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13 O 3+ DOS PODERES CONFERIDOS A HUM BRAZILEIRO, QUAL O MARQUEZ DE BARBACENA, PARA TRATAR COM 0 GOVERNO DA GRAN BRETANHA SOBRE OS NEGOCIOS DE PORTUGAL; E DA CONDUCTA DESTE AGENTE EM LONDRES. O Manravez de Barbacena, taé famoso na guerra, como na paz; em tudo grande por seus feitos militares e politicos, como attestad muitas obras impressas no Rio de Janeiro, particular- mente a do celebre Bacharel Cardozo, que, sendo mandado escrever por S. Exe. em seu louvor, com o fim de rebater as calumnias de seus detractores, teve S. Exc. de dar-lhe tre- zentos mil reis, 4lem da despeza do papel e da impressad, para nad fazer publica a dita obra, nem tad pouco mos- tra-la a pessoa alguma; e isto depois de ter sido corregida e augmentada por 8. Exe., pois que o Bacharel Cardozo nad se recordaya de todas as acgées gloriosas do seu heroe, taes como as que o immortalizarad na rua de Joad Pereira na Bahia, e nas margens do Camacuam e campos de S. Gabriel; obra que por certo faria a fortuna do nosso Cardozo, se The fosse permittido publica-la e vende-la; sim, o Marquez de B2 oe 4 Barbacena, que nos faz lembrar muitas vezes os antigos Pares de Franca, e os grandes homens da antiga monarchia Brazileira, de que falla a historia ; foi authorisado pelo Imperador, seu amo, para tratar com o Governo Inglez sobre os negocios de Por- tugal; porém nad foi tad feliz nesta commissaé como nas de emprestimos e casamentos, por que 0 Governo Inglez abanou- The as orelhas, e ficarad portanto baldadas todas as suas deli- gencias e fadigas, ainda que elle Marquez de Barbacena nab teve outro trabalho mais do que assignar as Notas que se lhe faziad, e de receber as sommas que se The entregavad para o seu decente tratamento em Londres. Mas 0 nosso objecto hé mais serio, 0 nosso objecto nad hé metter a ridiculo o Marquez de Barbacena, que pode sem duvida ter feito grandissimos servigos a6 Imperador do Brazil; que pode sem questad ser considerado como hum novo Pitt por sua profunda politica e saber; e por hum General ta6 afamado como os da Escola de Marengo, e Austerlitz; que pode sem hesitagad ser reputado como hum dos homens que, por sua elevagad e cathegoria, e por se achar yersado nos negocios diplomaticos € politicos das Nagées, estaya nas circunstancias de entrar em dicussad com o Governo da Gran Bretanha sobre assumptos tad importantes e delicados, como os que dizem respeito ao cumprimento de solemnes Tratados; para isto tudo, e por tudo isto pode ser considerado 0 Marquez de Barbacena; 0 nosso fim porém hé ‘outro, o nosso fim reduz-se a lastimarmos o estado de degra- 2 6 a que chegamos nés os Portuguezes, que, existindo em Tondres huma regencia e hum Embaixador, permittio-se que Felisberto Caldeira, agente das nossas antigas colonias, tratasse com o Governo Inglez sobre os negocios de Portugal! Nad o 5 acredite a posteridade, mas sinta-o, ¢ lamente-o a presente geracad. Diga-se muito embora que aquella regencia era illegal, e que por isso naé podia nem sequer comprimentar o Governo de Inglaterra, quando este passasse por alguma das ruas de Londres, quanto mais tratar com elle sobre as cousas de Por- tugal; mas que, a pesar da sua illegalidade, os seus membros exerciad as suas fungedes! Diga-se muito embora que esta re- gencia nad passou de huma farga, em que todos 0s sens actores fizerad hum papel ridiculo e desprezivel aos olhos da Nagad Ingleza, e dos Emigrados Portuguezes! Diga-se, em fim, tudo quanto se quizer dizer de huma regencia nulla de facto, e de direito ; nulla de facto, por que naé servia para cousa alguma na situagad em que se achava collocada, e nulla de direito, por ser decretada em nome de quem naé podia ja chamar-se Rei: porem naé se diga que naé tinhamos hum Embaixador na Corte de Londres, ou, se o tinhamos, elle era tad nullo e incompe- tente como aquella regencia, por se ter demittido de suas fungedes diplomaticas, ¢ nad ter sido de novo recebido; que- vendo humas vezes acreditar-se com as credenciaes de hum Tutor, outras vezes com os diplomas de huma Rainha menor! Na6 se diga tal; naé se diga que naé tinhamos hum Diplomata em Londres, por que a dizer-se avanga-se hum absurdo, huma contradicaé, em fim huma falsidade, 4 vista do muito que se tem dito, escripto e publicado sobre a existencia de hum Em- baixador Portuguez junto de S. M. Britannica, o qual Em- baixador, passando, nad ha ainda muito tempo por Doyer, foi 6 ahi recebido, saudado e salvado como tal, e nad a Princeza de Esterhazy, que nad vinha de calgdes, nem era Embaixador. Mas houvesse, ou nad houvesse Embaixador em Londres ; quizesse, ou naé quizesse 0 Governo Inglez tratar com elle, naé vemos que hum Brazileiro fosse a pessoa propria e ade- quada para tratar das cousas de Portugal—‘‘ Os negocios correriad entad 4 revelia, e hoje estaria tudo perdido”—(dirad muitos—) porém qual foi o resultado das reclamagées do Mar- quez de Barbacena, perguntaremos nés? Todo o mundo o sabe; mas o que nem todo o mundo sabe, hé a nullidade do Imperador do Brazil, que nenhuma influencia tem nos Gabi- netes Européos; e que ao tempo em que o seu agente em Londres fazia reclamagées ao Governo Inglez, fazia elle no Rio de Janeiro protestagdes aos Ministros de Inglaterra, e d’Austria, da sua intengad de annuir aos conselhos dos seus Alliados no arranjamento dos negocios de Portugal! Em todo 0 caso porém na falta de hum Embaixador, ou de hum agente Portuguez, ou mesmo de huma regencia legalmente consti- tuida, para tratar com o Governo da Gran Bretanha, nad vemos que hum agente Brazileiro fosse, como ja dissémos, a pessoa propria para entrar em taes negociagGes, nem tad pouco que da sua falta se seguisse prejuizo algum 4 causa da Rainha, e muito principalmente achando-se 0 Goyerno Inglez disposto, , fundado, bem ou mal, em que nem na letra, ) dos ‘Tratados feitos eee, ou em ose aehava, a nad annuir 4 prestagad dos soccorros que 7 Bretanha devesse prestar esses soccorrds. E se muitas vezes temos visto que 6 cumprimento de mui claros, e explicitos Tratados 86 se pede com as armas na mad, gue esperavaé que conseguisse na Europa hum agente Brazileiro? Grande e respeitavel hé por certo a Inglaterra; grande e illustrado o seu Governo ; grande tem sido em todos os tem- Pos a sua influencia e preponderancia no Gabinete de Lisboa, por ventura deixou algum Portuguez, digno deste nome, de lamentar a pessima politica de se terem dado plenos poderes _ a Sir Charles Stuart para o arranjo dos negocios do Brazil? Nem hum sé Portuguez deixou entad de manifestar o scu des- gosto por este passo do Governio Portuguéz, considerado como offensivo dos interesses, do decoro e da honra da Naga; mi- seria sobre a qual até os proprios papeis de Inglaterra, como o Times, fallarad largamente, ponderando de mais a mais, a cir- cunstancia de ser Sir Charles Stuart ao mesmo tempo o agente da Potencia Mediadora, que se obrigava a manter o Tratado da separagad, e independencia do Brazil. Ora, se nés os Portuguezes nos démos entaé por offendidos pela escolha que se fez de Sir Charles Stuart, que naé era nenhum Felisberto Caldeira, mas hum Ministro de Inglaterra, e que ja tinha sido Enviado Extraordinario junto da Regencia de Portugal, e membro d’esta mesma Regencia, para ir tratar, nad com huma Nacad, porém com huma colonia nossa, que se havia revol- ‘tado, ou para melhor dizer, para ir tratar com o chefe de hum partido rebelde, e por consequencia com hum inimigo de Portugal, que nenhumas relagdes conservava na Europa, nem era considerado, ou tido em conta alguma pelas Potencias Es- 8 trangeiras; e que naé tinha emfim existencia alguma poli- tica; com quanta mais razad nos devemos dar por offendidos pela nomeagad de hum Brazileiro, que foi daquelle mesmo partido rebelde, para tratar com o Governo de 8. M. Britanica sobre 0 arranjo dos negocios de Portugal? Parece que o pu- dor, e a honra desapparecerad d’entre os Portuguezes! Eque interesse podem, ou devem tomar as Nagdes por homens que insensivelmente tem perdido aquelle caracter nacional, que fazia a gloria do nome Lusitano, outr’ora tad famoso, tad te- mido e tad respeitado no universo? Parece que ja nad ha hum Portuguez! A natureza, e a diversidade das negociagdes nad faz mudar a qualidade e circunstaneias do negociador—Charles Stuart sera sempre hum Inglez ; Felisberto Caldeira sera sempre hum Brazileiro, Na6 se diga que o Marquez de Barbacena vinha jé munido desses poderes; que nad havia tempo a perder; nad se diga tal, por que todos sabem 0 contrario; todos sabem que o Marquez de Barbacena chegou 4 Europa sem essas instrucgdes, ou po= deres de que tanto se tem fallado; que na falta de huma regencia, ou mesmo de hum Embaixador, existia entre os Por- tuguezes Emigrados hum ou outro, que, por seu saber e mais cunstancias, estava nos termos de poder desempenhar satis- a missad de que se incumbio 0 Marquez de tanto que esse Portu; sse competente- mente authorisado; e finalmente, que mais ‘tempo do que se tem perdido com as anomalias, e contradigées de toda a ordem, 9 que a Europa e os Emigrados tem presenceado, nad era pos- sivel perder-se, mesmo quando hum agente Portuguez nada conseguisse do Goyerno Inglez, assim como tambem nad era possivel consumir-se tanto dinheiro com menos utilidade. E quaes forad as consequencias que se seguirad de conferir poderes a hum Brazileiro para representar na Europa; e quaes as vantagens que d’ahi resultarad 4 causa dos Emigra- dos? A nomeagaé de hum Ministro e Secretario de Estado, e outros despachos, sem o que nem o Marquez de Barbacena fazia de rei na Comedia, que se representou em Londres, nem o Marquez de Palmella de seu primeiro Ministro e Confidente! Quem tal diria? E digaéd ainda que os Brazileiros nad sad para nada. Quem a nad ser hum Brazileiro faria hum Ministro de Estado em Londres? E quem a na6 ser hum Ministro de Estado de hum Brazileiro daria commendas e Cartas de Conselho em Inglaterra? Resta porém saber, se 0 barbeiro, e o moleque do Sr. Felisberto Caldeira tambem forad: feitos Commendadores e Conselheiros, por que desta forma po- diad dar-se Commendas e Cartas de Conselho a todo o mundo, inclusive aos subditos vendiveis do Imperio Constitucional. Nad se pense que gracejamos com objectos tad serios e de tad alta transcendencia: dizer que o Marquez de Barbacena, achando-se em Londres, noméara hum Ministro e Secretario de Estado para si, e por ‘Auma carta regia, hé dizer huma ver- dade que nad precisa de demonstraga6, por que hé tad clara como a luz do dia. 10 Que 0 Marquez de Barbacena fizesse 0 papel derei na Ca- choeira, ¢ despachasse boticarios e fabricadores de »moeda falsa em Bardes, Condes, e Marquezes, na6seria para admirar, por que no Brazil tudo se tem feito, e tudo se pode fazer; porém que se lembrasse de abusar de suas instrucgGes, se hé que as tinha, ao ponto de commetter taes escandalos, sem exemplo na historia dos poderes illimitados, ou do poder ab- soluto, e 4 face, do mundo civilisado, com offensa dos Go- vernos e da moral publica, hé o que espanta, e 0 que ainda hoje parece hum sonho! 2 Faremos huma reflexaé @ cerca dos poderes illimitados, de que o Marquez de Barbacena se dizia munido. A Rainha hia para Vienna d’ Austria, como todos sabem, e 0 Marquez de Barbacena trazia poderes para nomear hum Ministro de Estado em Inglaterra! A Rainha chegou a Falmouth no dia 24 de Setembro; entrou em Londres em 6 de Outubro, e 0 Ministro foi nomeado em 2 de Janeiro, tres mezes depois da sua chegada a Inglaterra! Isto faz-nos lembrar aquellas ce- lebres instrucg6es preventivas de que se achava munido o Visconde de Itabayana, em virtude das quaes o Imperador, seu amo, foi servido demitti-lo! Desejaramos fazer aqui ponto a respeito do Marquez de ena; quizeramos langar hum véo sobre tantas mons- -desejaramos em fim naé ter olhos para ver, nem porém nad hé possivels a desgraca ea infamia a ue nos reduzirad, e a humilhacad aque nos leva- ir i rad, fazendo-nos dependentes de hum agente Brazileiro, obri- ga-nos a proseguir a respeito do Marquez de Barbacena. Tem-se louvado a escolha do Sr. Barbacena para tratar com o Governo Inglez sobre os negocios de Portugal; tem-se elogiado a sua conducta na Europa, apresentando-o aos olhos dos Emigrados Portuguezes como 0 seu salvador; tem-se dito que a elle, e a mais ninguem devem os mesmos Emigrados a sua subsistencia e a sustentagad da sua causa, por que se nao fora elle estariaé hoje no abandono, concebido e ordenado pelo grande Imperador, seu amo; tem-se allegado todos os seus actos passados, presentes € até futuros como outros tantos ser- vigos relevantes feitos 4 causa da Rainha e dos Emigrados ; tem-se emfim enramado o Marquez de Barbacena com todo 0 louro do mundo! O mesmo Bacharel Cardozo naé diria tanto do seu heroe, Tudo isto se tem dito do Marquez de Barba- cena; porém nés sustentaremos sempre 0 contrario; diremos que o Sr. Barbacena tera feito sem duvida importantissimos servicos ao Imperador do Brazil, como dissemos no principio deste artigo (longe de nés contestar hum facto) mas nunca 4 causa da Rainha, nem aos Emigrados, mesmo naé o consi- derando ja como Brazileiro, males, alguns fez com a sua vinda a Inglaterra, servicos, nunca, E se na6 temos ja provado isto de sobejo com o que deixamos expendido, entad pondere-se 0 seguinte, que reduzimos a artigos para maior clareza e menos duvida. 1°. O resultado das reclamagées feitas pelo Marquez de Barbacena. 12 2°, A triste situagad em que se achou collocada a Senhora D. Maria 2*., e o papel melancolico que fez em Inglaterra, como se prova dos discurso, que se publicarad em Londres, por occasiaé do seu regresso ao Brazil, verificando-se 4 risca 0 que disse, por occasiad da sua chegada 4 Europa, a gazeta de Lisboa. 3°, Os embaragos que occorreraé desde entad: a complicagad e a desordem nos pene ios. agentes, j4 no Rio de Ja sem apostados a nad obrar romoyida por cada hum dos res, como se estives- ‘accord, 4. A ridicula figura que fez 0 Marquez de Palmella em Londres carregado de nomeagées, a qual d’ellas mais absurda, mais contradictoria, e illegal; perdendo de dia para dia a eo entre os Emigrados,* e essa tal ou qual influencia e asideragad, que ainda tinha para com as Potencias Estran- geiras. 5°, A despeza feita em Laleham com hum estado inutil, e desnecessario, e com outros objectos, &*. &*. 6’, As privagées que desde entad comecirad a sofrer os Emi- grados, e 0 prego augmento dos seus desgostos. perguntara se elle M. de Palmella teve alguma vez a confianga dos Liberaes, ou se a sua conducta tha podia merecer? 13 mouth com huma mesa de estado, que a immoralidade nab. duyidou apresentar em contraste com a miseria, com a fome, & com a nudez de muitos dos nossos compatriotas em Plymouth, e Bruges. i 8°. O convite para o Brazil, feito de bordo da Fragata Im- peratriz, com promessas de generosa hospitalidade, mas com © perverso fim de reduzir os Portuguezes Emigrados 4 con- digad de colonos, como aconteceo aos que chegaraé ao Rio de Janeiro. 9°. A actual situagaé dos Emigrados a quem cadayez mais se difficulta o pagamento dos seus subsidios. 10°, As immensas sommas consumidas ; 0 credito perdido, a : opiniad perdida, e 0 tempo perdido. : 11°. O estado, finalmente, dos negocios de Portugal. Pondere-se por hum pouco sobre tudo isto que nad sad ca- lumnias, nem aleives, que nad sad raciocinios ou vagas con- jecturas, nem pomposos e eloquentes discursos; porem factos passados aos olhos de todos, e infelizmente conhecidos de todo 0 mundo, e responda-se.—Quaes forad e tem sido os servigos feitos pelo Marquez de Barbacena 4 causa da Senhora D. Maria 2°, e aos Emigrados; e quaes os bens que resultérad da sua vinda a Inglaterra? E quem naé ve por outro lado a injuria, que se faa & justiga 14 t da causa quando se diz—que ao pegian de Barbacena se deve o naé estar hoje perdida—? E quem nao vé o desacordo de algumas pessoas, quando assegurad—que ao Marquez de Barbacena devem os Emigrados a sua subsistencia, quando estes mesmos Emigrados estad desde muito tempo lutando entre afomee a miseria, pela falta de pagamento dos seus subsidios? Digad muito embora que o Sr. Barbacena, que nés apenas conhecemos pelos actos da sua vida publica, e que péde alias ser hum perfeito cayalheiro, fez grandissimos ser- vigos ao Imperador do Brazil na sua vinda 4 Europa, por que hé hum facto ter vencido grandes difficuldades para effeituar esse casamento, depois de tantas repulsas das filhas das casas mais pobres e obscuras da Italia; mas nad digads—que o Marquez de Barbacena fez servigos 4 causa da Rainha e aos Emigrados ; nem taé pouco—que ao Marquez de Barbacena devem os mesmos Emigrados o naé se acharem hoje aban- donados, e a sua causa perdida; digad tudo quanto quizerem do Sr. Barbacena, tegad-lhe cordas de rozas, erijad-lhe esta- tuas por toda a parte, e cantem os seus feitos politicos e mi- litares, e mesmo as suas virtudes, por todas as ruas e Parks de Londres, menos que ao Marquez de Barbacena se deyem ser- vigos, que na6 fez. Todavia naé faltara quem impugne nossas humildes reflexdes taxando-as de subversivas, e como tendentes e calculadas a prejudicar a causa da legitimidade; naé faltara quem diga —O homem das wogdzs nad esta na causas vendeo-se; hé mais hum ae hé mais hum i fame.”—Sim, nad faltaré. quem diga tudo isto e ainda mais; por que sempre foi esta a 15 marcha da vil dependencia, ¢ muitas vezes do crime alguem ousa levantar a voz da verdade a favor da ca blica, e naé dos interesses particulares—de hum ou outro sevay com a mascara de Liberal, . Em todo 0 caso porém, chomencdae wogdxs, que nad embaraga, nem nunca embaragou, nem jamais: embaragara os caminhos, e as avenidas por onde se | especulas, e esperad os empregos e as mercés, ficaré immovel, e softer4 — com resignagaé e paciencia os tiros da vileza, do odio e da maledicencia, em quanto nad publica outras wogdes.

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