You are on page 1of 10
AGAPAN AGAPANW Golhol tan 0 priyins, A rosposta ontard now vonenos? Jed. Inttaonborgor ~ hipotese de trabalho , ou paradigm , para prition da agricultura con vencional , chamada moderna , olha os fatnren quo influenciam a produgiic teis como solo , lavragdo e repara do snlo, adubagiio , prarman 0 controls de pragas, concorréneia das hervas invasnras ou a sela tea das ‘ariedades cultivadas , etc. , de maneira moramonte ani{tica , eu redus cicnista.Cada fator é encarado independentemente doo demic , erm ae ele Se encontrasse sozinho , numa caixa fechada , ou gaveta.Entre as gavetas no hd praticanente ligagdes. 0 raciocinin é linear dentrn de cada gave 42, com poucas ou nenhuma ramificacio lateral. Quando-aparcoen dificulda ges 36 se tratem s“ntoms, 0 ma Dentro desta ~ visio, na primeira gavetc , 0 solo é vieto com> = Zosse um mero substrate mecdnico que apenas permite a planta encorer-ce para que o vento no a possa levar e que serve também como veiculo para utrientes minerais soltiveis ou que facilmente entrar. em solucio. A andlise de solo para a determinagdo do tipo e qunti.isde de adubo a ec. eplicado num determinado plantio para a obtencio de uma produxio rézi 6 feita com métodos que partem deste postuladn, 0 fdsforo, py ex minado liziviando-se a omostra de solo com um deidn suave e anal lixiviado. Istc, porque se pressuphe que a planta sé pode absorv>> + foro soliivel cu facilmente solubilizdvel. £ comum , ent&o , que a andlis nos diga que um determinado eolo é muito pobre em fésforo, quando na rea - idade , ele pode ser um solo até bastante rico em fésforo.lias o fésforo std presente em forma insolivel. # claro que este tipo de politica é mito boa para aquele que querem ven— der ao agricultor as formas caras dos fosfdtos snliiveis , tais como o su. perfosfato simples ou triplo , ou mesmc os fosfatos complexos. Na segunda gaveta esté colocada a praga , todas aquelas criaturas que po- Gem causay esiragos a nossos cultives.Elas sio visitas como se fossem izi- uigos arbitrdrios , aparecem como por milagre e tém condigdes de causar estragos muito graves ou destruis completamente uma lavoura sempre que ne 22 se conseguen instalar, ci.ot, esteja presente numa plantagiio de batatas ou tom Basta que 223 es a espécie certa de pulgio e ela vai proliferar e continuar seu tre ljo nefasto até acabar com nossa colheita. O mesmo acontece com os fur nemdtéides, dcaras ou qualquer outro parasita.Nesta visio, as pragas © organizadas fundamentalmente ruins. Sempres que possi{vel deven ser "erradicadas".Se nie conseguimos extermir nd-los afastados de nossos cultivos. As adusnas da maioria dos paises costumam confiscar e destruir frutas ou qualquer mterial vegetal enco.%. dos na bagagem dos viajantes internacionais , pois poderiam estar intr zindo alguma-nova. praga. = 2 uma vez estabelecida a praga , a molhor manoira do combaté—1la 6 com venono- foi desenvolvida , assim , todo um arsonal do biooidas fulminantos 0 pom) °, tentes , os agrotéxicos: insoticidas , acaricidas , nomticidao , fun fungicidas , bactericidas , até rodenticidas o mlusquiciday 0 wutrro 9% cidas. 4 palavra pesticida expressa bem esta visio, Trata-so do matar"pestes Mase secentemente , a indistris quimica , que faftura comas fabulosas cpm a pry dugéio e venda de venenos, diante da cresconte conscientizagair eenlégica > Passou a no mis gostar do term pesticida e a promover 9 cufentem"defon ivo".dd era comum iludir o pobre agriculter com a palavra"remédio".Por isso , no Brasil,os agrénomos conscientes prnpuseram vm term mais de ac com a realidade - Agratéxicos.Este termo estd agora ancoradn por ligieia Varios estadns da Federacdo tém hoje leis que controlam 0 uso de agrots: ico. 0s venenos s&o pulverizados sobre os plantios de maneira informe , de prefe~ Sneia de avific.Até os novos avidezinkns ultraleves jd so as vezes usados para este fim. Para facilitar o trabalha ds agricultor » fabricante de vene~ 08 prepara cs chamados caleddrins de aplicagde, entre nés também chamados Ge pocotes teonolégicos. 0 agriculter 94 precisa seguir a risca as instru — Ses , aplicar o veneno no momento certe, sem ter que constar se h” ou n&o incidécia de praga. ASSim ele estard acabando crm todos os bichos indesejd— veis. En alguns cultivos , ppex. , mags , ele faré até 30 aplicagdes por tomporada.No ano passado alguns plantadores de macieiras chegaram a fazer até 37 aplicagdes. A coisa no 6 muito diferente na parreira , no péssego > 2 moranguinho , em hortaligas, Mesmo depois da eolheita ainda se aplican venenos.No caso da macicira , a mach quando entra no frigor{fico é imersa banho de fungicida. Depois passa por um secador e recebe uma borrifada de cera para que o veneno fique sobre a fruta. © publicitdério que fea o linde cartaz para induzir as pessoas a comerem as. 5 mag’is , opera em gaveta a parte, Ele nunca ouviu falar em toxicclosia , qué 70 cartaz mostra uma linda crianca comendo a magi , casca e tudo. © ingo ow herva invasora é visto dentre de outra gaveta. 0s ingns sdo plan: tas que ndo deveriam existir. Eles competem com nossos cultivos, par Asu= tertilizante , espago , e eles poderiam abrigar pragas. Enguanto ni 20-5 gairmos colocd-los na lista das plantas em vias de extingio temos ota te i3-los.Mais uma vez , existem instrumentos maravilhosos prontos para mata. ~os mata matos"ou herbicidas , potentes fitocidas , eficientes e féceis do vsar, Alguns deles matam tudo que é verde, outre , dependendo do modo de apl: vagio , sio mais "seletivos"eles matam algumas espécies ¢ Permitem que outre neosas plantas cultivadas , se recuperem. Alguns so aplicados no solo mi Po. za ovitar que germinem as sementes de hervas nativas , outres mtam as plé les por contacto , ou matando apenas as partes da planta que tocam ou pono" ‘rando na seiva e matando toda a planta,0s "defoliantes" usadss para deste wiiabes de hectares de selva no Vietnam e também foi usado na AmssAnia cote Witimo tipo. O alvo é manter mi solo entre as fileiras o debai vlantas cultivadas,Houve uma época em que um camp de trigo na Burepa erz = 5° muitolindo de se ver , uma orgia de flores. Nunca esquecorei o pirpur- _Pxpoulas. Hoje "os trigais sio monétones, Tudo o que florescau foi climinaco ~~ 208 veneno y até as flores silvostres nas margons das laveuras ¢ boiras ¢- cstradas. 0 vio irriquicto das borbolctas tarnou-sc ospotdeulo dovorae r=-> 0s ambientalistas tem que comparar terras : ¢ comp para dar 4s hervas naturais -~_ vtss todas as horvas modicinais-uma chance de sobrevivéncia. we Uma vez que, como vimos na gaveta um, a fungiia da solo ¢ ancorar plantas ¢ veicular nutrientes seliiveis, nfin importa, realmente, s¢ ele estd habitado por seres vivos — ° oO Por minhocas, artrspodos e pntros animaizinhos, especialmente colémbolas e protozedriss, por fungos, al gas, bactérias, Portanto, nfo precisamns nos prencupar com no efeitos gue os adubos soliveis e as enxurradas de venenou poosam vir a ter 30 bre todo este complexo de vida. Jd que tndaa estes sorcs parecem mais incomodagio que vantagem discemf{vel, parque nin maté-los todes de ma vez? as ‘Também nunca esquecerei quando ainda estava no negsoin de. agrequs! ~ Sim, sou tecnocrata dissidente - uma vez vein a dar en minha um felheto técnico de nosso departamentn de pesquisa que recomendava, imaginen, heptacloro para eliminar minhocas! De tal naneira foram in- doutrinados alguns agricultores que jd me acanteceu receber consultac sobre como eliminar “ecelngicanente", sem venenrs, minhocas en pares. ras ou pomares... Me lembre ainda de ter lido dncumentos técnic's 7° autoridades agrivolas clem&s que insistian em que » humus era tote’. - mente desnecessdrio na agricultura tropical, que bastaven .< f zantes sintéticos. De fato, nideal da agriculture moderna parses 3) @ hidroponia, isto é, cultivar as plantas em substratos inertes, ba- nhados en solug&o dennutrientes soliveis. Por isso, quando entregamos a um laboratério de andlises agren?micas uma amostra de composto ou biefertilizante de biogés, eles nos for-e cem uma simples andlise NPK. Eles nfo procuram ver a extrenanente ot plexa e ainda quase desconhecida bioquimica destes fertlizantes viv fertlizantew que alimentan a vida de solo. Olhemos a préxima gaveta. Trata-se da gaveta que centém os aspect-c genéticos. Os geneticistas que fazem a seleg&e das nevas variedades norteiam-se pelo critério da eficiéncia méxima, isto 6, a produg&> -— xima. 0 que realmente conta é aquele quilo a mais na colheita. # cla~ ro que tanbém levan em conta a estética. A magd ou batata deve ter + pecto atrativo na estante do supermercade. Ainda hd a questfio da resistincia as go desta geveta com a geveta mimern que ae parasitas é vista como apenas de, N&o se procura ver relagio entre biente em que ela terd vouras modernas — selo pragas - aparentenente wis dois. Mas a resisténcia tn os. geneticemente inerente & varieda suscetibilidade da planta e que viver, a nfo ser » ambiente de nossas nort, muita quimica. # poe isso que algumas das gigantescas cnmparagées do negécio ~ grotéxicos est&o comprando as companhias de produgéin de senentos. Has querem monopolizar os bancos genéticns para controlar a selegin geni tice de maneira a roder promever snmente variedades que aie recposta méxima a seus insumos quimicos. Existen ai mais algumas gavetas. Mas trata-se de gavetas que o espe — cialista em assuntos agronémicos prefere nfio slhar. Vejamos a gaveta ecologia. Sonente & medida que os anbientalistas fazem muito barulho por causa dos passarinhos e peixes mortns, eles aceitaran levar en conta eveito letal mais seletivo para seus venenos, para sé matar pa

You might also like