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10 PRIMITIVAS 10.1. RELACAO ENTRE FUNCOES COM DERIVaDAS IGUAIS “Késabemos que a derivada de um fungo constant & zero, Entretanto, uma fungio pode ter derivada zero em todos os pontos de seu dominio endo ser canstante; por exemplo, Le x30 fo Hl r<0 état que f’ ( 0/em todo x no seu dominio, mas,fnlo 6 constant. O pebximo teorema, ‘que € uma conseqUncia do TVM, conta-nos que se tiverderivada zero em todos os pontos ‘de um intervalo, entiofserd constante neste interval. Teorema. Sejaf continua no interval Sef” (x) = Oem todo viterior I, 180 exists uma constant Ktal que f(x) = para todo x em J Demonstragao Seja xp um ponto fixo em 1. Vamos provar que, para todo x em J, (2) = fq) 0 que significerdque é constanteem I. Para todo xem I, % tp existe, pelo TVM, uma perten cente a0 intervalo aber de extremos x © x al que £0) Flap) = f° C0 — (Observe que de acordo com ahipétese,fé continua no intervalo fechado de extemvos xX derivével no intervalo aberto de mesmos extemos) Primivos 285 Como ¥ € interior a pela hipétese f?(% ogo Fo = Flag) = 0 ow fla) = Fee) pura todo xem Z.Tomando-se = fg) esuta 0 teorema . Como consegiiéncia deste teorema, provazemos que se duas funges tiverem devivadas igquais num interval, ent, neste intervalo, elas djeriro por wna constant ‘Corokirio. Sejm fe g continuas no interval J. Se "(x)= @" (x}em todo «terior af entdo existiri uma constante kal que sO = fen > para todo x em Demonseragao {A Fungo (x) = ¢ (x) ~ f(4) 6 continua em Je para tod x interior a hv) = 8") —f (2) = 0. Pelo teorema anterior, existe uma constante kta que 2@)-s@) yk para too em 1 . Opservamos que se g sitisfizerem as hipSteses do coroldrioe se fxg) ~ # Oi) Dal algum xg © [-entdo /(2) ~ g (2) para todo x © J De fat, pelo corolério, existe al que ea otk pars todo xem Em particular, g (xp) ~ fl) +f: logok = 0, Portanto,« x)= fo) em Javimos que se (2) = ex € Mento,” (x) ~ ev sj, a fngdo f(x) = & gora da seguinte propriedade: a sua derivade¢ cla pripria © préximo exemplo nos mora que as tinicas fangdes que gozam desta propriedade S30 as fungGes da forma f(x) ~ ke", onde ‘uma constate EXEMPLO 1. Sejafdofinida ederivével em Re tal que, paratodo..f"(0) ‘que existe umd constant tal que, paca todo x, fem-se fx) ~ ke Prove Solugao A inéia paraa provas consideraroquocionte 1 ¢ mostrar que a sus derivada ze, (ip) = Leet fever 286 Um Curso deCitewo—Vol 1 (2) segue pra todo x em Peloteorema 1, existe uma constantek tal que, para todo x, £0) ou sea, © exemploacima nos diz que as soluses da equagdo diferenciat 2 = y sao as fan. ses da forma y = ket. kconstane st 6, “ 4 1 Bm yesy= kel eonstame, . Observe: y= fs) solupde da equacdo diferencial © = y see somente se, a deivadade Sor la propria “ EXEMPLO 2. Determine y = f(x € Ry tal que ae : Bay eson2 Sotugao a x Bm yey kel keonstante Assim, 2 fprocurade é da forma f(a) = ke', com k constant. A condigio f() permite determinar a constante&. De fato, de f(x) ~ ke" segue f(0) = ke, portanto, k 2 ‘A fungao que satistaz 0 problema dado 6, entio, f(s) ~ 2e". Ou seja, » = De" " Considers agora a gto) = a constae Temsf"(2) = 6, £20) aft) Racoiands como ao Exenpl ova (ej Excrio 1 qe ‘as nes qe sausfrem a oguagio/"G)™ afi. 2€ Re seco aoe antes da forma f(x) = ke™, & constante. Ou seja, sendo a constante, tem-se “e oo Fada 5, keonstante afte) 30) = ke™ Reonstante Prinitivas 287 [EXEMPLO 3. Determine afungae y= y (x).x € BL, que satisfaz as condigdes ay ® cayey@) ar 7° Solugtio yy = ke" (k constant). 1, resulta k= —1. A fungio procurada y= -e"x Rw acondigdo y 0 EXEMPLO 4, Determine una fungio y ~ /(, definida num intervalo aberto J, com Te {tal que f(l) ~ 1, paratodo xem ay a Solugao Devemos ter. para todo xem J feo) Como a fungdo fdeve ser desivavel em J, resulta que f dove ser, também, continua eon I nto, a condigio f(1) = 1¢ 0 teorema da conservagio do sina! ysrantem-nos que, para x préximo de 1, devemos ter f(x) > 0. Vamos, eno, procurar fdefinida num intervalo aber- {b/- que, neste inervalo, stisfaga a condigio f(s) > 0. Temos, entio, aft. £0, Fa) rel. £0), fo Eembrando que [nf (8) 1 gue [in seo} para todo xem 1, Com as detivadas das fangs (1) ¢ so gua em, do eorolrio cima resulta que existe ums constante kta que, para todo em J, nfo Da condigio (1) = 1, segue 1 mi = 2 288 Um Curso de Caewo— Vol. Porno, k= 5. Assim, fungi saisfr as condigds dad. (Observe qe esa am ng saisfarendo a conti da As Sed que exit ot Coo vercfos ma Cap. crn ung denne suing ogi dad : : EXEMPLO S. Determine uma Fungo y ~ f(a), definida num intrvalo aber f 1 Atal que f(1) = —Le, para todo xem 1, ‘room de 5,2 . Sn2y Solueao Devers ter, pata todo sem J, Fd = 27097 A condigio (1) = ~1 permite-0s supor (x) < Oem J Temos, ent, | Lory w= 2.264 Lembrando que {-[/601"1}" = LPC? 7” (x) e que (2x) = 2, resulta Clery = ener Plo corolirio, existe uma constane kal que, para too x EJ, (fear = 2k Da condigiaf(1) = ~1, segue k= —1. A fungi Foy = Satsfz as condigdes dads. (A condigao x > 1 ¢ para garantie que { pertenga 0 dominio uef) . Exerciios 10. 1. Sea R— R,deivvel etal que paratod f(x) = a (s), ocomstante a nla Prove qe exe uma consti fa que, pura too, f¢0) =e 2, Determine y= fx a que Fare ec sO=n. (Sgestao: Uslize o Exerc 1.) Printivas 289 Luma putin desicase sobre oi, de modo que emcada insta fa velocidad €0 dobro tiapongao x= (0, Sabe-se que r(@) = I Deemine a posed de patel no insta A fungSoy = f(2h x R,étal gues fer 5. Sejay = (0) xB dovvive até 2" onde etal que, para odo, "9 + f(0)™= 0. Sea sda porg (3) =f" a) sen. ~ 76) cos Prove que #& constant 27 para todo x. Esbceo grafico rer 6, Sejaf RR derivave até a 2* onde etl que, para todo x," 8) +f(2)= 0. Prove que existe uma consane Atal que [sess] par todo xem J0, x. Conca que existe wma outa constameB aque, pura todo x em. 10, 9f,f¢0) = A.cosx > Bsens (Superdo: Utize 0 Feertio 6) 7, Seif: > drive até a2 onde ea qu, por too sf") — (8) = ] ©) Conchis de () gue existe una outa constant B tl que (x)= Ae + Bef, para tod a) Prove que g (0) =e LJ) fla) L€ B,C constant 1 Prove que existe uma constant A tal que, pea td x [ fia) Ae 4, Sejam fe ¢ dua ungBes definides edvivévois om, Suponi qe 0) = 0,g(0) = Leque pare tao sade) © 8G) = “Flo. 4) Moses gue, pra tx, 0 ~sen.0? + @) ~ 0084 2) Consua d a) que FX) = senxe g (2) = cose 9, Ulizando Exertco 1, determine a dnicafungoy = y2).x € B que satsiga as cond oes dans. * a ary & yo) y Bary o yO) ot Baty e ym? Baty erm 10, Determines fargo cao ric passe poo pota (0,1) tl que area tangente no pono de abacnsa sinerepteoino Or pont de aera +1 290 Um Curso de Célewlo — Vol. I 11, Determine uma fungioy = fe). dfinida num inva ben, stistazendoascondigbes dad ysen 4, 9) 12, Sejaf: 8 R dervavel até a 2*ondem etal que, para tox, £0) = Fon. 4) Most que. paca todos Zlue? sve" ]=0 2) Coneua que existe uma constant Fal qu. pa todos Lee? oa = 6 1. Sejam ge fangs derives em Re ais gue, pars todo =F) me a0. 3") 0 fe =e Prove que, para todo Lo? + teor + hook 1H, Sejam fhe () fangaes dervves em Re tis ue, pa todo 10.2. PRIMITIVA DE UMA FUNGAO Seja f uma fungdo definida num intervalo J. Uma primitiva de Fem 1 6 uma fungo F definida em J, tal que Froese para todo xem I Primos 291 xeMr10 1.76) = 1° cunapimivade st) = Bem Rpt pa adem R , ‘Observe que, para toda constante k, G(x) = — x3 + &é, também, primitiva de fx) = 2, EXEMPLO 2. Para toda constante k F(x) = 2s + K6 primitiva, em B, def) = 2, pois, FiQy= Ort hy =2 ara todo x . Psendo F uma} primitiva de fem J, entao, para toda constante k, F (x) + ké, também, pri- mitva def Por ou lad, come vimos ne seg anerog,se das fungBes iém denivadas igual num interval, elas dere, neste terval, por uma conan Segue qe as pri thas de fem fstoasfugoes da forma F(a) Kcomn k constant Diremos, eno, que Y= FQ)+K — keonstante, <6 fumia das rimitivas de fem 1. A notagio { f(x) dx seré usada para representar a fami lia das primitivas def fieras= Pea ~ Nanetato [0 dx fngo enone iegrande. Un pina defor ‘bm, denominada wma integral indefinida def ¥.comum refert-sea J f(2)de como aint ral indefvida def Observasio. 0 dominio da funedo fque ocomre em ff) de deveré ser sempre um inter: valo: nos casos em que o dominio no for mencionado,ficardimplicito que se trata de um interval, EXEMPLO 3, Calcule. ofetee ofa inert ¢ fngo constat fs) = 1 Eto Jaen frdennte pois. 0)" = 1 . 292 Um Cuaode Cilewo— Vol. 1 ENEMPLO 4. Caleule fxs onde a * —1 & um real fixo, sateto | i —— EXEMPLO SCae of ea ofa samale] [be] -» bf tears fetece on sea, portant, EXEMPLO 6, Caleule f 1? a Solugio fan fda ouscia [RP a= YS a. PxEMPLOT Caste fe +4) is Primitias 293 soi ar ae pe +4rtk es ee emai Slerpralans exenpro gcse f Lic o>0 set fia coyeeero 1 eth tay 3 : ‘sn ume fo. Dos xen esha we se ae—l oi fea | nx) +k se =I >0) (1 rxevevos.cassk [(L4si)anave sot oo 294 in Curso de Caleulo— Vol! EXEMPLO 10,Sejs a umredins,a 4 0.Cale fo Solugdo ews . EXEMPLO I, Casul ofera ofa Sotto a fetdenet wferandere ' EXEMPLO 12. Determine y = y (2.x € R, tal que Soluce Asim, ‘Vimnos, ao Final da seed anterior, que se F’ (x) ~ G (8) para todo x no inervalo Fes, para algumnxyem J. F (ip) ~ Gag) entio, F(x) = G(x)em F Segue deste resultado que s° {Fadmitir uma primitiva em Fe se, Forem dis reais quaisquer, com xp & J,entSo exit- ‘iré uma inica Fungi y= y (X),x © Zt que es Bey, xe Bens ly (40) = 30. {EMPLO 13, Determine a dnica fungdo y = y (x), definda em B, al que 6 yo) Primitinas 295 Solusao Jews} 0,devernos tery 2. Vamos deteminar k Acondiglo y(0) = 2 significa qus, para para que esta condigao estejasaiseita 1 Substituindo, endo, em +, xporOey por2, resulta k= 2. Assim, 1st . 3 [EXEMPLO 14, Determine a fungio y = y(xh.x € Ro tal que fYertiy@=ley Oxo Solucao ay * Pyne a furnae # go Jorn Assim, ath. EXEMPLO 15. Uma particuladesloc-se sobre ocixo.xe sabe-se que no instant, = 0, avelocidade € (1) = 2t + 1. Sabe-s, ands, que no instante # = Oa particula encontra-se > posigdo.x © 1, Determine s posiglo x= x (1) da partcula no instante Solugdo fay Farsi er@= 296 Um Curso de Cétenlo— Vol. 1 Temos: nts tases fers pane srek Para = 1, teremos.x = | paras = 0, Assim, r= Perth Exereeios 102, =—— 1 Ca 1) frac by fsa ofaxena fet vas pe fea fora va ofze f(r der » fue pfu nf(s+2 Ja fart an flees bs sedeinamn — 0) f(t er a pf(er dla _ nfove +a oft -4 Jas 9 [Fhe 2, Soja # Oum real xo, Verfque gue op fenacte= Lear tt — o) feorande= Levant t i. Primitons 297 afore ojow onfecs eras 6 J code a fenseas nfo sete por smnne fos anna nfm Eat font a i. oforene nforesa 9 fsa afocmine f(s 3) 4, Ventiqe que 1 ae mesma th lest Lge =aetpe tk 5. Determine a fungaoy = ya) B, ta que * “4 oR aae-1erW=2 yp BaB-xtreywet Get ae 6 ® sean 0% ese y@=0 oP sense yOrt * o oe L Lyssexcpeo Fe yQ=l 2 298 Lin Curso de Céteulo— Vol. 1 6, Determine a fungs0 (2) > Ostalgue & 4,8 Bed esa oars tesn ae erro go f-L ee yay ag em 7. Un partula destoa-se sobre o exo x cum veocdade wt) = 1+ 3,4 > 0.Sabese que, no insame = 0, pareulaencoata-se na posigios = 2. 1) Qual posiio da paula no inane ) Desermine a posigao da paca nonstate ¢ = 2 6) Determine a telraglo 8, Uma paiula desloca-se sobre o ‘rimento de arco ct.) como na fsicafeeulo de wabalho, de massa ec), como vere. 11.1. PARTICAO DE UM INTERVALO. ‘Uma parts Pde um intervalo (0, 6] & um conjunt into P = (%, 3), GEL SA ies Shy = ‘Uma partcao P de [a,b] divide (a, b] em m intervalos [sy] 4) onde A amplitude do intervalo (x;y; ] er indicnda por Ay ~ x) ~ Any =) — ay Any = Assim ayo mete (Os mimeros A, Ax, Ayn so necessaziamenteiguais; maior doles denomins- se omplitude da parigio P @ indicase por mix A, Una parigie P = (Xp y.%p, 5g de [a,b] Ser indicada simplesmente por Pra= msn sys 0,F te) Av serd entio a rea do retingulo R, determinado pelay eps fc) <0, rea de al reingul seré ~/(e) Ax, Hop. = de ‘Geomericamente, poems entio interpreta a soma de Riemann £ saan como a diferenca entre a soma das ras dos retingulos R; que estio acima do cixo xe a soma das reas das que esti abaixo do eixo x. B pena Bn cia do io meee ma das est uma para Seja F uma fungio definida em (a, 6] seja Pa =x) Sx xy Sy Say panicto de (a, b] 0 acréscim F(b) ~ F (a) que a Fsofee quando se passa de t 2° = 6 igual & soma dos acréscimos F(x) ~ F(x, .;) pata variando de La 4 FO)- Fea) (22) — FG) = LF a) ~ F914 LF lag) — P+ (Fa) — Poy + [Foy — Fo Isto FO) = Fay= FO) FD | Im Renae 30 Det ase ey 0 implies que todos os x tendem também a ze ‘Vejamos uma versio cinemtiea do que dissemos anteriormente. Considetemos uma particula destocando-se sabre o eixo Ox com Fungo de posigao x = + (f)e com velocidad B02 Um Curso de Caleulo— Vel. 1 =v @) continua em (a, b]. Observe que x = x (f) € uma primitva de » = v (9, Seja = fy < fy < iy << ty = buma partgto de (a, b] e suponhamos max Ay, suliciente- tent pegeno (oie implica que todos ost so sant egies). Sec m instante qualquer entree ,8Velocidade v(,) 6 un valor aproximado para a selocida- ‘de media entre os instantes © : ronimadopamayeioi (observe que, pelo TYM, existe um instante Genet, €1 tal que Ax; = »() Ar), onde ‘As; € 0 deslocamento da partcula entre os instantes ty, €¥, Como # soma dos desloca ‘mentos At, para vatiando de Ian, é igual a deslocamento (2) ~ xa), resulta x) a= £ vq) by Eraodvel esperar que, amedid que as amplitudes At tendamazero.asoma $ vic) At, tenda a (0) ~ x(a) x(0)~ s(0)= tim Evie) ay na v0 2 11.3, INTEGRAL DE RIEMANN: DEFINICAO ‘Sejam fuma funsio definids em (a, 6] ¢ Lum nmero real. Dizemos que 3 f{e;) Ax, tende &L, quando max Ax, 0, e eserevemos wal y Ff an=t fe, para todo € > O dado, existirum 8 > 0 que s6 depends de € mas néo da particular esco- ha dos cj tal gue |S foo ara toda partigfo P de (a,b), com max Ar, <6. ‘Tal nimeroZ, que quando existe Unico (verifique), enomina-s integral (de Riemann) * Se [ro dx existe, entao dizemos que /€ integrdvel (segundo Riemann) em [a, bE emu tro a [°/) coming defini de em a.) Imegrat de Riemann 303 CObservagio, Pomos, snd, por definigo [reve 11.4, PROPRIEDADES DA INTEGRAL fo) dr (a O existe 8 > Otal que § soos [room |S ecoay [lec pra toda partigfo P de [a,b] com mix Ax, < 6. Logo, Seo stooias -[ Pride Peco | | i4,.,._ Him Eid + & Ce aay Seed [re aes Pe corde 304 Um Curso de Chee —Vot. 1 ou seia,f + 6 integrivel e [five cones frandes (a) de >) Fics como exerci, ‘Como f(s) = Dem fa]. para tds patio P de a,b e qualquer qe sj ascot dos E rei ej 20 sx intnnos [70 <0 maniac Ou ge [rn +0 Preanes £ nevan 0,existe3> Oral que, Para toda partigao P de a, 6],com c & P,e max br, < 5 |$ oss feo 8 joosy~ fio Integral de Riemann 305 portant, § pion | Frere Prove | Segue ni, da imegraiade defem (a bau 1009 dx = (0) a ft) de ror ait) : 11.5, 1.° TEOREMA FUNDAMENTAL DO CALCULO De acordo com a definigao de integral, se for integravel em [a,b], 0 valor do limi. eee se 90 sersenr ms, ipennenet ssh dsc gala [0 de Asin, se, para uma particular escolha dos ¢,tivermos : “lity Ere ‘emo teremos 1. = fire ae ‘Suponhamos, agora, que fsejaintegrével em [ a, b |e que admita uma primitiva F(x) em. [a,b]. isto, F(x) = fix)em a, . Seja P= a= mp xj Oem (a, Bl EXEMPLO 1. Caleule a érea do conjunto do plano limitado pelas reas x = 0, x = 1, y= De pelo grafico de f(x) = x2 Soluce 1 area a= fi x EXEMILO2 Css ina docnmmna~ a, )eBPit 202 «On ¢ Oem {a, bl, 0 deslocemento ente 0 instants ae b sed igual 20 espaco per- corrdo entre estes instanes, que, por sua Ver, Seré sumericamente igual 3 érea do conjunto ‘ita pelas reas ¢~ a,» B, pelo eixa Ore pelo grifico de v = v (0) o (eb) Neste caso, o deslacamento entre os instantes a b seri . £00)~st0)= fod = on = ton ssi exo pci ce ht nek Prouue= frre foena= see a+ ea te EXEMPLO 7, Una particola desloca-se sobre o eixo x com velocidade » (1 a) Calle odestocamento entre os instantes r= 1¢¢= 3, Discutao esultado encontr >) Calcul 0 espago percorido entre os intantes I e3 S16 Um Curso de Cileuto — Vo. 1 Insegrol de Renan 317 Solucao 1, Ao conjunto do plano limita polas ress x = 0, x ~ my = Oe peo grifico de 12. €oconjurtode todos y)taisque r= 068% yee 13. €oconjunto do plano Fimitado pla retay = x poo griico dey = A= (ey REOSHS Le Vy Eye} a x- = en naelae eros ritinndey = see 16.4 €oconjno de odonos ptosis swinger Leys x +1 1A Ga conju de toon or pomon ange 2 Lyn} 1, A 60 conjunto do plano limita plas reas x = 0, 15. €o conto do ano iia plas rets.x=0 7 pes gris dey = con re Em{1,2{. () > 0,0 que significa que no intervalo de tempo {1,2} a particua avanga Aa (GERI 0e8 nay —P the no seat positivos em J. 3) () <0, 0 que significa que neste itervalo de tempo a par ates Mula ecua, de tl modo que no instante = 3 ela volta ocupar a mesma posta por ela ‘eupade no instant 20, A€ocoaunto do plano lita pelos prificosde y =8 — x.y = seu mi com “Fx 1 21. A 0 conjnto de tds os pontes xy) is que Oe x yeex R 1 «) A€ 0 conjuno todos x) nisque x > Oe 4 ey =5 ~ 40 —>__- ‘Uma pancula dsloca-se sobre o eno x com velocidad » ) = 2¢~ 3,20. is 02) 4) Calculeo deslocamento ene os instants 1 ¢ 2) Qual o espugo percorideenze os astaies + oe ‘¢)Descreva moviznent realizado pela paticls ene o istantes¢= 1e¢= 3 24, Uma paricla desocase sobre oxo Or com velocidade (0) = sen 2,1 0 Clee o exp: {gorpercordo entre os instantes = Oe 2 2 2 J 2-na= f e-na-Pe-naen. 25. Una paul destocase sobre o ein com veloc () = ~P + 4.1 0 Calcul o j b ‘spt peri en enim = er 2 Observe quo expe promi cate os insane 1 © 26 26. Cina ul dealer a vidal) =? —21~ 3,120 Caleleo ‘espago percorrido entre os nstantes 4 (e-va- ee 11.7. MUDANGA DE VARIAVEL NA INTEGRAL ‘Veremos, no Vol. 2 que toa fing continua nur interval admit, neste icervalo, wns primitiva Por ora, vamos admit resultado usé-lo na demonstraio do préximoteorema, fle-ne se 6808 16 eorema. Sejafcootis num ilervalo Fe sejam ae b dots was quaisquer em 1 Seja.g= (ed) > Z, com g' continua em fe, tal que g (c) = ae g(a) ~ b, Nests condigaes Nos Etec de 1422, deseabe 0 eonjunt A dado cau a ea 1. AG oconjunto o plano himitado plas eas = 2.A€0conjunto do plano limitado pas rts x= 1,3 = 4, 3.4 € vconjumto dedos x ») tis que x? = 1 p20, 4A 6oconjunto de todos x») tis que O< y= $2 fi revac=f{ret 9 wae 5.A¢ conjnto de todos x») wis que 0 = y =I senx com 0 <2 Demonsragdo 6A €arepto do plano compreenida ene oxox 0 pric dey ~~ xcomO= 52 c pris < oma fé continua em 1 segue que faite una priiiva Fem J Assim, 7-A conan do plo lmao pl ey = 0 pl cde y= $= 2 = cam Tiere a ‘$(0) de= F)~ Fea a Atocieaniairtnns-ii-2)-trpbptenye Zines | © f 2. A oconjnto do lino iitado plo cto Os, pelo grco dey = 2° =x, -} 41 A fungio H (a) = F (gw), « & [6d] € uma primiiva def () eu: de fato, 10. A aconjuto do plan mia pea eta = Keomdere 2, HW) =F GWT = Few 318 Um Curso de Calealo—Vol.1 ose, Hw =F1g 00) 810 pois, F=f Segue que [ores co) e'00 da (Font = Fig (a) — Figo Porhipstese g(d) = De g (c) ~ a. Tendo em vista @, resulta . [re stwae=Pe— Fo frre [roa ea sue onde are x= glu: de gta) a rab iu =d onde aid) * ff renaee [Ere wo £00 au Integral de Riemann EXEMPLO2,Caleule fy 2x7 de Solucdio =tr-tous= dust Fagamos w= 2s — 1 fast i 1 Fed aw u=0 Assim, fi Gere Observagio. Poderiamos, também, ter feito a mudanga de variével 2x — 319 320 Um Curso de Catewin— Vol. Seem vez de w = 1 ivéssemos tomada u = Va? d= [Oe Comex kita, p00 inert = aan “8a : a a okencarintog d= Lat Lae ongemtogia = e+ Lwet-L0, setsfazem as contigs doterema dé mudanga de vrivel, ‘As vezes, com pequenosajustes nepal» srealculada pode ser colocada na fom, (0.x € fed tsformaa Jf 06 or 0'0 de, Neste cso, a mudanga de varivel inet 0 mor [emeoanr Co) sau = g(x) de iu= ale) =a) wdc [ruwmswar- f° EXEMPLO 3.Caleule Solugao “Multiplicando o integrando por 3 e dividindo a integral por 3, nada muda erate bana deena 321 rxeMrLo dcatae fa sac Fazendo w= x" + 2rd. Vamos entio multiplcar 9 integrando por 2e divigira ouseja, EXEMPLO 5, Caleule Solusdo 41 idu= ede ‘Antes de passarmos ao prximo exemplo, observamos que o valor da integral de fers 2,6] nto depende do simbolo que se usa para representa a vatdvel independent freee firma fy war fp Cade 322 Um Curso de Cilewo— Vol EXEMPLO 6, Sejaf uma fungao impar continua em =, rr > 0, Moste que [romeo Song pe cof-2)= “feemt-nF) Fasanosa mang de vase = 1 femme idea [pan -fp can —[F cmd [Ip eman Camo f= =F, sta [yore -fp oa rs. [7 0 a= [fo tv otra sin) os [pou=-[f oa ou sea, 2f{p ood pono, {[f 00 de=0. dere wafcament) FXEMPLOT. Cable fix (8453 a Solu J00)= x §FF3 6 ua tug ter. pis Flo = x SR = = Oe eH) = P00. Iuegral de Rieman 323 Pelo exemplo anterior, {it 43 dr=0. . EXEMPLO 8, Caloule [)x2 Yr #T dx Solugdo ‘Aqui & conveniente a mudanga w= ino fw=t + Iyseque x fj Be By d= fu? ~202 442) de Bseretelos 1.7 1. Cale a feat of Viti a of Bore Laure ofa 324 Um Curso de Cenio — Vol 1 m [F onze oh ohne olan fara oftpe of. oltre : anpntfominn en 20, Ca [fie estan, f086e=2 sxe fomtenen Cine ff f2r—ératnnae ff ohare Sup coin (0.4 Cal 2 cota [1 oS Calculer do conju dato. + convey} a= {uyeRliasc2edsys fF ba (a neRton A 0 conjunto dopo linitado pea ta =I e pelos ardfcos de» come = 0 Cael Isegral de Riemann 325 of are of wf Perea ae Pa Jer of sete P(E sense? ste Dl 7 _ 1 J sn st—cos? of we eae |. atin resptatos scars ttepa fF arin spin fe sma: fezendo a manga de varivelu = 1 +2, o8 novos citem0s de intra seiam igusis a2Q0 twat 2) assim a imegral bid psa muadang de vridvel seigal assoc gota, fa = OF One ont ) eee ee omoseae fsa [roe ‘b)Conchua de (a) que ffx) dx =2 [" fx de. tmerprte graficamente cont cca [ren de=2 ff dns Sapna f contin em {ab Sj [es d)— com conn em fd, (0) = 2 #D~ b,Soponta snd. que g"()> Ben Je dl See = Wp <4 =H Hy ta puro de (6 d} eg = y Ota que Aye, yar vain dean 4 Concoa gue mist yg 2 LEON 8 Gu = Tim EG) ax ov cia 11.8. TRABALHO est seo, aitrmos qué 0 Ietor sata o ue um vetor. Consideremes nt ee ° ¢indiquemes prio veo. de comprinetto iri, determina pelo segment orient do de origem 0 e extremidade | ee Seincrum nimeroreal, F = a 7/€um etc parletoa i Omimero aa componente de F nadiregto u'. Se a> 0, a temo mesmo sentido que i2:se a <0, e i? tem senti contrério ao de i’, : ' “° ‘Suponhamos, age que uma fora constant sedeslocasobev exe On, ene as posites tos o rable rrealado por F dey a3y por i atua sobre uma partcula. gue 1 €5 = 53, 0m 5, 5 quaisquer. Defini- [rae = 5p. Assim, o trabalho relizado pela forga constante P= a i’ de sy a 5. €, por defiigéo, 0 produto da componente de F. na direc do deslocament (sta & na dvegda 7) plo deslocamento. Temos os seguintes casos; i NarOen>s=91 Integra de Riemann 327 : oso fina pogo iii Neste caso, F atua contra o movimento; F & uma forga de resistencia 20 movimento. dar Oes <5 7<0. cee 7 F1—_posgt nici pei al F reaiza um trabalho de resistéacia ao movimento: <0. Hacden <2 7>0. F ama a favor do movimento: 7 > 0. Suponinamos, agora que sobre uma paticula gue se desloca sobre © eine Os atua ut {orga constane F, de intensidade F, mas ndo paralela ao deslocamento Fy = Feos ot onde @ é contado no sentido anti-horério de Os para FO trabatho realizado por F , de s, 84, 6, ent, por definigio, = F cos 6) (53 ~ 51) ‘onde F cos 0/€ a componente de na diregio do destocamento. ‘Observagio, No Sistem Iterncional de Unidades (SI) a unidade de comprimento 6o metro Aim) ade tempo o segundo (s), de massa o quilograma (ka), ade frga 0 Newton (N) ea {de trabalho Joule (N), Sempre que deixarmos de mencionar as unidades adotadas, fears mplicito que se trata do sister SI 328 Um Curso de Calewlo— Vol 1 EXEMPLO 1. Sobre um bloco em movimento atua uma forga constant, paraela ao deslo- ‘eamento ea favor do movimento. Supondo que a forcatenha intensidade de 10N,ealculeo trabalho por ela realizado quando 0 bloco se desloca de x= 2max~ 10m. Solucao Tie PE 2 10 O trabalho 7 realizado por F é r= 10(10~2) = 804, . EXEMPLO 2, Um bloco de massa 10 kg desliza sobre um plano inclinado, da altura de 'Sm até o solo. O plano inclinade forma com o solo um inguto de 30°. Caleule o tabalho realizado pela forga gravitacional (Suponha a aceleracdo gravitacional constantee igual a toms?) Solugtio Pelalei de Newton, intensidade de ¥ € Mp, onde M éamassadoblocoe.gaacelerasio ravitacional.& componente de F na diregio do deslocamento & Mg cos 60". O trabalho realizado por F 6 = (Mg 608 60% (53 ~ sp. 4,6 0 comprimento da hipotenusa do tringulo retingulo ABC: sysen 3? =5 ou 5) = 10 conor = a= We = 1 = 5005, . EXEMPLO 3, Sobre uma partcula que se desloca sobre o eixo x agem duas forgas: F, = 107 e Py= 37 Cateuleos trabalhos realizados porelas no deslocamento de x Integral de Riemaom 329 5. Supondo que Fe Fysioassnicas forge agindo sobre apartcul, calcul oa bul realizado, no deslocamento mencionado, pla resuliante B. Solusto i ea As forgas so parla 49 deslocamet “Trabalho resid por Fi n= 06-1) =401 “Trabalho eliza por F ne -36- 12-121 ‘Trabalho realizado pela resultante R (R= H+ Fy, ouseja, B= 77) Te7G-D=281 . EXEMPLO 4, Uma particula de massa 5 kg élangada vertcalmente, Calele trabalho realizado pela forga gravtacional quando a partiuls se desioca da alturay = I may = $m, Solucio Pela lei de Newton, a forga gravitacional F € dada por ‘ode M é a massa da particula ¢ a aceleasio da gravidade que suporemos constant ¢ igual « 10 ns, Observe que F € paralela ao deslocamento. O wabalho + realizado por F Eentio =Mg(S~ 1 2004 . 330 Um Curvo de Citeuto — Vo. 1 Nosso objetivo seguir € defini abutho realizado por uma orca varivel com a posi- ‘lo. Suponkamos, eno, que sobre wm parcula que se desloca sabre o exo x tua uma forga paralela ao deslocamentoe varivel com a posigto x. F (3) = fa) 1. Fu. a Obserie ques) €a componente de Ff. depo do destcament, Vanes. em como defnirowahlhorealzao por # no desocament de x= gate b. Sona. ins, or sm momest, ef comin em La, Sep Pia maya) oy 2 ay = bua patho de (ab Supondo misx An, suficientememte pequeno e tendo em conta &continuidade def 0 tae batho realizado de; atx; (= 1,2, 10m) deverd ser aproximedamente f( 3) Ax por curr lado, ¢ razodvel esperar que a soma de Riemann 8 apa ) Quo mato valor de 2 {) Qual mumo valor de? (2) Em que pasiges a velocidad € 20? 5. Ui particu de massa 2 desoce-se sobre 0 aio Or 0b a ajo da fora estan Pepe (0) = 0. Express ve fuga dex 6. Uma paticla de massa m desocase sobre 0x0 Dx com acter constant ade sorte que 2 forgaresultae soe parte, pela Le de Newton, ma 1, Siam x ¢ vy 8 pogo © ‘veloeidade no instante = 0, Mose gue, pra todo 0, dae) ondex = x0) eV= VO. 7Um corpo de massa ¢langado veicalmenteSejay = (0 ‘exo vertical Oyorintad do slo pra cima, Suponha y () que a nica forga agndo sobre o corpo sjaagravitacional ~mg 7, onde g 2 seleragio _szavitacionalsupsta constants a) Vesitique que? = v9 ~ 289 1 Qual ara mim tingid peo corpo? Uma parcula de massa m = “Ei. Suponta.(0) = Lev () 2 desloca-se sobre 0 cio Oy s0b a ago da fora resultante Foy 109. 4) Retaconev coma x _) Deszemine 0 menor valor de para que a partcun no retore & posi inci x = AE Um Corto de Caleato —Vol 1 {9.De acon con «Ie da ravtgo de Newton, a Tera nasa) trai uma prticla de massa ‘m com uma fora de intensiade (0&4 Constante graviacional Mo pono onde Fé istinia da paula a cen da Terra. Suponba, agora que aparticula ej ans «fa ca supeticie da Terra com una velocidad nil 9g > Oc ue tunica ong atu sobre ‘laseaa gravitcional Moste que mena valorde pars gue a particula ao rear Tetra Fr Ve Tea) onde Me Rs, respectivament, 2 masse orto da Tera, Desprez #r0asSo da 10, Sobre uma particula que se desioca sobre o exo Gr atua uma forsa F de intensidade 3x e que fooma com eto um dngule constant de 4" Clea o aban esi por # quand a panicula se desloca de x= Oax = 3 11. Sobre uma purtcula ques desloa sobre a exo x ata uma orca F dentesidad constant ‘igual a3 Ne que forma como exo Ox um éngulo de x radians. Fz Calcul o taba realizado por F quando a patcua se desioca der = uit » Dedox'm one x 2 Interpret resukd, 12, Sobre una pra que se deslcasobreocxoQratuaumna forge F. sempre digit paso pont ja figura, cus intecsidae ¢ igual overdo sutra da iia ds arcs» 7 4 a OD - a om Caleule o trabalho realizado por F quando a panicula se desioca de x = —2.ax = —1 A Integra de Reman 335 13, Uma mola AB de constant kes presa wo supone A ea um coro B de massa m.O compe Imeito oral da mola, Desprezandoo eto en o corpo Ba itr horizon. monte ‘de a aeclerag a do compo B € daa por 12 TECNICAS DE PRIMITIVACAO 12.1, Primirivas IMEDIATAS Sejum a ¥ Oc constants reais. Das fiémaulas de derivagojé vistas seguem as eguin tes de primitivago: ao fedeentk ») frar= ener ofeanee 0 foams tte 1 4 flaemensee0 omit {Reni rce Parax > 0, [Intx1}* = (Inx]'= 4, Parax <0, [Intxt] "= (In(=2)]" lox#0 Prtanto, para flac=tnse tuo) 6 fae men +4e<0 4) Aqui o dominio no foi explicitado: tanto pode ser um intervalo contido em] 0, + [ como em | ~=, 0 [Em qualquer caso Joacainines : EXEMPLO 3. Seja a # 0 uma constant, Caleule Joe 338 Um Curso de Cateulo—Vol1 Solueao Seat Sea Assi: thsea#-1 7 fra afe In 1x1 + ksea=-1 EXEMPLO 4, Calcul. ao [eae ae Shay ofnre ofshre Sotugao of xe ae ou sei Jovian Ne Jac= Ss iniet ek 3 de aesens +k EXEMPLO 5. Calcul of trae bf wean Teenias de Priitvagdo 339 soi nf wtadeeigs te bf wade f tects Dare tgr nth : EXEMPLO 6 Verigne ve |. Solugdo ela observago que fizenos aneriomente, o dominio de (x) = i xdeve Serum interva= Jo pois. neste problema, tp aparece como um integrando, Neste intervalo tems: cos s > 0 prs todo x em Tou cos x < O para todo + & 1 (por qué). Secor 04 Into s1)? = -moot 1" = 2 wtp Secor <0 Ino] =[-Infoos3)}"= bn ule Jed “into stk . EXEMPLO7. ja # O uma constante. Verfique que af ae 0) J cosanae= Leena Solugao f rovaras= Leman Hh 340 Um Curso de Célealo— Vol 1 EXEMPLO 8, Calcule of ee bf eovaede of wnsds af ome of eae been by Jowaxar= Loman 0 fsnscar= —Leosr + EKEMPLO®. Caaf cos ea Salada = sen? r= 2008? =1 Eo force jf com Jowett Lemar Exerciios 12.1 1. Caleolee verifque sua esposta por devagso. af se by free of ee af ve ae of WF a pct ofa caoue 0 [> sen 28 de 0 on 35 +c 39 Técnicas de Primtivagao 341 ) a )ac w (4 Hae Me (z)« Cas), Ae zac b Tat of aw eo. 2» J sen2ede of soaa Df cos Brae (2+ Lae) (tesa as a (ons + Et) sends (i G sen) ds a2 im Curso de Caledo — Vol. 1 no 9 Ventiquequesen?s= 5 cos2e 2 reat f sea 1) J cos? 2a 0) J costes J ccor cust x ~ Jistan seta a fF cot ae 0 tens bean ae cate JTF oor ae 2) Vesfique que — . come | by Moste que 2 f co? sea afotia orients 5 J Gon cos xPrae 1p fa -cosaitas oy [f setea 0 [F cot nae In(veex +18) + J scoxde=tnficcx+ tea] +t cae ee of wan J ease pf te pf taena 0 f ct mena a | secre df acta wigs pf eet ane yy PEE ae eer 1 Deemineae de mai ue (sssiosenacarb= tent) +4e-61) . 7 4 Jd nese f sense 12 cae of sensucorna 1 J sence ara 6) J ma rom tas |. 15, a) Determine Bde modo ue wearers =n aro fs nm 4 ) | s. (Se feos (aby to on) Cl cae Jase (swe cn asoir=! aula nie) 15. cake of exenteér bf snarsense ae of sm ss 20a 0 f cosscomnas |. oy [iy conn a [iy senanven ar ae 0 [Tw sen of, coemr st ade 12.2. TECNICA PARA CALCULO DE INTEGRAL INDEFINIDA DA. Forma J f(g (o))g' (dr Sejam fe gtais que Im g C Dy com g derivavel. Suponhemos que F seja uma primitiva def. is0 6, F’ = f Segue que F(g (x) € uma primitiva de f(g (2) @” (2), de tao, Few = “@eds' =F A) 8, Deste modo, de frame [toonetoar= reunte Jiearewma=? wee): du=g@ae Foyt J rewreioae freod= Fos Aes de passes ns romp er evs J aside a f seo decom rela pan a0 Jrma-2f arora andoo integrando por uma constante ae, em seguida,dividin- ‘oque significa que, multipl ddo tudo por a, nada muda EXEMPLO 1, lle J sso Solugao Fazendo Teenicsde Prmitvagio 34S i, JromPar= 4 fcoteaca =! f soda coms 8 f ccswar= Lenn J ssc? ENEMLO acute fo Solugao ou sea, EXEMPLO Acute fas 1 Sati wate 1, dene face e-2f camo ve art iiawe fa 346 Um Curso de Calenlo — Vol} Teenicas de Prinitvagdo 347 EXEMPLO4, Caeule Jy ds Como Sotugao resulta aretg x? +k. . Como Observagio, Note que x dx “dentro da integral” j4 nos sugere a = 2°, EXEMPLO 7.Calale ffi? ds resulta 8] solo “| faa? lp aa Sa zpdco lings 2th . Jae? ant fier era Farendow = 1-42 du = 2c. Assim, | 1 ENEMPLOS,Calule f 1 “aaa Solugao Farendo u = 34-4 2, dt = Sa. Assim, consis, 1 ipl Jan sar = 5 fia JEP ae LF oe . Segue que : EXEMPLO 8, Caleule [ x {i402 dx styarat inet ark . wea 3 Solugao 2 fF af 2 five a JeWeF aml f 2 Fe aca, Solugao 1+? teremos du = 2rdeex? 1. Assim, Se fizermos u = 1 +38 teremos du = 4° dx. Como 42° nao € constant, 1 7 ae} faa nviede liverg) Como Isto nos, mostra que a mudangau = 1 + x* ndio resolve © problema, Entretanto, se fizer- mos u = x7, teremos du = 2x dx; assim, Jiswecdl imaneseng] HMB Um Curso de Cétewto— Volt TPR a= ae EXEMPLO9. Cake | sex rcosxde Solugio J sew xconrde= J ses? (onto A maaan = sensing d= cos Jesrscosrare [Pann haoe os J see scorede= Leet rh EXEMPLO 10, Caleule J She shel ane EXEMPLO IL. Caleule f sent rcos® xd. Soluce sen cos! Fazendo.u = sen x, du = cos x dr. Entio, J tent ronbodr= f sent — sex? cas re = J edu ieee 1 ieee + vi SP +k sen eos? xcos.x = sent (1 = sen? x) 08 Teenicas de Prmitivogio 349 asin sendix sen? x . Jetson care SEE AE ay 7 7 EXEMPLO 12. Cake aft, fossa »Srare Sater Solugao o | pise= Farendo w= 1 +23, du = 30° dr, assim, : Seeoshie ou se, 1 : tine ele Senza ‘ ofatme Fazendo uw Saas useia, EXEMPLO 13. Caleule, _ Sougao 350° Um Curso de Caleulo — Vol. Técnicas de Primiivagao 351 : PXENILO Hers rr wn, da} aro = ; _ J seccae=tntseer + igri +t a Solugiio ecg MEME wate Como We = sec + tg.x; du = (see xtg x + sec* a) di asin, Sf phe anSactget a. Jwerden fSEEBLAHE gee fLgvetg nit | resulta 7 ons Sacer peegtt J secede intext igh . 2 Bxercicios 12.2 === — » Sage | _ 0 Jaca bf rmtae algae ol moa _ pfret a fee a 7 .| af Posten pf eoseae 0 | co8 sense 1) f se eon aus, ere lane ol ivare ole - ohare a felon | 1 op feline a ofohre f2 2 fret as ousin, 2 Caloute wea Sogo 11.7. fF seat som xa 352. Um Curso de Calewo— Vol. Téenicas de Primivagao 383 6, Usiizandoo Exertcio 5, aul °) Tem : a. a ont » D : Gre 0 fire 8 ® Wy [7 xeen 3x? ae hb ° D ae 8 » 1, Sejna #0 uma constant. Verique que ae 2 cae (eee 0) f sen? xeon eet » cos dr Aor 0) | cod xsen? ede a [ senx Jooex de J ° fone iveae ep fe Fe : : ° feet se yf owe — : ° af eantea Df acncae : = ® nf wre ee 1 f weve n) J sonx 3 ¥ cos x de o) f sen.xsec? ade 7 pp focnneeaa fst scad xa 0 ag? x cos nde a aks ” alae a42ux 9, eum 7 Oe conan, Vie 4. lee mer 068 mg a a 8 > fagpieprectee titre 7 1o, Cateu, af rs are » 5. Supomia eB, mem constants, com a +f. Moste que existem constantes Ae Bas que ° a mtn is : [ Gime Fa eB f 354 Um Curso de Caleulo— Vol. 1 yf Scan 12.3. INTEGRACAO POR PARTES Suponhamos Fe ¢ definidase deivéveis num mesmo intervalo J. Temos: LY e@I =F Wee +fare'@ Foe" W) = (f6) 1" —F' (eC. Suponido, entio, que (2) g(x) sdmita primitiva em Je observando que f(g (2) uma primitiva de [f(g (0 1’. entdo f(a) g ” (8) também admit primiiva em Te @a@-J rose ® [Leos ade ‘que € a rege de integragao por pares Fazendow = f(e) ev = g(x) eremos du = fa) dee dv = g(x) dr, oque nos permite cescrevera regra @) na seguite forma usual Suponha, agora, ue se tenha que calcular fe (2) B (2) dc. Se voc® perceber plicando a dervads de uma das fungSes do integrand por uma primitiva da out, chega ‘sea uma fungo que possu primitivaimediata, enti apique arepra de integragdo por partes. Técnicas de Primitagao 385 ESEMPLO 1. cael fsseera Solusto [A derivada de x 61; sem x uma primiiva de cos, Como 1+ sen.xtem primitiva imedi- sta, arega de integragdo por partes resolve o problema, Foye J s@ewde sen J U-sends : fo fe cu sj sen + cos +k . le PXEMPLO 2.Calele feted Seg Jouctgrar= faci: tae (0 truque aqui € acabar com arc tg; vamos entio derivar arc tg e achar uma primitiva al Jace sow frt = (ae te) Assim Joctexar=saries f wei J astendc—eacter= bind +244 . 2 EXEMPLO 3. Calue f Pons 356 Um Curso de Calewlo—Vol.1 _ Peenrde=sene0~ fy" recar TT fai =P Cs083)~ fax con a Assim, ® Paennde= Poser [treo rd Cates. sovanen rps J 2m 2xcoseds= 2xsenx— f2senxds te Sa PE oui ® econ ede = 2esen2 + 2eoex + k Substinindo @ em @, vera a sen xdx = ~x? cos.x + 2esenx + 2008x +k. . EXEMPLO 4, Caleule f e* cos x Sotucao Fazenda f(a) = eg" (2) = e082 btemos fag tydes fe senxdr cj célelo apresemta as mesma diliculdades que J e* cos xd. Se fizermos f(x) = c0sx ©) ~ eo problema € 0 mesmo. Aparentemecate, no vale a pens aplicar a regra Ge Sntegraio por pares. Mas veja ® ecosrar= etsens ~ f esen xd 11 ve or out lado, Peeanden (oma) [econ de Tienioa de Primivagdo 387 ® Jetsons Substiraindo © em @ Ao [A covsd Jeeoade= eens tems «pra, 2 feomsds= eens + Moms ous, Jeemsde= LAaene toma +k . © mf ter pr qe epee nova ge nga por panes Jescnrde votwwa f e'cncde Muito bem! EXEMPLOS. Calle foo? de Sogo Joo somnde=oossens~ [camsensde msonscorr foe? a foot vaemsenxcorr# Jot cota 2 founda enssoes «pons, Joo? sae Lce+ wnsconn +t Como sen.xcosx = + sen 2x, resulta 1 Jootrdc= bat Lemaree : 358 Um Cursode Cétealo— Volt EXEMPLO 6.Caleule J seo’ nds Soni Judds= foecnse? nae Yh sexta facxtestendr sin, Jotedemsecxtes~ feecate?ede ‘Como tg? x = sec?x — 1, resulta Jctnde=seextgs foecetoa ede Jot edemseoxtes~ frechsart crac «portant 2 food xae=seertpet fc xa a ve Jotrars Lecsipee bintwes tiple k . Vejamos, agora, como fia a regra de integrasSo por patesna integral definida (integral de Riemann). Sejam,entio, fe ¢ duasFungées com derivadas continuas em {a,b J. vamos provar ue fro vma=(rorawl- fre «oa De ato, de SO) 8! = 1/0) )'—F' O) g@)em[ a,b] Técnicas de Primivogao 359 segue [rovemar- Pir ecorar- Pye sina on ia Lreeema(sooeeol - Prost a EXEMPLO 7.Calcule fe tnx de Soludo {[ewvaciseasen pie at ef Asin ose EXEMPLO 8. Calcule 3 are sen x de Soiugdo Assim, 360 Um Curso de Cela — Vol J ou sea, Bcerccios 2.3, 1 cae o free _ 0 feta _ _ pf Pince ap fendee tn Joann? a fonste a fate 0 | mesa | nf rere |. on fPconae |. Vette set 2 nagar foot xae= code n> 1m orca [aca Vento net naan # ae cafe te = bf ot edema rant ado oo, fee Jet ce [fst > Oso, ‘Veritiqu que pa todo natural x1 ewodo reals > 0 fret ter et flea Teenicas de Primtvagio 361 1 Cae ofrecer fincas 0 fF et oaxae oftetaar 8, Sejam men dois natu dterents de 2c, Verifiqu qe fp Ona a= Patt ay fo | afro as Ee 9. Veritigee qu, par todo natural x 2, e a 10. Verfigue que, para oda natura n> 1 temse of tn ae fa eee whe-eran Eee 1. Signa” coinen ab Vets fw=so+rae-o+ LO-o6wa 13, Suponba”*conioua em [ab Conelan do Exerciio 12 ue @ s=19 +6 ab-a+ 22 6-9? +f “0d 12.4, MUDANCA DE VARIAVEL Seja fdefinida nam intevato I. Suponhamos que x = 9 (u) sejanversive, com inversa = B(x), rel senda ge Bderivaves © Jie) ¢' wdu= FU) +kweD) entéo, Jreae= Fey +k 362 Um Curso de Céewlo— Vol. De ato, de® Fw Few ew FGM’ =F’ 00) 8" OD F4p((a)) @ (86) 8”) fo) Jrow x= oe): de=e wdu Jroar= frewn ewan ‘observando que, aps calcula a integral indefinida do 2.* membro, deve-se volar & va fivel x através da inversa de FXEMPLOL.Catale [x2 FFT ds Solu [eat _ | 7-4 eens s2farpe 2 Ya vit $v + Bao ok __ BF aa 2 fei Afi 2 York Taro? Seri +2 fern Observagio, A mudanga x + 1 =u, > 0, também é interessante; vejaque esta mudanga elimina aaiz do integrando. Faca os célculos adotando esta mudanga. Técnicos de Primisagao 363 EXEMPLO 2. Caleute [ 4) Solugio Pace? Como 1 ~ sen?u = cos, a mudanga x = sen u elimina a raz do integrando, S seu ( F O,seeu= YF xt Bardo, [FF + wee ee] 368 Um Curso de Céleulo— Vo. EXEMPLO 7. cole [9 és: Solio [rR ae? [x—tgu dx = sec? u du Jeeo w= 0¢go=0) jet w=Z(u2-1) JE? dem fF ITE set wate fF 2 wae Loerutgu +in(sen ten) f 2 L (yore! Je deb 2 aci2 +) EXEMPLO 8 Cale dir Solucao [rR ‘Temos Técnicas de Primtvagao 369 x= rsen au jdx= r cos u du I-00 ju=0 2 I= sen? w r cos du= ou sei, Portanto, Bertcios 24 1. Cale, o [ira? ae fa Fa » Pr eaWF a im [ab ote a 1 nfaaaae of « Calcul ares do conjmta de todos os,» tis que de? ye elie 3. Cae ie do conju de odor os x) tis gue Ze + 2 1, o> 06b>0) Calcae fer Mar » fe rte line lane 370 Um Curso de Cétewo— Volt ° o » > ” x42 ae fine ae Eslaa | os Ju-2 suesen de aig vx a ol aes w fqieve ae Nas m rosea 5. Sejamm em constants no nalas dads, Verifique que 6. Com uma conveniente mudanga de varivel, transforme a integral dada numa do tipo Tee » 9 d= Zing +08) + nareg tk J EF a nenconamey ecse 7. Cakule a ea do conjunto de todos.) is que + 29? = Sey > a2 8. Calcule a tea do conjuno de todos (3) twisque xs fh 9? eax + ys, 9. Indique uma mudange de vrivel que clin ai do integrand 4 of ° of Para cal a a Peo ae 3-4? ae ati ae jae f POD ae a a |ie Ae Pn ofiye ae _ ne 3 de offre ae P(x) 12.5. INTEGRAIS INDEFINIDAS DO TIPO Seep dx dd, vamos preisar do seguinteteorems, ‘Técnicas de Printivagdo 371 Teorema, Sejam a, Bm en reais dads, com a # 8. Entéo existem constuntes A ce Brais que oe ae-D A+ B)x~ AB~ ab @-aG-B) Basta entio mostrar que existem A e B tas que A+ B= m pAtaB=—n Este sistema admitesolugdo nica dada por amtn m+n c= Smita a-B ap smtn _mx—ma, matn _m(c~a) , matn GaaF Gna! Ga eB=matn ‘Tomando-se, entio, A cmetn A ay a Gwe (Observe que em cade fagio que ocorte no teorema acima o grau do numerador &esri= tamente menor que 0 grau do denominador. ‘Vejamos, agora, como ealcular J tg emare @ix=B) “onde P(x) um polinémio, Se o grau de P for estritamente menor que o grau do denomina dor (gran de P <2) pelo item (a) do teorema Po) G-a6-B J PO) gy = Ainix~ alt Binix Blk GO 0B 372 Um Curso de Célewlo— Vol. ‘Seo grau de P for maior ou igual 0 do denominidor, precisamos antes Pu + Re) Grau-H e Go aG-B ‘onde 0 (x) (esi, respesivamente, oquoieneeoresodadivisbode P(x) por (— ae ~ ‘Observe que o grau de Ré esrtamente menor que o grau do denominador. [Nao se esqueca: voo® s6 pode apicar os resultados do teozema anterior quando o grau do ‘numerador for estrtamente menor que 0 do denominador. Seo grau da numeradar for mai 6 ou igul a0 do denominador, pti “extras os intros” EXEMPLO 1. Cateule J Solugao de-a, 0 grau do numerador é menor que o do denominador. Pelo item (a) do teorema, existem constantes A eB ais que maa x ‘i sabemos que A € B existem: o problema écaleul-los, Para todo x, devernos ter AG 2) +B -D. Haze = 1 £=AG- 20a fazedox=2 Assi, oe Ainbx=11 Stabe 2148 if 43 ea — 4 inix— t+ 5inix—21+k . Pina EXEMPLO2 Caos f 222. Técnicas de Priitivagdo. 373 Solucao (0 grau do numerador é igual ao do denominador, rimeiroprecsamos extrait os inteios. aor? a xP-3ee2 ¥AT gH Be = AG 2) + BOD) -obtemos A = ~3. Fazendo Sbeemos B= 6. Assim, d= -Binlx~ 11> 6lole~ 21 = Sina 114 6intx 214k . Puy rarcaeue f Py ds increta mada de vai do que utilizar item (5) do teorema. 42 MLO 3. Cale & exepLo3.carue f 222 Slug weno teox=ut ide du +2 et +2 ory. y [epee Ja S74 Um Curso de Céleulo Vo. Assim, f Se Beas sinnd x42 ra +3(¢- +3 inlet EXEMPLA cae J Soluce t Joke = sens du = cos x dx Entlo De resulta portant, 1 1 Jae +k Por outro lado Le sen x as ace oe centia J cijae-tete eset Técnicas de Primiivagao 375 ou sei, focxdc=tnicerstes itt Bserciios 125 12.6. PRIMITIVAS DE FUNCOES RACIONAIS COM DENOMINADORES DO TIPO (x — @) (x — B) (x — [A demonstasio do préximo teorema ¢ deixada para o final da seg. | Teorema. Sejam a, B, m,n, p teas dados com, B, /distintos ene si, Entio |) existem constantes A, B, Cais que mx? + ne tp | OG aa Ba=n } tnt p py me tmp es |? G-ae=aF oa ‘Observe que, em cads fragde que ocorre no teorema acim, o grav do numerador€ estri- famente menor que o do denominador. Ae 2041 ExEMPLO Ica [ 376 Um Curso de Céteslo—Vol.1 Solugio (© grau do numerador é maior que odo denominador. Primeiro devemos “extaros inteios" xt e0x8 40s? 42041 aa WF le Foe tT n+ 2 428 assim, 3 Fae arth Bt t4x hd +t = Or Temos Po dea ate exes NUH D, aésarst ay Bc xQ+D(e-2) x x41 xD BP Hae HT = AGH G24 Be 4 Cee Dy, Fazendo x= 0, ou se, EXEMPLO 2.Cateule [ Solueao Léraiz de? =P ~ 5+ 1. Bntio, Batons ve ‘Teenicas de Primivagao 377 Sadat l= DO -=6- etd, 2xt1 Boatoael WH 1=AG- D+ BEE DE—N+ CFD. Fazendo.x = 0,1 = Assim, ou seja, Jottae eoxtl [Antes de provaro teoremia enunciada no inicio da seo, vamos mostrar que se m,n. pe «aso reais dados,entio existem reais my. ¢ py tals que mm? + nx + De fato,fazendo x m2 +m tp m= a)? +m = a) +7, (xa) tavern [e- a taPtnl@-a)+altp (ea) | Cam +m a) + ma? tna + p = meat mea) +p) ‘onde my =m, my = 2am + ne py = may +na + p. 'A Segui, faremos a demonstragdo do teorema mencionado acim, 4) Pelo que vimos na seg anterior, existem constantes 4, € By tas que to 1 Gae-pe-n & 378 Um Curso de Céleslo Vol 1 Técnicas de Primtivagdo 379 ‘Segue que existem constants Aa, By, Ay. Bs tas que 2.6) Determine A,B,C, Disque 23 4 A 5, Goat et Ge G-aG-y G-Pa-Y si, a pycatcate J c wae Bew cae onde A= As y= Aye 6, By + By Tes gra, of Zt, ofoine Sue Pasa mx? tact pm (x~ ay? +m (x~ a) + py Qa-PU-P -aG=BE-y 3 of ripe ofacae oe ee : om waa G- 96-9 G=BG-n G=ae-Ba-D 3) 12.7. PRIMITIVAS DE FUNGOES RACIONAIS CUJOS DENOMINADORES APRESENTAM FATORES IRREDUTIVEIS DO 2.° GRAU Segue que existem constates A,B, C (por qué? tas que m2 + n+ p G=aG= BE» ooo G=aG-B xB [3 ‘Assim, existem constantes A, By, Cy tals que —— ee G-aG-B) a 3-8 GB Deixamos a seu cargo terminar a demonstragso deste item. Pix) Pei * ee Vos mss, és exemplincn ce f A= 6? - fac <0. 1 oe GOOF 1 J5-B ae B) BP EXEMPLO‘. Cle [ =p2* 1 Solugao Primeiro vamos escrever @ denominador como soma de quadrados: Wet Pad (P+2e+ +1 P+ oet2 Bxerciios 126 Assim, Jae Sie Fagamos, agora, a mudanga de varivel wart hide gee ee | FInd +u2)~aetgu tk 380 Um Curso de Célewo—Vol.F os avtd BL tem nc 20+ 2)~ arote ert D+ Jattacmtrmen-aceernek EXEMPLO 2. Caleule f “> 7 253 ee ares Solugao Como o grau do mumerador é igual 2 do denominador, primeio vamos extrac os inti, 242+ 3 teats eae “2x10 J 2228 ge f ie Pra Faaso Dex tax + 13= 2 4dr 44 9= 604 OF +P cepve Bet 10 yf 2x 110 7 —hrs—Se Fanendo x42 = unde 3d ou sea, Its Asim ‘Tienica de Primivagao 381 ‘Vejamas, agora, como caleular integraisindefinides do tipo S aware conde P € um polindmio A = # — dae <0. Para tal, vamos procisar do Teorema. Sejamm.n,p.a.b,@ a nimeros reais dads tas que A = b? ~ dae <0, Eatdo existem eonstantes A.B, D tas que Br+D ae there aaa Gear tht x Demonstragao A, _Be+D ya a@shete (A+ B) x2 + (OA~ 0B + D)x+ (CA aD) = aan thera Basta, entio, mostrar que existem A, B, D tas que fi +28 aa? + bate #0, pois, ae + he + eno admite raz eal sistema acima admit, eto, uma Gnica soluglo. Sextt HxEMPLOa Cane f 2 Solugto © gras do numerador é maior que odo denominador: vaznos eno exter sinteitos S 40s +0 FOP tet [dag bay a Board Steth_, Setetl Assim, 382 Uin Curso de Calo — Vo 1 Peo orem existem A, B, Ctais que Bx+e 2 eats ate etl “se BP tt ACP + et 4) + Bet Ce- 2), 2A oua = 35. tanto: =238= hows = 2 a tum 1.10=14 == coue= ps Precisamos, agora, caleular _ Temes |. roa sof pty actsf aha [Oe ae f Woeea Gries si 3 Sing? +++ weg - ee 6 2 xe Ming? tartays $n aro 22 “a Conctusdio a B ey itt 21+ 2 ped sae+ ays B aw thee 24 2 ees Técnicas de Primitvagao 383 rertcios 27 cuca as a2 sires MW aiet seem Naver jest 12.8. INTEGRAIS DE PRODUTOS DE SENO E CO-SENO [esta sego sero tlizadas as formulas a seguir, cua verificago deixamos a seu cargo. cevacorb= Hea) st cxsacosb~LYeoda +) eolo~b)} a + sen asen b= Z cosa b)~ costa +b] EXEMPLO LCase facn3scoscs, Solugao Pela primeira férmula acima (a = 3x-¢ b= 23), sen3x cos x= LYsen(3x + 2x) +sen(3x 239] 4 (sen Sx Sem.) 2 2 Das Jeensromantr=2 foun se senapdr= cosSx—Leosx th 2 EKEMPLO®. Cale fos! a Seg cos? x= cos 00s x Pela segunda férmula acima (a = xe b=), i + cost 9 cos 2 +4. plete t 2) + coste— 0) axed 384 Um Curso de Célewlo—Vol 1 Técnica de Primiivagdo 385 Das, ™ at ie Le cou? xde= f[Leoeae +t |de= Laon tt 24k : cose conmate= 1 feos 204 +t 7 foot xt [omar gt Jeena 2 foam + EXEMPLO 3.Cacule fen 3 sen Sc 28480: # m Sotusao 1 1 sen3rsen Sx =! oon ~ $3) cour +S) = cou 25) cost Scoshx—52)— cose + $u)} = eos~2x) —cos 8 . Coma cox(—2) = 082s, pois 0-0 fang ps resin cones: eo sends _ wate , : focnsesensedee feo 2e—conseyee= S228 — 08% 4 ; EXEMPLO 4. Calcule [sn? sd ers 128 Solugto 1 exe be a fren reos2ute 2) foensesen sats 6 forearm nt 4 Jom sane | 5 5 ee 46) [senne cos mds. sendo m en nauras ndo-auos cn Df ficnzumasiensats 9) fom sene2econ det jpeittt_senouee sens _sene-tsens) 2 cae [sero adh endo me mts ono 2 2 Colle [seaman mad. soto en as oan Come o seno é fungtio {mpar, sen(—x) = —sen x, ¢, portanto, i! 3sen.x_ sen 3x 12.9. INTEGRAIS DE POTENCIAS DE SENO E. Logo, Co-SENO, FORMULAS DE RECORRENCIA. 2 4 Tnicialmente, vars recondar as frmulas 22 1 cos2x Solupio cos 2 eee os xesen? a Sem for par fagasen? x= 4 $8 } 386 Um Curse de Catewlo— Vol. 1 Se n for impar,faga u= sen xe cos? x=1—sen? x | Jere sles tor pat ca? v= tg ZL ia 2 EXEMPT 1, Calle foo? ad Solugto Joos? ade foe x oe at Fazendo u = sen xe, portanto, du = cos xdx, resulta feos aae= flt-sen? sfeosude= f(t-u2) ana" ok Logo, foo? ateaseas- 22 E+ EXEMPLO 2 Calcule fac? 3 ds. Sotto focs? sect fsen?Sesen Sed. [A mudanga de variévelu = cos Ss implies du = —3 sen 3c. Temos eno, Jocn? aeav= 5} [(t—a?) dum EXEMPLO 3. Cake fant ads fact ten fet sf ar= (5-8 a gyn bg goss De cos? 2x 5 4 SO os Teenicar de Prmitivasio 387 Postanto, Sande, sends en ade = 38. SOD , Send yy . 5 — parcchlo dings fen nte forts coma 5. comendnos lia fn de coos que ero cuits rx exemple HEXEMPLO 4 See num inert, om n> 2 Mose ge ed a) foent nde =~ 2 sent“! ceo e+ oy foo te cot san 4 2 fen? ad Solugao 4) Vamos integra por pares Jour adem fun gene sen1 soon ~ fer Dien? 608-08 de dat foe ont ade sen"! xeon =D fac? ase ade mia Jot ade ent conc n= feat de (nb fen ad Panando prc imc mri tine eo ends, ten afc adem se! scons 4001 fat ad ,porano, foc stem Lar sense fc at 1b) Deixamos a cargo do leit. . EXEMPLO S.Calcule [cos® xdx Solugo Pela férmula de recorréncia, temos feo a= Bentsen fn ds 388° Um Curso de Cateuto Vol 1 Came fo xt oo : fo ate oat cunt cs sen sn cies gor com caeuarmegis de prods de otncins de eno eco sen. Saam ——e | Jose sos nix || | Sem for smpar. aga Se m for impar,faga u Semeyeforem prs Owentio, faga se FXEMPLO 6. Calle fon 345063 ade Sogo Thiciakmente, vamos fazer a mudansa de variével : = xe, portanto, di Segue que foo's ‘Vamos, ent, ao eeulode f sen? z cos? zds, Como ambos osexpoestes demos escolher a mudanga de varidvel u 2008 Sate} fact 200 mpares, po: 08 zou u © sen z, Vamos escolhera segunda, fi? scent Ponante, Técnicas de Primivagio 389 EXEMPLOT Cael fee? «0s ad Tr PROCESSO far? sont es ff TL a Joen? cos? sas: 5 fore? woo? ar= . asPRaCEsso Lomirando que sen 2 2-senx cos x portanto, sen x cos | is fen? sco tse fen? aetr= tf £84 ae a: PROCESSO Fazendo sen” x = 1 — cos? x, ven Pela ern de recorréncia, Jove cos} xsenx , Joon 2x , 38 a Tey 5 Subirsindo membro a membros duaséltimas igualdades, resulta oot teen! xan 3 for ad en 2x 16 4 EXEMPLO Cle fos! 7m 390 Um Curso de Caleuto — Vol 1 Técnicas de Primitvagao 391 Solugdo L foecade=injseox tg tk ‘Aqua metor tent proceder somos ants. Tenos J ed Joo? resin ntr= f+ cos anne 2-fig ade ~ —Ingossi-k a foectdemigerk Jontes + fenssostad 1 sen reo tte Hien +sn-130)}—2 en ISe—sen ey see — ad Chel aeer lie A fetaden fees paeaternete cots csr sole, og as os Jos? resem xtv= : 7 Beercios 29 = = 6 facet recta tem Bene) 1. Cateule. 7 ee 0) fos? su 1 fon xc ade ao cleulo de integra de pttncis de tangent ed secant, com expoete natural sn lianas pats frmula e ecncie © feos seat ate 4 Jonas cov? 2nd : oe 1 feo? ae 25 1 fat en fer a ont) 2) fxn? 2008? Sade 1 Jor xcs? ants 2, feet ay = See 2. Sj) uma fino contin 3 —= rea merece eis 0 Moar qe tings de ave = osx tanscma Salut Jer sen nts om=f rn LF PROCESSO 3, Viana o Bis 2, cle stew? xd fig ec nde fade 0) Joos 2, most que et rigs y no? Joc at 2 fer? te ae Soi ‘anos procedure om 0 leo d nga dese xefeuno no Exempla tem Post adem for? set ade set vig fon 2)00" eee gig ade ace at Jct tense? cg (n=2)feet es? x Tecnica de Primitivagao 395 oct vtv= set xg ta 2)foet utr t= faet sen ase ecb acne? aig taf ad Jocet xte= SET TIEE A? ager? ade. 5 Para finalizara sego,sugerimas a seguir como proceder no céleulo de produto de po- téncias de tangentee secante —— focet cig ar? ‘Se m for ipa, proceda como no Exemplo 5. ‘Sein for pa, expresseo integrando em poténcias de see &, ‘como no Exempla 6, e utilize a formula de recoréncia [ parcel de integrase potas de sc sees 1210 1, Cake oy fu) sae a 1 fa? ac ate oie? areca 4 fos? aa 0) fies Yur ax [te 0) fost ate by foe ac teaute 9 fu ade fin ate 2, Verfque que i 8) Jones nr =o forme? adem eng | 0) fog some? adc =— SE eet Joost scose spat = op Joona Secombe n= POHL AO gett adn? 396 Um Curso de Ciewo—Vol. 1 12.11. A MUDANGA DE VARIAVEL wu te> A muting de varie = ig €recomedivel sempre quo interno fer ao (ens co) ode (a1) umes edi ponds nas wari Seo ee ‘Anes ce pesto at enerpls vos ener siete gansta imo Integrando for da forma Q (sen ax, cos ar), constant, sugere-se mudanga senx%2sen¥ cos £=2""2 cos? _ cas * 2 Assi, awe ee Por oto td, 2 ou se, Observe que Teenicat de Prinitivagio. 397 pxeMPLo scale fae _ _ 1 =. JareS; _ | Jbpaee tant ate inns atten] Elo Porat ao, Lig? cos% ten —i--2 seextige (es oko ExEMPLO 2. cose f pot 398 Um Curso de Caewo— Vol. 1 TencasdePrintivagin 399 Solutio Como J sen $.cos$ oi: Teed costes ® cant Eton Zomt 3 2 a 2 2% 1 genx Se Seas eee Seae Fieg lepers lreeretg Ce core tant 27245 resulta Frareno a mudanga de varvel w=tgSidu= wo Jiremereral aaa! Wee ite) yarn calcu como Lf oe SRR _ “ee icecs “laa J ene fl oe 13 MAIS ALGUMAS APLICACOES DA INTEGRAL. COORDENADAS POLARES 13.1. VOLUME DE SOLIDO OBTIDO PELA ROTAGAO, EM ToRNO DO EIXO x, DE UM CONJUNTO A ‘Sj fcontioua em (a,b, comix) = Oem La, bl; seja B o conjunto obtido pela rota, em toma do eino t, do conjunto A do plano limitado pelas etas.x = aex = b, pelo exo x pelo arco de y ~ ls). Estamos interessados em definic a volume V de Mais AipanasApticagoes da Inegral. Coordenadas Polares 401 Sky Sv SH) Ss Sue Sty = bu partigdode fa, ble respect F pontos de n = x, Temos ume do ciindro de altura xe base de rio (2) (ciindro de “denteo") mo e de miximo de fem (x, . x]. 'Na figura acima, 1 vue lindo de lr based ao) (lindo de for), Lina boa definigto para o volume de V deversimplicar YS ciGay ay . aie ara toda partigio P de (a,b). Para mix Ax, > 0,28 somas de Riemann que comparecem : ee verve | ve aff? ds ontey= eo EXEMPLO 1. Caleule 0 volume do slidoobtido pela rotago, em toro do eixo x, do com junc de todos os pares (,y)tais que x? +? = 7°, = Or >), ume V de 8 por Solugao 22+ y= #2,y = 0, €umsemicirculo de rio - Pela rotagio deste semicireuloem toro doeixa x, obtemnes uma esfera de rao r Temes: Paytakyao o yay Seque que o volume pen € volumes 92te an (VF ou [e-aya [ie 42 tim Curso de Cia — Vol. EXEMPLO 2, Calcule o volume do sédo obtdo pela rtacao, em torne do eix x, docon- Snlss<2, juno de tos pares (9) is qne Solugao © que queremos £0 volume do sélido obtido pela rotaedo, em torno da eixo x, do conjunto hhachuredo. O volume V pedido € igual a Vz ~ V; onde V2 e V; sio, respectivamente, as ‘volumes obtdos pela rotago, em orno do eixo x, dos conjuntos A> € 4 hachurados, exe malo, o ve V pote & v= Mais AtgumasAplicagoes da Iegral. Coordenadas Polares 403 0 préximo exemplo & um caso paicular do teorema de Papus (Papus de Alexandtia 1V sécalo dC.) para volume de slido obtido pela tgs, em torno de um eixo, de uma figura plana que no intercepia exo. Tal teorema nos iz que, sob determinadas condi 0 Vol ne do Sido bei pela rotagao, em toro de um exo, de uma figura plana que no intercepts {uleixo 6 igual ao produto da rea da figura pelo comprimento da circunferéncia gerada, ‘na rotacdo, pelo baricentro (ou centro de massa) da figura. (Veja Exereicio 3 Seco 12.9.) EXEMPLO 3, Considere um retingulo situado no semiplano y = Oe com um lado paralelo a0 eixo x. Seja Pa intersegao das diagonais. Mostre que 0 Volume do sido obtido pela rata; em tomo do eixo x€ igual o produto da dea do retdngulo pelo comprimento da circunferéncia gerade, na rotagdo, pelo ponto P. Solugao ‘Consideremos o retangulo asxsh ¢ Oscuyed (0 volume do side obtido pela rotugio, em tomo do eixo x, deste retingulo é ver fetaaficn ou seit, V=2@—2yb-a) +. portanto, voor te ba) onde 2 £*© 6. comprimento da circunferéncia gerada pelo ponto Pe (d= ob ~ a) & a frea do retingulo. (Observe que o resultado expresso neste exemplo continus vilido seas expresses “Semiplano y = 0" e "em tomo do eixo x" forem substituidas,respectivamente, por 'semiplano x > 0” e“em torno do eixo y™) . Antes de prosseguitmos, vamos desiacar 02° Teorema Fundamental do Cleo (ou si plesmente Teorema Fundamental do Céleulo) cujaprova € deixada para 0 Vol. 2. Seja g 404 Um Caro de Calewlo—Vok1 ua fg contin emu era um pono de aio Assim, para cada xem sta) xine. Poo nt considera uno qu cada x emai © niners [sco os em, 02¢ Tees andanetl do Clea mdr ase [ese éuma [imitiva de g(a) em J. Vejamos como podemos nos convencer dessefeto. Conforme vere- ‘mos no Vol. 2, sendo g continua em /, exist G ul que, para todoxem/.G'(x) = gi). Pela Le Tome Funded Clea, f ne Gs) Gt, iene) ont, ei 8 d SAtGia)- 00 porate, [era gp ei Seja fe) = Oe continua em [a,b]; para ca x em (a b). voor vin a 6. volume do sélido obtido pel rotagHo, em torno do eixo x, do conjuntohachurado, Sendo f continua em (a. 6), a U0)? também seré continu neste intervalo, Daf, pelo 2° Teorem Fundamental do Caleulo, a SF l rer a at fNF, Mais Aigumas Aplicagdes da Integral. Coordenadas Polares 405 ‘Assim, dV = 1 1? de, ou seam ULF? de nada mais € do que a aiferencial do volume Tia) Observe que derecial dV = nfs ar 0 volume do indo grad, ma og 30 [eto do eo. pel renga de based alter): dV Em valor sproxmad pare {Turapio AV em Veomesponésnt 8 wanagio dem + Eno, volume do sido de eso- ing. errno do exo x do conjunto {Ge ya = x= 6.0) =) eobidocalulando- {Shinepral diferencia! do voune pars variando de i reretlos 13.1 1, Caleule o volume do sido odo peta rota, em tarmo do exo do connie de tas os pres x») ai qe aisxe3ednyex, oleredeox yee 6. oysQlerctetayet 0erclelecyes aesyes MOoxyxrer sear, aye tet eran Dis steve, pteystetere2 mr roast. (Teorema de Papus por a elipse) Consiere 0 conuntn A de tos 08 ponte x,» as ae (a>0eb>0) « stuado no semiplane ys 0. Mosue qu o volume do sido oso pla rtaetoem torne doeino do cojunio A é igual 20 produto da ies da clips pelo comprimento da circunte- ‘peta gerada, na ago, pelo cen (a, desta elise 406 Um Curso de Céteulo —Vo. 1 3. Considere um tnguo iséscees situa no semiplano yO com bse paralola wo cino x. “Mostre que o volume do sido oti pela roto deste tidngulo, em tendo co gad so prodbtoda ea deste wingulo pelo conpitnent da ctcunerécia grasa, na 0G, ply barcentre doings. 13.2. VOLUME DE SOLIDO OBTIDO PELA ROTAGAO, EM TORNO DO EIXO y, DE UM CONJUNTO A ‘Suponha fs) = 0 e continua em [a,b], com a > 0, Seia A 0 conjanto da plano de todos os pares (x9) tis que a = x = beO = y % f(x), Seja Bo conjunto abide pela rtap%0.em tomo do eixo y. do conjunto A. Nosso objetivo, a seguir, € mostrar que ¢razodvel tomar para volume de B o nimero ® V=2ef nd onde y= f(x)) ‘uma partido de [a, 6] € seg Seja Pra = ay ¢()), Raciocinand coma na soo anterior, volume do sido Oso pela rap, em tomo do exo y, do conjunto Bé fies onde x= (9) volume (Observe que 7:<2dy é0 volume do cilindo obtido pela rotago, em tomo do cixoy, do r= tingulo de base altura dy. (Veja figura acima,) EXEMPLO 2, Caleule o volume do s6jdo obtido pela rotasto, em toro do cixoy, do con- jimo de tads os pares (x, ») tis que x" == 4,x = 0 Solugaio ‘Temos: y Segue que voiume = feta a HOT a. E, portanto, Volum abs Mais Algumas Aplicagdes da Integral. Coondenadas Plares 409 Observagdo. Este volume podria, também, tr sido calculado utlizando-se a férmutaan- terior. Neste easo, 0 volume pedido seria a idiferenca entre o volume gerado pela rosa, tem tomo do eo y, do reténguio0 =x = 2,0= y= 4e 0 volume gerado pela rtapaovem torno do exo y, do conjumto 0 = x = 20's y= lx), onde fix) = °, Ou sea, stn re [a= de [=e EXEMPIO3.Celculeo volume do sido gerado pela retago, em torna do exo y, do con Junto de todos os pres »)tisque 0 ab] a fongdo inverse de 1) Verfigue que o volume do sido obido pela rtagio, em weno 49 exo , do somjunto = new recrenoarsnoreindsi'ay» [wore by Moree gue soft (Sugesto: Fag manga de varével y= fl) © depois integre por pres) «)Conelua que o volume mencionido em a 13.3. VOLUME DE UM SOLIDO QUALQUER. 1) pie) OI? Am (Gs yla Yer] comer € 2 rea da imtersegd0 do sblilo com 0 plano perpendicular ao eixo xe pastando pelo onto de abscissa x. Assim, o Volume mencionade antenormente pode ser colocado na forma 2. Caleae o volume do sido bt pels rtago, em tom do eo do conjuno de todos os Ge p)tas que 0086 606y<2ey= ¥ BD fesys—x4 6x20. Were deye2eyehnn apareyy. NOaxchxsyex th, volume = f(x) | Seja, agora. B um sido qualquer, ndo nevessariamente de revolugdo e sejax um eixo ‘scolhido arbitrariamente. Suponhamios que o sido esteja compreendido entre dos pla- 42 Um Curso de Cétewlo—Vol.1 nos perpenticulares ax, ue intereptam o eixo xem x = a eem x = b.Seja A (x) 8 ree da imersegdo do sélido com 0 plano perpendicular a x no ponto de abscissa x. Suponhae mos que a fungdo 4 (x) sejaintegeivel em [a,b]. Definimos, entio, 0 volume do sido por EXEMPLO, Calcule o volume do sélido euja base € 0 semicirculo 2? + y= Fy #0, cejas seoyées perpendiculares 40 cixo x so guadrades. Sotugaio aw=(F=8 F fet Pvae Bxercicios 133, 1. Caleuleo volume do sido cj base €osemictculox? + 3? = 7. = 0, e caja soger perpendiculsrs ao gino + sh wiinglos elt, 2, Calcul 0 volume do sélido cubase éa rego 4 + 7 Le cas seogtespespecules sn cixo + so semieteues. 3, Caleuleo volume do sid cj base & 0 qua de vertices (0,0), (1,1). (0, De. DE ‘ujasseegtes perpendiculares ao eixo x so tiingulosisdsceles de ature ~ x 4, Cakul volume do sido cua base € um tringu egltere de lado cus segbes per endiclaes a um do ade so quadkados Mais Algumes Aplicagbes da Inegral Coordenadas Polares 413 13.4, AREA DE SUPERFICIE DE REVOLUCAO. Sabe-se da geometria que a éea lateral de um wenco de cone circular ret, de gertriz , raio da base maior R eraio da base menor, é igual Area do trapério de altura g, base maior Bae base menor 27: al do tonco = a(R +7) g ‘Sendo S 0 ponto médi do segmento PQ. RED ap (te ngntm 5 A data (R+ 1) = ag cosine] Observe que a ea da superficie gerade pela rotagso da geratrz, em tomo do eixo PO, & igual a produto do comprimentog desta gerati pelo comprimento 2 da cicunferéncia getada pelo ponto médio da geratriz. Este resutado é um easo panicular do Teorema de Papus para superficies de revohugio, (Veja Ex ‘Vamos, agora estender oconceito de rea p ‘do eixo x, do grlico de uma funeio f, com derivada continua ¢ ix) = Oem [a,b 2 Seia,entio, Psa =< x <<. <4 uma partigo de [a BJ ec; ‘© ponto médio do intervalo [5,-5.4 (ci) = 84.0 epmento M,_ Mjétangente a grfico de no ponto (fle) IF OP x. 414 Um Cur de Céteulo— Vol. 1 ‘A fra da superficie gerada pela rota, em tomo do cixo x, do segment MM; (obser ‘ye que tal superficie nada mais édo que a superficie lateral de um tronco de cone de geratiz Mai é 2m § (6) Mi = 2m fled SIF UL EP ey se Ax, for suicientemente pequeno esta tea serd uma boa aproximegao para. superficie gerada pela rag, em toro do eo x, do echo do grifico entre ws eas i Observe que trocando fc) por ¢; na igualdade acima, 2me, JIC (G)™ My, serd uma boa aproximagdo para “rea” da superficie gerada pla otaglo, em torno do eixo 3, do trecho do grafico acima mencionado, Como a fungio 27ft) JI+I/' OP € contioua em [a,b], teremos a= [fae fon UF OOF ae oe aver Definimos a drea A, da superficie obtida pela otago do grdfico de fem torno do cixa por Ane Lonnror a Dee ere epee i pe emo oe 5. satya ee Ss pete fis 14(2) BY asonde y f(s) ) si EXEMPLO 1, Calcule a rea da superficie gerada pela otago, em torno do cino.x, do gré- fico de ix) = sens, 0 25 Solugiio — a. _— f sOwe Vireede Mats Algumas Apleas des da Integral, Coordenados Potares 415 at, oat negra por pres: bai seo odo = 215 +{incaco + 60) | si [i wea aemeaen Portanto, érea = 2 (2 + In(v2 + 1). . EXEMPLO 2. Determine a érea da superficie obtida pela rotagio, em torno do exo y, do arifico de Solugao 2) peed ( Everton 124 1. Calelea rea da superficie grads pla rotagio,emtrmodoeina do gréfico da fngto dads a fe= bypoy= RP =F Ree RRO) oy Fos = 1 2 ays Wisre. 4 AIG Um Curso de Céleulo — Vol. 13.5. COMPRIMENTO DE GRAFICO DE FUNCAO ‘Scjay = fx) com derivada contin em (a ble sea Pa = x9 0. Para dx suficientemente pequeno, Ay ~ dye Mais AtpunasApticacdes da uesral. Coordenadas Polare 417 stew dx + 8%), ou sia, EXEMPLO, Calcule o comprimento da curva yepsnst. Solupdo Dax, segue que o comprimento é: [' JT a? dx. Pazendo a mudanga de vari be Yas spseqncconeimeno 6: [147 minds mand [re a= fF ie taus Pede= Lec uiget joe + es oe ea be [ae ar= Lacutgt Lissa ge Cogn) [ire d= fF see ude LF f+ 2)] Bserccios 133 1. Catealeo comprimento de erifco da Fungo das Oexel wyyateeaoe ee? Dyes 2 ayet io aya pexey Dynex 2 Quantos metros de chap de et so necesdtos para consti um aro AB, e forma paras Tsay sendo Ae B simeticos com recto so exo de simevin da pride com ss seats lenses: 2 m adiatincia deA' eI ma do verse a segmento AB

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