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ome Nestemmumero ,L00 ANOS DO CAV ‘IM ANGOLA PORTUGAE NO MAE! ‘-EMROER NA REPUBLICA 2 Instituto dos Pupilos do Exército Querer é Poder desde 1911 Admiss6es 2017/2018 Oferta Educativa Provas de Admissio 2° e 3° Ciclo Ensino Secundario 3e4 Julho 22 e 23 Agosto Cursos Profissionais Técnico de Manutenco Industrial -Técnico de Gestdo e Programacao de Sistemas Informaticos Técnico de Gestao Estagios Profissionais nos seguintes parceiro: Activeng, AdvanceCare, Aguas de Portugal, Cofely, EPAL Gulbenkian, Mindbury Consulting, Ramb, Sagres, Seepmode, Softlinca, SevenAir, Silnet, OmniProjectos, Sport Lisboa e Benfica e Street Surfing Worldwide wa Tel: 918211197 Tel: 217 713 843. pe.candidaturas@mailexercito.pt Estrada de Benfica, ne 1549-016 Lisboa www pupilos.eu A Logistica tem vindo a reforcar oseupapelnadinamicada | evolucaodosconceitosde empregoedaforcamilitar O quartel-Mestre-General Tenente-General Fernando C.V. de Campos Serafino dos exemplos mais conhecidos da ists 4a Logi ppanha Russa le poled. © seu desfecho ters levado Jomint a propor, e ‘que Lopistica passassea ser considerada como dominio essencial da Arte da Guerra, a Logit do a reforgar 0 seu papel na dindmica da evolucio dos conceitos de cemprego da forca militar, a um ritmo que a tecnologia acentuou. Com ofeito, a possibilidade e a necessidade de projetar poder escala global colocam a Logistica de safios novos e cada ver maiores Portugal ea Exército no ficamalheias aestes novos (evethos) desafioslogisticos, austados naturalmente a nossa escala ealinhadas com 0s objetivos aperacionais, ilitar sobre a importincia ica sera porventura a Cam ada a cabo por Na Desde en estruturais e genéticos definidos. sles decorzem, fun. damentalmente, das condigdes requeridas ao emprego de forcas em Teatro de Operagies multinacionais, ex entes e muito diversficados, vertente da missio de apoia que o Comancio da Logistica assume priritaia, Todavia, esta vertente da nossa missio tem de coneliada com outras atividades, também impor tantes, que visam assegurar Uma capacidade credivel de sustentacdo das opera Editorial Ges. a desencadear sempre e onde o interesse nacional exija, nomeadamente, na salvaguarda da seguranca de ortugueses que se encontsem fora de Tertitério Na cnal ou no Ambito do apoio militar de emergéncia; ~ A concegio e concretizagio dos programas essen dais 3 modemizacio do Exéicto, Incluindo ao nivel das infraestruturas ~ Finalmente, no menos importante, 0 apoio eft cdemte © eficaz a0 dispositiva, de forma a proporcio na as melhores condicBes de vida e de trabalho a ilitases e civis do Exército, pela importancia que nos Esta @a nossa missio que requer a total dedicacio, competéncia ¢ talento das mulheres © homens, mil: tares e civis, que servem Portugal no Comando da Logistica do Exército e que 0 JE entendeu dat relevo neste seu niimer.—fre Se 6e9- snr 04. Monumentos cow +is68 vire Monumento de Espinho Texto : TSup Joio Moreira Tavares homenagem aos combatentes em Espinho ¢ feita, desde agos: to de 1930, no Largo dos Com: batentes da Grande Guerra. Mas se 0 local sempre se manteve 0 ‘mesmo, tal jé nao sucedeu com o marco escolhido para render esse tributo, © monumento original foi demolido e substitufdo, em 1957, por outro de conceg3o mais moderna, da autoria de Lacerda Ma- chado e Jorge Moreira. A figura dum soldado ~ 0 seu principal elemento ~ deu lugar a uma coluna estilizada de forma triangular, omamentada no topo e nas tr@s faces com o simbolo da Liga dos Combatentes. Destaca-se, ainda, a presenca dum capacete envolto por duas palmas ¢ do brasio da cidade na lateral da coluna e a ela ligado por uma placa de granito. 0 soldado que restou do monu- ‘mento inicial, em 1993, fot reabilitado e mudado para o quartel, onde voltou a ser local de culto € meméria da Grande Guerra, ——=« Sumario Editorial 03 Monumentos 04 Figuras e Factos Destaque 06 Territ6rio nacional 08 De outras paragens 4 Cerimonial 16 Desporto 18 Atualidades Unidades 100 Anos da CA\ 20 Cooperacao “AMEX Academia Militar do Exército de angola 24 ; mais que mil palavras 26 Cy END. eo =R do Koso 28 uropean Union Traini Mission in Mi 32 Capacidades MPQF apoia END na RCA 36 Testemunho ~LargadordeParaquedisia 39 La por fora ee Cultura e Lazer tt eee Uma visdo da Historia ABataha de La ADD 42 Imagem da subrubrica. mais que mil pelavras" Fumes a aroha nai @otw:bs Biyentercia) FTES ae {Operardo dererarsodoKosowo napa Series e Jogos 49 de SetcbatteomnsCave} Eventos 50 BERET 6x20 se tiga presenogio ca cura mile, nos temas ies 2 do artigo 75, do DecretoRegulomentarn* 1/2015 de31dejuho e669 snr O06. Figuras e Factos A cerimonia comemorativa do Dia de Portugal, de Camoes e das Comunidades Portuguesas, teve lugar na Avenida Montevideu e na Avenida Brasil, na Foz do Porto. Comemoracées do 10 de junho A ceriménia comemorativa do Dia de Portu gal, de Camées e das Comunidades Portuguesas, teve lugar no dia 10 de junho, na Avenida Mon- tevideu e na Avenida Brasil, na Foz do Porto. Destacam-se, nesta ceriménia as honras mili: tares e revista as Forcas em Parada, seguindo-se ‘uma homenagem aos Mortos em Combate, com ‘um minuto de silencio, prece feita pelo capelao da Forca Aérea, sobrevoo de aeronaves F.16, sal vas de artilharia a partir de um navio da Armada a chegada do Presidente da Repiblica, que tam bém teve a sua interven¢o. A ceriménia incluiu ainda imposicées de condecoragdes a militares agtaciados por servicos relevantes no cumpri ‘mento de missdes nacionais e internacionais, terminando com 0 desfile das Forcas em Parada, De salientar que da parte do Exército parti ciparam pela primeira vez a escolta a cavalo do Colégio Militar ea Reprise de Matra, ‘Também no 10 de junho, os militares portu- gueses ao servico da Muleidimention Integrated ‘Stabilizations Mission in the Ceneral African Republice na European Union Training Mission nna Repiiblica Centro-Africana comemoraram, no Campo IM’Poko, 0 Dia de Portugal 08. Falecimento de militar no Mali £ com profundo pesare consternacio que o Exérito infor ma que faleceu, no dia 18 de junho, o Sargento-Ajudante Gil emando Paiva Benido, que integravao contingente nacio nal na Missio de Treino da Unizo Europeia no Mali, devido a confrontos ocoztidos na sequéncia de tum ataque de elementos rebeldes, ‘No ataque foi ferido um outro militar portugués, que ja se encontra completamente recuperado. Também entre militares outros contingentes presentes no Mali se verificaram baixas. Neste momento de luto, profunda dor e softimento paraa fa mila e para o Exército, 0 Chefe do Estado-Maior do Exéxcito, General Frederico José Rovisco Duarte, transmitiu 8 familia todo 0 apoio esolidariedade. 0 apoio psicoligico 20s familia res esta ser disponibilizado através do Centro de Psicologia ‘Aplicada do Exército 0 Sargento-Ajudante de Transmiss6es Paiva Benido, posto 20 qua foi promovido a1 de janeito de 2026, era natural de YValongo, tinha 42 anos e estava colocado no Comando do Pes soal,o Porto. Deixa mulher e das filhas menores. DE QUTRAS PARA Figuras e Factos | Exército de Portugal e Espanha fortalecem lacos de cooperacao Jornadas de trabalho entre os Chefes de Estado-Maior Nos dias 22 ¢ 23 de maio, em Madrid, decorreu uma jornada de trabalho entre o Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME), General Rovisco Duatte eo Jefe de Estado Mayor del Ejército EME) de Tierra de Espanha, General javier Varella Salas. Neste evento, o JEME foi condecorado com a Medalha da Cruz de Sio Jorge, de Primeira Classe, enquanto que o General CEME foi condecorado com a Gri-Cruz com Distintivo Branco do Mé- rito Militar do Reino de Espanha. De formaa melhorar o conhe cimento e interoperabilidade entre as forcas dos dois paises, fot assinada a Carta de Intencio da Parceria Luso-Espanhola, VII Seminario Anual de Cooperarao Bilateral como Exército Espanhol n Bvora, entre os dias 8 10 de maio,teve lugar 0 VII semind rio anual da Cooperacio Bilateral com 0 Mando de Adiestramen: toy Doctrina do Exército Espanhol, com o nome de IBDOCEX Vit (Abéria/Doctrina/Exerccio), realizado pela Direcio de Formac. O objetivo deste evento foi o debate e a patiha de conhecimen: tos e experiéncias no Ambito da doutrina, formagio, simulag e ligbes aprendidas, bem como identificar possibilidades de colaboragao e cooperacao. Se6e9 snr pee ~ i WV, 1 ' Exercicio de Ciberdefesa ; “CIBER PERSEU 17 Initial Planning Conference (IPC) 18MAI17 Exer CIBER PERSEU 17 Realizou-se, nas instalagdes da Direcio de Comunicagdes e Sistemas de Informacio (DCSI), no dia 18 de maio a Initial Planning Conference (IPC), que assinala o inicio da pre- paragio do Exercicio de Ciberdefesa do Exército, CIBER PERSEU 17 (CP17). 0 objetivo do C17 é treinar ¢ avaliar a capacidade de resposta do Exército, face & ocorréncia de ciberataques de foro nacional ‘ou internacional que ponham em causa a obtencio da Informa: Glo das Forgas Terrestres e a consolidacio do levantamento da Capacidade Nacional de Ciberdefesa ‘Marcaram presenca na conferéncia, para além de militares, um ‘timero significativo de entidades dos setores puiblico e priva do, o que revela um crescente interesse da sociedade civil na ‘tematica Ciber e na participacio do Exercicio, que terd inicio no dia 20 de novembro. De referir que, no ano pasado, pela primeira vez, na Zona Millia da Madeira 0 exercicio integrou participantes da administrago regional, nomeadamente da Direcio Regional do Patriménio e de Gestao dos Servicos Partilhados e de outzas entidades civis, TERRTORIO NACIONAL _Figuras e Factos Exercicio URANO De 8a11 demaio decorreu, na regido de Vendas Novas, o exerci cio de campo URANO 17, executado pelo Grupo de Artilharia de tha da Brigada de Intervenc3o (GAC/Brigint) Este exercicio teve como objetivo exercitar os procedimentos tdticos e récnicos do GAC/Brigint, a fim de contribuir para a manutencio das suas capacidades operacionais, nomeadamente ‘a execucio do planeamento de apoio de fogos. Coube 4 22 Bate Fla de Bocas-deFogo efetuar a ocupacio tatica de varias posicdes de artiharia e a Bateria de Comando e Servigos a instal rea de apoio de servigos e o Posto de Comando. Participaram no exercicio 124 militares do GAC/Brigint ea ele assistiram os seis oficiais e oito sargentos que integram o Estagio em Contex- to Operacional dado no Regimento de Artilharia n° 5, No dian, também o Comandante da Brigint assistiu a0 exercicio, Se6en- snr 12. Exerci CACHALOTE 17 ‘Teve lugar na Zona Militar dos Acores (ZMA), nas ilhas de S30 Miguel e Terceira, de 9 a 12 de maio, 0 exerci CACHALOTE 17, de modo a validar o ciclo de treino opera ional dos elementos da componente operacional do sistema de forgas da ZMA. Este exercicio teve por base a crlacio ficticla de um cendtio de uma organizacio terrorista, que propagava correntes ideol6gicas tadicais, crlando instabilidades socioculturais. nas populacies, (0 CACHALOTE 17 foi conduzido pelo Comando da ZMA e teve como finalidade treinar, testar e avaliar os planos de seguranca das Unidades. Com o Plano de Defesa do Coman do da ZMA ESCUDO, deu-se a execugio de tarefas titicas ligadas ao controto e ocupagio de terreno, Estiveram envolvidos no exercicio cerca de 600 militares, centre os quais militares do Centro de Tropas de Operagdes Especiais. Exercicio QUICK LION No perfodo de param no exercicio QUICK LION, que decorreu no Centro, Nacional de Adiestramiento de San Gregotio, em Satagoca, Espanha, a 12 de maio, militares portugueses parti No exercicio, que teve como objetivos proceder a integragai 2 Union Battle {group 2017-29 Semestre e & avaliacio e cettificacio do Head (Quarter (HO), estiveram envolvidos cerca de 2200 militares espanhéis e portugueses teino das forcas que compdem 0 Europe contingente nacional integrou uma equipa Human In Higence, um Pelotio da Policia do Exército, uma Bateria do Grupo de Artitharia de Campanha da Brigada de Reacio Ripida e elementos do HQ. A patticipagdo no QUICK LION para além de ter permitido a ‘eparacio e aprontamento dos militares serviu para tefor ara cooperacio e a troca de conhecimentos e experiéncias entre os militares dos dois paises ibéricos Figuras e Factos ess 14. Ministro da Defesa Nacional de Timor-Leste visita CTOE No dia 29 de maio, o Ministro da Defesa Nacional (MDN) da Repiblica Democrética de Timor-Leste (RDTL), Dr, Citilo Cris. t6vio, acompanhado pelo Chefe de Estado Maior do Exército (CEME), General Rovisco Duarte visitou o Centro de Tropas de Operacdes Especiais (CTOE), em Lamego. Para além das habituais honras regulamentares, destacam-se ‘a Ceriménia de Homenagem aos Mortos, 0 brifingue sobre a exposicio de capacidades e meios da Forca de Operacdes Espe Ciais (FOE) e a demonstragao técnico-titica, que teve lugar no aquartelamento de Penude. (0 General CEME enfatizou a disponibilidade do Exército em ser parceiro ativo no ambito da cooperagio técnico-militar entre Portugal e Timor-Leste e manifestou a honra e o prazer em rece ber tio lustre comitiva, Esta foi, ainda, uma oportunidade do MDN de RDTL ficar a conhecer as valéncias do CTOE, TERRITORIO NA oa. Figuras e Factos ! Visita do General CEME ao RC6 No dia 29 de maio, o Chefe do Estade-Maior do Exército (CEME), General Frederico José Rovisco Duarte visitou o Regt mento de Cavalaria n 6 (RC6). Foi recebido & Porta D’Armas pelo Comandante da Brigada de Intervengao, BGen Xavier de Sousa e pelo Comandante do RC6 0 Coronel de Cavalaria Antonio Varregoso. Na sessio de apresentacio de cumprimentos que teve lugar no salio nobre da unidade estiveram presentes delegacées de Oficiais, Sargentos, Pracas e Funcionério Civis que prestam servigo no Regimento. De seguida o General CEME teve oportunidade de assitir a um briefing proferido pelo Comandante da unidade sobre a organi: zacio, situagio e misses mais relevantes que a Unidade tem executado, Na visita As instalagdes do RC6, teve oportunidade de verificar 0 profissionalismo desta Unidade de Cavalaria, na sua compo nente operacional, que se encontra concretizada no Grupo de Reconhecimento e no trabalho efetuado em missdes de apoio ao bem-estar da populacdo, onde se destacam as agdes desenvol vidas no ambito do Plano Lira, Ainda durante a visita, teve oportunidade de conhecer 0 Centro de Divulgacao do Dia da Defesa Nacional, que durante o presen: te ano ird receber cerca de 13 mil jovens cidadaos, no ambito desta acto. Foi dado ainda destague ao envolvimento do Regimento na divulgagdo do servico militar através do seu Gabinete de Atendi mento a0 Pablico, No fim da visita 0 General CEME teve a amabilidade de assinar o Livro de Honra do RC6 apés 0 que foi servido um almogo na Casa de Oficiais Se 6e9- snr 16. Aniversai da Batalha de Trancoso 0 Exército Portugués participou na comemoracdo do aniversirio da Batalha de Trancoso planeando, organizando e executando as ceriménias militares comemorativas do 632° aniversario desta batalha, que teve lugar no planalto de S, Marcos, no passado dia 29 de mato, Neste dia, Trancoso comemorou o seu feriado municipal, com um programa que incluiu varias atividades e uma homenagem 20s combatentes da Batalha de Sio Marcos, travada entre portugueses e castelhanos no ano de 1385. Todos 0s anos, o Municipio de Trancoso tem procurado assina laresta data coma elevacio devida, envolvendo a populacio na celebracao das comemoracoes, porque tal como Aljubarrota e Acoleiros, a Batalha de Trancoso fot decisiva na manutengao da independéncia nacional ceaivoniaL Figuras e Factos Procissao da Nossa Senhora da Saude © Regimento de Artilharia Antiaérea m0 1 (RAAAi) participou nas solenidades em honra de No: ra Lisboa. As ceriménias foram realizadas pela Real Irmandade de Nossa Senhora da Satide e S, Sebastiao, de 2a 7 de malo, ter minando com a procissio de Nossa Senhora da Sate, 0, quando os artilheiros da guarni n tum cortejo sob a égide de S, Sebas 0 de Sousa, do ministro da Def Municipal de Lisboa, do General CEMGEA e do General CEME, 0 RAAAL participou com um efeti vo de 32 militares entre Oficiais, Sargentos e Pracas. = Se6en- snr 1 Torneio Golfe Amizade entre a AGTFPM e 0 CGE Inserido no Programa D, Afonso Hentiques - DHCM realizou-se centre os dias 9 e 16 de abril, em Macau, o I Torneo Golfe da Ami zade entre a Associagao Golfe Trabalhadores da Eungio Pablica de Macau (AGTEPM) e o Clube de Golfe do Exército (CGE). ‘ADDelegacio do CGE chefiada pelo Major-General Hugo Borges contou com a presenga de 20 jogadores de golfe ¢ 19 fami dos nossos sécios. Durante a visita foi assinado pelos presidentes de ambos os lubes, Suplnt Ng Kuok Heng e TCor José Domingos Nogueira da Silva, um memorando de entendimento entre os dois clubes, Em termos desportivos foram realizados dois jogos de golfe, 0 primeiro no dia 10 de abril no campo do Macau Golf & Country Club que contou com a presenca de 38 jogadores, metecendo re- feténcia a vit6ria do sécio do CGE Joio Nuno Gouveia. A segun da prova realizou-se no dia 14 de abril no campo do Caesars Golf ‘Macau tendo sido registada a participacdo de 49 jogadores. Na lassificacao merecem mencao os prémios obtidos pelos seguin tes membros da delegacio do CGE: Gabriela Bentes que conquis tou o 19 lugar NET e Jodo Nuno Gouveia o 3° lugar Gross. Neste segundo jogo tivemos a amdvel e hontosa presenca de Cheong Lin Wai, um jogador de golfe profissional da RPC que tem parti- ipagio internacional no PGA/Asia e European Tours. Durante a visita a Macau a delegacio do CGE foi apoiada por diversas entidades e agraciada com diversas confraternizagées, merecendo referdncia, além da AGTEPM, o Clube Militar de Ma- cau, 0 Corpo de Policia de Seguranca Publica de Macau, a Diregio dos Servigos das Forcas de Seguranca de Macau, a Direcio dos Servicos de Turismo de Macau, a Escola Superior das Forcas de Seguranca Pablica e o Comendador NG Fok. Figuras e Factos ! Corta Mato no Regimento de Lanceiros n° 2 No passado dia 16 de maio, decorreu 0 3° Corta Mato de seu nome “José Duarte” , no Regimento de Lanceiros n®2 (RL). Esta prova contou com a participacio de cerca de 350 atletas provenientes de 15 clubes de Atletismo da regiio da Grande Lis boa e foi organizada pelo Sporting Clube da Reboleira e Damaia, ‘em parceria com a edilidade e outtas instituigdes do concelho da Amador, O Exército Portugués, por parte do RL2, cedeu as instalacdes para a realizagao da prova, assegurando a entreajuda ea proxi- midade entre associacdes desportivas, autarquia e a populacio, algo que foi muitissimo apreciado, ficando a proposta de num futuro préximo se realizarem novos eventos deste cariter, No final da atividade e em agradecimento, a organizacio fez a tentrega de uma singela lembranca ao Comandante, do RL2, Coronel de Cavalaria Henrique José Cabrita Goncalves Mateus, Se6e9- snr REPYBLIG PORTVGVESA, 1917 - 2017 mes SS A ————— ——“AAnH A ~ = -100 Anos do CAVE O CAVE tem como missao executar enente miliciano de Infantaria Jilio Isidro, voltou atividades de artes graficas e de audiovisuais necessarias ao Exército, BSSI CCUG. BTV ak Vidas ASIMADOHS Oa siege tastes canto de produzidas para a instituicdo militar ais do Exército (CAVE). Na ceriménia evocat Texto: AspOF RC jaime Pes to anos no Departamento de Fotografia e Cine. — unioabes Atualidades Para a comemoracao do seu centenario o CAVE realizou um documentario acerca da sua historia narrado por Julio Isidro, que prestou servi¢o no passado nesta subunidade’ IASpOr RC Jaime Pereira] ‘ma dos Servicos Cartograficos do Exército, onde desenvolvi muita atividade relacionada com esta minha profissio. Instrugio, documentétios, fil ‘mes, locugdes etc, Como urn filme rapido da mi tha vida constatel que me lembrava de cor dos togues de clarim, dos postes e até de termino- logia do léxico militar. Quando usei a expressio “desenfiava-me” a gargalhada foi geral. Queria dizer, que de vez em quando exercia alguns mo mentos de absentismo. Senttme «fardado> durante um més, mas guardo o meu uniforme de ha 50 anos que jé no ime serve, Estou na reserva, passel, 0 Exército portugués continua...” Para além de Jélio Isidro, passaram também pelo CAVE outras conhecidas personalidades da comunicagio social como o Dr. Francisco Amaral, (© mésico e produtor Jorge Fernando e, ainda, 0 realizador Lauro Anténio. A otigem do CAVE tem lugar a 12 de janeiro de 1917, quando, por Despacho Ministerial, é criada a Seccio Fotogrifica e Cinematogratica do Exérci to, coma finalidade de registar os assuntos rela: tivos educacao e preparacio do Exército na paz ena guerra, O seu mote era registar um arquivo hhistérico que, em todo o tempo, fornecesse im: portante material didético as escolas militares, a semelhanga do que sucedeu também no exér- cito francés e alemio na mesma altura, No ano seguinte, a Seccio Fotogrifica e Cinematogrifica (0 6 formalmente constitufda pelo De creto n.0 4.214, de 13 de abril de 1918, mas logo em 1919 passa a estar integrada na tecém-const tufda Ditegio dos Servicas Grificos do Exército, por se considerar haver conveniéncia de associat a fotografia e a cinematografia com as artes gré ficas e indiistrias do livro, A 24 de novembro de 1932 uma nova associacio é feita, desta vez, com a producio e guarda da cartografia militar, tendo para 0 efeito as atividades fotogrificas, cinema: togrificas e gréticas integrado os novos Servicos Cartogeificos do Exército, Situagio que se man- tém até 7 de junho de 1975 quando, por despacho do General ViceChefe do Estado-Maior do Exér- cito, fol eriada a Chefia do Servigo de Material de Instrugao que, em 1994, dé lugar a0 Centro de Producio de Meios de Apoio 3 Instrucio (CPMAI). Se 6e9- snr 22. ‘A31 de marco de 1998 0 CPMAL é reorganizado e tansferido para as instalagdes do Comando de Instrugio da Amadora passando a ter entao a atual designacio de CAVE. A 26 de novembro de 2003 0 CAVE passa para a dependéncia direta do Comandante da Unidade de Apoio do Aquartela mento da Amadora. ApOs esta data, a23 de junho de 2006, fica na dependéncia do Comando da Lo. gfstica (CmdLog), pasando, em 2015, a ser uma subunidade da Unidade de Apoio do CindLog. (© CAVE tem como missio executar atividades de artes graticas ¢ de audiovisuais necessérias a0 Exército, a0 nivel da producio, processamento, catalogagio e arquivo de meios auxiliares de ins: truco e de captacao de imagem, assim como ar- quivar todas as imagens produzidas para o Exér cito. A sua organizacio atual compreende: uma Secgdo de Audiovisuais, uma Seccio de Artes Grificas, uma Sec¢do de Formagao e uma Seccio de Apoio. A Seccio de Audiovisuais 6 responsivel pela captagio de imagem fixa e animada das ativi dades do Exército, nomeadamente ceriménias militares, exerciclos, visitas de personalidade estrangeiras ¢ outros eventos; a reproducao de Fotografias e gravuras em pelfcula fotogratica; a impressao de fotografias; o tratamento analégi co e digital de imagem fixa e animada; a realiza io de spots promocionais e dacumentirios em video; a conservagdo e arquivo de imagem fixa © animada; a teproducio, transcricao e projecio dos varios suportes de video e filme/cinema e a coordenagio na dea dos audiovisuais e multimé dia, de acordo com o Plano de Formacio do Exér cito, A Secgdo de Artes Gréficas tem como princt pais estruturas e equipamentos os sistemas in- forméticos de digitalizacao © composigio grafi ca para além da impressao digital e offset, bem como a p6simpressdo/acabamento manual ¢ in dustrial, Ao nivel das atividades realiza, ainda, impressio ou préimpressia, impressio © pé acabamento de documentos oficiais, materiais e ‘manuais de instrugdo, publicagdes e livros. [ASeccio de Formacio coordena ainstrucio na Equpementas frea das artes e induistrias graficas em conform dade com o Plano de Formacio do Exército, Nesta secgio sio lecionados quatro cursos: 0 Curso de Operador de Meios Audiovisuais e Multimédia eo Curso de Operadar de Artes Gratficas, destinados a Pragas, com a duracio de 450 horas; 0 Curso de Qualificacio em Meios Audiovisuais e Multi média e 0 Curso em Ares e Indistrias Graticas, destinados a Oficiais e Sargentos, com a duracio de 600 horas, ‘A meméria das organizacdes passa pela pre Equpamento auctovsua no muse do CAVE servagio dos registos iconograficos (forogratias, posters, filmes, etc), pelo que o CAVE, desde o seu inicio preocupou-se em preservar o produto do seu trabalho, bem como os equipa ntilizou desde sempre. Deste modo, o m cerca de 3,300 fi ididos em diferen. suportes e, nas st des, existe uma ‘Colegio Visitavel di ado, que é da sua jd longa existéncia e é de grande importancia pelo sen valor histérico, ———g-« unipades Atualidades 45) Se6en snr 24. [Angola] —, ——_ Academia Militar do Exército de Angola sda da Academia Mitr do Exerc40 A AMEx é um estabelecimento de eae Cae eee Ensino Superior Publico Universitario anne 2009, pelo Militar angolano que desenvolve Decreto Presidencial n°41/09, ‘i : ie o Presidente da Repiiblica de atividades de ensino, de investigacao angola, engenheiro José Eduardo dos Santos, e de apoio 4 comunidade que nomeou como comandante, desde aquela oje, o Tenente-General Ant6nio José de ‘Texto : TCor Vitor Manuel M, da Fonseca Afonso Jorge ‘A AMEx é um estabelecimento de Ensino Su perior Piblico Universitario Militar, integrado ‘no sistema de ensino superior piiblico angolano fe que desenvolve atividades de ensino, de inves. tigagio e de apoio A comunidade, com a finalida de de formar oficiais destinados ao quadzo per- ‘manente das armas e servigos do Exército. Tem a sua sede provisdria na cidade do Lobito e em breve seri transferida para a cidade do Huambo. Esta ano, a AMEx di mais um passo funda mental e decisivo, pois pela primeira ver, ao fim de cinco anos de intenso trabalho e dedicagio de todas os que nela trabalham e trabalharam, vo ser formados os primeiros oficiais do quadro permanente, Para atingir este desejo tem contri bufdo um elevado mimero de militares, como a assessoria portuguesa, através da colaboracio de sete assessores técnicos coordenadores e dois as sessores técnicos, que irdo tornar possivel, pela primeira vez, a criacio do seu proprio corpo de oficiais do quadro permanente, ‘Ao longo deste ano jf se desenrolaram algu: ‘mas atividades cruciais que, certamente, muito terdo contribuido para a formagio dos fucuros oficiais deste estabelecimento de ensino. Para esse efeito, gostatia de destacar a ceriménia de entrada dos novos alunos, a abertura do ano aca- démico, 0 exercicio final de instrugio basica e 6 Juramento de Bandeira. No final do presente ano, nos dias 16 e 17 de dezembro, irio decorrer as mais solenes e marcantes ceriménias. No dia 16, terd lugar a ceriménia de entrega de diplo- ‘mas aos alunos recém ingressados no quadro € distintivos de docentes aos professores e, no dia seguinte, dia 17, decorrerd a entrega das espadas, assim como a promogio e entrega de distintivos de licenciatura em Ciéncias Militares, nas varias especialidades. ‘Aceriménia do dia 17 apresenta um valorainda ‘mais elevado e nobre, na medida em que coincide com as comemoracies do Dia do Exército e, por {sso, contard com a presenga das mais altas indivi dualidades civis e militares que tornario este ato solene 0 mais marcante na histéria da formagio de oficiais do Exército de Angola. ——g-« cooperscAo Atualidades 4..pela primeira vez, ao fim de cinco anos de intenso trabalho [...] vao ser formados os primeiros oficiais do quadro permanente.” [Cor Afonso Jorge} Se6e9 snr 28. O planeamento da retra¢ao iniciou com um reconhecimento ao TO do Kosovo por uma equipa do CmdLog. Foram ainda considerados os contributos recebidos via FND. A sua colaboracao foi importante nas acdes preparatorias da retracao, coordenacao e ligacao as entidades locais e internacionais Texto ; Comando da Logistica Fotografia : CAVE 5 orientagdes. superiores do Exército encontraram no Co- mando da Logistica (CmdLog) 2 entidade primariamente res ponsével por assumir, a ela boracio do Plano ragio da Forga Nacional [FND) do Teatro de Operacdes (TO) do nizagio e coordenac3o geral da io de retracio. O planeamento da retracio niciou-se com um reconhecimento ao TO do Ko- sovo por uma equipa do CmdLog para esclarecera rnp Atualidades ‘A Complexidade inicial da operacao de retracao foi simplificada gracas a um planeamento simples, concorrente, detalhado e que teve uma centralizacao na ligacao com os decisores” [Comando aa Logistical situacio e recolher contributos que habilitassem a atempada tomada de decisio e alimentassem 0 processo de planeamento, Foram ainda conside rados os contributos recebidos via FND. A sua co- laboragio foi importante nas ages preparatérias da retracio, coordenacio e ligacio as entidades locais e internacionais. Por natureza este tipo de operacbes & de pla ‘neamento complexo e acaba por englobar aspetos ‘que, pelas cixcunstancias, ambiente e atores que intervém, sio impares, Nesta operacio, em par ticular, os maiores desafios colocadas foram: 0 tempo disponivel, devido ao impacto nos prazos legais para garantie a contratacio dos meios de transporte necessérios; a necessidade de minimi zaro impacto das tarefas de retracio na capacida: de operacional da END; os constrangimentos fi rnanceiros, a sua execucio obtigava a um apurado controlo para cumprir os parimetros orcamentais definidos; a necessidade de acompanhar junto das entidades envolvidas 0 processo da passagem da responsabilidade, na utilizacio dos terrenos Se6en snr 30. do Campo Slim Lines (CSL) e das infraestrururas a este agregadas e a situacio ambiental do CSL, que obrigava a um levantamento rigoroso do es: ado da arte e consequentes trabalhios de reme. diagdo do solo. Outros dados que importa revelar sio os re- lacionados com a carga que foi considerad planeamento retrair e que ascendeu a mais de 995.000 toneladas de material e viaturas, num ral de 188 unidades de carga (100 viaturas mil tares, 32 atrelados, 50 contentores com material sujeito a contingéncias especiais de armazena- mento, cinco depésitos de combustivel eum con: tentor estagio de tratamento de agua). © CmdLog destacou, para 0 TO do Kosovo, a EqMCmeéLog, liderada pela Reparticio de Ope ragdes Logisticas (ROL/GabQMG), para apoiar a END nos processos administrative logisticos rela tivos a conferéncia de cargas, alienacao de mate. riais, desmontagem de infraestruturas e equipa mentos, contentorizagio de cargas e operacdes de terminal, movimento e transporte de pessoal fe material a retrair do TO, Ocespetto de atribuigdes, responsabilidades, ta refas e areas do conhecimento, no qual se desen- rolou esta operagio, foi de tal forma abrangente que obrigou a uma execugao descentralizada. Tal permitiu a autonomia necesséria para fazer o pro cesso finir e, gracas & proximidade & estrutura de Comando, foi possivel, como coroliio da funcio de combate Comando-Missio, tio debatida nou tos féruns, que nio ¢ compreender, visualizar, descrever, dirigic e ava: liar 0 ambiente, por vezes complexo, em que se ncialmente logisticos, desenrolou a operacio. Esta complexidadle, de for maa melhor esclarecer, esteve essencialmente. sociada a fatores como a necessidade de efetuar os movimentos e transportes fazendo uso das super: ficies terrestre, maritima e aérea, com as regula mentacdes proptias, necessitadas de ser atendidas fe cumpridas, para cada modalidade, a regulamen: tagio alfandegiria relacionada com o transporte de mercadorias militares e entre estas, as merca- dorias perigosas e contenciosas ou a necessidade de realizacio de trabalhos especializados. rnp Atualidades 4 targa que foi considerada em planeamento retrair ascendeu a mais de 995.000 toneladas de material e viaturas...” [Comando da Logistical Paralelamente foi acompanhado pela Eq MCmdLog, com a necessiria atencio e proxi midade, o processo de entrega dos terrenos nos quais esteve instalado 0 CSL. Naquilo que foi da ponsabilidade nacional, 0 processo decorreu com a necessaria e esperada tranquilidade uma vez que houve interesses convergentes e utili dade imediata para as infraestruturas que eram deixadas no CSL. No entanto, a experigncia aconselhou a prudéncia, pelo que, a condugio de negociagdes de forma teansparente, credivel eas. sertiva foi considerada essencial para 0 sucesso deste assunto, ‘A complexidade inicial da operacao de retracio foi simplificada gracas a um planeamento sim. ples, concorrente, detalhado e que teve uma cen. tualizacio na ligagdo com os decisores, sincroni- zagio permanente com todos os intervenientes & nha sua execugio uma constante descentralizacio. Ressalta da experiéncia com esta operacio a de espaco para melhoria nos procedi mentos, técnicas e téticas, sendo conviccio que as modalidades a considerar terdo sempre que considerar a priori as circunstancias em que as ‘Aceitar a incerteza como parte integrante da operacio e preparar a EqMCmdLog para agir de acordo com os abjetivos definidos, orientacées emanadas e intencio do comandante, ao invés de tentar criar um ambiente de certeza e controlo permanente, permitiu que a operacio de retracio fosse cumprida no tempo disponivel e assegurar, como era desfgnio inicial, oregresso a Portugal, em seguranca, do pessoal e material, ——t-e Se6en- snr ) ny eae NY (Mali) A participacao de Portugal na EUTM Portugal participa na EUTM Mali, m meados de dezembro de disponibilizando, desde fevereiro de paar Pete See aa 2013, um efetivo de sete militares, das Nagdes Unidas autorizou, em rotacao com outra equipa ide da Unido Africana, por ha eT etae re via da Resolugio UNSCR 2085 (2012), o envio da uingara, em Koulikoro-Markala. Imernational Support Mission in Mali (AISMA) para apoiar os esforgas nacionais na recuperacio da regio norte do pafs ocupada po: Texto ; TCor Inf Luis Manuel Bras Bernardino dicais. Por deciséo do Conselho da U pela (UE) de 17 de janeito de 2013, foi assumido © compromisso de contribuir para o mesmo ob jetivo, langando uma missio de treino e acon. selhamento as Forgas Armadas do Mali (FAMa) designada por European Union Training Mission in Malj(EUTM Mali) em complemento 8 acio dk ferenciada da AFISMA e, desde 2013, da operacio nlitar francesa SERVAL, que visava restaurar @ paz.e seguranga na regio centro do Mali Contudo, a gravidade da situagao securtéria 10 Mali levou a que, a25 de abril de 2013, o Con selho de Seguranga aprovasse a Resolucio UNS: CR 2100 (2013), estabelecendo a United Nations ‘Multidimensional Integraced Stabilization Mis sion in Mali(MINUSMA) que tém como objetivo principal apoiar o pracesso politico de estabiliza io do pais, Enquanto por outro lado a operacao SERVAL, levada a efeito pelas Forcas Armadas Francesas, no inicio de 2013, pretendia reduzir a capacidade operacional dos grupos terroristas que ocupavam a zona centronorte do Mali; a sul, em especial na capital ema Bamako ena regido de Koulikoro, a situacio mantinha-se de um modo geral calma, embora instavel e insegura, como desde o inicio da intervengio internacional. A si: tuagio politica no Mali tem vindo lentamente a evoluir, permitindo que os érgios de soberania funcionem com relativa normalidade e, durante 0 1° Mandato da EUTM Mali, aleura em que foram estabelecidas as bases para a restruturaclo das FAM, assessorando aestrutura superior de Defe sa Nacional, prestando aconselhamento militar, formacio etreino a quatro Batalhées (GTI), per mitindo conferirInes a capacidade para reforgar a seguranga e restaurar a integridade territorial do pats. Em meados de julho de 2014, @ responsabil dade cometida, até entio, & AFISMA foi transfe rida para a MINUSMA, Entretanto, pese embora 6 esforcado empenhamento das autoridades do Mali para resolver os problemas de seguranga no terreno, foi estabelecido um acordo de cessar: ogo entre autoridades malianas e os grupos Se paratistas, a.23 de maio de 2015 (Acordo de Paz de Argel) ruo Atualidades | éaEUTM Mali ira continuar para além de 2018, prevé-se que Portugal e as suas Forcas Armadas possam manter idéntico compromisso e que 0 Exército continue a ter os seus militares empenhados em missées no Mali” [TCor inf Luis Bernardino} Se6e9- snr 34. Com a estagnagio das conversagbes de paz e os constantes ataques tecrorista perpetrados con: tra_a MINUSMA, 0s militares franceses da ope rago BARKHANE, a comunidade internacional em geral e especialmente os militares das FAMa 8m contribufdo para uma situagio politico-social complexa no norte do Mali e com reflexos em Bamako, Nesse sentido, a patticipagio militar nacional tem procurado contribuir para a satisfa: ‘Go dos compromissos internacionais assumidos pela UE, no ambito militar, mormente através de missdes de cardter humanitério e de manutenga0 de paz, onde a EUTM Mali se enquadra Contudo, a abordagem da comunidade inter: nacional 3 crise no Mali, especialmente depois de 2012/13, tem levado a um maior empenhamento operacional dos diferentes atores (Estados ¢ Or- ganizagdes) que atua na regio. Neste contexto, a VE tem desenvolvido uma estratégia regional de apoio ao desenvolvimento e de seguranga no Sahel, tendo um empenhamento no Mali, nome. adamente através da missio EUTM Mali que tem ‘uma importancia capital no apoio a reestrutura «Go e capacitacio das FAMa, como forma de con: tribuir para uma melhor segaranca e governabili: dade no pais. Neste ambito, Portugal participa na EUTM Mali, disponibilizando, desde fevereiro de 2013, uum efetivo (na altura) de sete militares, nome: adamente um oficial de Estado-Maior no MHQ/ Bamako e uma equipa de instragio de tiro a lon gas distancias composta por seis militares, em rotagio com outra equipa hingara, em Koulikoro: Markala, © Exército Portugués participou, em 2016 meados de 2017, com um J6 e J6 Supervisor IT, sendo responsivel pelas comunicagdes na EUTM Mali, comandada pelo Tenente-Coronel Carlos Verissimo e pelo Major Paulo Santos e ainda 0 cargo do InfoOps guarnecido em rotaglo com a Alemanha e onde teve 0 Major Adolfo Reis. No Ambito da Adviser Training Team (ATR), para além da minha pessoa, esteve o TenenteCoronel Eduardo Afonso e os Majores Ancénto $4, Jodo PI ‘menta e Fernando Silva, As equipas de Snipersio guamnecidas por militares do Centro de Tropas de Operacdes Especiais (CTOE), tendo sido coman- dada em rotagao com Espanha, pelo Capitio Silva ¢ pelo Tenente Pereira Assim, durante o ano de 2017, tal como em 2016, manter-se-4a atual participacio nacional na TM Mali, 0 que implica um esforgo adicional das Forgas Armadas e concretamente do Exército no apoio a este objetivo nacional, Para o futuro, sndo em conta que a UE ird permanecer na re io e que a EUTM Mali iré continuar para além de 2018, onde se prev que Po! 8 suas Forcas Armadas possam manter idéntico compromisso e, neste contexto, cremos que 0 Exército conti nuard ater os seus militares empenhados em mis 862s, no teatro de operacdes do Mali, ——pe rxo Atualidades «.EUTM Mali ira continuar para além de 2018, onde se prevé que Portugal e as suas Forgas Armadas possam manter idéntico compromisso. [Cor inf Luis Bernardino} Se 6en- snr REC) O Laboratorio Militar de Produtos Quimicos e Farmacéuticos aprontou e enviou medicamentos, dispositivos médicos e produtos de satide para a Forca Nacional Destacada na Republica Centro Africana Texto ; Maj Farm Paulo Santos Cap Farm Rodrigo Santos Farmacéutica Sara Soeito 0 Ambito da projecio da For (RCA), © Laboratério. Militar de Produtos Quimicos e Far macéuticos (LMPQI emto € 0 dispositivos produtos de satide, As necessidades levantadas te 60 ncias distintas, tal de mais de 190.000 uni ta forma, a0 LMPQF coube aprontar uma grande diversidade de medicamentos, mas também de dispositivos e equipamentos médicos, tais como: antibi6ticos, injetaveis, estupefacientes, psico- tuépicos, gases medicinais, kits e eagentes para anilises clinicas e desinferantes, entre outros. de salientar que este procedimento inclui uma sétie de etapas que vao desde a andlise de merca do e de propostas, importacio, aquisicio, gestio de stack, até a0 adequado acondicionamento dos produtos, garantindo a sua seguranca, eficicia e qualidade no Teatro de Operagdes (TO) Sendo j4 uma preocupacio atual do LMPOF, no futuro, os objetivos tracados visam obter uma melhor articulagio e controlo da situagio aquando dos transportes e no TO (stock, condi Ges de armazenamento,...), assim como uma maior eficiéncia e reducio de desperdicia nos re cursos mobilizados. Assim, também o proceso de logistica inversa aplicada & logistica sanitéria deverd ter um papel cada vez mais importante, ‘numa ética que vai de encontro as preocupacées, tais como a economia de recursos, a preservacio ambiental, a redistribuigSo ou reafetacio de pro dutos e melos, podendo até enquadrar-se numa componente de Cooperacio Técnico-Militar ou de Defesa, Cooperagio CivilMilitar, de Apoio Humanitério ou a0 Desenvolvimento das popula Bes existentes no TO. Em determinadas situacdes, como por exem plo de particular complexidade de reabastecimen- to. partir do nosso Pais, este processo somado a outras importantes valéncias e competncias far macéuticas, no ambito da logtstica sanitéria em campanha; higiene e saiide; desinfecdo, anslise @ controlo de qualidade de agua; pharmaceutical incelligence, entre outtas, poderao vir a justifi cara presenca de um oficial farmacéutico no TO, com evidentes ganhos na eficiéncia da logistica sanitaria e do apoio sanitério a Forca ‘OLMPOF, ao virar a pigina de um sSculo de ati Vidade ligada & histéria da Farmacia em Portugal, continuaré a cumpric a sua missio e lema de estat “sempre e em toda a parte” (Semper et Ubigie) € ondeo Exército eas Forcas Armadas forem, seja em pazou seja em guerra... ——ire capacipaves Atualidades cessidades levantadas representaram cerca de 600 referéncias distintas, traduzindo- se num total de mais de 190.000 unidades enviadas” [a] Farm Paulo Santos} Se 6e9 snr Protocolo Santander Totta Um acordo que vale vantagens No Santander Tota queremos ter “ de 2000 UMA V gimentos de Dragdes; 0 corpo de cavalaria portu- gues, sab o comando do Coronel William Otway, com 849 sabres, era constituido por quatro regi- ‘mentos de cavalaria (Regimento de Cavalaria n° 1, Regimento de Cavalaria n° 5, Regimento de Cavalaria n® 7 e Regimento de Cavalaria n® 8); ra Cultura & Lazer a artitharia britfnica era constituida por quatro baterias, duas de tropas inglesas (Lefebure e Ha- wher) e duas K.G.L. infantaria (Cleves e Sym- pher) e a artilharia portuguesa era constituida por duas baterias (Arriaga e Braun). ‘Toda a cavalaria aliada estava sab 0 comando do Major-General William Lumley. Beresford as- sumiu também 0 comando dos corpos de tropas espanholas de Joaquin Blake e de Castafios, que se juntaram 3s tropas anglolusas, em Badajoz. Por seu lado, Soult tinha um efetivo aproxima- do de 24.270 homens e dispunha de uma enorme forca de cavalaria, mas cometeu bastantes erros que Ihe custaram a campanha. A batalha de La Albuera foi um confronto arriscado, pois uma derrota inglesa implicava a retirada das tropas britanicas de Portugal, tendo sido uma das bata- has mais sangrentas que aconteceram durante a Guerra Peninsular. Totalizou cerca de 15.000 viti- ‘mas, entre mortos e feridos, em apenas algumas horas, mas revelou-se uma importante vitdria. ‘Mauitos dos feridos e outros que tombaram nas proximidades do Guadiana ficaram para sempre em Elvas, assim como alguns herdis que perma- nneceram nesta cidade, Aqui foram sepultados ou homenageados, estando imortalizados nas placas que se encontram no Cemitério dos Ingleses. Por ser necessdtio dar sepulturaaos anglicanos foi disponibilizado, na muralha da fortaleza da cidade de Elvas, 0 meio baluarte de S. Joao da Corujeira, cuja denominacio provém da ermida ‘com 0 mesmo nome inscrito nas muralhas. Esta foi fundada, em 1228, pelos frades da Ordem dos Hospitaldrios e foi reedificada nos séculos XVIII e XIX, apés um tremor de terra. O cemitério contém cinco sepulturas e varias Mpides memorials e a sua manutencio permanece 20 cuidado dos “Amigos do Cemitério dos Ingleses” (htep://british-cemetery-elvas.orgi), associagio formada por cidadios britanicos residentes no concelho e arredores, que anualmente, a 16 de maio, acompanhados de representantes dos regimentos ingleses e de militares espanhéis evocam, em emotiva ceriménia, os que cafram rno campo de batalha. ———s-+ Seen —sun7 46. Cultura & Lazer sues Churchil Em junho de 1944, no sul da Gri-Bretanha, esta: ‘yaa ser montada, em segredo, a maior forca de assalto da Segunda Guerra Mundial - a operacao Overlord. 96 horas antes do hist Chutchill, consumido por anos de uma guerra avassaladora e assombrado por crises depres: sivas, mostra reservas em relacio & invasio, temendo repetir a chacina de Gallipoli, que ocor rera em 1915, sob 0 seu comando. A hesitacdo do primeiro-ministro inglés propicia um contflito ‘com os aliados e com os seus prdprios generais, que o tentam afastar das decisdes chave da inva- sio da Normandia, Dunkirk 0 filme retrata a dramética tetirada das tropas francesas, belgas, canadianas e britanicas das praias e porto da cidade francesa de Dunquerque, entre 26 de maio e 4 de junho de 1940. Estas tropas eram constantemente bombardeadas pela Luftwaffe e encontra: ramse cercadas pelo Exército Alemao, que cada vez. mais apertava o cerco, empurrando todo o contingente para a zona costeira, De notar 0 desespero, mas também a bravura destes homens durante a evacuacio apelidada de operacéo Dénamo que, contra todas as expetativas, conseguiu evacuar 340 mil soldados, um feito a que muitos viriam a chamar de “o Milagre de Dunquerque ae = i. othe Le 4 uveos Cultura & Lazer Na Grande Guerra (1917-1918) Nest ivro, Américo Olava, oficial do Exército,relata nos a sua passagem por teas de Franca, integrado no Corpo Expedicionario Portugués, Tratase de um relato escrito numa linguagem simples, mas cativante e fortemente marcado pela critica aos seus camaradas ofiiais que tentaram, ou consoguiram mesmo, fugir mobilizacso para a guerra ou a0 envio paraa linha da frente, ji que o autor foi am = dos “jovens turcos”, convicto guertistae, coerente com aquilo que Pcie we defendia, um dos poucos que se voluntariou para combater. Ua COLAVO, America. No Grande Guers /1917-1918, uarzo Estora/Cieca0 de striae Cutura Mitr. 2017 ] Hay A Guerra nos Balcas [través desta obra, o aitoravoca o retrato fiel de momentos de um confit, por MITCH GSME sos costeco:sinaseueinpsset detent, ‘Com uma escrita simples, genuina e por vezes humurada, io relatados epis6 dios do quotidiano de um militar do Exército Portugués destacado num teatro de guerra A Guerra nos Balcas é, indubitavelmente, uma obra de referéncia na contibuigio {que oferece para ailustragio do conflito, na participacio e conteibuto de milita: ae res portugueses na miss3o de observadores militares nos territ6rios da antiga, See een) oregias BRANCO, Carlos, A Gul a nos Baas Eakeoes Colon, 2016 A Defesa de Lisboa — Linhas de Torres Vedras, Lisboa, Oeiras e Sul do Tejo (1809-1814) ‘A apresentacio desta obra sobre as famosas Linhas de Torres Vedras foi feita pelo Dr. Jaime Gama. As suas palavtas so significativas quando retere: “Quem quiser, doravante, debrugarse sobre esta grandiosa cintuta defensiva de Lisboa, ‘encontrar na presente obra um preciosissimo instrumento de documentacao reflexio. Coma sua leitura ficard habilitado a percorrer locais, a reviver momen- ‘tos da sua concecii, edificacio e utilizacio, podendo iniciar um estudo sobre 0 século XIX portugues, nas suas dimensOes hist6ricas, politicas e militares”. LOBO, Francisco de Sousa, 4 £ 5» Vedas, Lisboa 9 1809-1814], Trituna da Histor Dees € 2016 Se 669 snr 48. Cultura & Lazer wveos Caetano, Spinola e Mobutu Esta obra tem como objetivo principal o estudo das relagies entre Portugal e 0 Zaire, entre 1968 e 1974, baseando-se na comparacio entre o regime de Marcello Caetano e aquele, liderado por Ant6nio de Spinola, que assumiu os destinos de Portugal, ap6s 0 25 de Abril de 1974. Neste livro, ‘uma das novidades no tema é que permite avaliar a importancia do Zaire na resolucio da questéo angolanae, no contexto da politica africana, a andlise da pposicao portuguesa, no sentido de influenciar a questao de Angola em seu préprio Deneficio, VELEZ, Rui onta, Gaetana.Spinod e Moburt— As reacaes Bera ere Portugal @©0 Zale (1968: Frontera ao Ca0s Eatores, 2017 Arcanjos e Bons Deménios Esta narrativa mostra a visio de um oficial miliciano, que acrediton ser necesséria a presenga militar em Africa, pata assegurar a paz e evitar camificinas, como a de marco de 1961, em Angola. Sio memérias vividas pelo autor, contadas pelos protagonistas, de forma imparcial, respeitadora do inimigo de ontem e das populagdes de sempre. Testemunhos, uns bem humorados, ‘outtos dramaticos, que revelam episddios comuns e outros menos comuns da vida dos militares portugueses em campanha, GOUIVEIA Daniel, Arcanios¢ Bons Deménis ~ Crénicas de Guera de Af Uniformes do Exército Portugués 1885 — 1887 Revolver 9,1 mm Abadie M/1878 e M/1886 Aditora Fronteita do Caos publicou mais dois livtos das suas colegbes Ca- dernos de Militaria Portuguesa e Cademos de Armamento Regulamentar Portugués, somando assim um total de oito volumes editados. Os autores continuam a ser os mesmas. 0 Professor Doutor Pedro Soares Branco e 0 Dr. Jaime Regalado, Duas pessoas que, nio sendo militares, sio apaixo- nados por estas tematicas e ue, com a publicacao destes seus livros, tém REVOIVERS,| wu ARADIE IE contribuide de forma muito relevante para a histéria dos uniformes e do RVTERUAR OE | 2xmamento do Exército Portugues. Sobre a qualidade das obras publica- das, elas falam por si, Um conjunto iconogeéfico excecional, acompanha- do sempre por excelentes textos explicativos e esclarecedores. EXERCITO P cee BRANCO, Proto Sonaes,Unioyes do Ex do Caos Edtores, 2017 REGALADO, Jatwe Fennsica, ite Portugués 1885-1897, Frorkeira 9,1 me Abad 4/1878 = M1806, 10s Ecitores, 2017 SERIES E JOGOS BS mec a eee aed 0 jogador assume o papel do Capitao Jon North que é Sree ete aay a fronteira ueraniana. Depois de concluirem a missio si0 vitimas de uma emboscada, onde Jon fica inconsciente e Robert é raptado. Dois anos mais tarde, North é enviado rire Sateen ee eter Cnenacts Creer ue crarsct owt arated anteriores, o cenétio de mundo aberto proporciona maiorliberdade de mavimentos ao jogador, permitindo Bester ee ees ae eS} SON cotta ed Se ee ec eee oy te eee es Bey on Earth: A queda da PR etry Cora Ty (reer eee coe tts lidade, o National Geographic apresenta-nos um Pence tate eee wan tice Pee conn be scares Ce ete ean ee roa ete retry ‘por completo os ditames politicos a nivel inter Peete sity de Bashar al-Assad e a conquista de territ6rio do ISIS, 0 povo sitio vive, verdadeiramente, o in Se ue ons libertada pelo Exército Livre da Siria, mas quem, See eee teehee Peet ern r re at Pere Se669-sun7 -49 50. cultura & Lazer eventos Agenda Cultural - julho Exposigdo Tudo se Desmorona: Impactos Sociais e Culturais, da Grande Guerra 49.4 23 feira, das 10h00 2s 18h00, Fundacio Calouste Gulbenkian, Lisboa (até 4 de setembro). Exposicao Terracotta Army ~ Guerreiros de Xian 2a 63 feira, das 10h0o as 18ho0, Fim-de-semana e feriados, das 10h00 &s 20h00, Cordoaria Nacional, Lisboa (até 10 de sevembro). Concerto da Banda da Armada 2 (domingo), 21hoo, Fundagio Calouste Gulbenkian, Lisboa Concerto da Banda Sinfénica do Exército +9 (domingo), 21hoo, Fundacdo Calouste Gulbenkian, Lisboa Encontro internacional A Grande Guerra e os Acorest Da estratégia naval a guerra das trincheiras y < 2 BNNs s2iehay, noes na dos acores até 16 de ao. Se aM Puledied Eon al 4 Bol nlgaes as Crinises Doble eA Gres deigtqisi8 iy aa etal renee uate ote nine retain Concerto da Bands de Misica da Forga Aézea is (apse ibe ears cane encente oneness TOTO SEGUE-NOS NAS REDES SOCIAIS /EXERCITORECAUTAMENTO, Exéreto Rocrutamento ! J coxa. exerorro eorrucues YOULL f DIVULGACAO UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS Envia-nos contributos (fotografias e videos) para: facebook.recrutamento@gmail.com www.exercito.pt | recrutamento@mail.exercito.pt | 800 20 12 74 ACADEMIA MILITAR PELO NOSSO PAIS, PELO TEU FUTURO CONCURSO DE ADMISSAO Ano letivo 2017/2018 mY aK CLL OL MLE EXERCITO @GNF COMISSAO DE RECRUTAMENTO E ADMISSAO. PEW aR Em Seren Cie LCCC eas

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