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I SERIE -N¢ 183 - DE 2 DE OUTUBRO DE 2014 B45 Havendo necessidade de adequasio do funcionamento da FILDA a nova politica econdmica e comercial, de acordo com 0 Programa Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, coma finalidade de ampliar¢ promover os actos de cométcio anivel interno e extemo: © Presidente da Republica determina, nos termos da alinea d) do artigo 120° e don $ do artigo 125°, ambos da Constituigo da Republica de Angola, o sesuinte: 1°—E criada uma Comiss0 Multisectorial Coordenada ‘pelo Ministro da Economia para proceder a inventariagao do patriménio da FILDA, e que intesra as seguintes entidades: 4) Secretétio de Estado do Comércio; ) Secretario de Estado da Indistia; ©) Secretério para os Assuntos Econémicos do Presi- dente da Repsblica, 4 Presidente do Conselho de Administragio do Insti- tuto do Sector Empresarial Pablico; «) Presidente da Feira Intemacional de Luanda, 2°—A Comissto ora criada tem dentre outras as seguin- tes atribuiges: 4 Proceder & inventariago e avaliagio de todo patri- monio da FILDA; b) Proceder a anilise dos direitos e obrigagdes na esfera Jjmridica da FILDA; ©) Avatiar 0 activo e passivo constitutive da FILDA. 3° —A comissio deve apoiar-se de umm srupo técnico coordenado pelo Secretario de Estado da Economia e que inteara representantes dos Departamentos Ministerias e dos Oraiios acima referidos 4° —0s Titlares dos Departamentos Ministerinis e dos Oraaos referidos devem indicar os seus representantes para © arwpo técnica, no prazo de oito (8) dias, contados a partir da data da publicacho do presente Diploma 5°—O coordenador deve informar mensalmente o Titular do Poder Executive sobre o andamento dos trabalhos, (6° —A comissao tem um prazo denoventa (90) dias para 4 conclusio dos trabathos, findos os quais 0 coordenador deve apresentar 0 relatério final dos trabalhos ¢ considera-se cestinta a referida comissao. 72 — Realizados os trabalhos, a comissio deve propor 10 Titular do Poder Executivo © novo éraio para a gestio da FILDA, 8° — Sao revogadas todas as disposigdes que contrariem 6 disposto no presente Diploma, nomeadamente os Despachos 1/97, de 24 de Janeiro, € 2/07, de 28 de Dezembro. 9° —As dlividas e omiss6es que resultarem da intexpretagio «€ aplicagao do presente Diploma sao resolvidas pelo Titular do Poder Executive. 10° — 0 presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagio. Publique-se, Luanda, aos 25 de Setembro de 2014 0 Presidente da Reptiblica, Jos® Epcanno pas Sanos, MINISTERIO DOS PETROLEOS Decreto Executive n° 296/14 de 2 de Outmbro Considerando anecessidade do estabelecimento de dispo- sigdes téenicas relatives a0 projecto, aconstrugio, exploragio ‘emanotengio das instalagbes de armazenamento de produtos petroliferos, excluindo 0 Gas de Petréleo Liquefeito (GPL): im conformidade com os poderes delegados pelo Presidente «da Republica, nos termas do artigo 137 ° da Constituigao da Republica de Angola, edo artigo 88.° do Decreto Presidencial 1 132/13, de 5 de Setembro, determino: Artigo 1° —E aprovado o Regulamento Técnico sobre © Projecto, a Constrgio, Exploragio © a Manutengao das Tnstalagoes de Armazenamento de Produtos Petroliferos, excluindo 0 Gés de Petréleo Liquefeito (GPL), anexo a0 presente Decreto Executivo e que dele € parte intezrante. Artigo 2° —As dlividas e omissGes que se suscitem na interpretagao c aplicagao do presente Diploma sio resolvidas pelo Ministro dos Petréleos. Artigo 3° — E revogada toda a legislagao que contrarie ‘© disposto no presente Regulamento, cm especial o Decreto Executivo n° 56/08, de 21 de Abril Artigo 4° — O presente Diploma entra em vigor a partir —a irea que compreende 0 conjunto das bombas, bacias de retenco vilvulas nexas, ou definida pelo eficio que as contenha; ©) «Bstacoes de enchimento terrestres — as areas definidas pelos limites das ilhas de carga/des- carza € outros locais de recepso/expedicao de produto por camives cisterna ou vagdes cistema € 05 respectivos dispositivos, ineluindo 0 espaco a ocupar pelas cistemas, LP «Estagiio de recothace tratamento de eftuentesligui- «dos» —a rea definida pelos limites des equipa- mentos que constiuem a estagao: 9) «Reservatoriasy — as aveas definidas pela projecgao, das paredes exteriores des mesmos,incluindo as ‘valvulas, quando nio tenham bacia de retengao. A rea nos reservatorios superficiais com bacia considera-se desde a linha media da espessura da parede da bacia de retenao; In «Subestacéeseléctricas ¢ postos de transforma fo» — as areas definidas pela vedagao que exista em seu tedor ot distancia requetida pelo Regula- mento vigente de instalagdes eléctricas e/ou 0 edificio que as contenha, se existr; 1 «lerminal maritimoy —a area defnida pelo limite do cais de acostagem inchiindo os bragos de cana € dedeseargn, manifolds e respectivas tubagens: i) Zona de armezenamentoy — a ea definida pelo conjunto de reservatrios e suasbacias de rten¢%0, espagos intermédios de circulaao e separacdo, tubagens de interligagio e sistemas de trasfega anexos. AKTIGO s* (Classica de produces) 1, Para efeitos de aplicagao das regras de seguranga, os produtos petroliferos classificam-se segundo as categorias discriminadas no quadro seguinte: Ce [Liquor canpaia de lato wfaiore 38 Tiguos can pat de wlan al a apararasBCe Cae teen SC =) Eidos can pao de wlan yun on pater 7G e Cee | aooe soe 2, Pata a determinago do ponto de inflamagio ¢ da tensao de vapor aplican-se 03 metodos definidos nas nonnas EN, ISO, ASTM, API, ASME ou BS normalmente em uso na indhistria petrolifera CAPITULO Projecto ARTIGO 6° Generalidades) 1A cntidade promotora de um parque de atmazenamento deve executar 0 projecto do respectivo parque e submeté-lo ‘a Entidade Licenciadora para aprovagao. 2. 0 procedimento administrativo aplicavel 8 aprovagio ‘de.um projecto para um parque de armazaamento obedece a0 ‘stabelecidono Decreto Presidencial n° 173/13, de30 de Outubro. ARTIGO 7 (Peas constitutes do projecto de win parque de armazsnamento) 1. Sem prejuizo do disposto no artigo 9.° do Decreto Presidencial n° 173/13, de 30 de Outubro, o projecto de um, parque de armazenamento deve conter as segtuintes peas @) Mainécia descritiva ejustficativa b) Nota de calculo, ©) Pegas desenhadas. 2. A memeria descritiva ¢ justificativa deve incluir, no ‘minim, 0s seauintes elementos: .@ Local de implantagao do parque de armazenamento, -gcorreferenciado, inclnindo fotografia nérea, 1b) Capacidade de armazenamento do parque, detalhando 0 fluidos a armazenar; 0) Deserigio detalhada das areas afectas ao anmaze- namento ¢ as instalagoes auxiliares, conforme definidas no artigo 4.° do presente Diploma: @ Descrigao detalhada do sistema de controlo distri- Duido implementado no parquede amazenamento; ©) Especificagdes apliciveis é obra mecénica, incluindo ‘a nubagem, 08 avessorios, os materiais de base € os materiais de adigao, _f EspecificagSes aplicaveis ao fomecimento de equi- pamento a instalar no parque de armazenamento; 8) Especificagdes aplicaveis aos sistemas ¢ equipa- ‘mento electrico, /n) Expecificagdes aplicaveis a obra civil #) Lista das normas e cédigos aplicéveis, _) Plano de Inspecgao e Ensaios com tomos individuais para a fase de construgao, comissionamento ¢ entrada em funcionamento ¢, posteionnente, para a fase de exploracie do parque de anmazenamento; Cronograma das obras. 3. Para osreservatstios, amemétia descritivacjustificativa deve incur, no minimo, os sesuintes elementos a) As descrigdes dos reservatérios, b) Cédigos de construgao adoptados, ©) Indicagao da pressio maxima de servigo, pressio de caleulo e pressio para os ensaios hidréulicos; 4) Especificagio dos materiais adoptados; 4348, DIARIO DA REPUBLICA ¢) Deserigao dos dispositivos de seguranga instrumentagao, Lf Bspecificagoes da soldadura 4. O projecto deve apresentar umanota de céleulo relativa aos seaintes aspectos 4) Dimensionamento dos reservatorios, ) Dimensionamento das redes para veiculagao de pro- duto ¢ gua para combate a incéndies, ineluindo a determinagio dos caudais ¢ perdas de carga; ©) Dimensionamento simplificado das estruturas de supotte aos racks de tibagem para a veiculagiio de produto e aatia pata combate a incéndios: ‘@ Dimensionamento das bacias de retengao: ©) Dimensionamento das estagdes de bombagem, 5, Para os reservatdrios, a nota de calculo deve set realizada de acordo com 0 cévligo de construgio adeptado & nnarmas aplicaveis, 6. As pegas desenhadas devem incluir os desenhos necessirios a caracterizagio integral ¢ detalhada do paraue de armazenamento, Dever ser incluidos, obrigatoriamente, dingramas de prineipio (P81) do fimcionamento do parque. 7. As pegas desenhadas para osreservatérios deve inclu 4a) Os desenhos de construc dos reservatorios i) Os desenhos de pormenor das picagens, tubulachi- as € apoios; ©) 0 desenho de conjunto, «Os diagramas de principio (P&Id) dos reservaterios; «#) Os desenhos dos pertis de soldadura adoptados, 8. 0 projecto de um parque de armazenamento deve ainda incluir os Planos de Controlo apliciveis a construcao dos reservatérios. aRTigo 8° (Documentaae da ensrarao do pargue de armazenamento) 1. A documentagio final da construge do parque de mnazenamento deve inehuir os sesnintes elementos «a Documentagio final da consinugio dos reservateros, tubagem para veiculagio de produto, erestates construgGies metalicas, incluindo: 4. Cattficados dos materiais de base e do material de adigao para as soldduras; 4 Cetificados das valvulaseacessriosinstalados; iti, Listagens, desenhos de construgio e/ou cro- «quis de rastreabilidade dos materiais de base aplicados na construed. 1. Centificados de qualificagao de procedimentos, desoldadura e de qualificagao dos soldadores que tenham tide intervengao na construgto doparque; +. Relatérios de ensaios radiograficos ¢liquidos penetrantesrealizados,respeitando os crterios deaceitagto do e6digo de construgio adoptado; +i. Relatérios de controlo dimensional; vii, Registos de calibragio de manometros « instrumentagao: vil Catfcados de targa das villas de sepuranca. ) Documentagao tecnica ¢ certficados relativo a0 fomecimento dos segnintes equipamentos: 1. Motors eléetricos emotores de combustio intema, ii, Equipamento eléctrico e instrumentaio; iti, Reservatorios sob pressio; iv Bragos de descarga/enchimento de cisternas; y. Tubos flesiveis ¢ mansueiras, ‘i, Equipamento de combate a incéndios ©) Relatorios relativos 4 obra civil 4) Plano de Inspecgo e Ensaios. 2. A Entidade Licenciadora pode requerer a inclusao da documentagto adicional que considere relevante, devendo 0 promoter sernotificado em conformidade,na fase de aprovag io do projecto do parque de armazenamento. ARTIGO 9° (Classiteago das reas) 1. Todas as reas dos parques de annazenamento, interiores ‘ow exteriores, devem ser classficadas em fungio do riseo potencial de explosio devido a presena de gases, vapores ‘ou nuvens inflamaveis. 2.A elasificagio desta érens deve estar em conformidade com a legislagao aplicével ¢ complementarmente com os ‘édigos interiacionalmente reconhecidos, nomeadamente ‘API 50S — Recommended Practice for Classification of Locations for Electrical installations at Petroleum Facilities Classified ax Class I, Zone 0, and Zone 2¢ IP Part 15—Area Classification Code for Installations hang flanmeable fluids. 3. A classficagio, para efeitos de seguranca, dos prodiutos abrangidos por este Reaulamento consta do Anexo I. SBOGAOL Amplantaci dos Parques de armazenamento ARTIGO 10° (Generaidades) 1A disposigio dos parques de armazenamento deve ser feita de modo a que todas as instalagdes no seu mterior, com. «especial relevincia para as dos servigos de seauranca, estejam, «em zonas seguras em caso de incéndio, tendo especialmente ‘ematengao a necessidade de garantir que estas instalagaes € ‘os meios gerais ce huta contra incnxtios nao sejam atingidos, 2. Na disposigao dos parques de anmazenamento deve ter-se especial atengao a direeeao dos Ventos dominantes, ‘com ofim de se evitar, na medida do possivel, a propazagio de nuvens de gases combustiveis a zonas habitacionais ou protegidas e possiveis fontes de ignigao. ARTIGO 11? mite das instal) 1. As instalagdes abrangidas por este Regulamento devern ser situadas dentro de recintos privativos, devidamente fechados por uma vedaglo de 2,50 metros de altura minima ccontada a partir do nivel do terreno exterior, construida em materiais incombustiveis e com uma estrutura que asseaure ‘uma protece io suficiente contra a entrada de pessoas estranhas ‘0 servigo do parque de armazenamento, I SERIE -N¢ 183 - DE 2 DE OUTUBRO DE 2014 349 2. Avedagio nto deve constituir um obsticulo a ventilagao pode set realizada em rede metalica desde que devidamente igada & rede de terras do parque de armazenamento, 3. Nos termos dos mtimeros anteriores, a vedagao deve ainda ser construida de forma a facilitar qualquer intervencao ou evacuagao em caso de emeraéncia, endo no minimo uma porta de emergéncia para além da portaria principal 4. Omumero ¢a localizagio das portas de emergéncia deve ter emeonsideragio a dimensio do parque de armazenamento, 1 sua disposicfo bem como os censrios de avaliagao derrsco. 5. As instalagdes anexas, nomeadameante edificios adminis- trativos e sociais, nboratérios e oficinas podem estar siniadas no interior da vedacio. 6. Nas saidas das redes de effuentes de drenagem devern ser instalados dispositivos que impegam a passagem para 0 exterior de produtos petroliferos provenientes de eventuais derrames ou de gases ou vapores mais densos que o ar, que ossam ter tingid aquelas redes. As portas do parque de armazenamento, que déem para a via publica, devem ter uma disposigao tal que a entrada ¢ saida de veietlos nao necessite de manobras que interrompam o transito e estarem assinaladas para facilitar as intervenges © evacuagdes em caso de nevessidade. 8 O parque de armazenamento deve ser concebido de forma a permitir a entrada, o abastecimento a saida dos veiculos-cistema sem necessidade de efectuar manobras de archa-atras (com excep¢a0 dos vagdes-cistema), 9. 0 parque de armazenamento deve dispor de portaria para controlo de pessons e carga, 10. Os parques de armazenamento cuja capacidade total instalada seja superior a 150m’ deve possuir em toda a sua periferia, um caminho de ronda que permita a viviléncia da area 4 sua volta, ARTIGO 12" (Distanclas entre as nstalagies #0 exterior) 1. As distancias minimas entre os diversos equipamentos de Uumparque de anmazenamento ¢ entre estes € 0 exterior estao indicadas no AnexoT, que¢ parte integrate deste Regulament. 2. As distancias constantes dos Quadros L¢ Il de Anexo I sto medidas em projeceao horizontal, desde os limites das, Areas definidas no artigo 4° do presente Diploma, 3. As distdncias das reas a que se referem na alinea j) do artigo 4° deste Diploma so medidas a partir das projecges, dos reservaterios de armazenamento on do bordo interno superior das bacias de retengto, 4, As distancias constantes dos Quadros Ie II do Anexo II podem ser reduzidas em fungao da capacidade total de armazenamento, com a aplicagao das percentagens idicadtas no Quadro IIL ARIIGO 3“ (Distanetas entre reservation) Para.a delerminaco da distancia entrereservatérios deve temar-se em consideragao o didmetro maior dos reservatéris contiguos, de acorde com as disténcias no Quadro TV do Anexo II, que € parte integrante do presente Diploma. ARTIGO 14" (isposicae dos reservatérios) 1. Os reservatorios superficiais devem dispor de uma bacia de retengto, 2. Para os reservatorios de armazenamento de produtos das classes A, B, C ou D aplicam-se as seguintes disposigdes: @) Estarem dispostos no maximo em duas filas de ‘maneira que cada reservatério possa ser acessivel pelos dois lados através das vias de acesso lon- aitudinalmente a cada uma das fils, de modo a permitir a livre intervengiio de meios moveis de lta contra ineéndios; 6) Tetem apenas uma via de acesso por um dos lados, desde que estejam adequadamente protesides pelo lado oposto por meios fixos de combate a incéndios, 3. Os reservatorios que contenhiam produtos das classes A, B, Con D podem ser instalados na mesma bacia deretengio sempre que as distincins entre as paredes dos reservatérios ‘cumpram o estabelecido no artigo 13: deste Diploma. 4.Abacia referida no niimero anterior pode canter liquids ‘damesma classe ou subclasse ou de outra classe derisco inferior |ARTIGO 15° (tas de cree 1. As vias de circulaga0 interiores siorestitas, podendo ser fechadas por meio de postes ou barreiras, facilmente removiveis em situagdes de emergéncia, 2. As vias referidas no miimero anterior podem ser de dois sentidos de circulagao, com larsura minima de 7 metros, ot sentido nico, com uma largura minima de metros, devendo «star devidamente sinalizadas. 3. A construgio das vias de circulagao interiores deve seguir as rearas abaixo discriminadas 4) Serem desenhaddas de modo a que o combate sinis- Aros possa ser efectuado a partir de lndos opostos: b) Ter um perfil do tragado que permita o escoamento das éuuas para as caleiras existentes ligadas as redes de drenagem: ©) Ter umraio de curvatura minimo de 11 metros para permitir uma facil circulagio de veiculos, @ Ver umna altura minima livre de S metros, devida- ‘mente sinalizada, nos eruzamentos com esteiras de mbagem de passagem superior. 4. As tubagens € 05 cabos eléctricos que atravessem as vias de circulago mediante galerias ou condutas enterradas sdevem estar a uma profundidade adequada, de modo a nao sofierem danos. 5. As vias férreas interiores ea sua ligagio arede geral de ‘caminlios-de-ferro so constnudas conforme os regulamentos ‘enormas da entidade gestora da rede ou de outras entidades ‘que possam ser afectadas, devendo estas ser, para o efeito, consultadas. 4350 DIARIO DA REPUBLICA sBccAom Reservatéres -ARTIG0 16" Projecto dasreservatrios) 1. Os reservatérios podem ser aéreos, enterrados on semi- enterrados ou recobertos. 2. Os reservatorios devem ser cilindricos, com 0 eis horizontal ou vertical, s6 sendo admissivel outra geometria mediante aprovagio do Ministerio dos Petr6leos, 3. Os reservatrios devem ser projectados de acordo com cédigos de construgao intemacionalmente reconhecidos, nnomeadamente o API 650; Weld Steel Tanks for Oil Storage ou outro tecnicamente equivalente ¢ aceite pelo Ministerio dos Petroleos, ARTIGO 17? udicador de nived 1. Os reservatorios devem ter instalados indicadores de nivel ou, em altemativa, sensores que permitam determinar a superficie live da fase liquida armazenada, 2. Os sensores de nivel clever ser calibrados por aplicagao das tabelas de sondagem do reservatério que relacionam, 6 volume real com a altura do nivel do liquide contido no interior do reservatéri 3. Osinal dos sensores de nivel deve ser transmitido para 1 sala de controlo do parque, devendo ser implementados alarmes para os niveis méximo e minimo operacionais @) OS sensores € transmissores a que se refere o mimero anterior devem estar em conformidade com a classificagao das éreas a que se refere © artigo 4.° deste Regulamento, sendo obrigato- riamente equipamentos de seauranga intrinseca em conformidade com as normas em uso na indistria petrolifera e aceites pelo Ministério dos Petréleos, nomeadamente n ANSUNFPA 70: ‘NEC — National Blectrical Code 4. Aadopgio de sensores etransmissores cam especificagoes diferentes das estabelecidas neste artigo devem ser syjeitos & aprovagao do Ministerio dos Petroleos. ARTIGO 18° (Entrada de home) Os reservatérios devem estar dotados de entrada de homem, permitindo a realizago de intervenes no seu (rior, nomeadamente a execugiio de inspecdes e trabalhos de manaten¢ao. ARTIGO 19." (Tubular dos reservatérion) igngies entre as tubagens e os reservat ios devem ser projectadas de modo.a que nao se produzam cargas excessivas. 2. Os reservatérios devem estar datados de sistemas € tubuladuras que previnam as situagdes de sobre-enchimento. ARIIGO 20: (solamente térmico dos reservatrion) 1 Os reservatorios que armazenam produtos atemperatura superior a ambiente devem ter um isolamento térmico capaz de limitar a temperatura a sua superficie a valores iguais on. feriores a 40°C. 2. Astedes de vapor ot de fhudo térmico de armazenagem aquecida devem possuir meios de verificagao de eventual contamiinagio pelo meio que esto a aquecer agrigo 21" (Proteeso contra a corrosto) A protecgto contra corrostionos reservatsrios pode ser feita mediante: 4) Metalizagao e pintura, para os reservatorios superfciais, b) Sistemas de protece0 catédica complementadas por revestimentos ou pinturas adequadas, para os reservatorios enterrados ou recobertos ©) Ouiros sistemas de protercdo devidamentzjustificados seccxo m Bacias de Retenae ARTIGO 22° (Capuctace da Daca de etenes0) Para produtos das classes A, B, C ou D, a capacidade da bacia ¢ caleulada nos seguintes termos 4a) Quando uma bacia contém um s6 reservatério, @ sun capacidade deve ser calculada considerando 0 espago ocupado pelo reservaterio, correspondendo 0 volume que pode ser retido dentro da bacia lindo 0 que ficaria contido no reservatério ate ao nivel do bordo da bacia; ) Quando uma bacia contenha mais do que um reser- vatério, a sua capacidade deve ser caleulada do seguinte modo: i. Referida no reservatério de maior dimensiio, descontando-se ao volume total da bacia de retengio 0 volume ocupado pelos restantes reservatorios implantados até altura maxima «que o liquid proveniente do maiorreservatécio pode alcangar: i Referida capacidade global dos reservaterios, determmandoa capacidade alobal dabacia de refengo como o volume total dos reservatrios implantados no seu interior. ©) Acapacidade da bacia deve no minimo ser igual 20 ‘maior dos sesuintes valores 1) Para os produtos das classes A, Be C considera-se o maior valor dos dois seanintes: 4, 100% da capacidade do maior dos reservaterios; ii, 30% da capacidade global dos reservatérios contidos na bacia «¢.2)Para os produtos da classe cansidera-se o maior valor dos dois seauintes: 1. 100% da eapacidae do maior dos reservaterios; 1i, 20% da capacidade global dos reservatorios contidos na bacia. @ Quando uma bacia contiver dois ou mais reserva torios de prodtos das classes A, B ou C, a sua capacidade total de anmazenamento ndo deve exceder0$ 200.000 m', nao podendo a capacidade nominal individual de cada reservatério exceder 1s 100.000m*, I SERIE -N¢ 183 - DE 2 DE OUTUBRO DE 2014 4351 €) No caso de existirem, nma mesma bacia, reserva- {tios de produtos da classe D e das classes A, B ‘uC, aplicam-se as resras inerentes 20s produtos das classes de maior risco, ou seja, A, B ot C; As bacias que contenham diversos reservatorios podem ser compartimentadas com taludes de terra ‘ourmuretes, com uma altura até 0,50m de forma a Jimitar a dispersto de produto para a vizinhanga dos outros reservatérios numa mesma bacia. ARTIGO 23" (Gacins de retengio ea terreno com pendent) 1, Quando terreno onde se encontraimplantada a bacia de retencdo tiver pendente, as regras relaivas as alturas minimas dos taludes ou muros nao #80 aplicaveis as partes da bacia ituadas no lado mais elevado do terreno. 2. Quando a pendente obrigar a prever, na parte baixa do terreno, taludes ou muros cuja altura possa constituir um, obsticulo em caso de intervened, esses taludes ou muros devem possuir caracteristicas que petmitam 0 acesso para combate a meéndios no interior da bacia de retencao, ARTIGO 24" (Bacias de retencao em Local dstnto) 1. A Enlidade Licenciadora pode autorizar, caso a topo- srafia do parque de armazenamento o permita, que abacia de retengao esteja Localizada num local diferente do dos reserva torios, devendo ser garantido que qualquer eventual derrame de produto escoe, por gravidade, para a bacia de retengao localizada num local seguro, dentro dos limites do parque. 2. As linhas de condugo de produto devem ser estanques e impermeaveis eter como tinico e exclusive destino a bacia, dereteneao ¢ devem ter um declive minimo de 1% 3. As bacias distantes de reservatérios devem situar-se, no iinimo a 15 metros de todos os reservat6rios, equipamentos, ou tubagens que contenhiam produtos. 4. As capacidades as rearas de construto destas bacias de retencdo deve seguir o disposto nesta seceo. 5. Este tipo de solugao construtiva referido deve estar sujeita a uma analise de risco ¢ a um projecto especifico de protecg#io contra ineéndios. ARTIGO 25 (Caractersticas das acias de retengao) 1. As bacias de reteneao devem ser construidas dle modo « permilir umn fiil e seguro acesso por parte dos operadores. 2. A altura dos taludes e muros relativamente ao nivel exterior das vias de acesso as bacias nao deve ultrapassar os lus metros de altura ern metade do perimetro da bacia ou na totalidade da parte da bacia adjacente a vias de comunicagio, se esta altima for menor que a anterior 3. Os taludes devem ter uma largura no seu tope no minimo de 0,60 m. 4. Pata evitarroturas, em particular em caso de incéndio, as paredes das bacias devem ser constituidas por taludes de terra ou muros de materiais incombustiveis ¢ resistentes & pressio dos produtos eventualmente detramados, mesmo nas condigdes mais desfavoraveis, 5, O fiando das bacias, incluinde as eas de implantayao dos reservatsrios cas respectivas paredes, devem ser estanques impermeéveis, utilizando para o efeito tela de polietileno de alta densidade ow equivalente, de modo a evitar qualquer ‘containagio dos solos. 6.Adistincia entre as paredes inteiores da bacia ensparedes dos reservat6rios nto deve ser inferior a 4 metros medidos na horizontal, a excep¢ao dos reservatérios com capacidades ‘até 50m’ para as quais apenas se prevé o expago necessirio & movimentagio de pessoas e materiais de seguranga 7. As bacias de retengio devem ter pendente adequada € ‘estar dotadas de uma rede de drenagem de datas phnvinis on ‘ues de refrigeragio dos reservatbrios ou de outras proce «déncias, com um didmetro minim de 0,20m que atravesse 0 talude ou muro da bacia no seu ponto mais baixo. 8. Nas tubagens de drenagem devem existir valvulas de seccionamento devidamente identificadas, no exterior dabacia, ‘que se encontram normalmente fechadas e que permitam a sua ddrenagem para a rede de drenagem de aguas contsminadas ‘ou para a drenagem, de dirs plviais fimpas, 9, As tubagens aéreas ou enterradasnifo podem atrav essar ‘qualquer outra bacia para alem daquela onde estejaimplantado ‘oreservatirio a qual se encontram ligadas 10. Apassagem das tubagens através dos taludes ou muros deve ser efectnada de forma a garantir @ sua estanquidade € pemnifindo a livre dilatagao das tmbagens. 11. Asselagem das zonas de passagem de tubagem deve ser em material incombustivel e com resistencia quimica aos produtos atmazenados para um minimo de 60 minutos. 12, No interior das bacias nao € permitida a instalacao de sistemas de bombagem nem a utilizagio permanente de man gueiras flesiveis 13. A.utilizago das manguciras referidas no ponto anterior pode ser autorizada em operacdes excepcionais ede canta duragio, 14 Nos temmos do presente artigo devem existr passagens ligeiramente sobreelevadas que permitam aos operadores ‘movimentarem-se de um modo facil eseauro no interior das bacias de retengzo. 15. Taualmente devem existir acessos ficeis e sesuros 20 interior das bacias de retengo, no minimo dois, niolocelizados no mesmo lado. secyAory Tubagens ARTIGO 26° (stern) A tubagam para a veiculagao de produto deve ser em, ago carbono, sem costura, em conformidade com nonnas internacionalmente reconhecidas, nomeadamente 0 ASME, BB13- Process Piping eAPISL.- Specification for line piping. ARTIGO 27" (CTabazens nérens) 1. As tubagens para a cireulagto de produto devem ser instaladas em esteiras, deixando entre elas uma distancia proporeional ao seu didmetro, permitindo as dilatagdes € ‘contracges témicas ¢ eventuaisinfervengGes de manutengao. 2. 0 projecto das tubagens aéreas ou a superficie deve te ‘em conta a compensagio das deformagies longitudinais devidas 4s variagSes de temperatura e vibragées e, ondenecessario, a proteceio contra evenhuis acgdes mecénicas, 4352 DIARIO DA REPUBLICA 3. AS ligagoes flangeadas s6 podem ser utilizadas nas tubagens aéreas e devem obedecer anonnas intemacionalmente reconhecidas, nomeadamente 0 ASME/ANSI B16. — Pipe Flanges and Flanged Fittings. 4, Os roros de tubagem que possam ser isoladospporvilvu- las ou juntas cegas devem ser providos de meios que a pressioresultante da dilatago dos Kiquidos que contéin, ARTIGO 28° (uagensenterradas) 1. A profundidade normal de implantagao das tubagens, determinadapeta distincia entre a gertriz superior da tubagem, © onivel do solo, deve ser pelo menos 0.60%, tendo-se em consideraqio as caractersticas dos errenos ea caruas a suportar 2.A lanmura da vala € determinada em funao da sua pro- fundidade edo diimetro do tubo, devendo este estar envolvido na sua totalidade por una camada de, no mininno, 106m de arcia doce, deforma. permitir a intearidade do seu isolamento. 3. A tagem deve ser sinalizada através de uma banda avisadora enterrada e localizada 0,3m acima da geratriz, superior da tubagem. 4. 0 tapamento pode ser efectuado com os materiais dis poniveis provenientes da abertura de vala desde que isentos, de elementos que possam constintir perigo para a tubagem ou para o sea revestimento, 5. Quando ocorram cargas excessivas, designadamente fem zonas em que as tubagens enterradas eruzem vias de circulagao ou cutros locais em que possam circular veiculos pesados, as tubagens deverao ser instaladas @ uma maior profiundidade ou serem mecanicamente protegidas, nomes- damente com mangas de protec¢ao ou protecgdes adicionais que garantam as condigdes de seguranga equivalentes as de tum enterramento normal 6. As tubagens de ago enterradas deve possstir um revestimento, em matetiais adequados, para a proteegio contra as aegdes aaressivas do meio em que sao instaladas € Contra a corrosio provocada por coments eléctricas naturais ou vagabundas. 7. As tubagens devem ainda ser providas de um sistema de protecgao catddica sempre que, tecnicamente, a natureza do terrens o justifique, podendo ser dispensada nos trogos que disponham derevestimento eficiente eestejam electricamente isolados da restante tubagem por meio de juntas isolantes ARTIGO 29" (Walvis) ‘As valvulas devem corresponder 20s requisites minimos do API 6D - Specification for Pipeline Valves, ou de outra norma intemacionalmente reconhecida € aceite pelo Ministério dos Petrdleos, que garanta um nivel de desempeno equivalente, devendo ser seleccionadas tendo em conta as condigées de operagaoe as classes de pressio etemperatura especificadas ARTIGO 302 (@roteeco contra a corresto) A.protec¢ao contra. corrosdo das tubagens para acirculagao de produto pode set feita mediante 4a) Metalizagio e pintura, para as tubagens aéreas, by Sistemas de protecedo catodica complementades Por revestimentos adequades, para as tubagens enterradas SECGAOV Ete de Homage ARTIGO 315 (Generatidades) 1. As estagies de bombagem devem dispor de bacias de retengao esistema de drenagem para tecolha eencaminhamento de eventuais derrames. 2. Medias adequadas devem ser adoptadas para atenuar 0: 21°C - 3 litros/mnin/m’ b) Reservatorios de tecto flutuante: i. Capacidade &le:7.500 m’ -3 litros/minén’, 4, Capacidade> 7.500.m' - 2litros/min/in® 5. As areas a considerar para efeitos de caleulo de caudal Sio as seguintes a) Aéxea dos equipamentos expostos & radiagto devida um incéndio; b/No caso de bombas que contém liquids inflamaveis, 1 rea da projecgdo horizontal acrescida de 0.6m 1 partir da bomba e respective moter. 6. Nao deve ser aplicada gua sobre os tectos dos reser- vatérios de tecto Hutuante. SUBSECCAO IH Utizag io de Fsprma ARTIGO 38° (Caudal minioo de espuana) 1. Osparques de armazenamento superfieiais de prodtos das classes B, C ou D devem dispor de meios fixes oumoveis para gerar espuma. 2. Independentemente da quantidade de espumifero necessaria para o fimcionamento do sistema de protecgo ppor espuma, de acordo com os caudais etempos de aplicagao a seguir indicados, deve existir uma reserva que sera no inimo a necesséria para proteger oreservatério que requeira mais espumifeto. 3. O eéleulo do caudal minime de espumifero, que deve situar-se entre os 5 e o§ 20 litras/min/m?, em fumga0 do tipo de incidente, da superficie a proteger, dotipo dereservatério, domode de aplicagao ¢ das condig6es ambientais (vento, tem peratura, tipo de produto armazenado, entre outros.) deve ser 4@) Aplicado a partir de equipamentos méveis: i Incéndio tipo piscina (poolfire): 5 litros/minin, i. Estagoes de enchimento e terminais maritimes 7 litros/minime; iii, Reserval6rios detecto fixo, produtos classe B: 10 litrosiminm?, sv Reservatérios de tecto fixo, produtos classe C: 5 litros/minime; ) Aplicado a partir de equipamento fixo ou semi-fixo: i. Reservatorios de tecto fio com derramadores exteriores: 4 litrosiminm’; ii, Injeogo eventual de espuma sub-superficia, produtos classe B: 4 litros/minin dit Reservaténios de tecto utuante com derranadores fixos: 20 litrosiminin?, devendo considerar-se a area da coroa circular compresndida entre © diquede contengao de espumado tecto flutuante ce parede dorescrvatoro. ©) No caso do fueléleo ou produtos da classe C que possam conter igua, utiliza-se o sistema semi sub- ‘superficial com manga extensivel: 4 litros/minim, 4358 DIARIO DA REPUBLICA +4. O caudal minimo refere-se a soluges aquosas de espumna a fren maxima a protege: 5. Nos termos do presente artigo, deve existir uma quan tidade minima de espumifero que permita 0 combate de um sinistro por umn periodo minimo de $0 minutos 6. Para reservatérios que contenham petréleo brute a reserva existente deve permitiro combate durante 60 minutos. 7. Tgualmente deve ser dada especial aengaoas informagoes \éenicas fomecidas pelos fabricantes de espumifero. ARTIGO 39." (Sistema txo de proteccao de reservatéros de iso vertical) 1. 0 equipamento fixo de distribuigao de espuma deve ser alimentado a partir do exterior das bacias de retenga0 por instalagao fixa ou por uma ligagao adequada a uma instalagao movel. 2. A aplicagao de espumapode ser efectunda por cima da superficie livre do produto ou injectando-o por baie. 3. Os reservatdrios de tecto fixo com ecri flutuante, para este efeito, sao considerados como sendo reservatérios ecto Alutuante. Uatizacho de Fxsntores ARTIGO 60. (Extntores) 1 .Emtodas as instalagdes de armazenagem ott meanipulacio produtos petroliferos liquidos, devem ser colocados extintores de p6, portiteis ou sobre rodas, de tipo adequado a classe de fogo que se possa produzit 2. Casos especificos: a) Estacoes de enchimento ¢ locais de descarga - em Jocal seguro, mas:na sua prosimidade devem existir no minimo um estintor sobre rodas de 100 kg de pO seco ou dois de 50 ky de capacidade unitéria ‘ou de outro tipo cuja capacidade de extingto seja equivalente, b) Bim locais como estagdes de bombagem, salas de compressores, salas com equipamento eléctrico, devern exist dois extintores portteis de 10 01 12 kg de capacidade unitiria, adequados ao tipo derisco existente. 3. Nas znas menos perigosas do parque de anmazenamento deveriio existir extintores em nimero e capacidade unitiria adequados aos riscos associndos. SUBSECCAOV Sistemas de Proteecio, Deteceho Alarme ARTIGO SI vise 1.E obrigatoria a existencia de avisos, visiveis © bem legiveis, lembrando as principais medidas de seguranga © proibindo famar ot foguear, bem como a entrada de pessoas portadoras de fosforos ot isqueiros ou equipamentos que possam provocar uma ignic%o, 2.Acentrada ecircalagio de veiculos em zonas perigosas est sujeita& autorizago e 6 & admitida com proteccio de escape. ARTIGO 6: (Sistemas de alarm) 1. Uma rede de botoneiras de alarme deve ser instalada, de modo a que a distancia méscima a percorrer para accionar uma botoneira seja de 200 metros, que permnita identificar ‘cada uma das zonas do parque de armazenamento, Esta rede pode ser substituida por um sistema de vigilaincia e seguranga, ‘complementado por intercomunicagao via radio, 2. Deve igualmente existir um sistema de alarme sonoro, perfeitamente audivel em todo 0 parque de armazenaunento, ‘que € periodicamente testado. 3. A aplicagdo de um sistema de activagao automatica de ‘meios de extingao de incéndios deve ser avaliada pela Entidade Licenciadora durante a fase de aprovacao do projecto do parque de armazenamento, ARTIGO 63" (Sistemas de deters0) 1 ABnidade Licenciadora,na fase de aprovagdo do projecto do parque de armazenamento, deve avaliar a necessidade de instalaglo de sistemas de detecgio de fogo, 2. As salas técnicas destinadas a equipamento eléctrico de instrnmentasao devem ser providas de sistemas de detecgao de ogo. CAPITULO TIT Construcio ARTIGO 64? (Acompanthamento da castrusso do pargue) A Entidade Licenciadora, on entidade terceira por si designada, deve acompanhar a construgio do parque de ‘armazenamento, desisnadamente através de inspeccbes téc- nicas, garantido desta forma a conformidade da constitgao ‘do parque com o projecto previamente aprovado, bem como face as disposiges estabclecidas no presente Regulamento, Reservatorior ARTIGO 65" (Generatidades) 1. Osreservatérios podem ser construidos em estaleiro ou ‘no local de implantagao, no préprio parque de armazenamento, dependendo das suas dimensoes e geometria, 2.A construgiio dosreservatéios deve estar em conformidade com 0 projecto do parque de armazenamento, previamente aprovado pela Entidade Licenciadora, o qual deve conter © detalhe individualizado de cada reservatério, confarme estabelecido no artigo 7° do presente Regulament. ARTIGO 66° (Plano de Contrato) 1. A construgao de um reservatério deve obedecer a um Plano de Controlo, destinado a garantir a conformidade da cconstrugo face 20 projecto aprovado, cédigos de construgio adoptados e regras de boa pritica. 2. Os planos de control dos reservatorios so parte integrante do projecto do parque de armazenamento, de acordo com on’ 8 de artige 7° do presente Diploma, sendo lab orado pelo fabricante/e onstrutor, competindo a Entidade Licenciadora a sua aprovagao, I SERIE -N¢ 183 - DE 2 DE OUTUBRO DE 2014 4359 3. 0 Plano de Controlo deve definir todos os ensaios € verificacdes arealizar durante a construgao dos reservatorios. ARTIGO 67" iatetats) 1. O fabricante/construtor deve adoptar os materiis especi- ficadosno projecto, devendo realizar as scauintes verificagocs: 4 Nerificagio dos cetificados demateriais no que res- peita a designacio dos agos, composico quimica, espessura e caractersticas mecanicas, }) O controlo dimensional de expessuras das chapas, A varificagio da classe de pressio da tubagem, val- vulas, acess6rios ¢ instrumentacao; @) Verificacao dos cattificados dos materiais de adigao para a reatizagao de soldaduras, 2. Os materia utilizados na construgo dos reservatérios devem ser rastreaveis através dos seus certificados e dos desenhos finais do fabricavconstruao. ARTIGO 68° @rocedtiente de soldaturay 1. Os procedimentos de sokladura adoptados no fabrico! cconstiugo dos varios componentes dos reservatdrios deve ser qualificados pela Entidade Lieenciadora, ou por entidade terceira por si designada. 2. Os procedimentos de soldadura levem ser qualificades de acordo com normas reconhecidas intemacionalmente, namendamente as seauintes

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