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Exemplar para uso exclusive -IESA- Projetos Equipamentos e Montagens SIA 29.918,043/0008-66 (Pedido 188482 Impresso: 03/09/2009) 1976 Rodeiro ferroviario NBR 5565 ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS sen ‘Acta do io, 13-29 sar ‘B104 908 ioe A Seressai sorezico Fac 8521 39702506 as, ‘rowsareaabe Origem: Projeto EB-820:1976 ‘ABNT/CB-06 = Comité Brasileiro Metroferrovidrio Esta Norma 6 uma transcrigéo da EB-820:1976 novo formato, sem alteragdo de conteudo técnico. BABNT 1876 Palavra-chave: Rodeiro ferroviario. 5 paginas econ dre reservaos 1 Objetivo e campo de aplicacao 41 Esta Norma tem por objetivo fixer os requisitos que devem ser observados no eixemento de rodeira para material ferrovisrio. 2Terminologia 2.4 Para os fins desta Norma devem ser observadas a terminologia brasileira, em especial a NBR 7848 ¢ 8 definigoes {que se seguem. 2.44 Calagem ~ eixamento por interferéncia. 2.4.2 Rodeira fora de condigées de servigo ~ rodeiro cujas caracteristicas néo permitam o seu uso. 3 Condigées gerais 34 Tipos 3.1.4 Dever ser adotados 0s tipos fixados pela cassificagao NBR 10934, 3.2 Forma e dimensées 8.24 Devem ser adotadas as formas e dimenstes fixades pelas padronizagdes NBR 12337, PB-303 6 PB-304. 3.3 Componentes 3.34 As rodes devem atender & EB-13 ou a NBR 11727, ¢ 0 eixo deve alender & NBR 5559, 3.3.2.A sede da roda deve ester usinada com viste a permit uma calagem cilindrica. 8.8.21 A sede da rada usinada néo deve apresentar renhuras ou marcas de ferramentas. 3.3.2.2 Quando o comprador exiit, as sedes das rodas devem poder ser brunides. 3.3.2.3 Quando n&o for impedide explicitamente, uma leve entrada cénice, no excedendo 1 mm pode ser tolerada numa extenséo de 10 mm, no maximo, nas sedes das rodes, :SA- Projetos Equipamentos @ Montagons S/A - 29,918.943/0008-56 (Pedido 188482 Impresso: 03/09/2009) Exemplar para uso exclusiva - IE NBR 5565:1976 3.3.3 A pedido do comprador um brunimento das mangas deve ser executado, antes ou apés a calagem. 3.3.4 A superficie interna do furo da roda apés usinada néo pode epresentar qualquer ranhura ou marca de ferramenta, 3.3.5 Mediante acordo entre comprador e fornecedor, o rodeiro pode ser balanceado. 3.3.6 Todas as partes usinadas, quando acabadas, devem ser devidamente protegides contra oxidag8o e defeltos ‘mecénicos. 3.4 Calagem 3.4.1 Tipo 3.4.4.1 A calagem deve poder sera fo ou @ quente, 3.4.1.2 Quando nao for especificade o tipo de calagem, a calagem deve sera tio. 3.42 Interferéncia 3.4.2.1 A interferéncia necessaria & calagem deve ser obtida mediante: 4) usinagem da sede da roda a um diémetro superior a0 diémetro do furo da roda, quando este for fixado para a realizacao da calagem; b) usinagem do diémetro, do furo da roda a um diémetro inferior ao das rodas, quando este for fixado para a realizagéo da calagem. 3.4.2.2 A interferéncia deve observar a Tabela Tabola INTERFERENCIA INTERFERENCIA EM FUNGAO DO DIAMETRO RODEIRO. CALAGEM (©) (rom) MINIMA MAXIMA, Wotor 'a fio 0,0010+0,10 0,01D+0,15 aquenie 1%. ‘Nao Motor atiio 11% a quente 0.9% 3.4.2.3 Deve ser tomadas todas as precaughes para evitar deformagtes das rodas @ do eixo, bem como defeltos nas superfices usinadas, especialmente nas mangas. 3.4.2.4 A calagam deve ser procedide de preferéncia na presenga do comprader. 3.4.3 Calagem a frio 3.4.3.4 A calagem a frio deve ser realizada com prensa hidrdulica, de maneira que os centros de gravidade estejam localizados ‘num mesmo piano diametral e de um mesmo lado do eixo. 3.4.8.1-1 As sedes das rodas ¢ 08 furos das rodas devem ser lubrificados de preferéncie com ume mistura de carbonato basico de chumbo e dleo de linhaga, em proporg8o adequada, 3.4.3.2 A prensa deve ser dotada de indicador e registrador da forga de calagem em Newton ou em quilograma-forca. 3.4.8.2:4 0 indicador deve comegar a indicar a forga antes que seja atingida uma penetragso de 20 rom, 3.4.3,2.2 Durante a operagSo de calagom o indicador néio pode apresentar saltos bruscos. 3.4.3.3 O valor atingido pela forga de calagem deve estar situado nos limites dados pela formula: F=DXK, onde: F = Forga de calagem, em quilograme-forga; 1D = Diametto fixado para a operagao de calagem, em milfmetros; K = 400 a 600. 3.4.3.3.1 0 diagrama obtide durante a calagem deve ficar & disposigSo do comprador durante todo 0 prazo de garantia. Exemplar para uso exclusivo - IESA- Projetos Equipamentos @ Montagens S/A - 29,918,943/0008-56 (Pedido 188482 Impresso: 0/09/2009) NBR 5565:1976 3 3.4.4 Calagem a quente 3.4.4.1 A calagem a quente deve ser efetuada apés o aquecimento das rodas e de maneira que os centros de gravidade ‘descentrados estejam localizados num plano diametral e de um mesmo lado do elxo. 3.4.4.2 A temperatura de aquecimento da roda deve ser estritamente a necesséria @ oblengio de suficiente dllatagtio © do ultrapassard 250°C, 3.5 Defeitos 3.5.1 0 rodeiro no deve apresentar material ramontado na sede da rode. 3.6 Protecao 3.6.1. © rodeiro deve ser convenientemente protegide contra oxidag8o © contra defeitos mecénicos oriundos das operages de manuseio ¢ transporte a que nomalmente deve ser submetido. 3.6.1.2 As mangas devem ser cobertas com papel impregnado de produto entioxidente, em toda a superficie das 3.6.1.3 As mangas devem ser protegidas com engradado ou caixa de madeira que as envolva completamente. 3.6.1.3.1 A juizo do comprador, pode ser usado outro material cepaz de oferecer protegéio &s mangas, igual ou superior & madeira, 3.7 Marcagéo 3.7.1 A marcagao dos componentes deve ser de acordo com as padronizapdes NBR 12323 e NBR 7952. 3.7.2 Além da marcag8o dos componentes, o rodelro sera marcado de acordo com a padronizagao PB-412. 3.8 Acondicionamento 3.8.4 O rodeiro nao deve ser acondicionado. 3.9 Unidade 3a ‘A.unidade de compra do rodeo 6 um rodeiro. 3.10 Pedido 3.10.1 © pedido de rodeiro deve conter: a) quantidade de unidade; b) tipo conforme a classifcagtio CB-63; 2) marca do comprador; 4) cronograma de entrega; ) destino e transporte a uttizar; ) local de ensaio do comprador. 3.10.2 Quando for 0 caso, 0 pedido deve conter, também: a) sedes das rodas brunisas; ) _rodeiro balanceado; @) _calagem @ quente; 4) enseiosfacutstvos a reaizar. 56 (Pedido 188482 Impresso: 03/09/2009) Exemplar para uso exclusivo - IESA- Projetos Equipamentos e Montagens S/A - 29.918.943/0008- NBR 5565:1976 4 inspegéo 4, Devem ser facultadas as indisponsévoie faciidades ao compradior, sem prejuzo des atividedes normals do fabricante, {onto na fase de fabricagao quanto nas de controle de qualidade, de manipulago, de estocagem e de expediplo. ‘42 Para a devida programagdo da inspecdo, o fabricante deve fornecer a0 comprador, por escito, o piano de produgto, ‘com antecedéncia previamente combinada por ambos. 5 Formago das amostras 5.4 Para a formagéo das amostras de componentes devem ser observadas a EB-13 ou NBR 11727 ¢ a NBR 8559, 5.2 Apenas para as verificagbes de descalagem haverd formagso de amostras de radeiros, mediante quantidades € crtérios previamente estabelecidos entre o comprador @ o fabricante, observada a NBR 3426. 6 Ensalos 6.1 Os ensaios de componentes devem ser de acordo com as especificagdes EB-19 ou NBR 11727 0 @ NBR S559. 6.2 Devem ser procedidos cbrigatoriaments, sobre todos 0s rodeiros de um pedico, os ensaios para verificago de: a) dimensées @ aspectos; b) resistencia elética 6.3 Devem ser procedidos facultativamente, mediante entendimento entre comprador e fomecedor, os enssios pera verificagéo de: a) descalagem; b) _balanceamento. 6.3.1 As verificagées de descalagem devem ser sobre todas as amostres, ¢.as de balanceamento sobre todas as unidades | do pedido, 6.4 0 ensaio de balancoamento deve ser estatico ou dindmico, & escolha do comprador. 6.5 O enssio de descalagem deve ser feito em prensa, no minimo, aps 48 h da operagéo de calagom e mediente ‘aplicagao de forga com crescimento progressivo, devidamente controlado, 6.6 Além dos ensalos indispenséveis 20 controle de qualidade que o fabricante deve fazer rotinelramente, por sua exclusiva iniciativa e conta, o comprador deve fazer, efetuar os ensaios obrigatérios, na propria tébrica, por sua iniciativa e conta, {8.7 Quando fornecedor e comprador no chegerem a um acordo quanto ao resultado dos ensaios, dave prevalecer 0 tesa de ensonproeeid por ato goveremeral ou prvde, ee eeohiia em comm scart pols dune 6.8 0 fabricante deve fornecer certicado, observada a NB-189, quo incioaré: 8) caractrisicas da encomenda; ) resultados obtidos nos ensaios; ©) _origons dos componentes. 7 Condigées especificas 7A Balanceamento 7.44 0 momento de desequilibrio mévimo esttico ou dindmico do rodeo deve ser acertado entre compradore fabricante, 17.2 Rosistancia elétrica 7.2.4 Aresisténcia elétrica do rodeiro no deve ultrapassar a 0,01 Exemplar para uso exclusivo -IESA- Projetos Equipamentos e Montagens S/A - 29.918,943/0008-56 (Pedido 188482 impresso: 03/09/2008) NBR 5565:1976 7 7.3 Descalagem 7.3.1 A forga de descalagem deve atingir, sem que se produza qualquer principio de descalager, no minimo: a) 4,2.da forga de calagem, quando esta for procedida a trio; 'b) um valor expresso em quilograma-forga, igual a 600 vezes o diémetro da sede das rodas, expresso em millmetros, se @ calagem for feita a quente. 7.4 Tolerancias 7.4.1 Dever ser observadas as tolerdincias fixadas pela padronizagso PB-278. 7.5 Garantia 7.5.4 0 rodeiro deve ser garantido pelo fabricante, no minimo, durante um ano, a partir da data de entrega e contra falhas de fabricagdo do mesmo ou de seus componentes, 7.8.2 Durante a garantia, a unidade com falha de fabricago deve ser posta & cisposi¢do do fornecedor, mediante notificacdo por escrito, para fins de comprovagéo da mesma 7.8.2.1 Caso no haja acordo a respelto entre comprador e forecedor, deve ser adotado procedimento enélogo 20 indicado na segao 6.7. 8 Aceitagao e rejeigao 8.4 Deve ser aceite todo rodeiro que salisizer a esta Norma, 8.2 Todo rodeiro que nao salisfizer a esta Norma deve ser rejetado.

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