You are on page 1of 15
orion Edt pees Enos) eng Eri itn ined Sr Soa Marcelo Braz atte Horgan Cons eitrat st Ar de Servis Socal ‘Ademie Alves da Siva Digs Adeodata Bonet Maria Lilia Ca ECONOMIA POLITICA: uma introdugao critica ‘Dados intenaclonai de Caslogagso na PubeagSo(CIP) {Camera Bresileia do Livro, SP, Brea). 2 edigao ‘le de seria ei 1) ISBN 97s 200.1980 BIBLIOTECA BASICA DE SERVICO SOCIAL VOLUME 1 1. Bommia Br Malo, Sie 66599 cop.s0 Indices para catéiogo sietemético: a 2 Benois 390 3. erin 330 Scorrez fee! © modo de produgao capitalista: a exploracae de trabalho (© modo de producto capitalist (que, para simplicar,designaremos 1 pati de agora pel sigla MPC), que sucedeu, no Ocidente, 20 modo de produ feudal, hoje dominante em escala mundial. Desde a sua conso- IidagSo, na passagem do século XVIII a0 XDK, le experimentou uma com plexa evolusio se, durante ceca de setenta anos, no decurso do séeulo XX, teve a concorréncia de experinlas de cariter socialist! atualmente no se canfonta com nenhuum desafio exten A sua prépria dindmica:im- [pera ma economia das sociedad mais desenvolvidas(cntas) evigora na ‘sconomia das sociedades menos desenvolvidas(perrem), nas quai, por ‘veze,subordina moos de producto precedentes. Para dizé-lo em poucas palavias na entrada do século XXI, © MPC é dominante em todos 0s qui~ ~ Grantee do mundo, confgurando-se coma um sistema planet . 1. 7, «Rv Rot at pi rit omic ios ne de experince de rari ur ganou ipl com deol So ‘atc 98m ovis dha cna qu se tara Tap ‘Since gor madara sc dodo ro no cove om se ae ‘rm ct samy sence ose ps pac cp — ko Pde sr etna gabe ail pra up So or ts ornare ‘leu psn rrnenem cole tans apm re posse eens ‘ents Ca Ca, te Ca do Nee fSgemeraiteseeceeas snes doe uma dinimica novos —e, por isso mesmo, os capitalists temo méximo intereste em impair 0 aoesso do protetariado a esse coinecmento teri. Voltenos a ornada de trabalho: aquile que importa ao capltalisa © tempo de tbat excdente — se & nesta pate da jornada que se produz 0 excelente de que ele vai aproprians, intressa-lhe a ampliago desta parte {4a jomads. Um modo de ampliar 0 tempo de trabalho excedente consiste ra extensio da jornada de trabalho sem alteracio do ssldio:aumentando- sea duragfo da jorrada (der, doze, catorze horas et), conserva a mest dduragio do tempo de tabatho necessirioe se aresceo tempo de trabalho ‘excedente. ste modo de incrementa a producio do excedente a ser apro- prindo pelo capitalist designa-se como produto de mais-valia absoluts, ‘Compreende-t, pois, por que ao cepltalsta sempre nteressem longs jor rnadas de trabalho: jrnada mai long signfion mats trabalho excdente™ “Mas a extenso da jomada encontra dois limites, que travam os inte- resses capitalists. © primeio é de naturezafisilégica: uma forga de tra- balho submetida a médio prazo a jornadas prolongadas tomas dbl, logo se exaure ¢ fem a sa reprodugio ameacada (¢ isso © que explica, entre ‘utr razses,ofato de o Estado burgues imitarlegalmente a jorada, para preservar a reproducio da forga de trabalho em beneffcio dos interessos ‘eras do capital). O segundo é de natuteza politics: resistncia eas lutas ‘dos trabalhadores contra jomadas estendidss,protagonizadas pelo movie ‘mento operirio — lutas que forgem 0 Estado a intervie na regulagto das relagbescapital/trabatho (a limitagio legal da jornada € o exemplo mais ‘aro dessa intervengto). ‘Uma forma especfia de proceder 8 extragio de maisvalia absolut, «que nfo implica formalmente a ampliagio da jorada de trabalho (e, por Isso no sore as restrcbes da limitaco legal da jomada), cosiste —man- {ida a mesma base técnica —na intensificgo do ritmo de rablo.Ateavés de ‘uma série de controls impostos aos operas — que inluem da mais se- ‘ern vigineta a todas of seus atos ma tnidade prodtiva até a cronometea- gem e determinagao dos movimentos necessrios 8 realizagao das suas tar Fefas—, ocapitalita os obriga a tabathar a um ritmo tl que, sem alter @ lured jorvada, produzem mais mercaderis e mais valor que sem esses ‘esaenancxouamenomet ” controles.Realmente, “se o empregador puder levar seus operrios a fazer, ‘sem pagamento extra, nama hora © mesmo que ates faziam em duas (1, terdasmesmas vantages ques vesse duplicado oda de trabalho" (Eston, 1965 101) Essa forma, que intensifca a explorago dos trabalhadores,de~ senvolveu-se amplamente a pats da chamada “organizaclo (ou gertncie) ‘entifca do uabatho”, que tee no tylarsno o modo que mai e difun- ‘iu Mas essa forma de intensificagto da exploragSo acaba por erar con- ‘igdes para a outra forma de incrementar 0 excedente, que referremos a ‘sepulr—a maievalia elatva™ ‘Quando nso dispdem de condigaes politicas que thes permitam a ampliagio da jornada de trabal ‘emodos de reir, no su ia ‘mantém um lite p ho tempo de trabalho necessirio {e. Com essa ltemativa,tem-se a produgio de maisvalia relativa™ A re- «lugBo do tempo de trabatho necessirio implica que se reduzao valor da orga de trabalho, om sj, qu cin o valor dos bens necessros& sua repro lugto (limentagh,vestusro, habiagio etc); esse resultado we obtém com. ‘8 redugio do tempo de tabatho necesirio 4 produ dos bens consumi- ‘los pelos trabalhadones, mediante #introducSo de inovagbosteenol6gias ‘0 aproveitamento das conquistas centifieas na sua elaboragio. Assim, 0 tlesenvolvimento das forgas produtivas, potenciando a produtividade do trabalho, cntrbul para © aumento do tempo de trabalho excedente sem smplagéo da jornada — e contribu, pols, para o aréscimo do excedente spopriado pelo capitalists. Compreende-se, enti, por que o capitalist, ressionado pea resiaténca operiria a nfo prolongar a jomada, se interes- we pelo desenvolvimento do conjanto das frcas produtivas: ele encontra af bas uma condi para aumentar 0 excedente, ince dae de esis W Talo (56195 ena et nasa (BBD ape 45) ‘Eli, pein coc gu, com “select diene de alo nn ladon cro elaine mn dob eos ede tives peda oo ipod de smart A> anata ne on te neo ee eam, nose, 812. Amirali) Suman Nahum aire ge rc} O ae pen ta las maces

You might also like