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Christian Metz saDsFLcHuse smug Ns A Significagio no Cinema iton da Unitesidade de So Paulo ditora Perspectiva Sho Paulo sememo ap of do pn we ‘ma, os tabltos da fimologla eat agiiges dale tla podriam paulatinamente —~ vat demorar — l- ‘var, especiaimente no nivel das grandes unidade igi faniey «realizar no eampo do enema o belo proto Saussutiano de tim estido dor mecinismos plot gus 5 homens wansmitem-e sigieages humans at 3 Sedades humans (© mesre de Genebra nfo viveu sufeintemen- te para verifiar a importinin sumida pelo cinema ‘o Rowo mundo, Tal importiaca aio ¢ contest por finguem. "E aecestiro gue se aga semilopn do 410 4. _ALGUMAS QUESTOES DE SEMIOLOGIA DO CINEMA, ‘A foadde Jo preset to & examina gas dos problemas algunas des deans com qe perk quem quer dar andanent, 20 compo d Singusge cinemtoprifis, a0 polo satan senbolopin gel ura se prope eda + con nao eo fuponamento ds pila enor sgl, Seay Emprets m menseem las. A fenton ‘Snbadh por Fede Sosste espe, come o com fatava Er Bysseas"; mos quaguer esto apliado & nh ie ase i omce oro ut esta 0 Sgn “guage ndoserbal,dide gue ax seta pent didnt seni © so aga som somite de oenc at hs Snir, importante om modes, ete gran et feendimeno que € edo gel as pear ‘A pipes expo. “inguagem cinemaogeti co" jf aoe todo © probes da selogia do fie ‘Sila umerono coon jusfetor 41g SS deen or uaa Gop ue eves mis sla {stor nestor dor mecatistessenilipeor qe ata a menage fms, A comoddage ds expen, no nian nor levarda conserva dete ete sige [utiflcado gu ne mys as pouos nt agen espa ‘an da oon edn etn do cinema. Msino Geum onto de vista sgnosamene semi o €mper- a apeentne dese 6 una’ prime juste da crores “inguagem cnematogrti® (no sont ‘om tingua Comatogris”, que nl ox pare ace {Gre) jie qe, no talento dar pou Sr lo pode or snio gil Procure apse ila’ conjmo do pent aig sci pes nti pp. Cinema e naratvidade (0 “flmo-semislogo” tm de fazer uma prizciea et colha: 0 corpus deve se consttudo por longse met fen (sto & flmes narrator), 0, pelo conto, por fuaras metragens, docamentties, ‘mes tecnloico, foo, pubes ee? Podetamos responder {ge depende smplesmente do que segue este, que ‘cinema tens vis “llto”y que cada un dls pose fnotvar um exame espetica. Sam dvds, Bares, ‘nua hirarguia das importiaclas (ou melhor: das w= sfacns metodolgiss) que leva a prover — pelo ‘manos no ino —o esido do filme aaratvo. sa. ido que nes sane que prewederam e seus inven: 0 dos tos Lumle, em 1895, o¢ cco, of r= | nalistas © até 08 pioneiros divergiam sttante quanio a | tuned sotat gue albu ou profiavam pa a abe, maquina: proceso de registro ou af@uvo, tecnograia Sunliar na pesquisa eno ein do iacias tls como | Bone’ ow sig, fom nova de Jonas, ne m2 teamento de pidade afetva — privada ou pica — fue peretata «imagem viva de morioe qvridos (Goe' cnema se tenhe tornado antes de mals nada vine miguina de conar eras, es o que mio tna sie Tealmente provito. Logo no nisi do einematGeato, Sgumasinteagdes ou declaragoes sogenam 0 fat € ‘ade, mas pouco nkom a ver com o deseavelvimen- (0 que 0 fendmene tamara postrsraente. 0 encon- 170 do cinema com a naratvidade & um aie 9 ‘que nada taka de fatal, mas que tampoucs € ccs tal: € um foto histério © socal, € um fo de civ lzagio\ (para empeegar uma fomila cara 80 soci. logo Marcel Matis), um fato que por sta vez con diciona a evlugio posterior do fllme engusnto real- dade semiolégica, um poueo de todo — indeto & blobal” mas tficente como ay ecortécias de Tne ca “externa” (conguistas, coloizaoes, mudangse fe ligua.-) inlusgetam o feneionamento "interno" fos thomas.” No reno do’ cinesa, todos or ge0er8) {ue no ox “narratvor” —~ 0 documento, o fle te eo ee. — fomaramse proviaiss marginals, degraus por assim dae, enguanto que longa metagem de) fiegio romance. (que chamamos corigciramete, | biravés oun epi des progasate de “me” Simplesmente'], apontavs de modo cadaver suls| claro vie real da expresso fmicn ‘A preponderincia merameate mumétics © secs io éo'dleo for yer foraleslo uma consider {0 mais “inter” os fles do narravor iin. fuemeso. dor "verdadirs” fines, bascamente, pela Sha fnalidade socal © pelo conteido subtancial mais So que pelos “Sprocessos de inguagem". At grandee ‘igure findamentnis do semologia Jo cinema —~ mos: tagem, movimens de clmar, eels doe plano, rel tes da imagem com a para, segldaeias © utr Snidades de grande sntagmitics."- — sto mais co “jue semelhaies “sos "pequenos” ‘mes “como. ot “prandes. Nada indica que uma semiciopiaautnoma oe dvesoe poe no narativoe sea poe seo nett lave camo una sie de anotagber exons asinalando “terenan em relagto ts fer “habitus Aor furs times de fio € porate i mul doprose ¢ fn eo ao come So prions. Por ou lad, uma conieragso daria tan- ‘en, nos vn i Dewe a rheste de els Be ‘ane Mara Edgar Mora Sena. Mi {y's anos outionsabenor gure enema to ets 2 sasceoga ume “lngngen” pectic. Ants dest ‘meio de expreto que cnbecomon um simples rows. eciic eregitr, de comseraso ede ‘eprouyfo dos cet vais moveh =~ oe So vid, on do teat, 08 até mesmo peguest cacengies foncehcas epehiments ‘mat gue "permanecn no funds puranent cals —y cali, oa mio de r= ‘rotors pan quater a trmula de Andee Mal fats? Gri, &juomente na mide om que fe Se detontou conn problemas da Rarosas Got Ce {adn dia de nates ste» af um conus de proces sgietnts pel con. Or hinatiadores Go caens oso cea. A scordo pre sonia gor © ene mo Te tual dh plore dado perodo 18101918 apoxime ent; pect ono Enoch Ari plo Car's Quo Vali ® Fantomas Noles de Cas ria, 6 pélem™ A botala de Getosbure™ esobdg oe Deir dats ion, tetas ue 0 nascinens dena nod costm sao pinot {ben scope dna’ ona plaen quits scape: ne se qualifcatv narago de eta extn itreado proces do como eeaieanent or Semaugrtins "Ory, € jasmine fo desenvtinen {0 do pron arate tab prosss foram eB Inds, "Or pone ds nguagem cnenstoprfea” vim Mélis um over, sm Gefth.- poss se preeepaven (nfo iee alguns scutes ing Tine © confess) com “Menspet™ snc, fe soca on Rumatn Ge ses et Homns aden treo mais qu du contacto, ucts ants Ge mas ‘i conta Sn ei lo ‘osemvam sagan 9 | {rouem sbjgado ts arlenaybes nem she fosem | ‘iimenares “"de-um dzeo maravo © mates Salgpenecominss ds doping feopritca, George | ‘Siod cccreven bem come, Malbh con seat esvevpagcs de narderngboo fl ead vere ere pobtnpetso a oes dar exposes a {pas com misara (an eeuro™, 0 ocsecinento crn tco* a panorama team My, t qu se eve uma ttre mato recia de taroblomes™, Scalion ax pris sper e ign: procs ds inguagestimin primes. plano, pores bowling, tage pelea Rong ea. Gare” "tor printivs Go Gena; reunin a on ‘haics Ae gus chee procoas iene ao dover 20s frances Mite ¢ Promo, 208 ‘nsec A "Stun ¢ F, Witamen, 20 smereao E. 2 For, porém fo Grttth quem preci e estaba co. ‘iteoy, damos —~ a fro dos dverson processes fm tngto 8 arate fie, ano oraz, St con porn, nana “Sat cates olarvames, ae € pretender ua sma ee © po PRO ort ato en 2 i teat, w th a ar nt ns rio Jean Mity evs 0 temo de site) Grits Eipou ate 1911 1915 uma aio de flee ue fam ao enon copadetemente 9 lr dee etmmate ¢'0 mucineno de ma Wopd, em 1913, ‘rg como a coeago eplendorea, simula e demon {alo publics donan pregin que por ings 00 cise des dotemisen © denen Aa oe mm movinent ico» ema ve fornow nar {i congo agus don autor Ge uma ngage, oe ainda, os proces lo fnioy sto de ta- to fdito-auratvan Daicese iti, © pos Pprutade de que deve gore 9 ie mart not Zabior dos fisomdiger ——proniace gut, eve Seatemen to pose tomarse eka /7 Baudos de dewragdo ¢ estos de Cononario nd semioia do cinema 0 atop a que scabamot de alude acaretam outa coasegbtacian A semologia do cinema pode set oaccida come ua semidoga da conolago ou come uma seminioga da denotaggo” Ambas as orentages ‘erecem interests © & dba gue © dla em que o ete fo semielogen do filme tver progedido un pouco ‘omeyar a Se organizat nam corpus de conhecimentc, bordaré wo mesmo tempo as spifeagiesconotadas ¢ ‘ipiieagder denotadae. Com 0 exude da conot- ‘io, esamos mas pero do cinema enquanto are (00- $e de “stina ane"). Como jé fol asnaladoane- Flormente com mals deals, arte do fle exon fuse no meio plano semiclégion que a arte Wier tay as combinagdee eae lias, proprament s- ices —agul verfcago, composiio, figras, 1 enquadrages, movimentos de clmara, “elites” de Juz. + — tem 0 papel de instinca cnotada, sobre pondose ex's om rentido denotado, epresemtado na | tera sda, no fioma tsado, as invader empregadas pelo Scrior— e ao aa polo snide Mca. (a erepivo} dos eopedculor gue a imagem reprodun, ot es eudas gue a fina sonora reprocue.Ooano co- ote, culo ape importante em tas as inguagens stéieas%fom como sigifendo exe on agile estilo” terdtio ov inemsioprific, ete ou eqcle “cro” (a epopsia Ou 0 Werlern), exe ou aque “Simboio” (fssica, mani, idol ete), cata ou agela“atmnostrs posses" > © como sign’ fiante oajuno, do material semiolgieo dnc, Sigifcamte bem com sien: nos fines “aepee™ stierianos em gue dos paraeeppedes ants de ais mana uma impresio de angst ol Je ders © sigileado de conte), ¢ ao mes tempo 0 &- Petéclo representado (on cal deertor © ects, co {udos de cits e de gras = significado da dene {agdo) e una tenica de mage ue relga, tour Imenc as quaidades da uminaydo poe chegar = de- \erminada imagem dexter cai (= sigificante ds de- ‘otaglo) que converge para cor ambos o sign fant de conotarso. "Ox mesmos exis fades de ‘modo cho no produ a mesma impresdo, «mes. ‘ma tenia do flmagem apcada ao reso sridene de uma eranga tarspoue produ. A eateica do ime siento mits vezes que os eft mins 0 sever. see “tion mae permanecet servo do “enrdo™®: Blo € sento outro modo de diet qe 0 siglido da conotgio 26 cansegue so esabelecer se vlgniantecorespondente se vale ao mesmo tp ‘o sgnfiane ¢ do sigsifiado da dnotcio, (0 eatdo do cinema enguanto arte — 0 etudo da expressive. clnematogritca — pose ponano ser onduado conforme metodo ispiraos na lings. ne to, fs a, ert ii BSE, Bese ha eis, pct ene Pb Zoe), ett, Sa ‘pela significagdo propriamente lingistica li) [Nenhums dvds, por exemplo, de qu os fms sjam possveis de anise compardves (mls mudands) fe que um Th, A Sebeokplicou acy eanto de ngat teheremisa®, oy as preconiadas pyc um Satuel R. Tevin® Est taets rio & bo enfant, @ daca que regoeire a stegio do semidlog do cinema, também, Ermer antes pelos seus proctsos de denotagso gue ' cinoma € um linguagem especie, A ogo de ‘iegese € Go importante para fmoeminiogin como finde arte. palavea provem do grep (aura) Figieando “aaragdo™ ¢”desgnava parcsuarmen lume das partes bvigatris do dicun judo, 2 fexposgio dos fan. Tratandose do cinema, 0 tere | fot eevalariado por flieane Sourau"; desgon » is) | tdocin repreventats do filme — 2 que um Mikel Dux) feeane. oporia & intincia express, propriamente die" — I € msm 0 confi dh eno) fGnica: 0 taredo em x, mus também 0 tempo e 0 6 ago implicados no e pelo enredo, porant, as perio] Dagens, paisagens, scontecimentor © ouce clement ‘asratves, desde que tomados no seu estado denote) ‘Como o cinema significa as sucessies, pecesses, bi tes teporais,cavsaldades, elope adverts, coi eqéacia, posimidade oy sfstamento espacial et fantas quests ceatals para & semiologia Go cinema, Nao a8 deve esquecer, de foto, que © cinema é) ‘auto diferente, do ponto de vista semilipc, da fo- ‘ografia, da qual provém tenieamente. Ni fotografi ‘omo 9 mostou claramente Roland Barthes, « sentiso Aepotado est intiaaente encampado ‘elo proceso rutomdco da duplcagin fotoqulmica; um Seealque gees PRN a a Sea eR, Fane aN ae PNG Se pest wo Aare te ae ree ne . perceptivo% a eoiifcad, ado tem organizaso pro. tervém a0 alel da conotgio’(luminagto, fogular, “ets” de fot6grafos et.) Por so, aio nSte ‘eau, proceso especlicanieae fotogrfe fare desgnar “casa” em seu esado. Geotado, 50 fer mosrar uma cas NO elaema, em conaparti tods una semiolopa de deaotagio é posve e neces: sin, pot i fine & feo com vérar fotolia (80 io. de montage, com suas cOvsegbéncat infias) fotografiascuja maloria apresenta apenas aspeios parcisis do ferent diegiico. Uma “casa, 20 ie ms, std um plano da escaa, em sepulda das paredes triers, em Sepvida um plano mais préxino de jane. fm sepide uta epi vista de conjono do pridic™ ttc. Assim 6 que aparece uma epéie de aril ‘lnica que nio tm senbum equivalent na ftogratis: 6 pripria denoagso que € consul, oraniada e uma cera medi, codileada (dissemor codficad| tio obriatoramente codada) temoe aq, ba susto- in de leis absoluas, um certo nimero de hibits do- ‘minanes em mitra Ge inlighlidade {imiea® om lime moatado de qualquer jeto aSo & exenddo -Recnconiramosagul as nosasobsoagées iis: 2 “ingasgem cinertopries” primey a itera: e dem ented; os efetos rtstios, meumo se forem Substancalmenteingeparéveis do ato s8mieo pelo qual neahums parsigtia Mess eetoe otis da cade, vento. as unigades provives limitado, por iso a que sure no conerto adguire feado em rlapSo tos outros membeor So pera 0 que cre com a oposiio “escareccto/Tusso' ‘no eoateto "jungio de das sequen” uma sy les comutarzo ~~ que oy unos, quer dae ot ex prctaderes faze, ale esontaneanente — posaiblita Acstaar os sgiicados corespondentes: hate expogo- ‘temporal com permanéoeia de alguma relaio transis. va profunda (— fusdo) histo espaseempers! seco scurecineato). Na msi parte das piper da aden finica,porém,o nvenliia das unidades prov ‘ir & grandsmenteabeto (emborn no inne)” Mic {o mais aberi, de quslgust modo, que na lings os inventiros de lama, qe 20 enanio se opto os inventires de monema® gramatials pelo sou ea. ‘ter nuotechado” "Poi, apes da difsidae, [6° siada por Joseph Vendrges em Le langage, de d= crminirexatimente ae plats de am ions, € pele ‘menos pastel indcar om limite inferior um lite ‘uperig, east ter ua ila de prandeca aprox én (em frais, o leven la existe, enguanto, go lexema patou ao ease). Nap se dt 0 mexmo 00 Cinema, em gue © nimeto das imagens relive € Indetindo. Vitie wees indelaide, Severin die. Poi os espeiculos proffinicas* s20 em si em nime-| Gir infinitents e-em antdade ago dct 9 ‘Sonia ‘sl ere o moto © char. (varlget ae eseala to 6 ananbo do plano) exh 92 mesma conn, tet es eee eh ge SB eae ae oe Se is biel 120 ago"; a incdénia angular também; as poy {00 a plc ela uaa tambien; a aes trate do’ ovine de clara Gaciive © pane oy gue representa agul une epi de pau 20), tumblm,.Ory, basta que um desis ements mde ema’ quanidade perceptive para. que te Wee de [ma our imagem. © plano no & portant compart Wela‘paavra eum leo, mar se parcce antes com i enuaiado completo (wma oa mas), por #6 futur jf de uma combinagao bastante lie, de ums fominasfo mais préxima da “la” eaguasio que + palavra um sntagma protendido pelo cig, wm sn i vertal™ como da RF Miko” (Obere- "ner a explo que enue a imigem 0 enstciado hd tina 000 semclhanga: ambor i vnidader atin se, crgvato que plan & om si una undade ‘Stig, poramonte ital A inages guste sempre Scveiva ea anergto € uma dar gander “cal de dealings, do ao vemico) Pree portant] “es peraipmain do fm et condnndn perms | Aer paral frapmentria, plo menos se procrada| {ail h naga Ito se deve ptirimente 30 fo 3 Goes rio tem tm papel mss important oagem cinematogrtica qbe na matiguagio dos ii. Sn "le umn ng, € nba fla” ggen Gnematogrifis, ff € em oxra medi invent, Os Icvtore foam um grupo de unto, or cinta tim spo de ergo. Em eontaparia, os expe fades de cinema forsam por su2 ez Um gopo de og Rg Shams tt ec Maes, le RI e visa “inestico"* serd aul mito dil a seaiio- fa do cinema € principalmeat um exo fimico. Tal Suagio fem vm equvelene sprosimativo na ling tea: saboas gue para certos lnglisas locuor est Go lado da mensagem ¢ & 0 ouvite que “represent” fe certo modo o codigo, id que ee dispte excus- ‘rmente deste limo para'entender 0 qv Ihe € dito, ‘nquanto que o flags € ido como fabendo de ante: Iago agailo que quee aie. Mais do que ot extudos perasigmiticos, as consi eragSrstagmaices esto no cere dos problemas do Mtepeeio flimica" ‘Se cada imagem & uma craglo live, « combinagio des imagens numa coniuidade ilgivel — cecupagem e montager!— os claca de ‘to-na dimensio semilipen do fie, “Siuagso um tanto paradoxal: estas uldadespollanes (© pouce ‘Gscrets!) queso as imagens passim de Zpente, Guat do se tata de compor im He, ase sujet com ba ‘ante boa vontsde& algamas grands esuturas sing ‘man, aquanto aeahuma imagem ami se parce com ovir, grande mora dor fmes atrtver slo Dicecidos quanto As su principe figuras sntaymdti- fis A narrative Pica — i que & ls una ‘Ye ela que eacontramos 30 nasi camino =, a0 30 fstbilzar por comvengéo e repetiao 10 dscorrer de fits inamerivei © tou aoe pos em formas als fu menor fas, gue sem didn no slo imytavis € ‘representa tube um “estado” sincraico fo doe ema ata) —~ as que, se devewem s© Modifica ‘ecesariam de toda ua volo post ter stead con {Bly Ei Bits had m2 \ fom por con ou mul, main crn na opr Soi Ge tgs 0 Ss penn Paras dr salen we con epee sa ee pute stage lar sate ple mae fot ue euler um too pede made te cote 8 onic oe ete et io andi ttn hoa ree ies {pe ocamea rst tere eigaiade Si in ead come, age coo ons fared ue somo ain ov Spgs Es ce mde tape gue snc Ge ee SaaS ee men os pb, 7 Um exemplo: 0 sitagma aitername ( jibes % Se Acasa detihadamene picnic dE ron signa halon eden Uni dese Sie, Lnutmcany to de ecm nid Somes cece So tama lem sp oat ings otk Snege aE Osage sete baie = ‘cimento altemado de dois op mals "motos" eg cos as imagens intégram portant duas ov mae sds ‘ds que cata uma, ee fone apresenada em continu! ‘ade, podeva conte uma seghtocl habitual, ay 6 finigms altemante conse precianmene em Feist por motivos de coneseio:rocure desta ou dague- Jn “constropao",deste ou daquele “ello”... — este sgrupamento por ass continns, que permansce vir | ‘sl O satagma sllersateapareen pla parca Yer, | 30 gue const, em 1901 n8 TaBatera, mum filme de F. Willamson, Ataque de uma miso na China. Tax tava-e de ua fita de “ataldades recoonails”como se aca na época, As imagear da misso cereadn pele boées (durante « guerca do mesmo nome) © 2s dos _macingeiros que marcham pasa Hbgrtato® mislonkos soy dt Pas, sltemavamse ma tela” Poxeriormente ete recurso ‘io a re toroar frente, A Serminca define forma do sigieante, po] ém ado obrigntoramente, como veremos, a do ig ‘ado —, 0 que vale dae que a regio do signfeai do sigaifiado, no stags aiterant, so empe { ansl6pen. Se adotarmon oto petnéacia» nau {bo ignfieado de denapdo rexipora ditinguirm ‘ets casos de sintapma alterante, No primero (que Doseremor chamar de siagme’aleratvo). a le ‘nels dos signficantes se refere a uma alternincia pa-| eee ns bios ead essed semi fen am ao moments ee ce stl o'er co ae ernest aa im clair rie etapa Tse | Sito aiden Exons pep | ee. = Oui cer See | cat inane coupe Goo! none que vé cs perseguidos cavalgarem (na tela, lugar do) See Pett Serb fee)" Agu pent ee ers Itami in der lg Mt ea pa Im ve ta ari cn elo eee (a surance ues alg pent ae ta dna) cmt dee post ‘agma plepeaor€ tree ana teeta pasos St ait Mino icles pene eps Nee Sep Sur na geo weer epee ‘greyed oy anderen, po oxo” Cm fide ero tio de elas ako ap or te eb) pa “nrg cet ttl ia ter plo fe Sd rest Sania dee bo ee Sens tia edo tie anon tee eas ‘hea acta Ses nm ‘Ss sénes de scuntecimento eo Wangada pela mo lager sem que ents ene as, 20 nel do ngniead (legee) relapteetermporan peiinents, pelo menos n plano da denotaggo, a este terciro caso cue o¢ ta Sos o cinema Sem de venes com express 0 tipo lags temporae indfernts™? -Exemplen: uns palsager motos, urbana e sina, em seguida prisapem rsica © esolarada, em seguda volta to pri feleo tema etc. Nada indea sea dss cena sera fo metmamomento ou em dois momentos (BED, Ba = finda hiptese, qual €s ordem de preedénca). Tea. fae de dais motives gues moatagem aproxima com uma fnalidade “sinbolica™ (0 rico e 0 pobre, & vida 1 more, or brancos «ge vemos St) sem que & fo teraldace temporal sje dada como perneate Est uma especie de defeetho da rela temporal denota- fa, om favor de valores de conotagio cose dversos, ‘ue dependem do contexo bem com de eubrtinca 60 Spend. Ass vats do signa stent foam ‘um pequeno stem cua configura interna nto det fe Tebrar estrus das pessoas do verte aa concep- Go de E, Benveniste Une primeira corelagio (pt oes ou austnen de uma denoagio temporal pertien| {@) posubifa svar « montagem paralela de um Ido Busta), as montagens aleratvae altermads do| ug (= prsenga).. No interior do segundo temo, uma outs Somelagao (natreza do signicado de den ‘Se emp) eae oni ene 3 nos iernada (signed ~ simullaneldade) e «mont emai Cigutinde ~ atemieeg) pabener an i at a qual se podera reservar p ome de sintagma aes) ns | Outras problemas Fstas aotagdes rapidamente esbogads oferosem tam exemplo do que pon set o ety sintagmiticn de enotagio mica Inrportants dlerenae ditingue eaoioga do einem du Hngstie proprameats da, Sim, volar Aqulasassinladas em outs oportunia: 4st Tembetmor alguns pontoe fundanentan one fem sino fem nada que coresponda ar unidadee de Segunda areulagzo, meramentedisintvs; data uae lnidades — inclusive as mals simples, como a fsdo on & cortina — sip dzetamente sigiicatvay(alem disso, como jf disem, 36 sparecem atalizadas) As comr {agies © outris manipolaper operadse ply semiologia do cinems apliamse portant grand” ynades ge eats, As “lei da linguagem cinematgeiien of enam enunciados po inenor de uma narogio, © no onan tir de um esi, eos ida o> | ‘eras no interior de um mone. O cinema, sem divide neahums, nfo € uma lagu,

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