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Novos muttiletramentos na era digital: a questéo das metodologias de pesquisa fxane Rojo Eduardo de Moura Aimed Jenteal Gabi Lopes Nosso grupo de pesquisa, composto essen- céalmente pelos mestrandos e doutorandost do Programa de Pés-Graduacdo em Linguistica Apica- {da(PPGLA)do Instituto de Estudos da Linguazem (EL) da UNICANE, sob 2 orientagio daProfa, Ora Seep aero e 24 Roxane Rojo e pelasProfas. Das. Jacqueline Pe- xoto Barbosa (PUC-SP]e Rosineide Melo (CUFSA), tem-se debrucado, desde 2010, sobre a questo dos noves multletramentos na era digital e de ‘comp as prticas excolares eos euticulos emate- ris dcticas para o ensinode Lingua Portuguesa/ Linguagens e Cédieos podem incorporé-los. Juntos, temo [6 publicado alguns volumes ‘e artigos/capitules? que resenham, descrevem & reinterpretam os concetos de noves letramentos ‘ede muliletramentos, buscando refltir sobre ‘sua entrada na escola e no ensine-aprendizagem de linguasfinguagens na contemporaneidade. Por essa razio, no retomaremos aqui ‘essas definigbes e discussbes anteriormente c= tadas, mas, complementarmente, pretendemos ‘enfocar neste texto 0s desafios metodol6gicos ‘a que estéo sujeites os pesquisadores desse campo’. Na citima vez em que tivemos oportunida- de de levar a efeito a discussdo sobre as me- todologias de pesquisa no campo dos multile- tramentos e dos novos letramentos, ern uma disciblina de Pos-Graduacao sobre Metodologias. {de Pesquisa, buscamos inspirago.em dois ma- ‘nuais de metodologias de pesquisa, organizades ‘respectivamente por Someck e Lewin (2005) € Coiro, Knobel, Lankshear e Lew (2008), Iniciamos por Research Methods inthe Social ‘Sciences (SOMECK; LEWIN, 2005}, pela fato de a turas juvents.temos. desde 2013. nos dedicado ‘a descrever os AMV por meio da observagio do ‘préprio portal AnimeMusicvideos. org Paratanto, ‘oncentramo-nos no conjunto de principios ante- ‘ormente mencionados neste artigo, os quai tm. nos servido de guia enquanto grupo de pesquisa. Dessa forma, pautamo-nos nos mate- rials criados e distribuidos na comunidade, dl- recionando nosso olhar 8 pratica de edigdo e montagem, principalmente, a0 fenémeno da Seige soca praseamcane sesso 38 *sincronizagio". Centramos nossa abordagem Interpretative na perspectiva enunciativo-dis- cursiva bakhtiniana (BAKHTIN/MEDVIEDEV, 2012[1928]; BAKHTIN/VOLOCHINOV, 2009 [1929]; BAKHTIN, 2010 [1934-35/1975}; 2003 [1952-53/1979), a qual nos permite cansiderar contextualmente as culturas juvenise otaku. Contudo, a descrigBo e andlise de textos e ‘enunciados contempordneos multissemisticas que envolvem diversas linguagens, miciase tec- rologias, dente eles os AMY, colocam novos de- ‘safios para a teoria de gneros de discurso pro- posta pelo Circulo Bakhtiniano, que privlegiou ‘em suas teorizacao 0 texto escrito, Impresso e literatio (ROJO, 2013, p. 26-27). essa forma, temos proposto um desenho de pesquisa misto, quantitativo-qualitativo, ba- seado em distribuicbes estatisticas de escolhas formaiseestlsicas em que os AMY s30 prepa- rados para descrifo e analise a partir de técni- «as de visualizacdo de dados denominadas de ‘media visualization por Manowich (2011, 2010) Manovich denomina de media visualization 0 desenvolvimento de processamentos computa Conais combinados com visualzacbes"(rticos, infogrdticos, montagens eoutrasrepresentagdes visuais de dados) que permite uma “engenha- ria reverse" de aspectos de midia baseadas em imagem em movimento (MANOVICH, 2011, p13). ‘As diferentes técnicas de visualizacao de- ‘senvolvidas por Manovich e seusalunos (MANO- VICH, 2011, 2010) nos permitem criar imagens e sraficos que revelam relagbes e padrées existen- tes no conjunto de dados auciovisuals dos AMV. Por exemplo, ao compararmos dois AMV de categoras diferentes, La tristesse durera toujours” (arama) e writen inthe spirals (ac), por meo de grifcos de desvio padrSo referentes a varia- {Bode tons de cinza,rapidamente, comprovamos ‘que o AMY de drama (Lo tristesse durera toujou- 1s) segue uma tendéncia de edicSo baseada em cenas escuras e menos contrastadas (Figura 1) Fiewe1 tod dena pdr fret bv ean de dren. Teer Goa contendere wien te No AMV Lotristesse durera toujours, 0 ponto de concentracdo dos frames ocorre na area do _éfico com maior presenca de tons escuros, en- ‘quanto que, em Written inthe spirals, o mesmo onto de concentra¢do encontra-se na regiao de tons de cinza médio e mais saturados, Se apro- ximarmos 0 Grifico (Figura 2)no ponto em que ‘Se concentram 0 maior numero de frames, po- demas observer, ainda, tendéncla a selec3o de imagens em cases e ambiente soturnos, Fone Apes aun parse Acreditamos que técnicas de visualiza- ¢80 de dados como as propostas por Manovi: ch (2011, 2010) refinadas em nosso trabalho podem iluminar produtivamente certos conce- tos propostos por Bakhtin e seu Circulo, como 1s de forma de composigo e estilo, par exern- lo. No entanto.é importante frisar que os pro- cedimentes técnicos aqui descritos devem ser subordinades 3 ordem metodolégica de andlise bakntiniana que privlegiaasinstancias socials e aque val da situagdo social de enunciagdo & mate- rializagdo do género/enunciado/texto. Portanto, sé quando o nivel de andliseligada ao"momenta material € atingld, 6 possivel passarmos as t&- nicas desenvolvidas por Manovich 2011,2010)¢ as interpretagées eds teorias semiétcas dispon’ vels de andlise de ediclo de video (AMIEL, 2001 2007; DANCYGER, 2011; HORWATT, 2003; MA- CCHADO, 2000; NAVAS, 2012; SANTAELLA, 2007). 2 Protétipos diditicos digitais interativos para tablets e interacio em sala de aula ‘Ao considerarmos a popularizagdo e conse ‘quente insergd0 de tablets e demas dispositivos _méveis nas escolas, podemos perceber a emer- géncia de questionamentos acerca de como ‘promover uma integracao eficaz entre tas tec- ‘nologias, as tecnologias do impresso e as préti= ‘as educacionais. Encontrar respostas para tais. ‘questdes,além de analisar os impactos dessa Integra¢ao nos principais componentes da do- ‘Encia, 580 0s objetivos desta pesquisa, ‘Aconvergincia de semiases e ciscursos, 0 ‘acesso 8 informacao vasta elimitada por meio de hipertextos e hipermidias, além da demo- cratizagio da autoria e da velculagso de dis- ‘cursos em diferentes modalidades, evidenciam. ‘um fendmeno maior que as consequencias dos avangos tecnoidgicos. As novas praticas de le- ‘tramento resultantes desse novo contexto, se- 4 ‘gundo Rojo (2013, p. 6), “esti relacionadas a uma nova mentalidade, que pode ou nao ser ‘exercida por meio de novas tecnologias digitalis”. Tal constatagao evidencia que apenas 0 uso de tecnologia nas escolas nio significa a inelusso devida das novas praticas de multiletramento em seu curriculo, Para que a institulcao escolar ‘apodere-se dessas novas prticas, é preciso, r= rmeiramente, compreender que, associado 20s rnovas letramentos, encontra-se um novo ethos (LANKSHEAR; KNOBEL, 2007), no qual paradi ‘mas S30 superados e novas relacées na produ- ioe veiculagso de informagio se estabelecem {inclusive na docéncia), esse conitexto, a pedagogia dos multile traments (COPE; KALANTZIS, 2006 (2000), de- senvolvida pelo Grupo de Nova Londres, enfoca a necessidade de uma profunda mudanga de Paradigmasino ensino, pois a andlise do desen- volvimento da forma escolar evidencia a preser- vvac3o de um paradigma ha muito cristalzado: A diferenga fundamental entreoapren izado medieval eo aprendizado esco: Jarque se difundit no mundo ociden- tala partir sobetudo do sculo XVI fo segundo Peta, “uma revaluséo do lespago de ensino pels substuicao dos locaisdispersos mantis por profes- sores independentes" por um prédio. ‘nico abrigando viras sols de aus". Comocconsequéncia eenigénca dessa Invengao de um espaco de ensino, uma a ven" surge ui tempo de lensino (SOARES, 2002, p. 155). 42. Come consequéncia da instituigio de um lespago e tempo de ensino, Soares explica que surge, entdo, a necessidade de sistematizar esse tempo por meio do planejamento de atvidades que, por fim, estende-se na sistematizago do préprio conhecimento. A partir desse momento, rnasce a escola como instituicao burocratica. na qual alunos séo organizados por categorias, que determinam um tratamento escolar espectfica como horéries, volume de trabalho, saberes a ‘aprender, processos de avaliacio e de selecao (HUTMACHER apud SOARES, 2002, p. 156). Sea grande diferenca entre o ensino me- dlevale ocifundido no mundo ocidental esténa instiuigéo de um espaga. um tempo de ensino, percebe-se a permanénca, em ambos os perio- ‘dos, dafigura de um professor ~posteriormente aigura de um professor ea de um livrodidatico detentor do conhecimento, O advento de novas tecnologias, por meio das quais se estabelecem novas relagges coma etencio, difusto e mesmo coma durabilidade dese conhecimento, torna o papel de profes sor, perpetuado ao longo das eras, ago sueito 2areflexGes e reinvencdes. Além disso, em uma socledade dleital na qual a dimensao espacial representa cada ver menos obstdculo, a ‘como, em muitos casos, a dimensso temporal, para se“estar" em algum lugar ou interagir com. ‘pessoas, percebemos que duas das bases funda- _mentais da escola ocidental modernatornam-se, 205 pouos, sujetas a ressignificacBies.Ressigni- ficacoes também necessarias a selegao de con- tetidos e aos processos metodokigicos, pois, na contemporaneidade, & permitide 20 aluno fazer travessias (LEMKE, 2002), por meio dohipertexto ‘edahipermidla,a partir das quais ele mergulha ‘em uma rede de informagdes materializadas ‘em forma de textos, imagens estaticas ou em 43 ‘movimento e sons. A parti de suas travessias, © aluno poders criar seus préprios carinhos, sempre permeados por diversas vores socials (BAKHTIN, 1981 [1935] apud LEMKE, 2002, p. £323), das quais emergirio significagdes diversas. ssas novas formas de interacSo com ainfor- ‘macio e a nova organizacio da economia (COPE: KALANT2IS, 2000) chamam atengéo ainda para revstes dos processos aaliatwos, deforma que cles possam levar em conta também 0 gerencia- mento e a aplicabiidade de determinado conte- ido e questées relacionadas & colaboratividade. A instituiglo escolar, em cada momento hist6rico, define'se pelo contexto social, econd- ico, cultural (SOARES, 2002) e também tecrc- l6gleo, Periods de transiglo como o atual, em que se discutern novas relagbes culturas advin- das da alssolugao de fronteiras nacionais e do ‘advento do multculturalismo, novas formas de Imanifestacio eveiculacao da iformacao e, con- ‘Sequentemente, novas demandas educaclonais, ‘eeconémicas, exigem profunda observacio0,re= flexdo e ressignificago, Dessa forma, o processo {de transi-a0 no pode limitar-se 20 simples des- cartar e substitur, mas precisa estar embasado ‘em andlises da reaidade e pesquisas que sejam ‘apazes de apontar as demandas da educacao ‘pa contemporaneidade, Norris © Soloway (2009, p, 243) afirmaram, ‘em seu artigo A csruption fs coming, que os anos vindouros seriam marcados por mudanassigni- ficativas no contexto escolar, a ponto de gerarem. ‘uma ruptura na sistema. Segundo os autores, a ‘popularizacio e 0 barateamento de dsposiivos mdve's permitiia evs alunos, independentemen- te de sua classe social, que fossem as escolas equipados com celulares, por meio dos quais 0 ‘mundo estarialteralmente em suas mos. Se considerarmos.a pesquisa feita pelo Ins- tituto Brasileiro de Geografiae Estatistica entre 44 2005 e 2011, e divulgada em 2013, a respeito do uso de telefones méveis edo acesso ainter- net no BrasiF, as projecBes de Norris e Soloway (2009) demonstraramn-se precisas. Segundo os dados do IBGE, entre os anos pesquisades, 0 uso de celulares por pessoas com mais de 10 ‘anos cresceu em 1022%, 0 estudo ainda apon- tou que o percentual de pessoas de 10 anos ou mais de dade que acessam a internet passou de 20.3% (31,9 milhdes), em 2005, para 46 5% (77,7 imilhoes) em 2011. Desse total de internautas, "72,6%6 eram estudantes. {A disseminacio de dispositives méveis, no ambiente escolar obrigou 2s institucbes de eensino, incialmente,@adotarem medidas drst- ‘eas para lidar coma situagdo. Em seu iro Mobile Technology for Children, Druin (2008), apresen- ta diversas experiéncias ao redor do mundo ‘em que escolas baniram o uso de dispositives ‘méveis da sala de aula. No Brasil, observou-se ‘movimento similar. Em 2008, o Distrito Federal ‘aprovou o Projeto de Lei n?4.131/2008, da de- pputada Eurides Brito, que proibia o uso de celu- lares, mp3 ployer e videogames nas escolas”. A |ustificativa para a medida consistia no fato de ‘Que 0s celulares podiam gerar desatenco em, sala aula, conflto entre professores e alunos e mesmo confto entre os préprios alunos. Na regio de Campinas, a0 longo de minha ‘experiéncia docente, constatel nas escolas em ‘que lecionel uma postura similar 8 encontradana lel do Distrito Federal: proibicao de dlsposiives mdve's,elém de estriggo 20 acesso a ntemet ou lirtago de acesso acs computadores do labor toro da escola, Movimentos nessa direcdo reve- Jam 0 despreparo da instituicao escolar e mate rlalzam as rupturas em sua estrutua cléssica de tensino sobre as quai discorrem Norris e Soloway (2008), rupturasessas originadas pela emergencia {das novas tecnologias da informacao e commun cago e de suas possiblidades, que evocam um ‘nova ethes ainda nao assimilado pela escola [Embora presenciemos recentemente acces que indiquem uma tentativa das institulgées edueacionais de insergio nessa nova ética, coma ‘acrescente introducSo de tables nas escolas da rede particular de ensino eas intenc6es dos go- vvernos de estender tal agao as escolas da rede pablica de ensino, essa insergo no depende ‘apenas da dsseminacao desses dispositves. Enotdvel ofeto de que a adoyao das tet~ nologias mévels afasta-se de tendéncias redu- Clonistas como a sinalizada pela lel de Eurides Brito, Entretanto, “o contetido presente nesses ispasitives étdo importante quanto o hardware ‘em st (ORUIN, 2003, p. 9)2 Assim, urna ver su pperada, em parte, aresisténcia,ndo apenas es- colar, mas de toda.asociedade, 8 adacio dessas. ‘noves tecnologias para 0 ensino, novos proble- _mas emergem, tis como a produgio de aplica- tivos e de conteido com foco em aprendizagem ‘ara disnositivos mévels. ‘Segundo pesquisa do MEF" (Mobile Enter- tainment Forum), no segundo semestre de 2013, bhouve ur aumento consierdvel na consumo de ‘aplicativos para celular etabletno Brasil, porém, ‘5 conteidos mais populares das lojas de api cativos relacionam-se a entretenimento. Sobre sso, Druin (2009, p. 11) observa que “talvez ‘quando comparadas as vendas de jogos e de ‘ringtones, as vendas de recursos educacionais: Br paceman mn naangecs a mpreseneh 46 ro sejam tio ucrativas. Porém, 0 custo de sua auséncia€ alto"™, Osrefiexos da auséncia de contetido focado ‘em educagao revelam-se no uso, por exemplo, de tablets nas escolas de forma limitada, sem _acesso pleno internet e apenas como leitores de araulvos de texto. Ou seja. mudarse o su- porte, mas se mantém as mesmas préticas de leiturae interagio observadas na utlizagio de livros impressos. Dessa forma, excli-se oacesso _ahipertextos, &hipermidia ea ferramentas cola- borativas, que sd0 expresstesbésicas dos novos rmultiletramentos necessatios para a vida na so- ‘ledade contemporanea (utras questties que dever ser conside- radas no processo de insercdo de tecnologias mdéveis nas escolas —e que se relacionam a cons- Tataggo acima de seu uso limitado —, € a capa- tage do corpo dacente para utlizagio de tis ferramentas e 3 capacidade da infraestruturaes- ‘olar para suportar a adogdo dessas tecnologia. Segundo pesquisa de 2012 do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Socieda- {de da Informac3o (CETIC.bn, a respelto dos usos {das TDIC nas escolas".a presenca de dispositl- vos maveis nes escolas da rede psblica de ensino ver crescendo desde 2010. Entretanto, a baba velocidade de conexdo com a internet limita seu uso, Segundo o estudo, a velocidade de internet, ‘mais presente nas escolas pablicas é de 1 me- _gabyte e apenas 57% delas apresentam conexio ‘Semfioa internet. Escolas que pretendam adotar ‘© uso de dspositivos mévels fracassarso se no plangjarem melhoriase adequacées em sua rede de acesso &internet deforma que ela sejacapaz {de suportar um dispostvo mével por aluno. 47 ‘Ao considerar 0 uso de tecnologias méveis, ‘a pesquisa aponta que apenas 2% das escolas pesquisadas dispdem do tablets ea porcenta- ‘gem de professores que possuem tal equipa- ‘mento em seu domiclio é de apenas 8%, Embora esse ntimero ainda seja balxo, 20 se considerar © acesso a internet de professores or meio de celulares, houve um aumento de 16% de 2010.4 2013. Diante desses dados, a pesquisa revela 0 fato de que o professor tem aderido a tendéncia de mobilidade, mesmo que a formacao inicial docente ainda nao integre tals tecnologias ‘Se ndo hd formacdo de professores para (© uso de tecnologias moves, mesmo sua for- magéo pera 0 uso de computadores internet ainda no é a ideal, pois, segundo os dados do estudo, menos da metade dos professores de escolas piblicas cursaram alguma disciplina vo tada especificamente a0 uso do computador © internet em sua formagao inicial.Entretanto, a internet é praticamente universalizada entre os , Acesso em: 20 set, 2014, JONES, L; SOMEKH, B. Observation. In: B. ‘SOMEKH: C. LEWIN (Ed. Research methods in the Social Sciences. London: Sage Publications, 2008, p.467-482, KRESS, G; MAVERS, D. Social Semiotics and ‘multimodal texts, In: 8. SOMEKH; C. LEWIN (€d.) Research methods in the Social Sciences. London: Sage, 2005. p. 172-178, KRESS, G; VAN LEEUWEN, T. Reading images: the grammar of visual design. 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