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244 Principios de Quimica de distinguir entre dois tipos de paredes que podem separar o sistema e sua vizinhanca. Se as paredes sao isolantes térmicos, o calor no pode atravessé-las mesmo se houver uma diferenga de temperatura entre os dois lados da parede. As paredes de uma garrafa térmica sio uma boa aproximagio porque 0 vicuo entre elas nio permite a condugio de energia por moléculas entre as paredes ¢ as superficies cobertas de prata cortam a transferéncia de energia por radiagio, O termo técnico wsado para uma parede que & um isolante térmico € parede adiabatica (do grego para “que no passa por”). Um sistema com paredes adiabit ‘cas ndo € necessariamente um sistema isolado: a energia pode ser transferida de fora para dentro de um recipiente, ou vice-versa, na forma de trabalho. Em um sistema adiabitico fe- chado, AU = w. Paredes diatérmicas permitem a transferéncia de energia na forma de calor. Se o sistema ndo perde energia na forma de trabalho, 0 influxo de energia pelas paredes de umm recipiente diatérmico aumenta a temperatura do sistema, logo o acompanhamento da mudanga de temperatura é um modo de medie o calor transferido e, portanto, inferit a mudansa da energia interna. Para converter uma mudanga de temperatura em energia, FIGURA 7.9 A reagio endotérmi- _precisamos conhecer a capacidade calorifica, C, isto €, a razdo entre o calor fornecido € o ‘¢2 entre © tiocianato de amonio, aumento de temperatura que ele provoca: Rae Nen Miiasees de ae -alor fornecido: ‘octachidratado, 8a(0H),-6H.,0, Capacidade calorifica - isto & # (Sa) “absorve uma grande quantidade aumento de temperatura ar Cicearcrocs emece heeeet ‘Uma grande capacidade calorifica signifi dad dade de calor prodi srande capacidade calorifica significa que uma dada quantidade de calor produz lamer Go vapor de daa na PAN 4m pequeno aumento de temperatura. Uma pequena capacidade calorifica significa que mes- mo uma pequena quantidade de energia transferida na forma de calor produz um grande aumento de temperatura. Conhecida a capacidade calorfica, pode-se medir a variacio de temperatura, AT, do sistema e, entdo, caleular 0 calor fornecido wsando a Eq. Sa na forma q=CsT (5b) A capacidade calorifica € uma propriedade extensiva: quanto maior for a amostra, imais calor é necessirio para aumentar sua temperatura ¢, portanto, maior sua capacidade calorifica (Fig. 7.10). E comum, portanto, registrar a capacidade calorifica especifica (Fre- quentemente chamada de “calor especifico”), C, que 6a capacidade calorifca dividida pela massa da amostra (C, = C/m), ou a capacidade calorifica molar, C.. que é a capacidade calorifica dividida pela quantidade (em mols) da amostra (C., = Cin). Por exemplo, a.ca- pacidade calorifica especifica da dgua liquida € 4,18 J-(°C)"'-g',ou 418 JK 'g ‘se sua Calor capacidade calorifica molar €75 JK ‘-mol”'. Podemos calcular a capacidade calorifica de uma substancia a partir de sua massa e sua ‘capacidade calorifica especifica usando a expressio C = mt X C. Se conhecemos a massa de uma substincia, sua capacidade calorifica especifica e 0 aumento de temperatura que ‘corre em um processo, a energia dada a substancia na forma de calor é _ > q= CAT = mCAT (6a) Podemos usar uma expressio semelhante, C= m X Cys para a capacidade calorifica molar de uma substincia e escrever FIGURA 7.10 Acapacidade g= nC AT (6)

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