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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE CHENCIAS NATURALS DEI-GEOLOGIA TRABALHO DE FIM DE CURSO DE LICENCIATURA EM GEOLOGIA orcio (GEOLOGIA APLICADA) Correlacgao dos ensaios de SPT na caracterizagdio geotécnica s solos do distrito urbano do Zango, Luanda Elaborade por: Liana de Fitima Costa de Amorim (Olivia Tarana Leite de Alcintara Montezo Dezembro, 2021 UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO : Zam FACULDADE DE CIENCIAS NATURAIS & Y DEI-GEOLOGIA ‘TRABALHO DE FIM DE CURSO DE LICENCIATURA EM GEOLOGIA orcio (GEOLOGIA APLICADA) Correlacgiio dos ensaios de SPT na caracterizagao geotéenica dos solos do distrito urbano do Zango, Luanda Blaborado por: Luana de Fatiua Costa de Amorim Olivia Tarana Leite de Alcserara Monteiro Orientado por: MSc. Irina Miguel (Prof. Auxiliat) Dezembro, 2021 Monografia apresentada a0 Departamento de Geologi, Faculdade de Cincas, Universidade Agostinho Neto, como requisite parcial, para a ‘obtenglo do grau de lcenciatra em Geologia na especialdade de Geologia Aplicada (Coreacgo dos ensaos de SPT nacaracerizaco aetéenca dos soos do disito urbane do Zango, Luanda DEDICATORIA Dedico este trabalho em membria do meu pai Hildebrando Amorim e a0 meu av Jorge Alves ‘de Amorim que vivem e sempre viverio no meu coragto, polo exemplo que ambos deixaram, de pais amorosos, muito protectors, compankros, amigos de todas as horas e acima de tudo firms nos seus ensinamentos. Sou grata por vos ter em minha vida, esei que um diaestaemos todos juntos e brindaremos por essa graga Dedico também a minha amada mie Esperanga Augusto, minha vida, minha companheira, Datalhadors, grande muther, obrgada por seres nossa mae e por sere essa guerrira, Amo-vos de todo meu coragao. “Liana Amorim” Dedico este trabalho aos meus pais Abilio Monteiro ¢ Ménica Leto, o vosso spo, cainho, feet, mor incondcionale palavras ce moxivaso toraram tudo mais fil Gratido eterna ‘A vostaforea foi a grande mola propulsora que permitiu 0 meu avango, mesmo durante 0s ‘momentos mais dficeis.Agradego do fundo do meu coragio. Este trabalho de pesquisa & inteiramente dedicedo a vocés, que dia ¢ note trabalharam para tomar-me na pessoa que sou, que no mediram esforgs para que eu padesse alcangar 08 meus ‘objectivos. A voeés minkas maiores fonts de inspiragdo, meus exemplos de perseveranga, 0 ‘me muito obvigeda. Amo-vos etemamente “Olivia Monte” NTR WONT (Coreacgo dos ensaos de SPT nacaracerizaco aetéenca dos soos do disito urbane do Zango, Luanda AGRADECIMENTOS (© camino percorrido desde a nossa entrada na Faculdade de Cigncias Natura até este ‘momento, que simboliza © culminar de todos os anos de trabalho foi irduo. Nao podiamos deixar de expressar a nossa imensa gratia todos que nos incentivaram eapoiaram, pois sem ‘0 quai este projecto nto se tera tornado realidadee a todos seremos etemnamente gras. Agradecemos em primeito lugar a Deus tad poderoso,fante das nossas vidas, pelo Dom da sabedoria que nos concedeu, por ser © nosso guia, protector, foate de inspiragdo © por ter abengoado toda nossa caminhada seadémica, ‘A todo compo Docente do Departamento de Geologia da Faculdade de Cigncias Natura da Universidade Agostino Neto, que paricipou do nosso processo de formacio, pelos ‘ensinamentostransmitdas e pelo bom convivio ao longo dessa tajetira Em especial a Msc, Irina Miguel, nossa rientadora durante este percurso, Agradecer por ter aceite este desafio, pela disponiilidade, empenho e orientagie que se traduziu em muitos ‘momentos dereflexdo ecrescimento pessoal e profissional -Aos nossos amigos ¢colegas da faculdade pelo apoio, companheirisma e boa canvivéncia nfo ‘esquecendo os que de forma directa ou indireeta contsibuiram para a teaizasdo dese trabalho, ‘© nosso muito obrigada e que Deus vos abengoe! E por fim, mas no menos importante agradecemos as nossas familias: ‘A minha mie, Esperanga Augusto, minha vida, mina companheira, batalhadora, wrande ler, obriada por seres nossa mde por seres essa guerters. Amo-t! ‘As minhas ims, Jéssica Amorim e Mara Amorim pelo amor, carinho, apoio incondicional ¢ ‘or trem aereditado sempre em mim, A minha av6 Luisa Gril, porter acompanhado de pert esta jomada, o meu muito obrigada pela preocupacto e dsponibilidade nos momentos que sempre precise Aas meus tos Walter Amorim ¢ Jorge Mateus pelo apoio, por me incentivarem sempre a dar 0 rmethor de mim eacima de tudo por acreitarem em mim, Ag meu companheiro Mardocai Pembele, ue esti ao meu lado desde o day one, obrigada pelo ‘suport, pelo companheirismo, por enxugar as minha Iigrimas quando eu pensei que tudo ‘estava a correr mal, pelo incentive por acreditarem mim, As minhas Geogatas por toda forgae suport, especialmente a minha paragénese Wandy Lima, ‘or todos 0s momentos que vivemos e por fees sido sempre o meu pilar. Amo-v0s muito! ‘Agradego a todos 05 mous familiares que directa ou indirectamente me apoiaram e acreditaram “sempre nas minhas eapacidadese também contribuiram par este momento, ‘A minha mie, Ménica Leitéo no existem palavras sufleientes para agradecer por todos os ‘acrificios, por todo amor, por toda palavra de consoo, pelo incenivo a continuar quando eu TUR ARORIMT OVA OR Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do ange, Luma ppensava que ji nlo era possivel, Por sera razio e motivo pela qual eu sempre enfentel os desafios de eabosa ermuida. Obrigada por tudo que sou minha vida, amoste muito, ‘Aes meus pais, Abilio Monteiro, Héldere Paula Correia por me acompanharem ao longo desta ‘caminhada e por me ajudarem a ultrapassar todas as ditfculdades. Por serem os meus pilares ‘em todos os momentos Astminhasirmas, Marta Montero e Mari Vieira, meus exemplos a seguir. Gragasa voeds estou aqui hoje, pois seul caminbo tragado por vocds. Muits foram os momentos que fique sem forgas, mas 4 alha pra voe8s elas automaticamenteeram renavadas, Minhas companheiras de vida e para vida, © meu muito obrizada por participarem na construeSo do meu ser. ‘Aes meus irmios, Mario Vieira por todo o carinho, companheirismo e por assumir 0 papel de imo mais velho, Welmer e Wendler Correia por todo 0 amor, carinho © por sempre ‘conseyuirem por um sorriso no meu 0st, Ao amor da minha vida, o meu noivo Neil Corea por todo amor, apoio incondicional,earinho «© pacigncia ao longo desta jomada, Por sores esse grande parceiro, presente em todos 0s ‘momentos, sempre com uma palavra de confort, sempre me motivando para sere dar o meu ‘melhor. Obrigada por seres a melhor pare de mim Agradego a todos os meus familiares que me apoiaram e acreitaram sempre nas minhas ‘apacidades, Em especial 20s meus tos Hortence e Rodolfo Leto, que sempre estiveram de ‘bragos aber para me acolhere por seem as pessoas fantisticas que so, [As minhas melhores amigas, Estfinia Casimico ¢ Jurelma Romea que estveram presentes ‘desde 0 inicio da minha jomada, sempre me apoiando e me insirando para dar © meu melhor. E por fim, mas mo menos importante, a minha queridae amada vov8 Olivia Leito que parti fisicamente, mas que vive e vveré para Sempre em meu corago, para ti minha amada e maior ‘estrea, 9 meu muito obrigada do fundo do meu coragl0, que vivas aqui nessaspalavras e que «estes agradevimentos sejam mais um Iocal para lembrar-t, mais um local para tomar-t eterna, TRA AROMA OR it (Corelacg0 dos enstos de SPT nacaracteiaato aetécnca dos solos do distito urbane do Zango, Luanda “Entregue suas preocupagdes ao Senor, eee osusteri; jamais perm ‘in” Salmos 85:22 que 0 justo venha a Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do ange, Luma RESUMO Em consequéneia do aumento aeentuado no processo de uibanizagao, que vem a ocorer no ‘municipio de Viana, existe uma grande necessidade de se conhecer © comportamento dos solos dessa zona, de modo a garantr a boa execuglo das obras weotéenicas que decorrerdo em cconsequéncia desse crescimento. O presente tmbalho pretende correlacionar os resultados ‘obtidos através dos ensaos de SPT na earacterizago geotéeica dos soles do disitourbano ddo Zango, Luanda. Os ensaios de investgagio geotécnica so fundamentais para obter-se informagaes sobre © comportamento dos solos e das roclas, assim como 0s perfls que os ‘compdem, sua resistencia demas carcteriticas, Foram observadas edescrita duns (2) valas, fazendovse a colecta de tés (3) amostras (Py), Pi2e Poi). AS amostras foram submetidas a alguns enstios de caracterizacio, tas: granulometria, limites de consisténca, core directo © proctor. Para a classifieagio das amosiras utlizou-se as normas de referencia: SUCS; AASHTO; ASTM, ene outros, De acordo com as normasutilizads as amostrasclassficam- se no geral como area sitosa (SUCS),spresentando um comportamento excelente a bom na ‘camaa sob pavimento (AASHTO), A corelacgla por meio dos dados de SPT foi bastante il na caraterizagio geotGenica dos solos pois posiblitou aalisar o comportamento dos mesmos ‘em subsuperficie, doterminando que 0 solo apresena- se mais resistente com o aumento da rofundidade (Nsw <4 2 >40), Palaveas chaves: Ensaios de SPT, caracterizagdo geoténica, Zango, corelacgioe parimetras Beotéenicos. FOIA WOR Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do ange, Luma ABSTRACT. ‘As a consequence of the sharp increase in the urbanization process that is occuring inthe ‘municipality of Viana, there is a great need to know the behavior ofthe soils in this area, in ‘order to ensure the proper execution of the geotechnical works that will tke place as a ‘consequence ofthis urowth. The present work aims to correlate the results obtained through ‘SPT tesisin the geotechnical characterization of the soils of he urban district oF Zango, Luanda ‘Geotechnical investigation tess are fundamental to obtain information about the behavior of | soils and rocks, a8 well as the profiles that compose them, their strength and other characteristics. Two (2) trenches were observed and described, collecting three (3) samples (Pin, Pia € Pai). The samples were submitted to some characterization texts, such as _ranulometry, consistency limits, direct cut and proctor. For the classification of the samples the following reference standards were used: SUCS; AASHTO; ASTM; among others. ‘According to the standards wsed, the samples are classified in general as sity sand (SUCS), ‘resenting excellent to uood behavior inthe layer under sidewalk (AASHTO). The correlation ‘through the SPT data was very useful in the geotechnical characterization of the soils because it made it possible to analyze thei behavior in the subsurface, determining thatthe Solis more resistant with increasing depth (Nsex <4 to ™40). Key words: SPT tests, gootechnical characterization, Zango, comclation and geotechnical parameters, TRA AROMA OR as Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda inpice DEDICATORIA. AGRADECIMENTOS. RESUMO ABSTRACT INDICE INDICE DE FIGURAS INDICE DETABELAS. ABREVIATURAS F SIMBOLOS LINTRODUGAO | ENQUADRAMENTO GEOGRAFICO E GEOLOGICO DA AREA DE ESTUDO 1.1 Localizagao Geogrifca 1.2 Clima e Vegetaea 1.3 Geomorfologia. 1.4 Hidrografia e Solos. 141 Hidrogeotogia 1.5 Contexto Geoldgico Geral 1.6 Contexto Geoldgico Regional 1.6.1 Evolugao teténica da baci sedimentar do Kwanza, 1.62 Estratirafia da bacia do kwanza 1L7 Geologia Local 2. FUNDAMENTOS TEORICOS 2.1 Solos 2.1.1 Classifeago dos solos quanto sus origem. 2.12 Propriedades fsicas dos solos 2.1.3 Méiodos Granulométicos 2.14 Sistemas de classiticagio dos solos 2.14.1 Classficagdo textural 42 Sistoma Unificado de Classifica de Solos 2.1.43 Sistema de Classificagao Para Fins Rodoviarios 2.15 Enstio de compactagio. 2.1.6 Permeabilidade 2.16.1 Condutividede hdl, Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda 2.16.11 Permeimewo de carga constante 2.1.6.1.2 Petmeametro de Carga Vatavel, 2.1.7 Conte directo 2.2 Ensaio de Penetrago Padrio. 22.1. Aplicagio do ensaio SPT. 22.2 Indice de resisténcia & penetagio Novi 3. METODOLOGIA DO TRABALHO. 3.1 Trabatho de Campo 3.1.1 Reconhecimenta da irea de estudo, 3.1.2 Campana de amostragem. 3.2 Ensaios de Laboraéria 32.1 Preparagdo das amos. 32.2 Teor de humidade 32.3 Densidade das pariculas slidas 3.24 Composigbo edistrbuigio granulométrca 3.25 Limites de consisténcia, 3.2.6 Teor de matéria orginica, 32.7 Proctor. 3.2.8 Permeabilidade 32.9.Conte directo 3.3 Ensaio de SPT. 4 APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS. 4.1 Resultados obtidos no laboratério 4.111 Anise wranulométriea 4.1.2 Teorde humidade. 4.13 Limites de consisticia 4.1.4 Classiticagdo unificada (SUCS) 4.15 Classiticagdo AASHTO... 4.1.6 Teor de matéria orgnica. 4.1.7 Ensaio de proctor normal 4.1.8 Permeabilidade 419 Cone directo 4. 2 Iterpretago dos ensaios de SPT. 42.1 Estimativa de parimetros dos solos para fundagées. 44.2.2 Programa utlizado para interpreta ds ensaios de SPT. “TURSGX AMRIT OTINTA WON 35 35 36 a7 9 saree 31 s1 32 si 56 37 61 or or or o 70 0 n n 16 ” Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda 42.3 Perlis eotéenicos. 81 TI, CONSIDERAGOES FINAIS 91 IIL RECOMENDACOES. 92 IV. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS. 93 \V, REFERENCIAS DA INTERNET. 96 ANEXOS: Erro! Mareador nie definido. ENSAIOS DE LABORATORIO Erro! Mareador nfo definido. ENSAIOS DE SPT. Errot Marcador nfo definido. “TEAR ANGORIT FOTT RT $$$ Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda INDICE DE FIGURAS, Figura | ~ Mapa de localiza da rea de estudo, Fonte: Autor Desconhecido- Projecto Quelo Maps Geral 5 Figura 2 — Grafico de temperaturas © precipitagbes medias. Fonte: hutps:/ptclimate- data orgittica/angolalluanda/viana-479168/#climate-araph 6 Figura 3 — Adansonia digitata - Embondeiro. Fonte: Minisério do Urbunismo © Habitagio, 2018), 7 Figura 4 Mapa de releva da rea de estudo, 8 Figura 5 -Modelo de elevacdo de terreno da irea de estudo, 8 Figura 6 ~ Mapa da rede hidrogrfca da area de estudo. 9 Figura 7 —Principas bacias sadimentares de Angola (Arno, A.G, Preval etl) 10 Figura 8 ~Coluna litestratsrfica da Bucia do Kwanza (Total, 1990), 1B Figura 9- Mapa geologico da area de esto. 4 Figura 10 Fases constitintes do solo, Fonte: htps:/slideplayer com beside 3038244/...17 Fira = 11 = Esquema de volumesipesos— Fonte: Inaps/docente.ftn edu brijohngurgl/dsciplinas/22051.1y-mecanica-dos-solos- apostla%20de%20solos pd. 7 Figura 12 Curva tipica de dstibuigdo granulomériea. Fonte: Almeida, 2005. 19 Figura 13 — Escala granulomética adoptada pela ABNT 650298 na nomenclatura das pntculas. Fonte: itps:/documentonlreal-stalelcaacteizacao-fisiea-e-clasificacso-dos- solos-aleida-2008 html 19 Figura Id ~ Esquema dos estados de consisténcia, Fonte: Almeida, 2008 2 Figura 1S ~ Diagrama triangular de Feret. Fone: Femandes, 1994, 2 Figura 16 ~ Carta de plastcidade de Casagrande (Fernandes, 1994). 27 Figura 17 -Equipamento para. ensaio de compactagio (tmoldes,pldo erasoira) e compactador automiico, Fonte: hp/vsvw civil ist ul p-jaime’CompactaT pd. 31 Figura 18 - Experién de Darcy. Fonte: Ips /fengenariacivilfp files wordpress com/2013/04/aula-7--8-permeabilidade-dos- solos pai. 32 Figura 19 ~ Coeficiente de condutividade hidriulica para diferentes tipos de sole. Fonte: Casagrande e Fadum (1940) apud Coacalla (2012), 33 Figua 20 Permeimetro. de carga —constane. Fonte: Inips:www academia edu/31520681/Relatorio Permeabilidade: ANNE 4 Figura 2 = Pemetmeo de carga varivel Ingpsfww: academia edu/31520681/Relatorio_Permeabilidade_ ANNE 33 Figura 22 — Ensaio de corte directo: tenses actuantes e amostra aps fupturs, Fonte: -naps:/www uf brinugeoiles:2013/06:MARANGON.2018-Unidado-05- ResistsC3M4AAncia-atsC3%A9-pag-136.pdf 36 Figura 23 ~ Equipamento para ensaio de percussio & medicdo do SPT de subsolo. Fonte: Velloso © Lopes (2011), 38 Figura 24 Amostrador do. tipo. Raymond. Fonte Irapsswwteses.uspbritesesdisponiveis/8/18132/tde-12062018 162336(publico/Tese Belineanta Antonio v1 pd. 38 Figura 25 —Fases da metodologia de trabalho “4 ANORIM FOTIA Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do ange, Luma Figura 26 ~ Mapa de amostragem da drea de estudo, Hlaborado por: Luiana Amorim ¢ Olivia Montero, 2021 45 Figura 27 ~ Materais ilizados no campo: A) Balde; B) Baca; C) Cémaraforogrific, bussola ‘fta cola; D) Fita mérice, GPS e marcador permanente; E) Sacos pisticos de amostragem; F) Escopos; G) Picareta; H) Trado manual; 1) Enxada eJ) Pi 46 Figura 28 ~ Simbologia adaprada para idemificagdo das amostas. 46 Figura 29 ~ Amostragem: A) Escavaeio da vala com auxilio da pi B) Furo realizado na base da vala; C) Retiada da amostra com auxiio do tado; D) Amostrador(tamanbo=27em); E) Retirar a amostra do amostrador para um balde e F) Amostragem nas paredes da vala com auto do escopo eda pi 47 Figura 30 Vala Py, As ‘Figura 31 — Vala Pye seus respectivas horizontes (A, B ¢C). 49 Figura 32 Vala Ps $0 Figura 33 — Vala Ps: A) Profundidade da vala; B) Comprimento a vala e C) Profundidade do pponto de retrada da mostra, 50 Figura 34 ~ Preparagdo das amostras: A) Seeagem e B) Destorroamento sl Figura 35 — Teor de humidade: A) Pesagem da cépsula vazia; B) Pesagem da cépsula mais 0 ‘solo himido; C) Temperatura da estufa e D) Amostras a serem colocadas na esta... 52 Figura 36 ~ Densidade das paniculas: A) Pesagem da toma; B) Inseregdo da toma no picadmetr; C) Inseria gua destilada no picnmeto; D) Pienémetro na placa de aqueciimento; ) Pesagem do conjunto pienbmetro + solo + égua desilada e F) MedigKo da temperaura..53 Figura 37 ~ Sedimentacio: A) Pesagem da toma; B) Solucdo de hexametafosfato de sd; C) ‘Mistura do solo com 2 solurio e D) Retrada do solo do copo de vido para o copo da misturadora 34 Figura 38 ~ Sedimentagao: A) Misturadorae provetas; B) Acréscimo de dua destilada até 1 lity; ) Provetas no aquirio de sedimentagio e D) Densimetro. $s Figura 39 ~ Teor de matériaorganica: A) Pesagem do conjunto (Solo + copo de vido}: B) Adigto de dgua oxigenada na amosia; C) Amostra na placa deaquecimento e D) Amostra aps ‘asecagem em esata 7 Figura 40 — Procter: A) Equipamento para ensaio de proctor normal; B) Pesagem do solo; C) Preparagio da amosta e D) Divs do material 58 Figura 41- Proctor: A) Compaetag2o do solo; B) Nivelagdo da amostra e C) Pesagem do solo ccompactade, 38 Figura 42 ~ Permeabilidade: A) Permedmettoe B) Corpo de prova, bases, fils elonga...59 Figura 43 — Corte directo: A) Material do corte directo; B) Anel,istrumento para remogdo da amostra do ane! e plo; C) Nivelagdo da amostra e D) Remogio da amostra do ane ....60 Figura 44 ~ Corte directo: A) Mesa de consolidago; B) Mesa de corte; C) Caixa montada na mesa de consoidaeoe D) Superticie de rupura 61 Figura 45 - Localizago des fixos de sondager. Fonte: Google Earth 61 Figura 46 ~ Mapa das diferentes cotas dos pontos onde foram realizads os ensaios de SPT. Elaborade por: Luiana Amorim e Olivia Monteiro cy Figura 47 ~Grafico Nort vs profundidade: Série I= fur F, série 2~ furo N e série 3~ fue S. 4 Figura 48 ~ Curva granulométrica da amostra Ps 8 Figura 49 ~ Curva granulométrica da amostra P >. 8 Figura 50 Curva granulomética da amostra P21 8 TURN ARMOR TVA HR Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda Figura 51 — Curva de compactacio da amosta Pi, n Figura $2 ~ Curva de compactagdo da amosta Po 2 Figura 53 ~ Relagto da velocidade de percolagio em nso da raiz quadrada do tempo em ‘minutos para a amostra Py 3B Figura 54 ~ Relagio da velocidade de percolagio em fungio do gradientehidriulico para a mostra Pi 7” Figura $5~ Relacdo da velocidade de percolagdo em fungao da raiz quadrada do tempo em ‘minutos para a amosra Po 75 Figura 56 ~ Relagio da velocidade de percolagdo em fungao do gradientehidriulico para a mostra Pa, 75 Figura 57 Curva tensao de cote x deformacio horizontal da amostra Piz 7 ‘Figura $8 ~ Curva tensio corte x deformacio horizontal de Pa n Figura 59 Curva tensdo de cortex tensdo nosmal Pi 8 Figura 60 ~ Curva tenso de core x tensto normal 73 Figura 61- Programa Rockworks 17. 1 Figura 62 Pogo F. 2 Figura 63- Poco N 83 Figura 64 Pogo S. a4 Figura 65 ~Organizagio dos pogos por erupos. v8 Figura 66 Cross-section N-M, 86 Figura 67 ~Cioss-section OS. 87 Figura 68. Cross-section F-G. 88 “TURK AMORI FOTINTA WO Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda INDICE DE TABELAS ‘Tabela 1 ~ indices fisicos dos solos. 18 ‘Tabela 2 ~ Clasificagdo Unificada de Solos-ASTMD 2487-85 (Fernandes, 1994). 25 Tabela 3 Adequabilidade dos grupos da elassificagio unificada (modificada de Fernandes, 1994), 27 ‘Tabela 4~ Clasificago par fins rodvidrios HRB (LNEC-E-240-1970), 29 Tabela 5 ~ Ensaios proctor (E197-1966LNEC). 30 “Tabela 6 — Ensaios de permeabilidade inst, 4 ‘Tabela 7 ~ Designagao e valores adoptados no método proposto pela Associagio Brasileira de Mecca ds Solos (ABMS). 39 ‘Tabela § — Resumo dos virios facores que podem afsctar os resultados do ensaio SPT (Cavalcante 2002). 40 “Tabela 9— Inerfeténeia do tipo e estado do solo a realizago e interpretaegao do ensaio SPT @Nunes Veiga, 2011), 41 Tabela 10 Informagdes sobre os pontos amostrados 45 “Tabela 11 ~ Descrgdo da vala Pi. E 48 ‘abela 12 - Descrgdo da vala Ps, 49 ‘Tabela 13 ~ Ensaios realizados erespecivas normas, ST ‘Tabela 14 Descrcto dos furos de sondagem, 61 ‘Tabela 15 ~ Designago do fro e quantidade de amosta recothida 6 ‘Tabela 16 ~ Valores minimos e maximos de Neer 4 ‘Tabela 17 ~ Classificagio dos solos (Norma ~ NBR 7250), 64 ‘Tabela 18 ~ Correlagio entre tensio admissivel e © nimero de golpes, segundo Terzaghi Peck, 65 ‘Tabela 19 Valores de vensio admissivel para os pogos analisados 65 Tabela 20 Resultado da anilise granulométrica dos solos que passaram pelo processo de sedimentagio, sr ‘Tabela 21 Teor de humidade dos solos em o ‘Tabela 22 Classificagio unifcads oo ‘Tabela 23 ~ Propriedades esperadas dos grupos de solos do SUCS (Pastore & Fontes, 1998), 70 ‘Tabela 24~ Sistema de classifcagao HRB (AASHTO, 1973). 0 ‘Tubela 28 Teor de matéxia orgnica 0 ‘abela 26 Pardmettos obtdos por meio das eurvas de compactagto, n ‘Tabela 27 Parimetros obtides através do ensao para a amosta Py 3B ‘Tabela 28 - Coeficiente grau de permeabilidade da amostra P 2 ” “Tabela 20 Parimetrasobtidos através do ensio para a amostra 74 ‘Tabela 30- Coeficiente grau de permeabiidade da amosta Ps, 15 ‘Tabela 31 ~ Valores tipicos de coeficiente de permeabilidade de solos (Terzaghle Peek, 1967) 16 ‘Tabela 32 ~ Parimetros do corto directo para a amostra Pe Pa 16 “Tabela 33 ~Parimetras de coesio engulo de ato, 78 “TURK AMORI FOTINTA WO Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda ‘Tabela 34 — Relacio do Nsrr para solos granulares com 0 fngulo de atrto (Peck 1974, Foundation Engineering Handbook) e com 0 peso espevtico (Bowels, Foundation Analysis). 79 ‘Tabela 35 ~ Relacdo entre 0s valores Nerr © @ densdade aparente de solo (Terzaghi e Peck, 1948 e Teng, 1962). ” ‘Tabela 36 Valores estimados de cnesdo com base no Neer (David 2006), ” ‘Tabela 37 Resultado da corelacgdo empirica para avalagio dos parimetros de resisténcia em fungao do SPT. 80 ‘Tabela 38 Resultado da corelacgao empirica para determinagao da densidade aparente de solos stenoses. 80 “TUIRSGX AMRIT IVER WORTERG Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda ABREVIATURAS E SiMBOLOS AASHTO American Assocation of State Highway and Transportation Officials ABMS ~ Assaciago Brasileira de Mecinica dos Solos ABNT ~ Assocago Brasileira de Normas Técnicas ASTMD ~ American Society for Testing Materials ‘BSH Clima Semirido Quente DP Penetagto Dinimin DNIT- Departamento Nacional de Infaesrsura de Transportes _DPSH - Penewémetr Dinimico Pessdo EEN ISO Organizag Internacional de Normalizagso EMBRAPA ~ Empresa Brasileira de Pesquisas Agropocuires| IRB — Highway Research Board LLNE ~ Laboratrio Nacional de Engenharia Civil [MASW- Multichannel Analysis of Surface Waves NBR — Norma Técnica Brasileira SUCS — Sistema Unica de Clssiicago dos Solos SPT Standard Penstetion Test WEC -Well Evaluation Conference A Areade drenagem © Custo Go~ Diimeto do fro e sondagem Cx Coefcintescomeetves para 0 comprimento do tem de varas Co Coeficiente decurvatira Cv Coeficicate corrective relacionad com senergia rasmnitid a rem de varas Gv Coeficiente caretivo relacionada com o efit da sobrecargaem soos arenoios Gu Coeficiente uniformidade D- Diimeto da estera De~ Diimeto efectivo NTR WONT W Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda fh Humid 1G Indice do Grupo Ip~ indice de plasticdade ‘MO Matéia Orginica 1N- Forg vertical Nerr— Indice de resisténca & penetragd0 (1s Valor de Neo normalizado para uma tensoefetiva de repouso de 1 atmosfea (I bar ou 100 kPa) [N»~Comesponde ao nimero de pancadas corriuidas pelo coeficiente comectivo de enensia de ‘ravage pera um aparelho com eficiéncia de 60%, 1NP- Nao plistico P- Perigosidade Pt Peso tral Par—Peso doar Ps—Peso das pantculas sida Pa Peso da gua S~ Grau de strato ‘-Tensio normal + Tensio de corte “T- Forgatangencal Vs Volume das prticulas sides ‘Va Volume da aa Var— Volume do a Vo Volume de vazios Vt- Volume tot ‘y— Velocidade ‘We~ Limite de Contracgdo ‘Wr Limite de Plascidade Wi. —Limite de Liguider 12 ndice de vazios “TUR AORTA OTINTA WO (Corelacg0 dos enstos de SPT nacaracteiaato aetécnca dos solos do distito urbane do Zango, Luanda n- Porosidade - Vitcordade do ido {5 Densidadeselaiva ds prticlas “1 Pesoespeciicoapaente do solo maura ‘78- Pesoespecitico aparene do solo seco “1g Paso espcifico rea ou das particu sidas “1a Peso especiice da gua “pw Peso expcifca do Mido (Coreacgo dos ensaos de SPT nacaracerizaco aetéenca dos soos do disito urbane do Zango, Luanda LINTRODUCAO Viana & um dos municipios mais populosos da nagdo angolana, facto que resulta sobretudo da ‘expansio ocorida na cidade de Luanda. A procura de habitaglo a eustos mais baixos neste territirio confnante com a metripole levou a que ocorresse um acelerado crescimento urano uma procura creseente para expansio do sector industial (Ministério do Urbanismo e Habitagdo, 2014), Este aumento significative no processo de utanizago tz consigo uma expansio desordenada acarretando inimeras consequéncas, como o uso de éreas desfavordvels do ponto d2 vista _geotéenico elu a execu de estruturas ou edifiios sem conhecimento sobre terreno ou com ‘conhecimentoinadequado, levando ao acréscimo de acidentes ou anomalias que tém origem ‘em eras de cancepgaoe projecto (Coelho, 1996), Assim, o conbecimento sprofundado do terreno antes da mplementasio de obras de engeharia ‘6 important, pois ajuda na reduo dos impactos causados por esses eventos, Razdo pela qual, 4 camacterizagio geotéenica vem assumindo um papel cada vez maior no processo de ‘ordenamento do territério,prncipalmente no planeameato do espago urbano desempenhiando uma fungi crucial na definigdo do tipo de fundagio e na sua exccuclo com seguranga & ‘qualidade, nio podendo ser descartads ou feita sem a devidaateng. ‘A caracterizagio gootéenica permite através de ensaios, conhecer © comportamento do solo & das rochas, assim como os perfis que o compen, sua resisténcia e demais caracteristicas. O ‘ensaio de peneraga0 padrio (SPT) consttuiré sua principal ferramenta,sendo muita das ‘vezes 0 iinico procedimento de ensaio disponivel para obtengo de parimetros para as obras de ‘engenharia (Sede, 2018) No municipio de Viana, assim como em outros municipios uma das grandes dificuldades na ‘execugdo de qualidade tem sido a determinago de parimetros que posibilitem a caractrizagao _Beotéenica dos solos da regio, |. Objectives A presente monografa é elaborada no imbito do trabalho de fim do curso de Hicenciatura em. ‘geologia, na especialidade de Geologia de Engenharia, com objective de caracterizar ‘seotecnicamente 0s solos do dstrito urbano do Zango, por meio da corelaccio de ensaios de SPT. para tal se pretende: ¥-Analisar geoldgica e geotecnicamente s Sols da area de estud; ¥ Elaborar mapas temiticos ¥ Daterminar os parmetros dos solos por meio dos ensios de SPT’ _Flaborarperfis geoténieos que representem os solos da rea de estudo 2. Amtecedentes Angela Gaspar Filipe e Delma Paxe Caxala (2020), “Caracterizagio weolbyica e peotéen dos solos como base para © plancamento urbano do municipio do Icolo e Bengo. Caso de CIR AMOR TVA MONTFIRGT F Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do ange, Luma ‘estudo: Comuna do Bom Jesus”. Com objectivo geral de elaborar um mapa de apido para uurbanizagio da referente dren de estudo, Para © cumprimento do objectivo geral foram ‘observados e descits sete (7) afloramentos e quatro (4) valas. No total, fez-se a colecta de dezasseis (16) amosras em diferentes pontos da érea de estudo em dependéneia da topografia ‘eda facilidade de scoss0 as formacbes da roa. As amostrs fram analisadas no laboratério em detrimento de varios enstis os quais foram classificadas no geral, segundo as normas SUCS ‘como SP, ML, SC-SM, SM, OH, SC, CL. OL e segundo AASHTO coma A-I-by, A240, A260), AQ, Ay, AB, ATS © AT, Andee Filipe Gonsalves Afonso (2016), “Cortelaogbes entre resultados de ensaios in situ de ppenetragho dinimica DP com standard penetration test”. Tem como principal objectivo correacionar os resultados abtidos dos enstios efectuados com o Penettémetto Dinimico Superpesado, DPSH, ¢ com os do Standard Penetration Test, SPT, exccutados em diferentes soos na tego do nordestetransmontano, com 0s equipamentos disponiveis no Laboratéro de ‘Geotecnia do Instituto Politécnico de Braganga. Para tal foram realizados diversas ensalos de ‘campo e de laboratério, permitindo a identficaglo dos solos e determinagdo dos seus ‘parametros geotécnicos. Sendo possvel obter que as relagbes entre o nimero de pancadas do DPSH ¢ SPT (NSPT/NDPSH), & de 0,70 a 1,88, ¢ 0 valor de R? varia ente 0,88 4 0,96, coeficontes estes que sendo proximos da unidade caractrizam-se como bons resultados, indieando uma boa comelago entre os resultados dos dis tipos de ensios, Luisa Barbosa Pereira (2015), “Estudo comparativo ente aefieigncia de sondagens SPT & sismica rasa para determinasio de parimetros geotéenicos em uma érea do municipio da Cagapava do Sul, RS. Com 0 objetivo de realizar um comparative entre os resutadas de pparimetro geotécnicas obtidos através do ensaio SPT e através de levantamentos de sismica 13s utlzando a tenica MASW (Multichannel Analysis of Surface Waves), a fim de analisar 4 ficécin de ambos 0s métodos em projectos eotienicos. Realizaram-se sondagens _geotéenicas ¢ levantamentos peofisicos, tendo como resultados: identificaio das diferentes ‘camadas de solo ¢ do nivel freitico,obtengao de parimetros de resistncia do solo a parir do censaio yeotéenico, ene outros. Averiguando-se que a aplicagdo eonjunta dos ensaios SPT, cletroresstvidade,sismica de reftardo rasa ¢ MASW é uma ferramenta muito eficaz em projectos de engenharia geotéenica, sendo possivelcomelaciona os resultados de todos esses étodos, 3. Estratura do trabalho Este trabalho de fim de curso, realizado no émbito da icenciaturs em Geologia, para além desta Itrodugao est organizado em cinco capitulos cua descrigdo € feta nos pardgrafossewuintes: Capitulo “Apresentainformacées gerais sobre a area de estudo (informagdes geogriticas,geolégicas, ‘dads climitien, dados de vegtagto,hidrologicos, entre autos), TUIRSA AMOR T OIVIA MONTEREY Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda Capitulo 1 Apresenta-se a pesquisa bibliogréfica,referente aos ensios laboratrias para acaracterizagio _Beoténiea dos solos, os seus sistemas de classificapo, informagbes sobre os enstios de SPT © ‘suas vantagens e desvantagens Capitulo IL ‘Sto apresentaa as mefodologias e ténicas adoptadas, bem como 05 materisis usados tanto ‘ara os trabalhos de campo como para os ensains laboratorais realizado, Capitulo 1V Sto apresentados, nalisadose interpetados os resultados dos enstios realizados, Capitulo V Poriimo, no quinto capitulo apresenta-se todas as eonclusdes importantes retiradas a0 longo dda execucao pritica ctebrica do trabalho, discutindo ereferindo sobre qual seria importincia © contibuigdo que este tipo de trabalho ir acaretar para futuros trabalhos a deseavolver, no Aambito do toma de estudo na drea onde cle ocorreu. Apresenta-se também a bibliografia que {oi necessiria reeorrer para a realizago do mesmo, bem como outa fontes de informagko com ‘omesmo intuito NTR WONT Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda CAPITULO L ENQUADRAMENTO GEOGRAFICO E GEOLOGICO (Corelacg0 dos enstos de SPT nacaracteiaato aetécnca dos solos do distito urbane do Zango, Luanda 1, ENQUADRAMENTO GEOGRAFICO E GEOLOGICO DA AREA DE ESTUDO 1.1 Localizago Geogritien A fea de esto est localized no municipio de Viana, provincia de Luanda, situado a 18 ka da capital do pas. Viana €limitada a norte pelo municipio do Cacuaco, a leste pelo municipio deicolo e Bengo, a sul pelo municipio da Quissamae a oeste pelos municipios de Beas, Kilamba Kianie Talatona, Seyundo os estudos realizados pelo Instituto Nacional de Estatstica em 2018, Viana conta com uma populagdo de 1.838.291 habitantese dreaterttorial de 1.344 km, sendo 0 segundo municipio mais populoso e densamente povoado da nacio, ficando atris somente da capital nacional, 0 municipio é composta por seis distrtos urbanos ‘nomeadamente, Calumbo, Vila Flor, Zango, Baia, Kikuxi e Estalagem. Ainda se compbe da ‘comuna-sede, que também conserva 0 nome de Viana, e pela comuna do Calumbo, (© distrito urbano do Zango enconta-selimitado a norte pelo distito de Viena a este pelo distrito bela vista (foolo e Bengo), a oeste pelo distrito Vila Flore a sul pelo de dstito de (Calumbo, O acesso ¢efectuado peas estradasnacionais nomcadamente a estrada de Catete © ‘Vin expresso Fig. 1), MAPA DE LOCALIZAGAQ DA AREA DE ESTUDQ, Figur Mapa de locals da end suo, Font: Autor Desconecéo- Projecto Quel Maps Gen Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda 1.2 Clima e Vegetacio Segundo a classificagio de Diniz (1973), a rea em estudo insere-se na repite semiérida do tora angolano, na sue zona Norte, Tend em conta aclasifieagoclimaitiea de Thomthaite, possu um clima megatérmico, tropical quent e seco, seid, com femperaturas ehumidade telativamenteclevadas De um modo geral Angola pose duas estagbes climaticas, uma seca lacalmente chamada de «estago do cacimbo e @ outa etago chuvosa. A primeira cortesponde so petiodo mais ftio do ano ¢ vai de junho a agosto e € de curta duragBo,jéa segunda & quente¢ vai desde noverro até maio, Embora existiam microelimas em diversas regides do pas por especial inugncia das ‘caracteristcas geomorfologicas. (© municipio de Viana apresenta um clima de estepe local. Tendo pouca pluvisidade ao longo ‘dono, Segundo a clasificagio Keppen e Giger trata-e de um lima semirido quente do tipo Sh, Possui uma temperatura média de 25.4 °C e pluviosidade média anual de 461 mm (Fie 2, [Nesta rea, més mais seco &junho © 9 més de maior precipitaglo & abil, com wma média de 120 mm (Climate-Dats-Org,2021). Figura 2 ~ Grin de tempera precipitates mes. Fonte: hrs: pttinate- dua epic angla nda vena? 164ste-gph De acordo Diniz (1991), area em estudo integrase na zona ftogeogrifica designada como ‘savana com arbustos e arvores/savana herbosa/baleedos, A vegetagdo da regio 6 espontinea, maiortariamente composts por graminease arbustos, AS zonas sul e lete do municipio de Viana (Calumbo, Tande, Santa Pacinia, et), apresentam ‘uma maior varicdade de espécies, destacando-se os embondciros (Adansonia digitata) (Fig, 3) “TURK AMORI FOTINTA WO Corel dos ensaos de SPT na caracteizaco geotéeiea dos solos do dsitowbano do Zango, Luanda Figua 3—Adnsni igh - Ebon. Fo: Minsro do Uris c Habito, 201). 1.3 Geomorfologia Do ponto de vista yeomorfoldyico, a repo em estudo enquadra-se na Orla Oriental, un ‘unidade geomorfologica que constitu a repo contigua ao Oceano ALlsntco, sendo que a norte 50 Muito compacta (a) AMOR FOUV 2 Corel dos ensaos de SPT na caracterizaco getéenies dos solos do dsitowrbano do “Zango, Luanda ‘Aras esis aloes a ito mole uM Mole sa Meakin (o) os Rio) 16-30 Muito rao) 20 Dura (© valor do Nsor pode ser influenciado por intimerosfietores. Sendo que dentro destes existem ‘0 que no podem ser quantifiados como por exemplo,o factor humano. Cavalcante (2002), ealizow um trabalho profundo sobre os viriosfactores que influenciam os valores de Nor (Tabela 8), “Tabet Resume ds vos etres que podem cao esas do ess SP (Caan 2002), Cons ike Taflacia no valor de Nor Timpeza dos furs inadequada | Oensaio lo realizado wb | Aumenia ou diminai solo natural Tio manoineio dove] Tstablidade do fando do Toro Dini adequdo da Suva no iro ‘Altura de que imadequads Energia vara ‘Ameria ou din ‘Mass do marteloinadequado Energia vara ‘Aumeta ou dina Sistema de golpeio exeénrico Redugio de cvesia ‘Aumenta ‘Queda do martelo condicionada | Rodugo de enero “Aumenta "Emig iniiado acim do pido | Armontradoreravado em solo “Rurmenta rio evestimento compoctado atifiilmente | __signifativament aac cuidado na eitra ds Ngor | _Resliados pouco precios | Aunenia. ou diminul Uiilizgo de amosiadoresnito | — Correlagdes no vias ‘Aurela ou dim padronizados ‘Solos casealetos ‘Amostadorobarado wo “Ramen encrwvado ilizage de varasexiveis | Transvssto de energia 00 “Rumen ‘smosiadordeficiente © SPT foi desenvolvido por Terzaghi para avaliar arcias © ensais realizados a pequenas rofundidades. Hoje o ensaio€ feito, qualquer profundidade e em qualquer tipo de solo. Apos muitos anos de ensaios ¢ comparagdes com outostipos de ensais, prevalece a ideia de que © censaio SPT 6 vilido em arsas ou siltes compacas, desde quo 0 nivel fritico esejashaixo da zona de enstio (Ladera, 2002 citado por Duarte, 2002) [Na Tabeta 9 esti representado 0 tipo de interferéncias do estado e tipo de solo na realzagdo.e imerpretagao do ensaio SPT (Nunes Vel, 2011). cy Corel dos ensaos de SPT na caracterizaco getéenies dos solos do dsitowrbano do Zango, Luanda “Tube nerd ip ext slam einai cinergetacgo do ens SPT (Mines Vl, 2a. Tipo ead do solo Theresia no emsaio ‘Solos sabmersas emwito prmssveis | Garalmane descomprimem-sc co valor da Ne abide © ‘nuit infor 0 el ‘Solos granules Tinos eas esis) | Aldm da descompressto, podem liguefzer, pelo que © sumer ‘lor do Nr obtdo ¢ muito iferior 0 eel Ligue estes sles cco filment porque esto submersos ea pneada do manele provoca vibraio,causando Tiquetact. Solos aranulres sls (O valor de Nor € menor que oral porque o pso as ‘vars eonwibui pars a penewas%0, ‘Asis compacts (valor do Ngpy & maior qu oral, porque 0 eo inimico de tansferéncia de impacto, ibragio © ‘encurvadura do tem de vara diminsubstancaimente a ‘encta de queda do marl. Seixor ‘O Nor poder ser muito maior que o reals 0 e808 slbnirom aboes ou peetrarem no amostador sot fil vetifica aps o ens, Solos argos 08 oso ‘CO eniao nfo deve ser realizado porque a enargia do suboonsolidados limacto€ demasiado elevada eo Ngpré sempre inferior 20 ‘eal gua serve como clamenta lubrifcants; dovem-se utilizar outros més para obteraresistncia ds sols. ‘Argilassbreconslidaas | Nave poder ser muito maior que o eal, porque ag que ‘fur 0s pros desssagias poder ser umn elemento resistnte ao impacto do amostrador, pelo facto da sua ‘ermeatiidad ser tissima Solos com ata pereentagsm de micas | — Nar poder ser muito mas aixo po facto das micas scvitem camo elemento Ibrifcante&penetrago do smosteador. Solos cimonidos ‘Ri Soe muito maior gue oval ‘Visto que determinados factoresinfuenciam negativamente na tengo do valor de Nir, Se necessrio corrgi-lo para que se posse determinar alguns parimetros dos solos. |A norma EN ISO 22476-3: 2006, recomends um conjunta de correegdes a serem feits 80 rnimero N obtido directamente do ensaio SPT. Os actos que devem set corigidos ccompreendem a energia transmitida ao trem de vares (Ce), 0 comprimento do trem de varas (Ca), 0 diametro do furo (Co) eo juste devido ao nivel de tensdesefecivas& profundidade do censaio (Cx Embora o uso dos coeficientes corretivos para energia de eravacto (Cr) e para a tensio cefetiva & profundidade do enstio (Cy) ser consensual entre diversos aviores, 0 mesmo nao acontece com os coeficentes correctivos para 0 comprimento do trem de varas (Cx), 0 eto a Corel dos ensaos de SPT na caracterizaco getéenies dos solos do dsitowrbano do Zango, Luanda do dimetro do furo de sondagem (Cz). Isto significa que divesos autores desprezam estes imoscoeficentescorrectivos (Afonso, 2016). Logo, a equacio ullzada para a corree¢io do valor de Nspr para solos wranulares €seguinte: (Np= Ce Cx Nant = Cy New Nerr~ Valor de-N considerando a energia de rofrincia do 60%; ¥ (Nia0-Valor de Neg normalizado para uma tenso efectiva de repouso de | atmosfera (1 bar ou 100 KPa); YC -Costiciente corective relacionado com a energiatransmitida ao tem de varas; Y Cy Coeficiente comectve relacionado com o eeito da sobrecarga em solos arenosos. Nex Comesponde ao nimero de pancadas cortgidas pelo coefciente correctivo da ‘energia de cravago para um aparetho com efciéncin de 60%. aa solos nfo granules considera-seo valor de Nar uma vex que o factor corrective Cw $6 se aplica a solos granulares,resultando na seguinte equage Na= Ce Nev AMOR FOUV (Cocelcgo dos ensaos de SPT na caacterizaco actécnica dos soos do disitourbano do Zango, Luanda CAPITULO IIL METODOLOGIA DE TRABALHO CIARA AMOR OVA MONTTIRO B Corel dos ensaos de SPT na caracterizaco getéenies dos solos do dsitowrbano do Zango, Luanda 3. METODOLOGIA DO TRABALHO ara aleangar os objectives previamente definidos adoptow-se uma metodologia que consiste za realizagbo de um conjunto de tarefs,simtetizadas no Muxograma abaixo (Fiz 25) Anilise geotécnica dos solos da rea de estudo,sendo necessrioa execugi de trabalho de campo e ensais Inboratorias ¥ Anilise das sondagens weoténicas do tipo SPT realizadas na mesma area onde foram ‘executados 0s trabalbos citados anteriormente,obtendo os seus parimetts geotéenicos € por fim a interpretagdo dos resultados obtides Anis geatéeniea dos Trabalho de aro ‘lon + Enanios de lsboratrio i 7 Cpa nano dos dndos Anise dos dado de é sondagemdoina Pr | Sensis de SPT paramos “Inereigio do nals obidor Apresentasto dos nso da corrlaceo dos csion resuadoraicangados | de SPTaacanctsiayiogooeica onsale Figura 25 Fase da metoologi raul, 3.1 Trabalho de Campo Esta fase constitu uma das mais importantes para claboragio de qualquer pesquisa cientiica, pois tora possvel o confront entre os conkecimentos tericos e os conhecimentos priticos, © trabao de campo foi desenvolvido em duas etapasprincipas: ¥ Reconhevimento da area de estudo; ¥ Camnpanha de amostragem 4141 Reconhecimento da dren de estado [Nesta fase fz-se primeiro a analise espacial dos pontos selesionados com auxilio de mapas (Gobreposigio do mapa topogrifica a0 mapa geolégico & Escala 1:250 000) e das imagens obiidas através do Google Earth, ude fi possvelfxzer 0 reconhecimento ds tea e das vias de acess. _Apesar de ter havido esse reconhecimento prévo, houve alguns constrangimentosconcernentes ‘acessibilidade em determinados panto, que implicou oreajuste do plano de reconhecimento (Cocelcgo dos ensaos de SPT na caacterizaco actécnica dos soos do disitourbano do “Zango, Luda 3.1.2 Campanha de amostragem Defiiram-s inicialmente ts (3) pontos de smostrazem, F,N eS, baseandorse na proximidade dos locais onde se realizaram os ensaios de SPT. Mas tendo em conta as difculdadesiniciais {fo adoptada uma nova estratéia em fun da acide de acesso area e a proximidade dos pontos previamente definidos. A realocacio dos novos pontos, Ps ¢P pode ser vista na figura 26 eas coondenadas ds locais so apresentadasnatabela 10, “MAPA DE AMOSTRAGEM DA AREA DE ESTUDO. . A Pons er honor EES Bain |; Se Src = = Sarna | i Figura 26 Mapa de amostager da rc de cst. Elaborate por: Lana Amarin ¢ Olivia Mento, 021 “Tibet 10—Inflomagtes sabe o5 pnts anostaos. onios Amoseados | Widavamoaias | Coordomadas Pontos de Rofo F : SOESMGIN = w = WASEDOOTEN 5 s : SODEDNOTODDN : m Thy] SER4S6E SOOTTGEN | — Campo de planeta Je smangiosa (pximo da Pir empresa Gis Angola) m Pa “SESTSTEDHIESTAN | Eola Vida Peifion Zango o “TaN ORT FOI Wa NOR qs Corel dos ensaos de SPT na caracterizaco getéenies dos solos do dsitowrbano do Zango, Luanda A figura 27 ilustra os principais materais uilizades no processo de colecta de amostas, Figur Matis tas no campo: A) Bal: By Baca ©) Canara foto bus ia cals, B) Faas, GPS emaredor permanant; E) Sen plsico de ssrgen: ) Espo G) Pears 1H) Trad mama 1) Ease Pi. [As amostras foram conservads em sacos plisticos, devidamente catalogados @ selados, utlizando para a identifieagdo das mesmas a segunte simbologia (Fig. 28) Figura 28 Simbolgi apna para demiicaso ds amass. 3.1.2.1 Amosiragem Para a retirada de amostras, primeiramente fer-se uma anise e deserigo do perfil do solo por ‘meio de abertura de valas. As valas séoutilizadas em solos ou rochas muito brandas para % Corel dos ensaos de SPT na caracterizaco getéenies dos solos do dsitowrbano do Zango, Luanda ‘pequenas profundidades, em reyra no ultrapassando os dois metros. Penmitem a observagio Tocal das formagies. Sto fequentemente utlizadas associadas a outros tpos de tabalhos de rospecsao, ‘A abertura das valassepui as seguintesctapas: Escolha do local; ‘Demarcagio da drea, em forma de um rectingulo (Ix1,7™m); Limpeza e desmatagio da rea: Escavagdo des vals (profundidade no inferior 1.20) deforma maawal com auxitio de pis e enxadas, ass8 “Apés a abertura das valas, foi possvel comear a retirada das amostras nas profundidades desejadas, com auxiio do trado manual a partic da base das mesmas (Fig. 29). As amostras colectadas sio classificadas como deformadas ou remexidas. No total foram feitas duas (2) ‘alas em focaisdistintos e colectadas um total de tr (3) amoseas, ‘lau 29 Amosuapem: A) Escavago dala cm aul dp B) Fao ello a bse al (© Reta da amos on uno do ado: D) Aer (sahon7Tem)-E) Rear most oO mostador par um bake F)Amosragem nas parses Yala com aii do esopo ed 4.1.2.2 Descrigto das valas amastradas (0s critérios analisados foram essenciaimente:deserigao macrose6pica da Titolo, espessurs, €eatitude das camadias (Tablas 11 12). As amostras por sua vez foram deseritas de acordo a0 ‘amano do pro, care presenga de matéia organiea (MO). a (Cocelcgo dos ensaos de SPT na caacterizaco actécnica dos soos do disitourbano do Zango, Luanda “ibe 11 Deseret d val P, VALAP, Ponto de | Coordenadas | Elevacho ‘Orientagio | Profandidade da eferdncia ‘Campo de GE oa NWSE 125m planagiods | 9007766 «aur, smancioea(proximo a cmpresa Gis "Angela) Comprimento do Profundidade da Material amortrado undo da vala | fundo da vala_ | amostragens 12m 078m 1S2m--2,6m “Aria verti alaranjada do _ramulometria midi fae aeia inzeta de pranlometria médi, com prcsenga de MO. Observasio 7A val amosrada apresenta rs Gy horizontes (A, B eC) da basso ope, O horizons ASE onside pr arcias de cor vera alranada de granulomesia ia presenta urna pequena petceatagem (%) de materia fino (asl). Este horzntepossu uma espessua de 0,97. horizonte Best consid por aris cinzentas de granulometta médi, com presenga de MO. Este horizon pseu uma cspessura de 009m, O horizonteC qu constitu a cama mais supsfcial a ‘val, apescnaacis de er vermelia slarajad, mais ears em ago ao heriznte A. Possui uma ‘sper de 0,19. Figur 30-Valy ® (Cocelcgo dos ensaos de SPT na caacterizaco actécnica dos soos do disitourbano do Zango, Luanda FiguaS1— Vala Pe ts respctvoshaioats (A, BeO). “Tela 12 Desergdo da ala Ps VALAP: Pontode | Coordenadas | Flevacio | Orientagio | Profandiade da seferéncin vale Escola Vids | S25057E Ta NESW 13a Pacifica (Zango | 9006414 N xis) % Targura do | Profundidade da | Material amo fondo da vala ‘Oxim “Avia vermelia saranda de granuoretia mein fina Observagio “Vala amosrada apres um ovizonts (A), que 6 eons por arc Je cor ‘vexmelhaslraninda de granalometia min fina eapressata uma pequsra percentage (%) de ‘matt fno (arg) ste horizonepossu uma espessura de 1.27m. “TN ORIN FOTIA ETERS 5 Corel dos ensaos de SPT na caracterizaco getéenies dos solos do dsitowrbano do jango, Luanda Figura 32-ValaPs Figura 1 Vala yA) Profi val; 8) Comrie da val C) Profi do pot de rei da 3.2 Enssios de oratério As amostras de solos colectadas passaram por uma sie de ensaios getéenicos todos realizado ‘no laboratrio da empresa Pron’gila Vias de Comunicagdo, com inicio no dia 06 de Setembro ‘de 2021 e término no dia 24 de Setembro de 2021 [Na tabela 13 slo apresentados os ensaios que foram realizados bem com as normas utlzadas para a sua execucio TER ASRS RES $$, Corel dos ensaos de SPT na caracterizaco getéenies dos solos do dsitowrbano do Zango, Luanda “Toto 13 Ensieeliadoseespstvas noms “Amosteas aos Goottenieos Normas “Tox a mosis Toor debuenidade ‘ASTM 2316 Densidad Relatv ASTM AST “Anise ganaloméirica por ASTM DAD pencinsio “Rndliss ganulomeiica por sedimeningo Tinie de Plastics ASTD ae Materia ogdnicn [wanes | PueP Proctor ASTMD ON Permenblidade ‘ASTM 2434 ‘Cone Dirsia [ASTM Ds0sO:DH0S0NETI 4.21 Preparagio das amostras [A preparagdo das amostras¢a etapa que antecede a realizagao de qualquer ensaio getécnico Esa etapa pode se snttizada em te (3) pass principas: 1. Secagem: Ievar a amosira de solo para a estafa a uma temperatura de 60°C durante 24h, até perder toda a humidade natural (Fig. 34. A) 2. Destorroamento: com o ausilio do martelo de borracha, desfazer os tonrdes, evitando a quchra de gros, deixando a amostr homogénea (Fig. 4. B); 3. Armazenamento: colocaraamosira de solo emt sacs plistcos devidamenteselados para postetiorrelizagdo dos ensaios, Figura 4—Preprgo das anosias A) Secagon eB) Desioroanes 4.2.2 Teor de humidadle (© censio de teor de humidade natural dos solos foi realizado baseando-se na norma ASTM ‘D216 que consist em secar a amostra em estua, a uma temperatura de 105°C durante 24h RRO AWORIB TVA 3 (Cocelcgo dos ensaos de SPT na caacterizaco actécnica dos soos do disitourbano do Zange, Luanda para que se possa determinar a diferenga do peso total da amosta em relagio o peso total da Para tl for ealizados os seguintes passos (Fig. 35) 1. Pesara cépsula devidamente set limp, anotando-seo valor abide como massa da ‘mesma (Fig. 35. A), CColocar dentro da cépsula a amostrahimida, pesando o seu conjunto esnotanda o valor ‘obtido coma a massa beutahimida (Fig. 35. B); Colocar 0 conjunto na estafa & una temperatura constante de 105°C durante 24 (Fig 35D) Retirar 0 conjunto da estuf, tapando © mesmo de imedisto para que no absorva a Jnumidade do ar e deixar resfriar a uma temperatura ambiente antes da iltima pesagem:; Figura 35 Toor de nmi: A) Pesgs da psu viz; B) Psagsm dh cipala mais oslo imo: C)Tempsatura da este D) Amst sec clocas a esth 4.2.3 Densidade das paticulas slidas [A dererminagdo da densidad das particulas sides do solo fi reaizada utiizando 0 método do picndmeto,e procedeu-se do seguinte modo: 1. A amostra previamente preparada pastou pelo pene n? 4 (4,75 micras) © deste material trowsse ua foma de 25g para a execugdo do ensaio (Fig. 36. A); (Cocelcgo dos ensaos de SPT na caacterizaco actécnica dos soos do disitourbano do Zange, Luanda Colocou-se com 0 auxilio de um fui o material em um picndmetr de vidro de 100 mi, cexitando a0 maximo a perda de materiale pesou-seo conjunt (piendmetro com tampa + solo 50:0) (Fig, 36. B); 3, Em seguida aerescentou-se gua destlada em quantdade suficiente para completa imersio do materiale foi deixado a rpousar durante 12 horas (Fig. 36. ); 4, Apes este periode colocou-seo picnémetro na placa de aguecimento e quando a solagio ‘comecou a fever eronometrou-se 10 min (Fig. 36, ); 5. Ao fim deste tempo, a amosira foi deixada a tesiiar posterioemente acrescentou-se ‘gua destilada até 0 nivel do piendmetro, pesou-se o conjunto (piendmetro + slo gua estlada) e mediu-se a temperatura da solugio com o termémetro de merciio (Fig. 36, BP) 6. Por ikimo, lavou-se o piendmetro retrando-se toda a solugdo contida no mesmo, fez 0a sua ealibragdo colocando-se gua destiada até 0 su limite, pesou-se 0 piendmetro com a gua desiladae mediu-se a temperatura da gua. Figura %6~Donsiade ds pret: Pasagon soma: B) nse toma no pent ©) nse agua desta no pladneuo:D) Paint na placa de aqusineie )Pesage de caja Pendacto~slo = gu did cP Medio da emporau, 4.24 Composigio edistribuigdo granulométrica A determinacio da composi e distrbuigto granulométrica dos solos foi feita através dos ‘ensaios de anise granulométrica por peneiragio e por sedimentagio de acordoa norma ASTM D422, A andlise granulomsétrica por penciruco foi realizada nos materias grsseios 20 passo ‘que a analise gramulométrica por sedimentago nos materiais mas fnos. CIARA AMOR OVA MONTTIRO 3

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