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| PRATICA CLINICA EM A TERAPIA ' COUNTING: Sn eNTeL | pages 2s fra 2 I oor ~ we Pa ne ee Te ag a9 meen a ¢ CS & By > os e 'O . . v4 Wd : mm ‘ uf ‘ ‘ eo i ( ner MS \ Rae Pe e or rc mae Jy bes 4 © . 3 b- 2M us ye 1 X > % ‘ J vt f Ae * », ae es tony Fase Inicial ony A fase inicial da terapia é 0 mo- mento de conhecer a pessoa que ais acaba de sentar em sua frente, por ait. =< s m isso fuja da célebre frase: o que te >» i, trouxe aqui? Cremos que em Te- } 5 ( rapia_ Cognitivo-Comportamental, / i 0 quanto mais simples, clara e de forma afetuosa forem os questiona- mentos, mais aquela pessoa na sua frente se sentird acolhida e 4 vontade para poder confiar em vocé ea fala terapéutica desabrochar. Assim sendo, vale sempre comecar perguntando diretamente o que esta acontecendo. Como vocé esta se sentindo? E lembre-se de olhar bem e verdadeiramen- teem seus olhos para realmente escutar. Na primeira sessdo também é in-_ teressante que o terapeuta se apresente 20 Paciente, e nao apenas que Qo fone rem ao psicdlogo que atende ao seu plano de satide e nao necessariamen- te ao que conhecem,. Portanto, pode ser util comentar sobre a experiéncia _ profissional e eas ——— pois isso pode Sea aan nga do ee a que demonstre interesse genuino que tem a cc a contar: No que 2 de mais relevante tenha ocorrido, e ‘No intuito de permitir que o Paciente traga suas questdes cotidianas e que ele nao tenha a sensacao. de que existe apenas um protocolo predestinado a ser cumprido._ Cabe lembrar que 0 inicio desse contato pode ser com um belo aperto de mao, firme o suficiente para Ihe passar confianga, e com certa dose de docura porque o terapeuta cognitivo exala assertividade desde o primeiro “ola!” Pode-se dizer entao que 0 processo terapéutico se inicia com 0 aco-_ thimento ao estado emacional do paciente e da escuta da queixa (questdo Problema). a 23 terapeuta deve coletar dados e observar Eee i ras maivides suas expenencias préviag Tela ee de de apoio social e seus recursos inte® ae ae notar também quais sao as Vulnergs re cende que eee trata’ ve aiguns individuos tem es sistas meat Be, nas e mal adaptativas que, em geral, tra 9UM tipo g. oo ene raro, o sofrimento do individuo também re eon coletivo. Por esse motivo é imprescindive| inte, bre o's) ambiente{s) em que o paciente vive e convive, Verificang, a influéncias que este(s) pode(m) exercer sobre 0 sujeito essoas chegam ao consultorio dizendo que Procuram ser fej. ntanto, a felicidade é essencialmente o objetivo de todos 95 oy. tivos que @ pessoa possa ter. Por exemplo, se Fulano anuncia que etivo € ter sucesso no trabalho, é porque ele esta informando Que 2 posicao methor dentro da empresa the traria maior Satisfacao e ‘sso Ine causaria felicidade; ou porque ter um maior rendimento finance. 212 que ele se sentisse mais seguro e tranquilo e isso lhe Causaria felici- ou porque ter um maior reconhecimento de suas competéncias Ihe "2 mais orgulho de si mesmo e aumentaria sua aut causaria felicidade. De qualquer forma, se Fulano quise: “sucedido, assertive ou até mesmo se livrar de que considera prejudiciais para ele, o resultado Cade. Para a eficdcia da tera; Ntal é essencial sair de ° tra’ ‘oestima e isso Ihe ser amado, bem- alguns comportamentos final sera o mesmo: felici- pia dentro da abordagem Cognitivo-Compor- Ge forma a obter mais felicidade. ' EmTcc acreditamos que o ser humano constrdi dentro de si um mode- lo de mundo formado por suas COncencane ne vem como base parr Por s oes.due servem como base para Nseguem Planejar comportamen- 2 a *PESsoas confiam fo) eI uas. epcoes, em seu mundo interno =a i rtemente em sua Nessas conce, sy Pes em suas interpr; MENTOS sobre elas. Todo &SS€ Conjunt Para QUE © sujeite Consiga enxergar et ito. Par FASE NICAL de vista, Essencialmente, algo é considerado um problema quando exis- te uma discrepancia entre o mundo percebido e o mundo como deveria ser, isto €, © Mundo interno do sujeita. Expoe-se que mudangas de pouca importancia a ameacam as concepcoes basicas, algumas delas podem trazer sensagoes agradaveis. Contudo, as concep¢ées basicas podem ser desestruturadas quando ocorrem grandes mudancas, pois nestes casos 0 mundo conhecido se torna desconhecido e pode levar as pessoas a senti- rem medo, inseguranga e ansiedade. Como ser humano, nos apegamos as nossas falsas promessas e ficamos devastados quando elas sao desfeitas. Acreditamos que se trabalharmos poderemos nos prover, que se manti- vermos cuidado e atencao com nosso corpo teremos satide, que se for- mos amorosos e atenciosos seremos amados; entretanto, algumas dessas promessas podem nao ser cumpridas e, um dia, nos percebemos falidos, adoecidos ou rejeitados. No nao cumprimento de nassas promessas, sur- ge a dor e o sofrimento, e entao comeca 0 problema, pois nosso cérebro € programado para armazenar na meméria as informacoes ‘de estimulos dolorosos para evita-los no futuro, haja vista que nossa tendénci j _éevitara dor : O préximo passo sera a psicoeducacao da prépria terapia, na aborda- gem cognitivo-comportamental, e nesse quesito nado pode faltar a expli- cacao do modelo cognitivo - e da importancia de que a nossa interpreta- 0 dos fatos so expressas em nossos pensamentos, que influenciam as Tossas respostas emocionais, comporta J comportamentais e fisioldgicas; e que, de certa forma, agora num modelo modal, sentimentos, pensamentos e com- portamentos exercem influéncia mutua a todo instante - por isso que ¢_ téo importante analisarmos nossos pensamentos, porque ¢ por meio de- ‘les que compreendemos 0 porqué estamos Nos sentindo de determin. forma é nos comportando de tal conforme demonstra a figura esquematica do modelo de eck (2013). A apresentacao e familiarizacao com o modelo cognitivo oferecem ao paciente a oportunidade de reco- nhecer como seu funcionamento cognitivo e comportamental habitual se_ desenvolve e 0 modo como ele reage a seus pensamentos automatics, as pessoas e aos eventos. a eee ee peo Coun Ive WcIAEM FESTA-SE EM INFLUENCIA E MANIFESTA-SE EM — pengantenTOs INTERERETACAO AUTOMATICOS DA SiTUAGAO Figura 1. MODELO BECK (2073) oconscientizagao e meta-atencao torna-se necessario treinar detectar em si mesmo, Releva-se entao a importancia da aut dentro dessa abordagem psicologica. Assim, = © paciente até o ponto em que ele seja capaz de « 4a emo¢ao. Quando antes de a emogo surgir, uma tendéncia a determinada : 0 individuo adquire essa habilidade, ele passa a ter a consciéncia de que uma emogdo esta surgindo. Dessa forma, ele pode ter alguma escolha de como ira expressar essa emocao e como reagira, Sublinha-se que neste processo de auto-observacao 0 individuo passa a existir em duas realida- des distintas, pois, nesta atividade, o observador surge ao mesmo tempo que 0 objeto observado. Portanto, todo esse processo traz em sia possibi- lidade de uma visdo um pouco mais distante, o que poderia ser conside- tada uma espécie de autossupervisao, parte da experiéncia que envolve conscientiza tendéncias emocionais. Esse tipo de supervisa, parte da natureza humana serm As reacdes dos Pacientes ao f, Portanto, nao estranhe caso. algu: $80 denuncia que aa = ae terapéuticg baseada Stara sendo COnstruida os TSO Ndispensave} Parag ele se Sentiu acothido, na COoperacg $40, auten- © essa alian, eficdcia ticidade e afetividade a pedra angular e rec, ‘stabelecer a all Estabelecer @ allanca terapdutica ¢ fundamental: 4 atinga terapeut ona con a ali lea func a 10 UMA Premisse para a instalacao de um proces . . péutico, haja vista re 80 psicotera eae Que tal alianga pode atuar como um recurso facilitador na adesso ceSSO psicoterapeuti ae apeutico, da terapia © que pode ampliar os resultados. oe ponto fundamental desde o contato inicial é manter 0 foco nos a5- pectos positivos e habilidades do paciente, além de falar sot . bilidade pela propria vida, condicao essencial para He pee tico realmente exista, pois até entao é bem fete a eae en no consultdrio para “encontrar um culpado" para seus efiveete "eu sou assim porque meu pai... “ah! mas é porque quando era crianga...,"mas isso é culpa do meu marido que..”- e é quando a pessoa se conscientiza que nao. podemos mudar o passado e muito menos 0 outro, mas sim a forma como enxergamos as pessoas ¢ interpretamos as situacdes que ocorrers 1m. Assim, a pessoa se transforma em seu“paciente”(e fazemos uma ressalva em prefe- rirmos usar essa terminologia, porque realmente é dificultoso aqui no Brasil usarmos a palavra “cliente”, pois pensamos que ela esteja diretamente rela- cionada ao comércio e aquisic¢ao de um produto). Uma observacao: caso a pessoa insista em permanecer procurando um culpado, ou se justificando por nao conseguir ou poder mudar porque “é assim e sempre foi assim’, estamos diante do que chamamos.de_um classico caso: “Gabriela! (eu nasci assim... eu cresci assim, vou ser sempre assim... Gabrieeeelal)” e enquanto essa resisténcia a mudanca no for por ela conscientizada e quebrada, ela tera certa dificuldade para criar espaco e flexibilidade para abrir as portas da fase intermediaria terapéutica, que é onde a reestrutura¢ao cognitiva gera a ativacdo comportamental, € 0 tera- ‘ente encara essas formas de resistencias como “agua para seu is omo as peuta conscit forr 1 moinho", ou seja, como fonte de analise de comportamento, bem como as. demais formas de da‘ los e materiais. Verifica-se que, em geral, as pessoas tendem a sofrer muito por conta de dolorosas lembrangas do passado, ou. por medo do que imaginam que possam sofrer no futuro. Portanto, é fundamental trabalhar a relacdo que opaciente mantém com o seu tempo cognitivo: intentando sempre trazé- -lo para o momento presente. Nota-se que © momento present tanto 0 passado quanto 9 futuro, €. ‘ado no quando.o paciente esta alicersac’o NO capiTulo? ssadas & pode imaginay 8 le tem algum poder g. untar se existe alguy, “ar de um modo maig suas Jembrangas pa’ do em que presente ele pode alcangar pode se perg moi planejar seu futuro, mas de um rt acao ou esc olha. No presente, beneficio ruminar suas antigas adaptativo para co futuro. Por ser a Terapia Cogni no presente € estruturada, tigagao intervengao se asa, que optamos dores dagem f Com| ortamental uma abordag jocada Lita que e55€ PFOCESSO de ara um dos recursos P' H A desenvolva de maneira progressiva 6 da aqui por chamar de “praticas 5 referirmos em migao de casa” oS sinais que dos e levemente assustados, @ O fato de explicarmos que as praticas tam a exata fungao de colocar em pratica aquilo que esta sendo trabalhado, que faz um link com a seste0 alias frellta a compreenséo, acelera as metas terapéuticas ¢, assim sendo, o proprio desenvolvimento da terapia. Uma boa analogia é dizer que fun- ciona como a aula de inglés: se vocé fica em uma escola de inglés por ae See sera muito bom e tera um determinado resultado, aaah lees anna musica, assistir aum filme em inglés ou e de tal idioma, muito provavelmente seu desenvolvimento no in: e vara, da mesma a inglés se acelerara, d orma, em relagao a 4 i por em pratica os conteudos abordados em terapia. inves utilizagao das tarefas de ci terapéuticas” porque ao no: viamos eram os de olhos arregala' z zad ‘a durante a SeSsao, Nao realizacao, la Pelo Bacien mbém : i da aprendizagem, € um recurso efica, Tevisdo do éstimulado 3 § tarefas de c Z Para a e fora tr; timular o © casa, em, OMpreenss abalhad leser Geral, 55 S30 ia Se are mento uae Propostas q, © 0 reforco gona UE, assi Ujei Ie ativ; Der : S sempre a ezes 99 9 “in | p.vocé conversacomasoutras |, | ' criangas JP sempre EP Ae wean OF ey ‘ve 3-A professora chama sua | te < atengao | Sempre | © Ais eee) pean syne 4-A professora te oferece ajuda | ee + | | | Sempre |" Ae vezes: *" pouco | 5-Seus colegas te pedem ou Marque 0 rostinho conforme sua observacao de vocé mesmo. 1-Gosto de ficar um pouco fe aes sozinho { poco buns 2-Acho que sou esperto te 47 . ie Sareea, Pe vewes | SF pouco He uunca 3-Acho que sou divertido Oe a. arg : te . pec ee eee eves |" taunca 4-Acho que sou bonito An « +e 3 ‘ : i sempre Puente) geeg 7! t ie es co lane 5-Acho que gostam da minha pe : © companhia Sempre 1 Pees neue) tyunca 6-Acho que sou criativo S% sempre OF a 7-Gosto das minhas ideias eee oo 8-Acho que sou importante [0 seme ae Coes 9-Acho que me saio bem nas a AA aa az atividades Set He tee: Pouce houned 10-Acho que tenhotudoque — i, Sap, Tendo como principio basico a reflexao de uma postura construtivista, a fase intermediaria enfocard a intervencao dos significados atribuidos, os quais ja foram compreendidos pelo paciente, que no estado lidando com verdades absolutas, mas sim com hipoteses sobre 0 que aconteceu equeo processamento da informagao nao se da de forma real e objetiva, mas esta repleto de subjetividade. Assim, o papel dessa fase é questionar se, por meio da subjetividade, ocorreram distorgoes cognitivas e, em caso afirmativo, qual é0 padrao dessa distorcao e quais evidéncias comprovam ou nao tais interpretagoes, promovendo assim uma autoanialise. Os protocolos propostos na fase intermedidria referem-se ao enfoque da Terapia Cognitivo-Comportamental, centrando-se no plano de agao, por meio do estabelecimento da agenda coma programacao de ativida- des que promovam reestruturacao cognitiva e © treinamento de habili- dades emocionais e sociais, proporcionando a flexibilizagao das crengas & oaumento de repertorio de estratégias de solugao de problemas e o cum- primento de metas, diminuindo entao 0 sofrimento psiquico, resultando na aquisi¢ao de bons habitos, relacionamentos saudaveis, e visando a in- dependéncia. ESTRATEGIAS DE COPING: 520 estratégias para lidar com situagdes desa- fiadoras, ameacadoras ou de dano, quando nao hé disponivel uma resposta automatica. Com as estrategias de coping 0 individuo se envolve na agao, e isso muda a natureza de sua experiéncia, uma vez que o sujeito se envolve de modo construtivo e nao é dominado por ela. Amudanga de natureza da experiéncia se deve ao fato de que 0 individuo nao esta concentrado ape- nas na situaco desafiadora, mas também esta envolvido com a origem do desafio e com 0 que ele pode fazer a respeito. eo WIE = 2 = OT Fee u-se qu : 4 Oe, flagrou psoluta, pelo contrario, tray, Na fase inicial, de' Ne idade a aaa tance hh na realid a experiencia @ Que sua ing,” ue percebe UME Tota sua exP A Mery ie jrocessa € inte rp! tado de CONsClENcia, Assign, ay je proce , seu este suet indo de se pode variat depende pyar O onto é leval de aventura em jo momen enso ex nesse segund funcionamento, como 5 ae 2 do seu propri aciente, explorando 0% cena oe origens das crengas do ps nheca a raiz de seus pensam ntos, ou Seip” e fazendo com que ele co maneira de apresentar as hipstese, “ erros cognitivos. Variar a ea utilizacao das metdforas como co i. titudes & situagao 6 um excelente Feu, | duzi-lo 4 descoberta guiada. Des, fe nos munirmos dessa ferrament, OMe yac iente a COMpreensao @ F r, Pliciy, 5 GV, t seus diferentes frases e protoco! de demonstrar pensamentos, a para ilustrar os argumentos e con ma, criamos um aporte extra para sao as metaforas terapéuticas. TRIADE COGNITIVA: é um construto relacionado as visdes do individuo S0- bre o self, o mundo e o futuro. Si mesmo (SELF) Mundo (EXPERIENCIAS) > TRIADE COGNITIVA Futuro (OBJETIVOS) O inicio de uma reestruturacao cogniti a gnitiva se da pela compreensa que todos nés temos certas crencas, é ai que sao ideias que a principio f foram, tomadas como verdades absolutas, sendo desenvolvidas d, di infa que desencadeiam todo © Nosso si: a de protegera si mesma e, por fim, = Pessoa se sinta moi : & indigno. Essas crengas sesot ae — Podem ser sobre sj € sobre ou oe € terrivel es: tras _ reac, FASC INTE RRAE DIAG mundo e sobre o futuro, por exemplo:"Os homens sd0 todos Y 0 mundo éum lugar mau e detestavel”;"O futuro é incerto. : ; aaa : Crengas disfuncionais geram pensamentos disfuncionais esa z interpretacao de determinada situacao € o gatilho para a ine fos pensamentos automaticos, que vém como um “flash” de secant 530 pensamentos nao decorrentes de deliberacao ou raciocinio. Eles pare cem surgit automaticamente e podem ser entendidos como o nivel mais superficial da cognicao. A identificagao dos pensamentos automaticos é pedra angular para a sua reestrutura¢ao cognitiva e esta identificagao ocorre por meio dos questionamentos diretos sobre os proprios pensa- mentos. A partir do momento que tais pensamentos sao elaborados, 0 paciente passa a enxergar formas mais adaptativas de responder as de- terminadas situagdes, Nao se utilizando mais do embasamento em suas crencgas intermediarias, que sao as atitudes, suposicoes e regras para se gere confirmar a crenga central que ele tem sobre si mesmo e sobre os outros, Se desfazendo entao das suas estratégias para compensar aqui- fora tido como verdade inquestionavel. lo que anteriormente Observa-se que as emogoes podem determinar muito da nossa quali- dade de vida, como expde Ekman (2011), afirmando que as emogoes po- dem levar o individuo a agir de forma realista e adaptativa, ou que 0 con- trario pode ocorrer. Neste caso, 0 individuo pode agir de maneira extrema e desadaptativa. Para Ekman (2011), quando o individuo experimenta uma emogao inadequada, ele pode interpretar os eventos de modo ana- logo ao seu sentimento e, deste modo, ignorar as informagdes que nao combinam com seu sentimento. Logo, nos momentos emotivos, 0 sujei- to nao tenta identificar o motivo daquele sentimento, pelo contrario, ele busca por confirmacoes para o que sente, assim, justificando e mantendo a emocao vivenciada. Trata-se de um “periodo refratario”, que é quando 0 Sujeito fica com 0 pensamento incapaz de incorporar informacoes diver- gentes, o que, por sua vez, mantém e justifica seu estado emotivo. prote: ipi ento: Erros tipicos de pensam 1. Pensamento do tipo tudo ou naG Catastrofizando jes rando o positivo. . Desqualificando ou desconsi PWN . Argumentacao emocional . Rotulando i . Magnificagao/minimizag2o . Filtro mental Leitura mental worn an . Supergeneralizagao 10. Personalizacao : 11. Declaragées do tipo “eu deveria ou eu devo’ 12. Visao em tunel Fonte: BECK, J. 2013. O objetivo dessa fase é, entao, o de levantar hipdteses gerais ace de como cada individuo construiu a sua realidade e analisar, assim, os drées de pensamentos gerados por estas crengas, que, sendo inadeg das ou disfuncionais, podem vir a criar conflitos e sofrimento para ap soa. As técnicas cognitivas apresentadas nessa segunda fase do Manua Propoem a favorecer a reestruturacdo cognitiva por meio da identifica das distor¢des cognitivas que sao: Pensamento do tipo tudo ounada:£ oti ic ; 4 polarizado e dicotomico. ea ‘to no branco Visdo da situagao em apenas duas categori: ; a jOrias, i "Se eu nao for otimo, sou peccinne ‘gorias, em vez de um continuum. Ex. Catastrofizacao (adivinhagae): Previsan . a : Previsio ‘ Gesconsigeracao de outros resultados provaver ety, SObTE © futuro e que vou falar besteiras e fazer tudo errado "= X+ “Vou ficar tao nervoso Desqualificando ou desconsidera Ou et que suas experiéncias, comportamentos eens suleito diz a si mesmo Ex. “Minha apresenta¢ao foi boa, mas iss — NWGades positivas N&o contam. bem; eu tive sorte em ter uma plateia compreensiva eur quem indo 0 positivo; e apr animadar'® @Presento Arqumentacao emocional gunplesTente Porque g ek ORO Crenzag evilborias CONUS TIS ba ee 7 mnas ainda S1D1G GUE nary sey, Rotulanda: 949 rtulos qint | autos Mia deveonsiderache de um salvador’, "Ele no. vale nadia" © fees cite 0 sue, Outtas evidericiay, § OI a $i @ 7, at by ; “Fu vou bur Magnificagao/minimizagao: ‘7 ou minimizando 6 positive by. goes um born trabalhador. Receber ent? criticas incompetente”, Que magic gnifcarn one “jako nes wanainonbo ges NO trabalho mastram con Filtro mental: S30 abstracces seletivas, d; neqativo em vez de considerar 0 quadre ¢ ando atenao a u | eriticou (apesar de ter dito varias outros eon bee ore mae sou um fracasso profissional”, Coisas boas e ter elogiacs Leitura mental: $40 crencgas de B achar que se sabe 0 gu estao pensando; ha a desconsideracao de outras possitiidades.E que eu sou boba e nao sei de nada”. oe Supergener: G40: S40 conclusdes negativas que perpassem ™ da situagdo. Ex.: "(como eu me senti nervoso na apresentacao) se ¢ sou um bom apresentador’. outros estao se comportando ce to; hd a desconsideracao de outras cara feia por minha causa’ Personalizacao: Conviccao de que os forma negativa por causa do proprio sujeil possibilidades. E: "D caixa do mercado estava com Declaragdes do tipo “eu deveria ou eu devo": S30 declaragoes imperativas que expressam uma ideia exata de como deveriam ieee os proprios comportamentos & os comportamentos dos saat Oe superestimagao das consequéncias do nao cumprimento das rapes Ex: "Ele nao deveria ter falado assim ‘comigo, ele deveria ser sempre”. fe uma situa¢ao. Ex 0 aqui da ativos d ctos Neg! one do que € 0 trabain sabe de nada Visdo em tunel: Visdo apenas dos | “O chefe s6 sabe falar, mas ele nao | empresa” CAPITULO 2 Para a eficacia da andlise das evidencias, € fundamental que permita-se pensar diferente, até porque ideias pre oncebidas 56 que 0 sujeito ja imaginou, passando entao a ane ‘sar quais 580 op contras de determinada forma de interpretar €, pata isso, Conform. | (2013), podem ser realizadas algumas nee do we Guais «5 provas de que tais pensamentos sao 100% verdadeiros? Quais O5 Hey, de pensar dessa forma? Sera que esse Pensarnento € totalmente bye ou concreto? As pessoas, cujas opinioes o paciente respeita, Concer, riam que tais pensamentos correspondem a realidade? Que evige. existem contra esse pensamento? Tal pensamento é rigido ou flexives : paciente esta pensando de forma objetiva e realista ou os Pensamer,, foram moldados de acordo com o que ele sente? Qual a methor formas se analisar a situagao? Quando estou me sentindo bem, penso de for diferente? Ha experiéncias passadas que me indicam que existe um feu tado diferente? Eu encorajo os meus amigos a pensarem dessa forma: Se esta situacao estivesse ocorrendo com um amigo, o que eu falaria para ele? (0 fato de tomar distancia de determinada situagao e pensar no que recomendaria a um amigo traz uma “clareza mental” muito benéfica, pos Quando se esta envolvido na situacao, muitas vezes Parece nao existir um caminho, mas quando alguém passa pela mesma situagdo, fica mais faci encontrar o caminho para aquela pessoa. Logo, imaginar ser a outra pes soa, facilita na resolugao da questo Para 0 préprio paciente). PENSAMENTOS. TELEGRAFICOS OU EM FORM. Samentos automaticos que séo expressos, em 9 gunita. Nestes casos, o terapeuta solicita ao Pacies semento em uma forma de declaracio Ex:"Perge acontecer se eu for?*; Declaracao Fonte: BECK, J. 201 3 A DE PERGUNTA: sio pen- eral, na forma de uma pi Se 0 pen- 190 ruim vai © eu fort nte que ele expres: INta: Sera que ‘Algo ruim pode acontecer s, Um passo iMportante a ser ay, alia oes apos a reestruturay do Nessa fase 6 a trar emoe fe 40 Coanitive opservado de acordo com a porcentager 4,0 que muit Gepois da reestruturacao da forma de paces jembrando que, Muitas vezes, interpret S vezes pode ser sidade aferida ante ar dete ‘ ueee rninada nee : : Nao é a eli negativas. Por exe Mplo: € impossivel reduzir i ee ansiedade a 0 porque precisamos de certa dose de ome mostra e NOS prepara eee Nossa sobrevivéencia, pois ela reduzirmos uma grande ansiedade, nivel con situages, mas 56 0 fato de (40%), ja € UM “grande peso” que fora retirad 6) para uma ansiedade, nive passo rumo ao bem-estar e qualidade au ae peace eset Un ener ie Também faz parte da fase de ened i feito em uma proxima vez em que certas ie Rianne que sera Ihadas ocorram novamente, de modo que o ae orton ja foram traba modelado, primeiro mentalmente, e posteriorm portamento futuro se)2 mudanca de comportamento. lente Ceeceae em Sublinha-se que, segundo Ekman (2011), apds um episodio emoc ° paciente tema oportunidade de refletir sobre o evento que ocorreu, es: pecialmente se ele discutiu com pessoas significativas para si ou se sentiu culpado por alguma acao que tomou. De qualquer forma, pensar sobre 0 que aconteceu € refletir sobre isso pode fornecer 0 alicerce para 0 apren- dizado de novas e melhores reacées a situacdes futuras. As pessoas em geral estao sempre fugindo de sua dor, por isso, & contram dificuldades em voltar sua atencao para dentro de si mesmas trabalhar seu sofrimento. Consequentemente, quando planejam ter um tempo para refletir sobre as origense a natureza de suas aflicoes, possue™ a capacidade de antever a dor que esse comportamento reflexivo pode trazer e isso, muitas vezes, as impedem de seguir adiante. Abrimos um paréntese especial para dizer sobre a importancia do trei namento de habilidades sociais, tao presente neste estagio. Nota-se que a comunicacao, em particular, exerce enorme poder na vida do individuo, seja na vida familiar ou profissional. Entretanto, as pessoas geralmente nao fazem ideia do que falam, como falam e como sua fala pode ser intel tada, Além disso, muitas vezes 35 pessoas projongam desnecessariame) i oe “gtti ” Apesar de nao dedicarmos suas discussdes tentando ter “ultima palavra’. Ap’ so, tal modo se a atencao necessdria a0 NossO modo usual de Co com os exe torna parte de nossa identidade. Podemos jlustrar esse 14 oO WeECE UN ANJO" "Ac Aqueta Me, ye tao a rare conmtael A VITINBA 6 tig gy Boca “an so de falar Com ela’, "Ae alg. * Aas Wu Vey s netinho, Pe quele MOC \ mais d mac gue abou arena, que fi fo, fala sempre quer coisa, ‘Aquela profes Sore.” o be de um jeito esbaforidg e¢ Us uma vor {40 $¢ ee descontrolada, grita por dus portavel parece que esta sempre desanimada de tao baixinhoe 4.” yy da para ouvir, antes de ela terminar uma frase dev andro, ja Viu 0 jeito que ele : ™, tala! ela fala ne prabou Acho aquele cara meto mal das racoes para isso sdo que, eM geral, as pessoas n4 4D try, ry sare continuam falando mesmo depois de ja terem dit ee ee falam sempre que sentem vontade, dando = Sw oe - aaa quando nao foram solicitadas; ou a sopra mn outa pesoas 0 aindo Poraue Sem pace dui marga e negativa, a tipica pessoa rec ae o“carregada”e com “energia ruim”; ou ter uma ete % fede » A este uturacg 99 auxilig para que algur ejam e. Squeci idos. Ela perm mePeey ee ! ‘3 dé nova: $s dema Ndas, MAS sem aband Onar as dem anda 41NGS dever se ‘ser trabathadas, Veeco, FRO INT MAT iABin ESTRUTURACAO DA SESSAO TERAPEUTICA Definicao de pauta da sessao Verificagao do humor do paciente Atualizacao semanal do paciente (como el outras semanas, o que houve de important Discussao sobre o diagnéstico Psicoeducacdo sobre as questoes do paciente identificagao de problema + Definigdo de objetivos + Psicoeduca¢ao sobre o modelo da Terapia Cognitiva-Comportamental + Discussao sobre a situacao problemstica @ seu pano de fundo + Apresentacao e solicitacéo de resumo + Discussao da tarefa de casa + Apresentacao e solicitacdo de feedback Fonte: BECK, J. (2013). le se sentlu em comparac. te nesta semana etc) a0 a5, Como sugerido por Beck (2013), uma estruturacao de sessdo adequada pode ser elencada como no modo exposto no quadro Estrutura¢ao da ses- sao terapéutica. Observa-se que os primeiros momentos em sessao sao utilizados para a verificagao de pauta da sessao, verificagdo de humor e atualizacao sobre os acontecimentos e sentimentos do paciente. A segun- da parte da sess4o é dedicada & psicoeducacgao sobre o proprio funcio- namento do paciente, sobre o modelo da TCC e sobre a identificagao dos problemas e os objetivos terapéuticos. A ultima parte da sesso funciona como uma consolidacao de tudo o que foi discutido nesta. Assim, ha a Tealizacao do resumo da sessao e a apresentacao do feedback, além da discussao da tarefa de casa. Finalmente, é essencial, independentemente da fase em que nos en- contramos, retornar a dizer da suprema importancia do calor humano, da empatia, da genuinidade e da solidariedade do terapeuta com o paciente, Com essas qualidades refinadas, 0 terapeuta sera capaz de ea Tatil melhor o paciente e demonstrar 0 quao sensivel 6a sua as ae : Mento, e o quanto ele acredita que o paciente sera on oa pa Superar o que o aflige. Elucida-se que essa confianga to oe etre bém é uma fonte de recursos para que o paciente também p' Se posicionar em direcao aos seus ganhos terapéuticos. Atividades Tera Péuticas Fase Intermediéria Pate, gee ‘cig, EM PERGUNT TEM FE IN ANA Canica que tipo de pergunta vocé mais costuma fazer? Para quais questées vocé gostaria de ter uma tespoate? Oque vocé espera que as respostas as suas perguntas tragam para voce? Que tipo de pergunta geralmente passa pela sua cabeca quando vocé se deita para dormir? Que perguntas vocé se faz sobre si mesmo? Que perguntas vocé faz sobre o mundo e seu ambiente? Que — - Perguntas vocé faz sobre seu futuro? 9 10 14 1s 16 tumia faze Sobre sens mais ¢ s your Que pergunta ? 1.0 s0n0! ecial Ihe U sgunta em esp Alguma per Que pe e tT cupagao? the causam mats f Que perguntas jade? ais ansied: the trazem mM. Que perguntas oda voce? 4 resposta para todas as suas perguntas incom Nsoter Voce 1a Se sentu impedido de fazer algo por ndo ter uma resposta especifica? O que voce tez? Suis Berguntas, em geral, estao mals focadas no passado, no Presente ©U ne tuture? CSnS'90 agir sobre uma sit INcerto sobre qual é a co, 'uas do. Problematica mes sa Certaa se fazer? ace eu coe Acredito que Sia nec Perguntas pai Minha vida? Assario ter todas as res Sta: Ss "2 Poder controlar meus sentimentos eegunhas YM ethor em tac carituLo 2 na cabega Tem pergunta fe : vantar informacées sob, Descrigao atividade que intenta ea as ne ere io do sulelte ee iveis ressentimentos, aspect. aspectos ae sua autoconfian¢2, POX o controle da situacao, Pee, is preocu a i e te ! u ae personalidade e necessidade aa canvallnees we ser utilizada com qualquer faix a etaria, ‘Jue i ara a realizacao 4 ta realizou sobre as capacidades do paciente p. G50 rapeul atividade. oe esta atividade em uma unica sessao. O tempo de api cago pode variar de acordo com as especificidades do paciente edo interesses investigativos do terapeuta. Conforme avalia¢ao prévia do te rapeuta, esta atividade pode, também, ser entregue para 0 Paciente pre encher em casa. Neste caso, o sujeito deve trazer o Protocolo preenchid Na sessdo seguinte, Resultados Os resultados da aplicagdo desta atividade de informagées importantes sobre 0 funcion questées de indecisao, ansiedade, toconfianca, Possiveis ressentimen: Podem auxiliar na obtenca amento geral do individuc Suas principais Preocupacées, sua au RAatva Asvezes ficamos muito bravose ac : efterid, 0 GUE NAO AFAMeNte pod grependimento, € relacionamentos quate meso perdidos, des A chave para lidar com a raiva esta % ym pouco mais’, adiar 0 impulso de a a gm tempo para analisar melhor a ce exat sabe-se que as eMocées filtram o conheci e, quando estamos presos em uma emocio, od que temos disponivel tari. Durante este periodo s6 acessamos ee Num periodo refra- gio que estamos sentindo eso conseguimos flit adaptativas 4 emo- de uma forma que se encaixe com a emocao. ei outras pessoas refratario Mantemos e justificamos nosso estado oa modo, No periodo portincia de tentar dar uma pausa antes de agir. lotivo, dai vem a im- oe Brome . a se oe Avatie Imagine as protundamente conscientemente consequéncias | Valorizeoque Ala deummodo por sigue sua vontade de que suas ages voce nao quer Mas assertivo Potantes Perceba | agteverificandose — |e palavras prejudicar pxa ted) a ‘© motivo de sua podemterem | ouperder | “ompromeler seu Ss expresses relacionamento comoras @ as | raivaesta somente sua relagdo, de comagdes-——Geuma manera exvesstes dos + noevento poems nen eae 2 ooo que voce possa se Gusepodemenistir — amedioelongo | impensad’s. — Srepender. | prazo. outros, outras causas. ——— “ Raiva Descrigao > terapée ice bday je uma atividade de suporte terapéuticg, Se Trata-se ene A acientes impulsivos, com tendéncias a explose, do para pac 9M aspectos psicologicos de irresponsabilidade siosoas @ COM ¢ : UUso g eS dep, SObre. pre, tamento. Pode ser utilizada com adolescentes, adultos « ide comporte oo eon ender da avaliagao que o terapeuta realizou sobre as pacids., depenc 1d ave : ao dade paciente para a realizagao da atividade. Aplicagao ' _ Deve-se entregar a folha para o paciente e solicitar que ele a len pre que julgar necessario. Resultados Os resultados do uso desta ativi da crise instalada vivenciada pelo facilitador na Psicoeducacgao sobre idade podem auxiliar ni Paciente, além de agi gerenciamento de ra © abrandamen, T como element iva E ansiedade NAO QUERO MAIS SER ASSIM As pessoas: em geral, percebem em si um desejo \ \ Mucanca por duas faz0es: porque querem elimi- \ ¥ terar comportamentos desadaptativos, ou -_ pord nortamentos mais adaptativos.Emambososcasosha habitual? s consequincias desagradaveis vocé ident 5 conse Q fica como se 230 desse comportamento habitual? acces Agora que identificamos al- | guns aspectos importantes, | vemos delinear um plano | para aicancar a mudanga de | | ’ comportamento desejada! tent ano? o mais ser assim ; Nao quer facilitadora N° trabalho de psi coed tadas de modo abe Descrigao uestdes apresen’ Trata-se de uma atividade j » sair de sobre a importancia de sair : ° e identificar aspectos focalizados € especificos. Serve como instrume. de comportamentos, Psicoeducacs, My, 0 5 ao de manutengao i : Jos e interpretagoes taxativas sobre si e sobre a Ou. dolescentes, adultos e idosos, a depeng bre as capacidades do paciente Parg para verifica bre prejuizos de rotu tros. Pode ser utilizada com a avalia¢do que o terapeuta realizou SO! a realizacao da atividade. Aplicagao a realizar esta atividade em uma Unica sessdo. O tempo d a0. i i soli a 7 are com as especificidades do paciente we igativos do terapeuta. Conf i bin ee uta. Conforme avaliaca i tividade pode, também, ser entregue a pe O paciente pre- encher em casa. Ni . Neste caso, 0 sujei n2 Sessao seguint 0 sujeito deve trazer : r 0 protocolo Preenchido Resultados 05 outros, Pp, : Pode 5 e inte . de comportam EVIE Como j, TPretacdes on lentos Xativas sobre si ; Ie soore de mudan e ° Ga Com Pode co}, le veri : Portamental aborar ara ficacao de m . Edesenyoyy © planejam, anuten¢ao Vvime lento : Nto p, estratégico €sSoal do j 0 individuo. ALIMENTE A viDa mos alimentar a gatinha Vida durante este be sea gatinha ficou nutrida e s, Sie no veterinario, cor IES, Ao final, varios of audavel ou se ela precisard fazer tinea } t } | t I i } i S2OS28 SfS86 S865 SOOO cAPITULO é ¥; ; 4 nutrida ou sente-se mal? és Vida esta nu! ? Ao final do més Quais foram os alimentos que levaram Vida a adoecerp Quais foram os alimentos que levaram Vida a ficar forte e Sauda, eh) O que pode ser feito para melhorar o bem-estar de Vida? O que pode ser feito para ampliar o bem-estar de Vida? Existe algum alimento que Vida deve evitar? Existe algum alimento que Vida deseja consumir mais? 00, ewe ae a anion ‘G Alimente a Vida pescrigao qrata-se de uma atividade de asperto ies ae CO COM Use Hedin co infantil. Sua realizagao intenta identifie ar pe USO He tinades an pry OF DOSS IVEHS questing Denbie ph icas da vida da cnanga, bem como ee : lermento fac ihtacdne na mat psicoed uc ag ao infantil sobre questées de qualidade oi lade de wea Aplicagao Deve-se realizar esta atividade ao longo de um més. O ter pO de apis cacao pode ser ampliado ou reduzido de acordo com as exgee Keichacie do paciente e dos interesses investigativos do terapeuta Conforme . xf - cao prévia do terapeuta, esta atividade pode, tambem, ser ent opaciente preencher em casa. Neste caso, 0 sujeito deve trazer o arotocs jo preenchido em cada sessao e entrega-lo ao terapeuta ao final do me Acrianga deve colorir os potes de racao pelo tema esc forme suas vivéncias experimentadas, demonstrando, assim, Guass forair 0s‘alimentos” consumidos pela gatinha ao longo do més em questo. A final do més, o terapeuta realiza o inquérito posterior com a Crary jue para to eles con Resultados Os resultados da aplicagao desta atividade podem auabar na wleot ficacao de questOes para as quais a crianga necessite de ayuda para Também, serve como instrumento facilitador na psKoeducayso itIONE : portamental Sobre questdes de qualidade de vida e mudanca comportamenta EASEINTFRME DAs s TUAGAO ATUAL sasho SITUAGAO DEStyADA | | a = Seana PROPULSORES DE REALIZACAO OBSTACULOS PARA AREALIZACAO a — ee a ] PLANO DE AGAO PARA ATINGIR A SITUAGAO DESEJADA: 191 Is 0 angas Impul sionande mudanga mpuls ada para 0 age Pessoy oe a izagao ; Trata-se de a para psicoeducagao eneuinaa ‘te plane sa >m Ol are ° : paciente, bem yetas de vida, além de auxiliar ; a 0 emu Ne estrategico para ee Pode ser utilizada com qualquer faixa atin ja . de situagoes i — que o terapeuta realizou sobre as CAPACIdades 4, avaliat alizagao da atividade. a atividade volt depender da paciente para a re Aplicagao ae Z Deve-se realizar esta atividade em uma unica sessdo. O tempo de api. cacao pode variar de acordo com as especificidades do paciente e dos interesses investigativos do terapeuta. Conforme avaliagéo prévia do te. rapeuta, esta atividade pode, também, ser entregue para o paciente pre. encher em casa. Neste caso, 0 sujeito deve trazer o protocolo preenchido Na sessdo seguinte, Resultados do paciente, ossas escolhas, Algumas ¢. porn Avida é feita em orate pai Ertan determinados Pace demos mudat ee peatemrampliareprolangar NOssasVanlagoes ema ts pensamento que Dot" vnsament© éestabeleci¢ loe Consolidado, c9 . Quando um paddo ae naturalmente, rer eeia ie tempo, respondemos a ‘torna um cifculo viiOs0.4Ue, por su yr de nossa consciéncia. 1880 tel catomaticos. Seguindo por este cam | sia outros pensame t at ee a a piloto automatico de repente, nos pegamos dizen ja entra nossa vid, " "Todos os dias parecem iguais’, “Temos sempre do: "Estou sem tempo’, “To da’, "Sempre me meto em roubadas’, "Nao mesma briga’, “Fulano aaa coisas nunca dao certo para min"ete ae nae eal SB iseneeads com algumas destas falas, talvez suse oe ee diferentes, mas, em esséncia, se trata sobre Se sentir lan. cado no mundo e sem escolha sobre sua propria vida. Sentindo-se em. purrado por situagdes e emogdes, aos poucos, a vida vai se tornando um pouco mais sem graga, um pouco sem sentido. Contudo, devemos nos lembrar que sao por meio de nossas palavras, agGes e Pensamentos que temos a possibilidade de escolher. E, ao fazer uma escolha, temos a Opor- tunidade de mudar muito daquilo que nos queixamos. Todavia, devemos observar que toda escolha traz uma responsabilidade e, quanto mais nos tornarmos conscientes de nossas escolhas e das consequéncias dela, mais Seremos capazes de criar felicidade para nés e Para os outros, Por isso, o convidamos agora para um universo de escolhas, suas esco- thas! Raq a FASE INTERNE ARO guescolhe _ a CURIOSIDADE TER scolho me conhecer, conhecer minhas x50 aprimorar. Escolho ter uma curiosid: periencias © pessoas. Potencialidades & pontos que lade saudavel sobre lugares, ex. potencialidades que tenho. Pontos que posso aprimorar, ee ts—~—<“—sis Lugares que quero conhecer. ee Experiéncias que quero ter. Pessoasquemefazembem__ Pessoas que me fazem sentir mal. Situagdes em que me sinto bem. Situagdes em que me sinto mal__ 245 gu escolho or tere me alas Fscolho 0 pensamento que quero man He haste ay, e eNso EM alge ey que ameaca meu bem estar, Quanda PENS EN AGO que gy : aquele pensamente ME BIESCENNA alge a Ine to nao tray nada de Dm “% " ada de poste 2, D trae, uestiono se bo que que ele & verdadeire 4 19 © Yerga tal pensarnie! » evidencias de reba que ele nao & verdadeira, nao yy Ve tg mal, q nao. Se perce bem-estar, procure possibilidades. Caso pet odeixo ir embora. nelee Pensamentos que me fazem bem Pensamentos que me fazem mal__ Pensamentosquequesionel sacs se: — Bile qcrdmorer mene iasao pensamento eee Evidéncias contré Concluo que FASE TERME OLADIA aan ago sint gratidao por al algo na em que ee Sead nte si fe iNto gratidao = falta, aomenc ae os no | Me sinto D mais Soment© noe mais satisfeito. «intorme agradecido por. peace sinto-me privilegiado por ser. i sinto-me agradecido por ter. — sinto-me privilegiado por pode! f ruescolho Su pensamenlo no momento bea Obs, . yndo, deixd-los dispersos no passado ou no future te, compreendo que Nao posso alterar o Passaq, my me massacrar com lane sobre o futuro, i 4 sro presente: da melhor forma possive i Quando estou em atividade fico atento @ ela, ndo Me distraio Pensandy 1" i-la ou no que poderia ter feito antes, Va pscolho manter me psamentos Pat per agora, coo que VIVO nao me faz be posso vive emalguma vou fazer assim que conclu Aprecio. o momento presente. ee ae Fico distraido pensando no passado ouno futuro Consigo me concentrar naquilo que estou fazendot Presto atengao quando as pessoas falam comigo. Aprecioa refei¢ao com calma. oO Pe Quando me deito para dormir tenho muitos pensamentos Deixo de aproveitar o momento pensando no que vou fazer depois, TERMI DIARIA, : ho esto a que posso sem procrastinar. Com lho ieee ne mal. Faco listas quando Preci: eC me faz fas ral? e para anotar meus objetivos semai refas deta ne Preendo que acumular SO organizar minha roti- Nais e mensais, idades que perdi por deixar para depos oportun' ja nao vivenciei por nao achar que depois faria isso experiencias i uanto nao fiz o que poderia ter feito, a - ae de concluir o que estava adiando. ome sentt a os planos de stgyém Como essa pessoa se peg __ se mo ficou minha relagao com sta pessoa, cs Gi e Co AUTORIDADE + Regras + Limites + Horarios AFETIVIDADE + Amor + Intimidade + Diversio a relacionamento pais e filhog Pilares ica isa identificar um POssive| Laden uma atividade que visa Tratase de desequi, ais e filhos sobre questdes de autoridade X afer, prio na relagao oe Oae colaborar, também, na Psicoeducacag Sobre vdede demonstrada, icagdo nao violenta. videde oe treino de comunicagao nao vi assertivic Aplicagao nae elencar na balanga os com portamentos de autoridade e ate. ao final da atividade, veri Itados da a Plicacao desta ativi l “€Sequilibriog da re| Pra o treing le assertividade : identi dade podem auxiliar na a AGO pais e filhos, além de p> Data: Qual éa raiz do pensamento? (cilada cognitiva) Voce se permite pensar diferente? Quass a0 a endinuas? (conta€a favor?) Questoes F 1 10. 11: a, sara aanalise das evidéncias: entos 540 100% verdadeirg.,? e meus pensam pensar dessa forma? ente logico ou concreto? to concordariam que meus GUS Dens, Posso provar Qui os efeitos de onto é totalm yes eu respel arealidade? Quais sao Meu pensame As pessoas Cujas opini¢ mentos correspondem Que evidéncias existem contra esse P' O meu pensamento é rigido ou flexivel? Estou pensando de forma objetiva e realista ou Os Meus pensam foram moldados de acordo com 0 que sinto? nie Qual é a melhor forma de se analisar a situa¢ao? Eu encorajo meus amigos a pensarem dessa forma? heey me sentindo bem, penso de forma diferente? ias passadas que me indicam que existe um resultado d: ensamento? ferente?

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