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som a sabedoria de muitas visies eligiosas de diferentes culturas, pocas elocais. A visio de que exis ce um ser que esta em todas as coi .as e que dé unidade a elas e que ‘era a necessidade de respeitar 20 meio como a si mesmo é a nocio que tento introduzir, de saiide nterdependente. Nao ha como ser saudavel (equilibrado) comendo se- res vivos que nao sio saudiveis equilibrados). Sim, porque a saa- je, a energia vital, o equilibrio cir- culam em todas as cadeias alimen- cares do Planeta e todos nés rece- vemos e cedemos nossas vidas para slimentar alguém neste maravilho- 50 e complexo ciclo da vida. A mes- sna atmosfera que serviu de supor- ‘e ao crescimento das plantas que ‘comemos servin de suporte para 0 rosso desenvolvimento por mitha- es de anos. Temos portanto as mesmas necessidades que elas ¢ 0 mesmo ocorre em relagao a agua, ao solo. Os mesmos impactos ambientais que afetam nossa saii- de afetam a vida como um todo no Planeta embora de forma diferen- te, Temos portanto uma imemedié- vel codependéncia. A Educagao como Base para a Participagao A grande transformacao, porém, dar-se-4, seguramente, através da edueagao. Nao da conteudista in- formativa, mas da educacio que desperte ¢ desenvolva o senso cri- tico de cada um. Isto porque as res postas ndo estdo ai prontas e, pre- cisam ainda ser encontradas. Isto 86 podera ser alcancado através da unio de todos. Sso questies alta- ‘mente complexas, as que envolvem (© meio ambiente, e sua riqueza de relagées ¢ influéncias s6 pode ser mapeada de forma cooperativa integrada. Tudo que fizemos até hoje, que nos levou a este desen- volvimento castico e suicida, foi vidual. Dai que, algumas pessoas, para obterem seus interesses, des- trufram os interesses de muitos outros. Isto nem sempre se deu com consciéncia do que estava sendo feito, fato que ndo tornou os de- sastres menos penosos. Daqui para frente, urge que pensemos e discu- tamos para onde queremos ir e que caminho queremos tomar. Este exer- ‘icio de teflexao, vai nos levar a des- cobrir como as coisas tém conseqi éncias incriveis. Como muitos pro- blemas podem ser evitados, se as ages que os causam forem vistas, no meio onde elas se desenvolver, ‘como um todo de causas e conseqit- éncias. A nova sociedade, criada a luz da integragao e compatibilizacao das agdes humanas sera, sobretudo, uma sociedade de pessoas educadas, no sentido mais interessante da pa- lavra, no sentido libertario, que tém condigdes de atuar critica e propo- sitivamente sobre 0 mundo em que vivem e constroem de forma total- mente harménica e néo mais fra- cionada, alienada ¢ manipulada, como atuatmente vivemos. Um meio ambiente desafiante, insti- gante e pleno para a construcao de uma vida feliz. £0 momento de retoinarmos as rédeas de nosso destino e de criar- ‘mos uta sociedade que nao seja hbaseada em mentiras ¢ impossibili- dades, e nem que, em nome de al- gumas conquistas, precisemos sem- pre perder as coisas indispensaveis para a nossa realizagao como seres viivos. Tal sociedade 36 se construi- 14 através da compreensao da im- portancia que tem tudo qué nos cerca, ¢ da interacao continua que temos com nosso meio, do qual fa- zem parte inclusive as outras pes- soas. A sociedade sustentavel & este todo, trabalhando como um organismo s6, a favor da vida. O que vai de encontro a harmonia do todo € 0 insustentavel, é nossa vida frag- mentada infeliz da atualidade. Para criarmos este mundo, bas- tava que no fossemos tio destrui- dores da capacidade criativa e da autoconfianea de cada crianga du- rante sua vida escolar e social. Gran- de parte das coisas que nos senti- mos incapazes de realizar, nao sexi- am assim, se nao tivéssemos passa~ do a maior parte de nossas vidas aprendendo a nos limitarmos e a abandonarmos nossos sonhos. Tal- vez o melhor que se possa dar a humanidade omitir as nossas de- sesperancas e frustracdes Julio 9, de 2003, “Professor, ecologista, bidlogo e arquiteto. Frente ao texto que acabamos de ler, trazemos duas questées que consideramos funda- mentais para nortear nosso trabalho e favorecer a construcao de uma consciéncia ambientalista, que propicie a integracao entre o homem e a natureza, 1) Como podemos contribuir para mo 2) Como trabathadores de duas Fundaces do Estado com atuacSo na érea ambiental, quais as prioridades que devemos estabelecer para realmente influenciarmos na tomada de decisées, que tenham por objetivo a gestdo ambiental de nosso Estado, de acordo com a idéia de Desenvolvi- mento Ecologicamente Sustentado apresentada no texto em anilise. icar 0 atual padréo de consumo de nossa sociedade, baseado principalmente na idéia de que tudo é descartavel e com curto perfodo de utilizacao. BLNIIGWY OF,

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