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316 Curso de'Direito Pracessual Civil HT 311. Outros casos legais de suspensio Hi previsio de suspensio do processo, entre outros, em casos como o: a) da verificagao, pelo juiz, de que ocorre incapacidade processwal ou irregularidade da representagao de parte (art. 13); b) da ineervencdo de terceros, sob a forma de nomeagio a autoria (art. 64), denunciagio da lide (art. 72), chamamento ao processo (art. 79) ¢ oposigao.(arts60); ) do incidente de falsidade proposto ap6s a instrucao da causa (art. 394) d) do atentado (art: 881); ) dos embeagos a execucao (art. 791.1); {fica execucdo frustrada por falta de bens penhoraveis (art. 791, n2 11D); g) da execucdo em que o credor concede prazo ao devedor pata cumprir voluntariamen- te aobrigagio (art. 792); 1) do embargo de terceivos (art. 1.052) ete 312, érias e suspensio do processo Durante as férias forenses no correm prazos processuais, mas 0 processo nao fica, realmen- te, suspenso, embora durante elas nfo se devam praticar atos processuais (art, 173, caput), salvo as excegdes legais (arts. 173, n® Te Il, € 174). (© queyna verdade, diz o art, 179, textualmente, € que a superveniéncia de férias sus pende-o curso do prazo e nao do processo, “Assim, no obstante 0 disposto no att. 173, se algum ato processual for praticado duran- teorecesso forense, “nulo ele ndo serd s6 ponisso, visto que teréeficdcia a partir do momento ‘em que as férias ou o feriado se encerrarem ‘Observe-se, finalmente, que o Cédigo distingue bem entre férias ¢ feriados, e apenas a superveniéncia de férias ¢ que atribui-o efeito suspensivo do, prazo processual. (art, 179). No casoide dias feriados, se neles cairo vencimento de algum prazo, apenas rogado para o:primeiro dia stil seguinte (art, 184, $ 18). Assim, a intercalagao desses dias niio-titeis no curso do prazo ¢ irrelevante e nao afeta, de maneira nenhi final (vide'n® 232) A Emenda Constitucional n?-45, de 8:12.2004, extinguiu as férias coletivas na Justica mas nio.o fez em todos os niveis. Segundo o novo inciso XII inclufdo no art.93 da Constitu. io, a vedacio a ditas férias s6 alcangou os juizos de primeiro grau e os tribunais de segundo grat. Continuam sujeitos, portanto, ao regime de férias coletivas os tribunais superiores. H4, ainda, a considerar a hipstese de recesso, que a jutisprudéncia equipara, para efeito de fluén cia de prazos, as férias forenses (v., sobre o mesmo tema, o n° 227, retro) na, 0 seu cOmputo 12 José Frederic Marques, op ci I, cde 02.0491, in RST, 30/375; ST), 36/392. No mesmo sent rmanifestado nasféria nlo.E, da fa superveniéncia de Frias gera “uma simples dilatagSo.do prazo em favor do vencido, pela dificuldades os... Nada in e inconformado ¢ manifestar seu deseo de recorrer para a instincia 1n® 584; p. 100, ST), REsp. 8.249/SP Rel. Min, Fontes de’ Alencar, ac Esp. 11.9145 Rel. Min. Waldemar Zveite ac: de 31.1091, in RST] em nenhum dispositive do Csdigo, “se diz que 0 {Que experimenta com a paralisagéo dos cart6rios nas férase fet Tiigante ver cido vena ajuo nas férias deta superior Nao di guardando o termo das fris; se no quiser do ato praticado nas aldo a lei que ele deva ser tolhido nesse de usar da prorrogagio que ale he faculta,recotrer ),vria aser prejudicado exatamente aquele que ale visou beneficiar” (RE 76.116,Rel: Min. Os rei, in Revista da Processuaisica Fiscal do Estado de Minas Gerais; 1976, 1, p. 2: Sumario: 31 do mérito. 3 ppstos proce agio. 321, C agio. 324. C sdo mérico. 3 defeito for s 313. Encerram: O estabele ou solugiio da li luma pretensao ¢ Atingida e ros podem imps tiva, provocand ‘No primei 269); e, no segu Em ambos sentenca (art. 16 Chama-se proceso, comp, lugio 20 litigio. Dé-se aes lo processual outorgar-Ihe at A negativ julgamento des 1) logo ay 26,1); 2) na fase padlamente, “cc 3) na sent 4) em qui impeditivos do téncia da agio.

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