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oN 332 MALyy Ny omelasoseupoderatravésdovaledoZambere. ACompap ee de suaa concesio eee da mudanga de snag fo fol ais corenteespar ln caConpaia ss hu is8Combten eas Sang, ge compen ein vr aco ches do Baru, Fg tesene deados saques armados a0 amazénse posts da Companhia, ea cobrana as gigas daoredzCongantiamntveramscextetaneyg 0 Ala oBantconerovasnnspentnseslinacheiacamany gi a faré-lo. Tratou-se de uma sobrevivéncia extraordindria de vm eno caranga que dom nner dee 06 ma QU es gory cra pn colonial. acs Mag A Companhia do Niassa Galvari da Companhiade Mogambique foi emitdo em Eeyereirade 1891, eemy Gri reanhagPotgalchegsamTinalimnisaiatacnes abe frontirasdeMosmnn - Em Setembro, um decreto conferiu uma concessio para o estabelecimento de ‘uma segunda companhiaavalizads queria controlar a ttalidade dos 160,000 km quadrades tert norte do rio Lurio, ‘Antes da década de 1890, os Portugueses haviam cfec -porlé'd6-Zambeze, circunscrevendo as suas actividades a ‘Quelimane, que serviam ainda de porto de entrada na Za 1862), Ilha de Mogambique-e Ibo. As tentativas, tuado poucas exploragses na zg 10 comércio nos seus presidios en Imbézia, Angoche (conguistado en 10s das caravanas que durante século par- em direcgo ao Zambeze, haviam sido 1, Joseph Thompson efectuara uma breve as organizadas obstrutiva, ‘usueses para estabelecerem a sua presen ™ Delgado deram-se apenas em 1885, Naquele ano, Ser? dos Yao ou suailis préximo do mdarao seu ponto de parti dn Is ‘OMOs seus carregadores, cipaise pm’ viynanzaud COM HISTORIA DE MOCAMBIQUE Cardoso comand: araentioaexpedi ‘ i am Mlarica,ochefe mae potereg Geto Pawo interior Mado, ondecelebrouum tatadocom ; ; -gidlo,e cor “. com Kwirassia, um dos chefes yao de repli, Bee cote ae assinou outro rata ‘oreugnesi'e|obrigavam cu[chcles Si stasteros cree en eo in porsarconcediga Compan nic explar a por Livingstone, a UMCA eCardoso, que acabo fever do Terie dos Tavestores cuopeis Aisi dacs gu Companhia fora de stidores europeus em Africa em.finais. do sécu 2 Companhia fora de comes enepue a um concession, Barando apie quale ms —— le ibras © oy tut fhenos um falic entre cujos séci el ido, dois pares Portugueses com ligagdes ao rei cum shes bdo bear Cai ‘anos. Em 1895, tint “uni f anos: E1895 nham so Feidas 400000 bras, mas os decors dos vriosconsrcos n ir este dinheiro em Africa, Ao invés, usaram-no para especular as acgbes da propria Companbia ou investrem nos mereados curopevs Mevaloes Opin rador-gerente foi um agente de.concessies londrino,chamado ‘Gearge Wilson que Somnegou, por sua iniciativa a cunhar moeda aimprimirseos que tentou depois, inenducie no mercado ilatlieo inglés. Teve de serenviado umteleprama ao governator daCompantia Em Attica, a avisclo de que nfo acitasse nem as moedss nem os seas Os cones financiros vais no consepuiam chegar a um acordo sobre quem ia canola 9 propria Champanha do Niassa. As administragbes vas francesa e brtficaabiram ambos sc eee Lisboa e comecaram a litigar-se, e somente em 1897 € que surgu ume nova ddministragao unida, controlada pelos accionistas britnios. ‘Apesar deoalvaréda Companhia he conferir oquesecifravaem poderes governamentals plenos, possu‘a apenas trés fontes de.exploragio imediata — tributagio,do,campesinalo, direit A ilha de Ibo, o principal -0 da. comércio costeiro, nac tregue Companhia em.1897..¢ as primeiras- Zobrangas de imposto de palhota “iveram lugar no ano-seguinte.” Em 1899, a Companhia ‘comecou a ocupar o interior doseu territério, enviando trés expedigoes | militares queem 1901 jos por telégrafo da costa 20 Poulet estabelecido uma linha de postos da Compan ligados ° 2 Lago e estudara em parte 0 percurso| para uma via férrea.” Todavia, esta ‘ocupagao do interior vaatevese ténue, ja que 0 poderoso chefe yao, ‘Mataka, continuava independente € 0 Temitério maconde a norte estava praticamente Por texplorar, quanto mais pensar-se em ‘ocupé-lo. Somente na zona costeira é que o decreto da ‘Companhia vigorava c af se rego gua proeza mais significativa, a fundagso Je uma cidade e sede administrativa em Porto ia, em 1904. . aes falta ‘e ‘recursos (ou de vontade dos administradores em utilizar: ane eed impediu a restituigo de uma aminsitragdo eficaz, por Sua VEZ, CS TN cht 26 8 ‘Companhia realizass€ 0 seu apitaleaumentasseasuarentahy gate layne fo 08 maar Coma eee ee Co a organizagao sul-africana de. recy o-de-obra sh a santas oa esse efeito em territ6rio da Compania, 08 resltades foc -pintes.” Somente em 1908 que a Companhia mais uma V7 reorganiz: eset a concessio. *comegou a fazer sentir sistematicamente 2° sua preint a ot oot es. ~ a fazer or jnze anos de vida da COMPANY fora Ossie eons s fi um estado moderno, um fraca ah desenvolvimento econdt ota eis andava em disput Bando de falidos e especuladores PO en sis ann Zonjumto igualmente pouco apetectvel de merce rns eos sebreede terror Eda cxtorstioarTancey 7 dinheiro ou miio- msi Ge ata is sia wos. Mas, sur utr perspectiva, estes al ara EX10> sey altican0s viyita oe 334 MALYN NeWwirr norte de Mogambique conservar, na sua maioria, aindependénciae grande parte da populagio de Africa manter 0 seu esquema de vida tradicional sem incorporagao no estado colonial A incorporagao do Sul O estado de Gaza ficara criticamente isolado pelos tratados de partilha de 1891, Anteriormente a essa data, os monarcas de Gaza haviam conseguido aproveitar-se dos se diplomatas britanicos e Portugueses para a obtengio de armas, comerciantes, missioné artigos de luxo e dinheiro sem conceder quaisquer privilégios significativos. No entanto, partilha levou realmente ao fim deste universo de diplomacia dupla e deixou o estado de Gungunhana inequivocamenteem territ6rio portugués (muito emboraa British South African Company conservasse um agente no tribunal de Gaza e continuasse a pagar um tributo até 1893). Inicialmente, os Portugueses reconheceram a sua sobreania imediata sobre grandes partes do sul do territério e a Companhia de Mogambique estava preparada para usar as estruturas do estado de Gaza a fim de instituir uma forma de governo indirecto. Todavia, foi uma relagio instavel enquanto 0 estado de Gaza passava por graves problemas i . ( decisao de Gungunhana de mudar a sua capital para a baixa savana entre o Limpopo ce Ihnambane levara-o a uma confrontacdo directa com os chopes daquela regido, e seguiu-se uma série de guerras enquanto 0 rei de Gaza tentava estabelecer 0 controlo firme da regitio. ‘A partida dos trabalhadores para as minas da Africa do Sul por um perfodo de vinte anos criara iambém mudangas de Brande’ aleance.’ O8 pi “das minas eram agora usados para efectuar tra ‘Ses para o'dote das noiVas € Subverter 0 controlo que os chefes outrora’ exerciam sobre as” manadas“de"gado’e'o casamento dos seus jovens. Além disso, com 0 desaparecimento dé tim grande ntimero de jovens nas minas, eram adquiridos escravos para 6s substituirem na produgao agricola, enquanto o exército passou a depender cada vez mais dos regimentos recrutados junto dos Tsongas ¢ Ndans em vez dos Angunes.” Deste modo, @ sociedade de Gaza ficara mais estruturada em classes ¢eliminara os estreitos elos que tinham existido entre as pessoas, a terra e o servigo miljtar. O enfraquecimento da tradigio militar dos ‘Angunes acentuara-se com 0 aumento das restrigées aos ataques. O estabelecimento de fronteiras coloniais encerrava as zonas de ataque a ocidente, enquanto a presenga da Companhia de Mogambiqueno Norte impedia de factoos ataques também ali. Restavaapenas a zona costeira e a presenga dos presidios Portugueses transformava os ataques aos Chopes ow aos Tsongas cada vez mais numa questaode confrontagao com as autoridades portuguesas. Contudo, foi o ataque aos Chopes nos tiltimos anos de existéncia do seu reino que forneceu a quantidade de escravas necessaria a uma espécie de transfustio de sangue geogrifica para © reino de Gaza ¢ estimulou um prosperar ser6dio do tréfico de escravos em todo o sul de Mogambique.”? ‘Apesar destas mudangas, o reino de Gaza manteve-se uma estrutura imponente cujas necessidades e modos de actuagdo viriam mais cedo ou mais tarde a revelar-se incompativeis ‘com os de um estado burocrético moderno, Além do mais, este estado procurava desesperadamente libertar 0s recursos econémicos do sul de Mogambique — para promover a emigragao de jovens e dividir a terra para o desenvolvimento de plantagdes. A construcio de caminhos-de-ferro e de instalagGes portudrias, a exploracdo de minérios e 0 avan¢o comercial para 0 interior constitufam no seu todo objectivos desejiveis e, para os alcanga, Gaza necessitava ser incorporado de facto no estado colonial. Acreditava-se de um modo ar, geral que tal $6 seria possfvel através da conquista mi Q.acordo estabelecido em 1893 entre Gungunhana e a Companhia de Mogambique marcou um momento de apreensio quando os interesses de uma monarquia de Gaza, num al que ‘esforGo para manter umia cerla autonomia, vieram ao encontro dos do estado colon ‘Tesabrochava: Todavia, quase no miomento em que 6 acordo foi celebrado, surgiram algunas jor parte do aiscussoes. O importante é que o comércio de bebidas esteve na origem da ma viyivanzaua vm

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