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S GOVERNO DO ESTADO DO PARA ‘SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA ORIENTAGOES SOBRE DIFERENCIAL DE ALIQUOTA Com a alterago promovida pela Emenda Constitucional n° 87, de 16 de abril de 2015, no inciso Vil do § 2° do art. 185 da Constituigso Federal de 1988, o Estado do Pard mediante a publicagao da Lei n® 8.316, de 3 de dezembro de 2015, passou a ciscipiinar a cabranga do Imposto sobre Operagdes Relativas Circulacdo de Mercadorias e sobre Prestagao de Servigos de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicago - ICMS correspondente @ aiferenga entre a allquota interna e a interestadual nas operagées e prestacdes com mercadorias, bens e servicos destinados a consumidor final, contribuinte ou ‘no do imposto, localizado neste Estado ou em outra unidade federada, Os procedimentos adotados na cobranca da referida diferenca entre as aliquotas (DIFAL), com a incluséo de consumidores finais, no contribuintes do ICMS, tiveram que ser adequados @ atual sistemética prevista na Constituicdo Federal de 1988, assim, com 0 objetivo de orientar os contribuintes do ICMS, foram reunidas as principais duvidas sobre a matéria, em forma de perguntas e respostas, enfatizando que, no que diz respeito a0 recolhimento do ICMS DIFAL devide a outra unidade federada, 0 contribuinte paraense deve observar a legislagao desses Estados e do Distrito Federal 1) Qual a base legal para a cobranca do valor da diferenga entre as aliquotas (DIFAL) em operagées e prestagées interestaduais com bens e servigos destinados a consumidor final, contribuinte ou nao contribuinte do ICMS, localizados neste territorio ou em outra unidade federada? Y Constituicao Federal de 1988, art. 186, § 2°, inciso VII; Lei estadual n® 8.315, de 3 de dezembro de 2015; Y Convénio ICMS 93, de 17 de setembro de 2016. 2) Quem € o responsavel pelo recolhimento do DIFAL devido ao Estado do Para nas operagées © prestagées realizadas com destino 2 consumidor final, contribuinte do imposto, localizado no territério paraense? Eo contribuinte localizado no territério paraense (destinatério), ou ¥ Eo remetente localizado em outra unidade federada, quando estiver na condigao de substituto tributario peta retengdo na fonte e pagamento do valor do ICMS correspondente a diferenca entre as aliquotas, 3) Quem € o responsavel pelo recolhimento do DIFAL devido ao Estado do Para nas operagées e prestagdes realizadas com destino a consumidor final, nao contribuinte co ICMS, localizado no territério paraense? ¥ E00 remetente localizado em outra unidade federada (de origem do bem ou servigo), ou s GOVERNO DO ESTADO DO PARA ‘SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA ¥ E 0 destinatario localizado no territorio paraense, quando o remetente de outra unidade federada nao pagar 0 DIFAL devido ao Para, por ocasio da ‘salda do bem ou do inicio da prestago de servigo, 4) Quem é 0 responsével pelo recolhimento do DIFAL devido 20 Estado do Para nas operagées e prestagies realizadas com destino a consumidor final, nao contribuinte do imposto, localizado em outro Estado ou no Distrito Federal? YE oremetente localizado no Estado do Pard (de origem do bem ou servigo) 5) Em quails legisiagdes estéo previstas as aliquotas interias praticadas no Estado do Para e a definigao das mercadorias ou bens considerados supérfiuos? ¥ Lei n° 5.630, de 13 de janeiro de 1989, art. 12 (aliquotas intemnas), e Lei n° 5.546, de 22 de junho de 1989 (mercadorias e bens considerados superfluos), constando, no § 2° do art 20 do Regulamento do ICMS, a Glassificagao na Nomenciatura Corum do Mercosul - NCM/SH dos referidos supértivos: INFORMAGOES SOBRE ALIQUOTAS INTERNAS NO ESTADO DO PARA [ Aliquota ICMS - Operagdes e Prestagées Forneciment de refeicbes 12% Velcules automotores novos, quando estas sejam reaizadas ao abrigo do regime juriico-tibutario da sujeigdo passiva por substituicdo, com retencdo do imposto relative as operacdes subsequentes. 17% | Demais operagées @ prestacées internas 21% | Refigerante. Energia eétrica, 25% - coo! carburante 26% — | Gesaiina Comunicagso: ‘Mercadorias ou bens considerados supérfuos: Fumos e seus sucedaneos manufaturados: © charutos, cyamrhas e cgarros, de fumo (tabaco) ou dos seus sucedaneos ~ odd. NCM | 2402.10.00 a 2402.90.00, © outros produlos de fumo (fabaco) © seus sucedanecs, manufalurados, Turno (labaco) *homogeneizado" ou “reconstituido’, extratos © molhos, de fumo (labaco) ~ céd. NCM 2403.10.00; 2403 91.00, 2403.09 10 a 2403.69 90. Bebidas alcoblcas: © cervejas de matte ~ cos. NCM 2203.00.00, 30% GOVERNO DO ESTADO DO PARA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA ‘© vinhos de uvas frescas, incluldos os vinhos enriquecidos com dicol, mostos de uvas — bd. NCM 2204 10.10 2204, 10.90; 2204.21.00 a 2204.29.00; 2204.30.00. © vermutes ¢ outros vinhos de uvas fresoas aromatizados por plantas ou por substancles aromaticas - cbd. NCM 2205.10.00 a 2208.00.00, © outras bebidas fermentadas; mistures de bebidas fermentadas (sidra, perada, hidromel ‘aque, por exempio} - o6¢, NCM 2208.00.10 a 2208.00 9 ‘guardentes, cores @ outras bebidas espintuosas (aledolcas ‘2208.30.10 a 2208.30 60; 2208 40.00 a 2208 60.00, (6d, NOM 2208.20 00. ‘Armas e muniges, suas partes e aoessérice: © revolveres pistolas ~ 664, NCM 9302.00.00; © Oulras armas de fo90 e aparelhos semelnantes que uillzem a defiagragao da polvera — ‘06d. NCM 9303.10.00 a 9303.90.00, 9304.00.00; © partes e acessérios dos artigos das posigbes 9902 a 8304 — cd NOM 9305.10.00, ‘9905 21.00 a 9305.29 00; 6205.90.99, ‘© bombas, granadas, torpedos, minas, misseis, carluchos e outras munigdes e projéteis, & ‘suas partes, incluidos os zagalotes, chumbos de caga e buchas para cartuchos ~ céd. INCM 8201.00.00; 9306, 10.00, 9306.21.00 a 6308, 3108.20.00 a 9306.90.00, © polvoras propulsivas ~ céd. NCM 2601.00.00; © explosivas preparados ~ 6d. NCM 3602.00.00, © estopins cu rasthos, de seguranca, corééis delonantes, fulminantes © cépsulas {ulinantes, escorvas, detonadores elétiicos ~ c6d. NCM 3603.00.00. Fogos ce artiicos: ‘© fogos de artificios, bombas, petardos e outros arfigos de pirotecnia — céd NCM 3604 10.00, Joias © [blas, artafaios de Joaharia, de ourivesaria, de metals preciosos, @ suas partes — cod NOM 7113.11.00 a 7113.19.00, 7114.11.00 a 7114.18 00; 7116.20.10 8 7116.20.50, Base legal: Lei n° 5.530789, art 12 aliquotas ICMS) e Loin’ 5.546189, art. 1° rolagéo de supérfluos) 6) Qual é a base de calculo do ICMS DIFAL? ¥ Eo valor da operagao e 0 prego do servico, integrados dos seguintes valores: + seguros, juros e demais importancias pagas, recebidas ou debitadas (inclusive 0 IPI), bem como descontos concedides sob condiga0; + frete, caso o transporte seja efetuado pelo proprio remetente ou por sua conta e ordem seja cobrado em separado; = montante do préprio imposto, constituindo o respective destaque mera indicago para fins de controle. GOVERNO DO ESTADO DO PARA, SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA. 7) Dé um exemplo prético de como compor a base de célculo do ICMS DIFAL, considerando na operagao interestadual realizada com destino a consurridor final, no contribuinte do imposto, as seguintes informagbes: OPERAGAO 2016 ORIGEM: DESTINO: PA 1 - Aliquota Interestadual Th - | 2 - Aliquota intema : 17% 4 Valor do Produto R$ 835,00 - 5 - Valor do IPI RS5000 | - 6 - Outras despesas acessorias RS 80,00 : T-VelordoFee =|. 35.00 : 8 - Base de Calcul sem ICMS R$ 1,000.00 = 9 Base de culo ICM DIFAL RS 1.20482 8) Como o remetente de outra unidade federada deve calcular o ICMS DIFAL devido ao Estado do Para, quando realizar uma operacao interestadual com bens destinados ao consumo do estabelecimento, no contribuinte do ICMS, localizado no Para? Y Valor da base de calculo do ICMS DIFAL: R$ 1.204,82. Y Na nota fiscal eletronica deve ser informado em campo proprio o seguinte: OPERAGAO 2016 ioms DIFAL PARTILHADO TOMS de SP (op. interestadual) | ps a4 45 _ 1.20492%0.07 ! _ SP:60% | RS 72,29/ TOTAL DO ICMS DIFAL evi | PA: 40% RS 48,20 | TOTAL ICMS PA: R$ 48,20 9) Como o contribuinte paraense deve calcular o ICMS DIFAL devido ao Estado do Para, quando realizar uma operago interestadual com bens destinados 2 consumidor final, no contnibuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada? GOVERNO DO ESTADO DO PARA ‘SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA OPERAGAO 2016 DESTINO: RJ 1 - Aliquota Interestadual 12% - 2- Aliquota Intema - 18% 3 - Fundo de combate a pobreza - % | 4 - Valor do Produto Rg 635,00 - 5 - Valor do IPI RS 50,00 es 6 - Outras despesas acessérias RS 115,00 - CALCULO DA OPERAGAO INTERESTADUAL 7 - Base de Calculo sem ICMS ieee dae RS 1.000,00 8 - Base de célculo com 19% RS 1.234,56 1h.0000 (10.19) : 9-ICMS do Para RS 148,14 Ora - CALCULO DO ICMS DIFAL PA: 60% RS 44,45 TOTAL DO ICMS DIFAL RS 74,08 faansanan aa naan | Rezees Fundo de combate pobreza | Rg 42.34 | TOTAL Iows PA: RS 192.69 10) Como devo calcular 0 valor do ICMS DIFAL devido ao Estado do Para, quando uma operagao interestadual com bens destinades ao consumo do estabelecimento (contribuinte do IMS), localizado no territorio paraense, considerando que o fornecedor 1&0 foi informado que a mercadoria no tem finalidade de revenda? realizar OPERACAO 2016 ORIGEM: SP | DESTINO: PA [i-Atqoommnamas | mm] | 2 - Aliquota Intema_ - 17% s GOVERNO DO ESTADO DO PARA ‘SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 4-Valor do IPI RS 50,00 : 5 - Outras despesas acessérias RS 80,00 : 6 - Valor do Frete | 835,00 - CALCULO DA OPERAGAO INTERESTADUAL 7 - Base de Calculo sem ICMS RS 930,00 eer ; 8 - Base de calculo com 7% raat R$ 1.000,00 9-ICMS de SP Rea wae , CALCULO DO ICMS DIFAL | Base de calculo semICMS 1600.00 x (1-007) 930,00 (at Tatein2asis18) Base de calculo com IPI e 17% (620.00 s0)/(1-0.17) TCMS diferencial de aliquotas 3.390,720.17 - 70.00 4.180,72 130,72 11) Qual € 0 percentual estabelecido no Estado do Para para o recolhimento do valor referente ao fundo de combate a pobreza? ¥ N&o hd, atualmente, na legislag3o paraense exigéncia de recolhimento de valor referente ao fundo de combate a pobreza 12) 0 total do ICMS DIFAL deve ser recolhido sempre para dois Estados nas operagbes € prestagoes realizadas com destino a consumidor final, nao contribuinte do imposto? (entrada de bens ou servigos no Estado do Para) Nao. A divis8o de valores do total do ICMS DIFAL entre a unidade federada de origem e a unidade federada de destino do bem ou servigo é somente pelo. periodo de trés anos. 13) © percentual aplicado sobre o total do ICMS DIFAL para obtengao da parcela devida a0 Estado do Para € igual durante 0 perfodo de tres anos, nas operacées e prestagées realizadas com destino a consumidor final, nao contribuinte do imposto? Y Nao. Para recolhimento da parcela do ICMS DIFAL devida ao Estado do Para, deve ser aplicado um dos percentuais: + Quando o Estado do Para estiver como unidade federada de destino do bem ou servigo, no ano de: GOVERNO DO ESTADO DO PARA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA Y 2016: aplicar o percentual de 40%; ¥ 2017: aplicar o percentual de 60%; 2018: aplicar o percentual de 80%; ¥ 2019 e anos posteriores: aplicar o percentual de 100%. Quando o Estado do Para estiver como unidade federada de origem do bem ou serviga, no ano de: Y 2016: aplicar o percentual de 60%; ¥ 2017: aplicar o percentual de 40%; Y 2018: aplicar o percentual de 20%; ¥ 2019 € anos posteriores: nao é dividido o ICMS DIFAL. 14) Ha diviséo também do total do ICMS DIFAL nas operacbes e prestacées realizadas com destino a consumidor final, contribuinte do imposto, localizado no Estado do Para? No, E devido ao Estado do Para 100% do ICMS DIFAL, quando este estiver como unidade federada de destino do bem ou servigo (ativo permanente, uso ou consumo) 1) Qual € 0 documento de arrecadagao a ser utiizado pelo destinatario locaizado no Estado do Para, contribuinte do ICMS, para efetuar o pagamento do ICMS DIFAL? ¥ Documento de Arrecadagao Estadual - DAE, no cbdigo de receita 11.41 16) Qual € 0 documento de arrecadagao a ser utlizado, pelo remetente de outra unidade federada, para efetuar 0 pagamento do ICMS DIFAL devido ao Estado do Para, em relago 4 operagao ou prestacdo com destino a consumidor final, no contribuinte do ICMS, localizado no territério do Para? Y Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE, devendo acompanhar 0 transito do bem e nela constar o numero do corespondente ‘documento fiscal. (Convénio IMS 93/15, capute § 1°da clausula quarta), 17) Qual € 0 cédigo de receita a ser utilizado quando do recolhimento do ICMS DIFAL, no caso de emissdo da GNRE? Y ICMS Consumidor Final no contribuinte outra UF por OperagSo: cédigo de receita 1010-2; ¥_ICMS Consumidor Final no contribuinte cutra UF por Apurago: codigo de receita 10011-0; ¥ ICMS Fundo Estadual de Combate @ Pobreza por Operacéo: cbdigo de receita 100129, ¥ ICMS Fundo Estadual de Combate @ Pobreza por Apuragao: cédigo de receita 100137. S GOVERNO DO ESTADO DO PARA ‘SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 18) Qual é 0 documento de arrecadagéo a ser utlizado, pelo contribuinte do Estado do Para (remetente), para o pagamento do ICMS DIFAL devido ao Estado do Para, quando 0 bem ou servico for destinado a consumidor final, nao contribuinte do ICMS, que esteja localizado em cutra unidade federada? Y Documento de Arrecadagao Estadual - DAE, 0 emitido para o recolhimento do imposto apurado nos livros fiscais. 19) Qual € 0 prazo para © pagamento do ICMS DIFAL devido ao Estado do Para? Y' Tratando-se de remetente de outra unidade federada e o destinatario do bem ou servigo (consumidor final) é inscrito como contribuinte do ICMS no Estado do Para (responsavel pelo pagamento do imposto): + Ate 0 10° dia do més subsequente ao da entrada do bem ou servigo em temitério paraense. Y Tratando-se de remetente de outra unidade federada, que nao tenha inscrig80 no cadastro de contribuintes do ICMS no Estado do Para, e 0 destinatério do bem ou servigo (consumidor final) ndo contribuinte do imposto no Para: Por ocasido da saida do bem ou do inicio da prestagdo de servico, em relagdo a cada operago ou prestagao. Y Tratando-se de remetente de outra unidade federada, que tenha inscrigSo no cadastro de contribuintes do ICMS no Estado do Para, € 0 destinatario do bem ou servigo (consumidor final) no & contribuinte do imposto no Para: + Até 0 16° dia do més subsequente @ saida do bem ou ao inicio da prestacdo de servico. Y Tratando-se de remetente localizado no Estado do Para e o destinatario do bem ou servigo (consumidor final) n&o é contribuinte do imposto na outra unidade federada: © prazo estabelecido na legisiagdo para recolhimento do ICMS ‘apurado nos livros fiscais, Y Tratando-se de remetente de cutra unidade federada, na condigao de substtuto tributario, e o destinatério do bem ou servigo (consumidor final) est localizado no Estado do Para * © prazo previsto no convénio ou protocolo que dispée sobre a substitvigdo tributdria nas operagdes com as mercadorias especificadas nos respectivos diplomas legas. 20) A redugao da base de calculo ou de iseng4o do ICMS € considerada no calcul do ICMS DIFAL devido ao Estado do Para, em relacdo as operagbes e prestagdes interestaduais que destinem bens ou servigos para consumidor final, no contribuinte do imposto, localizado neste Estado? ¥ Sim, contudo deve observar as regras estabelecidas no Convénio ICMS 153, de 11 de dezembro de 2015, que limita aos beneficios fscais concedidos com & GOVERNO DO ESTADO DO PARA 'SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA base em convénios ICMS celebrados pelo Conselho Nacional de Polltica Fazendaria - CONFAZ e compreende somente a redugao da base de célculo ou isengo do ICMS implementados em operagao ou prestacdo interna no Estado do Par 21) Como posso saber quais operagbes ou prestapbes esto contempladas com redugao da base de calculo ou de isengSo do ICMS? ¥ No sitio do Conselho Nacional de Politica Fazenda - CONFAZ, serd disponibilizada a relagao de operagdes e prestagdes contempladas com redugso da base de calcuio ou de isengdo do ICMS. (www.confaz fazenda,gov.br), além disso, a legisiago esta disponivel no sitio desta Secretaria de Estado da Fazenda (www.sefa.pa gov br)

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