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Apresentacao objetivo da Springer Carrier com este seminério, é trazer as pessoas no familiarizadas, as nogSes bésicas sobre sisternas de ar condicionado © as interagdes existentes entre o Fabricante, os Intermediarios e os Consumidores finais. Dentro deste contexto, pretendemos que fique clara a nossa disposi¢aio de atuar no mercado de forma a integrar o trabalho do Arquiteto (idealizador dos ambientes habitaveis), do Projetista de Sistemas de ‘Ar Condicionado Central (idealizador do sistema de ar central) e do Instalador (executor das idéias do projetista no espago ideado pelo arquiteto), e, finalmente o Usuario (beneficidrio deste trabalho integrado). Para conquistar nosso intento, colocamos a disposicao toda nossa estrutura de produto, de know-how e de assessoria técnica e cientifica, Da mesma forma, preocupamo-nos com a economia de energia, fator que dia-a-dia assume maior relévo. Estamos trabalhando com refrigeraco ha mais de 50 anos e com ar condicionado hd mais de 25. Isto nos deixa perfeitamente vontade para afirmar que estamos lado a lado, com objetivos perfeitamente identificados e apoiando tecnicamente as necessidades deste segmento de mercado neste nosso Pais-Continente, SPRINGER CARRIER DO NORDESTE SA, vie vie vin x x: xi xi indice - AR CONDICIONADO 11 - DEFINIGAO 12-IMPORTANCIA 13- APLICAGAO. FATORES DETERMINANTES DO CONFORTO HUMANO CONFORTO TERMICO. lll 1 -CARTA DE CONFORTO Il2- INDICES DE CONFORTO TERMICO Ill 3- VANTAGENS II4- FATORES INF LUENTES (0 HOMEM COMO MAQUINA TERMICA IV 1- FATORES INFLUENTES NO METABOLISMO IV 2-METABOLISMO BASICO IV 3 -SUPERFICIE DO CORPO HUMANO - REGULACAO TERMICA V 1- EQUACAO DO METABOLISMO CARGA TERMICA V1.1 -CONSIDERACOES PRELIMINARES VI2-CARGA TERMICA VI3-PRINCIPAIS FATORES OU FONTES TERMICAS. MECANISMO DE TRANSFERENCIA TERMICA VII 1 TRANSPORTE DO AR VII2. REFRIGERACAO DO AR VII 3- DESCARGA 00 CALOR SISTEMA DE AR CONDICIONADO VIIL_1 - CLASSIFICACAO VIN 2- EXEMPLOS SELEGAO DE EQUIPAMENTOS OPGOES DE PROJETO ARQUITETURA E AR CONDICIONADO X 1 -CONSIDERAGOES GERAIS X 2- INTEGRACAO DE PROJETOS X 3 - INTERDEPENDENCIAS O CLIMA E 0 CONJUNTO EDIFICIO-INSTALACAO DE CLIMATIZACAO X11-OCLIMA EO PROJETO BIOCLIMATICO X12- 0 CONJUNTO EDIFICIO-INSTALAGAO DE CLIMATIZACAO EQUIPAMENTOS — TIPOS E CARACTERISTICAS XII 1- CONDICIONADOR DE AR DE JANELA X12 - CONDICIONADORES TIPO CENTRAL COMPACTO & MULTISPLIT XII 3 - CONDICIONADORES TIPO SELF-CONTAINED. XII 4- CENTRAIS DE AGUA GELADA Pagina a 10 n 14 15 18 18 20 22 XII - DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS VIA COMPUTADOR XIV- COMPARATIVO DE CUSTOS XV- OPERACAO E MANUTENCAO XV 1 - RACIONALIZACAO DO USO XV 2 - MANUTENCAO XV 3- SISTEMA DE PROTECAO XVI- INFRA-ESTRUTURA DA EQUIPE DE APOIO DE CAMPO. 30 31 |- Ar condicionado 1.1. - DEFINIGAO: E aquele ao qual sao impostas determinadas condigées referentes & temperatura, umidade, limpeza, press#o, movimentaco, etc. Tais pardmetros, quando o objetivo do ar condicionado é 0 conforto humano, sao pré-determinados através de normas existentes, A IMPORTANCIA DO AR CONDICIONADO NO MUNDO ATUAL AUMENTA, VISTO QUE: & — 05 espacos fisicos diminuem (a populagdo aumenta). — Ohomem cada vez mais se translada para ambientes no saudéveis ou nao confortdveis, — A poluicao ambiental tende a aumentar (principalmente nos paises em desenvolvimento). — Proporciona maior rendimento no trabalho (maiores lucros). — As exigéncias de conforto aumentam (e as legislages passam a proteger).. ~ Maior némero de aparelhos, maquinas, equipamentos passam a depender de controle sobre o ambiente onde operam. — Viabiliza empreendimentos em climas imprdprios para o homem, ou em ambientes naturalmente invidveis para este (boite, subterraneos, discotetas), etc. & APLICAGOES GERAIS DO AR CONDICIONADO. Para Conforto Humano: sao intimeras as aplicacdes, como: ambientes de trabalho, drea da medicina, industria, lazer, etc. Em Processos Industriais: também, a cada dia aumentam as, aplicages (indéstrias alimenticias, industrias téxteis, etc). Em Operagées Especificas de Méquinas e Equipamentos: como por exemplo em laboratérios, em processamento de dados, etc. ‘Tendo em vista que a maior aplicagao do ar condicionado se verifica na drea do conforto humano, veremos a seguir definicdes e conceitos Uteis relacionadis com esta area (0 HOMEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL) Il - Fatores determinantes do conforto humano Os mais comuns e importantes so: Condigdes do Ar Ambiente: em termos de temperatura, umidade, velocidade, pureza, press (conforto térmico). — ODORES. — NIVEL DE RUIDO, — ESPAGO, ILUMINACAO, CORES, ETC. O condicionamento de ar, conforme jé definido, quando voltado ) para o conforto humano, estabelece as condicdes de conforto térmico e possibilita a eliminago ou controle de odores, nivel de rufdo e sensago de confinamento (espaco). Il - Conforto térmico ‘Segundo padrées da ASHRAE significa “AQUELE ESTADO MENTAL O QUAL EXPRESSA, SATISFACAO COM O MEIO-AMBIENTE TERMICO”, Uma outra definicao também corrente ~ “SENSACAO DE BEM-ESTAR REVELADA POR UMA PESSOA OU UM GRUPO DE PESSOAS, COM RELACAO AS CONDICOES DO AMBIENTE TERMICO". Como pode se observar, trata-se de um conceito estat/stico, nao sendo possivel estabelecer-se um valor padrao. Diversas combinagdes de diferentes temmperaturas, umidade relativa e movimentagdes do ar, delimitam "ZONAS' de conforto térmico. 11.1 CARTA DE CONFORTO (DA ASHRAE) Em 1923 surgiu a primeira carta ou tabela relacionada com determinago de zona de conforto térmico, estabelecida de forma estatistica, combinando de diversas formas umidade e temperatura, ©) @ para uma movimentacdo de ar de 0,08m/s a 0,13m/s. As Linhas de Igual Sensagao Térmica, podem ser comparadas com as curvas de distribuicgo da aceitacéo por grupos de pessoas em termos de maior ou menor conforto térmico, tanto no inverno como no vera. A carta original da ASHRAE ndo sofreu alteracdes praticamente até esta data. Em 1960, surgem (ASHRAE JOURNAL - ABRIL) quatro linhas, para inseridas na carta, definirem de forma mais pratica pontos de conforto, expressos em termos de LIGEIRAMENTE FRIO CONFORTAVEL LIGEIRAMENTE QUENTE QUENTE TEMPERATURA EFETIVA ‘Comparando-se as Ultimas investigagBes com os dados da carta original, verifica-se que na linha “CONFORTAVEL" ha variacao de somente 1 grau centigrado na TTS, para um aumento de 30 a 90% de umidade relativa. Na carta original (vide para temperatura efetiva de 22°CTE) esta variacao ¢ de cerca de 4°C TTS, Isto determina que a umidade relativa nao influencia tanto 0 conforto térmico quanto se imaginava em 1923, e deu origem a carta de CONFORTO DA ASHRAE — REVISADA. 11.2 - INDICES DE CONFORTO TERMICO principal indice de conforto térmico amplamente utilizado chama-se “TEMPERATURA EFETIVA”. Estes indices que so “Pardmetros indicadores da sensacdo de bem-estar”” podem ser classificados em: DERIVADOS: Como TMR (temperatura média radiante), temperatura operativa (Top), o HsT (Heat Stress Index) € o indice de umidade da pele (ESK). DIRETOS: temperatura de termometro seco, timido e de corvalho, ¢ também umidade relativa e velocidade do ar. EMPIRICOS: A temperatura efetiva, que € um indice arbitrério, que combina num s6 valor os efeitos que, sobre a sensacdo de calor ou frio, produzem a temperatura, a umidade e 0 movimento do ar. E importante definir-se praticamente este indi — Se a sensago de calor do ambiente A é igual a do ambiente diz-se que ambos possuem a mesma temperatura efetiva, — Temperatura efetiva é aquela que expressa uma constante sensacao de conforto para diferentes combinacdes de umidade, temperatura e velocidade do ar, num determinado ambiente, m3 ma. V- Esta temperatura pode ser determinada através de pessoas colocadas em recintos com 100% de umidade relativa, velocidade do ar de 15 2 25 FPM, onde a temperatura lida no termdmetro seco seré a efetiva de qualquer outro ambiente que apresente a mesma sensaco térmica que este. VANTAGENS DA EXISTENCIA DE CONFORTO TERMICO Entre outras podemos citar: = Maior rendimento do trabalho. ~ Menor indice de acidentes. — Menor indice de doencas (fadiga, exaustio, desidratacdo), = Melhor entrosamento funcional x social. — Maiores lucros. FATORES INFLUENTES NO CONFORTO TERMICO ‘Sao aqueles que o ar condicionado controla visando 0 conforto humano. Podemos citar: — Produgao interna de calor (funco do grau de atividade). = Temperatura do ar. — Umidade do ar. — Velocidade relativa do ar. — Temperatura de radiagao média. — Resisténcia térmica da roupa. Sendo 0 homem a mais importante fonte de demanda do ar condicionado para conforto térmico, deve se proceder a estudos mais detalhados no que se refere a suas trocas térmicas com 0 meio, O homem como maquina térmica Pela termodinémica sabe-se que um motor térmico para produzir trabalho segundo um ciclo, necessita trocar calor entre duas fontes a temperaturas diferentes, Te To. ‘O homem comporta:se como um motor térmico no meio em que vive, recebendo um calor 1, proveniente da queima dos alimentos em suas células e liberando continuamente um calor Q2 para o meio, bem como trabalho e residuos. ») @ Energia e Vida: Através da fotossintese os vegetais transformam a energia solar em energia quimica latente, a qual passa a ser | assimilada por todos os organismos animais. Esta energia ¢ liberada sob a forma mecénica, calorifica ou mesmo elétrica e luminosa. | Metabolismo Humano: Ao conjunto de transformacoes de matéria nergia relacionadas com os processos vitais, dé-se 0 nome geral de wetabolismo, IV.1- FATORES INFLUENTES NO METABOLISMO Séo diversos: Idade: © metabolism do homem até os 5 (cinco) anos é mais ou menos o dobro daquele entre os 20 - 40 anos (que permanece mais ‘ou menos constante nesta faixa) Digestdo: Torna-se mais elevado para proteinase menos elevado para aguicar e gordura. ‘Subnutrigdo: Diminui o.metabolismo. | Estados Patolégicos: Aumenta em geral. Ambiente Adverso: Também aumenta. citam-se suas proporcdes: REPOUSO ABSOLUTO....... TRABALHO LEVE . TRABALHO ESCRITORIO . TRABALHO BALCAO .... DANCANDO MODERADO - ® TRABALHO MODERADO TRABALHO PESADO .. Iw2- Iv.3- METABOLISMO BASICO: ‘Também chamado de basal ou minimo, determina a dissipacao de energia térmica por um individuo, por metro quadrado de superficie de corpo, nas seguintes condicées: — Apés 12 horas de jejum. — Deitado. — Em repouso absoluto. — Normalmente vestido. — Em condigées ambientais de conforto. O valor do metabolismo basal é de + 40 K cal/hm? SUPERFICIE DO CORPO HUMANO E possivel de ser calculada através da formula de DUBOIS: Sm? = 0,203 kgf?205x W740 Exemplo Pratico: Para um homem de 1,80m de altura e 75kg de peso teriamos: S = 1,98 m* MBasal = + 79 Kcal/h, isto é + 1 Keal/h Kat Regulagao térmica Uma vez que ndo $6 as atividades dos organismos animais como. ‘também as condiedes climaticas, s4o altamente variaveis, necessitam ‘estes organismos langar mao de um mecanismo de adaptacao ‘térmica para propiciar sua sobrevivéncia — este mecanismo é a regulacdo térmica. A regulaco térmica se verifica praticamente através de trocas térmicas, em forma de calor sensivel (Qs) e calor latente (QL). Quanto & temperatura que mantém em seus corpos, os animais podem ser classificados em: Poikilotermos: Aqueles que possuemn temperatura do corpo variavel em fungao do meio, impropriamente chamados de “animais de sangue frio”. Ex.: peixes. Homeotermos: Impropriamente chamados de ““animais de sangue ‘quente:, que possuem temperatura do corpo constante, como € 0 caso do homem, cuja temperatura oscila ao redor de 37°C. 10 va: via. EQUACAO DO METABOLISMO © homem, como Homeotermo, para manter sua temperatura constante, efetua trocas térmicas com o ambiente. As trocas térmicas com o meio podem ser expressas através da chamada Equacao do metabolismo: Q, = (M) =* Qo + Qs * Qr + QL Kal/h Sendo que: Qo = me Ate keal/h, expressa o calor necessdrio para variar de A tc a temperatura tc do corpo. Qs = AS (ts - ta) Keal/h expressa as trocas térmicas em forma de calor sensivel Qr = SHr (ts - tp) Keal/h Parcela de calor radiante trocada com 0 meio ou com outro homem. QL = BrES (Ps - Pv) Keal/h Parcela de calor latente liberado para 0 meio em forma de: Exalagio: Vapor expirado pelos pulmoes. Exsudagao: Evaporaco do suor. Carga térmica CONSIDERAGOES PRELIMINARES O QUE E REFRIGERACAO? = Refrigeracdo pode ser considerada como um método de remo¢ao de calor. — Um refrigerador no cria frio, remove calor. Li, “oe o QUE E CALOR? — E uma forma de energia. — Se todo o calor de um corpo ou objeto fosse retirado, atingirfamos o chamado zero absoluto (273°C). O QUE E TEMPERATURA? r) — E uma medida de intensidade ou nivel de calor. A unidade de medida mais utilizada 6 0 grau centigrado (1/100 da diferenca entre o ponto de ebuligdo d’égua e 0 ponto de fusio do gelo sob pressio atmosférica normal) OQUE E Keal? — Equivale a 1000 calorias, sendo a caloria aquela quantidade de calor necesséria para elevar a temperatura de uma grama d’agua destilada, de um grau cent/grado a pressao atmosférica normal. 0 QUE E TONELADA DE REFRIGERAGAO? — Eequivalente a 3024 Kcal/h, sendo usada para designar a capacidade de producao de uma tonelada de gelo (907 Kgf) em 24 horas. TONELADA REFR. E HP SAO EQUIVALENTES? — Esta generalizagdo nao é correta, Conforme o tipo de equipamento e sua capacidade, esta relacdo Tonelada/HP, varia. CALOR SENSIVEL? = Eaquele que altera a temperatura do sistema, se manifesta de forma sensivel. CALOR LATENTE? = Néo produz alteracio na temperatura do sistema mas sim, no estado. E energia calor‘fica transferida ou armazenada de forma ndo sensivel. V1.2 - CARGA TERMICA E a designago usual da quantidade de calor a ser introduzida ou removida de um local (sistema) para outro, objetivando manutenc3o de determinadas condigdes térmicas neste local. [ “> CARGA TERMICA PEO Hiss | rcs ‘arenes 0 | von | T [rH [Re NSE L ae {Oo Ty ‘SPRINGER ‘QUANTIOADE DE CALOR A NTROOUZIROU REMOVERDE UM LOCAL V1.3 - PRINCIPAIS FATORES OU FONTES TERMICAS (A considerar no levantamento de carga térmica) EXPRESSAODE TIPO DE Fone ‘CALCUL: CALOR PAREDES PISOS TETOS INSOLACAO, KSat SENSIVEL JANE! ete, OCUPANTES metabolismo LATENTE (ex= 166 Keal/h) SENSIVEL AR EXTERIOR Ve X5 Cp (te-tr) — SENSIVEL VeXs 1 (Xe-Xr) LATENTE FONTES DIVERSAS (iluminagao, maq. ete.) = _ K = Coeficiente total de transmissdo de calor expresso em Keal/h m? °C S = Superficie (m?) At = Diferencial de temperatura (°C) 8 = Peso especifico (Kgf/m?) Ve = Volume de ar exterior (m? /h) Cp = Calor especifico a pressdo constante (Keal/Kgf°C) 1 = Calor latente de vaporizacio da agua (Kcal/ar) Xe, Xr = Contetido de umidade (Gr/kgf) ar seco. Vil - vii vin. vis. O levantamento da carga térmica fornece condicdes bésicas para selegao da poténcia calorifica (ou frigorigena) do equipamento condicionador do ar, ou que iré efetuar a pretendida transferéncia de calor, bem como 0 tipo ou sistema mais adequado para 0 caso, em termos de economia, seguranca, custo operacional, custo inicial, tempo de vida. Mecanismo de transferéncia térmica Refrigerar um ambiente consiste em retirar calor contido no mesmo transferindo-o para outro ambiente. Aquecer um ambiente consiste em transterir calor para este. O calor no 6 criado ou destruido, mas transferido. Com 0 objetivo de conforto humano, transferimos energia térmica transportando e tratando o ar. ‘A energia térmica se transfere para 0 ar por condugao, radiagio ou conveccdo, Num equipamento condicionador de ar para conforto térmico, retira calor de um ambiente onde se pretende estabelecer condigdes de conforto, 0 faz mediante o seguinte mecanismo: TRANSPORTE DE AR: Através de um sistema de circulagdo (ventilador), 0 ar ¢ filtrado, dosado com parcelas de ar no contaminado, refrigerado e impulsionado para distribuigdo controlada no ambiente, onde iré captar ou absorver a energia térmica pré-estabelecida. REFRIGERAGAO DO AR DISTRIBUIDO NO AMBIENTE TRATADO: Oara ser distribuido no ambiente, transfere calor através de um trocador (SERPENTINA) para outro meio fluido, em circulago neste trocador. Desta forma o ar do ambiente cede sua energia térmica de maneira controlada. - DESCARGA DO CALOR ABSORVIDO NO AR AMBIENTE: NOS SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR CHAMADOS DE EXPANSAO DIRETA: Uma bomba compressora (compressor) transporta 0 fluido que absorve a energia térmica do ar ambiente para um segundo trocador, onde esta energia térmica serd transferida para outro fluido, que tanto poderd ser o ar exterior como um fluido intermedigrio (condicionador com condensagdo @ gua). O fiuido intermedidrio (gua) circula através de bomba e transfere © calor absorvido, em geral também para o ar exterior, por meio de um terceiro trocador de calor (torre de arrefecimento ’égua). NOS SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR CHAMADOS DE EXPANSAO INDIRETA: Em termos de numeros de transferéncias térmicas, nestes sistemas, somente insere-se mais uma etapa de trocas térmicas entre fluidos, sendo de qualquer forma sempre transferido o calor ambiente para o meio exterior. MECANISMO DE TRANSFERENCIA TERMICA ‘Mecanismos de transteréncia térmica SSS =| 6 Vill - Sistema de condicionamento de ar VIII.1-CLASSIFICAGAO {As instalagdes de condicionamento de ar podem ser classificades da seguinte maneiré QUANTO AO TRATAMENTO DO Al — Instalagdes para aquecimento do ar. — Instalages para refrigeracio do ar. — Instalagdes para desumidificacao do ar. — Instalagdes para umidificagao do ar, ete. QUANTO A LOCALIZAGAO OU DISTRIBUICAO DO EQUIPAMENTO: — Instalagées Locais: condicionadores posicionados junto ao local tratado (condicionador tipo SELF CONTAINED operando com caixa plenum). = Instalagées Centrais: instalacdes em que todo o equipamento ‘condicionador do ar centraliza-se num determinado local, com distribuiggo do ar tratado para ambientes a distancia. — Instalagdes Semicentrais: aquelas em que o equipamento de tratamento do ar encontra-se distribuido em mais de um local. QUANTO AO AR INSUFLADO: = InstalagSes com insuflamento Gnico. — Instalagdes com insuflamento duplo. — Instalagdes com tratamento de ar primario. QUANTO AO TIPO DE RESFRIADOR: — Sistema de expansio direta. = Sistema de expansio indireta Popularmente, no Brasil, os sistemas de condicionamento de ar so conhecidos como: Ar condicionado de janela — que so instalacdes locais. Instalagdo central tipo Self Contained: — Com condensagdo a ar (Centrais compactas ou divididas); — Com condensagao a dqua (Semicentrais). Instalagao Central de Agua Gelada: ‘Sdo semicentrais que utilizam agua (flu(do intermediario) para refrigerar ou aquecer o ambiente, em geral através de unidades ‘condicionadoras chamadas “Fan and Coil”. Atualmente, no Brasil, predominam as instalag&es Self Contained, sem citar ar condicionado Tipo Jat manteve a maior demanda nacional. A descricdo pormenorizada destes equipamentos encontra-se no Capitulo Xi. trais do tipo la que sempre ” IX - Selegao de equipamentos (sistemas) Solugao de projetos (partidos) Como ocorre com a maioria dos projetistas, 0 do ar condicionado ‘também necessita levar em conta uma série de fatores antes de optar or um determinado tipo de equipamento ou solucdo de projeto. Entre estes fatores esto: PORTE DA INSTALAGAO E DIVERSIFICAGAO DO U — uma residéncia zoneada ou néo; — um hotel grande ou pequeno; — prédio de escritérios de uma empresa; — prédio de escritorios de varias empresas; — um cinema, ete, EXIGENCIAS OU DETERMINAGOES DO PROPRIETARIO OU ARQUITETO: = quanto ao nivel de ruil — quanto a0 custo (inicial, operacional, de manutenc3o); — quanto a0 espaco dispon vel; — arquitetura e decoragao do local; — aparéncia, etc. QUANTO AS CARACTERISTICAS DECORRENTES DA CARGA TERMICA A SER TRANSFERIDA: = condig&es de conforto a serem atingidas; = volume e distribuiego do ar; — temperatura e umidade; — zoneamentos; — variagéies da demanda; QUANTO A VIABILIDADE DOS EQUIPAMENTOS EXISTENTES NO MERCADO: = qualidad — manutencao; — garantias, etc. X - Arquitetura e ar condicionado X.1 - CONSIDERAGOES GERAIS Sendo 0 ar condicionado uma forma de possibilitar adequacao do meio-ambiente (habitat) para conforto do homem, tanto em termos de trabalho, lazer ou satide, deve inserir-se no contexto do projeto arquiteténico e, portanto, merece a devida atencéo por parte dos profissionais desta érea, w x2 x3 Na presente époce, em que se visa economia em termos de custos iniciais e operacionais, maximo aproveitamento de espaco na construcio, aliados a elevadas exigéncias de decoracdo e conforto, mais se faz necessério o entrosemento entre os profissionais do ar condicionado e arquitetura. Um prédio projetado com a prévia intencao de utilizacao de ar condicionado, poderé, conforme as caracteristicas deste projeto, apresentar diferentes custos para tratamento do ar ambiente. INTEGRAGAO DE PROJETOS: A instalagdo de ar condicionado interfere na construgio predial ‘demandando: — Espaco para casa de maquinas. — Areas desimpedidas para fluxos de ar. — Espacos para canalizacdes d’égua. — Espacos para rede de dutos. — Esperas de forca (energia elétrica). — Pontos d’égua. — Drenos, etc. Desta forma, faz-se necessério que 0 arquiteto projetista, ou possua ‘98 conhecimentos necessérios para tais previsdes, ou receba assessoria de outro profissional da area de ar condicionado, o que & mais I6gico ocorrer. De qualquer forma, a integragdo de projetos é necesséria. A adequacao da instalacdo de ar condicionado a construgdo ¢ um dos aspectos mais importantes que, preliminarmente, deve preocupar os projetistas. Dela depends = 0 custo da instalacéo; — o custo e facilidade de manutengio; — 0 custo de operaco; — a estética do conjunto. Um sistema corretamente adequado, casas de maquinas bem localizadas, uma distribuigdo de ar racional, uma harmoniosa Jago do ar condicionado na decoracdo do conjunto, s6 ‘ser obtidos através de um trabalho de equipe onde Participam o arquiteto e o projetista do ar condicionado. INTERDEPENDENCIAS ARQUITETURA X AR CONDICIONADO. Basicamente, a capacidade e portanto, 0 custo de uma instalagdo de ar condicionado, depende da carga térmica dos ambientes a serem condicionados, Nesta carga influem, em termos de projeto arquiteténico: — Orientagao solar. — Aberturas para o exterior. — Tipos de materiais utilizados. E fundamental, portanto, que 0 projeto arquitetdnico visando economia, considere estes aspectos, procurando minimizar as trocas ‘térmicas com o exterior. Deste forma cabe considerar os itens abaixo: ~ A protegdo contra insolacdo, tanto das aberturas como das © cobertutas, — O isolamento econémico das superficies que separam os ambientes condicionados do exterior (ndo condicionado), sobretudo forros e pisos. — O uso de paredes de massa elevada, que reduz a transmissdo didria de calor pelo efeito de Inércia Térmica. XI - O clima e o conjunto edificio-instalagao de climatizagao Lucia Mascaré X11 -O CLIMA E 0 PROJETO. BIOCLIMATICO O cima, discutido e pouco valorizado pardmetro de projeto, apresenta-se como um dos elementos fundamentais para os onsumos de energia na edificacdo e o adequado uso dos equipamentos de controle artificial do ambiente. Ha cada dia maior bibliografia dispon vel sobre o tema, Constata-se a preacupacdo por recuperar e desenvolver novas OD) tecnologias que otimizem 0 uso das caracteristicas climaticas no processo de projeto. A arquitetura bioclimatica, que inicialmente parecia formar parte do movimento ecolégico mundial, tem:se Fevelado como um dos meios mais eficazes de reduzir os consumos de energia na edificaco e otimizar 0 uso dos equipamentos eletro-mecnicos. objetivo do projeto bioclimatico consiste em aumentar a complexidade organizativa do sistema, mantendo elevada sua confiabilidade e com um consumo de energia REDUZIDO AO MINIMO, Grande parte da complexidade caracteristica da implantacdo tem sido transferida a envolvente do edificio (paredes, coberturas aberturas). Enquanto a organiza¢ao do espaco era relativamente indiferente ao problema da energia, apesar do sistema de diferencas — ou Seja das articulagdes da estrutura — a solugdo era determinada em funcdo da distribuigao interna do edif cio da tecnologia e do ‘contexto urbano. Agora a solugdo de projeto também deverd ser dada em funcdo dos problemas energéticos. Isto acontecerd através de um proceso de aprendizado gradativo desse conjunto de solicitagbes, seja através do estudo da realidade, seja através de simulacoes. Registradas as conseqiiéncias energéticas de determinadas estruturas edificativas em relacdo a diferentes zonas climaticas, se faz a corregiio dessas estruturas, com o objetivo de melhorar seu desempenho energético. Torna'se importante, nesse caso, registrar as caracteristicas climaticas, definindo-se em termos de requisitos e elaborar um Fepertorio de solugdes técnicas articuladas de tal modo a satisfazer ‘esses requisitos. {As diferencas climéticas ambientais se traduzem, portanto, nas | ® correspondentes soluges tecnoldgicas, que constituem a complexidade adquirida pelo edificio. | Considerando a crise atual, crise que no é, repetimos exclusivamente energética (ndo existe, de fato, uma crise energética porque a energia néo se cria nem se consome), sendo de todo um sistema de recursos sécio-econdmicos, pode sér considerada como positiva desde que nos ofereca a oportunidade de atuar através de uma profunda revisdo critica de uma cultura de habitar e construir, que contém em si tendéncias objetivamente aberrantes f ‘Assim, poder-se-4 formular as diretrizes gerais de uma edificacao apropriada em relacdo as exigéncias vitais do homem, entendidas globalmente como possibilidade de viver os ambientes artificiais @ de relacionar-se equilibradamente com os ambientes naturais. (0 pardmetro energético aparece agora valorizado desde que se the dé a fungio de medir o uso apropriado dos recursos disponiveis, encaminhando toda a problematica que faz jd um tempo vem sendo debatida pelos operadores do campo edificativo, que encontram, agora, uma nova e interessante hipétese de estudo, ainda sem resultados conclusivos. ‘A solugo dos espagos habitaveis no seré mais um problema techado em si mesmo, sendo que deveré analisar também o modo @ a qualidede das manifestacbes climaticas circundantes, jé que delas deverd se proteger ou tirar vantagens, explorando-as, de outro lado, dda melhor maneira possivel para obter 0 méximo conforto com 0 minimo consumo de energia possivel, otimizando o uso dos equipamentos eletromecanicos. O centro do problema encontra-se no campo da elaboracdo do projeto arquitetanico, no qual as metodologias e as tecnologias y podem (e devem) amadurecer continuamente e fornecer respostas cada vez mais adequadas, inclusive para as intervences de recuperacio. aspecto energético se introduz, assim e sem davida nenhumna, no processo de projeto edificativo, fornecendo parémetros diferente clims daqueles aos quais estamos acostumados ou, pelo menos, modifica a hierarquia dos pardmetros de referéncia usuais. Oaspecto emergente da nova dimensio que vem assumir 0 processo de projeto com a introdugio do parémetro energia, permanece a nivel de método, ou seja, a funcdo de sintese do projeto é chamada a rever, de forma rigorosa e completa, a produgao da arquitetura ‘moderna, A conhecida separacdo entre implantagao e arquitetura, deformagao mental tipica do periodo da energia fécil, esté hoje restrita e obrigada a se enfrentar com as exigéncias dos principios da arquitetura bioclimatica, poupadora de energia 'Nasce, desta forma, um novo e estimulante campo de busca esté e experimentagdes formes Os instrumentos cognoscitivos e de célculo que so necessérios adotar, pertencem a uma érea muito grande, muito mais ampla ‘que aquela que se atribui ao arquiteto, e a linguagem que surge como conseqiiéncia da termodind imatologia aplicada 3 edificaco, se enriquece e volta mais sofisticada, ica X12 - 0 CONJUNTO EDIFICIO-INSTALACAO ! DE CLIMATIZACAO Os elementos que concorrem na determinecio da necessidade % energética de um edificio so maltiplos e com variadas interdependéncias. 2 Xil - xIL1 O sistema edif{cio-instalagdo de climatizacdo interatua com 0 ambiente que o circunda € com as exigéncias e os hébitos de quem utiliza, O entorno estd caracterizado, como jé vimos, nao s6 pelos fendmenos meteoroldgicos, fortemente varidveis, mas também por componentes nao facilmente definiveis, tais como 2 morfologia do terreno € o contexto urbano no qual o edificio estd inserido. ‘As exigéncias e os costumes ou habitos do usudrio so muito diversos, imprevisiveis e contrastantes com os objetivos da poupanga energética. O sistema edif cio-instalacdo, de outro lado, do se apresenta como um complexo homogéneo mas como um conjunto formado por diversas partes, com funcdes diferentes de suporte, protecgo, isolamento, iluminagdo, etc, que interver segundo as préprias caractersticas e fendmenos fisicos diversos. O desempenho térmico-energético do edificio 0 resultado da interacao entre o ambiente, o edificio-instalacdo e o usuério. ‘Seu projeto precisa da individualizacdo dos principais fatores que ‘© determinam, da quantificacdo dos efeitos desses produtos, da elaboracdo coerente dessas informacdes, para fazer uma avaliacgo global do problema e proceder a tomada de decisées. Por outra parte, o conhecimento do desempenho térmico do edificio € indispensavel para a estimacdo precisa e quantitativa da necessidade energética do edificio e dos efeitos induzidos ou produzidos, assim como dos varios componentes intervenientes no saneamento energético. Para isto, existem métodos mateméticos de variada complexidade, que simulam 0 real desempenho térmico-energético do sistema edificio-instalacio, levando em consideracdo as interagbes com 0 ambiente externo e com os usudrios. Também existem métodos de célculos simplificados, que podem ser facilmente tabelados e que consistem em confrontar solugdes de projeto diversas para individualizar a solugao étima do ponto de vista energético. Consideram, particularmente, a influéncia da resisténcia térmica das paredes e das coberturas, sua inércia térmica, localizacdo e orientacdo dos edifcios, os ganhos de energia através das supert cies envidracadas e a existéncia de elementos de controle da radiacdo solar direta sobre as aberturas. Equipamentos - Tipos e caracteristicas CONDICIONADOR DE AR DE JANELA XIL1.1 - Caracteristicas Basicas Ar Condicionado de Janela, ou mais apropriadamente, Condicionador de Ar de Janela, que sdo instalagoes locais. E 0 tipo mais simples de equipamento, de expansao direta e condensagao a ar, normalmente limitados a capacidades entre 1.775 e 7.500 Keal/h (7.100 e 30.000 BTU/h). XI1.1.2 -Vantagens = Compactos; ‘+ Nao requer instalacdo especial; xu2- Facil manutencao; Controle e atendimento especifico de uma determinada érea; ‘+ Nao ocupa espace interno (itil); ‘+ Sao produzidos para aquecimento por reversdo de ciclo (bomba de calor), XII1.3 - Desvantagens + Pequena capacidade; * Maior nivel de ruido; + Nao tem flexibilidade; + Maior custo energético (KW/TR); Distribuigao de ar a partir de ponto tnico; Alteracdes na fachada da edificacdo; + local ideal para sua instalacdo normal aberturas ou outros elementos do prédi XII.1.4 - Procedimento de selegao e instalago Como estes equipamentos so normalmente comercializados em lojas de departamentos, o processo de seleco depende do grau de conhecimento do vendedor. A instalagao estd normalmente vinculada a oficinas de servico. As previs6es para sua instalagdo sao: — "Buraco” — Ponto de Forca — Dreno de Condensado (caso necessério) ‘So normaimente voltados ao atendimento do “Mercado de Consumo”, cujas exigéncias so bastante restritas e onde os equipamentos so comprados com base no preco. CONDICIONADORES TIPO CENTRAL, COMPACTO E MULTISPLIT XII,2.1 - Caracteristicas Basicas Sio equipamentos que pela capacidade e caracteristicas aparecem logo aps os condicionadores de janel: © Central Compacto assemelha-se muito a um aparelho de janela, e, na aparéncia, a Unica diferenca é a auséncia da frente plastica. Na realidade, seu conjunto de ventilacdo também ¢ distinto, propiciando sua instalacdo com rede de dutos. O MultiSplit é um aparelho dividido em duas unidades (evaporadora e condensadora) que devem ser interligadas por tubulacées de cobre Por onde circulard o refrigerante. Tem maltiplas opces de montagem, So aparelhos que atendem uma gama de obras muito ampla, especialmente o MultiSplit pela sua versatilidade. ‘So produzidos nas capacidades de 2,5 TR e 3,0 TR (Central Compacto) e 3,3 TR (MultiSplit). XI1.2.2 - Vantagens ‘+ So compactos; ‘+ Fécil instalagdo e manutencdo; ‘+ Tem grande versatilidade (MultiSplit); + Nao interferem com fachadas; © + Custo baixo (Compacto); + Distribuiggo de Ar por dutos ou no; + Operam como bomba de calor (ciclo reverso) XIL.2.3 - Desvantagens + Capacidade limitada; * Pouca flexibilidade (Central Compacto); = Procedimentos de vacuo e carga no campo (MultiSplit) XII.2.4 - Procedimentos de selegdo e instalaglo ‘Apesar da sua proximidade com os aparelhos de janela e atender também ao chamado “Mercado de Consumo", a distribuicao, venda e instalagio destes tem procedimento totalmente distinto. Mesmo nio havendo um rigorismo maior, a selecdo e instalacdo do Central Compacto e do MultiSplit deve ser feita criteriosamente, envolvendo normalmente o responsavel técnico do instalador autorizado, Sé assim se consegue obter o maximo de desempenho ‘do equipamento que estd sendo instalado. XII.3 - CONDICIONADORES DE AR SELF CONTAINED XII.3.1 - Caracteristicas Basicas Oy) So aqueles condicionadores de ar compactos ou divididos que encerram em seus gabinetes todos os componentes necessdrios para efetuar o tratamento do ar, tais como: filtragem, refrigerag Umidificagdo, aquecimento, desumidificagao, movimentacao, movimentagao do ar. Possuem ainda sistemas de Comando, Controles e Seguranca. Praticamente so condicionadores que para operar necessitam somente esperas de forca (energia elétrica). Suas poténcias normalmente situam-se na faixa de 3TR a 20TR, podendo tanto ser instalados com insulhamento com “Plenum”, ‘ou como condicionadores Centrais, geralmente distribuindo ar tratado através de redes de dutos. Sio fabricados para condensago a ar ou agua, XI13.2 - Vantagens do Self Contained: Tipo de condicionador que goza hoje da preferéncia nacional. {As principais vantagens que apresentam s8o: — Maior simplicidade de instalacso — Em geral menor custo por TR — Manutengio mais econdmica — Fabricagao seriada com aprimoramentos técnicos constantes — Garantia de desempenho por testes de fabrica = Manutencdo e reposicao de pegas mais eficientes = Maior rapidez de instalaeo = Grande versatilidade para projetos (zoneamentos, variagées de R demanda) etc. XI1.3.3 - Desvantagens So quase que inexistentes, porém poderiamos mencionar: ~ Néo sao produzidos para operar como bomba de calor — 05 equipamentos divididos requerem procedimentos habituais de vacuo e carga de gas. XI1.3.4 - Procedimentos de Selegao e Instalagio Estes Mentos assumem caracter sticas bem diversas quanto a selecdo € instalaco, especialmente por atingir um segmento distinto de usuarios, conhecidos como ‘Mercado de Projeto e Especificacio"”. Neste segmento podemos incluir grande parte das obras de médio porte, onde hé uma participacdo bastante efetiva das empresas de projetos de Sistemas de Ar Condicionado Central. Desta forma, ndo s6 os equipamentos, mas o sistema de uma forma global, ver perfeitamente definido, a nivel de detalhes que variam de acdrdo com a exigencia do cliente. A instalagao € normalmente feita por empresas especializadas: Os Instaladores de Sistemas de Ar Condicionado Central. De acordo com o local e 0 tipo de aplicagao, podem ser instalados para insuflamento em pleno, requerendo assim ser localizados ‘adequadamente nos espacos a climatizar. Se, por outro lado, forem usados "“dutos” para a distribui¢do do ar, s80 instalados em casas de maquinas que disponham de todos os requisitos, como: — Dimensdes Adequadas — Espera(s) de forca — Espera(s) de dreno — Tomada e descarga de ar externo — Ete. Se forem equipamentos de condensacdo a égua, a complexidade aumenta, pois, além das tubulagdes hidrdulicas haverd necessidade de um dispositivo de arrefecimento de gua (ex.: torre de arrefecimento), muitas vezes localizadas na cobertura da edificagio, Os equipamentos Springer Carrier que atendem este segmento so: + Condicionadores tipo Self-contained série 50B, a saber: = OBR — Com condensagiio a dgua, compacto nas capacidades de 5TR a 30TR. — 50BZ — Com condensador remoto a ar, nas capacidades 5TR 15TR. — 50BX — Com condensador a ar incorporado nas capacidades STR a STR. XI1.3.5 - Con Existe um tamanho e tipo, que se enquadra em qualquer carga desejada. rages gerais sobre Self Contained ‘Sdo eles, 14 modelos a0 todo, com capacidades que variam-de 5 até 30 T.R. Todas as unidades so projetadas para serem utilizadas com sistemas de Dutos para uma instalagio facil e de baixo custo, Como acessério, para as unidades menores de 5 até 10 TR, pode-se utilizar um Plenum com grelha para licagbes de insuflamento direto. Em situagdes, onde nio haja acesso direto a um volume adequado de Ar Exterior para 0 Arrefecimento dos Condensadores, pode-se ® utilizar equipamentos arrefecidos a agua, sendo necessario para tanto executar as ligacdes, hidrdulicas. Igualmente simples, € a linha do refrigerante ligado a um Condensador de Arrefecimento por Ar para ‘08 modelos com condensacor remoto, Em qualquer capacidade estes equipamentos proporcionam étimo rendimento, constituindo se de unidades compactas e C1) } robustas. O seu peso, considerado minimo, mesmo para as. unidades de maior capacidade, ¢ inferior a0 peso de uma pessoa média.. Menos que 60 gramas por centimetro quadrado para (08 modelos “508”. Apartamentos, Motéis, Hotéis, Cafés, Restaurantes, Saldes de Beleza, Barbearias, ‘na maioria dos casos onde necessdrio o Resfriamento, Aquecimento, Desumidificacao, Filtragem e Circulacdo de Ar, tudo isto pode obter numa so unidade compacta, como a 508, Estes sistemas, chegam a ‘obra numa peca tinica, Eles séo completamente (inclusive sistema elétrico) montados, carregados com gas e testados na Fabrica... Tudo pronto para simplificar © arranjo e ligacdes, o que se traduz em significativa economia em Tempo e Mao-de-Obra Com todos os componentes num Ginico local, estes equipamentos proporcionam facilidade baixo custo das rotinas de operacao e manutencao. 2 O uso de aparelhos tipo Self Contained permite uma melhor distribuiggo e controle das zonas a climatizar, especialmente quando as fachadas principais do editicio so voltadas para leste x oeste. Por se tratar de um equipamento compacto, torna-se facil remové-lo a0 mudar para novo endereco, | AzZzZz7zg XII.4- CENTRAIS DE AGUA GELADA, XI1.4.1 -Caracteristicas Estes equipamentos, mais conhecidos como Resfriadores de @ liquidos, quando usados para fins de condicionamento do ar utilizam a 4gua como flu ido intermediério. Esta agua, devidamente tesfriada (£7°C) é levada para as Unidades Condicionadoras para qua gelada, conhecidas como “Fan Coils”, 0s “Fan Coils" nada mais so do que um conjunto de serpentinas (através da qual circula a égua resfriada), um ventilador (responsével pela movimentacdo do ar a ser tratado) e um sistema de filtragem do ar. 0s resfriadores de liquido sao produzidos numa larga faixa de capacidades: ~ Desde 20 até 220 TR quando utilizam compressores reciprocos ‘ou alternativos; — Desde 250 até 1.000 TR ou mais quando utilizam compressores centrifugos. ‘So também projetados para condensacéo a ar ou égua. Estes sistemas, sto sem divida, os que impdem uma maior complexidade’ao conjunto. XI1,4.2 - Vantagens Pelas suas caracteristicas, o sistema inclui diversas vantagens, entre as quais citamos: + Economia de custos de operacdo; Menor poténcia instalada; ¢ Controle preciso dos ambientes climatizados; + Alta eficincia em cargas parcials ‘+ Menor érea ocupada pela centralizacdo do equipamento em uum dnico local ® « Facilidade de menuteneio; 2 Alto desempenno. xiL4.3 X14 Desvantagens ‘+ Geralmente implicam num custo elevado de implantacio; + Para aquecimento necessitaria acréscimo de equipamentos adicionais (caldeira) ou resisténcias elétricas nas unidades, condicionadoras; * Maior complexidade do sistema. Procedimentos de Selecdo e Instalagao A selecdo e projeto de um sistema de agua gelada est predominantemente vinculada a atuacao das empresas de Projetos de sistemas de Ar Condicionado Central. Da mesma forma a sua instalacdo é sempre feita por Instaladores qualificados e muitas vezes especializados neste tipo de obra. A otimizacdo do proceso de selecdo esté vinculada ao uso de programas de computador conforme mencionaremos posteriormente. As especificacdes € 0 projeto sdo rigidos e com um nivel de detalhes adequado a0 esclarecimento de todos os quesitos envolvidos. Os resfriadores ou “Chillers” so instalados em casas de Méquinas especialmente concebidas para esta finalidade, incluindo os sistemas, de distribuigdo de égua gelada, bombas de recalque, painéis elétricos de seguranga e controle e sistema de agua de condensacdo para equipamentos de condensagdo a dgua. Os equipamentos de condensagao a ar utilizam normalmente condensadores remotos, adequadamente localizados. Este tipo de equipamento atende uma parcela das obras de médio porte e a quase totalidade das obras de grande porte. A complexidade e custo inicial s0 amplamente justificadas pelas diversas vantagens mencionadas. Para atendimento deste segmento de mercado a Springer Carrier coloca a disposi¢ao os seguintes equipamentos: = Resfriadores de liquido (Chillers) série 30H, de condensacéo a ‘gua, nas capacidades de 20TR até 220TR; — Resftiador de lquido 400MC, de condensacao a ar, na capacidade de 3TR, para pequenas instalacdes; — Resfriadores de Ifquido centrifugos, séries 17 @ 19 com capacidades a partir de 250TR; — Unidades condicionadoras compactas para agua gelada série 4ORP, nas vaz6es de 1400 a 27600 m? /h, Desenvolvimento de projetos via computador projeto de um sistema de ar condicionado central pode ser um trabalho érduo e demorado, especialmente se executado manualmente e pelos meios tradicionais. A multiplicidade de opgdes e de solucdes possiveis tornam-se tarefas tediosas e limitam as solugdes ao nivel daquilo que ¢ humanamente exegiivel Considerando estes aspectos ¢ aliando o crescente avango dos setores da informatica, a Springer Carrier coloca a disposicdo de todos os profissionais atuantes no setor, uma ferramenta de extrema utilidade: 0 sistema E 20 II. 0 E2011 € um “Software” desenvolvido para uso em XIV - micro-computadores compativeis com o IBM-PC (16 bites e 256 K de meméria), concebido pela empresa que é lider mundial do mercado de condicionadores de ar — a Carrier International Corporation. 0 E20 11 € composto de diversos programas destinados a resolver 0s problemas e reduzir 0 tempo de trabalho. Veja alguns deles: — Cilculo de carga térmica de pico e hora a hor: — Célculo de condigdes climaticas; — Selecdo de equipamentos; — Estudos psicrométricos; — Calculo de redes de dutos, redes hidrdulicas e tubulacdes de retrigerante; — Clculos de custos de energia; — Anilise de custos. Mas a Springer Carrier néo parou Agora esté sendo colocado 4 disposicao o que hé de mais moderno em se tratando de desenho dos sistemas idealizados e calculados com o E 20.11. Trata-se do E 2000, ‘ E 2000 ¢ um sistema computadorizado para desenho de sistemas de ar condicionado central que reduz drasticamente o tempo de execucdo de plantas. Além disso, quaisquer modificacdes ou alternativas podem ser verificadas em segundos e gravadas em um disco flexivel e podem ser inclusive transferidas de um local a outro através do uso de linhas telefénicas. Utilizando-se 0 E 2000, pode-se reduzir a 1/3 0 tempo gasto em desenhar uma solucdo anteriormente concebida. Isto significa maior produtividade com uma confiabilidade muito maior. Através do uso destas ferramentas, podemos também fazer uma avaliago relativamente ao consumo de energia do sistema, 0 que permite otimizar o equipamento para a prioridade do usuério, Estas ferramentas estao ao seu alcance, Consulte-nos. Tabela orientativa de custo mensal de equipamento x area condicionada Chiller a ar e Fan-Coils x Chiller a dgua e Fan-Coils x Self a ar AREAASER CHILLER AAR CHILLER AAGUA SELF CONDICIONADA = FANCOILS E FANCOILS. AAR 2) torn) tom) (or) 60 2 = 24 100 35 - 34 200 6a = 59 350 95 = ™ 450 4131 9 na 700 190 mr 191 900, 258 232 255 1350 oe aa 383 1700 509 459 sn ‘2200 651 588 638 3400 1019 909 1021 a XV- Formulas utilizadas para construcdo desta tabela: 1 — Custo do equipamento 2 — Instalagdo e manutengdo de equipamentos: em fungao de tabelas da Abrava 3 — Gastos com energia elétrica: (KW/TR) X (TR) X (OTN)/Kwh) (H/ANO) X (FATOR DE CONSUMO) X (ANOS) 4 — Gastos com servicos: (CUSTO DO EQUIPAMENTO) X X(FATOR DE SERVICO) X (ANOS) Pardmetros utilizados: a) Vida atil dos equipamentos: Chiller a ar: 13 (treze) anos Chiller a agua: 15 (quinze) anos Self a ar: 10 (dez) anos b} Tempo de funcionamento didrio de cada equipamento: Chiller a ar ou a 4gua: 10 horas Self a ar: 12 horas Operagao e manutencao CONTROLES: Tendo em mente a necessidade de facilitar 0 acionamento e ajustes do equipamento, os controles so de simples operagao por qualquer pessoa acionamento da maquina é feito por uma chave de seis posic&es (ver figuras) ou similar, mas que ndo oferecem nenhuma dificuldade operacional. [APARELHOS DEJANELA, CENTRAIS, DESL. _— VENT ‘caton—\, FRO WW FRIO ‘Apés 0 acionamento para uma das posigdes FRIO ou CALOR, deve-se proceder ao ajuste do termostato para a temperatura desejada. Desta forma, 0 equipamento ird ligar ou desligar o ‘compressor automaticamente, de acordo com a necessidade do ambiente. Nos aparelhos de janela os comandos esto interligados ao aparetho, possuindo um termostato “de retorno”. Nas centais, via de regra, os comandos so colocados independentes da maquina (a distancia), propiciando os mesmos ajustes, somente que através "de ambiente”. Estes comandos sao colocados num painel adequado a esta finalidade. e Nos aparethos de JANELA, hd ainda um comando para exaustdo ou renovacao de ar. Na posicéo EXAUSTAO, o aparelho retira do ambiente cerca e 10% de volume do ar circulante, e, na posicao RENOVACAO, aspira a mesma taxa de ar exterior ¢ joga no ambiente, devidamente filtrado. Nas instalacGes centrais, esta smente calculada e levada a efeito junto & maquina, Quando, em instalagdes de ar condicionado, houver necessidade de um controle rigoroso da umidade ambiente deve-se agregar as mesmas, sistemas de umidificacdo e desumidificacao, controlados Por um umidostato, que ¢ regulado da mesma forma que 0 termostato, para a umidade ambiente desejada. Em instalacdes mais complexas, poderé haver outros ajustes a fazer, que, porém, sero caracteristicas do sistema adotado e variam de caso a caso. XV.1- RACIONALIZAGAO DO USO A vida dtil de um equipamento de ar condicionado depende; além de outros fatores, de sua utilizacio racional. Significa dizer que ‘nos devemos utilizar do equipamento quando efetivamente houver necessidade, e, ainda mais, na justa medida desta necessidade. Assim sendo, ndo adianta regular um termostato para uma ‘temperatura to baixa que o préprio aparelho nao conseguiré alcangar, j que as cargas so calculadas dentro da faixa de conforto (25°C). Este tipo de procedimento, além de propiciar ‘temperaturas fora desta faixa, ird acarretar gasto desnecessdrio de e energia elétrica, Outro aspecto importante a considerar & prever correta orientaco solar do prédio, bem como evitar fachadas envidracadas e sem protecdo, recebendo incidéncia solar direta XV.2- MANUTENGA Conforme jd frisamos, hé diversos aspectos a considerar para que obtenhamos de uma instalacdo de ar condicionado o rendimento desejado. Este processo inicia a partir do momento em que a obra é projetada, isto 6, no projeto arquiteténico, ¢ sua integracdo com 0 projeto de ar condicionado. Como conseqiiéncia, segue-se um dimensionamento correto dos equipamentos € uma instalagdo adequada dos mesmos. A partir dat, faz-se necessério manter estas instalacdes funcionando de maneira adequada. Para tanto, é fundamental que se faca 8 manutengo preventiva dos equipamentos. Isto deve ser feito por pessoal especializado, ou seja, 08 instaladores autorizados ou as casas de servico, que procedero a limpeza dos filtros, verificagaio dos sistemas de drenagem, limpeza dos aletados lubrificagdo dos motores elétricos, além de outras verificaces importantes na parte elétrica € no sistema de refrigerago, que é © coracdo do condicionador. XV,3- SISTEMA DE PROTEGAO e CENTRAIS: Todos os componentes (motores e compressores) estiio protegidos contra curto-circuito e sobrecarga. Os curtos-circuitos so controlados através de fusiveis DIAZED. do tipo retardado ou simples. Estes componentes, quando sujeitos a corrente de curto-circuito, interrompem instantaneamente 3 corrente, entretanto, caso exista uma sobrecaraa, a interrupgao se da a um tempo que é proporcional 8 duracdo do defeito e sua intensidade, principal elemento de protecdo contra sobrecargas é 0 relé térmico, que é um dispositivo composto de léminas que que a0 serem percorridas por ums corrente elétrica se aquecem e se deformam, acionando um dispositive que interrompe a alimentacdo da bobina da chave. Esta corrente pode ser regulada através de um disco localizado no proprio relé, que contém gravada a faixa de regulagem de corrente permitida para o mesmo. Tanto fusiveis como relés so dimensionados através de normas compativeis. Além de todas as protecSes externas, os compressores herméticos possuem protetores térmicos internos colocados diretamente sobre as bobinas que controlam a temperatura do enrolamento, fazendo com que 0 circuito elétrico seja interrompido quando altas temperaturas ou correntes ocorrem no motor do. compressor. Mostramos abaixo, de maneira simplificada, como atuam os dispositivos de protecdo, passo a passo 1 — Oacionamento do compressor se faz através da chave seletora que faz energizar 0 termostato. Este, por sua vez, acionaré ou desligard o compressor, dependendo da necessidade ou nao de variacdo de temperatura ambiente. 2.— O comando do compressor esté bloqueado pelas chaves do motor do condensador, de modo que caso aconteca alguma pane em um desses componentes (pane elétrica que desligue ‘as chaves de alimentaedo), o compressor imediatamente se desligaré ou nao dard partida. 3 — Outros elementos de bloqueio sio os pressostatos, que controlando as presses de descarga e de succo, fazem com que 0 compressor deslique ou nao arranque, caso ocorra qualquer irregularidade com estas pressGes (ex: falta de ads). Contra sobrecarga ou falta de fase o compressor esté protegido por um relé térmico, regulado para a corrente de funcionamento que interromperé a alimentacdo da chave caso ocorra uma elevaco (sobrecarga) ou desequil brio (falta de fase) de corrente elétrica no compressor. APARELHOS DE JANELA: Nos aparethos de janela toda a parte elétrica esté situada em compartimento que previne contra a umidade e acesso direto. Todos eles possuem sistema de protecdo externo contra curto-circuito e sobrecarga, por um disjuntor termo-magnético — ligado a rede externa, Os compressores e motores dos A.C.’s janela so protegidos internamente por dispositivos que, colocados sobre seu enrolamento, previnem sobrecarga (corrente) ou elevacao de ‘temperatura. Outro dispositivo interno de protecao existente nos motocompressores e em reciclo de pressfio, que se estabelece Xvi - quando o diferencial de presséo existente entre descarga e sucedo se eleva a valores considerados altos para seus fabricantes. Esta sobrecarga pode ser causada por entupimento do tubo de descarga ‘u outro motivo qualquer de aumento no diferencial de presséo. Infra-estrutura da equipe de apoio de campo Para dar cumprimento amplo aos seus objetivos, a Springer Carrier teve o cuidado de estruturar-se adequadamente, orgulhando-se do que tem feito até o momento. A empresa tem sistematicamente apropriado profissionais de nivel superior, e dado treinamento adequado aos mesmos, colocando-os ‘nos mais diversos pontos do pais. Com isto, @ Springer Carrier coloca no mercado nao apenas produtos de qualidade jé amplamente reconhecida bem como, presta o melhor servico e assessoria técnica aos seus clientes. De forma simplificada, contamos com: — Equipe altamente qualificada, sediada na Matriz em Séo Paulo — Diretoria, Marketing e Produto e Vendas. — 8 Engenheiros assessores técnicos, sediados em Canoas, Porto Alegre, Séo Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza — Setor de Treinamento sediado em Canoas, RS. — Programas de Computador para selecionamento e projeto de sistemas de Ar Condicionado Central. — 100 instaladores autorizados de centrais em todo o pais cerca de 300 oficinas autorizadas para assisténcia aos aparelhos de janela, Fontes bibliogréticas: Conforto Térmico Enio Cruz da Costa Manual de Ar Condicionado Carrier International Ltd. ‘Manual de Refrigeragdo e Ar Condicionado Stephen Michael - Quaid Walton Mimich Boletins Técnicos Depto. Técnico Springer Carrier S.A. Canoas, agosto de 1987. Se ainda existem diividas, ligue para (011) 562-7711

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