veja que a aceleracao vetorial ndo é tan- gente nem normal, tendo uma direcéo in- termedisria. se altera somente em modulo, 0 vetor-ace leracdo tem em direcdo, o vetor-aceleracdo tem reta tangente reta normal Podemos separar os dois efeitos, decom- pondo a aceleracao a segundo as direcdes normal e tangencial. Nesse caso, obtemos os vetores: « 2, (aceleragéo tangencial): mede a varia~ ¢ao do modulo de Vcom o tempo; © acy (aceleracdo centripeta): mede a va- riagdo da ditecao de V.com o tempo. As aceleracdes tangencial e centripeta apresentam as seguintes caracte- risticas 115 Aceleracdo tangencial (@,): e Direcdo: da reta tangente a tra- jetoria e Sentido: igual ao da velocida- de no movimento acelerado; oposto ao da velocidade no movimento retardado. — e Médulo: igual ao da aceleracdéo escalar: a, = lal. movimento acelerado =} movimento retardado Aceleracdo centr/peta (3p): © Direc&o: normal a trajetoria. @ Sentido: para o centro de cur- vatura da trajetéria 2 © Médulo: acy = q , onde v éa velocidade escalar e R €0 raio de curvatura da trajetoria Os médulos de a&p e & se rela- cionam com @ através do teore- ma de Pitdgoras: a =atp + ar Exemplo & Um ponto material tem movimento retilineo e uniforme. Caracterize sua aceleracao vetorial. Resolugao: No movimento retil{neo e uniforme, a velocidade vetorial néo varia em médulo e também no varia em direcdo, ou seja, V 6 constante. Sendo assim, a variacdo de velocidade vetorial AV é nula para qualquer intervalo de tempo, donde se conclui que a aceleracao vetorial é nula. 116 Exemplo 9 Esta é a representacdo da velocidade vetorial V de um ponto material em movimento retil (neo uniformemente variado t t % Os médulos das velocidades e os instantes correspondentes so 20. v, = 5m/s t2=2s v2 = 10 m/s t3=45 v3 = 15 m/s Determine a aceleracdo vetorial desse ponto material. Resolugac Como o movimento é retilineo, ndo hd variacgdo na diregao da velocida- de. Portanto, a aceleracdo centripeta é nula. O movimento é uniformemente variado. Portanto, a aceleracdo escalar a é constante. Daj se conclui que a aceleracao tangencial é constante. Vamos calcular a aceleracdo escalar a: _ dv a At a Utilizaremos 0 intervalo ty > t,: i =0 + w=5m/s t=2s + v, =10m/s Av =5m/s Be is RGe } > a= 5 = 2,5m/s Temos entaéo e O médulo da aceleracdo tangencial é igual ao médulo de «: a, = 2,5 m/s? e A direcdo é tangente a trajetéria, que, nesse caso, 6 a propria direcdo do movimento. O sentido concorda com o sentido do movimento, pois o movimento é acelerado. A aceleracdo vetorial total @ é a soma vetorial de @ € ap. Como Jp = 0, temos: wae 117 = Assim, 0 vetor pedido é: e direcdo: a do movimento; sentido: concordante com o sentido do movimento; e médulo: a= 2,5m/s?. Exemplo 10 Um menino gira uma pedra na ponta de um barbante de 2m de comprimento. A velocidade da pedra 6 de 5m/s e constante. De- termine o médulo da aceleragao vetorial da pedra. Resolucao: A aceleracdo vetorial é€ a soma vetorial das aceleracdes tangen- v= 5mis cial e centripeta. Como o movi- mento da pedra é uniforme (v constante), a aceleracdo tan- gencial é nula. Temos, entao, de calcular a aceleracdo centripeta Portanto, 0 mddulo da acelera- cdo total 6 a = 12,5 m/s. Exercicios Questo 28.Um carro acelera unifor- —¥~ memente em linha reta. Sua velocidade passa de 15 m/s para 20 m/s num inter- 5 valo de tempo de 10s. Desenhe a ace leracSo vetorial na posicao A. Adote a escala 1m : 0,2 m/s’. 118 Questo 29. A figura’ representa em escala 1cm:200m/s* a aceleracdo vetorial do ponto material P em dois instantes. Determine os médulos das aceleragdes tangencial e centripeta nesses instantes. sentido do movimento Questdo 30. A figura representa a ve- locidade vetorial V e a aceleracdo ve- torial 7 de um ponto na periferia de um disco de esmeril. A partir do dese- nho, classifique © movimento desse ponto (uniforme / acelerado / retarda- do). Questo 31. Representamos nesta fi- gura a velocidade vetorial de um ponto em movimento circular. Desenhe o ve- tor que representa sua aceleracdo nos pontos Ae B. trajetoria / v Questdo 32. E dado o perfil de uma montanha-russa. Em varios pontos esté dese- nhada a velocidade vetorial do carrinho. Qual das alternativas melhor representa a aceleraco vetorial nos pontos A e B? NS ~ a) b) ° @) 119 Questao 33. Um automével faz uma curva com movimento acelerado. No intervalo de tempo de 5s, sua velocidade passa de 10 m/s para 14m/s. Determine o modulo de sua aceleracao tangencial, suposta constante. Questo 34. Determine a aceleracdo centripeta de um automével que faz uma cur- va de 100 m de raio com velocidade de 72 km/h. Questo 35. O automével do problema anterior brecou violentamente, passando de 72 km/h para o repouso em 4s. Determine o médulo de sua aceleragdo tangencial durante a brecada, Suponha que o movimento foi uniformemente variado. Questo 36. (UFMG) Um ventilador acaba de ser desligado e esté parando vagarosamente, girando no sentido ho- rério, A diregdo eo sentido da acelera- 0 da pé do ventilador no ponto P so: (FEI-SP) Esta explicagao se refere aos testes 37 a 40: A figura representa uma fotografia de exposicdo miltipla de uma esfera que se move ao longo da trajetoria 1, 2,.. ., 13, 14, As regides de 1a 4, de 8a1l e de 12 a 14 so segmentos de reta. As regides de 5 a 7 ede 11 a 12 séo arcos de circunferéncia. Os intervalos de tempo entre duas posi¢des consecu- tivas da esfera so iguais. Questo 37. A aceleracdo instantdnea da esfera no ponto 6 é melhor representada por: a) b) °) a) 120 Questo 38. Qual dos vetores melhor representa a velocidade instantdnea da esfera no ponto 6? a) b) c) d) e) aa Questao 39. A aceleracdo instanténea da esfera no ponto 3 é melhor representada por: b) c) d) Questao 40. A aceleracdo instantanea da esfera num ponto médio entre as posicdes 11 e 12 6 melhor representada por: a) e) zero “/ b) °) 4) e) zero Questo 41. Um ponto material des- creve um arco de circunferéncia. Sua velocidade vetorial varia conforme mos- trado na figura. Qual das alternativas pode representar a aceleragao vetorial nos pontos A, B ec? Reviséo Questdo 1. Que elementos sdo necessdrios para caracterizar perfeitamente uma gran- deza vetorial? Questéo 2. O tempo é uma grandeza vetorial? Questdo 3. Como se somam vetores? Mostre por meio de um esquema. Questdo 4. Explique por meio de uma figura a regra do paralelogramo para a soma de dois vetores. Questao 5. Um vetor de médulo 20 somado a um vetor de médulo 30 pode resultar num vetor de médulo 10? E num vetor de modulo 50? Questao 6. Como se calcula 0 médulo da soma vetorial de dois vetores perpen- diculares? Questo 7. Quando se multiplica um numero real por um vetor, obtém-se um vetor ou um valor escalar? Com que caracteristicas? Questao 8. Um vetor é perpendicular a um eixo Ox. Descreva a projecdo do vetor sobre 0 eixo. Questdo 9. Um vetor é paralelo a um eixo Ox. Descreva a projecdo do vetor sobre 0 eixo. Questdo 10. A projecdo de um vetor sobre um eixo pode ser negativa? Explique. Questdo 11. Dé as caracter/sticas (médulo, direcdo e sentido) da velocidade vetorial. Questdo 12. Defina aceleracdo tangencial e aceleragdo centr/peta, fornecendo todas as suas caracteristicas. Questo 13. Descreva a aceleragdo tangencial e centripeta nos seguintes movi- mentos: a) movimento retilineo uniforme; b) movimento circular uniforme; c) movimento retilineo uniformemente variado. Aprofundamento Questo 42. Utilizando régua e transferidor, construa a soma vetorial de dois veto- res de médulos 10 e 15 que formam entre si angulo de 32°. Obtenha através da fi- gura 0 médulo da soma vetorial. Questdo 43. Calcule 0 médulo da soma do exercicio anterior pela lei dos cossenos. (Dado: cos 32° = 0,848) Questo 44. Um ponto material percorre a metade de uma circunferéncia de raio R= 10m. Determine 0 rnddulo do deslocamento escalar e 0 médulo do desloca- mento vetorial nesse percurso. 122 Questdo 45. Uma pessoa caminhou 10m para o norte e, em seguida, 10m para o leste. Determine os médulos dos deslocamentos escalar e vetorial nesse percurso. Questo 46. Para os vetores A e B dados a seguir, desenhe 0 vetor-diferenca D =A — B, em cada caso: a) b) ‘ Questo 47. Uma bola bate numa parede com velocidade |v,| = 50 m/s e retorna na mesma direcdo, mas em sentido contrario, com velocidade |v3| = 40 m/s. Deter- mine 0 médulo do vetor-diferenca AV = V2 — Vi. Questdo 48. Na figura esto represen- tadas as velocidades Vj, e ¥; de um cor- sae po. Se v; = 10 m/s e vz =10m/s, dew -ewVnee termine 0 médulo de AV=V; —Vi Questo 49. Um corpo realiza movimento circular uniformemente variado numa trajetdria de raio R = 16m. Sabendo que sua velocidade no instante t 0 énula e que sua aceleracao escalar é de 6 m/s*, determine: a) 0 médulo da velocidade vetorial no instante t = 2s; b) 0 médulo da aceleracdo centripeta no instante 2s; c) 0 modulo da aceleracdo total no instante t = 2s. Questo 50. Calcule 0 médulo da velocidade vetorial da Terra, sabendo que ela rea- liza uma volta completa em torno do Sol em um ano e que a distancia Terra—Sol & de aproximadamente 1,5 + 10°km. (Considere a Terra e 0 Sol como pontos mate- riais e a Orbita da Terra como circular.) Questdo 51. Determine a aceleracdo centripeta da Terra em seu movimento de translago, com os dados da questo anterior. Questo 52. As figuras seguintes representam o vetor-aceleragdo @ e o vetor-velo- cidade V para varios tipos de movimento. Classifique cada movimento como: © retilineo ou curvilineo; © uniforme ou variado; ® se for variado, acelerado ou retardado. al - c} ee e) a - v v a=0 ? b) d) fe v a | N capitulo 2 Composicao de movimentos 1. COMPOSICAO DE VELOCIDADES RELATIVAS O movimento de um corpo pode ser o resultado de varios movimentos realizados simultaneamente. Para conhecer a relacdo entre os varios movimentos de um corpo e seu movimento resultante, utilizamos a cinematica vetorial Observe 0 exemplo a seguir: e Um barco atravessa um rio Tomando como referencial a agua do rio, a velocidade do barco é V,. Essa velocidade po- de ser avaliada por um obser- vador que flutua na dgua e olha para o barco e Devido a correnteza, a agua do rio tem velocidade V2 em rela- ¢&o 4 margem. Podemos ava- liar essa velocidade se ofhar- mos da margem do rio para uma folha flutuando na agua. @ Se adotamos um referencial fi- xo a margem, a velocidade do barco sera V, soma vetorial das duas velocidades anteriores. Essa velocidade pode ser ava- liada se olharmos da margem para o barco. Dizemos que 0 movimento do barco em rela- cdo a margem é obtido pela composi¢ao de dois movimen- tos: o do barco em, relacdo 4 dgua e o da dgua em relacdo 4 margem 124 Em relacéo a égua do rio, 0 barco tem velo- cidade V. A agua do rio tem velocidade V; em relagéo 4 margem. A velocidade do barco em relagao a mar- gem év = Vi + vy. Podemos generalizar esse raciocinio da seguinte forma: dados trés cor- pos, A, Be C, tal que: Vab : velocidade de A em relacao a B, Vbe: velocidade de B em relac&o a C, Vac: velocidade de A em relacao a C, vale a relacdo vetorial Vab = Vab + Vbe Exempla 7 Um barco desenvolve, em relacdo a agua de um rio, velocidade de 2 m/s. A velocidade da correnteza é de 6 m/s em relacao as mafgens. Determi- ne a velocidade resultante do barco em relacéo as margens quando: a) ele desce 0 rio; b) ele sobe o rio. Resolugdo: Adotaremos a seguinte conven- cdo: Vo: velocidade do barco em rela- c&o a agua; Va: velocidade da agua em rela- do a terra; V¥: velocidade do barco em rela- cdo a terra. Utilizaremos a relagdo: Temos entao: a) Barco descendo 0 rio: ve ae Como os vetores tém a mesma direcéo e o mesmo sentido, podemos somar seus médulos: Vp + Va = 2m/s + 6m/s 8m/s 125 b) Barco subindo o rio: Como os vetores tém a mesma direcdo e sentidos contrarios, devemos fazer a subtraco de seus modulos V ="Va — Vp = 6 m/s — 2m/s ws v= 4mis a Exemplo 2 Um barco a motor atravessa um rio com velocidade de 4 m/s em relacaéo & agua. A dgua do rio tem velocidade de 3m/s em relacéo as margens. Sabe-se que 0 eixo do barco é mantido perpendicular 4 margem. Deter- mine a velocidade do barco em retac&o as margens. Resolucdo: Adotaremos as mesmas conven- Ges da resolucdo anterior. Como Vp e va sao perpendicula- res, utilizaremos 0 teorema de Pitagoras: | eixo do barco a v2 = vB + v3 = 4? + 3? = 25 v=5m/s Exercicios Questao 53. Um caminhdo de 20 m de comprimento mantém velocidade constante de 36 km/h numa estrada retilinea. Uma moto ultrapassa 0 caminhao, durando 4 s a ultrapassagem. a) Qual a velocidade da moto em relagao ao caminhao? b) Qual a velocidade da moto em relacdo ao solo? Questiio 54. Um barco a motor atravessa um rio com velocidade de 12 m/s em rela- cdo a agua. A velocidade da correnteza é de 5m/s. Sabendo que o eixo do barco é mantido perpendicular as margens, determine a velocidade do barco em relacdo a terra. . 126 Questo 55. A escada rolante de uma loja tem velocidade de 1,5m/s para cima. Um garoto, brincando nessa es- cada, tem velocidade de 2m/s em re- ago aos degraus. Qual a velocidade do garoto em relaco as paredes da loja quando ele sobe a escada correndo? E quando desce? Questo 56. Um piloto orienta um avido na diregdo norte—sul e mantem a veloci- dade de 300 km/h em relacdo ao vento, que sopra de leste para oeste a 50 km/h. Determine a velocidade do avido em relacao a Terra. Questo 57. Um avido, cujo nariz esta voltado para o leste, mantém a velocidade de 120 km/h em relagdo ao ar. Sopra vento do sul com velocidade de 90 km/h. Qual a velocidade do avido em relacdo a Terra? 2. LANCAMENTOS SOB ACAO DA GRAVIDADE Uma das aplicagdes mais interessantes da composi¢&o de movimentos é 0 estudo dos lancamentos. Inicialmente, vamos analisar 0 langamento horizontal Langamento horizontal Esta é a trajetoria de uma esfera que rola sobre uma mesa horizontal com velocidade Vo, até cair. Veja que a trajetéria 6 retilinea na mesa e curvilinea durante a queda. A experiéncia é realizada de forma que a re sisténcia do ar possa ser desprezada. Para melhor andlise do movimento, a esfe- ra esté representada em varias posicoes sucessivas, separadas por intervaios de tempo iguais. Vea que 0 movimento é uni forme enquanto a esfera rola sobre a me- ‘sa. Durante 2 queda, 0 movimento 6 va- riado. 127 Vamos agora decompor 0 movi- mento segundo as diregées hori- zontal (x) e vertical (y) Sendo P a posi¢&o da esfera num certo instante, vamos estudar o movimento dos pontos Px e Py, projecSes de P sobre os eixos x ey. 128 Movimento de Py: x a’ Na dire¢éo horizontal, a ‘esfera mantém o movimento uni- forme que possuia sobre a mesa. A funcao horaria do movi- mento uniforme é: S=S.+vit Chamaremos 0 espaco horizontal de x. A velocidade ho- rizontal 6 vo. Assim, temos: | x= Xe + vest Movimento de Py: Na direcao vertical, a esfera adquire movimento de queda /i- vre, que 6 um movimento uniformemente variado. As fungées horérias desse tipo de movimento séo: V=vota-t @ =Sotve t+ So S=S)+vo e Chamaremos 0 espaco vertical de y. A velocidade inicial vertical é nula e a aceleracao a é a aceleracéo da gravidade. Deno- minaremos vy a velocidade vertical. Assim, temos: A partir das equacdes hordrias, pode-se demonstrar que a coordenada y é uma funcdo do segundo grau da coordenada x. Isso significa que a tra- jetoria do movimento é uma parabola. Para descrever a velocidade da esfera durante a queda, devemos levar em conta as velocidades horizontal e vertical. Num instante qualquer, a esfera tem uma velocidade V dada pela soma vetorial das velocidades horizontal e vertical. A velocida- de Vx é constante e o médulo de Vy aumenta com o tempo. Assim, a velocidade da esfera é a soma vetorial de Vx e Vy Resumindo, temos Desprezando a resisténcia do ar, o movimento de langamento horizon- tal 6 composto de um movimento uniforme horizontal e um movimento de queda livre vertical A trajetoria do ponto material é uma parébola. Fung6es horarias: © X= Xo + Vo -t ewHa:t ey=wtset Velocidade vetorial: eVaK+y 129 Exemplo 3 Um avi8o se move horizontalmen- te auma altura de 500m com ve- locidade de 360 km/h. Ao passar sobre um ponto P do solo hori- zontal, deixa cair um pacote. De- termine: a) a que distancia do ponto Po pacote atinge o solo; b) a velocidade do pacote no mo- mento em que atinge o solo. (Considere g = 10 m/s? e despre- ze os efeitos da resisténcia do ar.) Resolugao: a) Trata-se de um lancamento ho- rizontal em que a velocidade de lancamento é a prépria ve- locidade do avido: Vo = 360 km/h = 100 m/s Vamos equacionar o movi- mento: Inicialmente, escreveremos as fungdes hordrias das coorde- nadas x e y. Adotaremos as origens dos eixos no ponto de onde o pacote foi abandonado. Teremos, enté&o, x9=0 e Yo = 0. Movimento horizontal: X=XotVort 130 0 00 m/s |- eee ueen Movimento vertical: Y=Yt>-t Yo = 0 > y = 5t? = +g=+10m/s* Para calcular a que distancia o pacote atinge o solo, temos de calcular 0 tempo de queda, im- pondo y = 500m na equacao. 2: 500 = 5t? = t= 10s Aplicando esse valor na fungao horaria de x, obteremos o des- locamento horizontal total do pacote, que é a distancia pe- . dida: x= 100t = x= 100-10= =|x=1000m b) A velocidade do pacote é a so- ma vetorial das velocidades Vy @ Wy: Vx = 100 m/s (constante) vy =a+t=10- 10= 100m/s Utilizando 0 teorema de Pita- goras, podemos obter o médu- lo de v: Vavktve = = v2 = 100? + 100? v= 100V2m/s = =lv 1,4 - 10? m/s 131 Exercicios Sempre que necessario, use g = 10 m/s?. Questo 58. Do alto de uma torre de 80 m de altura é jogado horizontalmente um corpo com velocidade de 5 m/s. Sendo de 10 m/s? o valor da aceleraco local e des- prezendo as forcas dissipativas do movimento, a que distancia 0 corpo atingiré o solo, em relago ao pé da torre? Questo 59. A esfera da figura apresen- ta velocidade de 5m/s sobre a mesa horizontal. Ao cair, atinge 0 solo a > uma distancia de 2,0 m do pé da mesa. | A partir desses dados, determine o tempo de queda e a altura da mesa. Hh Questo 60. Uma bola é langada horizontalmente com velocidade de 2 m/s. A bola leva 2s para atingir 0 solo, Despreze a resisténcia do ar e adote g = 10 m/s*. Deter- mine a que distancia, em relagdo a vertical de langamento, a bola atinge o solo. Questo 61. Uma esfera rola com ve locidade constante vo = 10 m/s sobre uma mesa horizontal de 1,25m de al- tura. Ao abandonar a mesa, a esfera entra em movimento de queda, duran- te o qual percorre a distancia horizon- tal d. Calcule essa distancia. Questo 62. Do alto de um edificio de 125m de altura é langada horizontalmente uma pedra que deve atingir um ponto no solo, distante 60 m da base do edi Sabendo que g = 10 m/s e que a resisténcia do ar é desprezivel, determine: a) a velocidade de lancamento; b) a velocidade com que a pedra atinge o solo. Questao 63. (CESCEM-SP) Um avido voa a uma altura de 2000 m, paralelamente ao solo horizontal, com velocidade constante. Deixa cair uma bomba que atinge 0 solo a distancia de 1000 m da vertical inicial da bomba. Desprezando a resisténcia do ar, determine a velocidade do aviao. Questo 64. A figura mostra uma pes- soa calculando a velocidade horizontal necessiria para pular do barranco e atingir a outra margem, sem ser devo- rada pelo crocodilo. Calcule essa velo- cidade. 132 Lancamento obliquo Vamos estender nossa andlise a0 caso geral de um langamento qualquer. Aqui vemos um lancamento feito a partir do ponto A. Observe que a velocidade inicial Vp forma um Angulo @ com a direcdo hori- zontal Seguindo 0 método ja apresenta- do para lancamentos horizontais, vamos decompor o movimento segundo as direcdes horizontal e vertical. Para isso, decompomos a velocidade inicial Vo, obtendo as componentes vox €@ Voy, COMO mostra o diagrama. Vox = Vo cos @ Temos, ent&o, os seguintes movimentos: e@ Na direcdo do eixo x: movimento uniforme (com velocidade inicial Vo, = Vo + cos 8) funcdo horaria: x = Xo + Voy + t e Na direcdo do eixo y: movimento uniformemente variado (com velocidade _ inicial Voy = Vo + sen @ eaceleracdo a = +9) vy Voy ta-t funcées horarias : Y=¥o + Voy ot t-5 et Osinal de w é dado pela orientacao do eixo y: a=+9 y eixo y orientado para cima eixo y orientado para baixo 133 Exemplo 4 Um corpo € atirado obliquamente no vacuo, com velocidade inicial Vo = 100 m/s. A inclinac&o de V, em relac&o a direcdo horizontal 6 0 Sendo sen @ = 0,8 e cos 6 =0,6, determine: a) aposicdo do corpo 1s apdés 0 lancamento; b) aaltura maxima atingida; c) 0 tempo total de duracdo do movimento, isto é, entre o lancamento eo retorno ao solo horizontal; d) oalcance horizontal do lancamento. Resolucao: Adotaremos 0 sistema de coorde- nadas aqui esquematizado, segun- do 0 qual decomporemos a velo- cidade inicial Vo em: ox = Vo * COS 0 = 100 m/s- 0,6 = = | Vox = 60m/s Voy = Vo + Sen @ = 100 m/s - 0,8 = ° Voy = Vo“ C08 8 = | Voy = 80 m/s Além disso, temos a = —g, pois o sentido do eixo y é para cima: a@ = —10 m/s? FungGes hordrias: X=X%o tv, -t = |x=60t| @ @ eixo x: © eixoy =Voy ta-t = | w=80-10t] @ Ve yervepat-> tt = | y= som be ® 134 a) No instante t = 1s, temos: x=60-1 = |x=60m y=80-1-5-1? = |y=75m b) Altura maxima atingida: O ponto de altura maxima é aquele no qual a velocidade vertical 6 nula, pois a partir daf o corpo vai iniciar a des- cida. Impondo vy =0 na equacao 2, temos: 0=80-—10t =| t=8s Aplicando esse instante na equacdo 3, temos: Ymax = 80 - 8 — 5 - 8?= 320m Yméx = 320m A altura maxima atingida foi de 320 m. c) Tempo total de duracéo do movimento: Sabemos que 0 tempo de descida do corpo (tg) do ponto de altura maxima até o solo é igual ao tempo de subida (ts) do ponto de lanca- mento até o ponto de altura maxima. Portanto, o tempo total de duracéo do movimento 6 tet +t > t=2t Ja determinamos que t, = 8s. Entdo: t=2-8=16 = t=16s 135 d) Alcance horizontal: O alcance horizontal (A) é 0 valor de x correspondente ao instante t = 16s. Utilizando a equacdo 1 e fa- zendo x = A, temos: O alcance horizontal foi de 960 m. B alcance horizontal x Exercicios Quando necessério, use g = 10 m/s”. Quest4o 65. Do alto de uma torre de 50m de altura, foi lancado para cima um corpo com velocidade inicial de 25m/s, inclinada de a em relacéo a horizontal (g = 10 m/s?; sen a = 0,6; cos a = 0,8). Determine: a) a posicao do projétil 1s apés o langamento; b) a altura maxima alcancada em relacao ao solo; c) a distancia alcancada pelo projétil, medida a partir do pé da torre. (O solo é hori- zontal.) Questo 66. (MAPOFEI-SP) Um canhJo dispara projéteis de 20 kg com um angulo de 30° em relacdo horizontal e com velocidade de 720 km/h, Qual o alcance dos projéteis? Despreze a resisténcia do ar. (Dados: sen 30° = 1/2; cos 30° = V'3/2; g = 10m/s?.) Questéio 67. Uma particula é atirada para cima com velocidade de 20 m/s, fazendo um Angulo de 60° com a horizontal. Quais as componentes horizontal e vertical de sua velocidade inicial? Questdo 68. Um projétil é lancado obliquamente para cima, com velocidade de 200 m/s, numa direcao que forma Angulo de 60° com a horizontal. Desprezando a resisténcia do ar, determine a posico e a velocidade do projétil 4s apés o langa- mento. (Dados: g = 10 m/s?; sen 60° = V 3/2; cos 60° = 1/2.) 136 Questo 69. Este automével, apés pas- sar pela rampa, descreveré a trajetd- ria parabélica esquematizada. Sendo Vo = 20 m/s a velocidade do automével no instante em que abandona a rampa, determine a distancia d. Questo 70. (FMIt-MG) Uma bola es- 16 parada sobre o gramado de um cam- po horizontal, na posi¢&o A. Um joga- dor chuta a bola para cima, imprimin- do-Ihe velocidade vo de médulo 8,0 m/s que faz com a horizontal um Angulo eoct de 60°, como mostra a figura. A bola i sobe e desce, atingindo 0 solo nova- eS % 60° mente na posicéo B. Desprezando a 2x resistencia do ar, qual sera a distancia entre as posicdes Ae B? Questo 71. Do alto de uma torre de 75 m de altura, langa-se um projétil para cima, numa direc&o que forma um Angulo de 30° com o plano horizontal, com velocidade de 20 m/s. Admitindo g = 10 m/s?, determine: a) 0 tempo que © corpo leva para atingir 0 cho; b) o alcance horizontal. Reviséo Questo 1. Considere um barco que desenvolve velocidade V; em relagdo a Agua de um rio, A 4gua tem velocidade V em relago a margem. a) O que significa a expresso velocidade V, em relacdo a dgua? Como se pode me: dir essa velocidade? b) Qual é a velocidade do barco em relagdo a margem? Questdo 2. Um dispositive denomina- do tubo de Pitot mede @ velocidade dos avides. Esse tubo é instalado na asa do avido e mede a velocidade através da pressio do ar que o atravessa. A velocidade obtida através desse dispo- sitivo é a mesma que se obtém a partir de um radar instalado no solo? 137 Questdo 3. Considere um automdvel ultrapassando um caminhao numa estrada reti- Ifnea. Faca um esquema mostrando os vetores-velocidade do carro e do caminhao em relacdo ao solo. Desenhe nesse esquema o vetor que representa a velocidade do carro em relacdo ao caminhdo. Questo 4. Considere um projétil |ancado obliquamente, com angulo de lancamen- to 8 em relacdo a direcdo horizontal. A velocidade inicial é Vo. a) Quais as componentes de Vo nas diregSes x (horizontal) e y (vertical)? b) Escreva as equag6es hordrias da posicdo e da velocidade do projétil. c) Como se obtém a velocidade do projétil num certo instante? Questdo 5. Forneca as respostas da questdo anterior para um langamento horizon- tal, mostrando todas as simplificagSes que ocorrem. Aprotundamento Quest&o 72. Um barco sobe um rio a 20 km/h e desce a 48 km/h. Admitindo que nas duas situagdes a velocidade do barco em relacdo 4 dgua tenha sido a mesma, determine a velocidade da correnteza. Questo 73. Que direcdo deve tomar um barco e qual deve ser sua velocidade em relacdo a terra para que ele atravesse um rio perpendicularmente as margens? A velocidade do barco em relagéo a agua é de 10 m/s e a velocidade da correnteza é de 6 m/s. Questdo 74. (FEI-SP) O atacante Falco, do selecionado brasileiro, driblando o adversario, “dum chapéu’ fazendo com que a bola alcance uma altura de 2,4me caia no terreno a 5,42m do ponto de partida. Calcule a velocidade com que a bola sai do solo e o cosseno do Angulo que ela forma coma horizontal. Adote g = 10 m/s* e despreze a dissipacdo de energia. Questo 75. (OSEC-SP) Um corpo é lancado obliquamente para cima, formando um Angulo de 30° com a horizontal. Sabendo que o tempo de permanéncia no ar ¢ de 6,0s, qual 0 médulo da velocidade de langamento? Questo 76, Um morteiro dispara nu- ma regio plana e horizontal, com an- gulo de tiro @ em relagio a horizon- tal. A velocidade inicial do obus é Vo. Determine: a) aaltura maxima atingida; b) 0 alcance horizontal; ¢) 0 Angulo que proporciona maior" —-aleance horizontal aleance horizontal. 138 NS. altura maxima Testes de vestibulares “g CAPITULO 1 Questo 77. (UFPI) Com base na re- presentacdo de vetores da figura, é cor- reto escrever: Questo 78. (UFRGS-RS) As figuras representam quadrados nos quais todos os lados so formados por vetores de médulos iguais. (1) (2) (3) (4) (5) A resultante do sistema de vetores é nula na figura de numero: a) b) 2 c) 3 d)4 e) 5 Questo 79. (UERN) Na figura so da- dos os vetores A, B e C. Que alterna- : tiva relaciona corretamente os trés ve- Coyaly TTT] | | tores? [ CT a) K+B-C=0 |} t. b) K-B-C=0 4 18. oe) K-8+E= Teele a) d) -A-B+6=0 : e) A+B +C=0 Questdo 80. (UFPA) Uma pessoa, interessada no comportamento cinematico de uma determinada partfcula, observou-a durante algum tempo, registrando, instante apés instante, sua velocidade escalar e sua aceleracdo tangencial. Através dos regis- tros, comprovou que a aceleracéo tangencial da part/cula era constante e positiva, concluindo que o movimento da mesma era: a) uniforme d) retilineo uniformemente variado b) circular uniformemente acelerado e) retilineo e uniforme c) uniformemente retardado 139 Questo 81. (UCP-PR) De uma particula que executa um movimento circular em um plano e cuja velocidade tem intensidade constante, pode-se dizer que: a) possui acelerago tangencial, mas no possui aceleragdo normal b) possui acelerago normal, mas no possui aceleragdo tangencial ©) possui aceleragao tangencial e normal d) nao possui aceleracdo tangencial nem aceleracdo normal e) possui aceleraco tangencial de intensidade constante e aceleracao normal variavel Questiio 82. (UFPR) O vetor-aceleracdo (@), sendo perpendicular ao vetor-veloci- dade (¥) e tendo médulo constante, produzir num corpo um movimento: a) retilfneo uniformemente acelerado d) circular uniforme b) retilineo uniformemente retardado e) eliptico c) parabélico Questo 83. (UFGO) a) ve °) a b) . d) a oN ; a Ns ° " ° Associe as cinco alternativas acima com as cinco proposigées abaixo. (ve & séo a velocidade e a aceleracao instantaneas, respectivamente.) |. movimento de velocidade vetorial constante no tempo. IL. movimento retilineo acelerado 111. movimento retil(neo retardado IV. movimento circular de velocidade escalar constante V. movimento circular uniformemente acelerado CAPITULO 2 Questo 84. (FUVEST-SP) Num vagao ferroviério que se move com velocida- de vo = 3m/s em relacao aos trilhos, esto dois meninos, A e B, que correm um em dire¢&o ao outro, cada um com velocidade v=3m/s em relacdo ao vagdo. As velocidades dos meninos A e B, em relacdo aos trilhos, serdo respec- tivamente de: a) 6m/s e Om/s_ d) 9m/s e Om/s b) 3m/s e 3m/s_e) Om/s e 6 m/s c) Om/s e 9m/s 140 Questdo 85. (FATEC-SP) Em relagao ao ar, um avido voa para leste com velocidade de 120km/h e esta sujeito a um vento sul com velocidade de 50 km/h. Analise as afirmativas: 1. O avi8o voa aproximadamente para ENE (leste—nordeste). Il, A velocidade resultante do avido é de 130 km/h. Ill. Se 0 avido voasse para o norte, sua velocidade seria de 170 km/h. Séo corretas as afirmativas: a) tell co) lel e) Apenas uma é correta. b) Ihe Ill d) Todas sao corretas. Questo 86. (CESCEM-SP) Um avido voa com velocidade constante de 1000 km/h em relagdo ao solo, tendo direcdo e sentido de leste para oeste, O vento sopra diri- gido e com sentido do norte para o sul com velocidade constante de 200 km/h. A velocidade do avigo em relacdo ao vento tem direcdo e sentido: a) entre NEeN c) entre SO eO e) NO b) entreNOeO “ — d)entreOeS Questo 87. (PUC-RS) A correnteza de um rio tem velocidade constante de 3,0 m/s em relagdo as margens. Um barco, que se movimenta com velocidade constante de 5,0 m/s em relagio a agua, atravessa 0 rio indo em linha reta de um ponto A a outro ponto B, situado imediatamente a frente, na margem oposta. A velocidade do barco em relacdo as margens foi de: a) 2,0m/s b) 4,0 m/s c) 5,0 m/s d) 5,8 m/s e) 8,0 m/s Questdo 88. (PUCSP) Um corpo é lancado horizontalmente de uma mesa com ve- locidade inicial vo. Desprezando a resisténcia do ar, qual dos gréficos melhor repre- senta a velocidade horizonta/ do corpo em fun¢ao do tempo? e) ayy bb yy °) v y Yoh \ Vo] Vo Questdo 89. (UCMG) Uma moeda A 6 arremessada horizontalmente de um ponto a uma altura h. De um outro ponto, a mesma altura h e no mesmo instante, outra moeda B é abandonada. Afirma-se que: a) a moeda A atinge o solo depois da moeda B h h b) a moeda A atinge o solo no dobro do tempo da moeda B c) a moeda B atinge o solo depois da moeda A d) as duas moedas atingem 0 solo no mesmo instante e) sO podemos fazer alguma previsdo se conhecermos 0 valor de va 141 (CESGRANRIO-RJ) Este enunciado é valido para os testes 90 e 91: Uma bola de aco rola sobre uma mesa em movimento retilineo uniforme (atritos despreziveis). No ponto P a bo- la cai da mesa e vai bater no chao, de- pois de percorrer sua trajetoria Questo 90. Qual dos gréficos propostos representa o médulo da aceleracdo da bola em funcgdo do tempo, ao longo do caminho que ela percorre, primeiro na mesa e depois no ar, até um pouco antes de bater no chao? “y b) +3 af® d) }? elete t tel t t t 0 ° ° 0 oO Questdo 91. Qual das figuras propostas representa a trajet6ria percorrida pela bola depois de deixar a mesa? a) b) °) d) e) Questo 92. (AEUDF) Odispositivo A lanca horizontalmente uma bala com velocidade v. Essa bala deve atingir 0 alvo que dista 20 m do pé da rampa de langamento. O valor da velocidade v, para que a bala atinja o alvo, deve ser de: a) 5m/s c) 10 m/s b) 20 m/s d) 100 m/s Questo 93, (UFES) Num campo de futebol, uma bola é chutada numa diregéo que forma um Angulo de 45° com a horizontal. Desprezando 0 atrito com 0 ar, no ponto mais alto atingido pela bola a intensidade de: a) sua velocidade ¢ zero b) sua aceleragao é zero c) sua velocidade é minima, mas diferente de zero d) sua aceleracdo é minima, mas diferente de zero e) seu vetor-posicdo, em relacdo ao ponto de lancamento, é maximo Questo 94, (UCSal-BA) Um projétil é langado com uma velocidade inicial de 100 m/s, 0 qual forma 60° com a vertical. Sendo g = 10 m/s? a aceleracdo da gravi- dade, o tempo gasto pelo projétil para atingir 0 ponto mais alto de sua trajetoria é: a) 10s b) 7s c) 5s d) 4s e) 3s 142

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