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PROPAGANDA NA INTERNET cont.

É vedada a veiculação de conteúdos de cunho eleitoral


mediante cadastro de usuário de aplicação de internet
com a intenção de falsear identidade.

(Lei nº 9.504/1997, art. 57-B, § 2º, e Res. TSE nº 23.610/2019, art. 28, § 2º)

É vedada a realização de propaganda eleitoral na internet


atribuindo indevidamente sua autoria a terceiro, inclusive
candidato, partido político, federação ou coligação.
(Lei nº 9.504/1997, art. 57-H, caput, e Res. TSE nº 23.610/2019, art. 35)
É vedada a utilização de impulsionamento de conteúdos e
ferramentas digitais não disponibilizadas pelo provedor da
aplicação de internet, ainda que gratuitas, para alterar o
teor ou a repercussão de propaganda eleitoral, tanto
próprios quanto de terceiros.
(Lei nº 9.504/1997, art. 57-B, § 3º, e Res. TSE nº 23.610/2019, art. 28, § 3º)
É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda
eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento
de conteúdos, desde que identi cado de forma inequívoca
como tal e contratado exclusivamente por partidos
políticos, federações, por coligações e por candidatos e
seus representantes.
(Lei nº 9.504/1997, art. 57-C, caput, e Res. TSE nº 23.610/2019, art. 29)

TRE-DF/COFPE - Cartilha da Propaganda Eleitoral 2022 26/100


PROPAGANDA NA INTERNET cont.

É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de


qualquer tipo de propaganda eleitoral em sítios de
pessoas jurídicas, sítios o ciais ou hospedados por
órgãos ou entidades da administração pública direta ou
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
(Lei nº 9.504/1997, art. 57-C, § 1º, incisos I e II, e Res. TSE nº
23.610/2019, art. 29, § 1º, incisos I e II)

É vedado o anonimato por meio da rede mundial de


computadores – Internet, e por outros meios de
comunicação interpessoal mediante mensagem
eletrônica.
(Lei nº 9.504/1997, art. 57-D, caput, e Res. TSE nº 23.610/2019, art.
30, caput)

É vedada a venda de cadastro de números de endereços


eletrônicos.
(Lei nº 9.504/1997, art. art. 57- E, § 1º, e Res. TSE nº 23.610/2019,
art. 31, § 1º-A)

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São vedadas às pessoas relacionadas no art. 24 da Lei


9.504/1997
(I – entidade ou governo estrangeiro;
II – órgão da administração pública direta e indireta ou
fundação mantida com recursos provenientes do poder
público;
III – concessionário ou permissionário de serviço público;
IV – entidade de direito privado que receba, na condição
de bene ciária, contribuição compulsória em virtude de
disposição legal;
V – entidade de utilidade pública;
VI – entidade de classe ou sindical;
VII – pessoa jurídica sem ns lucrativos que receba
recursos do exterior;
VIII – entidades bene centes e religiosas;
IX – entidades esportivas;
X – organizações não-governamentais que recebam
recursos públicos;
XI – organizações da sociedade civil de interesse público)
a utilização, a doação ou a cessão de cadastro eletrônico
de seus clientes, em favor de candidatos, partidos ou
coligações.
(Lei nº 9.504/1997, art. 24, caput e incisos, e art. 57-E, caput, e Res. TSE nº
23.610/2019, art. 31, caput);

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PROPAGANDA NA INTERNET cont.

Aplicam-se ao provedor de conteúdo e de serviços


multimídia que hospeda a divulgação da propaganda
eleitoral de candidato, de partido ou de coligação as
penalidades previstas na legislação eleitoral, se, no prazo
determinado pela Justiça Eleitoral, contado a partir da
noti cação de decisão sobre a existência de propaganda
irregular, não tomar providências para a cessação dessa
divulgação.
(Lei nº 9.504/1997, art. 57-F, caput, e Res. TSE nº 23.610/2019, art.
32, caput);
O provedor de conteúdo ou de serviços multimídia só será
considerado responsável pela divulgação da propaganda
se a publicação do material for comprovadamente de
seu prévio conhecimento.
(Lei nº 9.504/1997, art. 57-F, parágrafo único, e Res. TSE nº
23.610/2019, art. 32, parágrafo único);
As mensagens eletrônicas e instantâneas enviadas por
candidato, partido, federação ou coligação, por qualquer
meio, deverão oferecer identi cação completa da pessoa
remetente e também deverão dispor de mecanismo que
permita seu descadastramento pelo destinatário, obrigado
o remetente a providenciá-lo no prazo de 48 horas.
(Lei nº 9.504/1997, art. 57-G, caput, e Res. TSE nº 23.610/2019,
art. 33, caput);

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Mensagens eletrônicas enviadas após o término do prazo


acima mencionado sujeitam os responsáveis ao
pagamento de multa no valor de R$ 100,00 (cem reais), por
mensagem.
(Lei nº 9.504/1997, art. 57-G, parágrafo único, e Res. TSE nº
23.610/2019, art. 33, § 1º)
Todo impulsionamento de conteúdos deverá conter, de
forma clara e legível, o número de inscrição no Cadast
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de
inscrição do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do
responsável, além da expressão "Propaganda Eleitoral".
(Res. TSE nº 23.610/2019, art. 29, § 5º)
Mensagens eletrônicas e instantâneas enviadas
consensualmente por pessoa física de forma privada ou
em grupos restritos de participantes não se submetem à
vedação de propaganda eleitoral..
(Res. TSE nº 23.610/2019, art. 33, § 2º)

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